De virada, brasileira e húngara chegam ao terceiro título como dupla
por
Anderson Santos
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15/09/2025 - 12h

No último sábado (13), na Quadra Central Maria Esther Bueno, no Parque Villa-Lobos, Luisa Stefani e Timea Babos consagraram-se campeãs da primeira edição do WTA 250 SP Open. Após saírem atrás no placar, a dupla venceu de virada as brasileiras, Laura Pigossi e Ingrid Martins, por 2 sets a 1 (parciais de 4/6, 6/3 e 10/4).

A partida que durou 1 hora e 29 minutos marcou a terceira conquista de Luisa e Babos neste ano, que estão agora muito próximas da classificação para o WTA Finals.

O jogo

No primeiro set, Luisa e Babos saíram na frente e venceram o primeiro game. Mas Laura e Ingrid assumiram o controle na sequência e viraram para 3 a 1. A dupla brasileira, que contou com o apoio da maioria do público presente na Quadra Central, nos games seguintes, dominou as disputas próximas a rede e venceu o set por 6 a 4.

Já no segundo set, Luisa e Babos tomaram o controle da partida, abriram um placar de 3 a 0 nos primeiros três games. Timea foi o destaque com uma sequência de aces ao sacar, com um deles atingindo a velocidade de 156 km/h. A dupla brasileira tentou uma reação, chegando a diminuir o placar para 5 a 3, com Laura fazendo bons saques e pedindo o apoio da torcida. Mas no game decisivo, Stefani foi muito bem em seus saques, fechando o set em 6 a 3.

A decisão foi para o super tie-break, onde Luisa Stefani e Timea Babos saíram na frente, novamente por 3 a 0. Laura Pigossi e Ingrid Martins tentaram uma reação, diminuindo para 3 a 2. Mas após um erro de devolução da dupla brasileira, Stefani e Babos retomaram o controle com a paulista sacando muito bem e selando a vitória por 10 a 4, conquistando o terceiro título da dupla em 2025.

Luisa Stefani (direita) e Timea Babos (esquerda) agradecendo o público presente no SP Open
Luisa Stefani e Timea Babos, campeãs do SP Open. Foto: FotoJump/Divulgação.

Com a vitória em São Paulo, Luisa Stefani manteve a 23ª posição no ranking da WTA, enquanto Timea Babos subiu quatro posições e agora está na 19ª posição. A dupla também chegou a 3.208 pontos e ocupa a 8ª posição na classificação para o WTA Finals, que será realizado em novembro, em Riade, capital da Arábia Saudita.

Última participação da seleção Albirroja foi no Mundial da África do Sul, em 2010
por
Guilherme Santos D'Aloisio
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11/09/2025 - 12h

 

Na última quinta-feira (04), a seleção Paraguaia enfrentou o Equador pela penúltima rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. O clima foi da apreensão à festa nacional.

Em um jogo estudado e receoso, as duas seleções terminaram empatadas em 0 a 0, e este placar recolocou o Paraguai na Copa do Mundo. Em um momento de êxtase total, o atual presidente do país, Santiago Peña Palacios, declarou feriado nacional, chamou a participação da seleção nas eliminatórias de "campanha épica" e ordenou que todos os paraguaios pudessem celebrar verdadeiramente essa volta, após tantos anos fora da competição.

Jogadores paraguaios celebrando a vitória
Paraguai teve 7 vitórias nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Foto: Reprodução/Instagram/@albirroja

Mesmo com um empate, a combinação de resultados favoreceu a seleção paraguaia. No jogo entre Argentina e Venezuela, bastava um empate entre as equipes para garantir a classificação da Albirroja. A Argentina passou por cima da Venezuela com um placar de 3 a 0, e decretou a ida da "garra guaraní", como disse o presidente, à disputa do Mundial de 2026.

Após conquistar uma boa sequência de classificações para a Copa e lutar para se afirmar como uma seleção que daria trabalho no futuro, a seleção paraguaia decepcionou ao não fazer uma boa campanha nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014, repetindo a mesma decepção nas eliminatórias para as copas de 2018 e 2022.

A última participação da seleção do Paraguai em uma edição do Mundial foi em 2010, na África do Sul. No grupo com Itália, Eslováquia e Nova Zelândia, a seleção sul-americana se classificou em primeiro lugar com dois empates e uma vitória. O começo da campanha empolgou a torcida, que viu a Albirroja passar do Japão nas penalidades para ir às quartas de final. Para tentar uma vaga nas semis, o Paraguai enfrentou a campeã daquela edição do Mundial, a Espanha, e o jogo foi decidido nos minutos finais, quando David Villa colocou os europeus nas semifinais e eliminou a seleção paraguaia daquele Mundial.

Os atuais comandados do técnico Gustavo Alfaro, disputaram a última rodada das eliminatórias sul-americanas na terça-feira (09) e, em um jogo animado e com clima de alívio, venceram o Peru que era o penúltimo colocado na classificação. O placar ficou em 1 a 0, levando a seleção paraguaia à sexta colocação, com 28 pontos.

Max Verstappen volta a vencer em Monza, em corrida marcada por polêmica na McLaren
por
Mickey Achoa
Anderson Santos
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10/09/2025 - 12h
Max Verstappen venceu o Grande Prêmio da Itália.
Max Verstappen venceu o Grande Prêmio da Itália.
Foto: Sem van der Wal / ANP 

A manhã do último domingo (7) foi agitada e controversa no palco da principal categoria automobilística do planeta. A volta da Fórmula 1 à Monza, uma pista conhecida por alta velocidade e corridas empolgantes, em especial em uma temporada tão equilibrada e disputada quanto a corrente, já dava o que falar antes mesmo de começar.

Classificação

Depois de muitos testes durante as sessões de treinos livres, algumas equipes tentaram acertos diferentes para o carro visando a sessão classificatória. O principal destaque do quali ficou com o holândes voador, Max Verstappen (Red Bull Racing), em uma surpreendente pole position, batendo os tempos de Lando Norris e Oscar Piastri, dupla da McLaren, que fecharam o top 3.

Outra surpresa foi o desempenho muito abaixo do esperado por parte da Racing Bulls. O time teve dificuldades com o acerto do carro para essa etapa e deixou os seus pilotos sem uma boa janela de operação, o que acabou refletido na classificação, com Hadjar e Lawson na 16ª e na 20ª posição, respectivamente.  

Outros pilotos que se sobressaíram na sessão foram Gabriel Bortoleto (Kick Sauber), que finalizou em oitavo, e Fernando Alonso, em nono. 

Corrida

Ainda na volta de apresentação do GP da Itália, Nico Hulkenberg (Kick Sauber) viu seu C45 apresentar problemas mecânicos e foi forçado a se retirar da prova antes mesmo de se alinhar no grid.

Logo no apagar das luzes, Charles Leclerc (Ferrari) com uma boa largada acaba tomando o terceiro lugar de Oscar Piastri (McLaren), no entanto, o australiano, especialista em saídas de curvas, retomou a posição logo na sinuosidade seguinte em uma manobra surpreendente.

Por outro lado, Kimi Antonelli (Mercedes) perdeu o tempo da largada, atrasou a partida e caiu três posições no grid e, antes mesmo da primeira curva e ainda na primeira volta, já se encontrava na décima posição.

Bortoleto e Fernando Alonso (Aston Martin) se beneficiaram com a infelicidade do italiano e travaram uma batalha empolgante, da qual o brasileiro saiu por cima, depois de algumas reviravoltas. Esse cenário se manteve entre os dois e só foi mudar com a primeira parada nos boxes de ambos. Num lance de rara felicidade, Alonso ganhou milésimos em relação a Gabriel Bortoleto na entrada do pitstop, antes do limite da área que limita a velocidade no perímetro.

Assim, com uma excelente troca de pneus por parte da Aston Martin e, por outro lado, a pior da noite realizada pela Stake Kick Sauber, os milésimos ganhos anteriormente somados aos segundos ganhos na manutenção do carro, fizeram diferença e o espanhol passou o brasileiro dentro dos boxes. 
    
Mesmo com a estratégia criativa, a manhã acabou pouco animadora para a Aston Martin que viu Fernando Alonso ter a suspensão traseira quebrada, após passar por uma zebra e ser forçado a abandonar o GP; seu companheiro de equipe, Lance Stroll, por sua vez, finalizou na última colocação.

Fernando Alonso se retira da corrida em Monza.
Fernando Alonso se retira da corrida em Monza. 
Foto: Reprodução/Instagram/@F1LegendsDaily 

 

O decorrer da manhã foi marcado por muita velocidade, especialmente da parte de “super Max”, que colocava volta rápida, atrás de volta rápida. Na volta 37, Verstappen realizou sua parada obrigatória e voltou na terceira posição, atrás de Norris e Piastri, que ainda precisavam fazer suas paradas. A McLaren respondeu oitos voltas depois, primeiro parando Piastri, e na volta seguinte parando Norris.

Porém, durante o pit stop do piloto britânico, a equipe teve dificuldades em realizar a troca do pneu dianteiro esquerdo de seu carro, o que resultou em uma parada lenta de 27 segundos. Norris voltou na terceira posição, atrás de Piastri, situação que o deixa ainda mais distante do australiano no campeonato de pilotos.

Diante dessa situação, a McLaren então assumiu a culpa pelo ocorrido e pediu para que Piastri deixasse Norris passá-lo, lembrando que a situação já havia acontecido no sentido oposto, no Grande Prêmio da Hungria do ano passado. O líder do campeonato respondeu dizendo que não entendia o pedido, mas acatou a decisão da equipe faltando quatro voltas para o fim.

Se aproveitando da confusão na equipe papaya, Verstappen foi o primeiro a ver bandeira quadriculada, tornando-se o vencedor da corrida mais rápida da história da categoria com 1 hora, 13 minutos e 23 segundos. O holandês quebrou o recorde que pertencia a Michael Schumacher desde 2003, também em Monza, após vencer o Grande Prêmio da Itália em 1 hora, 14 minutos e 19 segundos.

Norris terminou na segunda posição com Piastri completando o pódio em terceiro. Gabriel Bortoleto novamente pontuou, terminando a prova na oitava posição.

Assim, com o resultado do GP da Itália, a distância entre Piastri (324) e Norris (293) no campeonato de pilotos diminuiu para 31 pontos. Verstappen se isolou em terceiro com 230 pontos. Bortoleto subiu para a 16ª posição com 18 pontos. Já no campeonato de equipes, a McLaren (617) lidera de maneira isolada com 337 pontos de vantagem para a Ferrari (280). A Fórmula 1 retorna às pistas em duas semanas, com o Grande Prêmio do Azerbaijão, em Baku.
 

Os rivais de divisão se enfrentaram na casa do atual campeão, em partida de estreia da 60ª temporada
por
RODOLFO SOARES DIAS
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05/09/2025 - 12h

 

Na noite desta quinta-feira (4), aconteceu o confronto que deu início à temporada 2025/2026 da National Football League (NFL) entre Philadelphia Eagles e Dallas Cowboys, no Lincoln Financial Field, na Filadélfia, às 21h20 no horário de Brasília. O jogo terminou 24 a 20, com vantagem para o time da casa. A transmissão brasileira marcou a estreia do Grupo Globo de Comunicações na cobertura da liga no país.

Antes do apito inicial, o time da Pensilvânia exibiu o troféu Vince Lombardi, entregue anualmente ao campeão do Super Bowl. Na apresentação, o recém-aposentado e bicampeão dos Eagles, Brandon Graham, levantou seus dois troféus para os torcedores no centro do campo e demonstrou gratidão pelos 15 anos jogados na franquia.

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Bicampeão pelos Eagles, Brandon Graham, discursou antes da partida Reprodução: Instagram/@eaglesautism

Porém, a festa quase foi estragada nos segundos iniciais. Após o kickoff, o defensor dos Eagles, Jalen Carter, foi expulso por conduta antidesportiva ao provocar e cuspir no adversário. Mesmo com a reposição, a defesa perdeu força, mudando o cenário do confronto. O que parecia ser um jogo tranquilo para os Eagles transformou-se em uma disputa frenética, com defesas desestabilizadas e ataques poderosos.

Na primeira campanha ofensiva, o time texano conseguiu penetrar a defesa da Filadélfia, anotou o touchdown com o running back Javonte Williams e acertou o ponto extra, abrindo sete pontos de vantagem. Porém, logo na segunda campanha, o quarterback dos Eagles, Jalen Hurts, liderou o ataque e correu para a endzone, empatando o placar.

Nos ataques seguintes, ambos os times pontuaram, mantendo o jogo em 14 a 14. O empate, porém, durou pouco: sem alcançar a endzone, os Cowboys acertaram um field goal e voltaram à frente por três pontos.

O melhor jogador da temporada regular de 2024/2025, Saquon Barkley, apareceu para o confronto e correu para seu primeiro touchdown no ano, colocando os Eagles na liderança pela primeira vez. Em busca da reação, os Cowboys chutaram outro field goal a dois minutos do fim do quarto, deixando a diferença em apenas um ponto.

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Jalen Hurts e Saquon Barkley após vitória tensa em Filadélfia Reprodução: Instagram/NFL

 

Diferente da primeira metade, os 30 minutos finais foram marcados por defesas sólidas e ataques pouco produtivos. A única pontuação veio logo na primeira posse do terceiro quarto, com um field goal dos Eagles. No ataque seguinte, próximo da endzone, o running back Miles Sanders sofreu um fumble, devolvendo a posse aos Eagles.

Quando parecia ser a chance perfeita para ampliar a vantagem para 11 pontos, o jogo foi interrompido por alerta de tempestade, faltando quatro minutos para o fim do terceiro quarto. A partida foi retomada apenas uma hora depois, com ambas as equipes enfrentando dificuldades ofensivas e trocando posses sem pontuar até o apito final.

Assim, a vitória dos Eagles foi confirmada em uma atuação consistente, sem grandes erros, valorizando o talento individual de suas estrelas. O destaque ficou para o quarterback Jalen Hurts, com 152 jardas aéreas, 62 terrestres e dois touchdowns.

Na 2ª semana, o Cowboys enfrenta o New York Giants, em casa, e o Eagles vai até o Missouri para enfrentar o Kansas City Chiefs. As equipes voltam a se enfrentar no dia 23 de novembro, em duelo válido pela 12ª semana da NFL, desta vez no AT&T Stadium, no Texas, com mando dos Cowboys.

Com abandono de Norris e das duas Ferraris, Max Verstappen e Isack Hadjar completaram o pódio
por
Juliana Bertini de Paula
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04/09/2025 - 12h

 

Após as férias de verão no meio do ano, a Fórmula 1 voltou pela última vez à Zandvoort, para o Grande Prêmio da Holanda, na última sexta-feira (29). O fim de semana foi marcado tanto pelas batidas e deslizadas, quanto pelo final inesperado no domingo (31). Lando Norris (McLaren) liderou os treinos, mas Oscar Piastri (McLaren) fez a pole e conquistou a vitória. Max Verstappen (Red Bull) chegou em seguida e Isack Hadjar (Racing Bulls) pela primeira vez ao pódio, em terceiro. 

Pódio GP da Holanda 2025. Foto: Reprodução/F1
Pódio GP da Holanda 2025. Foto: Reprodução/F1 

 

Sexta-feira

Assim como antes das férias, a McLaren liderou as sessões de treinos livres, Norris ficou em primeiro com uma volta de 1m10s278, Piastri ficou 0.292s atrás e o terceiro lugar foi de Lance Stroll (Aston Martin) com uma volta impressionante, mas ainda assim, meio segundo atrás da equipe inglesa. O brasileiro Gabriel Bortoleto (Kick Sauber) ficou em nono.

Dez minutos após o início do treino, Lewis Hamilton (Ferrari) chegou a destracionar e rodou na curva 3 mas continuou na pista, em seguida aconteceu o mesmo com Yuki Tsunoda (Red Bull) mas na curva 12. Aos 14 minutos, Kimi Antonelli também perdeu o controle e acabou acionando uma bandeira vermelha para poderem remover o carro da brita. Depois da retomada da sessão, Sainz e Verstappen também acabaram na brita.

A segunda sessão teve as mesmas equipes no top 3, mas desta vez Fernando Alonso, da Aston Martin, em segundo e Oscar Piastri apenas 0.02s atrás. O treino foi marcado com várias batidas e interrupções. 

O primeiro foi Lance Stroll que bateu forte na curva 3, dez minutos depois a sessão foi retomada, mas não muito tempo depois a Racing Bull de Isack Hadjar parar na curva 8 e causou um safety car virtual. Após a liberação, Alex Albon (Williams) acertou a barreira da curva 1 causando mais uma bandeira vermelha e, enquanto os carros estavam retornando aos boxes, Piastri acabou errando a garagem e quando foi sair acertou o carro do inglês George Russell (Mercedes). 

George Russell e Oscar Piastri colidindo nos boxes durante bandeira vermelha. Foto: Reprodução/Fórmula 1
George Russell e Oscar Piastri colidindo nos boxes durante bandeira vermelha. Foto: Reprodução/Fórmula 1

 

Sábado

A terceira sessão dos treinos aconteceu sem interrupções. Norris liderou novamente seguido por Piastri e Russell, que ficou mais de meio segundo atrás. Já a classificação foi bem mais movimentada, Piastri liderou a quali de ponta a ponta e quebrou o recorde da pista com uma volta de 1min08s662, se consagrando o pole position depois de 5 etapas fora da posição. Norris veio logo atrás com um diferença de 0.012s. A segunda fileira ficou de Max Verstappen (Red Bull) e Isack Hadjar, sua melhor posição até então.

Bortoleto quase foi eliminado no Q1, mas conseguiu melhorar a volta para avançar, seu companheiro de equipe Nico Hulkenberg acabou ficando em 17°. O brasileiro ficou em 13° na classificação final.

Houveram algumas interrupções, na primeira parte da quali Stroll acabou indo para a brita, o que ocasionou uma bandeira amarela breve. Já no Q2, uma raposa entrou no circuito e o treino foi interrompido até a saída do animal.

Raposa no circuito da Holanda, com Charles Leclerc no fundo. Foto: Divulgação/@F1 no X
Raposa no circuito da Holanda, com Charles Leclerc no fundo. Foto: Divulgação/@F1 no X

 

Domingo

Piastri, assim como na quali, liderou a prova do começo ao fim. Logo na largada Lando perdeu a posição para Max, que derrapou mas manteve o ritmo. O piloto da McLaren não deixou barato e algumas voltas depois já recuperou o segundo lugar. Hadjar conseguiu segurar o 4° lugar de Charles Leclerc (Ferrari), que já havia superado Russell.

Alex Albon teve um desempenho muito impressionante, superou cinco carros logo na primeira volta, e mais de 10 durante a prova, o tailandês largou em 15° e chegou em 5°. Já o brasileiro teve problemas e de 13° caiu para penúltimo e ainda teve contato com Stroll, que danificou sua asa dianteira.

A Ferrari não conseguiu terminar a prova com nenhum dos dois carros, Hamilton estava em 7° quando fez a curva 3 muito fechada e acabou no muro. Já o monegasco acabou atingido por Kimi Antonelli também na curva 3 e precisou abandonar a prova. O italiano da Mercedes recebeu 10 segundos de punição pelo incidente.

Leclerc em uma colina após abandonar a prova. Foto: James Sutton/Getty Images
Leclerc em uma colina após abandonar a prova. Foto: James Sutton/Getty Images

 

Logo nas últimas sete voltas, o carro de Lando Norris começou a soltar fumaça, o piloto então foi obrigado a parar seu carro na pista e abandonar a prova, o que assegurou Verstappen e Hadjar no pódio e uma vantagem de 34 pontos para o companheiro de equipe, Piastri, no Campeonato de Pilotos. 

Lando Norris também em uma colina após abandonar corrida. Foto: Reprodução/Fórmula 1
Lando Norris também em uma colina após abandonar corrida. Foto: Reprodução/Fórmula 1

 

A Fórmula 1 volta no próximo final de semana, dia 5, para o Grande Prêmio de Monza, na Itália.

Entre brasileiros, Fluxo é eliminado com três derrotas e Imperial encara Legacy em jogo decisivo
por
Henrique Baptista
João Pedro Lindolfo
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05/06/2025 - 12h

O segundo dia do BLAST.tv Austin Major 2025 manteve o drama em alta para o Counter-Strike brasileiro. Nesta quarta-feira (4), o Fluxo deu adeus à competição com mais uma derrota e nenhum mapa vencido em série decisiva, enquanto Legacy e Imperial seguem pressionadas para permanecer na competição. As duas equipes se enfrentarão nesta quinta-feira (5), em uma partida eliminatória pelo dia três da competição.

A única vitória brasileira do dia foi conquistada pela Imperial, que superou a Metizport e garantiu sobrevida no Major. Agora, a equipe enfrenta a Legacy em confronto direto: o vencedor avança para disputar a última MD3 do Stage 1, valendo vaga no Stage 2; o derrotado se despede da competição.

O Fluxo, por sua vez, encerrou sua participação sem vitórias. A equipe foi derrotada por 2 mapas a 1 pela Chinggis Warriors, sofrendo uma virada dolorosa em sua última chance de continuar no torneio. Com isso, é o primeiro time brasileiro eliminado do Austin Major.
 

Duelo entre Imperial e Legacy decide sobrevivência no Austin Major.
Duelo entre Imperial e Legacy decide sobrevivência no Austin Major. Foto:  Divulgação/Stephanie Lindgren/BLAST Premier

Enquanto o Brasil segue ameaçado, o campeonato já conheceu seus primeiros classificados. HEROIC e B8 garantiram vaga antecipada no Stage 2 ao vencerem seus três confrontos no Stage 1. Ambas confirmaram o favoritismo com campanhas sólidas e invictas.

O BLAST.tv Austin Major 2025 acontece entre os dias 3 e 22 de junho, nos Estados Unidos, reunindo as 32 melhores equipes do mundo no cenário competitivo de Counter-Strike.

Com uma vitória em seis jogos, brasileiros lutam para seguir no Stage 1 do Major de Counter Strike.
por
Henrique Baptista
João Pedro Lindolfo
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05/06/2025 - 12h

O BLAST.tv Austin Major 2025, competição de Counter-Strike (CS), teve início nesta terça-feira (03), nos Estados Unidos, e reuniu as 32 melhores equipes do mundo. O campeonato, considerado o auge do cenário competitivo de CS, vai até o dia 22 de junho e distribui premiação milionária, além de prestígio global. No primeiro estágio da competição, o Brasil será representado por seis equipes: Legacy, Imperial e Fluxo na primeira fase e MIBR, PAIN e Furia a partir da segunda fase. 

O primeiro dia terminou com sabor amargo para o Brasil. Das seis partidas disputadas por equipes brasileiras, apenas uma terminou em vitória. Agora, com os próximos confrontos definidos, a Legacy busca a segunda vitória para se aproximar da classificação, enquanto Fluxo e Imperial tentam evitar a eliminação precoce no Stage 1.

A única vitória brasileira no dia foi da Legacy, que superou a Chinggis Warriors por 13 a 10. No entanto, a equipe também sofreu um revés diante da Lynn Vision, pelo placar de 13 a 7. Já o Fluxo foi derrotado nas duas partidas, contra FlyQuest por 13 a 7 e Complexity por 13 a 9. A Imperial, por sua vez, não conseguiu vencer B8 nem Nemiga.

O início abaixo do esperado frustrou parte da torcida brasileira, que apostava em um desempenho mais sólido das três representantes nacionais. A esperança de ao menos uma equipe avançar ao Stage 2 continua viva, mas os próximos duelos serão decisivos para manter esse objetivo de pé.
 

Imperial tenta reagir para evitar eliminação precoce em Austin.
Imperial tenta reagir para evitar eliminação precoce em Austin. Divulgação/Stephanie Lindgren/BLAST Premier



Ainda em séries MD1 (melhor de um mapa), a Legacy enfrentará a BetBoom. O Fluxo terá pela frente os mongóis da Chinggis Warriors, e a Imperial medirá forças contra a europeia Metizport.

Além dos jogos envolvendo os brasileiros, a rodada desta quarta também será marcada pelos primeiros confrontos valendo vaga no Stage 2. HEROIC x FlyQuest e B8 x Wildcard definirão as primeiras classificadas. Já no grupo dos times com uma vitória e uma derrota, o destaque é o clássico norte-americano entre Complexity e NRG.

As partidas serviram para o técnico Arthur Elias testar e rodar a equipe feminina
por
Guilbert Inácio
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04/06/2025 - 12h

A um mês da Copa América Feminina, o Brasil venceu dois dos três amistosos marcados antes da competição. As duas vitórias foram sobre o Japão com os placares de 3 a 1, na última sexta-feira (30), na Neo Química Arena, em São Paulo, e 2 a 1, na última segunda-feira (02), no Estádio Municipal Cícero De Souza Marques, em Bragança Paulista (SP).

A imagem mostra, ao centro, Dudinha e Kerolin se abraçando. Em volta, há outras jogadoras do Brasil.
No retrospecto geral, o Brasil ultrapassou o Japão no número de vitórias, sendo oito brasileiras contra sete das adversárias. Foto: Livia Villas Boas/CBF

Primeiro amistoso

A partida marcou o reencontro entre as seleções desde as Olimpíadas na França, em 2024, quando o Brasil perdeu por 2 a 1, de virada nos acréscimos, na segunda rodada da fase de grupos.

Porém, com um público de 33 mil pessoas em uma noite fria paulistana, as canarinhas demonstraram que não estavam preocupadas com o passado. A seleção dominou o Japão durante o jogo inteiro.

Aos cinco minutos, Yasmim cobrou falta direto, mas a bola desviou na barreira. Cinco minutos depois, Dudinha avançou sozinha na ponta direita e foi derrubada na área, mas a árbitra Roberta Echeverría mandou o jogo seguir. Na sequência, contra-ataque das japonesas. Tanaka saiu cara a cara com a goleira Lorena, driblou a brasileira e fez o gol.

Contudo, após quatro minutos de revisão do VAR, a juíza anulou o gol e marcou pênalti para o Brasil. Kerolin cobrou, mas mandou para fora. Aos 23, Duda Sampaio mandou uma bomba de fora da área, porém, a goleira Yamashita fez uma linda defesa.

Aos 27, Dudinha chutou forte de fora da área  e marcou um golaço para abrir o placar. Aos 41 minutos, em jogada parecida, Dudinha chutou com a perna esquerda em cima da goleira, que espalmou na direção da atacante. No rebote, ela marcou o segundo.

A imagem mostra Dudinha, Kerolin e Yasmim, em sequência da esquerda para a direita, de frente para a câmera comemorando o gol.
A jovem promessa de 19 anos marcou seus primeiros gols com a equipe principal. Foto: Livia Villas Boas/CBF

Na segunda etapa, o Japão esboçou reação. Aos dois minutos, Fugino mandou uma bola no travessão. Contudo, sete minutos depois, Gio, com um belo lançamento, deixou Kerolin cara a cara com a goleira para fazer o terceiro do Brasil.

Aos 20, Luany, em disputa de bola com Fujino, escorregou e tocou a bola com a mão dentro da área. A juíza marcou pênalti no lance para as japonesas. Nagano cobrou e Lorena defendeu. Em seguida, ovacionada pela torcida, Marta entrou em campo no lugar de Kerolin.

A imagem mostra a jogadora Marta, à direita, com o pé direito em direção a bola. Tentando interceptar a Marta, está a jogadora japonesa Fujino. Um pouco atrás de Marta está a brasileira Mariza. Ao fundo, há uma parte da torcida com algumas bandeiras
Recentemente, Marta foi eleita a melhor jogadora da história pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS). Foto: Livia Villas Boas/CBF

O Brasil continuou superior, mas não marcou mais. Aos 43 minutos, Seike recebeu de frente para a goleira brasileira e marcou o gol do Japão, deixando o placar em 3 a 1 para o Brasil.

Segundo amistoso

Para a segunda partida, o técnico Arthur Elias fez três mudanças no Brasil. Marta, Adriana e Thais Ferreira começaram como titulares. 

Nesse jogo, o Japão teve mais oportunidades. Aos sete minutos, Seike, após jogada individual, finalizou na mão da goleira. A resposta brasileira veio em um chute de fora da área de Marta, que a goleira japonesa defendeu, e um cabeceio para fora de Duda Sampaio.

Aos 27 minutos, Matsukubo recebeu de frente para o gol e chutou na trave. Um minuto depois, Seike finalizou no canto de Lorena, que caiu para mandar para escanteio. Aos 30, Seike ganhou disputa de bola com Mariza, avançou e chutou em cima de Lorena. A bola subiu e caiu na frente de Seike que, com gol aberto, chutou para fora. Ao fim do primeiro tempo, as equipes levaram o 0 a 0 para os vestiários.

No primeiro minuto do segundo tempo, Fujino mandou para o meio da área e Seike abriu o placar para as japonesas. Aos sete minutos, Duda Sampaio cobrou escanteio e a bola bateu em Ishikawa, que marcou contra a própria equipe, deixando a partida empatada por 1 a 1.

O Japão teve mais algumas oportunidades, mas não marcou. Aos 28, sai a rainha Marta e entra a estreante Jhonson. Seis minutos depois, ela mostrou que tem estrela, pois, em contra-ataque, tocou para Kerolin que disparou do campo de defesa e devolveu na entrada da área para Jhonson que decretou a virada e a vitória do Brasil por 2 a 1.

A imagem mostra, à esquerda, a jogadora Jhonson de lado direcionada para a direita. Um pouco atrás, ao lado dela, está a jogadora Kerolin olhando para Jhonson.
O Brasil estreou seus novos uniformes nas partidas contra o Japão. Foto: Staff Images / CBF

As canarinhas ainda farão mais um amistoso no dia 27 de junho contra a França, às 16h10 (horário de Brasília) no Estádio do Alpes, em Grenoble, na França. As francesas, que foram eliminadas pelas brasileiras nas quartas de final das Olimpíadas de 2024, serão o último teste antes da Copa América Feminina, que se inicia no dia 12 de julho. O Brasil está no grupo B, onde enfrentará Bolívia, Colômbia, Paraguai e Venezuela.

Os Parisienses chegaram ao seu primeiro título europeu após 54 anos de existência
por
Theo Ortiz Fratucci
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03/06/2025 - 12h

No último sábado (31), PSG e Internazionale foram até a Allianz Arena, em Munique, na Alemanha, para disputar jogo único válido pela final da UEFA Champions League. Os franceses se sobressaíram e aplicaram um placar avassalador de 5 a 0 nos italianos. 

A partida começou com domínio absoluto do Paris, que aos 11 minutos, abriu o placar com Hakimi completando para o gol livre após passe categórico de Doué. Após o gol, a Inter se expôs para buscar o empate e acabou cedendo um contra-ataque que foi fatal nos pés de Doué, o francês finalizou e contou com desvio da marcação, matando o goleiro Sommer. O PSG abriu dois gols de vantagem com 20 minutos de partida.

As principais chances da Internazionale nos 45 minutos iniciais foram de cabeçadas após cobrança de escanteio, com Acerbi e Thuram, porém ambas foram para fora da meta defendida por Donnaruma.

Na segunda etapa, apesar da vitória parcial, os franceses continuaram com uma dominância ampla sob o adversário, que logo foi convertida em mais um gol da joia de 19 anos, Doué. O ponta saiu cara a cara com Sommer e chutou rasteiro sem chances para o goleiro Suiço, 3 a 0 para o PSG aos 17 minutos.

Doué comemorando o terceiro gol do PSG na final contra a Inter de Milão. Foto: Ina Fassbender/AFP
Doué comemorando o terceiro gol do PSG na final contra a Inter de Milão. Foto: Ina Fassbender/AFP

Ainda deu tempo de um dos destaques da competição, Kvaratskhelia e do jovem Mayulu deixarem os deles e sacramentar o segundo vice da Internazionale em três anos, mas dessa vez, sofrendo a maior goleada da história de uma final de Champions.

Após perder a final de 2020 contra o Bayern, o Paris Saint-Germain foi até o estádio dos alemães e conquistou sua tão sonhada primeira Liga dos Campeões de maneira surpreendente, consagrando o brasileiro e capitão Marquinhos, com mais de 12 anos de clube, o jovem Doué, que foi eleito melhor jogador da final com dois gols e uma assistência, e principalmente Ousmane Dembelé, que foi eleito craque da competição e virou o favorito a conquistar os principais prêmios individuais.

A rotina e o sentimento de treinador de uma escolinha de futebol.
por
Antonio Amorim
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29/05/2025 - 12h

Com duas décadas de dedicação ao esporte, Luciano Franco é muito mais do que um treinador de futsal. Aos 41 anos, ele vive uma rotina intensa e gratificante no CT Falcão 12, onde, todos os dias, contribui para o desenvolvimento de crianças e adolescentes, não apenas como atletas, mas como seres humanos. Começou sua carreira aos 19 anos e, desde então, tem acumulado experiências que o transformaram profundamente. “Ao longo dos anos eu mais aprendi do que ensinei. O sentimento é de gratidão. Sinto que nasci para isso”, confessa com um sorriso no rosto.

Para Luciano, o esporte tem um papel fundamental na formação das crianças. Ele acredita que, por meio da prática esportiva, elas desenvolvem disciplina, atenção, concentração e habilidades motoras. Além disso, ressalta a importância das relações interpessoais. “Uma criança que pratica esporte tem mais confiança, faz amizades com mais facilidade e isso segue pra vida toda”, destaca. Mais do que formar jogadores, Luciano se vê como um facilitador de crescimento pessoal, alguém que planta sementes para o futuro.

Sua visão sobre o esporte vai além das quatro linhas da quadra. Ele vê no jogo uma metáfora da vida. “O esporte, seja ele qual for, é um jogo de escolhas e tomada de decisões. Meu papel como professor é fazer com que os alunos tomem as melhores decisões dentro do jogo, com treinamentos que simulam situações reais. Acredito que a vida é assim também, feita de escolhas, e o esporte pode ajudar a escolher o melhor caminho.”

A rotina de Luciano é puxada e começa antes mesmo da semana iniciar. Aos domingos, ele dedica parte do seu dia ao planejamento das aulas para toda a semana. Sua jornada começa cedo: às 7h30 já está de pé, e às 8h20 chega ao clube. As aulas da manhã acontecem das 9h às 13h, divididas por faixa etária, turmas de 6 a 13 anos. Cada aula tem duração de uma hora e, embora os objetivos sejam os mesmos para todos, ele adapta o nível de dificuldade conforme a idade.

À tarde, volta para casa para almoçar e acompanha o filho de 16 anos em seus treinos de futebol nas segundas e quartas. Luciano revela que tentou trabalhar na escola onde o filho treina, mas a agenda não permitiu. E a rotina não para: à noite, ele retorna ao CT para mais três turmas de futsal, das 18h às 21h. “É uma rotina maluca, mas a gente se acostuma”, brinca.

Luciano não mede esforços para entregar o melhor para seus alunos. Trabalha com amor, carinho e paciência. Não se gaba de títulos ou medalhas, sua maior conquista é o vínculo construído com os alunos e suas famílias.