Lusail Stadium foi o palco da semifinal entre Argentina e Croácia na terça-feira (13), às 16h. Novamente, Lionel Messi foi crucial para a classificação dos hermanos, com uma atuação espetacular.
O craque marcou de pênalti, e ainda deu uma assistência com direito a uma jogada proibida para menores de 18 anos.
Primeiro Tempo
A primeira etapa da partida começou fria e com a Croácia ditando o ritmo do jogo. A primeira finalização ocorreu somente aos 24 minutos, mas parou nas mãos do goleiro croata. Porém, aos 31 minutos, Enzo Fernández lançou para Julián Alvárez.
O jovem atacante ficou cara a cara com Livakovic que não teve outra opção a não ser sair do gol. O contato entre os dois foi visto como pênalti pelo árbitro, com direito a cartão amarelo para o goleiro da Croácia.
Lionel Messi foi pra cobrança, encheu o pé e converteu. Sem chance para Livakovic, 1 a 0 para a Albiceleste.
Com o gol, o craque argentino se tornou o maior artilheiro de seu país em Copas do Mundo com 11 gols, superando o atual vice-líder, Batistuta, com 10. E também empatou com Mbappé na artilharia do mundial com 5 gols.
E não para por aí, Messi se igualou ao alemão Lothar Matthäus com 25 aparições no torneio. Se entrar em campo no domingo (18) na grande final, o camisa 10 passa a ser o jogador que mais disputou a Copa do Mundo.
Logo após o gol do camisa 10, a Argentina não tirou o pé e foi pra cima da Croácia em busca de ampliar o placar.
Aos 38 minutos, em um contra-ataque por conta de um escanteio mal cobrado pela Croácia, Julián Álvarez aos trancos e barrancos carregou a bola do meio de campo até a área dos croatas. O atacante conseguiu finalizar e estufou a rede, 2 a 0 para a Argentina.
Segundo Tempo
Na etapa final, os croatas tentavam novamente controlar o jogo com passes curtos. Porém, não finalizaram com efetividade, desperdiçando as chances criadas.
Messi sentiu dores na coxa esquerda, mas isso não o impediu de quase marcar mais um gol aos 12 minutos. A tentativa parou nas mãos de Livakovic.
Aos 23 minutos da etapa final, em uma cobrança de lateral, a bola parou nos pés do gênio, Lionel Messi. E foi nesse lance a pintura do jogo, que com certeza entrará para a história da Copa no Catar.
O ET carregou a bola até a entrada da área adversária. Na marcação estava um dos melhores zagueiros do mundial, Gvardiol. O camisa 10, como em um passe de tango, deslocou o marcador. Entrou na área e rolou para Julián Álvarez que ampliou e confirmou a vaga para a decisão, 3 a 0 acachapante.
A Croácia sentiu o baque e era questão de tempo para os hermanos carimbarem a vaga na final da Copa pela sexta vez. A segunda da carreira de Lionel Messi que foi ovacionado pela hinchada.
Scaloneta
Lionel Scaloni optou pelo esquema 4-4-2, com Messi e Julián Álvarez na frente. Tanto as ações ofensivas quanto defensivas ocorriam nessa formação.
Destaque para Enzo Fernandéz, que por diversas vezes marcou Luka Modric. O objetivo do garoto era anular tudo que o meia croata viesse a tentar na partida.
Aos 16 minutos do segundo tempo, Léo Paredes saiu para a entrada de Lisandro Martínez. O zagueiro se juntou a Otamendi e Romero, juntos formaram uma linha de 3 defensores para evitar que a Croácia diminuísse a vantagem do marcador.
¡Finalmente, al final!
Com a vitória sobre a Croácia, a Argentina está de volta a uma final de Copa após oito anos, a última foi em 2014, quando perdeu para a Alemanha por 1 a 0.
Os hermanos jogarão sua sexta final de Copa do Mundo, e o retrospecto não é muito favorável, são 3 vices e 2 títulos:
1930 - Vice-Campeão
1978 - Campeão
1986 - Campeão
1990 - Vice- Campeão
2014 - Vice Campeão
Domingo (18) o Lusail Stadium será o palco da grande decisão. A Argentina enfrenta a França, às 12h, em um confronto inédito para uma final. As duas seleções buscam a terceira estrela para bordar no escudo.
No próximo domingo pode ser o dia que os hermanos podem colocar fim ao jejum de 36 anos sem um título mundial, o dia da glória Albiceleste e da coroação de Messi com o título que falta em sua vitoriosa carreira.
Nesta quarta-feira (14), às 16h, cerca de 68 mil pessoas acompanharam a partida entre França e Marrocos no estádio Al-Bayt, valendo vaga para a final da Copa do Mundo Catar 2022.
Dita a sensação, os leões do atlas chegavam à disputa como a surpresa do torneio, afinal eliminaram nada mais e nada menos que Bélgica, Espanha e Portugal durante sua trajetória.
Já a atual campeã vem em busca do bicampeonato mundial, feito atingido apenas 2 vezes com a Itália (1934 e 1938) e o Brasil (1958 e 1962). Pelo caminho deixaram seleções como Dinamarca, Polônia e Inglaterra, este último em um duelo árduo.
Para esse embate, o técnico Walid Regragui precisou rever suas estratégias para combater a equipe treinada por Didier Deschamps. Procurando diminuir os espaços pelas extremidades, optou por utilizar uma linha 5 defensores composta pelos zagueiros Achraf Dari, Romain Saiss e Jawad El Yamiq, junto com os laterais Achraf Hakimi e Noussair Mazraoui, voltando de lesão depois ficar de fora do confronto contra Portugal.
Apesar das mudanças, os planos de Regragui foram frustrados logo aos 4 minutos. Após Antoine Griezmann atrair o marcador para a sua frente, Kyllian Mbappé se aproveitou e recebeu passe dentro da área, mas teve a finalização bloqueada. No bate e rebate, a pelota caiu nos pés de Theo Hernández, concluindo a jogada em gol em uma bela finalização.
Algo incomum nessa Copa foram as brechas deixadas no corredor central de Marrocos. Contra os franceses foi diferente, muito disso em função das movimentações de Griezmann e Olivier Giroud, forçando os defensores a fazerem perseguições, gerando o espaço atrás deles. Na outra formação, tinham em Sofyan Amrabat esse jogador entre as linhas de meio campo e defesa, capaz de cobrir essas zonas desprotegidas.
Tendo a vantagem por 1 a 0, a França sentiu-se confortável na partida, baixando seu bloco de marcação para explorar os contra-ataques, deixando os marroquinos assumirem o controle da posse de bola.
A equipe marroquina respondeu rapidamente no chute de Azzedine Ounahi para boa defesa de Hugo Lloris aos 9 minutos. Tempo depois, Konaté lançou para Giroud e o camisa 9 finalizou na trave, perdendo uma grande chance de aumentar o marcador.
O treinador marroquino se viu obrigado a mexer no time. Saiss que já havia sentido na partida contra Portugal, não teve condições de continuar nos gramados e foi substituindo pelo volante Amallah, retornando ao esquema de 4-1-4-1.
Ainda na primeira etapa tivemos duas excelentes oportunidades de gol. Depois da interceptação de Aurélien Tchouaméni, o camisa 8 deixou Mbappé em plena circunstância de ampliar o placar, porém El Yamiq salvou na entrada da pequena área, o lance prosseguiu e novamente Tchouaméni colocou mais um companheiro em frente a meta, mas Giroud não conseguiu converter. No final, em escanteio para Marrocos, Hakim Ziyech cobrou, a bola foi afastada e El Yamiq, que há pouco foi herói, arriscou uma bicicleta, carimbando a trave francesa.
Na volta do intervalo, Regragui promoveu a entrada de Yahia Attiyat Allah no lugar de Mazraoui, em uma tentativa de dar mais profundidade pelo lado esquerdo. Os leões do atlas chegaram a encurralar os franceses nessa segunda parte, tendo 67% de posse de bola (a maior posse da equipe na competição e a primeira vez que superam uma seleção nesse quesito) e criando situações principalmente pela direita, onde a recomposição francesa não é muito forte.
Apesar disso, os marroquinos começaram o sofrer pelas extremidades do campo, devido a mudança de sistema e pela postura ofensiva nesta etapa.
Aos 34 minutos, os Les Bleus colocaram um ponto final na partida. Depois de uma jogada espetacular de Mbappé, a bola ficou viva na pequena área e Kolo Muani apareceu sozinho para decretar o 2 a 0 e a classificação para mais uma final dos franceses.
Mesmo derrotados, Marrocos provou que é uma seleção que vai além de somente se defender, contrariando aqueles que a definiam como retranqueira.
Para os leões, é o fim do sonho, mas não da copa. O último compromisso está marcado para sábado (17) no estádio internacional Khalifa, às 12h, contra a já conhecida Croácia, valendo a terceira colocação da Copa do Mundo.
A França colocou um fim na possibilidade inédita de uma seleção africana chegar à final da Copa do Mundo ao vencer o Marrocos por 2 a 0 na quarta-feira (15), pelas semifinais da Copa do Mundo de 2022.
Pouco antes da bola rolar, surgiu a primeira surpresa do jogo: o meio-campista Rabiot e zagueiro Upamecano, titulares até aqui, ficaram de fora da escalação por conta de uma gripe. Seus substitutos foram Fofana e Konaté, respectivamente.
A segunda surpresa foi a velocidade do primeiro gol. Theo Hernández precisou de 4 minutos e 39 segundos para balançar as redes, finalizando uma bola sobrada após chute de Mbappé, terceiro gol mais rápido da copa. O jogo foi calmo durante grande parte do primeiro tempo.
Os franceses tiveram boas chances graças a Griezmann, que facilmente saia da marcação e construía o ataque francês, mas não tiveram êxito. Os marroquinos deram no final do primeiro tempo uma amostra do que havia por vir no segundo, chegaram ao gol com uma finalização de bicicleta do zagueiro El Yamiq, que parou na trave.
A França se impôs na volta do intervalo, tendo boas oportunidades no início da segunda etapa, mas não conseguiu converter o domínio em gol. O sofrimento começou aos 8 minutos do segundo tempo. A posse de bola era totalmente dos marroquinos, e mais uma vez na competição a França se via pressionada.
Os franceses não conseguiam desenvolver seu jogo e nem parar as incríveis triangulações marroquinas com participação de Hakimi e Ziyech, os craques do time. A aposta novamente foi a velocidade, com jogadores de arrancada como Mbappé de Dembelé.
Aos 35 minutos, em um ataque de velocidade, Mbappé recebe a bola na entrada da grande área, bagunça a defesa marroquina, e finaliza a bola que sobra para o atacante Kolo Muani, que não havia completado dois minutos em campo, empurrar a bola para o gol, marcando o segundo da França na partida. Muani foi convocado de última hora após o corte de Nkunku por lesão, e só tinha dez minutos em campo pela seleção francesa.
O jogo se encerrou com a vitória dos franceses, mas a luta de Marrocos foi digna. Os marroquinos tiverem apenas um chute a menos que os franceses, e possuíram a maior posse de bola durante o jogo.
A seleção francesa mais uma vez soube sofrer e jogar sem ter a maior posse de bola. Durante essa Copa, os francês enfrentaram diversos tipos de situação: saindo atrás no placar, tendo que propor jogo contra adversários mais defensivos, jogando no contra-ataque e sem a posse de bola etc. O triunfo foi francês em todas as situações.
Desde a conquista do primeiro mundial em 1998, os franceses só ficaram de fora da final em três edições de Copa do Mundo, ou seja, nas últimas sete copas chegaram em quatro finais. E tem potencial para mais, devido a constância de renovação da geração francesa.
A presença de estrelas mais experientes e estrelas mais novas fortalece tanto o presente quanto o futuro. Peças essenciais durante essa copa, como Mbappé, Tchouameni, Upamecano e Theo Hernandez, não passam dos 25 anos.
Mesmo com as inúmeras baixas por lesões - entre elas os titulares Benzema, Pogba e Kante-, os franceses estão a um passo de ser três vezes campeões do mundo.
A França encara a Argentina pela final da Copa do Mundo de 2022 no domingo (18), no estádio Lusail, às 12h, na luta pelo tricampeonato - sendo o segundo título consecutivo. É a primeira vez que as seleções se enfrentam na grande decisão, mas já se encontraram outras três vezes durante os mundiais.
O confronto mais recente foi na copa de 2018, com a vitória da França por 4 a 3. Nos outros dois jogos, em 1930 e 1978, os argentinos levaram a melhor. O grande desafio será parar o gênio Lionel Messi, feito que nenhuma seleção conseguiu nessa copa.
No sábado (10), às 16h, as seleções de França e Inglaterra se enfrentaram pelas quartas de final da Copa do Mundo, um confronto que certamente entrou para a história. Um jogo que todo amante de futebol adoraria, com elementos dignos de literatura, dois países historicamente rivais se enfrentariam pela primeira vez em um mata-mata. E o jogo não deixou a desejar com heróis, vilões, polemicas, reviravoltas e é claro muita emoção.
As seleções foram a campo sem alterações em relação a seus últimos jogos, e na equipe de arbitragem, um velho conhecido por nós brasileiros, Wilton Pereira Sampaio - guarde este nome.
Logo no começo, aos 17 minutos o placar já foi aberto pelo jovem Aurelien Tchouaméni, com um chute forte de fora da área, se tornando o primeiro herói do dia e dando vantagem a seleção francesa. Gol este que não foi isento de polêmica, os jogadores ingleses reclamaram de uma falta em Bukayo Saka na origem da jogada.
As polêmicas no primeiro tempo não iam parar por aí, o atacante Harry Kane também foi derrubado na grande área, mas de acordo com o VAR o lance foi legal. Os ingleses seguiram pressionando no primeiro tempo, mas pararam no goleiro Hugo Lloris que realizou duas grandes defesas em chutes de Harry Kane, fazendo com que o primeiro tempo se encerrasse com vantagem para os franceses.
Tchouameni comemorando o gol marcado (Foto: Getty Images)
O segundo ato desta história ainda teria muito mais emoções para ambos os lados. Aos 9 minutos, o autor do gol francês, Tchouaméni, derrubou Bukayo Saka na área, e o juiz marcou pênalti para os ingleses. Harry Kane foi para a cobrança e converteu, empatando o jogo e também se igualando ao histórico jogador Wayne Rooney em número de gols pela seleção inglesa. Kane ia escrevendo uma linda história no confronto.
Os ingleses seguiram pressionando e sufocando os franceses, com Bukayo Saka dando muito trabalho para o lado esquerdo francês, e o plano para “anular” Kylian Mbappe, o artilheiro da Copa, parecia estar dando certo, com o lateral Kyle Walker fazendo uma excelente partida defensivamente, mas os franceses reagiram.
Em um cruzamento, Olivier Giroud quase marcou para os franceses, mas parou no goleiro Jordan Pickford. Minutos depois, outro cruzamento, dessa vez feito por Antoine Griezmann, e Giroud não perdoou, deixando os franceses em vantagem novamente aos 32 minutos.
O jogo ainda guardaria mais emoções. Aos 36 minutos o lateral francês Theo Hernández empurrou Mason Mount dentro da área, e Wilton Pereira Sampaio, com auxílio do VAR, marcou a penalidade máxima. Harry Kane de novo teria a missão de cobrar a penalidade, podendo assim ser o maior artilheiro da seleção inglesa de maneira isolada e ainda manter o sonho inglês.
Porém, o futebol é cruel, Kane desperdiçou a cobrança chutando para fora, aquele que poderia ter atingido o clímax, acabou como o vilão da eliminação. A batalha se encerrou com a vitória da atual campeã França, em um jogo digno da poesia que é uma Copa do Mundo.
Kane desolado após a derrota (Foto: UK Daily News)
Mesmo com a derrota, o futebol apresentado pelos comandados de Gareth Southgate foi muito bom, com muitos momentos sendo superior a França. A Inglaterra cai de cabeça erguida, com uma geração ainda muito jovem, que conta com Phil Foden (22 anos) e Bukayo Saka (21 anos) como destaques nas pontas, com Saka sendo o artilheiro do time na competição junto com Marcus Rashford, ambos com 3 gols.
O meio campista Jude Bellingham (19 anos) foi um dos melhores jogadores da competição, e ainda conta com mais alguns anos em alto nível de Harry Kane (29 anos), que mesmo tendo saído como vilão, jogou um bom futebol durante a competição e é um dos melhores atacantes do mundo. Com o foco agora sendo na próxima Euro Copa, o futuro ainda da esperança para os Three Lions, quem sabe em 2024 o futebol não voltará para casa?
No último sábado (10) às 16h, cerca de 44 mil pessoas estiveram no estádio Al-Thumama para o embate entre Marrocos e Portugal, valendo vaga para as semifinais da Copa do Mundo Catar 2022.
Representando os árabes e a África, a equipe marroquina chegava com uma moral alta, depois da excelente campanha na fase de grupos e a surpreendente classificação em cima da Espanha nas oitavas.
A seleção das quinas vinha de uma goleada por 6 a 1 contra a Suíça, com direito a 3 gols do jovem atacante Gonçalo Ramos, assumindo o posto do craque Cristiano Ronaldo, que novamente começou no banco de reservas por opção do treinador Fernando Santos.
O técnico Walid Regragui teve que lidar com baixas importantes para o duelo, o lateral esquerdo Noussair Mazraoui e o zagueiro Nayef Aguerd saíram lesionados do confronto com a Espanha. Em seus lugares entraram os atletas Jawad El Yamiq e Yahia Attiyat Allah, este último já conhecido pelo comandante, trabalharam juntos no Wydad Casablanca, clube de Regragui anteriormente.
Ao disparar do cronômetro, os portugueses, assim como todos os times, enfrentaram dificuldades em penetrar entre as linhas defensivas de Marrocos. Os marroquinos bloqueavam a zona interior do campo, forçando a equipe lusitana a buscar lançamentos nos corredores laterais, principalmente o esquerdo, no qual tanto Raphael Guerreiro quanto João Felix se apresentavam como opções. Os leões resistiam, e nos contragolpes seu lado direito era a principal arma, tendo Achraf Hakimi e especialmente Hakim Ziyech e Azzedine Ounahi oferecendo perigo.
E foi por ali que saiu o primeiro gol. Em uma inversão, Ounahi tabelou com Sofiane Boufal, que errou o domínio, mas manteve a posse da bola, sobrando para Attiyat Allah cruzar para o centroavante En-Nesyri saltar mais alto que todo mundo, inaugurando o placar aos 41 minutos. O camisa 19 teve duas chances anteriores a essa, porém, desperdiçou ambas. Na terceira, com uma impulsão de 0,88 metros, o atacante de 1,88m atingiu aproximadamente 2,75 m e venceu a disputa com o goleiro Diogo Costa, que saiu mal da meta.
Na segunda parte, Fernando Santos precisou-se mexer para continuar vivo e promoveu a entrada de Cristiano Ronaldo na partida, tirando sua carta da manga. Pouco tempo depois, foi a hora de Regragui reagir a substituição do adversário, mudando o típico sistema de 4-1-4-1 defensivo para uma formação 5-4-1, colocando mais um zagueiro, para se proteger das jogadas aéreas.
Mesmo conseguindo circular a bola e criando algumas situações, Portugal mostrou-se incapaz de furar a muralha marroquina, que também contou com mais uma atuação segura do goleiro Bono. Os gajos, à medida que subiam ao ataque, deixavam espaços para os contra-ataques, e já nos acréscimos, Zakaria Aboukhlal, que havia entrado no segundo tempo, teve a chance de sacramentar o resultado, ficando cara a cara com o português Diogo Costa, mas não finalizou bem e o goleiro se saiu melhor.
Não teve jeito, Marrocos eliminou mais um país ibérico. Nesta edição os marroquinos já eliminaram Espanha e Portugal – o curioso é que na Copa do Mundo de 2018, na Rússia, as duas seleções estavam no mesmo grupo da seleção africana, que não conseguiu se classificar naquela ocasião.
O dia contou com cenas emocionantes, que vão desde Boufal e sua mãe dançando até as lagrimas de CR7. Os leões do atlas atingiram um feito inédito e se tornaram a primeira seleção do continente a chegar numa semifinal de Copa do Mundo.
Agora continuam a escrever sua história dentro do torneio e sua próxima jornada será na quarta-feira (14), às 16h, contra a França, no estádio Al Bayt.