Na segunda-feira (01/07), o Panamá enfrentou a Bolívia no Exploria Stadium, em Orlando, pela terceira rodada do Grupo C da Copa América. Os panamenhos venceram com gols dos atacantes José Fajardo, Eduardo Guerrero e César Yanis.

PRIMEIRO TEMPO
A seleção panamenha começou muito empenhada na busca pela classificação, atacando e pressionando a frágil Bolívia. Não demorou muito para que o craque e artilheiro José Fajardo abrisse o placar aos 22 minutos. Depois do cruzamento, em uma bola sobrada, o meia Cristian Martinez cabeceou para os pés do atacante, que em um belo chute, estufou as redes. Após o gol, o Panamá relaxou, não foi incisivo e deixou os bolivianos com mais posse de bola, mas nada que preocupasse muito.
SEGUNDO TEMPO
Na segunda etapa, os panamenhos buscaram confirmar a vitória, criaram grandes oportunidades, mas a bola não queria entrar. Após um vacilo defensivo, o craque boliviano Ramiro Vaca encontrou Bruno Miranda, que tirou do goleiro Mosquera, empatando a partida aos 25 minutos. Com o placar igualado, o técnico panamenho, Thomas Christiansen, decidiu tirar o zagueiro Carlos Harvey e colocou Eduardo Guerrero. Aos 34 minutos, o lateral Éric Davis lançou na área e Guerrero mergulhou para colocar o Panamá na frente. Tudo ficou melhor quando o meia Jovani Welch tocou para César Yanis acertar um belo chute e confirmar a classificação panamenha aos 46 minutos. No fim, o Panamá venceu por 3 a 1.
DESEMPENHO GERAL
Jogando contra um adversário mais fraco, a seleção panamenha conseguiu se impor e garantir um resultado histórico. Durante a fase de grupos, demonstrou um futebol muito aguerrido e organizado. Enquanto isso, a Bolívia não conseguiu performar. Não se esperava muito da seleção andina, mas ao menos fazer jogos dignos era o mínimo requerido. No fim, os bolivianos voltam para casa com 1 gol marcado e 10 sofridos em 3 partidas.

PRÓXIMOS PASSOS
O Panamá volta a jogar no sábado, dia 06/07, às 19h00 (Horário de Brasília), contra a Colômbia, no University of Phoenix Stadium, em Phoenix, pelas quartas de final, enquanto a Bolívia dá adeus à competição.
Nessa quinta-feira (27), Brasil voltou às quadras para uma vaga para a semifinal da Liga das Nações. Seu adversário era a forte Polônia, que tinha à disposição o time completo – com a presença de seu principal jogador, o ponteiro Wilfred León -, diferente do que aconteceu na fase classificatória. A seleção brasileira perdeu de 3 sets a 1, com parciais de 25/18, 23/25, 22/25 e 16/25. Essa partida rendeu a pior participação da seleção nesse campeonato, que terminou em 7º lugar geral.
O time titular inicial foi Cachopa (levantador), Darlan (oposto), Lucarelli e Leal (ponteiros), Flávio e Lucão (centrais) e Thales (líbero). O técnico Bernardinho utilizou os reservas de maneira pontual, com a entrada apenas de Bruninho (levantador), Alan (oposto), na inversão do 5x1, Isac (central), que entrou no lugar de Lucão, no final do jogo, e Maurício Borges, que entrou no lugar de Leal, no final do terceiro set, quando o titular sentiu desconforto na panturrilha. De maneira geral, foi uma partida muito abaixo da seleção, que, após o primeiro set, apresentou uma atitude apática e, com a falta de mudanças no time, entregou o jogo.

A equipe brasileira começou o jogo bem. Mesmo com um saque polonês forçado, que fragilizou a linha de passe do Brasil, os atacantes conseguiram viras as bolas e pontuar. A seleção sul-americana teve um serviço efetivo, com poucos erros e 2 pontos de saque, e contra-ataques que funcionaram na maioria das vezes. Essa combinação fez com que os brasileiros abrissem uma boa vantagem no placar, e sustentassem até o final do set.
O levantador brasileiro, Cachopa, foi destaque, com suas decisões inteligentes e boa distribuição, que colocou todos os atacantes no jogo. O maior pontuador do 1º set foi Leal, com 7 pontos.

A partir da 2ª parcial, o Brasil desandou. O time cometeu muitos erros de saque e ataque, e foi desestabilizado pela agressividade da Polônia. Tinha alguns momentos que a seleção brasileira conseguia reagir, mas logo começavam a cometer erros não forçados. Todas as vantagens que conseguiam construir eram perdidas, por causa de decisões irracionais. Parecia que os brasileiros não eram capazes de jogar atrás no placar, porque a cada vez que isso acontecia, era um retrocesso imenso e apatia pura dos jogadores. Os únicos que estavam bem eram Darlan e Leal.
Do 2º set até o final do jogo foi um sofrimento para o torcedor. Quando parecia que os brasileiros haviam voltado para o jogo, era uma sequência de erros horrorosos.
— QG (@midiasdoqg) June 27, 2024
De quebra, o técnico Bernardinho não promoveu nenhuma mudança no time. Talvez poderia apostar nas novas promessas do Brasil, como Lukas Bergmann – ponteiro que jogou com excelência contra a Alemanha, na fase classificatória – e Adriano – outro ponteiro que foi muito bem na fase classificatória-, para mudar o rumo da partida, ao perceber que o sexteto titular não estava funcionando. Mas decidiu naufragar com sua formação inicial. Que isso seja revisto para as Olimpíadas.
No último domingo (30), Equador e México se enfrentaram em uma partida decisiva pelo Grupo B da Copa América, realizada no estádio State Farm Stadium, em Los Angeles. O empate em 0 a 0 garantiu a classificação do Equador, graças a um saldo de gols superior ao dos mexicanos.
O primeiro tempo foi marcado pela necessidade urgente da seleção mexicana de fazer um gol para se classificar. Desde o começo, o México mostrou sua intenção ofensiva. Aos 2 minutos, o atacante César Huerta teve a primeira chance clara, disparando contra a meta equatoriana da meia-lua da grande área, mas a bola passou por cima do gol.
O Equador não demorou a responder; aos 7 minutos, o meia-atacante Kendry Páez finalizou de fora da área, e o goleiro Julio González defendeu em dois tempos.
Apesar do equilíbrio na posse de bola, o jogo foi bastante físico. O Equador conseguiu uma leve vantagem nas transições rápidas, principalmente com o jovem Kendry Páez, que tentava acionar os atacantes. Aos 18 minutos, Páez cobrou uma falta perigosa pela direita e obrigou o goleiro Julio González a afastar de soco para fora.
O México tentou retomar o controle que havia mostrado no início da partida. Aos 46 minutos, o atacante Santiago Giménez, após aproveitar uma falha do lateral-direito Preciado, que saiu jogando errado após perder a bola para Quiñones, chutou por cima da meta adversária. Assim, a primeira parte do jogo terminou sem gols, com ambas as equipes tentando se impor fisicamente e esbarrando nas boas defesas dos goleiros.

No segundo tempo, o México começou atacando, contando com a presença de área do seu melhor jogador, Santiago Giménez, enquanto o Equador se defendia. Aos 21 minutos, o México teve a melhor chance de abrir o placar. O atacante Quiñones arriscou de longe, o goleiro Domínguez não conseguiu segurar a bola, e no rebote, Giménez encheu o pé e acertou a trave.
O Equador, por sua vez, apostou nos contra-ataques e explorou os espaços deixados pelos mexicanos. Aos 23 minutos, o atacante Enner Valencia chutou cruzado da entrada da área, e o goleiro Julio González fez uma defesa importante, espalmando a bola.
Nos acréscimos, o México intensificou sua pressão, ciente de que o empate significaria a eliminação. Aos 52 minutos, o atacante Guillermo Martínez foi derrubado na área pelo zagueiro Félix Torres. O árbitro Mario Escobar foi chamado pelo VAR e, após revisar o lance na cabine de vídeo, anulou o pênalti, aumentando a frustração dos torcedores mexicanos presentes no estádio.
Mesmo com todas as tentativas de vencer a partida, a seleção mexicana esbarrou na sólida defesa equatoriana e nas boas defesas do goleiro Domínguez. O Equador, apostando em um jogo defensivo, também não conseguiu balançar as redes, mas garantiu sua classificação. O empate sem gols refletiu um jogo de muita luta e tensão, com o Equador levando a melhor graças ao critério de saldo de gols.

Com um empate sem gols, os equatorianos avançam na Copa América devido a saldo de gols superior ao dos mexicanos. O Equador joga contra a Argentina na quinta-feira (4), no NRG Stadium em Houston, pelas Quartas de Final. O México se despede do torneio.
Na última rodada do Grupo B da Copa América, Jamaica e Venezuela se enfrentaram no Q2 Stadium, em Austin. Os venezuelanos saíram vencedores por 3 a 0, mantendo 100% de aproveitamento nos três jogos pela primeira vez em sua história nesta competição e ficando em primeiro no grupo. Por outro lado, os jamaicanos, que já haviam sido eliminados matematicamente, se despediram do torneio de maneira oficial.
O jogo começou de maneira equilibrada entre as duas equipes. A Venezuela tentou controlar a posse de bola, mas a maioria dos toques ocorreu em sua defesa, sem muita efetividade.
Por outro lado, os jamaicanos apostaram no contra-ataque e tiveram a primeira chance do jogo aos 7 minutos, quando o meia Renaldo Cephas acionou o ponta Demarai Gray pela esquerda, que invadiu a área e arriscou um chute com o pé direito, mas a finalização saiu longe do gol.
O VAR foi acionado aos 10 minutos, quando o venezuelano Machis acertou um pisão no tornozelo do defensor Latibeaudiere e recebeu cartão amarelo. Enquanto o jogador recebia atendimento médico, o lance foi analisado para uma possível expulsão, mas a decisão não foi revertida, o que gerou muita reclamação por parte dos jamaicanos.
Sem alguns dos seus titulares, a Venezuela teve dificuldades para chegar ao ataque, encontrando a defesa sólida da Jamaica como um obstáculo constante. Uma alternativa encontrada pelos venezuelanos foi o chute de fora da área. Aos 16 minutos, o atacante Machis tentou um chute de longa distância, e a bola saiu raspando o gol do goleiro Waite.
Aos 34 minutos, a Jamaica tentou com o atacante Michaeil Antonio, que avançou pelo lado direito, fez fila e tocou na entrada da área. O ala esquerdo Jon Bell dominou e finalizou, mas a bola passou rente ao gol. O primeiro tempo terminou sem gols, 0 a 0.

Na segunda etapa, a Venezuela voltou diferente, com mais ímpeto para buscar o gol. Aos 4 minutos, o atacante Eduard Bello tocou a bola de cabeça, após um cruzamento do lateral Jon Aramburu pela esquerda, abrindo o marcador.
Com o gol, a Venezuela ficou mais calma para tocar a bola, e a Jamaica não conseguiu responder. Aos 12 minutos, o atacante Salomón Rondón recebeu um belo passe do meia Yangel Herrera e deu um leve toque na saída do goleiro Waite para ampliar o placar para 2 a 0.
A chance mais clara para os jamaicanos surgiu aos 32 minutos, quando o atacante Kaheim Dixon recebeu pela direita e arriscou um chute cruzado que obrigou o goleiro Romo a fazer uma grande defesa.
Depois de várias chances para aumentar ainda mais a contagem do marcador, aos 39 minutos, em lance parecido com o segundo gol, o meia Kervin Andrade fez um ótimo lançamento por baixo para o atacante Eric Ramírez, que finalizou no canto para marcar o último gol do jogo.

Após o gol, a Venezuela controlou o jogo, e a Jamaica, já atordoada, não conseguiu responder. A partida terminou 3 a 0 para os venezuelanos, que, além da classificação invicta, se mostraram dominantes no segundo tempo.
A Venezuela vai às Quartas de Final, onde enfrenta o Canadá, do Grupo A, no dia 5 de julho no AT&T Stadium em Arlington, Texas. Já a Jamaica está eliminada do torneio.
Em partida válida pela última rodada do grupo D da Eurocopa, França e Polônia se enfrentaram nesta terça-feira (25), no Signal Iduna Park, em Dortmund. A partida terminou empatada em 1 a 1, com a França garantindo a segunda posição no grupo.
A França teve mais ações ofensivas porém o p

oloneses tiveram muito sucesso em jogadas rápidas no contra-ataque ou em roubadas de bola no campo ofensivo. Contudo parecia que o gol francês era questão de tempo devido ao volume de jogo apresentado pelo ataque comandado por Mbappe
No entanto, o placar só foi aberto aos 10 minutos do segundo tempo. O atacante Kylian Mbappé converteu um pênalti após uma falta sofrida pelo ponta Ousmane Dembele, que colocou os franceses em vantagem.
A Polônia, já eliminada da competição, lutou até o fim e conseguiu o empate aos 33 minutos. O centroavante Robert Lewandowski, também de pênalti, deixou tudo igual após uma falta dentro da área cometida pelo zagueiro Upamecano.

A França até tentou pressionar tentando o gol da vitória nos minutos finais, Giroud e Mbappe desperdiçaram boas chances e a partida terminou empatada. As duas seleções encerram a fase de grupos e a França agora se prepara para enfrentar o segundo colocado do Grupo E nas oitavas de final.
Com esse resultado, a França ficou com a segunda posição do grupo D e enfrentará a Bélgica na Oitavas, enquanto a Polônia se despediu da competição na última colocação.




