Quando perguntado sobre a capital paulista, qual história você conta? Casa da arte na época da ditadura militar, lares dos times de futebol mais famosos do Brasil, sede do empreendedorismo; São Paulo é referência quando o assunto sobre identidade brasileira surge nas mesas de bar. Então, qual fotografia colore a sua forma de ver SP?







Projetado no fim da década de 1980 pela arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi, Sesc Pompeia ocupa a 18° posição na lista de obras arquitetônicas mais relevantes construídas após a Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945), definida pelo jornal estadunidense New York Times.







Ao caminhar pela cidade de São Paulo, é possível notar pedras, objetos cortantes e pontudos nos viadutos, bancos, fachadas de lojas e até mesmo nas calçadas. Esses elementos que, à primeira vista, podem parecer parte do design urbano, são chamados de arquitetura hostil. Estrategicamente, as estruturas dispostas em determinados locais são projetadas para evitar que as pessoas, principalmente aquelas em situação de rua, permaneçam no espaço, privando-as de locais de repouso, limitando um direito básico e tornando sua sobrevivência ainda mais difícil.









Notar essa realidade em uma das cidades mais ricas da América Latina levanta questionamentos éticos e sociais sobre o uso do espaço urbano, que deveria promover a interação social, a mobilidade eficiente e a acessibilidade para todos os cidadãos. No entanto, a arquitetura hostil acentua as desigualdades sociais pré-existentes e se apresenta como uma resposta simplista e, muitas vezes, desumana para uma conjuntura complexa. É preciso pensar e cobrar sobre a responsabilidade social na construção das cidades. À medida que a metrópole continua a se transformar e evoluir, a sociedade e os responsáveis pelo planejamento urbano são desafiados a repensar e reformular suas abordagens, garantindo que o espaço público seja verdadeiramente acessível e inclusivo para todos os seus habitantes, independentemente de sua condição social. Negar esse espaço é negar a vida e a existência dessas pessoas.

Jose Rodrigues dos Santos, nascido em 02 de março de 1936 no município de Caitité, no interior da Bahia, mudou-se para São Paulo no final de 1959 em busca de oportunidades melhores de emprego. Na capital o baiano passou a trabalhar como auxiliar de pedreiro e se desenvolveu na área até passar a trabalhar como pedreiro por conta própria, profissão que exerceu até seus 65 quando se aposentou. Entretanto, hoje aos 87 anos, Jose ainda se dispões de usar de seus conhecimentos como pedreiro para ajudar familiares.
O bairro da Liberdade, localizado na região central de São Paulo, é um verdadeiro enclave cultural que preserva as tradições da comunidade japonesa. Suas ruas estreitas são adornadas por lanternas vermelhas e abrigam uma variedade de lojas, restaurantes e mercados que oferecem produtos típicos do Japão. Aos finais de semana, a feira livre torna-se um ponto de encontro para apreciadores da culinária oriental e entusiastas da cultura japonesa. Além disso, o bairro é palco de festivais anuais, como o Tanabata Matsuri, que celebram as raízes nipônicas. A arquitetura peculiar dos prédios e a atmosfera vibrante fazem da Liberdade um destino único, onde tradição e modernidade se entrelaçam de maneira fascinante, proporcionando uma experiência única aos visitantes.




