Ex-auxiliar de Tite tem contrato até dezembro de 2025 com o clube paulista
por
Enrico Peres
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30/04/2025 - 12h

 

Duas semanas depois da demissão de Pedro Caixinha, que aconteceu após a derrota para o Fluminense, no dia 14 de abril, e negociações falhas com Tite e Dorival Jr., o Santos finalmente achou seu novo treinador. Cléber Xavier, que trabalhou com Tite por 24 anos como auxiliar técnico, contando com a passagem pela seleção brasileira de 2016 até 2022 e o vitorioso trabalho nas duas passagens pelo Corinthians, foi anunciado na tarde desta terça-feira (29). 

 

 

O gaúcho de 61 anos contará com Matheus Bachi, filho de Tite, como auxiliar técnico. César Sampaio, que é membro fixo da comissão do Santos e comandou o clube interinamente nas últimas três partidas, também fará parte da comissão. Após 24 anos sendo auxiliar de Tite, essa será a primeira vez que Cléber Xavier assumirá o comando de uma equipe. 

Cleber Xavier realizou seu primeiro treino com o elenco do Santos. Foto: Divulgação/X/@SantosFC
Cleber Xavier realizou seu primeiro treino com o elenco do Santos. Foto: Divulgação/X/@SantosFC

Com contrato até dezembro de 2025, o técnico já comandou o treino da tarde desta quarta-feira (30). A apresentação oficial do gaúcho aconteceu às 12h30 (horário de Brasília). Com isso, ele está apto para estrear como novo técnico do alvinegro praiano na quinta-feira (01), contra o CRB, na Vila Belmiro. 

 

Galo fecha o primeiro turno da fase de grupos com uma vitória e dois empates
por
Guilherme Carvalho
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29/04/2025 - 12h

 

Em confronto válido pela terceira rodada da Copa Sul-Americana, Atlético-MG e Caracas empataram em 1 a 1, na noite de quarta-feira (23), no Estádio Olímpico de la UCV, na Venezuela. O resultado manteve o Galo na liderança do grupo H com 5 pontos, assim como o Caracas, por conta da superioridade do saldo de gols.

A primeira chance do jogo foi do time mandante. Aos nove minutos, o goleiro atleticano, Everson, teve que se esticar para defender um chute rasteiro de fora da área.

Porém, foi o time visitante que abriu o placar aos 23 minutos do primeiro tempo, com um gol contra. O jogador Bernard fez boa jogada individual e cruzou rasteiro para a área, Rony falhou ao tentar chutar de letra, mas a bola desviou em Vicente Rodríguez, capitão do Caracas, indo parar no fundo da rede.  

Ainda na etapa inicial, o Galo sofreu uma baixa importante: o volante Gabriel Menino sentiu dores no joelho e foi substituído pelo zagueiro Iván Román.

No segundo tempo, o Atlético-MG dominava a posse de bola e criava oportunidades, mas esbarrava nas boas defesas de Frankarlos Benítez. O primeiro lance da segunda etapa já mostrou esse cenário. Após um bate e rebate dentro da área da equipe venezuelana, a bola sobrou em boas condições para o meia Cuello, que tentou o gol mas foi defendido pelo goleiro adversário.

Aos 56 minutos, foi a vez do Rony, que tentou ampliar o placar ao ficar cara a cara com o goleiro, porém foi impedido novamente em defesa no canto esquerdo do gol. 

Já o Caracas, na sua primeira chance do segundo tempo, empatou o jogo aos 66 minutos. O venezuelano Echenique encontrou De Santis livre, que finalizou na saída do goleiro Everson, igualando o marcador.

O Galo continuou tentando o segundo gol, mas não conseguiu. Aos 73 minutos, quase houve gol contra novamente após Cuello ter cruzado a bola na área. Dois minutos depois, em novo cruzamento do meia argentino, o zagueiro Lyanco cabeceou por cima do gol na pequena área adversária.

Aos 85 minutos, o atleticano João Marcelo chegou a balançar as redes após receber um passe de cabeça do atacante Pedro Ataíde, porém o gol foi anulado por impedimento.

O próximo compromisso do Atlético-MG na Sul-Americana será na quinta-feira, 8 de maio, contra o Deportes Iquique, no Chile, válido pela quarta rodada da competição.

Com gol de Jules Koundé na prorrogação, os catalães conquistaram o segundo título da temporada
por
Guilbert Inácio
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29/04/2025 - 12h

O Barcelona venceu o Real Madrid por 3 a 2 no último sábado (26) e conquistou seu 32° título da Copa do Rei. A partida no Estádio de La Cartuja, em Sevilha, foi marcada pela pressão sobre a arbitragem e o poder de reação dos dois times.

A imagem mostra o elenco do Barcelona, em frente ao gol e a torcida comemorando com a taça, e réplicas menores, da Copa do Rei. Com o elenco, há bandeiras da Catulha.
Barcelona segue forte na busca da “quádrupla” coroa / Foto: German Parga/FC Barcelona

A final entre as equipes começou antes do apito inicial. Quando a comissão de arbitragem foi divulgada na quinta-feira (24), o Real publicou um vídeo em sua TV oficial criticando a escolha do árbitro Ricardo de Burgos Bengoetxea.

Na sexta-feira (25), o árbitro de campo e Pablo González Fuertes, responsável pelo VAR, participaram de uma coletiva de imprensa organizada pela Real Federação Espanhola de Futebol (RFFE), algo comum antes da final. Na entrevista, ambos foram perguntados sobre o vídeo dos merengues. Ricardo Bengoetxea se emocionou ao falar dos ataques que o filho recebe na escola devido às críticas ao pai. Já o árbitro do VAR falou dos perigos gerados pelos comunicados oficiais de clubes à comunidade de árbitros.

O Real não gostou das declarações e emitiu uma nota oficial solicitando a troca da arbitragem, pois, segundo eles, as entrevistas demonstram "clara e manifesta animosidade e hostilidade destes árbitros" contra o time de Madrid. Contudo, a RFFE manteve os juízes escalados.

O jogo

As equipes entraram em campo com mudanças na escalação. Pelo lado do Barcelona, Ferran Torres entrou no lugar de Lewandowski, lesionado, e no time de Madrid, Rodrygo ficou com a vaga de Mbappé, que começou no banco, pois não estava 100%. No início da primeira etapa, a equipe blaugrana manteve a posse de bola e pressionou o rival. 

Aos 18 minutos, Yamal cortou para dentro e finalizou, a bola passou triscando a trave à direita de Courtois. Dois minutos depois, Koundé subiu sozinho na área e cabeceou na meta adversária, mas o goleiro belga fez ótima defesa e mandou para escanteio. O Real se manteve recuado, sem conseguir avançar no campo.

Aos 27, Pedri lançou para Yamal na ponta direita. O camisa 19 entrou na área puxando toda a marcação para si, porém ele devolveu para Pedri que estava entrando sozinho na meia-lua. O camisa 8 bateu no ângulo, abrindo o placar. Aos 43, Asencio puxou Curbasí na área, mas a arbitragem não viu pênalti no lance.

Para o segundo tempo, o Real trocou Rodrygo por Mbappé, e o time inverteu o cenário da primeira etapa. Aos três minutos, Vinicius Jr. finalizou, Szczesny espalmou no pé do camisa 7 que chutou novamente, mas o goleiro mandou para escanteio. Aos dez minutos, Vini, dentro da área, driblou Curbasí e finalizou, porém Koundé cortou. Os merengues reclamaram de pênalti no lance, mas o árbitro seguiu o jogo.

Com a entrada de Modrić e Arda Güler, o Real Madrid dominou o rival. Aos 21, Mbappé deu uma caneta em Martínez e armou o chute, mas foi puxado por Frenkie de Jong. Os merengues foram para cima do árbitro pedindo a expulsão do camisa 21, mas o holandês só recebeu o amarelo.

A imagem mostra Vinicius Jr., Mbappé e Tchouaméni reclamando com o Juiz
Jogadores do Real reclamam com o árbitro durante a partida. Foto: Burak Akbulut/Anadolu via Getty Images

Mbappé bateu a falta no canto direito de Szczesny e empatou o jogo. Dez minutos depois, Tchouaméni subiu sozinho na área e cabeceou para a meta, virando o jogo para o time de Madrid.

A alegria durou sete minutos, quando Yamal recebeu no lado direito e lançou para Ferran. Cara a cara com o goleiro, ele driblou Courtois e empatou o jogo novamente. Nos acréscimos, Raphinha caiu na área e o árbitro marcou pênalti para o Barcelona, mas após revisão do VAR, a decisão foi anulada e o atacante brasileiro ainda recebeu cartão amarelo por simulação. Com o empate por 2 a 2 no tempo normal, as equipes foram para a prorrogação.

Mais 30 minutos de emoção

No tempo complementar, ambas as equipes demonstraram cansaço com muitos passes errados. Nos primeiros 15 minutos, apenas uma finalização para cada lado. Na segunda parte, Kounde interceptou o passe de Modrić e bateu de fora da área no canto direito do goleiro Courtois, colocando o Barça em vantagem.

A imagem mostra Jules Koundé comemorando o gol da vitória jundo com outros jogadores do Barcelona
Jules Koundé foi eleito o melhor jogador em campo / Foto: German Parga/FC Barcelona

Dois minutos depois, Mbappé caiu na área e o árbitro apontou pênalti, mas o bandeirinha já havia marcado posição irregular no início do lance. Nos minutos finais, o banco merengue se revoltou com falta marcada de Mbappé. Rüdiger, que arremessou um cubo de gelo em direção ao juiz, e Lucas Vázquez, que invadiu o campo, foram expulsos. Após o apito final, Bellinghan também foi expulso ao se dirigir à comissão de arbitragem para reclamar.

Com o placar de 3 a 2, o Barcelona se tornou, pela 32ª vez, campeão da Copa do Rei, competição em que é o maior ganhador. Já é o segundo título blaugrana na temporada e a terceira vitória em três jogos contra o rival no mesmo período.

O próximo confronto dos culés é na próxima quarta-feira (30), quando recebe a Inter de Milão, às 16h (horário de Brasília), pela ida das semifinais da Liga dos Campeões. Já o Real Madrid volta a campo no próximo domingo (04), quando recebe o Celta De Vigo, às 09h (horário de Brasília), pela 34ª rodada da La Liga, campeonato em que está quatro pontos atrás do Barça.

O Cabuloso amarga a última colocação do grupo após mais um jogo sem vencer
por |
29/04/2025 - 12h

Nesta quinta-feira (24), com uma falha do goleiro Cássio, o Cruzeiro perdeu por 2 a 1 para o Palestino, em partida válida pela terceira fase da Copa Sul-Americana. Com a derrota, a Raposa está quase fora do torneio. 

Cássio
O goleiro Cássio vem sendo contestado pelas falhas pelo cabuloso. (Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro)

A Raposa, com um recorde de 30 anos sem perder para uma equipe do Chile, protagonizou mais uma vergonha em sua história. O time sofreu uma dura derrota para o Palestino fora de casa e está praticamente fora da Copa Sul-Americana. O clube Celeste ocupa a última posição do grupo E, sem ter conquistado qualquer ponto.

O início para a Raposa foi catastrófico. A equipe Celeste dominou o jogo, criou oportunidades, mas falhou na hora de finalizar. A primeira chance surgiu com Lautaro. Gabigol recebeu na ponta esquerda e fez um passe para o meio da área, onde Lautaro Díaz chutou e o goleiro defendeu. Na sequência, o meio-campista, Rodriguinho, chutou e a defesa afastou.

O Cruzeiro pressionava o frágil Palestino, Rodriguinho teve uma nova oportunidade. Após um cruzamento de Lautaro, o goleiro defendeu e a bola sobrou para Rodriguinho, que acabou chutando para fora. O mesmo teve uma nova chance, quando recebeu um passe livre de frente para o goleiro, mas acabou sendo desarmado pelo goleiro do Palestino. 

Os donos da casa tiveram apenas uma chance, após um escanteio cobrado pela Raposa, a defesa afastou a bola da área. No entanto, sobrou para o meio-campista Benítez que chutou, desviou e não deu chances para o goleiro Cássio. Palestino 1 x 0.

Na segunda etapa, o Cruzeiro não conseguiu se sobressair como fez na primeira, fazendo com que o Palestino ganhasse confiança no jogo. A primeira chance pertenceu ao time chileno, quando o atacante Marabel teve a oportunidade de frente para Cássio, mas acabou chutando para fora.

Ao ver a chegada do Palestino, o técnico do Cruzeiro realizou quatro mudanças simultâneas. Saíram os atacantes Dudu e Lautaro, juntamente com o meio-campista Rodriguinho e o lateral esquerdo Kaiki. Os atacantes Marquinhos, Kaique Kenji, Kaio Jorge e Wanderson foram introduzidos. Apesar das alterações, a equipe não foi capaz de criar chances, sendo a mais clara com Gabigol, que chutou e o goleiro fez uma boa defesa. 

A Raposa foi se adaptando ao jogo e, em um contra-ataque, Marquinhos recebeu no meio e partiu em disparada. Ele encontrou Wanderson que fez o lançamento e Eduardo, de cabeça, igualou o placar para a equipe.

Depois de marcar o gol, o Palestino partiu para o ataque e em uma saída imprudente de Cássio, a equipe quase empatou. No escanteio subsequente, o atacante Arias desviou de cabeça e Cássio acabou aceitando, recolocando o Palestino na liderança do placar. Final, Palestino 2 x 1 Cruzeiro.

A Raposa agora enfrenta o Muschuc Runa, fora de casa, na próxima quarta-feira (07), para tentar uma sobrevida e se classificar na Sul-americana.

 

Treinador já dirigiu o primeiro treino no clube nesta segunda
por
Khauan Wood
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28/04/2025 - 12h

O Corinthians oficializou na tarde desta segunda-feira (28) a contratação de Dorival Júnior para o cargo de treinador do time profissional.

Dorival chega ao clube com contrato válido até o mês de dezembro de 2026. Junto dele, foram contratados os auxiliares Lucas Silvestre, filho de Dorival, e Pedro Sotero, além do preparador físico Celso Rezende, para fazerem parte da nova equipe técnica do alvinegro.

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Essa é a primeira passagem do treinador, que completou 63 anos na última sexta-feira (25), no Corinthians. Foto: Rodrigo Coca/Sport Club Corinthians Paulista

Ele foi o último comandante da Seleção Brasileira, cargo que ocupava desde 2024, até ser demitido em março deste ano. Além disso, acumula passagens por equipes como: Flamengo, São Paulo, Palmeiras, Santos, entre outras.

Na sua estante de títulos, Dorival acumula três Copas do Brasil, uma Libertadores, uma Recopa Sul-Americana, sete títulos estaduais, além de ter sido campeão da Série B do Campeonato Brasileiro por uma vez.

Em relato publicado nas redes sociais do clube, o técnico exaltou a torcida, que nomeou como “marca registrada” da equipe e que espera ter bons resultados ao fim dessa temporada.

Dorival chega ao Corinthians após a demissão do argentino Ramón Díaz e sua comissão técnica, no último dia 17 de abril. Díaz havia sido responsável por tirar a equipe da zona de rebaixamento na temporada passada e classificá-la para a disputa da Pré-Libertadores, além da conquista do título do Campeonato Paulista de 2025, depois de um jejum de seis anos.

A equipe de Ramón teve 30 vitórias, 16 empates e 12 derrotas, em 58 jogos. Além disso, teve um saldo de gols positivo, com 91 marcados e 60 sofridos.

Agora, Dorival tem a missão de melhorar a posição do time no Campeonato Brasileiro, que atualmente está na 12ª colocação. Além disso, ele comandará a equipe nas disputas da Copa Sul-Americana e da Copa do Brasil.

Antes do anúncio, o Corinthians havia informado em um comunicado oficial que estava em negociação com Tite, técnico campeão do Mundial de Clubes da FIFA em 2012, pela equipe. As tratativas, porém, se encerraram na última terça-feira (22), após o treinador dar uma pausa momentânea em sua carreira para cuidar de sua saúde física e mental.

O time da casa saiu derrotado no jogo de estreia do Brasileiro, marcado por controvérsias na arbitragem
por
Daniel Santana Delfino
Arthur Pessoa
Pedro Paes
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16/04/2024 - 12h

Na tarde do último domingo (14), Atlético Goianiense e Flamengo se enfrentaram pela rodada de estreia da Série A do Brasileirão, no Estádio Serra Dourada, na capital goiana. O que tinha tudo para ser uma partida tranquila, acabou sendo um dos jogos mais polêmicos da primeira rodada.

O gramado do estádio não estava em condições de receber um jogo desse porte, tendo areia levantada a cada lance, e até mesmo um buraco no meio de campo. Entretanto, maior do que a polêmica do Serra Dourada, foi a da arbitragem. O juiz André Luiz Skettino Policarpo Bento, da Federação Mineira de Futebol, foi alvo de reclamações dos dois clubes, mas principalmente do lado goiano.

Logo aos 13 minutos de jogo, o técnico do Dragão, Jair Ventura, foi expulso por excesso de reclamações, fato que indignou até mesmo o técnico do outro clube rubro-negro, Tite. Aos 46 do primeiro tempo, o árbitro deu cartão vermelho para o zagueiro Alix Vinícius, gerando a segunda polêmica do jogo. Na segunda etapa, aos 22 minutos, Léo Pereira, zagueiro do time carioca, deu um encontrão em Luiz Felipe, ocasionando um pênalti para o Atlético Goianiense,que viria a ser desperdiçado dessa vez gerando reclamações do lado flamenguista.

Com tantas ações da arbitragem, o mineiro deu 11 minutos de acréscimo e no finalzinho da partida, aos 98, assinalou penalidade máxima para o Flamengo, aos 101’ expulsou Maguinho, do ACG, por conduta violenta e aos 103’ o pênalti finalmente foi cobrado. O lado flamenguista ainda reclamou do chute de Alejo no peito do Ayrton Lucas ter resultado apenas em amarelo.

Ao final do jogo, na súmula (documento oficial do confronto), o árbitro André Luiz escreveu nas observações que foi insultado pelo ''Dragolino'', mascote do time de Goiás, após o fim do duelo: “Relato que após o término do jogo quando a equipe de arbitragem se dirigia para o vestiário, foi abordado pelo mascote, identificado como senhor Paulo Marcos, proferiu as seguintes palavras: seus filhos da p***, ladrões, vai tomar no seu c*’”.

Pelo lado goiano, o time de Jair Ventura até conseguiu dar sustos no gol de Rossi, mas com todas as ocasiões do primeiro tempo, o Atlético-GO foi para o vestiário com a derrota parcial.

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Atlético-GO e Flamengo se enfrentaram na estreia do Brasileirão - Imagem: Ingryd Oliveira / ACG
 
 

Na volta para o segundo tempo, mesmo com um a menos, o time da casa trabalhou bem a bola e em um cruzamento certeiro de Maguinho, Luiz Fernando com uma boa cabeçada empatou o jogo no Serra Dourada. A equipe goiana tinha chances de virar o jogo, mas com o pênalti desperdiçado e anulação do gol pelo VAR, o Atlético-GO saiu com a derrota.

O Flamengo não demonstrou uma boa partida. O time dependeu de lances de bola parada para fazer os seus gols, na cobrança de falta majestosa de De la Cruz, — no lance do primeiro vermelho polêmico — que fez o seu primeiro gol com a camisa do clube carioca, e com o pênalti do Pedro — também vindo de um lance polêmico de arbitragem. Essas foram as únicas finalizações flamenguistas ao alvo.

Fluminense comemorando o título de campeão carioca// (Reprodução Mailson Santana/Fluminense FC)
Pedro comemorando o gol da virada do Flamengo - Imagem: Marcelo Cortes/CRF
 

É verdade que o estado do gramado, já citado anteriormente, atrapalhou o estilo de jogo do Tite, que envolve mais a troca de passes rápidos, mas ainda assim, a equipe decepcionou. Um dos principais pontos negativos foi a escalação de Ayrton Lucas na lateral direita. O técnico não quis mudar seu estilo de jogo na partida, mesmo com os desfalques no elenco, o que resultou em dois laterais perdidos e um time pouco produtivo, além da falta de variação tática do time.

Pela rodada do Brasileirão, o Atlético-GO encara o Botafogo, na quinta-feira (18), às 21h30 (horário de Brasília), no estádio Nilton Santos. O Flamengo enfrenta o São Paulo na quarta-feira (17), às 21h30 (horário de Brasília), no Maracanã. 



 

Desde 2012, o Campeonato Brasileiro de League of Legends faz história e influencia gerações
por
Maria Elisa Tauil
Matheus Monteiro
Pedro Premero
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16/04/2024 - 12h

O que é League of Legends?

League of Legends, mais conhecido como LoL, é um MOBA (Multiplayer Online Battle Arena) onde duas equipes de cinco jogadores se enfrentam com o objetivo de destruir o nexus inimigo. Os jogadores são divididos em uma selva e três rotas: superior, meio e inferior. No mapa há vários objetivos nos quais as equipes disputam para ganhar melhorias e acumular ouro, sendo eles as Vastilarvas, o Arauto do Vale, os dragões elementais, o dragão ancião e o Barão Na’shor.

Lançado em 2009, o jogo disponibiliza mais de 160 campeões, cada um com sua particularidade e kit de habilidades. Os personagens são divididos em seis classes: lutadores, tanques, magos, assassinos, suportes e atiradores.

O game começou a ter um cenário competitivo em 2011, e no ano seguinte, foi criado o Campeonato Brasileiro de League of Legends, mais conhecido como CBLOL, sendo ele o maior campeonato de eSports do Brasil.

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Palco da Arena CBLOL. Foto: Maria Elisa Tauil/AGEMT

CBLOL: 12 anos de história

O início do cenário competitivo brasileiro de League of Legends veio em 2012, pouco tempo depois do lançamento do servidor do jogo no Brasil. Em uma entrevista exclusiva para AGEMT, Murilo “Takeshi” Alves, ex-jogador profissional e atual caster do Campeonato, conta como foi a sensação de presenciar esse acontecimento:

“Quando chegou o evento de inauguração do servidor brasileiro, foi uma parada muito legal. A gente começou a viver outro jogo, se for pensar assim sabe?” Nascido em 1993, Takeshi começou a competir quando o Brasil ainda não possuía servidor próprio. Ao longo de seus 13 anos de carreira, o ex-jogador ficou conhecido como “eterno vice”, devido a quantidade de vezes que ficou em segundo lugar no campeonato brasileiro, cinco no total.

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Murilo Alves, começou a jogar em 2010 e passou a competir em outubro de 2011. Reprodução/X

Conforme Takeshi, os jogadores saíram de 200 de ping para jogar com 8, “o tempo de resposta é um outro jogo, completamente diferente, você tem toda tradução, é legal assim ver a dublagem, tudo traduzido pra você, foi uma parada muito legal.”

Nesse mesmo ano, o primeiro torneio de caráter nacional foi realizado diretamente na Brasil Game Show, a maior feira de games da América Latina, realizada anualmente em São Paulo. O torneio aconteceu durante os três dias de evento e contou com uma premiação de R$50 mil.

O campeonato foi disputado por oito equipes selecionadas, através de três qualificatórios abertos. As vencedoras de cada qualificatória garantiram uma vaga - sendo elas paiN Gaming, Insight Esports e VTi Ignis. As outras cinco vagas ficaram com as equipes que mais somaram pontos nos classificatórios: vTi Nox, inFluxo Gaming, RMA e-Sports, CNB e Verdict.


O torneio acabou sendo decidido pelas equipes irmãs: vTi Ignis e vTi Nox. As duas lineups contavam com jogadores conhecidos até hoje no cenário brasileiro.


A vTi Ignis, que foi a campeã do torneio, tinha como seu jogador mais notável, o top laner, Mylon. O jogador ganhou mais dois campeonatos ao longo de sua carreira, e participou da lendária line-up da paiN de 2015. A bot lane da Ignis era composta pelo atirador ManaJJ, e o suporte Alocs, dois jogadores que marcaram o cenário por seu carisma e pioneirismo.

A equipe da Nox, que conquistou o segundo lugar do campeonato, também apresentava alguns nomes notáveis: o Loop, suporte da equipe que conquistou o título brasileiro em 2014, e o mid laner Yetz, um dos maiores criadores de conteúdo sobre o game no país.

O torneio de 2012 acabou gerando muito apelo entre os presentes na BGS e foi uma das principais atrações do evento, abrindo espaço para o crescimento da competição para os próximos anos.

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Jogadores da vTi Ignis, a primeira campeã brasileira. Foto: Divulgação/Riot Games

Em 2013, o campeonato subiu mais um patamar e foi realizado num evento próprio, no WTC Golden Hall, em São Paulo. Entretanto, diferente do primeiro ano, a competição contou com quatro qualificatórios online para definir os times que jogariam a fase final.

Os times que disputaram foram: Keyd Team, CNB e, Pain Gaming, RMA e-sports, Peesplay Gaming, Play Art, Nex Impetus e Action Team Sports.
O torneio foi disputado em 3 dias, onde os times foram separados em dois grupos, com os dois primeiros de cada um, avançando para as finais. A paiN Gaming, equipe que seria reconhecida como os Tradicionais, faturou o título.

Em 2014, a temporada brasileira passou a ter dois campeonatos durante o ano, algo parecido com os splits atuais. Além disso, o termo CBLOL surgiu para nomear o Circuito Brasileiro de LoL.

Durante o ano seguinte, o Campeonato Brasileiro de League of Legends passou por grandes transformações: a chegada de jogadores estrangeiros pela primeira vez num torneio nacional e as partidas passaram a ser disputadas presencialmente nos estúdios da Riot Games em São Paulo, em modelo de liga, com formato semanal.


Durante 2015, o CBLOL enfrentou uma nova reformulação: com partidas semanais, disputadas em São Paulo, a competição ganhou formato de liga com duas etapas anuais, valendo classificação para os campeonatos internacionais, Mid-Season Invitational (MSI) e o Worlds.

Segundo Takeshi, foi durante esse ano, com a final do 2° Split no Allianz Parque, em São Paulo, que a competição passou a ter uma estrutura mais profissional: “O campeonato passou a ser de fato da Riot, a Riot produzindo, transmitindo, tendo essa parceria com os times.”


O ano de 2016 teve apenas uma grande mudança no regulamento: as chamadas “equipes-irmãs", não seriam mais permitidas. As organizações foram proibidas de ter mais de um time no campeonato: a INTZ Red acabou se tornando Red Canids e a Kabum Black virou Operation Khino.

Dentro do jogo, foi um ano dominado pela INTZ. Pela primeira vez, desde que o esquema de etapas foi implementado, o CBLOL teve uma mesma equipe vencendo as duas etapas no ano, se tornando a primeira equipe tricampeã no Brasil. Grande parte desse sucesso ocorreu devido ao retorno do caçador Revolta à equipe.

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Jogadores da INTZ comemorando a vitória do 2º Split do CBLOL 2016, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Foto: Reprodução/Riot Games

Na temporada 2017, o último time na fase de classificação, passou a ser rebaixado automaticamente. Outra mudança, foi a punição monetária para as organizações que realizavam as inscrições de jogadores fora do prazo. Além disso, devido uma mudança no formato do Worlds, os times brasileiros passaram a se classificar diretamente no Mundial, sem a necessidade de concorrer a uma competição prévia.

Foi em 2018, também, que o CBLOL teve mais algumas atualizações: introdução do sistema de escala nos playoffs e as séries melhores de três partidas (MD3), aumentando o número de jogos no campeonato. A Kabum foi o grande nome desse ano, conquistando ambos os splits.

Já em 2019, a fase classificatória deixou de ser disputada em formato de escala. Os times passaram a jogar, em três turnos, séries melhores de um (MD1), onde os quatro primeiros colocados avançaram para os playoffs. Esse formato se manteve até 2020.

O ano de 2021 foi marcado pela estreia do sistema de franquias no CBLOL. Da mesma forma que é feito em torneios de esportes tradicionais, como a NBA, pelo preço de R$4 milhões a R$4,4 milhões pelas vagas,  as equipes se tornaram sócias da Riot Games. Com isso, além das equipes tradicionais como a paiN Gaming e a INTZ, novos times estrearam no cenário: o Cruzeiro, a Rensga e a LOUD.

Em 2022, após sete anos no Estúdio Qanta, na Vila Leopoldina, o Campeonato Brasileiro de League of Legends passou a ter uma nova casa: a Arena CBLOL. Localizada na Avenida Thomas Edison. 849, na Barra Funda, em São Paulo, o local comporta 142 torcedores e seus ingressos são esgotados em questão de segundos.

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Dentro da Arena CBLOL. Foto: Maria Elisa Tauil/AGEMT

Para o caster Takeshi, a experiência de estar em contato constante com a torcida é algo único. “Eu acho que todos os jogadores da minha época, que pararam antes disso, sentem uma vontade de viver esse momento,” conta o ex-jogador. “Você faz um Barão e as coisas ficam mais intensas com a Arena, com o pessoal. A gente consegue ter esse gostinho, que na minha época só em grandes finais e é um gosto maravilhoso, imagina ter isso todo final de semana.”

“Como ex-jogador queria ter tido a oportunidade de toda semana ir trabalhar com a torcida.”

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Torcida da LOUD na Arena CBLOL. Foto: Maria Elisa Tauil/AGEMT

Em 2023, a mudança aconteceu nas equipes: o Fluxo comprou a vaga da Rensga, a Los Grandes do Flamengo e a Vivo Keyd Stars adquiriu o lugar da Miners.

O CBLOL 2024 também contou com mudanças no formato dos playoffs. Todos os times passaram a se classificar para a chave superior, onde os dois primeiros colocados na tabela avançam direto para a segunda rodada. Além disso, o primeiro lugar pode escolher, dentre os vencedores da primeira rodada, contra qual equipe quer jogar. A última modificação ocorreu no critério de desempate da fase regular.

Após mais de uma década de existência, o CBLOL se tornou o maior campeonato de eSports do Brasil. Na entrevista para a AGEMT, Takeshi conta que nunca imaginou que o Campeonato Brasileiro de League of Legends teria a proporção que tem hoje:

“As coisas foram crescendo junto, então (eu) não fazia a menor ideia de onde que ia parar tudo isso. Se eu voltasse lá pra 2013 e falasse: vai ter uma final no Maracanãzinho, no Allianz, na Jeunesse Arena, no Ibirapuera, não tá maluco isso daí. Não se passava isso na minha cabeça.”

CBLOL: UM FENÔMENO CULTURAL 

É inquestionável o impacto do jogo League of Legends no universo dos esportes eletrônicos. Mesmo com todo investimento da Riot Games no cenário competitivo, uma das principais chaves para todo esse sucesso está na torcida, um dos principais motores da popularização do Campeonato Brasileiro de League of Legends.

Em 2023, a final do 1º Split reuniu, de forma online, 276.078 pessoas simultaneamente. Presencialmente, os ingressos se esgotaram em cerca de 30 minutos. O CBLOL, além de uma opção de entretenimento, se tornou uma forma de expressão cultural e uma maneira de construir vínculos sociais.

Os fãs do eSport, assim como qualquer outro torcedor, são devotos aos seus times e levam sua paixão para além da tela do computador. A TOTradicionais, dedicada ao time paiN Gaming, foi fundada em 2018 e é a primeira torcida organizada no cenário brasileiro:

“A ideia, no começo, foi juntar um ciclo de amigos e aí foi crescendo. E basicamente foi isso, sabe? Juntar o pessoal que torce pra paiN, pra torcer pra paiN num lugar reservado,” relata Sora de 23 anos, responsável pela comunicação da organização.

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Torcedor da paiN Gaming. Foto: Maria Elisa Tauil/AGEMT

O torcedor da paiN Gaming, que acompanha o campeonato desde 2013, conta que existem oito pessoas envolvidas na diretoria da TOT e cada direção tem pelo menos uma pessoa com a função de staff para ajudar. Com a faixa etária que varia entre pré-adolescentes, até pessoas por volta dos 30 anos, a torcida organizada vai além do CBLOL:

“Além de torcer, a gente faz trabalho voluntário e arrecadamos valores para ONGs também” conta Sora. “Ter esse tom acolhedor para que as pessoas não só torçam com a gente, ou com outras organizadas, mas deixar um clima bem agradável.”

Além de movimentar torcidas, o Campeonato Brasileiro de League of Legends também consegue criar um sentimento de pertencimento nos fãs: “Eu jogo League of Legends desde o meio de 2014, comecei jogando com amigos de forma extremamente casual, porém logo no final do ano, assisti a final do mundial entre Samsung White e StarHorn Royal, que terminou com um 3 a 2 para a Samsung,” relata Luis Teixeira de Carvalho, de 22 anos. “Ali nasceu meu amor pelo LoL competitivo e pelo estilo de jogo coreano.”

“Desde do segundo split de 2015 passei a acompanhar assiduamente o CBLOL, pois sempre gostei muito da competitividade e do ecossistema das organizações, principalmente as tradicionais que se mantêm até hoje, todas as rivalidades e os clássicos que criaram toda uma mística no dia de jogo,” relata.

Para o apresentador Murilo “Takeshi” Alves, o grande diferencial da competição brasileira é a comunidade. “É muita coisa que gira em volta do LoL e obviamente do CBLOL.” aponta o caster. “A comunidade brasileira de League of Legends é diferente, tudo aqui funciona de maneira muito legal e as pessoas gostam e espero que continuem gostando.”

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Torcedor do time LOUD. Foto: Maria Elisa Tauil/AGEMT

Para o ex-jogador, sua relação com público é baseada no carinho. “Eu posso falar por mim, não falo todos os casters, 99.9% das pessoas que me vem na Arena falam comigo na minha stream etc, todo mundo elogia bastante, fala muito do bom trabalho, que gostam muito, que são muito fãs.” Ele comenta que como caster nunca teve uma experiência negativa e ainda destaca que só tem elogios ao apoio do público que acompanha o campeonato.

Mesmo com adversário expulso, Timão não marca contra o Galo na 1ª rodada do Brasileirão
por
Beatriz Barboza
Fernando Muro
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16/04/2024 - 12h

Neste domingo (14), a disputa de estreia do Campeonato Brasileiro entre Corinthians e Atlético Mineiro terminou em 0 a 0 na Neo Química Arena. Mesmo com a expulsão de Rodrigo Battaglia nos acréscimos do primeiro tempo, o Timão não soube aproveitar a superioridade numérica e, assim como o adversário, garantiu somente um ponto na competição.

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Corinthians e Atlético-MG estreiam no Brasileirão de 2024. (Foto: Pedro Souza/Atlético)

PRIMEIRO TEMPO

A etapa inicial foi equilibrada entre os times. O Corinthians, mais organizado, se manteve forte na marcação e garantiu competitividade sem a bola. A equipe mineira investiu nos contra-ataques e criou melhores oportunidades com Hulk e Paulinho no ataque.

Rodrigo Garro teve a chance de marcar na cobrança de duas faltas, que não foram convertidas em gols. Renzo Saraiva abriu o placar a favor do Galo, mas a arbitragem marcou o impedimento. Nos acréscimos, Battaglia foi expulso após receber o segundo cartão amarelo, por falta em Yuri Alberto.

POLÊMICA NA ARBITRAGEM 

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Fagner questiona a arbitragem após ser penalizado com cartão amarelo. (Foto: Ettore Chiereghini/AGIF)

Aos 31 minutos, Yuri da Cruz penalizou Fagner com cartão amarelo pela falta cometida no desarme contra Zaracho. A decisão do juiz foi questionada em campo pelos atleticanos e criticada em uma nota divulgada pela diretoria do clube após o jogo.

O Atlético exige um árbitro que cumpra as diretrizes apresentadas pela comissão de arbitragem para o Brasileirão e um VAR que se pronuncie diante de jogadas evidentemente violentas”, declarou o comunicado.

A atuação de Yuri também foi reprovada pela equipe paulista. O juiz citou Augusto Melo, presidente do Corinthians, e Rubão, diretor de futebol, na súmula da partida por reclamações e ofensas. Após o apito final, o técnico português, Antônio Oliveira, foi expulso pelo mesmo motivo.

SEGUNDO TEMPO

Com um a menos, o Galo voltou para a segunda etapa substituindo o meia Igor Gomes pelo zagueiro Igor Rabello, visando fortalecer seu sistema defensivo. Ao longo dos 45 minutos finais, a equipe mineira se defendeu e soube “matar relógio”. Com cartões amarelos para Hulk, Éverson e Saraiva no caminho.

Devido à expulsão de Rodrigo Battaglia, o Galo não levou muito perigo à meta defendida por Cássio. O goleiro atleticano, Everson Felipe, defendeu bem o chute de Wesley no lance mais ofensivo do Timão. Apenas aos 51 minutos, Gustavo Scarpa bateu falta na entrada da área e obrigou o arqueiro corinthiano a fazer boa defesa.

MAIOR "POROPOPÓ" DA HISTÓRIA

Mais de 44 mil torcedores foram à Itaquera para o jogo de estreia do Campeonato Brasileiro. A Fiel Torcida lotou a Neo Química Arena e protagonizou o maior “poropopó” da história do Corinthians, orquestrado pela Gaviões da Fiel em conjunto com o clube.

Na próxima quarta-feira (17), o Corinthians enfrenta o Juventude às 20h, no Estádio Alfredo Jaconi, no Rio Grande do Sul. No mesmo dia, o Galo recebe o Criciúma na Arena MRV, em Belo Horizonte, às 20h.

Com dois gols pra cada lado, ninguém sai com a vitória no Maracanã
por
Giulia Cicirelli Verardo
Vitor Bonets
Isabela Fabiana
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16/04/2024 - 12h

 

Na noite do último sábado (13), Fluminense e Red Bull Bragantino se enfrentaram em confronto válido pela 1º rodada do Campeonato Brasileiro 2024. Em um jogo aberto, as equipes foram em busca da vitória desde o primeiro minuto. Porém, tanto os donos da casa quanto os visitantes saíram com o gosto amargo do empate. Lima marcou duas vezes para o Tricolor na partida. Já pelo lado do Massa Bruta, Sasha e Borbas foram os autores dos gols. 

 

 

PRIMEIRA ETAPA

Mesmo com o desempenho um tanto quanto decepcionante de ambas as equipes em seus respectivos estaduais, a estreia no campeonato nacional gerou grande expectativa nos torcedores. As equipes entraram em campo com uma missão: os 3 pontos. Fernando Diniz e Pedro Caixinha lançaram seus times para o ataque e o que se esperava de um embate entre dois técnicos ofensivos, aconteceu. 

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Eduardo Sasha e German Cano em disputa pela bola.
Imagem/reprodução: Ari Ferreira/Instagram.com/redbullbragantino

O primeiro tempo da partida foi bem movimentado e começou com o RB Bragantino no controle do jogo. Mesmo fora de casa, a equipe pressionou a linha de defesa do Fluminense e garantiu a posse de bola durante os primeiros minutos. Os donos da casa entraram no jogo após uma bola recuperada no meio de campo, que terminou em um chute de fora da área de Samuel Xavier e grande defesa de Cleiton. Na batida do escanteio, também de longa distância, Marquinhos mandou uma bomba no travessão. 

  

Nos últimos 15 minutos da etapa inicial, o Fluminense dominou o jogo e obrigou o goleiro Cleiton a fazer grandes defesas. Nos acréscimos, em uma falha defensiva do Bragantino, o Tricolor conseguiu um escanteio. Na cobrança, Lima, um dos jogadores mais contestados pelos torcedores nas últimas partidas, abriu o placar de cabeça para os mandantes, que foram para o vestiário com 1 a 0 a seu favor. 


 

SEGUNDA ETAPA

 

A vantagem da equipe carioca não durou muito tempo. Nos primeiros dez minutos da segunda etapa, o RB Bragantino já havia desmontado toda a superioridade e euforia do time de Diniz. Os comandados de Caixinha voltaram do intervalo em busca da virada e logo no primeiro lance do segundo tempo, Eduardo Sasha subiu mais que a defesa e de cabeça empatou o jogo. Em jogada semelhante ao primeiro gol, Thiago Borbas recebe cruzamento de Vitinho pela esquerda e também de cabeça marca para o Massa Bruta. Mais uma vez, a dupla de suplentes fez  a diferença para a equipe do interior. 

 

O RB Bragantino não deu chances ao Fluminense nos primeiros 15 minutos do segundo tempo, mas não é à toa que a equipe carioca é chamada de “time de guerreiros”. Mesmo com o jogo apertado, bastou a primeira tentativa Tricolor para sair o gol de empate. Dessa vez, o tão criticado Lima, arriscou um chute de longe e contou com a sorte. A bola bateu no defensor no meio do caminho e o desvio matou o goleiro.  O final do jogo foi eletrizante e cheio de chances, mas a vitória não veio. Em um jogo cheio de gols, nenhum dos dois times saiu satisfeito com o resultado. 

 

PRÓXIMOS PASSOS

 

Com o empate, as duas equipes ficam com apenas um ponto na classificação geral do campeonato. O Fluminense volta a campo pelo Campeonato Brasileiro em duelo contra o Bahia, em Salvador. A partida acontece na terça-feira (16), às 21:30. Já o Bragantino,  joga a 2º rodada do Brasileirão contra o Vasco, no estádio Nabi Abi Chedid, às 19:00hrs do dia 17/04. 

De virada, o colorado vence a equipe baiana com gols de Wesley e Fernando no Beira-Rio
por
Isabella Santos
Daniel Dias
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15/04/2024 - 12h

Em jogo marcado por reclamações da torcida, erros de passes e pouca criatividade no primeiro tempo, o Internacional venceu o Bahia no Beira-Rio Rio por 2 a 1, neste sábado (13), às 18h30, pela primeira rodada do campeonato brasileiro.

Antes mesmo do início da partida, a equipe do Internacional foi recebida no Beira Rio com uma série de vaias por parte da torcida, que protestava contra o resultado obtido no último jogo da Sul-Americana. Quando o árbitro deu o apito inicial, ambas as equipes começaram errando muitos passes e mostraram pouca eficiência na criação de jogadas. O primeiro lance de perigo ocorreu apenas aos 17 minutos, em uma cobrança de escanteio na qual Thiago Maia cabeceou para uma defesa impressionante de Marcos Felipe.

O jogo permaneceu equilibrado, com ambas as equipes jogando de forma intensa na tentativa de abrir o placar. No entanto, os dois lados pareciam nervosos e continuavam a errar passes e chutes, apesar das boas defesas realizadas pelos goleiros.

Everton Ribeiro e Jean Lucas foram os que chegaram mais perto de marcar antes do intervalo. O primeiro, em um lance de bate e rebate na defesa aos 26 minutos, com um chute que raspou a trave do goleiro Rochet. E o segundo, arrancando pela direita, tabelando com Santiago Arias e obrigando Rochet a fazer uma bela defesa. O fim do primeiro tempo foi marcado por um jogo truncado, com diversas faltas cometidas por ambos os lados.

Após vaias da torcida durante o intervalo, o segundo tempo se iniciou com a entrada de Wesley e Bruno Henrique pelo Internacional no lugar de Bruno Gomes e Thiago Maia e Cauly no lugar de Oscar pelo Bahia. Os primeiros minutos do segundo tempo foram marcados pela pressão do clube gaúcho. A equipe parecia ter melhorado sua marcação e apresentou mais jogadas perigosas, apesar da dificuldade em colocar a bola na rede, com defesas brilhantes do goleiro Marcos Felipe.

Ceni optou pela entrada do atacante Biel, buscando mais velocidade nas jogadas. E logo na primeira bola em que o jogador recebeu de Everton Ribeiro na área colorada, Biel, de 23 anos, marcou seu primeiro gol com a camisa do Bahia.

 Foto: Letícia Martins
Inter e Bahia se enfrentam pela primeira rodada do Brasileirão. 

Dois minutos após o lance, o Inter reagiu e marcou o gol de empate com Wesley, a partir de um arremesso lateral com péssima marcação da equipe nordestina. Com o empate, o jogo esquentou nos 15 minutos finais, e aos 39, o veterano Fernando fez gol de cabeça e deixou o placar favorável para a equipe gaúcha.

Fim de jogo vitorioso para o Internacional, que conseguiu mostrar aos 22.000 torcedores presentes no Beira-Rio um bom futebol dentro de campo, garantindo os primeiros três pontos do campeonato.

Foto: Diego Vara
Wesley comemora seu primeiro gol com a camisa do Internacional.

As equipes voltam a campo para a segunda rodada do campeonato. Na terça-feira (16), o tricolor enfrentará o Fluminense em casa, e o Colorado enfrentará o Palmeiras na Arena Barueri, na quarta-feira (17).