Equipe vence o MInas e amplia a liderança no basquete brasileiro por mais um ano
por
Rafael Jorge
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26/06/2025 - 12h

 

A equipe do Sesi Franca conquistou na última quarta-feira (18) o tetracampeonato consecutivo do Novo Basquete Brasil (NBB) , principal competição do país, o que confirmou de vez sua hegemonia no cenário nacional. O time da “capital do basquete”, como é conhecida a cidade paulista no meio esportivo, conquistou o título jogando em casa contra o Minas Tênis Clube por 86 x 73.

Franca liderava a série por 2x1, e teve a oportunidade de fechá-la no Pedrocão, seu ginásio. O jogo foi marcado por algumas trocas no placar, porém, um último quarto dominante vencido por 21 x 4 pelos mandantes decidiu a partida. O americano David Jackson foi o destaque do elenco com 15 pontos e um arremesso decisivo com poucos minutos para o fim. Além disso, o ala Didi foi eleito o MVP das finais.

Jogadores comemorando no ginásio
Comemoração do título em quadra. Foto: João Pires/ LNB.

Helinho Garcia, técnico do time, comemorou o tetra: “É talvez uma das maiores alegrias da minha vida. Não tenho palavras para descrever tudo o que nós vivenciamos nesse tetracampeonato”, também declarou que a equipe poderia ter desistido depois de uma temporada com diversas lesões que atrapalharam o planejamento e ressaltou os valores e disciplina do plantel.

O comandante fez uma homenagem a duas figuras históricas do basquete francano: Pedro Morilla Fuentes, o Pedroca, precursor do basquete na cidade, além de ter sido o primeiro treinador da equipe e Hélio Rubens, seu pai, vitorioso como jogador e técnico em Franca. “O nosso maior desafio, do técnico, dos jogadores, é não abrir mão dos valores que temos como grupo. Isso foi um legado que eu recebi do meu pai e do Pedroca, que leva o nome desse ginásio”, afirma Helinho.

Técnico tirando foto com a taça
Helinho no media day da conquista. Foto: João Pires/ LNB.

É a primeira vez que o time do interior paulista é quatro vezes campeão de forma consecutiva. Nos anos 1990, quando o torneio nacional era organizado pela Confederação Brasileira de Basquete (CBB) , os francanos chegaram a conquistar um tricampeonato seguido (1997,1998,1999) mas não conseguiram o tetra. Agora, a torcida comemora mais um feito na história do clube.

Apesar do sucesso recente, a tradicional equipe do interior ficou próxima de fechar as portas em 2015, com dívidas e a falta de patrocinadores fortes. A paixão pelo clube, no entanto, não permitiu o encerramento das atividades, torcedores fizeram vaquinhas e empresas da cidade se engajaram no projeto para reerguer o basquete, a principal delas foi a Magazine Luíza, que se tornou fundamental para manter o time. O Franca hoje conta com mais de 60 anos ininterruptos no basquete, algo incomum da modalidade no Brasil.

Após alguns anos de sofrimento, as dívidas foram controladas e investimentos aconteceram para fortalecer o elenco. O SESI, um dos principais parceiros do projeto até hoje, também foi essencial para melhorar a estrutura do clube, que hoje é de primeira linha, um marco dessa parceria foi a construção de um CT para o time, que leva o nome de um de seus principais ídolos, Hélio Rubens Garcia.

Jovem Hélio Rubens com Helinho criança
Hélio Rubens como jogador com seu filho Helinho, atual treinador do Franca. Foto: Antônio Lúcio/ Estadão.

A cidade de Franca voltou a se acostumar com títulos e glórias. O munícipio que tem o basquete como principal esporte viu a equipe conquistar diversas taças nos últimos anos, dentre elas, 5 campeonatos paulistas (2018,2019,2020,2022 e 2024), 4 títulos do NBB (2022, 2023, 2024, 2025), 2 Copas Super 8 (2020 e 2023), uma Liga Sul-Americana (2018), uma Basketball Champions League Américas (2023) e mais um título mundial (2023). 

Anúncio foi feito por Dana White, presidente do UFC
por
Caio Moreira
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25/06/2025 - 12h

O lutador americano Jon Bones Jones, de 37 anos e ex-campeão da categoria peso-pesado do Ultimate Fighting Championship (UFC), confirmou sua aposentadoria do Mixed Martial Arts (MMA). Dana White, atual presidente do UFC, anunciou neste sábado (21), em coletiva após o evento da organização. No domingo (22), Bones se pronunciou em suas redes sociais. Ele agradeceu aos fãs pelo apoio, ao UFC e seus organizadores, sua família e aos companheiros de equipe.

O mundo do MMA se chocou com a confirmação da sua aposentadoria, pois o lutador estava prestes a marcar a luta que unificaria o cinturão do peso-pesado com Tom Aspinall, inglês que detinha o cinturão interino da divisão. Dana deixou claro que a luta já estava fechada, com o Madison Square Garden como possível palco da decisão, até o americano mudar os planos. 

jones e dana
Jon Jones e Dana White em entrevista coletiva do UFC 309. Foto: Josh Hedges/Zuffa LLC/Getty Images

Muitos lutadores reagiram à notícia. Anderson Silva, ex-campeão do peso-médio e Hall da Fama do UFC, fez questão de exaltar Jones em suas redes sociais. “Meu irmão, obrigado por todos os momentos mágicos. Seu domínio dentro do cage é inigualável, e isso marca o fim de outra era lendária”. Já Renato Moicano, brasileiro lutador do peso-leve do UFC, teve uma opinião contrária à lenda dos médios. Em seu canal no Youtube, ele esclareceu que o americano manchou sua carreira. “O Jon Jones, foi um monstro na categoria 93kg, mas subiu com adversários escolhidos a dedo. Esperou o Francis Ngannou se aposentar, lutou com o Ciryl Gane, depois lutou com o Stipe Miocic e agora ficou dois anos sentado no cinturão, dizendo que iria lutar”. Moicano reforça sua ideia, mas explica que sua crítica não é sobre o aspecto técnico do ex-campeão, e sim pelo fato dele ter “cozinhado a categoria”. O brasileiro finaliza ressaltando que Jones caiu no doping e isso manchou o legado dele. 

Ao longo do anos, Bones empilhou polêmicas e grandes performances. Sua ascensão iniciou quando venceu Brandon Vera, Vladimir Matyushenko e Ryan Bader antes de receber a chance de enfrentar Mauricio Shogun pelo cinturão do meio-pesado no UFC 128, em março de 2011, após a lesão de Rashad Evans. O americano venceu por nocaute técnico a 2:37 do terceiro round e consagrou o título da categoria meio-pesado. Na sequência desses triunfos, ele  defendeu seu cinturão com sucesso contra Quinton Rampage Jackson, Lyoto Machida, Rashad Evans, Vitor Belfort, Chael Sonnen, Alexander Gustafsson e Glover Teixeira. 

jones
Jon Jones com seu primeiro cinturão. Foto: Al Bello/Zuffa LLC / Getty Images

A primeira grande polêmica dá início com seu maior rival na organização, Daniel Cormier. Durante um evento promocional, os dois fizeram uma encarada que resultou em socos e empurrões, a confusão terminou com Jon sendo punido em U$50 mil, e cumprindo 40 horas de serviço comunitário. As suspensões geraram mais um tumulto na sua carreira, a primeira foi causada após estar envolvido com um acidente onde bateu o carro e fugiu sem prestar assistência a uma mulher grávida, resultando em 6 meses de suspensão. As outras duas suspensões foram motivadas por uso de substâncias não permitidas pela USADA (Agência Antidoping dos Estados Unidos), foram elas clomifeno, letrozol e turinabol.

Campeão em duas divisões diferentes, no meio-pesado e no pesado, Jon Bones Jones encerrou sua carreira como um dos melhores de todos os tempos. Ele se despede com o cartel de 28 vitórias, uma luta sem decisão e nenhuma derrota. O americano é o lutador com mais defesas de cinturão na história (12). Além disso, é o campeão mais jovem do UFC, vencendo o título do meio-pesado em 19 de março de 2011, com 23 anos e 243 dias, quebrando o recorde do brasileiro José Aldo, campeão do peso pena aos 24 anos e 72 dias.




 

Camisas em homenagem a artistas e movimentos viram tendência no mercado mundial
por
Yan Gutterres Ricardi
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25/06/2025 - 12h

 

No dia 11 de Maio, em partida válida pelo Campeonato Espanhol, o Barcelona entrou em campo para o clássico contra o Real Madrid com uma novidade em seu uniforme: ao invés da logo do seu patrocinador, o serviço de streaming de música Spotify, o time espanhol estampou a marca da Cactus Jack, gravadora do rapper americano Travis Scott. A parceria, que também contou com uma linha de roupas e um show intimista para os fãs, fez parte de uma estratégia de colaboração entre o clube e seu patrocinador, divulgando diversos artistas de renome, já que além de Travis, nomes como Rolling Stones, Coldplay, Drake e Rosalía já estamparam o uniforme da equipe, cada um trazendo sua identidade para o esporte.

 

Raphinha, atacante brasileiro do Barcelona, comemorando gol com os braços levantados
Raphinha, atacante brasileiro do Barcelona, comemorando gol contra o Real Madrid; na camisa, patrocínio da Cactus Jack. Foto: Albert Gea/Reuters

 

Essa, porém, não foi a primeira vez que o futebol e a música se encontraram por meio dos uniformes. Ao longo dos últimos anos, diversos clubes ao redor do mundo lançaram camisas em homenagem a artistas e a movimentos culturais, como forma de celebrar raízes, e fortalecer laços com sua comunidade. Marcelo Coleto, produtor de conteúdo e colecionador de camisas, relata como essas ações ajudam a fortalecer esse vínculo e contribuem para a chegada de um novo público: “Essa mistura estampada nas camisas, atrelado ao uso no bom sentido da moda, atrai novos públicos, bem como torna essa ligação ainda mais crível. O fã de música quer ter a camisa por causa do artista e o torcedor por se identificar com o time que torce”

No Brasil, esses lançamentos vêm se tornando cada vez mais comuns. Em 2022, o Santos lançou uma coleção em homenagem à banda Charlie Brown Jr, que ganhou o Brasil após fazer sucesso na cidade, especialmente nos anos 1990 e 2000. Chorão, que morreu em 2013 e era vocalista da banda, era santista declarado. O músico, inclusive, estrelou um show na Vila Belmiro em 2010, durante apresentação do atacante Robinho, que chegou de helicóptero ao lado de Pelé. A linha contava com camisas parecidas com o uniforme 1 do Santos, branco, além de casacos e regatas. Quase todas as peças tinham a marca do Charlie Brown Jr. estampada no espaço principal do uniforme, como um patrocinador master.

 

Coleção de camisas do Santos em homenagem ao Charlie Brown jr, com camisas em um vestiário
Coleção do Santos em homenagem ao Charlie Brown Jr. Foto: Divulgação

Em 2023, foi a vez do Fluminense lançar uma camisa em homenagem à um notável torcedor. Com as cores verde e rosa, a equipe carioca homenageou o sambista Cartola, ilustre torcedor do clube, além da Estação Primeira de Mangueira, uma das mais tradicionais escolas de samba do Rio de Janeiro, da qual Cartola foi um dos fundadores. A camisa trazia em toda a parte frontal e nas costas a letra completa de “Corra e olhe o céu”, samba clássico do artista em parceria com Dalmo Castello, em 1974. E a fonte escolhida para estampar o poema no uniforme foi inspirada na caligrafia do próprio Cartola.

A relação do sambista com o Fluminense começou ainda na infância. Nascido em 1908, no bairro do Catete, Cartola cresceu frequentando as Laranjeiras com o pai, torcedor fanático do clube, e era espectador assíduo dos treinos do time profissional - que já era tricampeão carioca de 1917/ 18/ 19. Na mesma época em que jogava bola em um terreno próximo ao clube, Cartola precisou se mudar para o Morro da Mangueira, onde mais tarde fundaria a Mangueira e escolheria as cores da escola em homenagem ao clube de coração. Em 1969, já consagrado como artista, foi convidado pelo então presidente tricolor Francisco Laport para um almoço em sua homenagem, com toda a diretoria do Fluminense.

Jogadores posando para divulgação da camisa do Fluminense em homenagem ao sambista Cartola
Uniforme do Fluminense em homenagem ao sambista Cartola e à Mangueira. Foto: Divulgação

 

A moda no exterior

Fora do Brasil, dois rivais da mesma cidade já fizeram homenagens a movimentos culturais. O Manchester United lançou uma coleção inspirada no cenário musical e cultural de Manchester no início dos anos 1990, que ficou conhecido como ‘Madchester’, movimento do rock alternativo e fenômeno cultural que projetou Manchester para o mundo. Uma das influências mais marcantes desse período na cidade foi a banda The Stone Roses, e a peça central da coleção é a camisa Manchester United x Stone Roses Originals Icon, uma homenagem para a capa do álbum de estreia homônimo da banda, lançado em 1989. Para Marcelo, esse tipo de lançamento vem fazendo com que a indústria de uniformes enxergue cada vez mais o torcedor como um consumidor cultural, além do âmbito esportivo apenas: “As marcas esportivas têm trazido cada vez mais conceitos e culturas para as camisas por entender que, além do time ou uma torcida, elas podem representar outros valores. Através de uma camisa de futebol hoje é possível conhecer inúmeros tipos de culturas.” 

Já no lado azul da cidade, o Manchester City lançou no ano passado uma camisa em homenagem a banda Oasis, principal representante do ‘Britpop’, movimento cultural e musical do Reino Unido que surgiu também na década de 1990, visando celebrar a cultura britânica e colocar a música do país de volta no topo das paradas mundiais, em resposta ao grunge e ao rock alternativo norte-americano da época. Batizado de “Definitely City”, em referência ao álbum de estreia da banda inglesa, lançado em 1994, a peça foi criada em colaboração com Noel Gallagher, vocalista e guitarrista da banda, e torcedor fanático do City. A “magia” do lançamento da camisa se dá pelo fato da parceria entre o clube e a banda para comemorar os 30 anos do lançamento do primeiro álbum, mas também por coincidir com o retorno do Oasis aos palcos, após 15 anos de hiato. 

Jogadores do Manchester City e do Manchester United posando para divulgação de camisas
Equipes de Manchester e suas camisas; City com homenagem para o Oasis e o britpop e United relembrando o Madchester e o Stone Roses, banda que inspirou o próprio Oasis. Foto: Divulgação

Esses lançamentos mostram como o futebol está cada vez mais aberto a conexões que vão além das quatro linhas. Seja ao homenagear ídolos, ou ao se unir a grandes nomes da música internacional, os clubes reforçam sua identidade, aproximam-se dos torcedores e ampliam seu alcance cultural, se tornando um símbolo de memória afetiva e expressão artística. Sobre planos futuros, Marcelo comenta: “Pensando em música, tivemos movimentos como a Tropicália que foi significativo em seu tempo, ou a MPB que é atemporal, e até mesmo o sertanejo raiz dos anos 1980 e 90 são estilos que poderiam ser temas de camisas e coleções dos times. Acho que uma outra vertente, por exemplo, poderia ser a parceria entre times e marcas esportivas com eventos nascidos no Brasil. Pensando na recente parceria entre Adidas e Glastonbury [festival de música realizado na Inglaterra]. Por que não algo pensado entre uma marca esportiva e o Rock In Rio?”

Uma breve análise do desempenho dos atletas estreantes da F1 2025
por
Felipe Achoa
Anderson Santos
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25/06/2025 - 12h

Este ano trouxe novos ares para a principal divisão automobilística do planeta até agora. Com seis novos rookies (calouros) que têm chamado atenção nas pistas em meio a resultados expressivos, entre desempenhos deslumbrantes e algumas decepções, a categoria parece respirar com lampejos de renovação. 

A conquista do terceiro lugar de Andrea Kimi Antonelli na última edição do GP do Canadá, o que o coloca como terceiro atleta mais jovem da história a atingir um pódio de F1, reacendeu a discussão à respeito do desempenho dos atletas estreantes, principalmente com o meio da temporada se aproximando.

A Fórmula 1 de 2025 já ficou marcada como a sessão de novatos. Nunca antes na história recente, tantos pilotos juntos estrearam na categoria, em especial pelas características da modalidade em si; até o ano corrente são 20 assentos com rotatividade baixíssima e que partem do pressuposto de que não existe rebaixamento, nem de equipes, nem de pilotos. Esta é uma divisão esportiva de acessibilidade reduzida. 

Dentro do intervalo de 2020 - 2024, de todos os atletas que estrearam na categoria, apenas o atual líder do campeonato, Oscar Piastri, segue como titular.

Ainda assim, essa nova classe de pilotos que acaba de entrar demonstra um futuro muito promissor, com atletas que, inclusive, já desempenharam bem na Formula 1 como substitutos.

Para iniciar,  o golden boy da Ferrari, Oliver Bearman. O piloto britânico se destacou ao demonstrar grande talento durante o início da temporada da Formula 2 no ano de 2023.

Com batalhas incríveis contra o “tubarãozinho” Enzo Fittipaldi e o campeão da temporada, Theo Pourchair, Bearman garantiu seu futuro na equipe rossonera, encerrando o ano com 5 pódios. 

Apesar do pouco destaque na sua segunda passagem pela F2, o destino o premiou com duas  oportunidades em que correu na F1, em substituição aos pilotos Carlos Sainz (Ferrari) e Kevin Magnussen (Haas/Ferrari); o jovem entregou muito mais do que as equipes esperavam, com pontos em ambas as rodadas. 

Os resultados relevantes garantiram o acesso expresso à categoria principal na equipe Haas. Mesmo com um carro limitado e uma equipe menor, o britânico tem evoluído bem, demonstra, cada vez mais, confiança e já finalizou dentro da zona de pontuação em quatro corridas, incluindo o GP de abertura, no Azerbaijão.

 

Oliver Bearman em substituição a Carlos Sainz no GP da Arábia Saudita de F1 em 2024  Foto por: David Davies/PA Images
Oliver Bearman em substituição a Carlos Sainz no GP da Arábia Saudita de F1 em 2024 
Foto por: David Davies/PA Images 

 

A nova estrutura da equipe, a “Super” Haas/Toyota Gazoo Racing, que ainda tem como principal parceiro a Ferrari, também tem se mostrado um caminho benéfico para a evolução de Ollie, que precisa de tempo para se adaptar às novas condições de corrida e às diferentes pistas do calendário.

A expectativa no paddock é que com, aproximadamente, dois anos de maturação, o piloto já esteja apto para assumir um possível assento na Escuderia Ferrari.

Dentre os estreantes de melhor desempenho no ano corrente, está Isack Hadjar. O vice campeão da F2 no ano passado chegou a maior categoria automobilística do planeta repleto de contestações. Mesmo com resultados positivos nas categorias de base, a inconstância apresentada pelo jovem gerava dúvidas, não apenas com o público geral, mas entre os principais mandantes da RedBull. 

Ainda assim, com um cartel de opções limitado, Helmut Marko e companhia apostaram no francês que está desempenhando extremamente bem em circuitos mundo afora.

Hadjar é o único entre os estreantes que foi para todos os Q3 (fase final da classificação que contém apenas os 10 mais velozes) e inegavelmente é o que mais tem superado expectativas, uma vez que conta com um carro limitado, tem finalizado melhor que ambos os companheiros que teve até o momento e é o piloto em atuação pela matriz da RedBull em melhor fase, depois de Max Verstappen, o que o coloca na posição de um possível assento na equipe principal em um futuro não tão distante.

Outro que briga pelo título de melhor atleta ingressante em 2025 é Andrea Kimi Antonelli. Estreante pela Mercedes, a pressão por resultados já se tornou vívida desde o início; mesmo com o infortúnio, o bom carro e estrutura fornecidos pela equipe, aliados à performance inacreditável do jovem, têm não só trazido resultados à fabricante, como ao piloto. 

O Italiano, que tem uma passagem muito breve e vitoriosa pelas categorias de base do automobilismo, teve acesso prematuro dado seu enorme talento. 

Antonelli é uma aposta da Mercedes em criar um novo Max Verstappen. Não literalmente, mas criar um novo fenômeno que seria capaz de virar o jogo para a montadora, que não vive as mesmas glórias do passado.
 

Andrea Kimi Antonelli no GP da Itália de F1 em 2024  Foto por: Bryn Lennon - Formula 1
Andrea Kimi Antonelli no GP da Itália de F1 em 2024 
Foto por: Bryn Lennon - Formula 1

 
A aposta tem se provado um acerto, uma vez que Kimi tem conseguido posições expressivas em pistas importantes, pontos constantes e, recentemente, no Grande Prêmio do Canadá, se tornou o terceiro atleta mais jovem da história a conquistar uma das três primeiras posições em um circuito de Formula 1. A expectativa é alta para o futuro do emiliano-romagnolo e a Mercedes espera que o jovem traga muito sucesso à equipe.

Membro da academia de pilotos da Red Bull desde 2019, Liam Lawson foi promovido à equipe no começo deste ano, substituindo Sergio Pérez.

O piloto neozelandês competiu em seis etapas do campeonato do ano passado pela equipe Racing Bulls, pontuando em duas ocasiões. O seu estilo de pilotagem agressivo e rápida adaptação a categoria impressionaram a direção da Red Bull, principalmente o chefe da equipe, Christian Horner.

Neste ano, Lawson teve muitas dificuldades em adaptar-se ao carro da equipe, que foi projetado para o estilo de pilotagem de Max Verstappen. E após somente duas etapas, onde não conseguiu ter bons desempenhos, foi substituído por Yuki Tsunoda e voltou para a Racing Bulls.

Por outro lado, Jack Doohan foi contratado pela Alpine em agosto do ano passado, após o anúncio da saída de Esteban Ocon para a Haas.

O australiano entrou na academia de pilotos da equipe francesa em fevereiro de 2022, cinco meses após ser vice-campeão da Fórmula 3 do ano anterior.

Depois de uma passagem sólida pela Fórmula 2, mas sem grandes conquistas, Doohan recebeu a oportunidade de realizar seis etapas na Fórmula 1, começando no Grande Prêmio da Austrália, em seu país natal.

Já sabendo que dependia de boas performances para seguir na equipe após receber um ultimato de seu chefe, Flavio Briatore, o piloto não conseguiu adquirir confiança e ter boas performances. 

Depois de abandonar o Grande Prêmio de Miami por conta de um acidente na primeira volta, Doohan foi comunicado por Briatore que seria substituído por Franco Colapinto para a sequência da temporada. Ele segue na Alpine como piloto reserva e de testes.

 

Jack Doohan (esquerda) seguirá como piloto reserva, com a dupla titular: Colapinto e Gasly (Foto: RevistaHG)
Jack Doohan (esquerda) seguirá como piloto reserva, com a dupla titular: Colapinto e Gasly (Foto: RevistaHG)

 

Colapinto, assim como o seu antecessor, correrá seis etapas no segundo carro da Alpine. Após esse período, sua performance será avaliada por Flavio Briatore, que definirá o seu futuro na Fórmula 1.

O argentino fez a sua estreia na Fórmula 1 no ano passado, correndo a segunda metade da temporada pela Williams, onde conseguiu um impressionante oitavo lugar no Grande Prêmio do Azerbaijão.

Mas apesar do ótimo resultado, Franco mostrou sinais de inconsistência na parte final do campeonato, abandonando três das últimas quatro corridas do ano. No entanto, o garoto ainda tem muita experiência a ganhar e também apresentou velocidade, ainda que de forma inconstante, com bons desempenhos e posições próximas à zona de pontuação no ano de 2025.

Por fim, o maior destaque recente das categorias de base, Gabriel Bortoleto fecha o grid dos calouros. Principal destaque da F3 2023, campeão em seu primeiro ano de participação e campeão da F2 logo no ano seguinte, também em sua primeira passagem pela categoria, o brasileiro se provou o grande talento de sua geração e assinou com Stake Kick Sauber.

A equipe, que tem a atual menor estrutura do Grid, vive um processo de reconstrução para em 2026 se tornar Audi F1 Team. 

Com um carro fraco e predominância no fundo do Grid, o time tem sido um bom caminho para que Gabriel conquiste experiência, mas uma experiência difícil para alguém acostumado a vencer.

 Ainda assim, a clara prioridade à Nico Hulkenberg e as falhas estratégicas do time influenciaram no desempenho pouco animador do brasileiro, que ainda não conta com ponto algum.

A jovem promessa tem demonstrado maturidade e é constantemente elogiada pelo time e outros pilotos. O estilo seguro de Bortoleto, aliado à sua velocidade, com ultrapassagens inteligentes, trazem a esperança de futuros pontos para o brasileiro, que tem desempenhado um ótimo trabalho.

 

Gabriel Bortoleto no GP de Miami de F1  Foto por: Chandan Khanna / AFP
Gabriel Bortoleto no GP de Miami de F1 
Foto por: Chandan Khanna / AFP

 

Muito cedo para cravar o futuro de qualquer um, mas um ótimo momento para analisar o desempenho destes jovens, fica evidente que a categoria tem se renovado e novos nomes devem assumir posições do alto escalão da Formula 1 logo.

Organização venceu seu primeiro título na modalidade
por
Pedro Premero
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24/06/2025 - 12h
Jogadores da FURIA levantam a taça após derrotarem a paiN - Foto: LTA Sul/flickr
Jogadores da FURIA levantam a taça após derrotarem a paiN - Foto: LTA Sul/flickr

 

Neste domingo (15) a FURIA se consagrou como a primeira equipe a vencer a LTA Sul, após o fim do CBLOL, com um 3 a 0 em cima da paiN Gaming. Os panteras entraram no cenário de League of Legends em 2020, mas nunca conseguiram alcançar grandes resultados. Depois de cinco anos e muitos projetos que bateram na trave, eles enfim conquistaram o título. Confira mais detalhes da série:

 

Jogo 1 - Virada Furiosa

O early game foi bem movimentado, com um foco da FURIA de jogar pelo lado superior do mapa para abater o Wizer (Sion), deixar o Guigo (Camille) com vantagem e a paiN respondendo a essas jogadas. A partida começou a ganhar forma para os Tradicionais após um bom controle dos objetivos e utilização do Arauto para levar as torres da rota inferior.

Com boas lutas, a paiN se manteve na liderança do jogo, apesar de perder alguns objetivos, alcançando 6k de gold na frente de seus adversários. Porém, aos 36 minutos de partida, Os Panteras deram um pickoff no Wizer, que desencadeou em uma team fight na qual a FURIA saiu vitoriosa. Com apenas uma luta, eles conseguiram virar a partida e abrir o placar da final.

 

Jogo 2 - A um passo da história

A segunda partida da final pareceu um replay da primeira, as duas equipes movimentaram o mapa com muitos abates e disputas de objetivos. O jogo estava muito parelho e era muito difícil definir quem venceria, já que nenhum dos times conseguiu uma vantagem expressiva. 

A partida foi definida em mais uma luta imprevisível, que foi decidida no por Ayu (Senna) atirador da FURIA. Como no jogo anterior, os Panteras precisaram de apenas uma team fight para ganhar e buscar o match point.

 

Jogo 3 - HOJE É DIA DE FURIA

Diferente dos outros dois jogos, a FURIA não deu chances para paiN no terceiro e último jogo da final. Os Panteras dominaram do começo ao fim. Eles puniram bem os tradicionais nas rotas laterais e obtiveram muitos abates por lá. Além disso, a FURIA buscou lutas nos objetivos, respondendo a jogadas da paiN e evitando que eles se recuperassem na partida. Com isso, eles chegaram a uma vantagem de mais de 12k de ouro e foi só questão de tempo para conquistarem seu primeiro troféu na modalidade. 

 

MVP da Final: Guigo

 

Coletiva

Conquistando um título pela segunda vez na carreira, Tutsz contou o sentimento de voltar ao topo do cenário após cinco anos:

“O sentimento é muito bom. É gratificante saber que, se eu estiver trabalhando com as pessoas certas, com a comissão certa, eu consigo ser um dos melhores”

Tutsz foi campeão no 1º split de 2020, em sua primeira temporada da carreira - Foto: LTA Sul/flickr
Tutsz foi campeão no 1º split de 2020, em sua primeira temporada da carreira - Foto: LTA Sul/flickr

 

O midlaner também agradeceu a confiança que a organização deu a ele desde sua chegada:

“Quando eles me contrataram, me trouxeram do Academy (Tier 2). Então desde sempre foi uma relação de confiança muito grande da FURIA comigo e queria agradecer esse laço que foi criado”, finalizou.

 

Glossário

Team fights: Lutas em equipe

TF: Abreviação de team fight

Early game: começo de jogo

MVP: Sigla de Most Valuable Player, que indica o melhor jogador da partida

Ouro: dinheiro do jogo

pickoff: Abater um adversário que está fora de posição

Objetivos: Monstros neutros em que as equipes podem abater para conseguir melhorias, ouro e experiência.

Midlaner: Jogador que atua pela rota do meio

Rotas laterais: rota que estão na extremidade do mapa, o top (rota superior) e bot (rota inferior)

Com vitória da Portuguesa e empate entre União São João e Monte Azul, fase começa com partidas disputadas e poucos gols
por
Lucas Munhoz Rossi
Gabriel Lourenço
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24/09/2024 - 12h

 

No sábado (21), ocorreram os jogos de ida da semifinal da Copa Paulista. Enquanto União São João e Monte Azul não saíram do empate, a Portuguesa abriu vantagem contra o Votuporanguense em busca de uma vaga na final.

Além do título estadual e da premiação de R$250 mil para o campeão, os clubes finalistas garantirão vaga em uma competição nacional na próxima temporada. O campeão poderá escolher entre uma vaga na Copa do Brasil ou no Brasileirão Série D. A vaga remanescente será destinada ao vice-campeão, que também receberá R$150 mil.

União São João 0x0 Monte Azul

As equipes se enfrentaram no Estádio Dr. Hermínio Ometto, em Araras (SP), com mando de campo do União São João. Os dois times, que haviam marcado apenas um gol nas quartas de final, protagonizaram outro jogo com poucas chances, especialmente a equipe do Verdão de Araras.

O Monte Azul começou melhor, criando duas oportunidades no início do jogo com os meias Pingo e Pedrinho. O cenário se manteve durante todo o primeiro tempo, com o União São João encontrando dificuldades para chegar ao ataque.

Jogadores do União São João e Monte Azul disputando a posse de bola - Foto: Carol Custanari/Reprodução/Instagram/@uniaosaojoaodeararas 
Jogadores do União São João e Monte Azul disputando a posse de bola - Foto: Carol Custanari/Reprodução/Instagram/@uniaosaojoaodeararas 

No segundo tempo, a equipe da casa mudou a postura e passou a ameaçar mais o Monte Azul, com um chute perigoso de Igor Maduro e um contra-ataque puxado por Jhoninha, que após um carrinho, resultou na expulsão do zagueiro Thiago Silva, do Monte Azul. No último lance da partida, aos 52 minutos do segundo tempo, o goleiro Zanella, do Monte Azul, garantiu o empate com duas defesas impressionantes nas cabeçadas do atacante Luan. 

Com esse resultado, a partida de volta será decisiva para definir o finalista. Uma vitória simples garantirá a classificação de um dos dois clubes para a próxima fase. Caso o jogo termine empatado, a vaga será decidida nas disputas de pênaltis.

Portuguesa 1x0 Votuporanguense 

No outro jogo da semifinal, a Portuguesa recebeu o Votuporanguense diante de sua torcida no Estádio do Canindé, na capital paulista.

A Lusa, que busca uma vaga na Copa do Brasil de 2025 por já possuir divisão nacional, teve um primeiro tempo apagado, assim como o CAV, que embora tenha sido levemente superior, criou poucas chances claras de gol. No segundo tempo, o jogo ganhou mais intensidade e as equipes criaram mais oportunidades.

Aos nove minutos da segunda etapa, após uma jogada pelo lado esquerdo, o meia Cristiano abriu o placar para a Lusa, que conseguiu segurar o resultado.

Cristiano comemorando o gol da vitória - Foto:Reprodução/Instagram/@portuguesaoficial 
Cristiano comemorando o gol da vitória - Foto:Reprodução/Instagram/@portuguesaoficial 

Cristiano comemorando o gol da vitória - Foto:Reprodução/Instagram/@portuguesaoficial 

A partir dos 20 minutos, a equipe de Votuporanga melhorou na partida, criando perigo em duas cabeçadas de Léo Paraíso e Nando, além de finalizações que passaram perto, mas não conseguiu empatar o jogo.

Agora, o Votuporanguense precisará vencer por dois gols de diferença para garantir a vaga na final, ou por um gol para levar a decisão para os pênaltis. Já a Portuguesa pode se classificar apenas com o empate.

Os jogos de volta estão marcados para o próximo sábado (28). O Monte Azul recebe o União São João no Estádio Otacília Patrícia Arroyo, em Monte Azul Paulista (SP), às 15h. Já o Votuporanguense enfrenta a Portuguesa, às 18h, no Estádio Municipal Dr. Plínio Marin, em Votuporanga (SP).

Os confrontos serão transmitidos gratuitamente pelo canal do Youtube Futebol Paulista, com a partida entre Votuporanguense e Portuguesa também sendo transmitido pela TV Cultura. 

Após duas derrotas seguidas, Keyd conquista a primeira partida no campeonato
por
Ana Clara Souza
Pedro Premero
|
20/09/2024 - 12h

 

A VKS é a atual campeã do CBLOL Academy - Foto: CBLOL/flickr
A VKS é a atual campeã do CBLOL Academy - Foto: CBLOL/flickr

 

No domingo (15), ocorreu o segundo dia do Americas Challengers, que foi marcado pelos confrontos entre compatriotas. A Vivo Keyd Stars ganhou da paiN Gaming em uma partida bem equilibrada. Apesar da derrota, os Tradicionais haviam vencido a WAP mais cedo. A equipe que vem se destacando é a Fear X Starforge, que se manteve como a única invicta na competição. Confira mais detalhes sobre os jogos:

 

Vivo Keyd Stars x Fear X Starforge

 

Após a derrota na estreia, a Vivo Keyd Stars tropeçou em mais uma partida. Apesar de um início promissor, a equipe se perdeu nas lutas e deu espaço para o jungler da Fear X Starforge, eXyu, brilhar. Aos 33 minutos, após uma fight na selva, a FXS caminhou rumo ao Nexus dos Guerreiros, deixando a VKS em uma situação complicada na busca dos playoffs.

 

MVP: eXyu (Brand) 7/0/8

 

eXyu foi MVP em todas as partidas da FXS - Foto: CBLOL/flickr
eXyu foi MVP em todas as partidas da FXS - Foto: CBLOL/flickr

 

WAP Esports x paiN Gaming

 

A paiN Gaming foi avassaladora contra a equipe da LATAM, vencendo o confronto em apenas 25 minutos. Com 20 a 7 no placar de abates, a vitória brasileira foi garantida pela sinergia do jungler Tatu (Skarner) e o mid-laner Qats (Tristana), que se destacaram ao entrarem nas lutas. Essa foi a terceira derrota da WAP, colocando a equipe em último lugar na tabela.

 

MVP: Tatu (Skarner) 6/0/10

 

Fear X Starforge x Dragonsteel

 

A Fear X Starforge conseguiu sua revanche contra a Dragonsteel. Eles não tomaram conhecimento de seus compatriotas e dominaram desde o primeiro minuto. Sempre ativos no mapa, a FXS não deu espaço e tempo para seus adversários e, sem dificuldades, venceu a partida em 23 minutos, segundo jogo mais rápido do campeonato.

 

MVP: eXyu (Nidalee) 4/0/8

 

paiN Gaming x Vivo Keyd Stars

 

No primeiro confronto brasileiro, a Vivo Keyd Stars finalmente conquistou sua primeira vitória no campeonato, derrubando a invencibilidade da paiN Gaming. A Keyd apostou em uma estratégia ousada com Kalista (Mortheus) e Elise (Sarolu), enquanto a paiN tentou dominar o early game com Pyke (Guigs) e Renekton (Hidan). Nesse duelo de estilos de jogo, a equipe dos Guerreiros levou a melhor, muito graças à atuação de Kisee com o seu Yone, e encerrou o confronto aos 38 minutos, em um placar de 12 a 5 nos abates.

 

MVP: Kisee (Yone) 3/1/3

 

Fuego x WAP Esports

 

Em um duelo disputado entre os latinos, a Fuego venceu a WAP e segue com o sonho da classificação. Ambas as equipes estavam parelhas, ninguém conseguiu abrir uma boa vantagem e sempre havia uma resposta para as ações dos times.

 

A Fuego tomou a liderança após duas boas lutas, que lhes concedeu o barão e o controle da partida. A WAP se defendeu de uma primeira investida, mas estava muito atrás em recurso e perdeu a quarta disputa seguida na competição.

 

MVP: Zelt (Azir) 11/3/7

 


Glossário

 

Ace: Quando uma equipe abate todos os jogadores do time adversário

Barão: um dos principais objetivos do jogo, após sua execução, cada jogador aliado recebe mais dano de ataque, e retorno acelerado à base.

Bot: posição no mapa.

Buff: mais forte

Dive: Tentativa de matar o adversário na torre dele

Engage: Iniciação

Even: igual

Farm: quantidade de tropas e monstros da selva abatido pelo jogador

Fight: luta

Gold: ouro

Jungler: caçador

Lane: Rota na qual os jogadores se deslocam

Late game: terceira fase do jogo, quando passa dos 30 minutos, campeões que precisam de mais itens para ficar forte, ou personagens como Smolder, Veigar e Nasus, são mais fortes nessa etapa da partida

Match up: Confronto direto entre os campeões de cada rota, por exemplo, Garen x Darius (Top), Orianna x Syndra (Mid)…

MVP: Sigla de Most Valuable Player, que indica o melhor jogador da partida

Nexus: Estrutura na qual a equipe precisa destruir para ganhar a partida

Over: Quando uma das equipes estende demais uma jogada que já era para ter acabado.

Patch: Atualizações que ocorrem a cada duas semanas para balancear o jogo e adicionar conteúdo

Pick off: emboscar e matar um jogador isolado da equipe adversária

Play: Jogada

Seed: classificação inicial de uma equipe em um torneio, com com base no desempenho regional e ou internacional anterior

Snowball: Efeito bola de neve

Winners bracket: Chave dos vencedores

Com a vitória, Verdão assumiu o segundo lugar; briga também segue intensa na parte de baixo da tabela
por
João Pedro Stracieri
Júlia Polito
Philipe Mor
Victória Miranda
Tamara Ferreira
|
20/09/2024 - 12h

No último final de semana, foi disputada a 26ª rodada do Campeonato Brasileiro. Confira como foram os jogos:

ATLÉTICO-GO 0 X 2 VITÓRIA 

Na tarde do último sábado (14), o Atlético Goianiense recebeu o Vitória. A partida encerrou o jejum do Vitória, que estava há quatro jogos sem vencer. O Leão bateu o Dragão por 2 a 0, no Estádio Antônio Accioly.

A equipe do Vitória começou melhor na partida, subindo para o ataque na busca pelo primeiro gol. Aos 12 minutos, Matheusinho roubou bola de Shaylon, Gustavo Mosquito arrancou pela direita e cruzou para Alerrandro abrir o placar. 

Alerrandro
Alerrandro, camisa 9 do Leão, comemora o seu gol. Foto: Victor Ferreira/Vitória 

A melhor oportunidade do Atlético aconteceu aos 36. Rhaldney chutou de fora da área e o goleiro Lucas Arcanjo defendeu, evitando o gol de empate do Dragão. Três minutos depois, o Atlético teve outra grande chance, Derek cabeceou, mas Lucas apareceu novamente e defendeu com tranquilidade. 

Na volta do intervalo, o Atlético começou pressionando, mas teve dificuldade em furar a defesa do Vitória. O segundo gol do Vitória saiu aos 32 minutos. Everaldo roubou a bola, passou para Janderson, que carregou e rolou para Matheusinho, que invadiu a área, puxou para o meio e deu um tapa no ângulo de Ronaldo para ampliar o placar.

À repórter Tamara Ferreira, o jogador Lucas Esteves falou sobre o período de Data Fifa e as mudanças na atuação da equipe do Vitória: "A pausa foi muito importante, deu tempo para nos prepararmos e poder buscar um bom resultado nesse jogo. A mudança acontece naturalmente a cada partida. Mas agora é seguir focado, evoluindo e dar sequência na competição."

As equipes voltam a campo no próximo sábado (21), às 16h (horário de Brasília), o Leão recebe o Juventude no Barradão e o Dragão enfrenta o Corinthians fora de casa.

ATHLETICO-PR 1 X 1 FORTALEZA

No confronto entre Athletico Paranaense e Fortaleza, o jogo terminou empatado em 1 a 1 após um duelo intenso com 38 finalizações. O Athletico vinha de cinco derrotas seguidas em casa no Brasileirão, enquanto o Fortaleza chegava com duas derrotas como visitante.

O Leão abriu o placar aos 13 minutos com Moisés, após bela jogada coletiva. O atacante tabelou com Mancuso e, com espaço na área, driblou e marcou o primeiro gol do jogo. O Furacão pressionou e empatou aos 27 minutos com Canobbio, que recebeu passe de Cuello pela esquerda e chutou cruzado.

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Canobbio faz gol e deixa tudo igual em jogo contra o Fortaleza. Foto: Icon Sport

Durante o segundo tempo, os dois times continuaram criando chances, mas os goleiros João Ricardo, do Fortaleza, e Mycael, do time paranaense, fizeram grandes defesas. Após o jogo, o técnico Vojvoda destacou o valor do ponto conquistado fora de casa, enquanto Martín Varini, do Athletico, lamentou a falta de precisão, mas se mostrou confiante em uma mudança. O empate refletiu um jogo equilibrado, com fortes defesas e boas tentativas de ambos os lados.

No próximo sábado (21), o Fortaleza enfrentará o Bahia às 21h (horário de Brasília), na Arena Castelão. Já o Athletico, visita no domingo (22), o Criciúma, às 18h30 (horário de Brasília), no Estádio Heriberto Hülse, em Santa Catarina.

BOTAFOGO 2 X 1 CORINTHIANS

Na última partida do sábado (14), Botafogo e Corinthians se enfrentaram no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, e no duelo de alvinegros, quem se deu melhor foram os mandantes, e a partida terminou com um placar de 2 a 1. Com o resultado positivo, o Fogão alcançou a 16ª vitória no torneio, em 26 jogos, e se isolou na liderança geral da competição, com 53 pontos conquistados. Por outro lado, o Timão, após mais um revés, se vê em situação complicada. A equipe, que recentemente anunciou o atacante holandês Memphis Depay, segue na zona de rebaixamento do campeonato, com menos pontos do que jogos (25).

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Thiago Almada celebra seu primeiro gol pelo Botafogo. Foto: Thiago Ribeiro/AGIF 

Apesar de boas defesas de Hugo Souza, o primeiro gol da equipe carioca saiu ainda no primeiro tempo, com Luiz Henrique aos 39 minutos, depois de passe de Savarino na área. O Glorioso segurou a vantagem até o intervalo, com uma atuação acima da média do goleiro Jhon. O guarda redes do Botafogo defendeu um pênalti de Romero, aos 44, e impediu que a equipe paulista igualasse o placar.

O Timão até empatou o jogo, com Rodrigo Garro de pênalti, aos 13, depois de Raniele ser derrubado por Alexander Barbosa na área e da revisão do lance no VAR. Porém, em uma noite inspirada de Thiago Almada, aos 21 da segunda etapa, o atacante argentino marcou seu primeiro gol com a camisa do Fogão, e garantiu os três pontos sobre o Corinthians diante de sua torcida.

Na próxima rodada, as duas equipes jogam no sábado (21). O Botafogo volta a campo contra o Fluminense, no Maracanã, às 18h30 (horário de Brasília), enquanto o Corinthians abre a rodada, contra o Atlético-GO, na Neo Química Arena, às 16h (horário de Brasília).

JUVENTUDE 2 X 1 FLUMINENSE 

No domingo (15), o Juventude recebeu o Fluminense no Estádio Alfredo Jaconi. O primeiro tempo foi equilibrado, mas o Tricolor das Laranjeiras aproveitou a melhor oportunidade e abriu o placar aos 26 minutos, o colombiano Kevin Serna cruzou para o seu compatriota Jhon Arias, que acertou o ângulo e fez o gol.

No segundo tempo, aos 35, Alan Ruschel cobrou uma falta na área, Ronaldo apareceu livre e cabeceou sem chances para o goleiro da equipe carioca, apesar da revisão por possível impedimento, o gol foi validade. Três minutos depois, Marcelinho, que tinha acabado de entrar na partida, aproveitou uma brecha na defesa tricolor e finalizou para marcar o gol da virada. Até o final da partida, o Fluminense tentou empatar, mas foi o Juventude quem garantiu os três pontos.

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Ronaldo e seus colegas de equipe comemorando. Foto: Fernando Alves/ECJ

O Juventude volta a campo pelo Brasileirão no sábado (21), às 16h (horário de Brasília), contra o Vitória no Barradão. No mesmo dia, às 18h30 (horário de Brasília), o Fluminense enfrenta o Botafogo no Maracanã.

PALMEIRAS 5 X 0 CRICIÚMA

No Allianz Parque, o Palmeiras bateu o Criciúma por 5 a 0, e confirmou o Alviverde como um dos favoritos na corrida rumo ao título da competição. O triunfo garantiu ao time de Abel Ferreira e companhia a vice colocação na classificação geral, com 50 pontos conquistados. 

Estevão
Estevão comemora o quarto gol alviverde na goleada sobre o Criciúma por 5 a 0. Foto: Ettore Chiereghini/AGIF

Em uma tarde de destaque coletivo, o Verdão passeou em campo e não deu chances a equipe de Santa Catarina. Com menos de 20 minutos de jogo, o Alviverde abriu 3 a 0 no placar e encaminhou a vitória para a alegria dos mais de 40 mil torcedores presentes no “Chiqueiro”. O Criciúma, atordoado pelo ritmo de jogo do rival, pouco fez na partida e levou perigo apenas em momentos isolados. 

Com a vantagem de três gols, anotados por Flaco López, Felipe Anderson e Tobias Figueiredo (contra), construída no primeiro tempo, o Palmeiras não só administrou o resultado, como ampliou o marcador na volta dos vestiários. Estevão e Raphael Veiga, de falta, sacramentaram a vitória para manter o sonho alviverde do tricampeonato nacional vivo. 

Pela 27ª rodada, o Palmeiras enfrenta o Vasco, do domingo (22) às 16h (horário de Brasília), no Mané Garrincha, em Brasília. Já o Cuiabá, recebe o Cruzeiro, também no domingo (22), às 18h30 (horário de Brasília), na Arena Pantanal. 

RB BRAGANTINO 2 X 2 GRÊMIO

Já a partida entre Bragantino e Grêmio no Estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista (SP), terminou empatada em 2 a 2 em um jogo disputado e com direito a golaços. 

Aos 28 minutos do primeiro tempo, em uma bela tabela do Tricolor Gaúcho, Braithwaite recebeu na entrada da área e fez um lindo passe para Monsalve, que cavou por cima do goleiro e fez o primeiro gol do jogo. Aos 38, o VAR foi acionado para revisar um lance entre Rodrigo Caio e Jhon Jhon, que resultou em pênalti para o Massa Bruta. O atacante Sasha, do Bragantino, cobrou a penalidade com um chute no meio do gol, deixando tudo igual.

No começo da segunda etapa, aos 7 minutos, em uma jogada de ataque do Grêmio, Cristaldo carregou a bola até a linha de fundo e cruzou para o zagueiro Tricolor, Jemerson, que subiu sozinho na área e fez o gol de cabeça.

J
Jemerson faz gol de cabeça e marca o segundo gol para o Grêmio . Foto: Lucas Uebel/Divulgação Grêmio 

Aos 17, Reinaldo perdeu a bola no campo de defesa do Grêmio, Vinicinho roubou, driblou o lateral gremista e chutou rasteiro no canto direito do gol, empatando a partida novamente. 

Na coletiva pós jogo, Alexandre Mendes que comandou o Grêmio na beira do campo no lugar do suspenso Renato Gaúcho, comentou que a equipe teve superioridade em certos momentos, criando boas chances e ajustando a marcação ao longo da partida. Ele também reconheceu que, apesar de liderar duas vezes, o empate foi positivo contra um adversário qualificado. 

Já o técnico do Massa Bruta, Pedro Caixinha, exaltou a vontade da equipe, mas lamentou o resultado. “A equipe fez a bola chegar onde deveria chegar e teve essa vontade. Temos que ressaltar que fomos atrás do resultado duas vezes. Sofremos gols que não podemos sofrer, isso custa muito caro.”, concluiu.

Na próxima rodada, o Bragantino enfrenta no domingo (22) o Atlético-MG, às 16h (horário de Brasília), na Arena MRV. No mesmo dia, o Tricolor Gaúcho recebe o Flamengo, às 18h30 (horário de Brasília), na Arena do Grêmio.

BAHIA 3 X 0 ATLÉTICO-MG 

O Bahia recebeu o Atlético-MG na Arena Fonte Nova, no domingo (15). Em confronto tranquilo, os donos da casa venceram o Galo por 3 a 0 e alcançaram o G6 na tabela do campeonato.

O primeiro tempo da partida foi marcado por poucas jogadas de perigo e sem gols. A melhor chance de gol foi com Thaciano, do lado Bahia – que dominou o primeiro tempo. O Atlético-MG tentou, mas não conseguiu ser efetivo no ataque. A primeira etapa terminou sem chances de gol para os dois lados.

No segundo tempo, a história se repetiu. O Tricolor dominou e, no primeiro chute ao gol da partida, abriu o placar. Aos seis minutos, Thaciano roubou a bola e tocou para Everaldo, que recebeu livre na grande área, bateu rasteiro e abriu o placar para o Bahia.

Aos 13, o Bahia ampliou o placar. Everton Ribeiro recebeu sozinho, arriscou de fora da área e conta com desvio para marcar o gol. O Atlético estava apático no jogo e Milito foi forçado a fazer quatro substituições ao mesmo tempo. Aos 36, Hulk quase diminuiu em uma cobrança de falta, mas Marcos Felipe defendeu. 

O terceiro saiu nos acréscimos. Luciano tabelou com Rafael Ratão que passou para Lucho Rodríguez receber livre e completar de fora da área para consolidar o triunfo do Bahia, que chega a 42 pontos, na sexta colocação. Já o Atlético, em contrapartida, ocupa o décimo lugar, com 33 pontos.

Bagia
Lucho Rodríguez comemora o seu gol ao lado de Everton Ribeiro. Foto: Letícia Martins/EC Bahia

O Galo volta a campo pelo Brasileirão no domingo (22), às 16h (horário de Brasília), em casa, contra o RB Bragantino. Já o Bahia enfrenta o Fortaleza no próximo sábado (21), às 21h (horário de Brasília), no Castelão.

CRUZEIRO 0 X 1 SÃO PAULO

Ainda no domingo (15), o Cruzeiro recebeu no estádio Mineirão, em Belo Horizonte, o São Paulo. A partida contou com muitas polêmicas envolvendo a arbitragem, porém, mesmo com adversidades, a equipe paulista conseguiu sair com a vitória. 

Logo aos seis minutos do primeiro tempo, William Gomes balançou as redes. Acionado nas costas da defesa, o jovem tirou de Cássio e acertou o gol, mas o lance foi revisado pelo VAR e foi constatado impedimento. 

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William Gomes, jogador do São Paulo comemorando após fazer um gol da vitória. Foto: Rubens Chiri/SPFC

No início da segunda etapa, após um escanteio cobrado por Erick, Ruanda cabeceou a bola e ela explodiu na defesa do Cruzeiro. Os jogadores são-paulinos reclamaram de pênalti, alegando ter batido na mão de Marlon. Após ser revisado pelo VAR, a partida seguiu normalmente. 

Aos 14 minutos, William Gomes acertou novamente o alvo, dessa vez com um gol legal. Em um contra-ataque puxado por André Silva e Erick, a joia de Cotia recebeu o passe, dominou e finalizou forte no alto do gol de Cássio. Em geral, a equipe de Zubeldia foi superior durante a partida e, mesmo com time reserva, superou a Raposa e garantiu três pontos na tabela.

As duas equipes voltam a campo no domingo (22). O Cruzeiro viaja até a Arena Pantanal para enfrentar o Cuiabá, às 18h30 (horário de Brasília). Já o Tricolor Paulista, recebe o Internacional no Estádio Morumbis, no mesmo horário. 

FLAMENGO 1 X 1 VASCO 

O Flamengo recebeu o Vasco no Maracanã no último jogo da rodada no domingo (15). O Clássico dos Milhões terminou empatado, com os dois times somando um ponto, mas ao longo dos 90 minutos, a equipe rubro-negra foi superior em campo

O primeiro tempo foi muito movimentado e cada equipe apostou em uma estratégia diferente. O Flamengo ficou com a posse de bola e fez uma marcação alta, já o Vasco, escolheu ficar na defensiva esperando a oportunidade certa. 

Teste
Comemoração de Philippe Coutinho, jogador do Vasco, após balançar as redes. Foto: Matheus Lima/CRVG

Os dois gols da partida vieram na a segunda etapa. O primeiro foi da equipe rubro-negra, aos 27 minutos, quando Arrascaeta encontrou um belo passe e tocou para Gerson marcar, sem chances para o goleiro Léo Jardim.

Quando tudo parecia se encaminhar para uma vitória do Mengão, Philippe Coutinho apareceu para empatar o jogo. Aos 42, Puma Rodríguez cruzou na área e serviu o companheiro, que mergulhou de peixinho e empurrou de cabeça para o fundo da rede. 

Flamengo e Vasco voltam a campo pelo Brasileirão no domingo (22). A equipe Rubro-negra viaja até Porto Alegre para enfrentar o Grêmio na Arena, às 18h30 (horário de Brasília). Já o Gigante da Colina recebe o Palmeiras no Mané Garrincha, em Brasília, às 16h (horário de Brasília).

INTERNACIONAL 3 X 0 CUIABÁ 

Na segunda-feira (16), Inter e Cuiabá se enfrentaram no Beira-Rio, às 20h (horário de Brasília), para encerrar a 26ª rodada do Brasileirão. O time gaúcho dominou o primeiro tempo e abriu o placar aos 11 minutos, com um pênalti convertido por Alan Patrick, que bateu no canto direito do goleiro Walter, que se esticou mas não conseguiu pegar. 

Aos 22, Jonathan Cafu descontou para o Cuiabá, mas o gol foi anulado por impedimento. O Inter ampliou a vantagem aos 41 minutos, com um chute de Gabriel Mercado. Apesar das tentativas do Cuiabá, que é vice-lanterna da competição, o Internacional permaneceu nar frente.

Inter
Gabriel Mercado dedica gol a sua filha, aniversariante do dia. Foto: Ricardo Duarte/ S.C. Internacional 

Na segunda etapa, aos 28, Rafael Borré ampliou o placar, confirmando a superioridade da equipe Colorada. Com o resultado, o Inter voltou à oitava posição, com 38 pontos e o Cuiabá estacionou em 22 pontos no Z4.

Os próximos compromissos das equipes serão no domingo (22), às 18h30 (horário de Brasília). O Colorado enfrenta o São Paulo no Morumbis, e o Dourado recebe o Cruzeiro, na Arena Pantanal.

 

VKS perdeu sua única partida do dia, enquanto a paiN saiu com duas vitórias
por
Ana Clara Souza
Pedro Premero
|
19/09/2024 - 12h

 

Jogadores da WAP em ação no Americas Challengers. — Foto: Ana Clara Souza/Agemt
Jogadores da WAP em ação no Americas Challengers. — Foto: Ana Clara Souza/Agemt

No último sábado (14), ocorreu a estreia do Americas Challangers, carinhosamente apelidado pelos torcedores brasileiros de “Libertadores do LOL” — por englobar todas as regiões do continente americano. Entre as equipes brasileiras, a Vivo Keyd Stars perdeu para a Fuego, de Curaçao. Já a paiN venceu a norte-americana Dragonsteel e a Fuego. Confira mais detalhes sobre os jogos:

A Vivo Keyd Stars é a atual campeã do CBLOL Academy. — Foto: Ana Clara Souza/AGEMT
A Vivo Keyd Stars é a atual campeã do CBLOL Academy. — Foto: Ana Clara Souza/AGEMT

Dragonsteel x WAP Esports

A Dragonsteel mostrou estar com os fundamentos do LoL em dia e dominou a WAP. Os argentinos até conseguiram alguns pick offs e venceram algumas lutas, mas os norte-americanos tiveram um ótimo controle de mapa. Muitas sentinelas para ter visão, chegavam antes nos objetivos, todas as rotas sempre puxadas e procuravam a primeira ação. Com o buff do barão em mãos, os atuais campeões da North America Challengers League (NACL) venceram a partida.

 

MVP: Yuuji (Zyra) 4/2/10

 

Fuego x Vivo Keyd Stars

A partida estava encaminhada para a VKS, mas os brasileiros tiveram péssimas decisões que fizeram a vantagem de cinco mil de ouro desmoronar. A compra de uma team fight no bot e a execução forçada do barão, roubado pelo Mataz (Amumu) deixou a Keyd refém do tempo. Com 37 minutos, a Fuego venceu a luta final no top e garantiu a vitória.

 

MVP: Mataz (Amumu) 4/4/11

 

Dragonsteel x paiN Gaming

A segunda estreia brasileira, e primeiro jogo do dia para a paiN Gaming, trouxe de volta a energia da torcida. Em uma partida equilibrada contra os favoritos do torneio e seed 1 da NACL, a representante do Brasil garantiu sua primeira vitória no campeonato. Apesar de terem feito um bom early game, os tradicionais tiveram que mostrar resiliência para retomarem a vantagem perdida durante o mid. O confronto durou 34 minutos e os carregadores da paiN, Kai’sa (Marvin), Corki (Qats) e Yone (Hidan), fizeram a diferença nas fights para o lado vermelho fechar o jogo.

 

MVP: Hidan (Yone) 4/4/7

 

Fear X Starforge x WAP Esports

No penúltimo confronto da noite, a Fear X Starforge fez sua estreia com vitória. Por outro lado, a WAP Esports terminou o dia com duas derrotas. Em uma partida rápida e com um gap de 10 kills a favor da equipe norte-americana, a FXS não deu chances para o adversário e dominou do início ao fim, fechou o stomp para cima da WAP aos 25 minutos. 

 

MVP: eXyu (Viego) 5/0/6

 

paiN Gaming x Fuego

Apesar de estar com uma composição de late game, a paiN teve uma vitória tranquila contra a Fuego.  Os Tradicionais conseguiram ótimas lutas, pick offs e belas jogadas individuais e obtiveram o tão sonhado snowball. Em uma atuação de gala, a paiN Gaming venceu a partida em apenas 21 minutos

 

MVP: Hidan (K’Sante) 7/2/5 

 

Fotos

Equipe da Dragonsteel durante a preparação para início da partida. — Foto: Ana Clara Souza/Agemt
Equipe da Dragonsteel durante a preparação para início da partida. — Foto: Ana Clara Souza/Agemt

 

Guigs, suporte da paiN Gaming. — Foto: Ana Clara Souza/Agemt
Guigs, suporte da paiN Gaming. — Foto: Ana Clara Souza/Agemt

 

Dragonsteel sai derrotada pela paiN Gaminhg. — Foto: Ana Clara Souza/Agemt
Dragonsteel sai derrotada pela paiN Gaminhg. — Foto: Ana Clara Souza/Agemt
Jogadores da Wap Esports durante jogo contra  a Fear X Starforge. — Foto: Ana Clara Souza/Agemt
Jogadores da Wap Esports durante jogo contra  a Fear X Starforge. — Foto: Ana Clara Souza/Agemt
Guigs e Tatu comemoram o 2-0 em cima da Fuego. — Foto: Ana Clara Souza/Agemt
Guigs e Tatu comemoram o 2-0 em cima da Fuego. — Foto: Ana Clara Souza/Agemt
Zelt (Midlaner), VirusFx (AD Carry) e Baula (Support), jogadores da Fuego. — Foto: Ana Clara Souza/Agemt
Zelt (Midlaner), VirusFx (AD Carry) e Baula (Support), jogadores da Fuego. — Foto: Ana Clara Souza/Agemt

 

Glossário

Ace: Quando uma equipe abate todos os jogadores do time adversário

Barão: um dos principais objetivos do jogo, após sua execução, cada jogador aliado recebe mais dano de ataque, e retorno acelerado à base.

Bot: posição no mapa.

Buff: mais forte

Dive: Tentativa de matar o adversário na torre dele

Engage: Iniciação

Even: igual

Farm: quantidade de tropas e monstros da selva abatido pelo jogador

Fight: luta

Gold: ouro

Jungler: caçador

Lane: Rota na qual os jogadores se deslocam

Late game: terceira fase do jogo, quando passa dos 30 minutos, campeões que precisam de mais itens para ficar forte, ou personagens como Smolder, Veigar e Nasus, são mais fortes nessa etapa da partida

Match up: Confronto direto entre os campeões de cada rota, por exemplo, Garen x Darius (Top), Orianna x Syndra (Mid)…

MVP: Sigla de Most Valuable Player, que indica o melhor jogador da partida

Nexus: Estrutura na qual a equipe precisa destruir para ganhar a partida

Over: Quando uma das equipes estende demais uma jogada que já era para ter acabado.

Patch: Atualizações que ocorrem a cada duas semanas para balancear o jogo e adicionar conteúdo

Pick off: emboscar e matar um jogador isolado da equipe adversária

Play: Jogada

Seed: classificação inicial de uma equipe em um torneio, com com base no desempenho regional e ou internacional anterior

Snowball: Efeito bola de neve

Winners bracket: Chave dos vencedores

Caso seja considerado culpado, o clube inglês pode ser rebaixado no campeonato nacional
por
Gabriel Lourenço
Lucas Rossi
|
18/09/2024 - 12h

 

 

 

 

Na segunda-feira (16), começou o “julgamento do século”, como é referido pela imprensa inglesa, que analisará as 115 acusações de quebra das regras do fair play financeiro da Premier League por parte do Manchester City. O início das audiências previamente marcado para o mês de novembro foi antecipado e por fim será julgado. 

 

A expectativa é de que o processo dure cerca de dez semanas, com o resultado final saindo no começo de 2025, entre os meses de março e junho. O caso será julgado por uma comissão independente, do qual o resultado final será definitivo, sem a possibilidade da parte derrotada recorrer fora do tribunal. 

 

As acusações   

 

Em fevereiro de 2023, a Premier League realizou uma acusação formal de que o City teria realizado 115 violações nas regras de lucro e sustentabilidade entre 2009 e 2018, período após a compra da equipe pelo Abu Dhabi United Group, em 2008. Mesmo período no qual a equipe conquistou três títulos do campeonato inglês, além de outras conquistas em copas nacionais.

 

Dentre as acusações, 54 delas são sobre o clube não haver cedido informações precisas sobre receitas financeiras, 35 de não terem cooperado com o andamento das investigações realizadas desde 2018, 14 sobre não ter fornecido dados sobre os pagamentos realizados à jogadores e comissões técnicas, inclusive referente a remuneração do técnico Roberto Mancini entre 2009/10 e 2012/13, sete acusações de violação das regras de lucro e sustentabilidade da Premier League e cinco acusações de não terem seguido as regras de Fair Play Financeiro da União das Associações Europeias de Futebol (Uefa).

 

Possíveis Punições 

 

Caso os Citizens sejam considerados culpados, as possíveis punições podem ir desde advertências e multas com valor ilimitado, até a perda de pontos ou até mesmo rebaixamento. No pior dos casos, a comissão pode sugerir a expulsão do City do quadro de associados da Premier League. Um cenário em que os títulos conquistados no período são retirados é improvável, já que o regulamento da liga inglesa não trata sobre a retirada de conquistas.

 

Vale lembrar que na última temporada, Everton e Nottingham Forest já foram punidos com perda de pontos por violações das regras de lucro e sustentabilidade.

 

Essa não é a primeira vez que a equipe de Manchester é réu por acusações de infrações financeiras. Anteriormente, a Uefa considerou o City culpado de ter inflacionado de forma irregular valores de patrocínio durante o período entre 2012 e 2016, condenando o clube a exclusão da participação nos campeonatos continentais organizados pela entidade nas temporadas de 2020/21 e 2021/22. Entretanto, os Citizens conseguiram a anulação da punição após recorrer à Corte Arbitral do Esporte (CAS).

 

Declarações do Manchester City e Pep Guardiola

 

O Manchester City se pronunciou sobre o caso, demonstrando surpresa com as acusações feitas pela Premier League, e ressaltou que irá aguardar o parecer da comissão independente. O clube afirmou ter evidências irrefutáveis de sua inocência. “O Clube saúda a revisão deste assunto por uma comissão independente, para considerar imparcialmente o corpo abrangente de evidências irrefutáveis que existem em apoio à sua posição. Como tal, esperamos que este assunto seja encerrado de uma vez por todas.", declarou o clube inglês.

Guardiola e Matheus Nunes em treino - Foto: Reprodução/Instagram/@mancityGuardiola e Matheus Nunes em treino - Foto: Reprodução/Instagram/@mancity

O espanhol Pep Guardiola, treinador da equipe, também comentou sobre o tema após ser questionado durante uma entrevista coletiva na última sexta-feira (13). O técnico se mostrou otimista com o julgamento e sugeriu que parte dos torcedores ingleses tem interesse em ver o Manchester City ser prejudicado. “Não sou advogado. Vamos ver o que acontece na comissão independente e aceitar a sentença como sempre dizemos. Sei o que as pessoas estão esperando, pelo que leio por aí há anos, e isso me entristece. Todos são inocentes até que se prove o contrário.”, complementou Guardiola.