Clube critica arbitragem e busca efeito suspensivo; árbitro já foi afastado pela CBF
por
Isabelle Maieru
Jalile Elias
Marcela Rocha
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26/11/2025 - 12h

 

 

Marlon foi punido com dois jogos pelo STJD. (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)

 

 

O Grêmio confirmou, nesta terça-feira (25), que dois jogadores e um dirigente do clube foram punidos pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por episódios ocorridos na derrota por 1 a 0 para o Red Bull Bragantino, em outubro, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. A decisão atinge o lateral Marlon, o zagueiro Kannemann e o diretor de futebol Guto Peixoto.

 

O caso teve origem em dois lances polêmicos. No fim do primeiro tempo da partida, o árbitro Lucas Casagrande interpretou como agressão uma disputa envolvendo Kannemann e expulsou o defensor aos 42 minutos. Já nos acréscimos da etapa final, o juiz marcou pênalti para o Bragantino após a bola tocar no braço de Marlon. O Grêmio alega que o braço do lateral estava colado ao corpo.

 

Após a partida, a divulgação dos áudios do VAR evidenciou uma comunicação desorganizada entre os integrantes da equipe de arbitragem. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) afastou o árbitro Lucas Casagrande, justificando que ele passará por “treinamento, aprimoramento e avaliação interna”. O árbitro de vídeo Gilberto Rodrigues Castro Junior também foi afastado pela entidade.

Marlon foi denunciado pelas declarações fortes que deu na saída de campo, quando afirmou que o Grêmio estava sendo “categoricamente roubado” pela arbitragem ao longo do campeonato. A fala acabou pesando no processo.

 

Os dois atletas foram inicialmente denunciados com base no artigo 243-F, que trata de ofensas à honra. No entanto, durante o julgamento, os auditores decidiram classificar novamente a acusação, mas dessa vez para o artigo 258, que aborda condutas contrárias à ética desportiva.

 

O diretor de futebol Guto Peixoto foi enquadrado no artigo 258, §2º, II, por desrespeitar membros da equipe de arbitragem ou reclamar de suas decisões de maneira considerada desrespeitosa.

 

No julgamento, Kannemann recebeu um jogo de suspensão, pena já cumprida automaticamente. Marlon foi punido com dois jogos e deve desfalcar o time nas últimas duas rodadas do Brasileirão contra Fluminense e Sport. Guto Peixoto foi suspenso por 15 dias a partir desta quarta-feira (26).

 

O técnico Mano Menezes não terá Marlon à disposição na reta final do Brasileirão. (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)

 

O Grêmio também informou que o departamento jurídico recorrerá e solicitará efeito suspensivo para tentar minimizar as consequências das punições.

 

Playoffs de março vão definir as últimas seleções classificadas
por
CRISTIAN FRANCISCO BUONO COSTA
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26/11/2025 - 12h

As eliminatórias da Copa do Mundo de 2026 chegaram à sua fase final. São jogos únicos ou semifinais diretas que acontecerão em março do ano que vem e decidirão as últimas vagas do Mundial, sem espaço para correção de rota. O formato cria um cenário de pressão para seleções acostumadas a grandes torneios e abre chance para países que buscam uma rara presença na copa.

Na Europa, 16 seleções disputam quatro vagas nos play offs de março, em confrontos já definidos. A Itália enfrenta a Irlanda do Norte e, se avançar, encara o vencedor de País de Gales e Bósnia. A Ucrânia joga contra a Suécia, enquanto Turquia e Romênia brigam por outra vaga. Dinamarca e Macedônia do Norte se enfrentam em um dos duelos mais equilibrados, e Polônia e Albânia fecham a lista de confrontos. As rotas são formadas por semifinais e finais em jogo único.

A Itália vive o ambiente mais tenso. Depois de duas ausências seguidas em Copas, o técnico Gennaro Gattuso disse que o país “não pode sumir outra vez” e precisa superar o peso dos últimos fracassos. O discurso reflete a cobrança sobre uma seleção com história, mas que ainda tenta se reorganizar após anos de instabilidade.

Jogadores da Itália durante partida contra a Noruega pelas Eliminatórias Europeias
Itália participa da repescagem europeia após perder para a Noruega. Foto: Reprodução/Instagram/@azurri

A repescagem mundial também está definida e reúne seis seleções na disputa por duas vagas na Copa de 2026. Os confrontos iniciais colocam Bolívia contra Suriname e Nova Caledônia disputando vaga com a Jamaica, em jogos únicos. Os vencedores avançam para enfrentar Iraque e República Democrática do Congo, que entram diretamente na fase final por melhor posição no ranking.

Os duelos serão disputados entre o dia 26 e 31 de março, em campo neutro, com decisão em partida única. A tabela cria caminhos diferentes: quem vencer entre Bolívia e Suriname enfrenta o Iraque, enquanto o ganhador da partida entre Nova Caledônia e Jamaica decide vaga contra a RD Congo. É uma etapa curta, mas decisiva, que encerra a corrida global por um lugar no Mundial.

A Copa do Mundo de 2026 começa em 11 de junho, no estádio Azteca, na Cidade do México, com jogo da seleção mexicana. A final está marcada para 19 de julho, no MetLife Stadium, em Nova Jersey, nos Estados Unidos. O sorteio dos grupos será realizado em 5 de dezembro deste ano, em Washington.

Piloto da Red Bull domina corrida urbana, enquanto Lando Norris e Oscar Piastri são punidos por irregularidade técnica e alteram a reta final da temporada
por
Fábio Pinheiro
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26/11/2025 - 12h

No último final de semana, aconteceu o GP de Las Vegas, realizado nas ruas da cidade. A corrida recolocou Max Verstappen (Red Bull Racing) na disputa direta pelo título da Fórmula 1. O piloto da Red Bull venceu com autoridade e viu a dupla da McLaren ser desclassificada após inspeção técnica identificar desgaste irregular na prancha dos carros — o que anulou a segunda e a quarta posições conquistadas por Lando Norris e Oscar Piastri, respectivamente, na pista. Com isso, o campeonato, que parecia encaminhado para Norris, volta a ficar totalmente aberto.

A largada foi agitada. O britânico Norris, que largou da pole position, tentou segurar Verstappen na primeira curva, mas perdeu a liderança logo no início, abrindo espaço para o tricampeão controlar o ritmo da prova do começo ao fim. Verstappen não foi ameaçado nas paradas e aproveitou bem o tráfego da pista urbana, enquanto a McLaren parecia confortável no top 5.
 

Lando Norris ao lado da Sphere, em Las Vegas.
Lando Norris ao lado da Sphere, em Las Vegas. Foto: Reprodução/Instagram/@F1

A corrida também marcou um momento delicado para o brasileiro Gabriel Bortoleto (Kick Sauber) que abandonou ainda na primeira curva após se envolver em um toque com Lance Stroll. (Aston Martin). O incidente jogou seu carro para fora da pista e encerrou sua participação imediatamente. Bortoleto reconheceu o erro após a prova e recebeu punição de cinco posições no grid do GP do Catar, a próxima etapa da temporada.

A punição da McLaren modifica diretamente a tabela: os pontos anulados diminuem a margem de Norris na liderança e aproximam Verstappen e Piastri, deixando os três com chances reais nas duas etapas finais da temporada. As contas agora são apertadas — restam apenas 58 pontos em jogo no Catar e em Abu Dhabi, tornando cada detalhe decisivo.

Com a temporada entrando na reta final, o GP de Las Vegas se consolida como uma das provas mais impactantes do ano — não apenas pela vitória de Verstappen, mas pela reviravolta provocada pelas punições e pelos erros decisivos. A Fórmula 1 agora segue para o Catar com o título ainda em aberto.

Seleção decide o terceiro lugar contra a Itália nesta quinta-feira (27)
por
Antônio Bandeira
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26/11/2025 - 12h

O Brasil está fora da final do Mundial Sub-17. A Seleção empatou por 0 a 0 com Portugal no tempo normal e foi derrotada por 6 a 5 nos pênaltis, nesta segunda-feira (24), no Aspire Zone, em Doha, no Catar. Com o resultado, os portugueses avançaram à decisão contra a Áustria. O Brasil enfrentará a Itália na disputa pelo terceiro lugar.

O jogo foi equilibrado nos primeiros minutos. A melhor chegada brasileira aconteceu aos 19 minutos, quando Dell ganhou uma dividida na área e finalizou duas vezes, mas a defesa portuguesa afastou em cima da linha. Portugal respondeu com mais presença no ataque, pressionando a saída de bola, mas sem criar grandes finalizações.

A segunda etapa teve menos chances. As duas seleções encontraram dificuldade para construir jogadas, e o confronto ficou mais físico. Brasil e Portugal pediram revisões de possíveis expulsões, mas o árbitro manteve as decisões de campo. No fim do tempo regulamentar, Zé Lucas acertou um voleio que passou perto do gol, mas o empate persistiu.

Nas cobranças de pênalti, Dell, Tiaguinho, Zé Lucas, Luis Pacheco e Gabriel Mec marcaram para o Brasil. Ruan Pablo acertou a trave nas cobranças regulares, e Ângelo mandou para fora na sétima cobrança. Do lado português, Tomás Soares, Chelmik, Santiago Verdi, Yoan Pereira, João Aragão e José Neto converteram, enquanto o goleiro Romário isolou a quinta tentativa. A falha brasileira nas cobranças alternadas decidiu a classificação.

Brasil cai para Portugal na semifinal do Mundial Sub-17. Foto: Nelson Terme/CBF (Flickr)
Brasil cai para Portugal na semifinal do Mundial Sub-17. Foto: Nelson Terme/CBF 

Foi a terceira disputa por pênaltis do Brasil no torneio. A equipe já havia avançado contra Paraguai e França nas fases anteriores. Mas nas quartas, venceu a seleção de Marrocos por 2 a 1.

Com a suspensão cumprida, o zagueiro titular Luís Eduardo, que não atuou contra Portugal, volta a ficar disponível para o técnico Dudu Patetuci.

Brasil e Itália jogam pela terceiro colocação nesta quinta-feira (27), às 09h30 (horário de Brasília), novamente no Aspire Zone. A final entre Portugal e Áustria acontece no mesmo dia, às 13h00 (horário de Brasília).

 

Com emoção até os últimos minutos, segunda divisão do Campeonato Brasileiro terminou com o Coritiba campeão
por
Jalile Elias
Isabelle Maieru
Marcela Rocha
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25/11/2025 - 12h
Coritiba conquistou a Série B pela terceira vez. (Foto: Bruno Kelly/AGIF)
Coritiba conquistou a Série B pela terceira vez. (Foto: Bruno Kelly/AGIF)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Brasileirão Série B 2025 se encerrou no último domingo (23) com emoção até a última rodada. Seja na luta pelo acesso ou na briga contra o rebaixamento, os jogos da 38ª rodada foram eletrizantes. O Coritiba, que já havia conquistado o acesso com antecedência, foi o campeão, conquistando o título da segunda divisão do Campeonato Brasileiro pela terceira vez em sua história. 

A equipe comandada por Mozart confirmou a liderança mesmo longe de casa. O Coritiba foi até Manaus e venceu o Amazonas por 2 a 1 com gols de Sebastián Gómez e Iury Castilho. Luan Silva descontou para os donos da casa no Carlos Zamith. Com a vitória, o Coxa fechou o torneio na ponta da tabela, somando 68 pontos.

A briga pelo acesso também teve seus momentos de tensão: Athletico-PR, Chapecoense e Remo completaram o grupo dos times que subiram à Série A de 2026. 

O Athletico Paranaense também carimbou seu retorno à elite. Com a Arena da Baixada lotada, o time conseguiu a quinta vitória seguida ao derrotar o América-MG por 1 a 0. O herói da noite foi o garoto João Cruz, revelado no próprio clube, que marcou o gol que selou o acesso e assegurou a equipe na segunda colocação, com 65 pontos.

A Chapecoense confirmou sua vaga com um triunfo magro, porém decisivo, diante do Atlético-GO: 1 a 0 na Arena Condá, em cobrança de pênalti convertida pelo paraguaio Walter Clar. Já o Remo contou com a força do Mangueirão para virar sobre o Goiás por 3 a 1. Willean Lepo até colocou os goianos em vantagem, mas Pedro Rocha empatou e João Pedro, com dois gols, comandou a reação azulina. Tanto a Chape quanto o Remo fecharam a competição com 62 pontos, na terceira e quarta colocação, respectivamente.

Chapecoense está de volta à elite do futebol brasileiro. Foto: Rafael Bressan / ACF
Chapecoense está de volta à elite do futebol brasileiro. Foto: Rafael Bressan / ACF

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Goiás, que chegou a liderar a Série B e permaneceu no G4 durante boa parte do campeonato, acabou ficando a um passo do retorno à elite. A derrota para o Remo deixou o time estacionado nos 61 pontos e fora da zona de acesso.

Quem também viu o sonho escapar foi o Criciúma. Após ter sido rebaixado na última temporada, a equipe catarinense chegou à rodada final com chances reais de voltar à primeira divisão, mas a derrota por 1 a 0 para o Cuiabá, na Arena Pantanal, encerrou qualquer possibilidade.

Na outra ponta da classificação, Paysandu, Volta Redonda, Amazonas e Ferroviária não conseguiram evitar o rebaixamento e disputarão a Série C na próxima temporada.

O Paysandu encerrou sua participação na Série B com uma derrota por 2 a 1 diante do Athletic. O resultado serviu para salvar o time mineiro do rebaixamento. Já o Amazonas caiu diante do campeão Coritiba, enquanto o Volta Redonda apenas empatou com o Vila Nova, em Goiânia.

A briga contra a queda também teve seus capítulos finais nesta rodada. A última vaga na zona de rebaixamento estava entre Athletic, Botafogo-SP e Ferroviária. E foi a equipe de Araraquara (SP) que acabou levando a pior: perdeu por 2 a 1 para o Operário-PR, em Ponta Grossa, e acabou confirmando o rebaixamento para a Série C. O Botafogo-SP, que empatou sem gols com o Avaí, conseguiu se manter por mais uma temporada na Série B.

Derrotados, os bolivianos deixam a competição com um desempenho péssimo
por
Gustavo Zarza
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03/07/2024 - 12h

Na segunda-feira (01/07), o Panamá enfrentou a Bolívia no Exploria Stadium, em Orlando, pela terceira rodada do Grupo C da Copa América. Os panamenhos venceram com gols dos atacantes José Fajardo, Eduardo Guerrero e César Yanis.

 

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Villamil disputa bola com Fajardo (FOTO: Leonardo Fernandez/ Getty Images)

 

PRIMEIRO TEMPO

A seleção panamenha começou muito empenhada na busca pela classificação, atacando e pressionando a frágil Bolívia. Não demorou muito para que o craque e artilheiro José Fajardo abrisse o placar aos 22 minutos. Depois do cruzamento, em uma bola sobrada, o meia Cristian Martinez cabeceou para os pés do atacante, que em um belo chute, estufou as redes. Após o gol, o Panamá relaxou, não foi incisivo e deixou os bolivianos com mais posse de bola, mas nada que preocupasse muito.

 

SEGUNDO TEMPO

Na segunda etapa, os panamenhos buscaram confirmar a vitória, criaram grandes oportunidades, mas a bola não queria entrar. Após um vacilo defensivo, o craque boliviano Ramiro Vaca encontrou Bruno Miranda, que tirou do goleiro Mosquera, empatando a partida aos 25 minutos. Com o placar igualado, o técnico panamenho, Thomas Christiansen, decidiu tirar o zagueiro Carlos Harvey e colocou Eduardo Guerrero. Aos 34 minutos, o lateral Éric Davis lançou na área e Guerrero mergulhou para colocar o Panamá na frente. Tudo ficou melhor quando o meia Jovani Welch tocou para César Yanis acertar um belo chute e confirmar a classificação panamenha aos 46 minutos. No fim, o Panamá venceu por 3 a 1.

 

DESEMPENHO GERAL

Jogando contra um adversário mais fraco, a seleção panamenha conseguiu se impor e garantir um resultado histórico. Durante a fase de grupos, demonstrou um futebol muito aguerrido e organizado. Enquanto isso, a Bolívia não conseguiu performar.  Não se esperava muito da seleção andina, mas ao menos fazer jogos dignos era o mínimo requerido. No fim, os bolivianos voltam para casa com 1 gol marcado e 10 sofridos em 3 partidas.

 

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Fajardo comemora após fazer o gol (FOTO: Greg Newton/ AFP)

 

PRÓXIMOS PASSOS

O Panamá volta a jogar no sábado, dia 06/07, às 19h00 (Horário de Brasília), contra a Colômbia, no University of Phoenix Stadium, em Phoenix, pelas quartas de final, enquanto a Bolívia dá adeus à competição.
 

Seleção é eliminada, pela terceira vez consecutiva, nas quartas de final do campeonato
por
Giovanna Takamatsu
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03/07/2024 - 12h

Nessa quinta-feira (27), Brasil voltou às quadras para uma vaga para a semifinal da Liga das Nações. Seu adversário era a forte Polônia, que tinha à disposição o time completo – com a presença de seu principal jogador, o ponteiro Wilfred León -, diferente do que aconteceu na fase classificatória. A seleção brasileira perdeu de 3 sets a 1, com parciais de 25/18, 23/25, 22/25 e 16/25. Essa partida rendeu a pior participação da seleção nesse campeonato, que terminou em 7º lugar geral. 

O time titular inicial foi Cachopa (levantador), Darlan (oposto), Lucarelli e Leal (ponteiros), Flávio e Lucão (centrais) e Thales (líbero). O técnico Bernardinho utilizou os reservas de maneira pontual, com a entrada apenas de Bruninho (levantador), Alan (oposto), na inversão do 5x1, Isac (central), que entrou no lugar de Lucão, no final do jogo, e Maurício Borges, que entrou no lugar de Leal, no final do terceiro set, quando o titular sentiu desconforto na panturrilha. De maneira geral, foi uma partida muito abaixo da seleção, que, após o primeiro set, apresentou uma atitude apática e, com a falta de mudanças no time, entregou o jogo.

león e kurek, destaques do jogo
Leon (esq.) e Kurek (dir.), dois dos principais destaques do time polonês. Foto: Volleyball World/Divulgação

A equipe brasileira começou o jogo bem. Mesmo com um saque polonês forçado, que fragilizou a linha de passe do Brasil, os atacantes conseguiram viras as bolas e pontuar. A seleção sul-americana teve um serviço efetivo, com poucos erros e 2 pontos de saque, e contra-ataques que funcionaram na maioria das vezes. Essa combinação fez com que os brasileiros abrissem uma boa vantagem no placar, e sustentassem até o final do set.

O levantador brasileiro, Cachopa, foi destaque, com suas decisões inteligentes e boa distribuição, que colocou todos os atacantes no jogo. O maior pontuador do 1º set foi Leal, com 7 pontos.

leal destaque brasileiro
Leal (centro), um dos melhores jogadores na partida. Foto: Volleyball World/Divulgação

 A partir da 2ª parcial, o Brasil desandou. O time cometeu muitos erros de saque e ataque, e foi desestabilizado pela agressividade da Polônia. Tinha alguns momentos que a seleção brasileira conseguia reagir, mas logo começavam a cometer erros não forçados. Todas as vantagens que conseguiam construir eram perdidas, por causa de decisões irracionais. Parecia que os brasileiros não eram capazes de jogar atrás no placar, porque a cada vez que isso acontecia, era um retrocesso imenso e apatia pura dos jogadores. Os únicos que estavam bem eram Darlan e Leal. 

Do 2º set até o final do jogo foi um sofrimento para o torcedor. Quando parecia que os brasileiros haviam voltado para o jogo, era uma sequência de erros horrorosos. 

De quebra, o técnico Bernardinho não promoveu nenhuma mudança no time. Talvez poderia apostar nas novas promessas do Brasil, como Lukas Bergmann – ponteiro que jogou com excelência contra a Alemanha, na fase classificatória – e Adriano – outro ponteiro que foi muito bem na fase classificatória-, para mudar o rumo da partida, ao perceber que o sexteto titular não estava funcionando. Mas decidiu naufragar com sua formação inicial. Que isso seja revisto para as Olimpíadas.  

Com o resultado, os equatorianos avançam na Copa América devido a saldo de gols superior ao dos mexicanos.
por
Leonardo Nunez
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03/07/2024 - 12h

No último domingo (30), Equador e México se enfrentaram em uma partida decisiva pelo Grupo B da Copa América, realizada no estádio State Farm Stadium, em Los Angeles. O empate em 0 a 0 garantiu a classificação do Equador, graças a um saldo de gols superior ao dos mexicanos.

O primeiro tempo foi marcado pela necessidade urgente da seleção mexicana de fazer um gol para se classificar. Desde o começo, o México mostrou sua intenção ofensiva. Aos 2 minutos, o atacante César Huerta teve a primeira chance clara, disparando contra a meta equatoriana da meia-lua da grande área, mas a bola passou por cima do gol.

O Equador não demorou a responder; aos 7 minutos, o meia-atacante Kendry Páez finalizou de fora da área, e o goleiro Julio González defendeu em dois tempos.

Apesar do equilíbrio na posse de bola, o jogo foi bastante físico. O Equador conseguiu uma leve vantagem nas transições rápidas, principalmente com o jovem Kendry Páez, que tentava acionar os atacantes. Aos 18 minutos, Páez cobrou uma falta perigosa pela direita e obrigou o goleiro Julio González a afastar de soco para fora.

O México tentou retomar o controle que havia mostrado no início da partida. Aos 46 minutos, o atacante Santiago Giménez, após aproveitar uma falha do lateral-direito Preciado, que saiu jogando errado após perder a bola para Quiñones, chutou por cima da meta adversária. Assim, a primeira parte do jogo terminou sem gols, com ambas as equipes tentando se impor fisicamente e esbarrando nas boas defesas dos goleiros.

Jogadores das duas seleções em disputa de bola, com camisa branca e o outro com camisa preta com detalhes de outra cor. (Foto: Steph Chambers/AFP)
Jogadores das duas seleções em disputa de bola. (Foto: Steph Chambers/AFP)

No segundo tempo, o México começou atacando, contando com a presença de área do seu melhor jogador, Santiago Giménez, enquanto o Equador se defendia. Aos 21 minutos, o México teve a melhor chance de abrir o placar. O atacante Quiñones arriscou de longe, o goleiro Domínguez não conseguiu segurar a bola, e no rebote, Giménez encheu o pé e acertou a trave.

O Equador, por sua vez, apostou nos contra-ataques e explorou os espaços deixados pelos mexicanos. Aos 23 minutos, o atacante Enner Valencia chutou cruzado da entrada da área, e o goleiro Julio González fez uma defesa importante, espalmando a bola.

Nos acréscimos, o México intensificou sua pressão, ciente de que o empate significaria a eliminação. Aos 52 minutos, o atacante Guillermo Martínez foi derrubado na área pelo zagueiro Félix Torres. O árbitro Mario Escobar foi chamado pelo VAR e, após revisar o lance na cabine de vídeo, anulou o pênalti, aumentando a frustração dos torcedores mexicanos presentes no estádio.

Mesmo com todas as tentativas de vencer a partida, a seleção mexicana esbarrou na sólida defesa equatoriana e nas boas defesas do goleiro Domínguez. O Equador, apostando em um jogo defensivo, também não conseguiu balançar as redes, mas garantiu sua classificação. O empate sem gols refletiu um jogo de muita luta e tensão, com o Equador levando a melhor graças ao critério de saldo de gols.

Goleiro do Equador de camisa verde, em duelo com o México. (Foto: Equador/Divulgação)
Goleiro do Equador, em duelo com o México. (Foto: Equador/Divulgação)

Com um empate sem gols, os equatorianos avançam na Copa América devido a saldo de gols superior ao dos mexicanos. O Equador joga contra a Argentina na quinta-feira (4), no NRG Stadium em Houston, pelas Quartas de Final. O México se despede do torneio.

 

Com uma campanha perfeita na fase de grupos, os venezuelanos avançam de fase, enquanto a Jamaica encerra sua participação no torneio.
por
Leonardo Nunez
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03/07/2024 - 12h

Na última rodada do Grupo B da Copa América, Jamaica e Venezuela se enfrentaram no Q2 Stadium, em Austin. Os venezuelanos saíram vencedores por 3 a 0, mantendo 100% de aproveitamento nos três jogos pela primeira vez em sua história nesta competição e ficando em primeiro no grupo. Por outro lado, os jamaicanos, que já haviam sido eliminados matematicamente, se despediram do torneio de maneira oficial.

 

O jogo começou de maneira equilibrada entre as duas equipes. A Venezuela tentou controlar a posse de bola, mas a maioria dos toques ocorreu em sua defesa, sem muita efetividade.

 

 Por outro lado, os jamaicanos apostaram no contra-ataque e tiveram a primeira chance do jogo aos 7 minutos, quando o meia Renaldo Cephas acionou o ponta Demarai Gray pela esquerda, que invadiu a área e arriscou um chute com o pé direito, mas a finalização saiu longe do gol.

 

O VAR foi acionado aos 10 minutos, quando o venezuelano Machis acertou um pisão no tornozelo do defensor Latibeaudiere e recebeu cartão amarelo. Enquanto o jogador recebia atendimento médico, o lance foi analisado para uma possível expulsão, mas a decisão não foi revertida, o que gerou muita reclamação por parte dos jamaicanos.

 

Sem alguns dos seus titulares, a Venezuela teve dificuldades para chegar ao ataque, encontrando a defesa sólida da Jamaica como um obstáculo constante. Uma alternativa encontrada pelos venezuelanos foi o chute de fora da área. Aos 16 minutos, o atacante Machis tentou um chute de longa distância, e a bola saiu raspando o gol do goleiro Waite.

 

 

Aos 34 minutos, a Jamaica tentou com o atacante Michaeil Antonio, que avançou pelo lado direito, fez fila e tocou na entrada da área. O ala esquerdo Jon Bell dominou e finalizou, mas a bola passou rente ao gol. O primeiro tempo terminou sem gols, 0 a 0.

Jogadores das duas seleções disputando a bola, o jogador com a bola de camisa branca enquanto o outro jogaor com camisa amarela e detalhes verde. (Foto: Sam Hodde/AFP)
Jogadores das duas seleções disputando a bola. (Foto: Sam Hodde/AFP)

Na segunda etapa, a Venezuela voltou diferente, com mais ímpeto para buscar o gol. Aos 4 minutos, o atacante Eduard Bello tocou a bola de cabeça, após um cruzamento do lateral Jon Aramburu pela esquerda, abrindo o marcador.

Com o gol, a Venezuela ficou mais calma para tocar a bola, e a Jamaica não conseguiu responder. Aos 12 minutos, o atacante Salomón Rondón recebeu um belo passe do meia Yangel Herrera e deu um leve toque na saída do goleiro Waite para ampliar o placar para 2 a 0.

A chance mais clara para os jamaicanos surgiu aos 32 minutos, quando o atacante Kaheim Dixon recebeu pela direita e arriscou um chute cruzado que obrigou o goleiro Romo a fazer uma grande defesa.

Depois de várias chances para aumentar ainda mais a contagem do marcador, aos 39 minutos, em lance parecido com o segundo gol, o meia Kervin Andrade fez um ótimo lançamento por baixo para o atacante Eric Ramírez, que finalizou no canto para marcar o último gol do jogo.

Eric Ramírez de camisa branca marcando o terceiro gol da Venezuela. (Aric Becker / AFP)
Eric Ramírez marcando o terceiro gol da Venezuela. (Aric Becker / AFP)

Após o gol, a Venezuela controlou o jogo, e a Jamaica, já atordoada, não conseguiu responder. A partida terminou 3 a 0 para os venezuelanos, que, além da classificação invicta, se mostraram dominantes no segundo tempo.

A Venezuela vai às Quartas de Final, onde enfrenta o Canadá, do Grupo A, no dia 5 de julho no AT&T Stadium em Arlington, Texas. Já a Jamaica está eliminada do torneio.

Com o resultado os franceses terminam na segunda colocação do grupo enquanto os poloneses estão eliminados
por
Matheus Monteiro da Luz
Lucca Ranzani
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03/07/2024 - 12h

Em partida válida pela última rodada do grupo D da Eurocopa, França e Polônia se enfrentaram nesta terça-feira (25), no Signal Iduna Park, em Dortmund. A partida terminou empatada em 1 a 1, com a França garantindo a segunda posição no grupo.

A França teve mais ações ofensivas porém o p

Mbappe marca de penalti aos 10 minutos do segundo tempo. Foto: Divulgação/Euro
Mbappe marca de penalti aos 10 minutos do segundo tempo. Foto: Divulgação/Euro

oloneses tiveram muito sucesso em jogadas rápidas no contra-ataque ou em roubadas de bola no campo ofensivo. Contudo parecia que o gol francês era questão de tempo devido ao volume de jogo apresentado pelo ataque comandado por Mbappe

No entanto, o placar só foi aberto aos 10 minutos do segundo tempo. O atacante Kylian Mbappé converteu um pênalti após uma falta sofrida pelo ponta Ousmane Dembele, que colocou os franceses em vantagem.

A Polônia, já eliminada da competição, lutou até o fim e conseguiu o empate aos 33 minutos. O centroavante Robert Lewandowski, também de pênalti, deixou tudo igual após uma falta dentro da área cometida pelo zagueiro Upamecano.

 

Lewandowski comemora o gol de empate Foto: Divulgação/Euro
Lewandowski comemora o gol de empate Foto: Divulgação/Euro

A França até tentou pressionar tentando o gol da vitória nos minutos finais, Giroud e Mbappe desperdiçaram boas chances e a partida terminou empatada. As duas seleções encerram a fase de grupos e a França agora se prepara para enfrentar o segundo colocado do Grupo E nas oitavas de final.

Com esse resultado, a França ficou com a segunda posição do grupo D e enfrentará a Bélgica na Oitavas, enquanto a Polônia se despediu da competição na última colocação.