O segundo dia do BLAST.tv Austin Major 2025 manteve o drama em alta para o Counter-Strike brasileiro. Nesta quarta-feira (4), o Fluxo deu adeus à competição com mais uma derrota e nenhum mapa vencido em série decisiva, enquanto Legacy e Imperial seguem pressionadas para permanecer na competição. As duas equipes se enfrentarão nesta quinta-feira (5), em uma partida eliminatória pelo dia três da competição.
A única vitória brasileira do dia foi conquistada pela Imperial, que superou a Metizport e garantiu sobrevida no Major. Agora, a equipe enfrenta a Legacy em confronto direto: o vencedor avança para disputar a última MD3 do Stage 1, valendo vaga no Stage 2; o derrotado se despede da competição.
O Fluxo, por sua vez, encerrou sua participação sem vitórias. A equipe foi derrotada por 2 mapas a 1 pela Chinggis Warriors, sofrendo uma virada dolorosa em sua última chance de continuar no torneio. Com isso, é o primeiro time brasileiro eliminado do Austin Major.

Enquanto o Brasil segue ameaçado, o campeonato já conheceu seus primeiros classificados. HEROIC e B8 garantiram vaga antecipada no Stage 2 ao vencerem seus três confrontos no Stage 1. Ambas confirmaram o favoritismo com campanhas sólidas e invictas.
O BLAST.tv Austin Major 2025 acontece entre os dias 3 e 22 de junho, nos Estados Unidos, reunindo as 32 melhores equipes do mundo no cenário competitivo de Counter-Strike.
O BLAST.tv Austin Major 2025, competição de Counter-Strike (CS), teve início nesta terça-feira (03), nos Estados Unidos, e reuniu as 32 melhores equipes do mundo. O campeonato, considerado o auge do cenário competitivo de CS, vai até o dia 22 de junho e distribui premiação milionária, além de prestígio global. No primeiro estágio da competição, o Brasil será representado por seis equipes: Legacy, Imperial e Fluxo na primeira fase e MIBR, PAIN e Furia a partir da segunda fase.
O primeiro dia terminou com sabor amargo para o Brasil. Das seis partidas disputadas por equipes brasileiras, apenas uma terminou em vitória. Agora, com os próximos confrontos definidos, a Legacy busca a segunda vitória para se aproximar da classificação, enquanto Fluxo e Imperial tentam evitar a eliminação precoce no Stage 1.
A única vitória brasileira no dia foi da Legacy, que superou a Chinggis Warriors por 13 a 10. No entanto, a equipe também sofreu um revés diante da Lynn Vision, pelo placar de 13 a 7. Já o Fluxo foi derrotado nas duas partidas, contra FlyQuest por 13 a 7 e Complexity por 13 a 9. A Imperial, por sua vez, não conseguiu vencer B8 nem Nemiga.
O início abaixo do esperado frustrou parte da torcida brasileira, que apostava em um desempenho mais sólido das três representantes nacionais. A esperança de ao menos uma equipe avançar ao Stage 2 continua viva, mas os próximos duelos serão decisivos para manter esse objetivo de pé.

Ainda em séries MD1 (melhor de um mapa), a Legacy enfrentará a BetBoom. O Fluxo terá pela frente os mongóis da Chinggis Warriors, e a Imperial medirá forças contra a europeia Metizport.
Além dos jogos envolvendo os brasileiros, a rodada desta quarta também será marcada pelos primeiros confrontos valendo vaga no Stage 2. HEROIC x FlyQuest e B8 x Wildcard definirão as primeiras classificadas. Já no grupo dos times com uma vitória e uma derrota, o destaque é o clássico norte-americano entre Complexity e NRG.
A um mês da Copa América Feminina, o Brasil venceu dois dos três amistosos marcados antes da competição. As duas vitórias foram sobre o Japão com os placares de 3 a 1, na última sexta-feira (30), na Neo Química Arena, em São Paulo, e 2 a 1, na última segunda-feira (02), no Estádio Municipal Cícero De Souza Marques, em Bragança Paulista (SP).

Primeiro amistoso
A partida marcou o reencontro entre as seleções desde as Olimpíadas na França, em 2024, quando o Brasil perdeu por 2 a 1, de virada nos acréscimos, na segunda rodada da fase de grupos.
Porém, com um público de 33 mil pessoas em uma noite fria paulistana, as canarinhas demonstraram que não estavam preocupadas com o passado. A seleção dominou o Japão durante o jogo inteiro.
Aos cinco minutos, Yasmim cobrou falta direto, mas a bola desviou na barreira. Cinco minutos depois, Dudinha avançou sozinha na ponta direita e foi derrubada na área, mas a árbitra Roberta Echeverría mandou o jogo seguir. Na sequência, contra-ataque das japonesas. Tanaka saiu cara a cara com a goleira Lorena, driblou a brasileira e fez o gol.
Contudo, após quatro minutos de revisão do VAR, a juíza anulou o gol e marcou pênalti para o Brasil. Kerolin cobrou, mas mandou para fora. Aos 23, Duda Sampaio mandou uma bomba de fora da área, porém, a goleira Yamashita fez uma linda defesa.
Aos 27, Dudinha chutou forte de fora da área e marcou um golaço para abrir o placar. Aos 41 minutos, em jogada parecida, Dudinha chutou com a perna esquerda em cima da goleira, que espalmou na direção da atacante. No rebote, ela marcou o segundo.

Na segunda etapa, o Japão esboçou reação. Aos dois minutos, Fugino mandou uma bola no travessão. Contudo, sete minutos depois, Gio, com um belo lançamento, deixou Kerolin cara a cara com a goleira para fazer o terceiro do Brasil.
Aos 20, Luany, em disputa de bola com Fujino, escorregou e tocou a bola com a mão dentro da área. A juíza marcou pênalti no lance para as japonesas. Nagano cobrou e Lorena defendeu. Em seguida, ovacionada pela torcida, Marta entrou em campo no lugar de Kerolin.

O Brasil continuou superior, mas não marcou mais. Aos 43 minutos, Seike recebeu de frente para a goleira brasileira e marcou o gol do Japão, deixando o placar em 3 a 1 para o Brasil.
Segundo amistoso
Para a segunda partida, o técnico Arthur Elias fez três mudanças no Brasil. Marta, Adriana e Thais Ferreira começaram como titulares.
Nesse jogo, o Japão teve mais oportunidades. Aos sete minutos, Seike, após jogada individual, finalizou na mão da goleira. A resposta brasileira veio em um chute de fora da área de Marta, que a goleira japonesa defendeu, e um cabeceio para fora de Duda Sampaio.
Aos 27 minutos, Matsukubo recebeu de frente para o gol e chutou na trave. Um minuto depois, Seike finalizou no canto de Lorena, que caiu para mandar para escanteio. Aos 30, Seike ganhou disputa de bola com Mariza, avançou e chutou em cima de Lorena. A bola subiu e caiu na frente de Seike que, com gol aberto, chutou para fora. Ao fim do primeiro tempo, as equipes levaram o 0 a 0 para os vestiários.
No primeiro minuto do segundo tempo, Fujino mandou para o meio da área e Seike abriu o placar para as japonesas. Aos sete minutos, Duda Sampaio cobrou escanteio e a bola bateu em Ishikawa, que marcou contra a própria equipe, deixando a partida empatada por 1 a 1.
O Japão teve mais algumas oportunidades, mas não marcou. Aos 28, sai a rainha Marta e entra a estreante Jhonson. Seis minutos depois, ela mostrou que tem estrela, pois, em contra-ataque, tocou para Kerolin que disparou do campo de defesa e devolveu na entrada da área para Jhonson que decretou a virada e a vitória do Brasil por 2 a 1.

As canarinhas ainda farão mais um amistoso no dia 27 de junho contra a França, às 16h10 (horário de Brasília) no Estádio do Alpes, em Grenoble, na França. As francesas, que foram eliminadas pelas brasileiras nas quartas de final das Olimpíadas de 2024, serão o último teste antes da Copa América Feminina, que se inicia no dia 12 de julho. O Brasil está no grupo B, onde enfrentará Bolívia, Colômbia, Paraguai e Venezuela.
No último sábado (31), PSG e Internazionale foram até a Allianz Arena, em Munique, na Alemanha, para disputar jogo único válido pela final da UEFA Champions League. Os franceses se sobressaíram e aplicaram um placar avassalador de 5 a 0 nos italianos.
A partida começou com domínio absoluto do Paris, que aos 11 minutos, abriu o placar com Hakimi completando para o gol livre após passe categórico de Doué. Após o gol, a Inter se expôs para buscar o empate e acabou cedendo um contra-ataque que foi fatal nos pés de Doué, o francês finalizou e contou com desvio da marcação, matando o goleiro Sommer. O PSG abriu dois gols de vantagem com 20 minutos de partida.
As principais chances da Internazionale nos 45 minutos iniciais foram de cabeçadas após cobrança de escanteio, com Acerbi e Thuram, porém ambas foram para fora da meta defendida por Donnaruma.
Na segunda etapa, apesar da vitória parcial, os franceses continuaram com uma dominância ampla sob o adversário, que logo foi convertida em mais um gol da joia de 19 anos, Doué. O ponta saiu cara a cara com Sommer e chutou rasteiro sem chances para o goleiro Suiço, 3 a 0 para o PSG aos 17 minutos.

Ainda deu tempo de um dos destaques da competição, Kvaratskhelia e do jovem Mayulu deixarem os deles e sacramentar o segundo vice da Internazionale em três anos, mas dessa vez, sofrendo a maior goleada da história de uma final de Champions.
Após perder a final de 2020 contra o Bayern, o Paris Saint-Germain foi até o estádio dos alemães e conquistou sua tão sonhada primeira Liga dos Campeões de maneira surpreendente, consagrando o brasileiro e capitão Marquinhos, com mais de 12 anos de clube, o jovem Doué, que foi eleito melhor jogador da final com dois gols e uma assistência, e principalmente Ousmane Dembelé, que foi eleito craque da competição e virou o favorito a conquistar os principais prêmios individuais.
Com duas décadas de dedicação ao esporte, Luciano Franco é muito mais do que um treinador de futsal. Aos 41 anos, ele vive uma rotina intensa e gratificante no CT Falcão 12, onde, todos os dias, contribui para o desenvolvimento de crianças e adolescentes, não apenas como atletas, mas como seres humanos. Começou sua carreira aos 19 anos e, desde então, tem acumulado experiências que o transformaram profundamente. “Ao longo dos anos eu mais aprendi do que ensinei. O sentimento é de gratidão. Sinto que nasci para isso”, confessa com um sorriso no rosto.
Para Luciano, o esporte tem um papel fundamental na formação das crianças. Ele acredita que, por meio da prática esportiva, elas desenvolvem disciplina, atenção, concentração e habilidades motoras. Além disso, ressalta a importância das relações interpessoais. “Uma criança que pratica esporte tem mais confiança, faz amizades com mais facilidade e isso segue pra vida toda”, destaca. Mais do que formar jogadores, Luciano se vê como um facilitador de crescimento pessoal, alguém que planta sementes para o futuro.
Sua visão sobre o esporte vai além das quatro linhas da quadra. Ele vê no jogo uma metáfora da vida. “O esporte, seja ele qual for, é um jogo de escolhas e tomada de decisões. Meu papel como professor é fazer com que os alunos tomem as melhores decisões dentro do jogo, com treinamentos que simulam situações reais. Acredito que a vida é assim também, feita de escolhas, e o esporte pode ajudar a escolher o melhor caminho.”
A rotina de Luciano é puxada e começa antes mesmo da semana iniciar. Aos domingos, ele dedica parte do seu dia ao planejamento das aulas para toda a semana. Sua jornada começa cedo: às 7h30 já está de pé, e às 8h20 chega ao clube. As aulas da manhã acontecem das 9h às 13h, divididas por faixa etária, turmas de 6 a 13 anos. Cada aula tem duração de uma hora e, embora os objetivos sejam os mesmos para todos, ele adapta o nível de dificuldade conforme a idade.
À tarde, volta para casa para almoçar e acompanha o filho de 16 anos em seus treinos de futebol nas segundas e quartas. Luciano revela que tentou trabalhar na escola onde o filho treina, mas a agenda não permitiu. E a rotina não para: à noite, ele retorna ao CT para mais três turmas de futsal, das 18h às 21h. “É uma rotina maluca, mas a gente se acostuma”, brinca.
Luciano não mede esforços para entregar o melhor para seus alunos. Trabalha com amor, carinho e paciência. Não se gaba de títulos ou medalhas, sua maior conquista é o vínculo construído com os alunos e suas famílias.