Clube critica arbitragem e busca efeito suspensivo; árbitro já foi afastado pela CBF
por
Isabelle Maieru
Jalile Elias
Marcela Rocha
|
26/11/2025 - 12h

 

 

Marlon foi punido com dois jogos pelo STJD. (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)

 

 

O Grêmio confirmou, nesta terça-feira (25), que dois jogadores e um dirigente do clube foram punidos pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por episódios ocorridos na derrota por 1 a 0 para o Red Bull Bragantino, em outubro, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. A decisão atinge o lateral Marlon, o zagueiro Kannemann e o diretor de futebol Guto Peixoto.

 

O caso teve origem em dois lances polêmicos. No fim do primeiro tempo da partida, o árbitro Lucas Casagrande interpretou como agressão uma disputa envolvendo Kannemann e expulsou o defensor aos 42 minutos. Já nos acréscimos da etapa final, o juiz marcou pênalti para o Bragantino após a bola tocar no braço de Marlon. O Grêmio alega que o braço do lateral estava colado ao corpo.

 

Após a partida, a divulgação dos áudios do VAR evidenciou uma comunicação desorganizada entre os integrantes da equipe de arbitragem. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) afastou o árbitro Lucas Casagrande, justificando que ele passará por “treinamento, aprimoramento e avaliação interna”. O árbitro de vídeo Gilberto Rodrigues Castro Junior também foi afastado pela entidade.

Marlon foi denunciado pelas declarações fortes que deu na saída de campo, quando afirmou que o Grêmio estava sendo “categoricamente roubado” pela arbitragem ao longo do campeonato. A fala acabou pesando no processo.

 

Os dois atletas foram inicialmente denunciados com base no artigo 243-F, que trata de ofensas à honra. No entanto, durante o julgamento, os auditores decidiram classificar novamente a acusação, mas dessa vez para o artigo 258, que aborda condutas contrárias à ética desportiva.

 

O diretor de futebol Guto Peixoto foi enquadrado no artigo 258, §2º, II, por desrespeitar membros da equipe de arbitragem ou reclamar de suas decisões de maneira considerada desrespeitosa.

 

No julgamento, Kannemann recebeu um jogo de suspensão, pena já cumprida automaticamente. Marlon foi punido com dois jogos e deve desfalcar o time nas últimas duas rodadas do Brasileirão contra Fluminense e Sport. Guto Peixoto foi suspenso por 15 dias a partir desta quarta-feira (26).

 

O técnico Mano Menezes não terá Marlon à disposição na reta final do Brasileirão. (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)

 

O Grêmio também informou que o departamento jurídico recorrerá e solicitará efeito suspensivo para tentar minimizar as consequências das punições.

 

Playoffs de março vão definir as últimas seleções classificadas
por
CRISTIAN FRANCISCO BUONO COSTA
|
26/11/2025 - 12h

As eliminatórias da Copa do Mundo de 2026 chegaram à sua fase final. São jogos únicos ou semifinais diretas que acontecerão em março do ano que vem e decidirão as últimas vagas do Mundial, sem espaço para correção de rota. O formato cria um cenário de pressão para seleções acostumadas a grandes torneios e abre chance para países que buscam uma rara presença na copa.

Na Europa, 16 seleções disputam quatro vagas nos play offs de março, em confrontos já definidos. A Itália enfrenta a Irlanda do Norte e, se avançar, encara o vencedor de País de Gales e Bósnia. A Ucrânia joga contra a Suécia, enquanto Turquia e Romênia brigam por outra vaga. Dinamarca e Macedônia do Norte se enfrentam em um dos duelos mais equilibrados, e Polônia e Albânia fecham a lista de confrontos. As rotas são formadas por semifinais e finais em jogo único.

A Itália vive o ambiente mais tenso. Depois de duas ausências seguidas em Copas, o técnico Gennaro Gattuso disse que o país “não pode sumir outra vez” e precisa superar o peso dos últimos fracassos. O discurso reflete a cobrança sobre uma seleção com história, mas que ainda tenta se reorganizar após anos de instabilidade.

Jogadores da Itália durante partida contra a Noruega pelas Eliminatórias Europeias
Itália participa da repescagem europeia após perder para a Noruega. Foto: Reprodução/Instagram/@azurri

A repescagem mundial também está definida e reúne seis seleções na disputa por duas vagas na Copa de 2026. Os confrontos iniciais colocam Bolívia contra Suriname e Nova Caledônia disputando vaga com a Jamaica, em jogos únicos. Os vencedores avançam para enfrentar Iraque e República Democrática do Congo, que entram diretamente na fase final por melhor posição no ranking.

Os duelos serão disputados entre o dia 26 e 31 de março, em campo neutro, com decisão em partida única. A tabela cria caminhos diferentes: quem vencer entre Bolívia e Suriname enfrenta o Iraque, enquanto o ganhador da partida entre Nova Caledônia e Jamaica decide vaga contra a RD Congo. É uma etapa curta, mas decisiva, que encerra a corrida global por um lugar no Mundial.

A Copa do Mundo de 2026 começa em 11 de junho, no estádio Azteca, na Cidade do México, com jogo da seleção mexicana. A final está marcada para 19 de julho, no MetLife Stadium, em Nova Jersey, nos Estados Unidos. O sorteio dos grupos será realizado em 5 de dezembro deste ano, em Washington.

Piloto da Red Bull domina corrida urbana, enquanto Lando Norris e Oscar Piastri são punidos por irregularidade técnica e alteram a reta final da temporada
por
Fábio Pinheiro
|
26/11/2025 - 12h

No último final de semana, aconteceu o GP de Las Vegas, realizado nas ruas da cidade. A corrida recolocou Max Verstappen (Red Bull Racing) na disputa direta pelo título da Fórmula 1. O piloto da Red Bull venceu com autoridade e viu a dupla da McLaren ser desclassificada após inspeção técnica identificar desgaste irregular na prancha dos carros — o que anulou a segunda e a quarta posições conquistadas por Lando Norris e Oscar Piastri, respectivamente, na pista. Com isso, o campeonato, que parecia encaminhado para Norris, volta a ficar totalmente aberto.

A largada foi agitada. O britânico Norris, que largou da pole position, tentou segurar Verstappen na primeira curva, mas perdeu a liderança logo no início, abrindo espaço para o tricampeão controlar o ritmo da prova do começo ao fim. Verstappen não foi ameaçado nas paradas e aproveitou bem o tráfego da pista urbana, enquanto a McLaren parecia confortável no top 5.
 

Lando Norris ao lado da Sphere, em Las Vegas.
Lando Norris ao lado da Sphere, em Las Vegas. Foto: Reprodução/Instagram/@F1

A corrida também marcou um momento delicado para o brasileiro Gabriel Bortoleto (Kick Sauber) que abandonou ainda na primeira curva após se envolver em um toque com Lance Stroll. (Aston Martin). O incidente jogou seu carro para fora da pista e encerrou sua participação imediatamente. Bortoleto reconheceu o erro após a prova e recebeu punição de cinco posições no grid do GP do Catar, a próxima etapa da temporada.

A punição da McLaren modifica diretamente a tabela: os pontos anulados diminuem a margem de Norris na liderança e aproximam Verstappen e Piastri, deixando os três com chances reais nas duas etapas finais da temporada. As contas agora são apertadas — restam apenas 58 pontos em jogo no Catar e em Abu Dhabi, tornando cada detalhe decisivo.

Com a temporada entrando na reta final, o GP de Las Vegas se consolida como uma das provas mais impactantes do ano — não apenas pela vitória de Verstappen, mas pela reviravolta provocada pelas punições e pelos erros decisivos. A Fórmula 1 agora segue para o Catar com o título ainda em aberto.

Seleção decide o terceiro lugar contra a Itália nesta quinta-feira (27)
por
Antônio Bandeira
|
26/11/2025 - 12h

O Brasil está fora da final do Mundial Sub-17. A Seleção empatou por 0 a 0 com Portugal no tempo normal e foi derrotada por 6 a 5 nos pênaltis, nesta segunda-feira (24), no Aspire Zone, em Doha, no Catar. Com o resultado, os portugueses avançaram à decisão contra a Áustria. O Brasil enfrentará a Itália na disputa pelo terceiro lugar.

O jogo foi equilibrado nos primeiros minutos. A melhor chegada brasileira aconteceu aos 19 minutos, quando Dell ganhou uma dividida na área e finalizou duas vezes, mas a defesa portuguesa afastou em cima da linha. Portugal respondeu com mais presença no ataque, pressionando a saída de bola, mas sem criar grandes finalizações.

A segunda etapa teve menos chances. As duas seleções encontraram dificuldade para construir jogadas, e o confronto ficou mais físico. Brasil e Portugal pediram revisões de possíveis expulsões, mas o árbitro manteve as decisões de campo. No fim do tempo regulamentar, Zé Lucas acertou um voleio que passou perto do gol, mas o empate persistiu.

Nas cobranças de pênalti, Dell, Tiaguinho, Zé Lucas, Luis Pacheco e Gabriel Mec marcaram para o Brasil. Ruan Pablo acertou a trave nas cobranças regulares, e Ângelo mandou para fora na sétima cobrança. Do lado português, Tomás Soares, Chelmik, Santiago Verdi, Yoan Pereira, João Aragão e José Neto converteram, enquanto o goleiro Romário isolou a quinta tentativa. A falha brasileira nas cobranças alternadas decidiu a classificação.

Brasil cai para Portugal na semifinal do Mundial Sub-17. Foto: Nelson Terme/CBF (Flickr)
Brasil cai para Portugal na semifinal do Mundial Sub-17. Foto: Nelson Terme/CBF 

Foi a terceira disputa por pênaltis do Brasil no torneio. A equipe já havia avançado contra Paraguai e França nas fases anteriores. Mas nas quartas, venceu a seleção de Marrocos por 2 a 1.

Com a suspensão cumprida, o zagueiro titular Luís Eduardo, que não atuou contra Portugal, volta a ficar disponível para o técnico Dudu Patetuci.

Brasil e Itália jogam pela terceiro colocação nesta quinta-feira (27), às 09h30 (horário de Brasília), novamente no Aspire Zone. A final entre Portugal e Áustria acontece no mesmo dia, às 13h00 (horário de Brasília).

 

Com emoção até os últimos minutos, segunda divisão do Campeonato Brasileiro terminou com o Coritiba campeão
por
Jalile Elias
Isabelle Maieru
Marcela Rocha
|
25/11/2025 - 12h
Coritiba conquistou a Série B pela terceira vez. (Foto: Bruno Kelly/AGIF)
Coritiba conquistou a Série B pela terceira vez. (Foto: Bruno Kelly/AGIF)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Brasileirão Série B 2025 se encerrou no último domingo (23) com emoção até a última rodada. Seja na luta pelo acesso ou na briga contra o rebaixamento, os jogos da 38ª rodada foram eletrizantes. O Coritiba, que já havia conquistado o acesso com antecedência, foi o campeão, conquistando o título da segunda divisão do Campeonato Brasileiro pela terceira vez em sua história. 

A equipe comandada por Mozart confirmou a liderança mesmo longe de casa. O Coritiba foi até Manaus e venceu o Amazonas por 2 a 1 com gols de Sebastián Gómez e Iury Castilho. Luan Silva descontou para os donos da casa no Carlos Zamith. Com a vitória, o Coxa fechou o torneio na ponta da tabela, somando 68 pontos.

A briga pelo acesso também teve seus momentos de tensão: Athletico-PR, Chapecoense e Remo completaram o grupo dos times que subiram à Série A de 2026. 

O Athletico Paranaense também carimbou seu retorno à elite. Com a Arena da Baixada lotada, o time conseguiu a quinta vitória seguida ao derrotar o América-MG por 1 a 0. O herói da noite foi o garoto João Cruz, revelado no próprio clube, que marcou o gol que selou o acesso e assegurou a equipe na segunda colocação, com 65 pontos.

A Chapecoense confirmou sua vaga com um triunfo magro, porém decisivo, diante do Atlético-GO: 1 a 0 na Arena Condá, em cobrança de pênalti convertida pelo paraguaio Walter Clar. Já o Remo contou com a força do Mangueirão para virar sobre o Goiás por 3 a 1. Willean Lepo até colocou os goianos em vantagem, mas Pedro Rocha empatou e João Pedro, com dois gols, comandou a reação azulina. Tanto a Chape quanto o Remo fecharam a competição com 62 pontos, na terceira e quarta colocação, respectivamente.

Chapecoense está de volta à elite do futebol brasileiro. Foto: Rafael Bressan / ACF
Chapecoense está de volta à elite do futebol brasileiro. Foto: Rafael Bressan / ACF

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Goiás, que chegou a liderar a Série B e permaneceu no G4 durante boa parte do campeonato, acabou ficando a um passo do retorno à elite. A derrota para o Remo deixou o time estacionado nos 61 pontos e fora da zona de acesso.

Quem também viu o sonho escapar foi o Criciúma. Após ter sido rebaixado na última temporada, a equipe catarinense chegou à rodada final com chances reais de voltar à primeira divisão, mas a derrota por 1 a 0 para o Cuiabá, na Arena Pantanal, encerrou qualquer possibilidade.

Na outra ponta da classificação, Paysandu, Volta Redonda, Amazonas e Ferroviária não conseguiram evitar o rebaixamento e disputarão a Série C na próxima temporada.

O Paysandu encerrou sua participação na Série B com uma derrota por 2 a 1 diante do Athletic. O resultado serviu para salvar o time mineiro do rebaixamento. Já o Amazonas caiu diante do campeão Coritiba, enquanto o Volta Redonda apenas empatou com o Vila Nova, em Goiânia.

A briga contra a queda também teve seus capítulos finais nesta rodada. A última vaga na zona de rebaixamento estava entre Athletic, Botafogo-SP e Ferroviária. E foi a equipe de Araraquara (SP) que acabou levando a pior: perdeu por 2 a 1 para o Operário-PR, em Ponta Grossa, e acabou confirmando o rebaixamento para a Série C. O Botafogo-SP, que empatou sem gols com o Avaí, conseguiu se manter por mais uma temporada na Série B.

A instituição cultural mostra como o futebol serve de resistência a grupos minoritários no Brasil
por
Guilherme Zago
|
29/04/2025 - 12h

O órgão público inaugurado no Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, no dia 29 de setembro de 2008, possui o principal acervo de informações sobre o futebol no país. Nele é exposta a relação entre a formação da sociedade brasileira junto ao crescimento do esporte. Há a análise dos impactos das políticas internas sobre a população marginalizada e as mulheres, no meio social e esportivo, tanto na origem da conexão entre esses problemas, quanto nas consequências desse período atualmente.

O esporte inicia-se no Brasil em 1894, em um período de formação da sociedade brasileira. As práticas do futebol passam a ser exclusivas para homens, majoritariamente brancos e de classes sociais elevadas. Ao passar dos anos, porém ainda na década de 1930, o futebol começou a se popularizar e chegar nas várzeas urbanas.

Nas várzeas, o esporte serviu de resistência aos moradores daquela região. Por serem negligenciados pelas políticas estatais, a população marginalizada viu o futebol como uma maneira de lutar pelos seus direitos. No entanto, o Governo impediu o avanço do jogo, criando dificuldades para a permanência de estruturas para a prática do esporte, como demolições de campos, para a construção de novos edifícios.

 

Com o passar dos anos, o futebol de várzea foi resistindo às investidas contrárias do Estado. Assim, o esporte começou a se conectar com os moradores dessas regiões. Segundo o site do Museu do Futebol: “(o futebol) Incide nas economias locais, conecta-se à cultura, por meio de campeonatos, festas populares, escolas e rodas de samba, assim como desperta o espírito de pertencimento na população.” Dessa maneira, o jogo passa a ter um caráter social, e representa os aspectos vividos pela comunidade marginalizada.

O desenvolvimento do futebol nas várzeas possibilitou o avanço da prática do esporte nas margens das cidades. Nos últimos anos, o futebol varzeano está ganhando mais destaque, com atletas recebendo salários, cestas básicas. Ao passo que o esporte passou a ter visibilidade em todo país, com o torneio chamado Taça das Favelas, a cultura periférica recebeu o devido respeito e interesse de toda população, colocando, assim, em destaque, costumes que são vistos por jogadores profissionais (pois muitos deles saírem da periferia). O Museu do Futebol possui uma exposição temporária sobre esse assunto, enfatizando a importância do futebol varzeano para o esporte e a cultura brasileira.

 

Outro ponto presente no acervo de informações do museu é do futebol feminino. Este, no Brasil, foi proibido por mais de 40 anos, entre 1941 até 1979. De acordo com a coordenadora de comunicação do Museu do Futebol, Renata Beltrão “As mulheres resistiam a essa opressão, por meio de espetáculos nos circos, que simulavam as regras do futebol”. Segundo a especialista, outras mulheres praticantes do esporte nem sabiam que tal lei existia. Pelo fato que, por sua maioria, viviam as margens da cidade, onde as normas estatais não se aplicavam. No entanto, serviram como resistência às leis segregacionistas da época.

Atualmente, o futebol feminino vem ganhando seu devido destaque. Mesmo que menos comparando aos investimentos dados ao masculino. Apesar disso, os veículos de informação estão dando espaço para o avanço do esporte. Somado as grandes jogadoras, por exemplo a Marta, fazem que o futebol feminino ganhe espaço entre as pautas dos veículos midiáticos. Como se não bastasse uma excelente praticante, a seleção feminina realizou campanhas marcantes em campeonatos importantes, como nas Olimpíadas, as meninas receberam a medalha de prata.  Devido a história e o sucesso recente, após a reforma de 2023, o Museu do Futebol, colocou em seu catálogo, um estudo a respeito do desenvolvimento do esporte feminino no Brasil.

O Museu do Futebol possui uma grande importância para o saber da história social e da formação da cultura brasileira. Por meio do esporte, o museu explica a relação entre Brasil e futebol, como forma de expor que o jogo também faz parte da luta contra as injustiças sociais.

 

 

 

 

 

 

O museu que retrata não só o esporte, mas a história do povo brasileiro, desde a sua inauguração em 2008 foi visitado por 3 milhões de pessoas.
por
Julia Jorge de Oliveira.
|
29/04/2025 - 12h

O museu do Futebol localizado na cidade de São Paulo ao lado do estádio municipal Paulo Machado de Carvalho conhecido popularmente como (Pacaembu) é considerado um dos museus mais visitados do Brasil, desde a sua inauguração no dia 29 de setembro de 2008. A obra do museu foi realizada em um consórcio da prefeitura de São Paulo com o governo estadual. A iniciativa para a construção do Museu do futebol contou com a ajuda da secretaria Municipal de Esportes e da São Paulo Turismo – com concepção e realização da Fundação Roberto Marinho. A gestão do museu é realizada pela IDBrasil Cultura, Educação e Esporte, que também administra o Museu da Língua Portuguesa. O museu retrata diferentes assuntos envolvendo histórias e curiosidades do futebol brasileiro e mundial. O principal objetivo do museu do futebol é contar a história do futebol desde seu início no Brasil até os dias atuais. Durante o passeio, aspectos como a relação do esporte com a arte, a história das Copas do Mundo, o impacto do futebol na vida das pessoas em geral é explicado. Os visitantes têm acesso, a partir de experiências sonoras e visuais, a uma sequência de informações didáticas e ilustrativas que relacionam o esporte á vida dos brasileiros no século XX. É um passeio sensorial repleto de história, emoção e diversão para todo o público, até mesmo os menos fãs do esporte se emocionam. Há diversos painéis interativos no acervo do museu com homenagens aos jogadores brasileiros e estrangeiros, além de objetos como camisas autografadas e troféus conquistados pelos atletas que fizeram história no futebol masculino e feminino. O museu do Futebol foi indicado pela quarta vez por visitantes do mundo todo através do site Trip Advisor como um dos melhores museus da América do Sul. A infraestrutura do museu e projetos são reconhecidos por sua excelência no atendimento a todos os públicos, incluindo pessoas com deficiência e idosos. Recebeu importantes prêmios na área de educação em museus, como o Prêmio Darcy Ribeiro e o prêmio Ibermuseus, ambos pelo projeto (Deficiência Residente), e o certificado 5 estrelas da Secretaria Municipal de Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de São Paulo (2009).Os custos do ingresso é no valor de 24 reais a inteira e meia para estudantes e idosos. 

Segundo a entrevistada a estudante de jornalismo da Pontifícia Universidade Católica Liliane Aparecida Barbosa Gomes de 28 anos, a ida ao Museu do Futebol foi uma experiência incrível e inesquecível, devido ao fato de ser uma grande fã do futebol brasileiro. A estudante menciona que foi a segunda vez que teve a oportunidade de ir visitar o museu paulista. E acrescenta que a paixão pelo time do coração o Corinthians, surgiu quando ainda era criança por influência da família toda. A jovem relata que voltará novamente ao museu com os familiares e amigos. 

O estádio do Pacaembu foi inaugurado na década de 1940 com capacidade para 70 mil torcedores e na época, era considerado o mais moderno estádio da América do Sul. Além do campo de futebol, o estádio também abriga o Complexo Esportivo, aberto gratuitamente aos cidadãos, que contém estruturas para atividades físicas. O museu do Futebol foi construído em baixo das arquibancadas do estádio. No âmbito esportivo, sua principal utilização, o club Corinthians foi a equipe que mais atuou no local, tendo disputado 1690 jogos. Dessa forma, o estádio, que foi um dos principais palcos da Copa do Mundo de 1950, atualmente sofre com subutilização, já que os principais clubes da cidade possuem os seus próprios campos. A equipe paulista que mais conquistou títulos no estádio do Pacaembu foi a Sociedade Esportiva Palmeiras com 13 no total. O estádio municipal recebeu o nome de Paulo Machado de Carvalho em virtude de uma homenagem ao chefe da delegação brasileira da Copa do mundo de 1958, que rendeu o primeiro título mundial de futebol ao país. O estádio representa uma imagem clássica da cidade de São Paulo, em decorrência de ser um projeto antigo, mas inteligente e ecológico. As primeiras arquibancadas, aproveitaram a inclinação das encostas, no Vale do Rio Pacaembu, hoje subterrâneo. A Construção do estádio teve como objetivo principal acomodar as torcidas em virtude da popularização do futebol na cidade. 

Museu do Futebol reapresenta o esporte fora das quatro linhas com novidades na exposição, com novas salas, curiosidades e itens raros
por
Julia de Sá Ribeiro
|
29/04/2025 - 12h

  Localizado no Estádio Pacaembu, o Museu desde sua inauguração em 2008, não incluía em seu acervo o futebol feminino, algo muito cobrado pelo público. Agora, após a reforma foram inclusos os registros mais antigos já noticiados: imagens da década de 1920 de mulheres brasileiras jogando futebol. Além da Sala das Origens e da Sala das Copas, que protagonizam o futebol feminino e elevam a sua importância para a história do esporte.  

Imagem 2, Imagem 

Telas com imagens do futebol feminino na Sala das Origens (Foto: Reprodução/ 

 Site Museu do Futebol) 

  O novo Museu do Futebol inclui 4 salas novas, dentre elas estão: a Sala Dança do Futebol, que documenta momentos históricos do futebol masculino e feminino; a Sala Raízes do Brasil, que mostra a celebração do povo brasileiro, entre as décadas de 1930 e 1950, com mais de 100 fotografias espalhados pela sala; a Sala Pelé, que mostra a sua trajetória com imagens e vídeos que emocionam os visitantes; e por fim, a Sala Jogo de Corpo, que possibilita a interatividade do público com elementos de uma partida de futebol por meio da movimentação corporal.  

 “O Museu está lindo. Mais interativo, com salas novas, histórias do futebol nunca contadas antes, o futebol feminino ganhando seu devido espaço e a recordação do maior jogador de todos os tempos: o Rei Pelé” diz Giovanna Holanda, estudante da universidade PUC - SP.  

Imagem 3, Imagem 

Exposição de imagens e vídeos do jogador Pelé na Sala Pelé (Foto: Reprodução/  

Site Museu do Futebol 

  A reforma do Museu do Futebol está aproximando os fãs do esporte brasileiro de sua própria história. Apresentando o futebol como fenômeno inseparável da identidade cultural brasileira. 

​Ícone da Narração Esportiva tem sua trajetória celebrada no Museu do Futebol, em São Paulo.
por
Maria Claudia B. Sampaio
|
29/04/2025 - 12h

 

 

Futebol de mesa– Museu do Futebol  

​Imagem: Arquivo pessoal 

A arte de colocar emoção na voz é dominada por poucos e vai além do simples ato da fala. Assim como uma música traz lembranças de algo bom, sentimentos inesperados, ou até mesmo uma conexão com algo ou alguém, uma narração de futebol de determinado narrador pode causar o mesmo impacto ou até maior.  

No Museu do Futebol, em São Paulo, há uma exposição que celebra a história do futebol e sua chegada ao Brasil através de Charles Miller (esportista nascido na cidade que trouxe o futebol da Inglaterra). Celebra também, a trajetória de narradores de futebol ícones do nosso país. Através de uma linha do tempo interativa no formato de dial (painel que indica as frequências das emissoras e permite ajustar a sintonia), o visitante explora trechos das locuções que marcaram a história do futebol, além disso, evoca uma nostalgia das tardes de domingo, quando assistir ao futebol na TV era um ritual familiar. 

Entre os nomes mais emblemáticos desse dial, especificamente da década de 1970, encontram-se Fiori Gigliotti, Waldir Amaral, José Silvério e Osmar Santos, um dos narradores mais importantes da história da narração futebolística do nosso país. Osmar, era conhecido como “O Pai da Matéria” e se tornou um dos comentaristas esportivos de rádio e TV mais lendários. Conhecido por sua criatividade, irreverência e seu jeito inovador de transmitir as partidas de futebol, cativava e emocionava o torcedor de qualquer torcida. 

 

 

 

Imagem de vídeo game

O conteúdo gerado por IA pode estar incorreto. ​​Dial interativo – Museu do Futebol  

​Imagem: Arquivo pessoal 

​ ​“O que me chamou atenção, ou o que eu gostei bastante, foi a parte onde podemos escolher e escutar as narrações. Quando criança eu não tinha noção da importância da locução de futebol, mas através do meu pai e de vídeos na internet pude experienciar um dos locutores, que na minha opinião, transmitia a emoção como nenhum outro: Osmar Santos.”, diz Gabriel Moraes, estudante de inteligência artificial, na PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo). 

​ 

​Osmar, foi influenciado por grandes nomes da literatura como: Carlos Drummond de Andrade, Camões e Eça de Queirós. Apaixonado por poesia, viu nela uma maneira de moldar sua abordagem narrativa e criativa na locução esportiva.   

​Com grande senso de humor, Osmar criava bordões com a mesma facilidade que narrava uma partida de futebol. Seus bordões, foram imortalizados e continuam ecoando nas memórias dos brasileiros que o admirava. Quem nunca ouviu o famoso bordão “Parou por quê? Por que parou?” e o “E que gooool”. Entre todos os seus bordões, os que eram mais conhecidos e viraram sucesso na boca do povo foram: “Ripa na chulipa” e “Pimba na gorduchinha”, comumente utilizados no momento crucial da partida: o tão esperado gol. 

​​ 

O Cabuloso amarga a última colocação do grupo após mais um jogo sem vencer
por |
29/04/2025 - 12h

Nesta quinta-feira (24), com uma falha do goleiro Cássio, o Cruzeiro perdeu por 2 a 1 para o Palestino, em partida válida pela terceira fase da Copa Sul-Americana. Com a derrota, a Raposa está quase fora do torneio. 

Cássio
O goleiro Cássio vem sendo contestado pelas falhas pelo cabuloso. (Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro)

A Raposa, com um recorde de 30 anos sem perder para uma equipe do Chile, protagonizou mais uma vergonha em sua história. O time sofreu uma dura derrota para o Palestino fora de casa e está praticamente fora da Copa Sul-Americana. O clube Celeste ocupa a última posição do grupo E, sem ter conquistado qualquer ponto.

O início para a Raposa foi catastrófico. A equipe Celeste dominou o jogo, criou oportunidades, mas falhou na hora de finalizar. A primeira chance surgiu com Lautaro. Gabigol recebeu na ponta esquerda e fez um passe para o meio da área, onde Lautaro Díaz chutou e o goleiro defendeu. Na sequência, o meio-campista, Rodriguinho, chutou e a defesa afastou.

O Cruzeiro pressionava o frágil Palestino, Rodriguinho teve uma nova oportunidade. Após um cruzamento de Lautaro, o goleiro defendeu e a bola sobrou para Rodriguinho, que acabou chutando para fora. O mesmo teve uma nova chance, quando recebeu um passe livre de frente para o goleiro, mas acabou sendo desarmado pelo goleiro do Palestino. 

Os donos da casa tiveram apenas uma chance, após um escanteio cobrado pela Raposa, a defesa afastou a bola da área. No entanto, sobrou para o meio-campista Benítez que chutou, desviou e não deu chances para o goleiro Cássio. Palestino 1 x 0.

Na segunda etapa, o Cruzeiro não conseguiu se sobressair como fez na primeira, fazendo com que o Palestino ganhasse confiança no jogo. A primeira chance pertenceu ao time chileno, quando o atacante Marabel teve a oportunidade de frente para Cássio, mas acabou chutando para fora.

Ao ver a chegada do Palestino, o técnico do Cruzeiro realizou quatro mudanças simultâneas. Saíram os atacantes Dudu e Lautaro, juntamente com o meio-campista Rodriguinho e o lateral esquerdo Kaiki. Os atacantes Marquinhos, Kaique Kenji, Kaio Jorge e Wanderson foram introduzidos. Apesar das alterações, a equipe não foi capaz de criar chances, sendo a mais clara com Gabigol, que chutou e o goleiro fez uma boa defesa. 

A Raposa foi se adaptando ao jogo e, em um contra-ataque, Marquinhos recebeu no meio e partiu em disparada. Ele encontrou Wanderson que fez o lançamento e Eduardo, de cabeça, igualou o placar para a equipe.

Depois de marcar o gol, o Palestino partiu para o ataque e em uma saída imprudente de Cássio, a equipe quase empatou. No escanteio subsequente, o atacante Arias desviou de cabeça e Cássio acabou aceitando, recolocando o Palestino na liderança do placar. Final, Palestino 2 x 1 Cruzeiro.

A Raposa agora enfrenta o Muschuc Runa, fora de casa, na próxima quarta-feira (07), para tentar uma sobrevida e se classificar na Sul-americana.