Donald Trump está enfrentando uma queda de popularidade desde que assumiu seu segundo mandato em 20 de janeiro deste ano. As razões em torno dessa rejeição estão ligadas a maneira em que tem lidado com as questões socioeconômicas do país. Em entrevistas à AGEMT, Caio Sabbag e Euclides Cunha explicam os fatores que podem ter influenciado sua impopularidade. A eleição de 2024 entre Donald Trump (Republicanos) e Kamala Harris (Democratas) foi discutida em todo o mundo devido às polêmicas envolvendo ambos candidatos e problemas socioeconômicos do país.
Até meados de agosto, os Democratas programavam tentar uma reeleição de Joe Biden, entretanto a idade e a impopularidade do ex-presidente implicou na mudança de estratégia. Kamala era a vice-presidente naquele momento e possuía uma melhor imagem que seu colega de partido, sendo uma boa substituta para o cargo. Mesmo assim, isso não foi suficiente e perdeu para o candidato Republicano. A economia no governo Biden foi um dos fatores que respingaram na candidatura de Kamala. A qualidade de vida estadunidense tem diminuído devido a desindustrialização crescente. Muitas fábricas e indústrias dos Estados Unidos foram desmontadas e reabertas em outros países para baratear o custo de produção, implicando numa alta taxa de desemprego. Outro fator foi a maneira em que o ex-presidente se posicionou em relação à guerra no Oriente Médio ao apoiar financeiramente Israel e ser contra o cessar-fogo.
A postura de Donald Trump em relação aos eleitores tenta passar proximidade, utilizando discursos populistas que trazem uma legião de eleitores fieis. Durante esses 4 anos, desde que saiu da presidência, se manteve afastado de cargos políticos, o que contribuiu para que sua imagem política se tornasse distante da memória nacional. Isso, em conjunto com sua legião fiel de eleitores que o seguem desde o primeiro mandato, o impulsionando-o para sua segunda vitória.

A rejeição do segundo mandato de Trump é de uma agilidade histórica. Em menos de 2 meses de mandato, pesquisas realizadas pelo site RealClear apontam que cerca de 48.5% da população estadunidense está insatisfeita com o trabalho de seu novo presidente. Pela primeira vez na história dele no cargo, esse número é maior do que o de aprovação a suas ações. Caio Sabbag, formado em Relações Internacionais, falou um pouco sobre motivos possíveis para essa queda repentina de Trump nas pesquisas. “Ele é um businessman, é um showman, ele gosta de fazer esse personagem que está ali fazendo um show para os votantes e para a parcela da comunidade política que está ali apoiando ele, acrescentando: "quando a parcela de eleitores republicanos que não são os fanáticos MAGA (Make America Great Again) começa a enxergar que, esses discursos que fazia durante o período eleitoral não passavam de ideias sem embasamento real, isso acaba com o personagem criado por ele para seu público”, ressalta.
Medidas autoritárias
A história estadunidense é regada por segregação social em que discursos de “nós contra eles” são absorvidos com muita facilidade. A retomada de discursos de ódio contra imigrantes e minorias étnicas propagada pelo presidente está refletindo diretamente na economia estadunidense e na opinião pública sobre ele. Seus posicionamentos sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia, comunidade LGBT e imigrantes são fatores fundamentais para entender a queda de sua impopularidade. Em seu último encontro na Casa Branca, Donald Trump e Volodimir Zelensky discutiram a guerra Russoucraniana. O presidente estadunidense teve falas polêmicas direcionadas ao ucrâniano, chegando a chamar Zelensky de ditador e dizer que ele não estava em posição de exigir que Trump influenciasse Vladimir Putin, presidente russo, a aceitar um cessar-fogo imediato. Após o acontecimento, Trump anunciou o fim da ajuda monetária americana para Ucrânia e se encontrou com o presidente Putin.

Euclides Cunha, historiador e colunista da Revista Ópera, relembra que o primeiro mandato de Trump não fez tantas políticas contra imigrantes quanto deixa transparecer em sua campanha. Governos como de Joe Biden e Barack Obama, ambos democratas, tiveram estatísticas de deportação maiores que as do atual presidente. “ a diferença é que Trump eleva isso a uma bandeira de governo e de mobilização, ele faz disso um fato político e um fato de marketing também.”, exemplifica o historiador.
A WHCA (White House Correspondents Association) no dia 24 de fevereiro passou para a equipe de Trump o poder de escolher a Press Pool - grupo de comunicadores que acompanha o presidente durante suas comitivas de imprensa e compartilhar os acontecimentos com os demais colegas de profissão. A mudança de setor pode implicar numa cobertura com viés político ao invés de informativo. “Eu acho que essa decisão é como o terceiro ou quarto dominó caindo, estamos vendo uma rejeição muito rápida do governo dele e essa decisão não passa de mais um ato fascista do presidente”, opina Caio.
O contraste do crescimento e queda do governo Trump reflete a crise sociopolítica dos Estados Unidos. Enquanto parte dos seus apoiadores incentivam as ações do governo, suas atitudes autoritárias trazem questionamentos sobre sua maneira de governar.
Nos últimos anos, o conceito de influenciadores já se tornou corriqueiro para boa parte da sociedade atual, mas, a moda nunca deixa de nos surpreender, os nomes antes líderes da internet foram aos poucos se dissipando e abrindo as portas para novas gerações cada vez mais novas. Não é preciso procurar por muito tempo, para encontrar diversos influenciadores menores de idade em plataformas como TikTok, Instagram, Youtube, alguns até produzindo conteúdos como forma de trabalho formal, com propagandas e agendas lotadas.
Essa prática se popularizou principalmente entre os filhos de celebridades norte-americanas, sempre vistas nas redes sociais dos pais como, por exemplo, a influenciadora Kylie Jenner e sua primeira filha Stormi, a qual já possui até linha própria de produtos infantis, além de claro ser presença confirmada no Instagram da mãe. No Brasil os exemplos mais famosos seriam os filhos da youtuber ViiTube, onde ambos os filhos já possuem redes sociais, as crianças que possuem menos de três anos têm uma vida midiática mais ativa que muitos jovens com o triplo de sua idade.

A internet é uma terra quase que sem lei, porém, segundo o projeto apresentado pelo ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), crianças menores de 12 não devem ter permissão para criação de contas em redes sociais. Em entrevista à AGEMT, a assistente Social do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos Familiares e Comunitários, Daniela Barbosa afirma: “De acordo com o Art. 4º do ECA: É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária”.
Porém, na prática, muitos responsáveis não pensam assim, expondo de forma indevida os filhos e tutelados por dinheiro, criando um mercado milionário, a partir dessa situação muitos pequenos influencers estão se envolvendo em polêmicas relacionadas a BETS, sexualização e até campanhas de ideologias políticas. Para crianças facilmente impressionáveis, a ideia da internet parece fascinante, mas esse tipo de exposição pode causar danos permanentes na vida social e principalmente afeta a segurança do menor.
Com base em sua experiência de campo em casos de denúncia de exposição indevida, Daniela complementou “Para as crianças e adolescentes essa sensibilização acontece diariamente quando exposição nas redes sociais é postada de modo público, além das consequências de estarem expostas a situações humilhantes e vexatórias ao ter uma foto ou vídeo postado, caracterizando o cyberbullying, como chamamos. Além disso, há agravantes como o uso compartilhamento de vídeos e imagens que atraem predadores”.
Na psicologia infantil já existem estudos relacionados aos efeitos da exposição infantil na internet, alguns deles sendo, ansiedade, acréscimo de bullying, estresse e distorção de moral, todos já comentados pela profissional entrevistada, curiosamente os mesmos efeitos foram vistos na geração passada em atores mirins. A série da Netflix “Adolescência” traz, entre outras discussões, a questão do bullying em sala de aula, por exemplo.
É de se pensar como a cada geração, o tipo de exposição a qual menores são expostos está evoluindo, demonstrando o como é falha a nossa comunicação e legislação ainda são sobre o assunto, para os familiares e responsáveis, resta apenas a necessidade de discernimento e pensamento critico para a proteção e beneficio das futuras gerações.
Ainda estou aqui, filme brasileiro que mesmo após o fim da temporada de premiações continua conquistando o público e levando pessoas do mundo inteiro as salas de cinema, além do fato de ter se destacado em festivais e conquistado também a crítica especializada. O longa se tornou um símbolo do potencial do cinema brasileiro de conseguir dialogar com públicos diversos, rompendo barreiras culturais e ampliando sua presença no cenário global. Para entender o fenômeno e o grande alcance e impacto da obra, conversamos com Alexandre Almeida, crítico do site Omelete, e Kelvin Andrade, cineasta, que falaram sobre a obra e como ela refletiu no momento atual do audiovisual brasileiro. Como destaca um dos entrevistados, "o coração da obra, vamos chamar assim, é afeto, memória, resistência" — elementos universais que ajudaram a levar o filme a novos territórios e a sensibilizar diferentes culturas.

A adaptação cinematográfica dirigida por Walter Salles conquistou 39 prêmios e recebeu três indicações ao Oscar, levando pela primeira vez um filme brasileiro ao prêmio de Melhor Filme Internacional. Ainda Estou Aqui está sendo exibido em 25 países e no dia 18 de março de 2025 o longa arrecadou mundialmente US$36 milhões, conforme dados divulgados pelo site Collider. De acordo com o Box Office Mojo, nos Estados Unidos o filme teve uma arrecadação de US$ 6 milhões e alcançou a posição de terceiro filme com maior bilheteria mundial entre as produções brasileiras, ficando atrás de Minha mãe é uma peça 2 (2016), com US$ 39 milhões, e Tropa de Elite 2: O inimigo Agora é Outro (2010), com US$63 milhões.
Segundo Andrade, o longa-metragem teve uma grande expansão de salas em diversos países porque “o filme já vinha com o ‘burburinho’ gerado pela premiação em Veneza e por ser dirigido pelo Walter Salles, que é conhecido internacionalmente”. Além disso, destaca a estratégia da indústria cinematográfica e o investimento da Sony Classics ao expandir o filme ao público geral a partir da campanha do Oscar, que incluiu a indicação de Fernanda Torres como melhor atriz e de Ainda Estou Aqui como melhor filme.
“O festival de cinema é uma vitrine”, afirma Alexandre. “Festivais como Cannes, que é muito fechado para imprensa e para convidados, funcionam pelo glamour.” mas de acordo com o crítico, Cannes é importante para filmes que estão em busca de distribuição internacional. “Outros festivais por exemplo, Toronto é um evento aberto para o público e funciona como burburinho”
O crítico argumenta que a qualificação de um filme é moldada tanto pelo reconhecimento de festivais de cinema que premia filmes selecionados por júris qualificados quanto pela busca do público por validação externa. “A gente adora um rótulo, adoramos uma legitimação que não é propriamente a nossa, é de outra, de alguma esfera de fora que vai dizer para a gente que aquilo é bom para a gente poder ver.”
A película foi baseada na autobiografia de mesmo nome escrita por Marcelo Rubens Paiva, na qual conta sobre sua infância enquanto lidava com o exílio de seu pai na ditadura. Na trama, acompanhamos Eunice Paiva (Fernanda Torres), matriarca da família que vê sua vida mudar drasticamente após o desaparecimento de seu marido, Rubens Paiva (Selton Mello), enquanto luta pela verdade sobre seu paradeiro.
“O aspecto principal é a família, é essa mãe. Se você for pegar todas as críticas e entrevistas, sempre se é falado da mãe, o relacionamento, a dor e o luto dela para segurar essa família. Além de ser uma situação que qualquer um pode se identificar, porque todo mundo pode pensar sobre estar com a sua família um dia e no outro um regime opressivo vir e tirar o seu pai ou sua mãe e você nunca mais vê-los” explica Almeida sobre como a representação da família foi o que gerou reconhecimento e comoção do grande público, elevando a fama do filme.
Kelvin ressalta que a forma como a ditadura foi abordada na obra também resultou na identificação do público, principalmente aqueles provenientes de países latino americanos que também enfrentaram governos autoritários como o Brasil. “Outros países da América Latina passaram por períodos de ditadura semelhantes a gente, e isso foi um ‘apelo’ muito forte internacionalmente, ainda mais para esses países em volta do nosso, que passaram por esses períodos horríveis. Acho que nesses países deve ter tido uma certa identificação por esse fato”.
A universalidade da história fez com que o público estrangeiro conseguisse compreender a narrativa e o que se passava no país durante os anos 1970, ajudando a propagar cada vez mais o filme. Alexandre Almeida explica que, quanto mais universal o filme é, mais chances de quebrar as barreiras entre culturas pela identificação. “O Parasita, por exemplo, que foi o último filme internacional realmente badalado no Oscar e nas premiações, é um filme sobre família e sobre questões sociais que não são só da Coreia do Sul. A mesma coisa acontece em Ainda Estou Aqui, a história da família Paiva também é muito universal para outros lugares. Em qualquer lugar do mundo você pode ter histórias em que a violência de uma ditadura tira o pai ou a mãe ou algum membro da família”.
Em um cenário cinematográfico cada vez mais globalizado, Ainda estou aqui se destacou não só pela sua narrativa sensível sobre a família Paiva, mas também pela sua veracidade sobre a realidade do Brasil, Andrade reforça que o que impulsiona as audiências internacionais é o jeito, que o filme retrata o período da ditadura no Brasil, e isso ressoa muito na sociedade, por gerar identificação e também a realidade da história do país. O filme conseguiu tocar o público com uma história que mesmo sendo brasileira, continua tendo uma linguagem universal, que reflete a originalidade e a identidade de um país que por muitas vezes é marginalizado em obras de grande alcance.
Essa autenticidade, aliada a uma abordagem inovadora e realista não é o único fenômeno nacional cinematográfico isolado. “Central do Brasil, Cidade de Deus e Que horas ela volta? A gente pode falar que não teve essa mesma expansão Internacional, mas para mim tem, independentemente dos números de bilheteria, tem uma relevância cultural bem semelhante e, esses filmes que citei não tiveram só o impacto nacional, mas Internacional também. Foram filmes que retratam outras realidades e momentos do Brasil e a relevância cultural indiscutível.” afirma Andrade.

O entrevistado também ressalta sobre nossa diversidade audiovisual, com o investimento em gêneros como terror e comédia que levaram as pessoas para a sala de cinema, usando de exemplo Lobo Atrás da Porta e Minha mãe é uma peça que são memoráveis.
“Essas obras vão influenciar também outros filmes, já se tem os filmes de terror, tipo Boas Maneiras, então são filmes que vão influenciar culturalmente as obras e ter a atenção do público. É fácil a gente apontar a Tropa de Elite, Cidade de Deus, Central do Brasil como as grandes influências na cultura, sendo que eles na verdade são os nossos blockbusters”.
O Brasil tem um dos maiores mercados de pets do mundo. A Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) estima que o mercado atingiu um faturamento de R$ 77,3 bilhões em 2024, representando um crescimento de 12,6% em relação a 2023. Neste cenário, o mercado de animais silvestres e exóticos é o que mais cresce proporcionalmente a cada ano.
Entre 2022 e 2024, o mercado brasileiro de aves ornamentais apresentou um crescimento significativo. O faturamento aumentou de R$ 41 milhões para R$ 47 milhões, representando um incremento de R$ 6 milhões, ou aproximadamente 14,6% no período. No mesmo intervalo, o segmento de animais não convencionais, que inclui pequenos mamíferos, répteis e anfíbios, registrou um aumento de faturamento de R$ 10 milhões para R$ 14 milhões. Isso equivale a um crescimento de R$ 4 milhões, ou 40% no período. Ezequiel Dutra é biólogo, responsável técnico e gerente do Galpão Animal, loja de animais exóticos mais tradicional de São Paulo. Com mais de 16 anos de experiência no local, ele acompanha de perto a evolução do mercado e o crescente interesse por esses animais. Assista a entrevista completa em vídeo
Na cidade de São Paulo, os passageiros de ônibus enfrentam diariamente desafios para se locomover, devido a atrasos, trânsitos e falhas na infraestrutura para mobilidade. No começo de 2025, o valor da tarifa de ônibus foi ajustado pela Prefeitura de R$4,40 para R$5,00, um aumento de 13,6%. As principais razões apontadas para o reajuste são a diminuição do número de passageiros pagantes e o aumento de custos operacionais.
Para Reynaldo Mantovani, motorista da cidade de São Paulo, os principais desafios enfrentados são as dificuldades de locomoção. “As ruas estão superlotadas de carros e por mais que o rodízio ajude, não é o suficiente. O ideal seria diminuir a quantidade de carros nas ruas no horário de pico, que é das 7h às 10h e das 17h às 20h. Além disso, as ruas são bem apertadas. A gente acaba tendo que dividir com pedestres e ciclistas, isso atrasa bastante”, diz Mantovani.
Segundo a pesquisa Viver em SP 2024, realizada pela Rede Nossa São Paulo, em parceria com o Ipec, o tempo médio de deslocamento diário de quem utiliza transporte público em São Paulo é de 2h47, somando cerca de 42 dias por ano. Além da demora para se locomover, os paulistanos ainda enfrentam ônibus lotados, realidade ainda mais crítica nas periferias. Segundo Mantovani, a superlotação tem se agravado nos últimos anos. “O problema da lotação existe e não vai acabar tão cedo, porque as pessoas estão cada vez mais nessas áreas. As empresas não investem tanto na periferia, o que acaba sobrecarregando e criando muito transtorno para quem está dentro do ônibus”, desabafa.

Nesses locais a falta de manutenção e acessibilidade das ruas, estradas e vias de acesso são mais visíveis e dificultam o processo do percurso do passageiro. Marília Mendonça, moradora da Freguesia do Ó, usuária dos ônibus 9014-10 Morro Grande/Terminal Lapa e 917M Morro Grande/Ana Rosa, evidencia a precariedade da infraestrutura da cidade, a falta de supervisão das periferias e o tempo de espera. “Existem muitos buracos e quase não há manutenção nas ruas, além de ter muita lotação e demora para o ônibus passar. Algumas vezes chego atrasada ou tenho que sair bem mais cedo de casa, principalmente em horários de pico. Nos últimos tempos as vezes compensa mais usar carro de aplicativo”, explica Mendonça.
O principal projeto de mobilidade do prefeito Ricardo Nunes aposta na implementação de ônibus elétricos como solução sustentável e econômica para a cidade. Esse planejamento não contempla todos os problemas enfrentados pelos usuários, como a dificuldade de integração entre as regiões periféricas e o centro, a lotação dos veículos e o aumento do tempo de espera.