Equipe vence o MInas e amplia a liderança no basquete brasileiro por mais um ano
por
Rafael Jorge
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26/06/2025 - 12h

 

A equipe do Sesi Franca conquistou na última quarta-feira (18) o tetracampeonato consecutivo do Novo Basquete Brasil (NBB) , principal competição do país, o que confirmou de vez sua hegemonia no cenário nacional. O time da “capital do basquete”, como é conhecida a cidade paulista no meio esportivo, conquistou o título jogando em casa contra o Minas Tênis Clube por 86 x 73.

Franca liderava a série por 2x1, e teve a oportunidade de fechá-la no Pedrocão, seu ginásio. O jogo foi marcado por algumas trocas no placar, porém, um último quarto dominante vencido por 21 x 4 pelos mandantes decidiu a partida. O americano David Jackson foi o destaque do elenco com 15 pontos e um arremesso decisivo com poucos minutos para o fim. Além disso, o ala Didi foi eleito o MVP das finais.

Jogadores comemorando no ginásio
Comemoração do título em quadra. Foto: João Pires/ LNB.

Helinho Garcia, técnico do time, comemorou o tetra: “É talvez uma das maiores alegrias da minha vida. Não tenho palavras para descrever tudo o que nós vivenciamos nesse tetracampeonato”, também declarou que a equipe poderia ter desistido depois de uma temporada com diversas lesões que atrapalharam o planejamento e ressaltou os valores e disciplina do plantel.

O comandante fez uma homenagem a duas figuras históricas do basquete francano: Pedro Morilla Fuentes, o Pedroca, precursor do basquete na cidade, além de ter sido o primeiro treinador da equipe e Hélio Rubens, seu pai, vitorioso como jogador e técnico em Franca. “O nosso maior desafio, do técnico, dos jogadores, é não abrir mão dos valores que temos como grupo. Isso foi um legado que eu recebi do meu pai e do Pedroca, que leva o nome desse ginásio”, afirma Helinho.

Técnico tirando foto com a taça
Helinho no media day da conquista. Foto: João Pires/ LNB.

É a primeira vez que o time do interior paulista é quatro vezes campeão de forma consecutiva. Nos anos 1990, quando o torneio nacional era organizado pela Confederação Brasileira de Basquete (CBB) , os francanos chegaram a conquistar um tricampeonato seguido (1997,1998,1999) mas não conseguiram o tetra. Agora, a torcida comemora mais um feito na história do clube.

Apesar do sucesso recente, a tradicional equipe do interior ficou próxima de fechar as portas em 2015, com dívidas e a falta de patrocinadores fortes. A paixão pelo clube, no entanto, não permitiu o encerramento das atividades, torcedores fizeram vaquinhas e empresas da cidade se engajaram no projeto para reerguer o basquete, a principal delas foi a Magazine Luíza, que se tornou fundamental para manter o time. O Franca hoje conta com mais de 60 anos ininterruptos no basquete, algo incomum da modalidade no Brasil.

Após alguns anos de sofrimento, as dívidas foram controladas e investimentos aconteceram para fortalecer o elenco. O SESI, um dos principais parceiros do projeto até hoje, também foi essencial para melhorar a estrutura do clube, que hoje é de primeira linha, um marco dessa parceria foi a construção de um CT para o time, que leva o nome de um de seus principais ídolos, Hélio Rubens Garcia.

Jovem Hélio Rubens com Helinho criança
Hélio Rubens como jogador com seu filho Helinho, atual treinador do Franca. Foto: Antônio Lúcio/ Estadão.

A cidade de Franca voltou a se acostumar com títulos e glórias. O munícipio que tem o basquete como principal esporte viu a equipe conquistar diversas taças nos últimos anos, dentre elas, 5 campeonatos paulistas (2018,2019,2020,2022 e 2024), 4 títulos do NBB (2022, 2023, 2024, 2025), 2 Copas Super 8 (2020 e 2023), uma Liga Sul-Americana (2018), uma Basketball Champions League Américas (2023) e mais um título mundial (2023). 

Anúncio foi feito por Dana White, presidente do UFC
por
Caio Moreira
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25/06/2025 - 12h

O lutador americano Jon Bones Jones, de 37 anos e ex-campeão da categoria peso-pesado do Ultimate Fighting Championship (UFC), confirmou sua aposentadoria do Mixed Martial Arts (MMA). Dana White, atual presidente do UFC, anunciou neste sábado (21), em coletiva após o evento da organização. No domingo (22), Bones se pronunciou em suas redes sociais. Ele agradeceu aos fãs pelo apoio, ao UFC e seus organizadores, sua família e aos companheiros de equipe.

O mundo do MMA se chocou com a confirmação da sua aposentadoria, pois o lutador estava prestes a marcar a luta que unificaria o cinturão do peso-pesado com Tom Aspinall, inglês que detinha o cinturão interino da divisão. Dana deixou claro que a luta já estava fechada, com o Madison Square Garden como possível palco da decisão, até o americano mudar os planos. 

jones e dana
Jon Jones e Dana White em entrevista coletiva do UFC 309. Foto: Josh Hedges/Zuffa LLC/Getty Images

Muitos lutadores reagiram à notícia. Anderson Silva, ex-campeão do peso-médio e Hall da Fama do UFC, fez questão de exaltar Jones em suas redes sociais. “Meu irmão, obrigado por todos os momentos mágicos. Seu domínio dentro do cage é inigualável, e isso marca o fim de outra era lendária”. Já Renato Moicano, brasileiro lutador do peso-leve do UFC, teve uma opinião contrária à lenda dos médios. Em seu canal no Youtube, ele esclareceu que o americano manchou sua carreira. “O Jon Jones, foi um monstro na categoria 93kg, mas subiu com adversários escolhidos a dedo. Esperou o Francis Ngannou se aposentar, lutou com o Ciryl Gane, depois lutou com o Stipe Miocic e agora ficou dois anos sentado no cinturão, dizendo que iria lutar”. Moicano reforça sua ideia, mas explica que sua crítica não é sobre o aspecto técnico do ex-campeão, e sim pelo fato dele ter “cozinhado a categoria”. O brasileiro finaliza ressaltando que Jones caiu no doping e isso manchou o legado dele. 

Ao longo do anos, Bones empilhou polêmicas e grandes performances. Sua ascensão iniciou quando venceu Brandon Vera, Vladimir Matyushenko e Ryan Bader antes de receber a chance de enfrentar Mauricio Shogun pelo cinturão do meio-pesado no UFC 128, em março de 2011, após a lesão de Rashad Evans. O americano venceu por nocaute técnico a 2:37 do terceiro round e consagrou o título da categoria meio-pesado. Na sequência desses triunfos, ele  defendeu seu cinturão com sucesso contra Quinton Rampage Jackson, Lyoto Machida, Rashad Evans, Vitor Belfort, Chael Sonnen, Alexander Gustafsson e Glover Teixeira. 

jones
Jon Jones com seu primeiro cinturão. Foto: Al Bello/Zuffa LLC / Getty Images

A primeira grande polêmica dá início com seu maior rival na organização, Daniel Cormier. Durante um evento promocional, os dois fizeram uma encarada que resultou em socos e empurrões, a confusão terminou com Jon sendo punido em U$50 mil, e cumprindo 40 horas de serviço comunitário. As suspensões geraram mais um tumulto na sua carreira, a primeira foi causada após estar envolvido com um acidente onde bateu o carro e fugiu sem prestar assistência a uma mulher grávida, resultando em 6 meses de suspensão. As outras duas suspensões foram motivadas por uso de substâncias não permitidas pela USADA (Agência Antidoping dos Estados Unidos), foram elas clomifeno, letrozol e turinabol.

Campeão em duas divisões diferentes, no meio-pesado e no pesado, Jon Bones Jones encerrou sua carreira como um dos melhores de todos os tempos. Ele se despede com o cartel de 28 vitórias, uma luta sem decisão e nenhuma derrota. O americano é o lutador com mais defesas de cinturão na história (12). Além disso, é o campeão mais jovem do UFC, vencendo o título do meio-pesado em 19 de março de 2011, com 23 anos e 243 dias, quebrando o recorde do brasileiro José Aldo, campeão do peso pena aos 24 anos e 72 dias.




 

Camisas em homenagem a artistas e movimentos viram tendência no mercado mundial
por
Yan Gutterres Ricardi
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25/06/2025 - 12h

 

No dia 11 de Maio, em partida válida pelo Campeonato Espanhol, o Barcelona entrou em campo para o clássico contra o Real Madrid com uma novidade em seu uniforme: ao invés da logo do seu patrocinador, o serviço de streaming de música Spotify, o time espanhol estampou a marca da Cactus Jack, gravadora do rapper americano Travis Scott. A parceria, que também contou com uma linha de roupas e um show intimista para os fãs, fez parte de uma estratégia de colaboração entre o clube e seu patrocinador, divulgando diversos artistas de renome, já que além de Travis, nomes como Rolling Stones, Coldplay, Drake e Rosalía já estamparam o uniforme da equipe, cada um trazendo sua identidade para o esporte.

 

Raphinha, atacante brasileiro do Barcelona, comemorando gol com os braços levantados
Raphinha, atacante brasileiro do Barcelona, comemorando gol contra o Real Madrid; na camisa, patrocínio da Cactus Jack. Foto: Albert Gea/Reuters

 

Essa, porém, não foi a primeira vez que o futebol e a música se encontraram por meio dos uniformes. Ao longo dos últimos anos, diversos clubes ao redor do mundo lançaram camisas em homenagem a artistas e a movimentos culturais, como forma de celebrar raízes, e fortalecer laços com sua comunidade. Marcelo Coleto, produtor de conteúdo e colecionador de camisas, relata como essas ações ajudam a fortalecer esse vínculo e contribuem para a chegada de um novo público: “Essa mistura estampada nas camisas, atrelado ao uso no bom sentido da moda, atrai novos públicos, bem como torna essa ligação ainda mais crível. O fã de música quer ter a camisa por causa do artista e o torcedor por se identificar com o time que torce”

No Brasil, esses lançamentos vêm se tornando cada vez mais comuns. Em 2022, o Santos lançou uma coleção em homenagem à banda Charlie Brown Jr, que ganhou o Brasil após fazer sucesso na cidade, especialmente nos anos 1990 e 2000. Chorão, que morreu em 2013 e era vocalista da banda, era santista declarado. O músico, inclusive, estrelou um show na Vila Belmiro em 2010, durante apresentação do atacante Robinho, que chegou de helicóptero ao lado de Pelé. A linha contava com camisas parecidas com o uniforme 1 do Santos, branco, além de casacos e regatas. Quase todas as peças tinham a marca do Charlie Brown Jr. estampada no espaço principal do uniforme, como um patrocinador master.

 

Coleção de camisas do Santos em homenagem ao Charlie Brown jr, com camisas em um vestiário
Coleção do Santos em homenagem ao Charlie Brown Jr. Foto: Divulgação

Em 2023, foi a vez do Fluminense lançar uma camisa em homenagem à um notável torcedor. Com as cores verde e rosa, a equipe carioca homenageou o sambista Cartola, ilustre torcedor do clube, além da Estação Primeira de Mangueira, uma das mais tradicionais escolas de samba do Rio de Janeiro, da qual Cartola foi um dos fundadores. A camisa trazia em toda a parte frontal e nas costas a letra completa de “Corra e olhe o céu”, samba clássico do artista em parceria com Dalmo Castello, em 1974. E a fonte escolhida para estampar o poema no uniforme foi inspirada na caligrafia do próprio Cartola.

A relação do sambista com o Fluminense começou ainda na infância. Nascido em 1908, no bairro do Catete, Cartola cresceu frequentando as Laranjeiras com o pai, torcedor fanático do clube, e era espectador assíduo dos treinos do time profissional - que já era tricampeão carioca de 1917/ 18/ 19. Na mesma época em que jogava bola em um terreno próximo ao clube, Cartola precisou se mudar para o Morro da Mangueira, onde mais tarde fundaria a Mangueira e escolheria as cores da escola em homenagem ao clube de coração. Em 1969, já consagrado como artista, foi convidado pelo então presidente tricolor Francisco Laport para um almoço em sua homenagem, com toda a diretoria do Fluminense.

Jogadores posando para divulgação da camisa do Fluminense em homenagem ao sambista Cartola
Uniforme do Fluminense em homenagem ao sambista Cartola e à Mangueira. Foto: Divulgação

 

A moda no exterior

Fora do Brasil, dois rivais da mesma cidade já fizeram homenagens a movimentos culturais. O Manchester United lançou uma coleção inspirada no cenário musical e cultural de Manchester no início dos anos 1990, que ficou conhecido como ‘Madchester’, movimento do rock alternativo e fenômeno cultural que projetou Manchester para o mundo. Uma das influências mais marcantes desse período na cidade foi a banda The Stone Roses, e a peça central da coleção é a camisa Manchester United x Stone Roses Originals Icon, uma homenagem para a capa do álbum de estreia homônimo da banda, lançado em 1989. Para Marcelo, esse tipo de lançamento vem fazendo com que a indústria de uniformes enxergue cada vez mais o torcedor como um consumidor cultural, além do âmbito esportivo apenas: “As marcas esportivas têm trazido cada vez mais conceitos e culturas para as camisas por entender que, além do time ou uma torcida, elas podem representar outros valores. Através de uma camisa de futebol hoje é possível conhecer inúmeros tipos de culturas.” 

Já no lado azul da cidade, o Manchester City lançou no ano passado uma camisa em homenagem a banda Oasis, principal representante do ‘Britpop’, movimento cultural e musical do Reino Unido que surgiu também na década de 1990, visando celebrar a cultura britânica e colocar a música do país de volta no topo das paradas mundiais, em resposta ao grunge e ao rock alternativo norte-americano da época. Batizado de “Definitely City”, em referência ao álbum de estreia da banda inglesa, lançado em 1994, a peça foi criada em colaboração com Noel Gallagher, vocalista e guitarrista da banda, e torcedor fanático do City. A “magia” do lançamento da camisa se dá pelo fato da parceria entre o clube e a banda para comemorar os 30 anos do lançamento do primeiro álbum, mas também por coincidir com o retorno do Oasis aos palcos, após 15 anos de hiato. 

Jogadores do Manchester City e do Manchester United posando para divulgação de camisas
Equipes de Manchester e suas camisas; City com homenagem para o Oasis e o britpop e United relembrando o Madchester e o Stone Roses, banda que inspirou o próprio Oasis. Foto: Divulgação

Esses lançamentos mostram como o futebol está cada vez mais aberto a conexões que vão além das quatro linhas. Seja ao homenagear ídolos, ou ao se unir a grandes nomes da música internacional, os clubes reforçam sua identidade, aproximam-se dos torcedores e ampliam seu alcance cultural, se tornando um símbolo de memória afetiva e expressão artística. Sobre planos futuros, Marcelo comenta: “Pensando em música, tivemos movimentos como a Tropicália que foi significativo em seu tempo, ou a MPB que é atemporal, e até mesmo o sertanejo raiz dos anos 1980 e 90 são estilos que poderiam ser temas de camisas e coleções dos times. Acho que uma outra vertente, por exemplo, poderia ser a parceria entre times e marcas esportivas com eventos nascidos no Brasil. Pensando na recente parceria entre Adidas e Glastonbury [festival de música realizado na Inglaterra]. Por que não algo pensado entre uma marca esportiva e o Rock In Rio?”

Uma breve análise do desempenho dos atletas estreantes da F1 2025
por
Felipe Achoa
Anderson Santos
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25/06/2025 - 12h

Este ano trouxe novos ares para a principal divisão automobilística do planeta até agora. Com seis novos rookies (calouros) que têm chamado atenção nas pistas em meio a resultados expressivos, entre desempenhos deslumbrantes e algumas decepções, a categoria parece respirar com lampejos de renovação. 

A conquista do terceiro lugar de Andrea Kimi Antonelli na última edição do GP do Canadá, o que o coloca como terceiro atleta mais jovem da história a atingir um pódio de F1, reacendeu a discussão à respeito do desempenho dos atletas estreantes, principalmente com o meio da temporada se aproximando.

A Fórmula 1 de 2025 já ficou marcada como a sessão de novatos. Nunca antes na história recente, tantos pilotos juntos estrearam na categoria, em especial pelas características da modalidade em si; até o ano corrente são 20 assentos com rotatividade baixíssima e que partem do pressuposto de que não existe rebaixamento, nem de equipes, nem de pilotos. Esta é uma divisão esportiva de acessibilidade reduzida. 

Dentro do intervalo de 2020 - 2024, de todos os atletas que estrearam na categoria, apenas o atual líder do campeonato, Oscar Piastri, segue como titular.

Ainda assim, essa nova classe de pilotos que acaba de entrar demonstra um futuro muito promissor, com atletas que, inclusive, já desempenharam bem na Formula 1 como substitutos.

Para iniciar,  o golden boy da Ferrari, Oliver Bearman. O piloto britânico se destacou ao demonstrar grande talento durante o início da temporada da Formula 2 no ano de 2023.

Com batalhas incríveis contra o “tubarãozinho” Enzo Fittipaldi e o campeão da temporada, Theo Pourchair, Bearman garantiu seu futuro na equipe rossonera, encerrando o ano com 5 pódios. 

Apesar do pouco destaque na sua segunda passagem pela F2, o destino o premiou com duas  oportunidades em que correu na F1, em substituição aos pilotos Carlos Sainz (Ferrari) e Kevin Magnussen (Haas/Ferrari); o jovem entregou muito mais do que as equipes esperavam, com pontos em ambas as rodadas. 

Os resultados relevantes garantiram o acesso expresso à categoria principal na equipe Haas. Mesmo com um carro limitado e uma equipe menor, o britânico tem evoluído bem, demonstra, cada vez mais, confiança e já finalizou dentro da zona de pontuação em quatro corridas, incluindo o GP de abertura, no Azerbaijão.

 

Oliver Bearman em substituição a Carlos Sainz no GP da Arábia Saudita de F1 em 2024  Foto por: David Davies/PA Images
Oliver Bearman em substituição a Carlos Sainz no GP da Arábia Saudita de F1 em 2024 
Foto por: David Davies/PA Images 

 

A nova estrutura da equipe, a “Super” Haas/Toyota Gazoo Racing, que ainda tem como principal parceiro a Ferrari, também tem se mostrado um caminho benéfico para a evolução de Ollie, que precisa de tempo para se adaptar às novas condições de corrida e às diferentes pistas do calendário.

A expectativa no paddock é que com, aproximadamente, dois anos de maturação, o piloto já esteja apto para assumir um possível assento na Escuderia Ferrari.

Dentre os estreantes de melhor desempenho no ano corrente, está Isack Hadjar. O vice campeão da F2 no ano passado chegou a maior categoria automobilística do planeta repleto de contestações. Mesmo com resultados positivos nas categorias de base, a inconstância apresentada pelo jovem gerava dúvidas, não apenas com o público geral, mas entre os principais mandantes da RedBull. 

Ainda assim, com um cartel de opções limitado, Helmut Marko e companhia apostaram no francês que está desempenhando extremamente bem em circuitos mundo afora.

Hadjar é o único entre os estreantes que foi para todos os Q3 (fase final da classificação que contém apenas os 10 mais velozes) e inegavelmente é o que mais tem superado expectativas, uma vez que conta com um carro limitado, tem finalizado melhor que ambos os companheiros que teve até o momento e é o piloto em atuação pela matriz da RedBull em melhor fase, depois de Max Verstappen, o que o coloca na posição de um possível assento na equipe principal em um futuro não tão distante.

Outro que briga pelo título de melhor atleta ingressante em 2025 é Andrea Kimi Antonelli. Estreante pela Mercedes, a pressão por resultados já se tornou vívida desde o início; mesmo com o infortúnio, o bom carro e estrutura fornecidos pela equipe, aliados à performance inacreditável do jovem, têm não só trazido resultados à fabricante, como ao piloto. 

O Italiano, que tem uma passagem muito breve e vitoriosa pelas categorias de base do automobilismo, teve acesso prematuro dado seu enorme talento. 

Antonelli é uma aposta da Mercedes em criar um novo Max Verstappen. Não literalmente, mas criar um novo fenômeno que seria capaz de virar o jogo para a montadora, que não vive as mesmas glórias do passado.
 

Andrea Kimi Antonelli no GP da Itália de F1 em 2024  Foto por: Bryn Lennon - Formula 1
Andrea Kimi Antonelli no GP da Itália de F1 em 2024 
Foto por: Bryn Lennon - Formula 1

 
A aposta tem se provado um acerto, uma vez que Kimi tem conseguido posições expressivas em pistas importantes, pontos constantes e, recentemente, no Grande Prêmio do Canadá, se tornou o terceiro atleta mais jovem da história a conquistar uma das três primeiras posições em um circuito de Formula 1. A expectativa é alta para o futuro do emiliano-romagnolo e a Mercedes espera que o jovem traga muito sucesso à equipe.

Membro da academia de pilotos da Red Bull desde 2019, Liam Lawson foi promovido à equipe no começo deste ano, substituindo Sergio Pérez.

O piloto neozelandês competiu em seis etapas do campeonato do ano passado pela equipe Racing Bulls, pontuando em duas ocasiões. O seu estilo de pilotagem agressivo e rápida adaptação a categoria impressionaram a direção da Red Bull, principalmente o chefe da equipe, Christian Horner.

Neste ano, Lawson teve muitas dificuldades em adaptar-se ao carro da equipe, que foi projetado para o estilo de pilotagem de Max Verstappen. E após somente duas etapas, onde não conseguiu ter bons desempenhos, foi substituído por Yuki Tsunoda e voltou para a Racing Bulls.

Por outro lado, Jack Doohan foi contratado pela Alpine em agosto do ano passado, após o anúncio da saída de Esteban Ocon para a Haas.

O australiano entrou na academia de pilotos da equipe francesa em fevereiro de 2022, cinco meses após ser vice-campeão da Fórmula 3 do ano anterior.

Depois de uma passagem sólida pela Fórmula 2, mas sem grandes conquistas, Doohan recebeu a oportunidade de realizar seis etapas na Fórmula 1, começando no Grande Prêmio da Austrália, em seu país natal.

Já sabendo que dependia de boas performances para seguir na equipe após receber um ultimato de seu chefe, Flavio Briatore, o piloto não conseguiu adquirir confiança e ter boas performances. 

Depois de abandonar o Grande Prêmio de Miami por conta de um acidente na primeira volta, Doohan foi comunicado por Briatore que seria substituído por Franco Colapinto para a sequência da temporada. Ele segue na Alpine como piloto reserva e de testes.

 

Jack Doohan (esquerda) seguirá como piloto reserva, com a dupla titular: Colapinto e Gasly (Foto: RevistaHG)
Jack Doohan (esquerda) seguirá como piloto reserva, com a dupla titular: Colapinto e Gasly (Foto: RevistaHG)

 

Colapinto, assim como o seu antecessor, correrá seis etapas no segundo carro da Alpine. Após esse período, sua performance será avaliada por Flavio Briatore, que definirá o seu futuro na Fórmula 1.

O argentino fez a sua estreia na Fórmula 1 no ano passado, correndo a segunda metade da temporada pela Williams, onde conseguiu um impressionante oitavo lugar no Grande Prêmio do Azerbaijão.

Mas apesar do ótimo resultado, Franco mostrou sinais de inconsistência na parte final do campeonato, abandonando três das últimas quatro corridas do ano. No entanto, o garoto ainda tem muita experiência a ganhar e também apresentou velocidade, ainda que de forma inconstante, com bons desempenhos e posições próximas à zona de pontuação no ano de 2025.

Por fim, o maior destaque recente das categorias de base, Gabriel Bortoleto fecha o grid dos calouros. Principal destaque da F3 2023, campeão em seu primeiro ano de participação e campeão da F2 logo no ano seguinte, também em sua primeira passagem pela categoria, o brasileiro se provou o grande talento de sua geração e assinou com Stake Kick Sauber.

A equipe, que tem a atual menor estrutura do Grid, vive um processo de reconstrução para em 2026 se tornar Audi F1 Team. 

Com um carro fraco e predominância no fundo do Grid, o time tem sido um bom caminho para que Gabriel conquiste experiência, mas uma experiência difícil para alguém acostumado a vencer.

 Ainda assim, a clara prioridade à Nico Hulkenberg e as falhas estratégicas do time influenciaram no desempenho pouco animador do brasileiro, que ainda não conta com ponto algum.

A jovem promessa tem demonstrado maturidade e é constantemente elogiada pelo time e outros pilotos. O estilo seguro de Bortoleto, aliado à sua velocidade, com ultrapassagens inteligentes, trazem a esperança de futuros pontos para o brasileiro, que tem desempenhado um ótimo trabalho.

 

Gabriel Bortoleto no GP de Miami de F1  Foto por: Chandan Khanna / AFP
Gabriel Bortoleto no GP de Miami de F1 
Foto por: Chandan Khanna / AFP

 

Muito cedo para cravar o futuro de qualquer um, mas um ótimo momento para analisar o desempenho destes jovens, fica evidente que a categoria tem se renovado e novos nomes devem assumir posições do alto escalão da Formula 1 logo.

Organização venceu seu primeiro título na modalidade
por
Pedro Premero
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24/06/2025 - 12h
Jogadores da FURIA levantam a taça após derrotarem a paiN - Foto: LTA Sul/flickr
Jogadores da FURIA levantam a taça após derrotarem a paiN - Foto: LTA Sul/flickr

 

Neste domingo (15) a FURIA se consagrou como a primeira equipe a vencer a LTA Sul, após o fim do CBLOL, com um 3 a 0 em cima da paiN Gaming. Os panteras entraram no cenário de League of Legends em 2020, mas nunca conseguiram alcançar grandes resultados. Depois de cinco anos e muitos projetos que bateram na trave, eles enfim conquistaram o título. Confira mais detalhes da série:

 

Jogo 1 - Virada Furiosa

O early game foi bem movimentado, com um foco da FURIA de jogar pelo lado superior do mapa para abater o Wizer (Sion), deixar o Guigo (Camille) com vantagem e a paiN respondendo a essas jogadas. A partida começou a ganhar forma para os Tradicionais após um bom controle dos objetivos e utilização do Arauto para levar as torres da rota inferior.

Com boas lutas, a paiN se manteve na liderança do jogo, apesar de perder alguns objetivos, alcançando 6k de gold na frente de seus adversários. Porém, aos 36 minutos de partida, Os Panteras deram um pickoff no Wizer, que desencadeou em uma team fight na qual a FURIA saiu vitoriosa. Com apenas uma luta, eles conseguiram virar a partida e abrir o placar da final.

 

Jogo 2 - A um passo da história

A segunda partida da final pareceu um replay da primeira, as duas equipes movimentaram o mapa com muitos abates e disputas de objetivos. O jogo estava muito parelho e era muito difícil definir quem venceria, já que nenhum dos times conseguiu uma vantagem expressiva. 

A partida foi definida em mais uma luta imprevisível, que foi decidida no por Ayu (Senna) atirador da FURIA. Como no jogo anterior, os Panteras precisaram de apenas uma team fight para ganhar e buscar o match point.

 

Jogo 3 - HOJE É DIA DE FURIA

Diferente dos outros dois jogos, a FURIA não deu chances para paiN no terceiro e último jogo da final. Os Panteras dominaram do começo ao fim. Eles puniram bem os tradicionais nas rotas laterais e obtiveram muitos abates por lá. Além disso, a FURIA buscou lutas nos objetivos, respondendo a jogadas da paiN e evitando que eles se recuperassem na partida. Com isso, eles chegaram a uma vantagem de mais de 12k de ouro e foi só questão de tempo para conquistarem seu primeiro troféu na modalidade. 

 

MVP da Final: Guigo

 

Coletiva

Conquistando um título pela segunda vez na carreira, Tutsz contou o sentimento de voltar ao topo do cenário após cinco anos:

“O sentimento é muito bom. É gratificante saber que, se eu estiver trabalhando com as pessoas certas, com a comissão certa, eu consigo ser um dos melhores”

Tutsz foi campeão no 1º split de 2020, em sua primeira temporada da carreira - Foto: LTA Sul/flickr
Tutsz foi campeão no 1º split de 2020, em sua primeira temporada da carreira - Foto: LTA Sul/flickr

 

O midlaner também agradeceu a confiança que a organização deu a ele desde sua chegada:

“Quando eles me contrataram, me trouxeram do Academy (Tier 2). Então desde sempre foi uma relação de confiança muito grande da FURIA comigo e queria agradecer esse laço que foi criado”, finalizou.

 

Glossário

Team fights: Lutas em equipe

TF: Abreviação de team fight

Early game: começo de jogo

MVP: Sigla de Most Valuable Player, que indica o melhor jogador da partida

Ouro: dinheiro do jogo

pickoff: Abater um adversário que está fora de posição

Objetivos: Monstros neutros em que as equipes podem abater para conseguir melhorias, ouro e experiência.

Midlaner: Jogador que atua pela rota do meio

Rotas laterais: rota que estão na extremidade do mapa, o top (rota superior) e bot (rota inferior)

Jogador é acusado de manipular apostas após forçar um cartão amarelo. Flamengo emite nota sobre o caso
por
Oliver de Souza Santiago
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17/04/2025 - 12h

Na última terça-feira (15), a Polícia Federal indiciou o atacante do Flamengo, Bruno Henrique, e mais nove pessoas por fraude esportiva durante o Campeonato Brasileiro de 2023. O irmão, a cunhada, uma prima e amigos do jogador ou dos parentes dele, teriam sido beneficiados de acordo com o relatório.

As investigações começaram em agosto de 2024, após três casas de apostas emitirem alertas devido ao alto número de apostas envolvendo o jogador e o recebimento dos cartões em uma partida contra o Santos, válida pela 31ª rodada.

 

O portal Metrópoles divulgou imagens exclusivas das mensagens dos celulares dos envolvidos no dia (15). Os aparelhos foram apreendidos em operação da PF realizada em novembro do ano passado. Em agosto de 2023, Wander Nunes Pinto Junior, o irmão, perguntou a Bruno se ele tinha dois cartões amarelos no campeonato.

Conversas entre Bruno Henrique e Wender (Foto: Reprodução/Metrópoles)
Conversas entre Bruno Henrique e Wender (Foto: Reprodução/Metrópoles)

Na véspera do jogo, em 29 de outubro, o atacante rubro-negro pergunta a Wander se ele lembra de uma conversa entre eles. O irmão perguntou do que se tratava. Bruno faz uma ligação na sequência. O que indica ser provável que o contato tenha sido um aviso sobre o cartão amarelo que ele planejava forçar na partida, de acordo com relatório da PF.

Registro via WhatsApp da ligação entre o atacante e seu irmão (Foto: Reprodução/Metrópoles)
Registro via WhatsApp da ligação entre o atacante e seu irmão (Foto: Reprodução/Metrópoles)

Em dezembro, o irmão reclama de não receber após a ideia de Bruno Henrique:

“Coloquei R$ 3 mil para ganhar R$ 12 mil e eles bloquearam por suspeita”.

Ambos foram indiciados na Lei Geral do Esporte, por fraude em competição esportiva – a pena prevista é de dois a seis anos de prisão – e por estelionato, pena de um a cinco anos de prisão. Os demais suspeitos foram indiciados por estelionato.

O Ministério Público do Distrito Federal vai decidir se oferece denúncia à Justiça. O processo ocorre em Brasília pois o confronto aconteceu na mesma região. No âmbito esportivo, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) deve reabrir o caso, que foi arquivado em novembro de 2024. Na época, o órgão considerou que os relatos não eram suficientes para instauração de um inquérito.

Arena BRB Mané Garrincha, local da partida (Foto: Divulgação/Arena BRB)
Arena BRB Mané Garrincha, local da partida (Foto: Divulgação/Arena BRB)

O atacante pode ser punido com suspensão ou até mesmo o banimento do futebol. O STJD já aplicou esta pena a cinco ex-jogadores envolvidos em outro esquema de manipulação de apostas esportivas. Diego Porfirio, Gabriel Tota, Matheus Gomes, Romário e Ygor Catatau.

Em nota na última terça-feira (15), o Clube de Regatas Flamengo afirmou que:

“O Flamengo não foi comunicado oficialmente por qualquer autoridade pública acerca dos fatos que vêm sendo noticiados pela imprensa sobre o atleta Bruno Henrique. O Clube tem compromisso com o cumprimento das regras de fair play desportivo, mas defende, por igual, a aplicação do princípio constitucional da presunção de inocência e o devido processo legal, com ênfase no contraditório e à ampla defesa, valores que sustentam o estado democrático de direito.”

 

No shoot out, a equipe de Mc Hariel venceu pela primeira vez na Kings League Brazil
por
Fernando Muro Schwabe
Daniel Santana Delfino
|
17/04/2025 - 12h

A Kings League Brazil, liga de futebol 7 criada pelo ex-jogador Gerard Piqué, segue a todo vapor. Com viradas, recorde de gols e decisões, o torneio é disputado na Oreo Arena, em Guarulhos (SP), e teve a conclusão da quarta rodada na última segunda-feira (14). 

Capim FC 1 X 5 Fluxo FC

Abrindo a quarta rodada da Kings League Brazil, o Fluxo, buscando a primeira vitória no campeonato, começou com tudo e marcou três vezes, com Luís, Vini e Helber, ainda na primeira etapa.

O Fluxo venceu a primeira na Kings League Brazil. Foto: Divulgação/Kings League Brazil
O Fluxo venceu a primeira na Kings League Brazil. Foto: Divulgação/Kings League Brazil

 

No segundo tempo, o Capim FC até diminuiu com Negão, mas viu a equipe do presidente Nobru, que converteu sua cobrança no pênalti presidente, marcar mais duas vezes e fechar o jogo por 5 a 1. 

Funkbol Clube 8 (4) X (3) 8 FC Real Elite

No duelo dos desesperados, Funkbol e Real Elite fizeram o jogo mais movimentado da primeira edição da Kings League Brazil até agora. Na primeira etapa, a equipe do presidente Mc Hariel saiu na frente, com hat-trick de Ahmed e mais dois gols, marcados por Douglinha e Dávisson. Por outro lado, o Real Elite marcou três vezes, com bons contra-ataques e finalizações certeiras de Marlon, Davi e Gustavo. 

Ahmed marcou três vezes na primeira etapa. Foto: Divulgação/Kings League Brazil
Ahmed marcou três vezes na primeira etapa. Foto: Divulgação/Kings League Brazil

Na segunda etapa, o FC Real Elite voltou melhor, ditando o ritmo e empatando o placar. A partir do empate, os times começaram a alternar a liderança, com a equipe da presidente Ludmilla virando o jogo para 8 a 7. Entretanto, no fim do segundo tempo, Douglas marcou no shoot out e empatou o confronto. 

Na disputa por shoot out, melhor para o Funkbol, que venceu por 4 a 3 e confirmou sua primeira vitória na Kings League Brazil. 

Dendele FC 3 (3) X (2) 3 Nyvelados FC

Em momentos distintos na tabela, o Nyvelados saiu na frente, marcando aos 13 e 17 minutos da primeira etapa, com um golaço de Matheus, batendo a bola cruzada no ângulo, sem chances para o goleiro, e Leo Gol, que colocou a bola na gaveta em roubada de bola do Dendele.

Após o intervalo, o Dendele FC utilizou sua carta especial, jogador estrela, em Lucas Hector. Mesmo assim, a equipe da presidente Nyvi Estephan marcou o terceiro com Leo Gol, de pênalti.

Membros do Dendele FC comemoram com fãs na Oreo Arena. Foto: Divulgação/Kings League Brazil
Membros do Dendele FC comemoram com fãs na Oreo Arena. Foto: Divulgação/Kings League Brazil

Aos 28 minutos de jogo, Gabriel diminuiu pro Dendele. Ainda com o power up ativo, Lucas Hector marcou aos 36 e, com o gol dobrado, empatou. Com o apito final, o Dendele venceu na disputa de shoot out por 3 a 2 e confirmou sua segunda vitória seguida na Kings League Brazil. 

Desimpedidos Goti 3 X 8 G3X FC

Em busca da liderança, o invicto G3X FC saiu na frente. Antes da marca dos dez minutos, o Desimpedidos empatou com Marcelinho, de pênalti. O lance contou com revisão do VAR, já que o árbitro não entendeu a trombada na área como faltosa. Nos últimos três minutos do primeiro tempo, a equipe do presidente Gaules marcou três vezes, com dois gols de Ton e um de Gegeu. 

Ton marcou duas vezes na goleada do G3X FC. Foto: Divulgação/Kings League Brazil
Ton marcou duas vezes na goleada do G3X FC. Foto: Divulgação/Kings League Brazil

Na segunda etapa, o Desimpedidos diminuiu, com mais dois gols de Marcelinho, ambos de pênalti, sendo um revisado pelo VAR, após uma mão no rosto do atacante Thor, e outro vindo da carta secreta da equipe. Ainda na frente do placar, o G3X FC segurou a bronca e marcou novamente no fim do jogo, com gols de Kenu e Rufino, ambos dobrados já que a partida estava na prorrogação. 

FURIA FC 6 X 1 LOUD SC

Em mais um clássico dos esports, a líder FURIA encarou a LOUD. Ainda no primeiro minuto de jogo, o artilheiro Leleti marcou duas vezes e colocou a pantera na frente. Aos 12 minutos, Matheus diminuiu pra LOUD. Antes do apito final da primeira etapa, Jeffinho marcou o terceiro da equipe do presidente Neymar Jr. 

Leleti marcou os dois primeiros gols da goleada da líder FURIA. Foto: Divulgação/Kings League Brazil
Leleti marcou os dois primeiros gols na goleada da líder FURIA. Foto: Divulgação/Kings League Brazil

No segundo tempo, domínio total da FURIA, que ampliou com gols de Murillo, de Lipão, que retornava após duas semanas afastado por lesão muscular, e mais um de Jeffinho, selando o placar em 6 a 1 para a pantera e mantendo a equipe na liderança. 

A Kings League Brazil retorna na próxima segunda-feira (21). Veja os jogos:

  • 17h: Fluxo FC X Nyvelados FC

  • 18h: Capim FC X FC Real Elite

  • 19h: LOUD SC X Desimpedidos Goti

  • 20h: G3X FC X FURIA FC

  • 21h: Dendele FC X Funkbol Clube

 

Equipes estão empatadas em pontos, mas Rubro-Negro fica à frente pelos gols marcados
por
Felipe Pjevac
Maria Mielli
|
16/04/2025 - 12h

 

A terceira rodada do Brasileirão se encerrou e decretou um novo líder. Com a vitória sobre o Grêmio, a equipe do Flamengo assumiu a ponta da tabela e segue sem derrotas. Por outro lado, Bahia, São Paulo, Atlético-MG, Mirassol, Santos, Vitória e Sport ainda não venceram na competição. Confira como foram os jogos:

 

RB BRAGANTINO 1 X 0 BOTAFOGO

 

Na abertura da rodada, o Red Bull Bragantino recebeu o Botafogo no Nabi Abi Chedid, no sábado (12), em busca da primeira vitória no campeonato. O resultado veio com uma vitória magra por 1 a 0, em partida em que as duas equipes criaram diversas chances de gol.

Aos quatro minutos, Jhon Jhon cobrou escanteio curto, recebeu a bola na ponta direita e invadiu a área sem marcação. O meia cruzou rasteiro, e o atacante Eduardo Sasha empurrou a bola para as redes e abriu o placar para o Bragantino.

O Botafogo saiu em busca do empate. Aos 20 minutos, o clube encaixou contra-ataque e Igor Jesus finalizou da entrada da área. A bola bateu na trave e sobrou nas mãos do goleiro Cleiton.

Cinco minutos depois, Sasha finalizou para boa defesa do goleiro John. No rebote, Mosquera chutou bola perigosa, mas o zagueiro Jair salvou em cima da linha.

Jogadores do Bragantino comemoram o gol da vitória. Foto: Ari Ferreira/Red Bull Bragantino

 

Os times trocaram mais chances de gol, mas o primeiro tempo terminou com o placar magro. Na segunda etapa, as equipes criaram menos oportunidades, e o destaque foi o goleiro Cleiton, que fez ótima defesa em finalização de Igor Jesus nos últimos minutos do jogo e garantiu a vitória por 1 a 0 do Bragantino.

 

Ao final da rodada, Botafogo e Red Bull Bragantino ficaram na 10ª e 11ª posição, respectivamente, e ambos os times têm quatro pontos. Na próxima rodada, o Glorioso recebe o São Paulo no Rio de Janeiro na quarta-feira (16), às 18h30 (horário de Brasília), enquanto o Massa Bruta viaja para Recife para encarar o Sport, no mesmo dia, às 19h (horário de Brasília).

 

JUVENTUDE 2 X 1 CEARÁ 

 

No mesmo horário, Juventude e Ceará se enfrentaram no Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul (RS), e os jaconeros se deram melhor. A equipe gaúcha saiu atrás no placar, mas conseguiu virar a partida e vencer por 2 a 1.

O Ceará começou o jogo pressionando o Juventude em seu campo de defesa. Após boa triangulação, Emerson Batalla recebeu a bola na entrada da área e finalizou. O chute foi desviado pela defesa e quase enganou o goleiro Gustavo, que se recuperou e fez boa defesa.

Aos 40 minutos, a equipe comandada por Léo Condé abriu o placar com uma jogada trabalhada. O centroavante saiu da área e cruzou a bola pelo lado direito, após escorada de cabeça de Matheus Araújo, Aylon ajeitou a bola driblando o zagueiro e cavou na saída do goleiro para fazer 1 a 0.

Juventude saiu atrás, mas virou o jogo diante de sua torcida. Foto: Fernando Alves/Juventude

 

O Juventude empatou ainda no primeiro tempo. Já nos acréscimos, após falta rebatida pela defesa, Batalla ficou com a sobra e fez o cruzamento, e o jovem Luis Mandaca invadiu o fundo da área para fazer o gol de cabeça, anotando 1 a 1 no placar.

 

No segundo tempo, o clube da casa veio para cima, com o apoio da torcida, enquanto o Ceará passou a se defender mais. Após desperdiçar algumas chances, o Juventude virou a partida aos 22 minutos. Giovanny recebeu a bola, ficou cara a cara com o goleiro Bruno Ferreira e tentou cavar por cima. A bola passou na frente de Matheus Babi, que completou de cabeça para dar números finais ao jogo.

Essa foi a segunda vitória do Juventude em seu estádio no campeonato. Com seis pontos em três jogos, o clube ocupa a terceira posição na classificação, e encara o Flamengo fora de casa na quarta-feira (16), às 21h30 (horário de Brasília). Já o Ceará segue com quatro pontos na oitava posição, e vai receber o Vasco na terça-feira (15), às 21h30 (horário de Brasília).

 

PALMEIRAS 2 X 0 CORINTHIANS 

 

Também no sábado (12), o Dérbi Paulista entre Palmeiras e Corinthians aconteceu na Arena Barueri. O Corinthians entrou em campo sem o apoio de seu técnico, Ramón Díaz, que foi expulso no jogo contra o Vasco e cumpriu suspensão no clássico. Pelo lado palmeirense, Raphael Veiga foi desfalque por causa de uma luxação no ombro esquerdo.

Na saída de bola do Timão, um lance inusitado: o camisa 10 Memphis Depay deu um chute para lateral na intenção  de fazer pressão no time mandante, mas não surtiu tanto efeito. Aos 13 minutos do primeiro tempo, o zagueiro Gustavo Gómez, da equipe alviverde, chutou em direção ao gol, mas o goleiro Matheus Donelli fez a defesa e mandou a bola direto para a lateral. Na jogada seguinte, a bola sobrou no pé de Piquerez que finalizou em direção ao gol e abriu o placar em Barueri. Aos 18 minutos, numa falha defensiva e do meio de campo do Corinthians, o camisa 32, Emiliano Martínez, marcou de fora da área seu primeiro gol com a camisa alviverde e ampliou a vantagem no clássico paulista. Aos 20 minutos, o Palmeiras possuía seis finalizações ao gol, enquanto o Timão não possuía nenhuma. 

O Corinthians, sem Rodrigo Garro e Fabrizio Angileri que estão afastados por questões médicas, teve muita dificuldade na hora de construir jogadas e armar o ataque. Além de sofrer também com a parte defensiva, já que o goleiro Hugo Souza está se recuperando de uma lesão muscular na coxa direita. Na reta final do primeiro tempo, o zagueiro Gustavo Gómez, do Palmeiras, fez uma falta duríssima no atacante Yuri Alberto e recebeu um cartão amarelo. Na cobrança da falta, Memphis buscou Carrillo que finalizou de primeira por cima do gol. 

Emiliano Martinez comemora seu primeiro gol com a camisa alviverde. Foto: Cesar Greco/Palmeiras

 

No segundo tempo, com menos de um minuto de jogo, Richard Ríos num contra ataque veloz, passou para Facundo Torres finalizar de cabeça no travessão corinthiano. Aos três minutos, o lateral Hugo, do Timão, tentou a finalização de fora da área, mas a bola passou ao lado do gol. Aos 22 minutos, num lance de bola parada com assistência de Estêvão, Vitor Roque marcou, mas o VAR chamou o árbitro Rafael Klein que anulou o que seria o primeiro gol do camisa 9 alviverde. O Palmeiras ditou o ritmo do jogo desde o início e conseguiu segurar a vitória por 2 a 0 no Dérbi Paulista. 

 

Antes da bola rolar, o atacante Romero, do Corinthians, foi vítima de cantos homofóbicos por parte da torcida do Palmeiras. O flagrante foi feito pela equipe de notícias Meu Timão e é possível ver no vídeo gritos entoando a frase “Romero v**do!”. É importante lembrar que, desde 2019, o Supremo Tribunal Federal categoriza homofobia como um crime indesculpável e inafiançável. O coletivo de torcida Porcoíris, emitiu uma nota repudiando os atos de uma parte específica da sua torcida, que segundo eles, não representa a Sociedade Esportiva Palmeiras. Após pressão de grande parte da torcida, a equipe alviverde também emitiu um comunicado oficial condenando os atos.  

Ambas as equipes voltam a campo pelo Brasileirão na próxima quarta-feira (16), às 19h30 (horário de Brasília). O Corinthians enfrenta em casa o Fluminense, enquanto o Palmeiras enfrenta, no Beira-Rio, o Internacional. 

 

VASCO 3 X 1 SPORT 

 

O Vasco venceu o Sport por 3 a 1, em São Januário, na véspera do aniversário de um de seus maiores ídolos, Roberto Dinamite. O estádio carioca estava em festa na noite de sábado (12), com homenagens da torcida e a gratidão de ver seu time vencer em casa com show de Vegetti. 

Aos 13 minutos do primeiro tempo, Philippe Coutinho tentou a finalização, mas o goleiro Caíque França fez a defesa e mandou direto para escanteio. Aos 19 minutos, Sérgio Oliveira, do Sport, cobrou falta na intermediária de ataque, mas a bola explodiu na marcação. Hereda até tentou aproveitar o rebote, mas a bola passou por cima do gol. Aos 31 minutos, numa cobrança de falta, Coutinho deu assistência de cabeça e Vegetti marcou o primeiro gol da noite. 

Até sair o gol do Vasco, o clube recifense era melhor na partida, criou muitas chances e trouxe perigo ao gol adversário diversas vezes, mas desperdiçou suas oportunidades. Aos 40 minutos, o artilheiro da equipe cruzmaltina, Vegetti, em um contra ataque, recebeu a bola dos pés de Nuno Moreira e pela 13ª vez em 2025, o argentino marcou novamente, dessa vez de cabeça, pelo time carioca. 

Os jogadores do Sport reclamaram do lance, alegando que Vegetti teria feito falta no zagueiro Lucas Cunha. O VAR chamou o árbitro Wilton Pereira Sampaio, que não viu infração e validou o gol. 2 a 0 Vasco. No finalzinho do primeiro tempo, o Sport até tentou a finalização com seu camisa 44, Chico, mas a bola parou no goleiro. 

Homenagem da torcida ao ídolo Roberto Dinamite. Foto: Dikran Sahagian/Vasco da Gama 

 

No segundo tempo, aos cinco minutos, Chico cruzou rasteiro para Barletta que, de primeira, acertou uma bola no travessão da equipe vascaína. Aos nove minutos, numa cobrança de escanteio da equipe recifense, Hugo Moura, camisa 25 do Vasco, ao tentar desviar a bola adversária, cabeceou sentido ao gol e marcou contra para o Sport. 

 

A equipe de Recife voltou para o segundo tempo criando mais e aproveitando os espaços deixados pelo cruzmaltino, tanto que somente aos 18 minutos, o time carioca conseguiu trazer perigo à área adversária. Aos 37 minutos, o cria da Colina Rayan, num contra ataque com muita velocidade, ampliou a vantagem em casa. Apesar de ter tomado o terceiro gol, o Leão não desistiu e continuou ameaçando o adversário. 

Com o fim do jogo, a euforia tomou conta do estádio de São Januário, que comemorou a vitória por 3 a 1 do Vasco e a belíssima história de Dinamite no clube. Após o apito final, Christian Barletta, do Sport, em entrevista ao Premiere, afirmou que o clube está jogando bem, mas que devem combinar isso com o resultado final. 

O próximo combate do clube nordestino é quarta-feira (16), em casa, contra o RB Bragantino às 19h (horário de Brasília), enquanto o Vasco enfrentará fora de casa o Ceará na terça-feira (15), às 21h30 (horário de Brasília).

 

BAHIA 1 X 1 MIRASSOL

 

Dando continuidade à terceira rodada do campeonato, o Bahia recebeu, em casa, o Mirassol às 16h (horário de Brasília), abrindo os jogos de domingo (13). 

O primeiro tempo foi marcado por um Bahia com cerca de 53% de posse de bola, mas desorganizado em campo. Aos dez minutos, numa entrada dura, Kanu sofreu falta e precisou ser substituído. Aos 16 minutos, Gabriel, ex-Bahia, fez jus à lei do ex e arriscou uma bola em direção ao gol, que bateu no travessão e entrou. Já na reta final, o lateral Luciano Juba cruzou para área e encontrou Erick Pulga, que cabeceou e marcou o gol de empate do Bahia. No lance seguinte, o autor do gol se chocou com a trave e precisou receber atendimento médico. 

 

 

Autor do gol do Mirassol, Gabriel, durante a partida da terceira rodada do campeonato. Foto: Pedro Zacchi/Agência Mirassol

 

No segundo tempo, aos dois minutos, o camisa 33, David Duarte, marcou o que seria o gol da virada, mas o VAR chamou e indicou posição de impedimento, portanto, gol anulado. Aos seis minutos, numa jogada pela direita, Willian ajeitou para Gilberto, camisa 2 do tricolor, que arriscou em direção ao gol, mas mandou direto para fora. Aos 18 minutos, Cristian do Mirassol, finalizou de fora da área, mas o goleiro Ronaldo fez a defesa e mandou para escanteio. Novamente Cristian, aos 20 minutos, trouxe perigo para o adversário, mas o goleiro Ronaldo defendeu. 

 

Aos 25 minutos, Iury, atacante da equipe paulista, marcou, mas assim como aconteceu com o gol do Bahia, o VAR chamou e anulou. Ao comemorar o até então gol da vitória, Iury provocou a torcida da casa e levou cartão amarelo. O árbitro, Braulio da Silva Machado, deu seis minutos de acréscimo e finalizou o jogo aos 51 minutos. Tudo igual em Salvador e ambas as equipes somaram um ponto no campeonato. 

O próximo embate da equipe baiana será contra o Cruzeiro, fora de casa, às 21h30 (horário de Brasília) na quinta-feira (17). Já o Mirassol, volta a campo na quarta-feira (16) em casa, contra o Grêmio, às 19h (horário de Brasília).

 

SÃO PAULO 1 X 1 CRUZEIRO

 

Em jogo truncado e com poucas chances no Morumbis, São Paulo e Cruzeiro empataram em 1 a 1 no domingo (13). Os dois clubes vinham pressionados por causa dos resultados ruins no Brasileiro e nas competições sul-americanas, e entraram em campo buscando uma recuperação.

O primeiro tempo teve muitas faltas e poucas chances de gol. O São Paulo tentou pressionar no campo de ataque, mas Luciano finalizou para fora nas duas oportunidades que teve.

No início do segundo tempo, o São Paulo chegou ao gol que abriu o placar. Após jogada pela direita, o português Cédric cruzou na cabeça de Ferreira, que cabeceou no canto, sem chances para o goleiro Cássio. Foi o primeiro gol do Tricolor no campeonato, e o terceiro de Ferreira nos últimos dois jogos.

Equilíbrio marca a partida entre São Paulo e Cruzeiro. Foto: Rubens Chiri e Paulo Pinto/São Paulo FC

 

Apenas 13 minutos depois, a equipe mineira conseguiu o gol de empate. Após escanteio, o zagueiro Kaiki escorou de cabeça, e Kaio Jorge finalizou entre as pernas do goleiro Rafael, marcando seu primeiro gol no ano. As equipes ainda tentaram criar mais oportunidades, mas a partida terminou empatada.

 

Com três empates em três jogos, o São Paulo ocupa a 15ª posição na tabela, e vai buscar a primeira vitória contra o Botafogo, no Rio de Janeiro, às 18h30 (horário de Brasília), na quarta-feira (16). Já o Cruzeiro foi para a 12ª posição, com quatro pontos, e vai receber o Bahia no último jogo da próxima rodada, às 21h30 (horário de Brasília) de quinta-feira (17).

 

GRÊMIO 0 X 2 FLAMENGO 

 

O Flamengo se tornou o novo líder do Campeonato Brasileiro. A equipe alcançou a primeira posição do torneio após vencer o Grêmio por 2 a 0 no estádio do adversário, em Porto Alegre, no domingo (13).

O Flamengo entrou em campo podendo assumir a liderança do Brasileirão, mas também pressionado pela derrota em casa para o Central Córdoba, pela Libertadores. Já o Grêmio vinha de uma sequência de oscilações, e buscava a segunda vitória no campeonato.

O primeiro golpe rubro-negro veio já aos três minutos de jogo. Michael fez jogada pela esquerda, o volante Edenílson cortou mal e deu a bola nos pés de Arrascaeta, que driblou o goleiro Tiago Volpi e chutou com calma para abrir 1 a 0 no placar.

Arrascaeta comemora gol contra o Grêmio. Foto: Adriano Fontes/CRF

 

O Grêmio ensaiou uma pressão, mas não conseguiu criar oportunidades claras de gol. A polêmica do primeiro tempo foi um possível pênalti a favor do Tricolor. Em jogada rebatida na área, a bola bateu no braço de Gérson, gerando muita reclamação dos gremistas. O árbitro Ramon Abatti Abel não marcou a penalidade, e o VAR não o chamou para revisar o lance.

 

No segundo tempo, o Flamengo voltou a controlar a partida, e aos 21 minutos, em escapada pela ala direita, Arrascaeta recebeu a bola com espaço, carregou até a área e finalizou no canto esquerdo de Volpi para marcar seu segundo gol da tarde e fechar o placar em 2 a 0.

O Flamengo é o líder do campeonato com sete pontos, enquanto o Grêmio soma apenas três pontos e ocupa a 13ª posição. Na próxima rodada, as duas equipes entram em campo na quarta-feira (16): o Tricolor visita o Mirassol às 19h (horário de Brasília), enquanto o Rubro-Negro recebe o Juventude às 21h30 (horário de Brasília).

 

FLUMINENSE 1 X 0 SANTOS

 

Fluminense e Santos se enfrentaram no último domingo (13), no Maracanã. O primeiro tempo foi marcado por um Fluminense superior, tanto em posse de bola como ofensivamente em campo. Arias foi destaque nessa primeira metade, sendo o principal jogador a criar jogadas e aproveitar os espaços deixados pela equipe do litoral paulista. 

Aos quatro minutos, numa enfiada de bola, Canobbio avançou com velocidade, mas foi travado na área por um contato do marcador, porém nem o árbitro de campo, nem o árbitro de vídeo entenderam o lance como pênalti. Aos 15 minutos, numa jogada bem trabalhada do Fluminense, a bola sobrou nos pés de German Cano que finalizou de fora da área, mas a finalização  passou por cima do gol. Aos 20 minutos, Jhon Arias cobrou falta em direção ao gol santista, e a bola pegou a força exata, mas um pouco mais de altura do que o necessário e foi direto para tiro de meta.  

Na reta final do primeiro tempo, Cano, ao parar uma jogada adversária, deixou sobrar a mão no rosto do jogador do Peixe e levou o cartão amarelo. Aos 38 minutos, numa cobrança de falta, Tiquinho Soares arriscou uma cabeçada ao gol mas foi direto para fora. Foi a segunda vez que o Santos chegou com perigo na área adversária no primeiro tempo. Aos 44 minutos, Arias encontrou Cano e o argentino cabeceou mais uma vez para fora. 

 

 

Neymar Jr e Thiago Silva se cumprimentando antes da bola rolar. Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense F.C 

 

No segundo tempo, o técnico Pedro Caixinha apostou em Soteldo e Neymar para tentar abrir o placar. O camisa 10, que está retornando de uma lesão, ainda não conseguiu atingir seu potencial máximo. Aos 15 minutos, o menino da Vila, irritado por não ter nenhuma falta à seu favor marcada, deixou sobrar o braço no rosto do jogador adversário e foi advertido com um cartão amarelo. 

 

Aos 21 minutos, Canobbio limpou a marcação defensiva e tentou o chute na saída do goleiro, que fez a defesa. Em prol de melhorar a equipe carioca, Renato Gaúcho apostou no camisa 10 Ganso, que foi homenageado com o título de cidadão honorário carioca e a medalha Pedro Ernesto, por sua contribuição ao esporte, minutos antes da bola rolar. 

Aos 29 minutos, Soteldo deixou o campo sentindo muitas dores e provavelmente será desfalque no próximo jogo da equipe santista. Aos 44 minutos, Keno finalizou em direção ao gol, mas a bola parou nas mãos de Gabriel Brazão, goleiro do Peixe. Nos minutos finais, numa belíssima jogada do time carioca, Ganso buscou Arias, que encontrou Samuel Xavier para finalizar em direção ao gol e abrir o placar aos 50 minutos do segundo tempo. A bola bateu no jogador adversário e entrou.

Na tarde de segunda-feira (14), o perfil oficial do Santos publicou um comunicado oficial anunciando a saída do técnico Pedro Caixinha do comando do time. Pelo alvinegro praiano, o português somou seis vitórias, quatro empates e sete derrotas.

O próximo adversário do Santos será o Atlético-MG na quarta-feira (16) às 21h30 (horário de Brasília), na Vila Belmiro. Já o time do Fluminense enfrentará, também na  quarta-feira, o Corinthians na Neo Química Arena, às 19h30 (horário de Brasília). 

 

FORTALEZA 0 X 0 INTERNACIONAL 

 

Na noite de domingo, às 20h (horário de Brasília), aconteceu na Arena Castelão o embate entre Fortaleza e Internacional. Os dois times estavam empatados na tabela e o jogo teve o mesmo resultado: 0 a 0 pela terceira rodada.

Aos três  minutos, Mancha, zagueiro do Fortaleza, fez um lindo passe para Moisés, que recebeu na grande área, e ajeitou para Calebe finalizar, mas o goleiro Anthoni fez a defesa. Aos 14 minutos, mais uma vez o Leão pressionou o time gaúcho. David Luiz, numa cobrança de escanteio, cabeceou com perigo em direção ao gol adversário, mas a bola passou por cima da meta colorada. Aos 34 minutos, Oscar Romero, camisa 11 do Inter, mesmo sem ângulo, cobrou uma falta fechada pela direita. Forte demais, a bola saiu em tiro de meta. Num contra ataque aos 39 minutos, o colombiano Borré chegou pela esquerda da grande área, bateu de chapa e quase abriu o placar para a equipe visitante. 

Jogadores do Fortaleza protestam contra a violência sofrida por crianças chilenas no futebol antes da bola rolar. Foto: Mateus Lotif/Fortaleza 

 

No segundo tempo, aos cinco minutos, de rebote, Moisés acertou uma bicicleta de fora da área  e marcou para o Fortaleza, mas o gol foi anulado por impedimento pelo VAR. Permaneceu tudo igual na Arena Castelão. Aos 21 minutos, numa tentativa de ataque do Inter, Borré e David Luiz protagonizaram um lance que gerou insatisfação do time gaúcho com a arbitragem. Na área, o zagueiro do Leão, ao tentar tirar o perigo adversário, acabou acertando Borré com um chute na cara, que para o árbitro em campo, Flavio Rodrigues de Souza, foi um lance normal. 

 

Numa cobrança de falta, aos 33 minutos, o camisa 17 do Inter, Tabata, acertou uma bola no meio da barreira, que parou nas mãos do goleiro João Ricardo. O árbitro deu cinco minutos de acréscimo e aos 49, o goleiro reserva Brenno, do Fortaleza, foi punido com o cartão vermelho por reclamação. Aos 50 minutos, o jogo foi encerrado e as equipes somaram, cada uma, um ponto no campeonato.

O Colorado volta a campo na quarta-feira (16) às 19h30 (horário de Brasília) e receberá em casa o Palmeiras. Já o Fortaleza enfrentará, também na noite de quarta-feira (16), o Vitória, fora de casa, às 21h30 (horário de Brasília). 

 

ATLÉTICO-MG 2 X 2 VITÓRIA 

 

Em partida que fechou a terceira rodada do Campeonato Brasileiro, Atlético-MG e Vitória se enfrentaram no Mineirão no domingo (13), às 20h30 (horário de Brasília). O jogo foi movimentado, com chances de gol para os dois times, e o placar terminou empatado em 2 a 2. O time baiano ficou a frente duas vezes, mas o Atlético buscou o empate.

As duas equipes entraram em campo tentando vencer o primeiro jogo no campeonato. O Galo vinha de uma derrota e um empate, enquanto o Vitória perdeu as duas primeiras partidas e era o lanterna.

Diante da sua torcida, o Galo começou o jogo pressionando e buscando o gol, mas o Vitória se defendeu bem no primeiro tempo. Scarpa e Hulk chutaram bolas com perigo, e pelo lado do Vitória, Erick finalizou por cima da trave do goleiro Éverson.

O segundo tempo começou com o primeiro gol da partida. Após escanteio curto, o Vitória trabalhou a bola até Gustavo Silva cruzar para Lucas Halter, que cabeceou forte para abrir o placar.

O Atlético saiu em busca do empate, e conseguiu aos 11 minutos. Após a bola rebater na área, ela sobrou para Fausto Vera, que cabeceou no canto, tirando do goleiro Lucas Arcanjo, e empatou o placar em 1 a 1.

Vitória e Atlético-MG empatam em Belo Horizonte (MG). Foto: Victor Ferreira/Vitória

 

O clube mineiro deu indícios de que iria pressionar pela vitória, mas quem passou a frente do placar novamente foi a equipe baiana. Em escapada pela esquerda, Gustavo Silva passou para Matheuzinho, que cavou na saída de Éverson. O goleiro fez a defesa, mas a bola voltou para o meia, que marcou o segundo gol do Rubro-Negro.

 

O Galo saiu em busca do gol do empate, e criou chances com Hulk, Bernard e Rony. O goleiro Lucas Arcanjo apareceu bem e fez várias defesas importantes. No entanto, o Atlético chegou ao empate aos 43 minutos. Igor Gomes chutou da entrada da área, a bola desviou, bateu na trave e cruzou a linha antes que Arcanjo pudesse fazer a defesa. O placar final foi de 2 a 2.

As duas equipes entram em campo às 21h30 (horário de Brasília) da próxima quarta-feira (16). O Atlético-MG, 16º colocado com dois pontos, vai a São Paulo enfrentar o Santos, enquanto o Vitória, que tem apenas um ponto e está em 19º, recebe o Fortaleza.

 

 

 

Em estreia em casa contra o San José, tricolor venceu sem sustos no Maracanã
por
Gabriel Cordeiro
|
15/04/2025 - 12h

Em partida válida pela segunda rodada da fase de grupos da Copa Sulamericana, na última quinta-feira (6), o tricolor das laranjeiras recebeu a equipe do San José e venceu por 5 a 0 no Rio de Janeiro.

O treinador Renato Gaúcho realizou diversas mudanças em relação à última partida pelo Campeonato Brasileiro, contra o Red Bull Bragantino. Dez jogadores foram substituídos na escalação titular, visando dar rodagem ao elenco.


Mesmo com o time considerado alternativo, o time da casa não teve dificuldades perante a equipe boliviana. Logo aos 20 minutos do primeiro tempo, o atacante Everaldo abriu a contagem após bom passe de Kevin Serna.


Everaldo voltou a marcar, desta vez com um gol de voleio depois de um cruzamento de Samuel Xavier, aos 44 da primeira etapa.


E o ímpeto da equipe carioca não parou no segundo tempo.  Aos 15 minutos, Paulo Henrique Ganso chutou no canto e após rebote do arqueiro da equipe visitante, Kevin Serna ampliou para os mandantes.

  
Aos 28, a defesa boliviana cometeu um erro na saída de bola, e após passe de Bernal, o argentino Germán Cano, que tinha entrado há poucos minutos no jogo, anotou o quarto tento, ampliando o placar. 


O Fluminense fechou a contagem com mais um gol de Cano, após passe de Nonato, anotando o quinto da partida. 
Com os dois gols, o argentino se tornou o maior artilheiro da história do Tricolor na Sul-Americana, com seis gols, superando o ídolo Fred, que tem cinco.
 

Fluminense goleia o GV San José e segue líder na Conmebol Sul-Americana —  Fluminense Football ClubCano comemora gol em Fluminense x San José — Foto: Thiago Ribeiro/AGIF


Com esta vitória, o Fluminense se mantém na liderança do grupo F com seis pontos, enquanto o Once Caldas assumiu a segunda colocação, com três pontos, após vencer fora de casa a Unión Española, que junto com a equipe do San José possui somente um ponto.


O próximo compromisso do Tricolor das Laranjeiras na competição continental será na quarta-feira (23) às 19h, quando visitará a equipe da Unión Española, em Santiago, no Chile. 

A equipe rubro-negra mantém tabu em competições internacionais, mas permanece na segunda posição do grupo
por
Felipe Oliveira
|
14/04/2025 - 12h
Reprodução/Redes Sociais/X/@SudamericanaBR
Reprodução/Redes Sociais/X/@SudamericanaBR

Na última quinta-feira (10), o Vitória empatou em 0 a 0 contra o Defensa y Justicia, pela segunda rodada da Copa Sul-Americana, fora de casa, no Estádio Noberto “Tito” Tomaghello, na Argentina. Com o resultado, a equipe rubro-negra segue na segunda colocação do Grupo B.

O time ainda não triunfou na competição e preocupa os torcedores, já que na estreia empatou por 1 a 1 contra o Universidad Católica. Em um jogo morno contra os argentinos, a equipe rubro-negra segue com uma sequência negativa de seis jogos sem vencer na temporada.

No primeiro tempo de jogo, logo aos 11 minutos, o Vitória teve boa oportunidade de tirar o zero do placar. Com uma saída errada no campo defensivo do Defensa, o Leão roubou a bola e chegou com perigo. Finalizando duas vezes — uma com o atacante Erick e outra com o meia Baralhas — e forçando o goleiro Bologna a fazer duas grandes defesas. Mas, a partir dos 18 minutos de jogo, os argentinos dominaram as ações ofensivas, criando grandes chances de gol que pararam no goleiro Lucas Arcanjo. 

Já no segundo tempo, a melhor chance do jogo veio aos 72 minutos. O meia Matheuzinho fez bom passe em profundidade pela ponta, encontrando Wellington Rato livre pela direita, que devolveu a bola para o camisa 10 finalizar de primeira e carimbar o defensor argentino. O lance seguiu, com um rebote para o atacante Janderson, que, livre de marcação, furou e desperdiçou uma grande chance.

No final do jogo, Lucas Arcanjo brilhou novamente, com grande defesa na finalização de pé direito do atacante Cesar Péres no centro do gol, garantindo o empate para o Leão.

A estratégia da equipe rubro-negra para o jogo era clara, se defender ao máximo e jogar no contra-ataque, aproveitando os erros do adversário. Porém, o ataque não conseguiu ter a mesma eficiência da defesa, propiciando um empate sem gols.

Este resultado, aumentou o longo tabu do Vitória em competições internacionais. O time baiano não vence fora do seu país desde 1997, no qual teve sua última e única vitória contra o Sporting Luqueño (PAR) por 4 a 1, em Luque, no Paraguai.

O próximo confronto do Vitória na “Sula” será contra o Cerro Largo, do Uruguai, no dia 23 de abril, às 21h30, no Barradão.