Na última quarta-feira (26/06), em busca da classificação antecipada para a próxima fase da Copa América no Grupo B, a Venezuela enfrentou o México no SoFi Stadium, em Los Angeles, em Inglewood. Os venezuelanos saíram vencedores por 1 a 0, com uma cobrança de pênalti do experiente Salomón Rondón. Com esse resultado, a Venezuela está matematicamente classificada.
O jogo iniciou de maneira frenética, ambas as equipes tentavam controlar a posse de bola e criar oportunidades. A primeira chance clara veio aos 9 minutos para o México, quando o atacante Quiñones aproveitou um rebote defensivo, porém errou o alvo. Pouco depois, aos 13 minutos, o ponta Soteldo da Venezuela respondeu com um chute perigoso da ponta da área.
Apesar do equilíbrio na posse de bola, o México começou a demonstrar leve vantagem, com seus jogadores no meio-campo, que trocavam passes para acionar os atacantes. Aos 20 minutos, Santiago Giménez foi acionado em velocidade pelo meio e tentou uma finalização de primeira, mas o goleiro Romo fez uma grande defesa.
Enquanto isso, a Venezuela buscava construir suas jogadas pelo lado esquerdo do campo, porém enfrentava dificuldades em finalizar com eficácia. Aos 34 minutos, o atacante Salomón Rondón recebeu um passe preciso do ponta Jefferson Savarino e acertou a trave, em uma das melhores oportunidades do jogo até aquele momento.
O primeiro tempo terminou, e ambas as seleções sofriam no último passe, o que não permitiu efetividade nos 45 minutos iniciais. O México buscou penetrar pelo meio, enquanto a Venezuela preferiu jogadas pelas pontas, mas nenhuma das estratégias foi eficaz o suficiente para abrir o placar na primeira etapa.

No segundo tempo, a Venezuela voltou mais organizada e compacta, especialmente após a entrada do meia Cristian Cásseres Jr no lugar de Savarino. Aos 8 minutos, uma jogada bem construída iniciada por Soteldo resultou em um forte chute de Rondón que acertou a trave mexicana.
Aos 10 minutos, a Venezuela demonstrou eficiência tática em uma tabela entre Yangel Herrera e Jon Aramburu, que foi derrubado por Quiñones dentro da área, o que resultou em um pênalti. Após revisão do VAR, Rondón converteu com precisão e abriu o placar aos 12 minutos do segundo tempo.
O México tentou reagir e retomar o controle da partida em busca do empate, mas a Venezuela, motivada pelo gol, manteve-se firme defensivamente. Os mexicanos tiveram uma oportunidade clara aos 20 minutos, quando Quiñones fez um cruzamento perigoso que exigiu uma grande defesa do goleiro Romo.
Ainda na tentativa mexicana, aos 39 minutos, em uma finalização do lateral Jorge Sánchez, o zagueiro Wilker Ángel usou o braço para bloquear. Após análise do VAR, aos 43 minutos, Pineda cobrou pênalti no canto esquerdo, mas o goleiro Rafael Romo defendeu.

Após o pênalti perdido, o México intensificou suas tentativas de ataque, enquanto a Venezuela se manteve defensiva, esperando por um contra-ataque. No entanto, o placar não se alterou, e a Venezuela garantiu uma vitória por 1 a 0, com uma performance mais eficiente no segundo tempo.
A terceira e decisiva rodada do grupo será no próximo domingo (30). A Venezuela jogará contra a Jamaica no NRG Stadium, em Houston, às 21h (Horário de Brasília), já o México enfrentará o Equador, o State Farm Stadium, em Phoenix, no mesmo horário.
Na abertura da segunda rodada do grupo B da Copa América, na última quarta-feira (26), Equador e Jamaica se enfrentaram no Allegiant Stadium em Las Vegas. As duas seleções buscavam os três primeiros pontos no torneio, e foram os equatorianos que saíram vitoriosos pelo placar de 3 a 1.
O jogo começou com uma estratégia agressiva do Equador, que aplicou forte pressão na saída de bola da defesa jamaicana desde os primeiros minutos. Aos 5 minutos, o volante Moisés Caicedo roubou a bola após uma falha do lateral jamaicano e encontrou o meia Kendry Páez, cuja tentativa de chute por cobertura saiu por cima do gol.
Essa pressão inicial logo se converteu em gol aos 13 minutos, quando o lateral-esquerdo Piero Hincapié cruzou pela esquerda e a bola, desviada na defesa, encobriu o goleiro e abriu o placar para o Equador.

Após o gol, a Jamaica continuou com dificuldades para organizar sua saída de bola, embora a intensidade da pressão equatoriana tivesse diminuído. A única chance clara surgiu aos 18 minutos, quando o meia Bobby De Cordova-Reid fez um levantamento para a área e o zagueiro D'Shon Bernard cabeceou, mas o goleiro Alexander Domínguez defendeu.
Aos 42 minutos, Kendry Páez cobrou falta para a área, e o zagueiro Félix Torres cabeceou, e desviou na defesa e saindo para escanteio. O árbitro foi chamado pelo VAR por um possível toque de mão.
Após revisão, o juiz assinalou o toque de mão do jamaicano Greg Leigh. O jovem Kendry Páez cobrou o pênalti e ampliou em 2 a 0 para o Equador.
O primeiro tempo encerrou com o Equador com uma ligeira superioridade na posse de bola. Apesar dos esforços da Jamaica em buscar o empate, os frequentes erros de passe limitaram suas oportunidades de penetrar na defesa equatoriana.
No início da segunda etapa, o Equador continuou no controle do jogo. Logo no primeiro lance de ataque, Kendry Páez arriscou de fora da área, mas a bola carimbou a marcação.
Não demorou muito para a equipe da Jamaica conseguir sair de trás. Aos 9 minutos, o atacante Michail Antonio ficou com a sobra após uma finalização de Ethan Pinnock e finalizou para o fundo do gol, o que deixou o placar em 2 a 1.

Com a necessidade de marcar para permanecer vivo na competição, a Jamaica aproveitou o ímpeto após diminuir o placar. Aos 12 minutos, Michail Antonio tentou novamente marcar, mas sem sucesso.
Em uma jogada semelhante ao pênalti marcado para o Equador no primeiro tempo, desta vez para a Jamaica, aos 28 minutos, Greg Leigh cobrou escanteio para a área, Shamar Nicholson cabeceou e a defesa conseguiu afastar. O árbitro foi chamado pelo VAR para verificar um possível toque de mão, mas após consulta, não marcou nada.
Na busca pelo empate, a Jamaica permitiu um contra-ataque para o Equador. Aos 47 minutos, já nos acréscimos, o atacante Alan Minda avançou pela ponta, invadiu a área e finalizou para marcar. Assim, a vantagem se estabeleceu e o 3 a 1 selou o resultado da partida.

A terceira rodada do grupo será no próximo domingo (30). O Equador enfrentará o México às 21h (Horário de Brasília) no State Farm Stadium, em Phoenix, enquanto no mesmo horário, a Jamaica jogará contra a Venezuela no NRG Stadium, em Houston.

Nessa segunda-feira (28), Colômbia e Paraguai se enfrentaram abrindo os confrontos do grupo D da Copa América. O jogo aconteceu no NRG Stadium, em Houston, no estado do Texas.
A expectativa era que esse fosse o confronto mais equilibrado da primeira rodada, mas ele acabou sendo um pouco diferente. O primeiro tempo começou disputado, com os dois times procurando impor seu ritmo. A Colômbia tentou passes rápidos e o Paraguai, com uma forte marcação, buscou uma jogada de contra-ataque. Aos 5 minutos o volante colombiano Richard Ríos teve uma boa finalização, que passou ao lado do goleiro Morínigo.
Aos 16 minutos, o jovem meia paraguaio Enciso obrigou o goleiro Vargas a fazer a defesa em uma cobrança de falta rasteira. Aos vinte e cinco, a Colômbia fez sua primeira substituição: O zagueiro Lucumí deixou o campo por lesão para a entrada de Mina, e depois da alteração o jogo mudou, a Colômbia conseguiu tomar as rédeas. Aos 31, o são-paulino James Rodríguez acertou o cruzamento e o lateral Muñoz cabeceou e abriu o placar para os colombianos.
Aos 49 minutos, o meia e capitão da equipe colombiana apareceu novamente para uma nova assistência, e dessa vez, o volante Lerma que aproveitou o passe na área e com mais um desvio de cabeça, aumentou o placar. Com 2 a 0, os Cafeteros terminaram o primeiro tempo confirmando sua superioridade.

No segundo tempo o jogo começou mais morno, com o Paraguai abatido pelo resultado sofrido, mas tentando se recuperar, enquanto a Colômbia recuou seu time, esperando a chance para definir o resultado. Até os primeiros quinze minutos, os dois ainda não haviam tido chances claras de movimentar o placar e apenas aos 18 minutos, o lateral paraguaio Espinoza conseguiu criar a primeira chance, com a boa intervenção de Vargas.
Aos vinte e quatro, Enciso, que foi o destaque dos paraguaios durante o jogo, aproveitou a bola aérea de Córdoba, que saiu do banco e diminuiu o placar com um gol de cabeça, que colocou mais emoção na partida. Mas mesmo com o gol, a Albirroja não conseguiu ter tantas chances, e a Colômbia voltou ao jogo com oportunidades criadas por James Rodríguez e Luís Díaz, que não foram convertidas.
Aos trinta e oito, o árbitro argentino Darío Herrera, que havia marcado um pênalti de Velázquez em cima de Mina voltou atrás em sua decisão após checagem do lance no árbitro de vídeo. O bom jogo terminou com a vitória da Colômbia por 2 a 1.
Na sexta-feira (28), a Colômbia enfrenta a Costa Rica em Phoenix no Arizona às 19h no horário de Brasília, enquanto o Paraguai enfrenta o Brasil em Paradise, Nevada às 22 do horário de Brasília.
Nesta segunda-feira, 25, o Brasil estreou pela Copa América no estádio SoFi Stadium, em Inglewood, nos Estados Unidos. A seleção brasileira enfrentou a Costa Rica pela 1ª rodada da fase de grupos da competição. Em 11 partidas, pela primeira vez na história dos confrontos entre as seleções, houve um empate. Desta vez, sem gols.

Dentro das quatro linhas, a Costa Rica entrou com um sistema defensivo fortificado e o treinador Gustavo Alfaro não hesitou em usar uma formação tática 5-3-2. Já na seleção canarinho, o treinador Dorival Jr. utilizou a mesma formação que testou nos amistosos pré-Copa América, o 4-3-3 sem centroavante e com atacantes de muita mobilidade: Vinicius Júnior, Raphinha e Rodrygo como um falso-9.
Primeiro tempo
O Brasil foi dominante durante os primeiros 45 minutos iniciais no campo costarriquenho, mas não teve criatividade sólida para transformar o domínio em gols. Os pontas, Vini Jr e Raphinha, ficaram presos nas laterais e não conseguiram produzir jogadas porque os defensores da Costa Rica os cercavam. A seleção brasileira forçou jogadas pelos lados, principalmente o esquerdo, mas não funcionou. Os jogadores brasileiros realizaram 12 cruzamentos na área apenas no primeiro tempo, mas acertaram apenas 2.
Apenas uma grande chance foi criada, mas desperdiçada pelo Rodrygo. Defensivamente, o Brasil não permitiu que os costarriquenhos oferecessem perigo, pois não finalizaram nem uma vez ao gol de Alisson. Em contrapartida, os brasileiros chutaram 9 vezes e apenas duas foram no alvo do goleiro Patrick Sequeira. Aos 33 minutos, Marquinhos até balançou as redes em uma jogada de bola parada, mas o gol foi anulado por que o zagueiro estava impedido.
Segundo Tempo
Os 45 minutos finais também foram marcados pelo domínio brasileiro com 71% da posse de bola contra 29% da Costa Rica. Mais uma vez, a equipe continuou forçando jogadas pelos lados do campo, foram mais 13 cruzamentos para um equipe com pouca presença física dentro da área adversária. Aos 17 minutos, o Brasil quase marcou um gol com o chute de longa distância de Lucas Paquetá, que acertou a trave.

A entrada de um centroavante, de fato, ocorreu apenas aos 25 minutos, com Endrick no lugar de Vinícius Jr. Mas, não foi o suficiente para que o Brasil conseguisse tirar o zero do placar e nem para aumentar o número de oportunidades brasileiras, pois das dez finalizações no segundo tempo, apenas 1 foi no gol costarriquenho.
Agora, o grupo brasileiro se prepara para enfrentar o Paraguai, na sexta-feira, 28, no Allegiant Stadium, em Las Vegas. A partida acontecerá às 22h (Horário de Brasília). Os paraguaios perderam na primeira rodada para a Colômbia e são os últimos colocados no Grupo D.

No último sábado (22), ocorreu a 7ª rodada do CBLOL (Campeonato Brasileiro de League of Legends) em um dia de fim de tabus. A LOS Grandes conseguiu a primeira vitória no campeonato, enquanto o Fluxo, a primeira derrota. PaiN e LOUD conquistaram o terceiro triunfo seguido. Já a Liberty, mesmo com a vinda de Levizin (Jungle) e Leandrin (Atirador) do Academy, chegou a sua sétima derrota. Confira mais detalhes sobre os jogos:
Liberty x FURIA
A FURIA apresentou uma partida muito sólida. A agressividade no early game foi crucial para o snowball que a equipe precisava. Os Panteras tiveram ótimas lutas e um bom controle do mapa e dos objetivos. Apesar da demora parafinalizar o jogo, a Liberty não apresentou nenhum perigo para o adversário. Realmente era dia de FURIA.
MVP: Wiz (Taliyah) 4/2/13
LOS Grandes x RED Canids Kalunga
A partida foi muito disputada. A LOS começou bem, conseguiu alguns abates, que abriu uma pequena vantagem de 3k de ouro. Mas a RED voltou, após um dive mal executado pela Onda Laranja. Depois disso o jogo ficou mais lento, as equipes evitaram um embate direto e foram atrás de recursos pelas torres e objetivos, como o dragão e o arauto.
A LOS retomou a liderança da partida com uma luta na rota do meio, que lhes garantiu o barão. A partir daí, eles tiveram liberdade para abrir o mapa e controlar as ações. Com isso, a Onda Laranja chegou a sua primeira vitória no CBLOL.
MVP: Kabbie (Blitzcrank) 1/1/9
LOUD X Vivo Keyd Stars
Apesar dos vários abates da LOUD no início, eles não conseguiram uma vantagem considerável, mas tiveram o controle dos objetivos, a Verduxa perdeu apenas duas vastilarvas.
A VKS buscou mais lutas para tentar se recuperar, mas foi a LOUD quem achou uma team fight, para acabar com o jogo. Após ótima iniciação de Croc (Vi) e Robo (Gragas) os tetracampeões seguiram reto pela rota do meio e garantiram mais um ponto na tabela.
MPV: Route (Kai’sa) 4/1/6
INTZ x Fluxo
A INTZ não tomou conhecimento do Fluxo. A equipe mostrou que não se abalou com as duas derrotas da semana anterior e impôs seu jogo. Com lutas bem coordenadas e um ótimo controle de mapa e objetivo, os Intrépidos derrotaram o último invicto da competição
MVP: Yupps (Rumble) 3/0/9
paiN Gaming x KaBuM!
Na última partida do dia, a paiN dominou a KaBuM!. Os Tradicionais não perderam nenhuma torre e só não conseguiram o arauto de objetivo, que ficou com os Ninjas. Os tricampeões mostraram um jogo muito bem controlado, sem chances para o adversário. Sem dificuldades, eles destruíram o nexus aos 25 minutos e chegaram a mais uma vitória.
MVP: CarioK (Zyra) 5/0/8
Glossário
Barão: um dos principais objetivos do jogo, após sua execução, cada jogador aliado recebe mais dano de ataque, e retorno acelerado à base.
Bot: posição no mapa.
Buff: mais forte
Farm: quantidade de tropas e monstros da selva abatido pelo jogador
Jungler: caçador
Dive: Tentativa de matar o adversário na torre dele
Engage: Iniciação
Gold: ouro
Lane: Rota na qual os jogadores se deslocam
Nexus: Estrutura na qual a equipe precisa destruir para ganhar a partida
Patch: Atualizações que ocorrem a cada duas semanas para balancear o jogo e adicionar conteúdo
Play: Jogada
Snowball: Efeito bola de neve
Winners bracket: Chave dos vencedores
Match up: Confronto direto entre os campeões de cada rota, por exemplo, Garen x Darius (Top), Orianna x Syndra (Mid)…
MVP: Sigla de Most Valuable Player, que indica o melhor jogador da partida
Over: Quando uma das equipes estende demais uma jogada que já era para ter acabado.
Dia de FURIA: Bordão utilizado pela equipe quando o time tem algum jogo no dia e quando vencem uma partida




