Neste domingo de Páscoa, no principal palco do futebol carioca, o Maracanã, tivemos o duelo de dois gigantes do Rio de Janeiro disputando a final do campeonato estadual. No duelo Fla-Flu, o time das Laranjeiras venceu por 4x1 o Flamengo, após perder a partida de ida por 2 x 0. No final, o placar agregado foi 4 x 3 a favor do tricolor.

Foto Mailson Santana/Fluminense FC
No primeiro tempo, até os 30’ de jogo, o Flamengo estava com a vantagem do empate em suas mãos com o placar zerado. Contudo, o Fluminense conseguiu abrir o marcador. Dessa forma, com um passe do lateral direito Guga, Marcelo recebeu do lado direito, driblou o defensor e com um belo chute de fora da área abriu o placar para o Flu. Em seguida, aos 34’, com uma jogada coletiva do tricolor, Paulo Henrique Ganso passou entre a defesa do Flamengo e Germán Cano recebeu na área e fez o 2x0. Dessa forma, a primeira etapa finalizou com o placar agregado em 2 x 2, com a partida indo para os pênaltis no momento.
No começo do segundo tempo, aos 11’, o árbitro da partida assinalou um pênalti para o tricolor carioca, após revisão no VAR. Logo, o argentino Cano, que já havia perdido uma penalidade no primeiro jogo, foi para a cobrança e Santos fez a defesa. Entretanto, no rebote, ele se redimiu fazendo o terceiro gol do Flu, deixando o Fluminense na frente no placar agregado. Após a entrada de Alexsander, o próprio estufou mais uma bola na rede da meta do arqueiro rubro-negro. O time da Gávea chegou a diminuir com Ayrton Lucas nos acréscimos.
O técnico do Fluminense, Fernando Diniz, comemorou muito após o apito final, afinal, conquistou seu primeiro título de expressão pelo Fluminense. Em entrevistas pós-jogo, os jogadores disseram que na preleção de seu técnico se emocionaram com as palavras do comandante: "Tinham alguns chorando. Felipe Melo foi um deles e o presidente também. É especial. Às vezes, nos acostumamos a jogar partidas importantes e esquecemos de olhar quando éramos apenas meninos que brincavam com a bola. Ele realçou isso hoje", afirmou o zagueiro Nino.
Vive um grande momento o técnico do Flu, mesmo sendo na maioria das vezes sendo contestado pelo seus trabalhos anteriores, e ele vem se provando um grande técnico no Brasil e sendo até cotado na Seleção Brasileira, os seus jogadores confiam muito no Diniz e acreditam muito no seu trabalho e abraçam o projeto.
Essa vitória do Fluminense diante da maior torcida do Brasil, tem um gosto muito especial para o Tricolor , porque foi encima do time a ser batido nos últimos anos, era considerado por todos o grande favorito pelo elenco que possui, ainda mais com o resultado do primeiro jogo a seu favor. Mas como diz o velho ditado, clássico não se joga se vence, o vencedor só ganha no apito final.
Vítor Pereira que está em baixa com a torcida rubro-negra depois de perder mais um título, dos cinco que disputou, a Supercopa do Brasil, o Mundial de Clubes, a Recopa Sul-Americana, a Taça Guanabara e o Campeonato Carioca.

Foto: Marcelo Cortes/Flamengo
Alguns torcedores foram protestar contra a permanência do treinador, ao final da partida, contestando principalmente a diretoria do rubro-negro carioca. No entanto, mesmo após a declaração do vice-presidente, Marcos Braz, que “tudo estava normal” o português acabou sendo demitido do seu cargo na manhã desta terça-feira (11).
Vítor Pereira deixa o comando do Flamengo após quatro meses de trabalho, tendo o pior entre os últimos técnicos desde 2019 (60% de aproveitamento) e um total de 20 jogos, dez vitórias, dois empates e oito derrotas.
Nesta segunda-feira (10) em Nova York, nos Estados Unidos, ocorreu o WNBA Draft. Realizado anualmente, o draft tem como principal característica o recrutamento de jovens e promissoras jogadoras para as equipes da liga. O evento ocorrido pela primeira vez em 1997, mantém o equilíbrio e alto nível de disputa da competição. O surgimento de novas estrelas, é sempre a principal expectativa dos amantes da bola laranja. Para os fãs brasileiros o evento foi especial, afinal, marcou a entrada da brasileira Stephanie Soares na maior competição de basquete feminino do mundo.
Stephanie Soares, de 22 anos, é natural de Americana, interior de São Paulo, e apesar de nova, já possui uma relevante carreira. A ala pivô e pivô brasileira de 2,01 metros possui importante passagem pela seleção feminina de basquete. Disputou Pré-Olímpico, Pré-Mundial e conquistou os Jogos Pan-Americanos disputados em Lima no Peru (2019). Com muito destaque enquanto jovem no Brasil, ela foi para as universidades americanas cedo. Caracterizada por ser eficiente em ambos os lados da quadra (defesa/ataque), a atleta bateu recordes no High School. O sucesso fez com que ela logo chegasse à grandes universidades.
A NCAA principal torneio universitário do mundo. Foi onde a brasileira se desenvolveu. Ela esteve presente no plantel de Iowa State. Na última temporada, teve médias de aproximadamente 14,4 pontos e 9,9 rebotes por jogo. Infelizmente, acabou com uma lesão no joelho, fator que a afastou das quadras. Com isso, provavelmente deve ficar fora de alguns jogos da WNBA
Escolhida na quarta posição no WNBA Draft, a brasileira tinha como destino o Washington Mystics, time da capital norte-americana. No entanto, a atleta acabou trocada para o Dallas Wings, franquia do Texas e da região metropolitana de Dallas. O acordo adicionava escolhas de primeira e segunda rodada em relação aos próximos drafts de jogadoras.

A próxima temporada da WNBA tem previsão para o início do mês de maio. A liga fundada em 1996, é composta por 12 franquias. As equipes realizam cerca de 30 jogos durante a temporada regular. As oito melhores classificadas avançam para os playoffs (fase eliminatória). Houston Comets, Minnesota Lynx e Seattle Storm são as equipes mais vencedoras da competição, com quatro títulos cada uma.
Fundado inicialmente como Detroit Shocks (1998), a franquia passou por mudanças. Foi na época de Michigan, que os únicos títulos de liga deles aconteceram. O primeiro campeonato, vencido pela equipe ocorreu no ano de 2003, após uma vitória na série de jogos contra o Los Angeles Sparks. O segundo título veio em 2006, em uma final muito disputada em cinco confrontos contra Sacramento Monarchs. Por fim, em 2008, veio o último título sobre o San Antonio Silver Stars.
Após a conquista de seu último troféu, a franquia foi realocada para o estado de Oklahoma. Com a mudança de local, surgiu também a alteração do nome. O Detroit Shocks passou a ser Tulsa Shocks. Os anos na nova sede foram complicados, sem nenhum título conquistado. A partir de 2015, o time novamente se realocou, agora no Texas, surgiu o Dallas Wings. O novo projeto iniciou bem, com algumas idas aos playoffs. A equipe ficou marcada pelo baixo rendimento nos últimos anos, isso fez com que ela ocupasse as piores posições em temporadas recentes. A expectativa é que com a chegada da brasileira e possíveis reforços, a equipe volte a ter maiores ambições dentro da liga.

O número de mulheres brasileiras que conseguiram chegar à principal liga de basquete mundial feminino é muito pequeno, no total, apenas 14. Isso engrandece ainda mais o feito de Stephanie, de ser a quarta escolha do Draft da WNBA 2023. Atletas como Janeth Arcain (Houston Comets), Adrianinha (Phoenix Mercury) e Clarissa dos Santos (Chicago Sky), são importantes representações femininas para o basquete brasileiro e mundial. Soares se junta a esse seleto grupo e tem tudo para realizar grandes feitos.
O Secretário Municipal de Esporte e Lazer, Carlos Augusto Viena, apresentou à comissão de Educação cultura e Lazer da Câmara Municipal, no início deste mês, os novos planos para ampliar os serviços de sua pasta para 2023.
Uma das propostas é o conjunto de reformas no parque Ceret na Vila Regente Feijó, zona leste da capital. Entre elas estão a renovação do campo de Rugby, o primeiro desse tipo instalado e autenticado pela Federação Nacional de Rugby na cidade "Uma grande conquista", disse o representante do executivo. Além disso, segundo Viana, a prefeitura também irá revitalizar a pista de atletismo do parque, prometida pelo prefeito Ricardo Nunes em outubro de 2022.
BOLSA ATLETA SP
Também foi discutido na comissão o futuro da Bolsa Atleta SP, projeto que fornece bolsas para atletas olímpicos, paraolímpicos, pan-americanos e parapan-americanos entre 13 a 21 anos. Ele foi reestruturado em 2022 e aberto novamente em março deste ano. "Contemplamos 181 crianças e agora o prefeito Ricardo Nunes deu a possibilidade dele chegar a até mil atletas na cidade de São Paulo" disse o secretário, que ressaltou a importância da educação para os esportistas: "muitas vezes o atleta no Brasil deixa de ter uma formação escolar para se dedicar ao esporte, é um absurdo isso" conclui ele.
Levando em conta que o antigo uniforme com short branco poderia gerar preocupação às jogadoras no período menstrual, a seleção da Nova Zelândia, que sediará a Copa do Mundo de futebol feminino da FIFA juntamente com a Austrália, adotou um novo uniforme, de cor preta, que foi usado pela primeira vez nos jogos contra a Islândia e a Nigéria.
A Seleção Neozelandesa de Futebol agora veste um uniforme preto com detalhes em cinza que descarta o clássico uniforme branco utilizado em outras partidas da seleção. Além da mudança de cor, o uniforme oferece também uma tecnologia de proteção contra vazamentos. O novo modelo foi estreado na partida contra a Islândia no Mardan sports Complex em Antália, na Turquia, no dia 7 de abril, e posteriormente no jogo contra a Nigéria também no Mardan sports Complex, no dia 11 de abril. O conjunto está sendo utilizado como uniforme secundário, tendo como principal um outro modelo que inclui uma camiseta branca e uma bermuda de cor verde-azulada. É a primeira vez que o uso de um kit que inclui short branco não é exigido.
O período menstrual pode gerar diversos desconfortos às mulheres, incluindo a ansiedade gerada pelo medo de sujar a roupa em lugares públicos. Para as jogadoras profissionais, o uso de bermudas de cor branca pode agravar essa situação, já que podem evidenciar possíveis manchas causadas por vazamentos de sangue. Além disso, quando as manchas realmente ficam evidentes, podem causar um constrangimento ainda maior às jogadoras que pode ser evitado com o uso do novo uniforme. Tratando-se de uma causa global, outras 13 seleções adotarão uniformes que descartam os shorts de cor branca, substituindo-os por outras cores.
A coleção que chega com o logo “Fearless Forever” (sem medo para sempre), é muito bem-vinda pelas jogadoras e recebe elogios da veterana do Football Ferns, Hannah Wilkinson, que declara: “A nova camisa é épica, simplesmente épica.” e explica: “Eu também adoro o fato de termos cores em nossas jerseys, o que é um pouco diferente. A cor azul é uma mudança incrível e, melhor ainda, a ausência de shorts brancos agora é fantástica para mulheres com qualquer tipo de ansiedade menstrual. Sempre foi algo com o qual as mulheres atletas, não apenas jogadoras de futebol, tiveram que lidar. No final, isso apenas nos ajuda a focar mais no desempenho e mostra o reconhecimento e a valorização da saúde da mulher.”
Andrew Pragnell, CEO da seleção de futebol da Nova Zelândia, declara que como organização, a New Zealand Football apoia de todo o coração o afastamento de shorts brancos para as jogadoras internacionais. Andrew afirma que os kits homenageiam a herança esportiva de Aotearoa (nome maori para Nova Zelândia, comumente traduzido como “Terra da Nuvem Branca”), com a camisa branca ocupando um lugar especial em suas tradições futebolísticas, e o preto sendo sinônimo do esporte da Nova Zelândia, e acrescenta: “mal podemos esperar para ver nossas Ferns (palavra relacionada à planta símbolo do país) usarem esses kits.”