De virada, brasileira e húngara chegam ao terceiro título como dupla
por
Anderson Santos
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15/09/2025 - 12h

No último sábado (13), na Quadra Central Maria Esther Bueno, no Parque Villa-Lobos, Luisa Stefani e Timea Babos consagraram-se campeãs da primeira edição do WTA 250 SP Open. Após saírem atrás no placar, a dupla venceu de virada as brasileiras, Laura Pigossi e Ingrid Martins, por 2 sets a 1 (parciais de 4/6, 6/3 e 10/4).

A partida que durou 1 hora e 29 minutos marcou a terceira conquista de Luisa e Babos neste ano, que estão agora muito próximas da classificação para o WTA Finals.

O jogo

No primeiro set, Luisa e Babos saíram na frente e venceram o primeiro game. Mas Laura e Ingrid assumiram o controle na sequência e viraram para 3 a 1. A dupla brasileira, que contou com o apoio da maioria do público presente na Quadra Central, nos games seguintes, dominou as disputas próximas a rede e venceu o set por 6 a 4.

Já no segundo set, Luisa e Babos tomaram o controle da partida, abriram um placar de 3 a 0 nos primeiros três games. Timea foi o destaque com uma sequência de aces ao sacar, com um deles atingindo a velocidade de 156 km/h. A dupla brasileira tentou uma reação, chegando a diminuir o placar para 5 a 3, com Laura fazendo bons saques e pedindo o apoio da torcida. Mas no game decisivo, Stefani foi muito bem em seus saques, fechando o set em 6 a 3.

A decisão foi para o super tie-break, onde Luisa Stefani e Timea Babos saíram na frente, novamente por 3 a 0. Laura Pigossi e Ingrid Martins tentaram uma reação, diminuindo para 3 a 2. Mas após um erro de devolução da dupla brasileira, Stefani e Babos retomaram o controle com a paulista sacando muito bem e selando a vitória por 10 a 4, conquistando o terceiro título da dupla em 2025.

Luisa Stefani (direita) e Timea Babos (esquerda) agradecendo o público presente no SP Open
Luisa Stefani e Timea Babos, campeãs do SP Open. Foto: FotoJump/Divulgação.

Com a vitória em São Paulo, Luisa Stefani manteve a 23ª posição no ranking da WTA, enquanto Timea Babos subiu quatro posições e agora está na 19ª posição. A dupla também chegou a 3.208 pontos e ocupa a 8ª posição na classificação para o WTA Finals, que será realizado em novembro, em Riade, capital da Arábia Saudita.

Última participação da seleção Albirroja foi no Mundial da África do Sul, em 2010
por
Guilherme Santos D'Aloisio
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11/09/2025 - 12h

 

Na última quinta-feira (04), a seleção Paraguaia enfrentou o Equador pela penúltima rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. O clima foi da apreensão à festa nacional.

Em um jogo estudado e receoso, as duas seleções terminaram empatadas em 0 a 0, e este placar recolocou o Paraguai na Copa do Mundo. Em um momento de êxtase total, o atual presidente do país, Santiago Peña Palacios, declarou feriado nacional, chamou a participação da seleção nas eliminatórias de "campanha épica" e ordenou que todos os paraguaios pudessem celebrar verdadeiramente essa volta, após tantos anos fora da competição.

Jogadores paraguaios celebrando a vitória
Paraguai teve 7 vitórias nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Foto: Reprodução/Instagram/@albirroja

Mesmo com um empate, a combinação de resultados favoreceu a seleção paraguaia. No jogo entre Argentina e Venezuela, bastava um empate entre as equipes para garantir a classificação da Albirroja. A Argentina passou por cima da Venezuela com um placar de 3 a 0, e decretou a ida da "garra guaraní", como disse o presidente, à disputa do Mundial de 2026.

Após conquistar uma boa sequência de classificações para a Copa e lutar para se afirmar como uma seleção que daria trabalho no futuro, a seleção paraguaia decepcionou ao não fazer uma boa campanha nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014, repetindo a mesma decepção nas eliminatórias para as copas de 2018 e 2022.

A última participação da seleção do Paraguai em uma edição do Mundial foi em 2010, na África do Sul. No grupo com Itália, Eslováquia e Nova Zelândia, a seleção sul-americana se classificou em primeiro lugar com dois empates e uma vitória. O começo da campanha empolgou a torcida, que viu a Albirroja passar do Japão nas penalidades para ir às quartas de final. Para tentar uma vaga nas semis, o Paraguai enfrentou a campeã daquela edição do Mundial, a Espanha, e o jogo foi decidido nos minutos finais, quando David Villa colocou os europeus nas semifinais e eliminou a seleção paraguaia daquele Mundial.

Os atuais comandados do técnico Gustavo Alfaro, disputaram a última rodada das eliminatórias sul-americanas na terça-feira (09) e, em um jogo animado e com clima de alívio, venceram o Peru que era o penúltimo colocado na classificação. O placar ficou em 1 a 0, levando a seleção paraguaia à sexta colocação, com 28 pontos.

Max Verstappen volta a vencer em Monza, em corrida marcada por polêmica na McLaren
por
Mickey Achoa
Anderson Santos
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10/09/2025 - 12h
Max Verstappen venceu o Grande Prêmio da Itália.
Max Verstappen venceu o Grande Prêmio da Itália.
Foto: Sem van der Wal / ANP 

A manhã do último domingo (7) foi agitada e controversa no palco da principal categoria automobilística do planeta. A volta da Fórmula 1 à Monza, uma pista conhecida por alta velocidade e corridas empolgantes, em especial em uma temporada tão equilibrada e disputada quanto a corrente, já dava o que falar antes mesmo de começar.

Classificação

Depois de muitos testes durante as sessões de treinos livres, algumas equipes tentaram acertos diferentes para o carro visando a sessão classificatória. O principal destaque do quali ficou com o holândes voador, Max Verstappen (Red Bull Racing), em uma surpreendente pole position, batendo os tempos de Lando Norris e Oscar Piastri, dupla da McLaren, que fecharam o top 3.

Outra surpresa foi o desempenho muito abaixo do esperado por parte da Racing Bulls. O time teve dificuldades com o acerto do carro para essa etapa e deixou os seus pilotos sem uma boa janela de operação, o que acabou refletido na classificação, com Hadjar e Lawson na 16ª e na 20ª posição, respectivamente.  

Outros pilotos que se sobressaíram na sessão foram Gabriel Bortoleto (Kick Sauber), que finalizou em oitavo, e Fernando Alonso, em nono. 

Corrida

Ainda na volta de apresentação do GP da Itália, Nico Hulkenberg (Kick Sauber) viu seu C45 apresentar problemas mecânicos e foi forçado a se retirar da prova antes mesmo de se alinhar no grid.

Logo no apagar das luzes, Charles Leclerc (Ferrari) com uma boa largada acaba tomando o terceiro lugar de Oscar Piastri (McLaren), no entanto, o australiano, especialista em saídas de curvas, retomou a posição logo na sinuosidade seguinte em uma manobra surpreendente.

Por outro lado, Kimi Antonelli (Mercedes) perdeu o tempo da largada, atrasou a partida e caiu três posições no grid e, antes mesmo da primeira curva e ainda na primeira volta, já se encontrava na décima posição.

Bortoleto e Fernando Alonso (Aston Martin) se beneficiaram com a infelicidade do italiano e travaram uma batalha empolgante, da qual o brasileiro saiu por cima, depois de algumas reviravoltas. Esse cenário se manteve entre os dois e só foi mudar com a primeira parada nos boxes de ambos. Num lance de rara felicidade, Alonso ganhou milésimos em relação a Gabriel Bortoleto na entrada do pitstop, antes do limite da área que limita a velocidade no perímetro.

Assim, com uma excelente troca de pneus por parte da Aston Martin e, por outro lado, a pior da noite realizada pela Stake Kick Sauber, os milésimos ganhos anteriormente somados aos segundos ganhos na manutenção do carro, fizeram diferença e o espanhol passou o brasileiro dentro dos boxes. 
    
Mesmo com a estratégia criativa, a manhã acabou pouco animadora para a Aston Martin que viu Fernando Alonso ter a suspensão traseira quebrada, após passar por uma zebra e ser forçado a abandonar o GP; seu companheiro de equipe, Lance Stroll, por sua vez, finalizou na última colocação.

Fernando Alonso se retira da corrida em Monza.
Fernando Alonso se retira da corrida em Monza. 
Foto: Reprodução/Instagram/@F1LegendsDaily 

 

O decorrer da manhã foi marcado por muita velocidade, especialmente da parte de “super Max”, que colocava volta rápida, atrás de volta rápida. Na volta 37, Verstappen realizou sua parada obrigatória e voltou na terceira posição, atrás de Norris e Piastri, que ainda precisavam fazer suas paradas. A McLaren respondeu oitos voltas depois, primeiro parando Piastri, e na volta seguinte parando Norris.

Porém, durante o pit stop do piloto britânico, a equipe teve dificuldades em realizar a troca do pneu dianteiro esquerdo de seu carro, o que resultou em uma parada lenta de 27 segundos. Norris voltou na terceira posição, atrás de Piastri, situação que o deixa ainda mais distante do australiano no campeonato de pilotos.

Diante dessa situação, a McLaren então assumiu a culpa pelo ocorrido e pediu para que Piastri deixasse Norris passá-lo, lembrando que a situação já havia acontecido no sentido oposto, no Grande Prêmio da Hungria do ano passado. O líder do campeonato respondeu dizendo que não entendia o pedido, mas acatou a decisão da equipe faltando quatro voltas para o fim.

Se aproveitando da confusão na equipe papaya, Verstappen foi o primeiro a ver bandeira quadriculada, tornando-se o vencedor da corrida mais rápida da história da categoria com 1 hora, 13 minutos e 23 segundos. O holandês quebrou o recorde que pertencia a Michael Schumacher desde 2003, também em Monza, após vencer o Grande Prêmio da Itália em 1 hora, 14 minutos e 19 segundos.

Norris terminou na segunda posição com Piastri completando o pódio em terceiro. Gabriel Bortoleto novamente pontuou, terminando a prova na oitava posição.

Assim, com o resultado do GP da Itália, a distância entre Piastri (324) e Norris (293) no campeonato de pilotos diminuiu para 31 pontos. Verstappen se isolou em terceiro com 230 pontos. Bortoleto subiu para a 16ª posição com 18 pontos. Já no campeonato de equipes, a McLaren (617) lidera de maneira isolada com 337 pontos de vantagem para a Ferrari (280). A Fórmula 1 retorna às pistas em duas semanas, com o Grande Prêmio do Azerbaijão, em Baku.
 

Os rivais de divisão se enfrentaram na casa do atual campeão, em partida de estreia da 60ª temporada
por
RODOLFO SOARES DIAS
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05/09/2025 - 12h

 

Na noite desta quinta-feira (4), aconteceu o confronto que deu início à temporada 2025/2026 da National Football League (NFL) entre Philadelphia Eagles e Dallas Cowboys, no Lincoln Financial Field, na Filadélfia, às 21h20 no horário de Brasília. O jogo terminou 24 a 20, com vantagem para o time da casa. A transmissão brasileira marcou a estreia do Grupo Globo de Comunicações na cobertura da liga no país.

Antes do apito inicial, o time da Pensilvânia exibiu o troféu Vince Lombardi, entregue anualmente ao campeão do Super Bowl. Na apresentação, o recém-aposentado e bicampeão dos Eagles, Brandon Graham, levantou seus dois troféus para os torcedores no centro do campo e demonstrou gratidão pelos 15 anos jogados na franquia.

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Bicampeão pelos Eagles, Brandon Graham, discursou antes da partida Reprodução: Instagram/@eaglesautism

Porém, a festa quase foi estragada nos segundos iniciais. Após o kickoff, o defensor dos Eagles, Jalen Carter, foi expulso por conduta antidesportiva ao provocar e cuspir no adversário. Mesmo com a reposição, a defesa perdeu força, mudando o cenário do confronto. O que parecia ser um jogo tranquilo para os Eagles transformou-se em uma disputa frenética, com defesas desestabilizadas e ataques poderosos.

Na primeira campanha ofensiva, o time texano conseguiu penetrar a defesa da Filadélfia, anotou o touchdown com o running back Javonte Williams e acertou o ponto extra, abrindo sete pontos de vantagem. Porém, logo na segunda campanha, o quarterback dos Eagles, Jalen Hurts, liderou o ataque e correu para a endzone, empatando o placar.

Nos ataques seguintes, ambos os times pontuaram, mantendo o jogo em 14 a 14. O empate, porém, durou pouco: sem alcançar a endzone, os Cowboys acertaram um field goal e voltaram à frente por três pontos.

O melhor jogador da temporada regular de 2024/2025, Saquon Barkley, apareceu para o confronto e correu para seu primeiro touchdown no ano, colocando os Eagles na liderança pela primeira vez. Em busca da reação, os Cowboys chutaram outro field goal a dois minutos do fim do quarto, deixando a diferença em apenas um ponto.

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Jalen Hurts e Saquon Barkley após vitória tensa em Filadélfia Reprodução: Instagram/NFL

 

Diferente da primeira metade, os 30 minutos finais foram marcados por defesas sólidas e ataques pouco produtivos. A única pontuação veio logo na primeira posse do terceiro quarto, com um field goal dos Eagles. No ataque seguinte, próximo da endzone, o running back Miles Sanders sofreu um fumble, devolvendo a posse aos Eagles.

Quando parecia ser a chance perfeita para ampliar a vantagem para 11 pontos, o jogo foi interrompido por alerta de tempestade, faltando quatro minutos para o fim do terceiro quarto. A partida foi retomada apenas uma hora depois, com ambas as equipes enfrentando dificuldades ofensivas e trocando posses sem pontuar até o apito final.

Assim, a vitória dos Eagles foi confirmada em uma atuação consistente, sem grandes erros, valorizando o talento individual de suas estrelas. O destaque ficou para o quarterback Jalen Hurts, com 152 jardas aéreas, 62 terrestres e dois touchdowns.

Na 2ª semana, o Cowboys enfrenta o New York Giants, em casa, e o Eagles vai até o Missouri para enfrentar o Kansas City Chiefs. As equipes voltam a se enfrentar no dia 23 de novembro, em duelo válido pela 12ª semana da NFL, desta vez no AT&T Stadium, no Texas, com mando dos Cowboys.

Com abandono de Norris e das duas Ferraris, Max Verstappen e Isack Hadjar completaram o pódio
por
Juliana Bertini de Paula
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04/09/2025 - 12h

 

Após as férias de verão no meio do ano, a Fórmula 1 voltou pela última vez à Zandvoort, para o Grande Prêmio da Holanda, na última sexta-feira (29). O fim de semana foi marcado tanto pelas batidas e deslizadas, quanto pelo final inesperado no domingo (31). Lando Norris (McLaren) liderou os treinos, mas Oscar Piastri (McLaren) fez a pole e conquistou a vitória. Max Verstappen (Red Bull) chegou em seguida e Isack Hadjar (Racing Bulls) pela primeira vez ao pódio, em terceiro. 

Pódio GP da Holanda 2025. Foto: Reprodução/F1
Pódio GP da Holanda 2025. Foto: Reprodução/F1 

 

Sexta-feira

Assim como antes das férias, a McLaren liderou as sessões de treinos livres, Norris ficou em primeiro com uma volta de 1m10s278, Piastri ficou 0.292s atrás e o terceiro lugar foi de Lance Stroll (Aston Martin) com uma volta impressionante, mas ainda assim, meio segundo atrás da equipe inglesa. O brasileiro Gabriel Bortoleto (Kick Sauber) ficou em nono.

Dez minutos após o início do treino, Lewis Hamilton (Ferrari) chegou a destracionar e rodou na curva 3 mas continuou na pista, em seguida aconteceu o mesmo com Yuki Tsunoda (Red Bull) mas na curva 12. Aos 14 minutos, Kimi Antonelli também perdeu o controle e acabou acionando uma bandeira vermelha para poderem remover o carro da brita. Depois da retomada da sessão, Sainz e Verstappen também acabaram na brita.

A segunda sessão teve as mesmas equipes no top 3, mas desta vez Fernando Alonso, da Aston Martin, em segundo e Oscar Piastri apenas 0.02s atrás. O treino foi marcado com várias batidas e interrupções. 

O primeiro foi Lance Stroll que bateu forte na curva 3, dez minutos depois a sessão foi retomada, mas não muito tempo depois a Racing Bull de Isack Hadjar parar na curva 8 e causou um safety car virtual. Após a liberação, Alex Albon (Williams) acertou a barreira da curva 1 causando mais uma bandeira vermelha e, enquanto os carros estavam retornando aos boxes, Piastri acabou errando a garagem e quando foi sair acertou o carro do inglês George Russell (Mercedes). 

George Russell e Oscar Piastri colidindo nos boxes durante bandeira vermelha. Foto: Reprodução/Fórmula 1
George Russell e Oscar Piastri colidindo nos boxes durante bandeira vermelha. Foto: Reprodução/Fórmula 1

 

Sábado

A terceira sessão dos treinos aconteceu sem interrupções. Norris liderou novamente seguido por Piastri e Russell, que ficou mais de meio segundo atrás. Já a classificação foi bem mais movimentada, Piastri liderou a quali de ponta a ponta e quebrou o recorde da pista com uma volta de 1min08s662, se consagrando o pole position depois de 5 etapas fora da posição. Norris veio logo atrás com um diferença de 0.012s. A segunda fileira ficou de Max Verstappen (Red Bull) e Isack Hadjar, sua melhor posição até então.

Bortoleto quase foi eliminado no Q1, mas conseguiu melhorar a volta para avançar, seu companheiro de equipe Nico Hulkenberg acabou ficando em 17°. O brasileiro ficou em 13° na classificação final.

Houveram algumas interrupções, na primeira parte da quali Stroll acabou indo para a brita, o que ocasionou uma bandeira amarela breve. Já no Q2, uma raposa entrou no circuito e o treino foi interrompido até a saída do animal.

Raposa no circuito da Holanda, com Charles Leclerc no fundo. Foto: Divulgação/@F1 no X
Raposa no circuito da Holanda, com Charles Leclerc no fundo. Foto: Divulgação/@F1 no X

 

Domingo

Piastri, assim como na quali, liderou a prova do começo ao fim. Logo na largada Lando perdeu a posição para Max, que derrapou mas manteve o ritmo. O piloto da McLaren não deixou barato e algumas voltas depois já recuperou o segundo lugar. Hadjar conseguiu segurar o 4° lugar de Charles Leclerc (Ferrari), que já havia superado Russell.

Alex Albon teve um desempenho muito impressionante, superou cinco carros logo na primeira volta, e mais de 10 durante a prova, o tailandês largou em 15° e chegou em 5°. Já o brasileiro teve problemas e de 13° caiu para penúltimo e ainda teve contato com Stroll, que danificou sua asa dianteira.

A Ferrari não conseguiu terminar a prova com nenhum dos dois carros, Hamilton estava em 7° quando fez a curva 3 muito fechada e acabou no muro. Já o monegasco acabou atingido por Kimi Antonelli também na curva 3 e precisou abandonar a prova. O italiano da Mercedes recebeu 10 segundos de punição pelo incidente.

Leclerc em uma colina após abandonar a prova. Foto: James Sutton/Getty Images
Leclerc em uma colina após abandonar a prova. Foto: James Sutton/Getty Images

 

Logo nas últimas sete voltas, o carro de Lando Norris começou a soltar fumaça, o piloto então foi obrigado a parar seu carro na pista e abandonar a prova, o que assegurou Verstappen e Hadjar no pódio e uma vantagem de 34 pontos para o companheiro de equipe, Piastri, no Campeonato de Pilotos. 

Lando Norris também em uma colina após abandonar corrida. Foto: Reprodução/Fórmula 1
Lando Norris também em uma colina após abandonar corrida. Foto: Reprodução/Fórmula 1

 

A Fórmula 1 volta no próximo final de semana, dia 5, para o Grande Prêmio de Monza, na Itália.

Armador do Thunder conquista prêmio pela primeira vez na carreira
por
Enrico Peres
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09/06/2025 - 12h

 

Com o fim da temporada regular de 2024/25 e a continuidade dos Playoffs da National Basketball Association (NBA), as premiações individuais da liga foram anunciadas. O destaque foi para o prêmio de Most Valuable Player, Jogador Mais Valioso em português, que ficou com Shai Gilgeous-Alexander, armador do Oklahoma City Thunder. O canadense desbancou o sérvio Nikola Jokic, do Denver Nuggets, e o grego Giannis Antetokounmpo, do Milwaukee Bucks, para conquistar o prêmio. Confira outros vencedores:

 

Rookie of The Year – Novato do Ano: Stephon Castle 

O armador de 20 anos do San Antonio Spurs conquistou o prêmio de Novato do Ano, desbancando Zaccharie Risacher, do Atlanta Hawks, e Alex Sarr, do Washington Wizards, primeira e segunda escolhas gerais do draft de 2024 após uma boa temporada com 14.7 pontos de média sendo a terceira opção do time, atrás do veterano Chris Paul e do grande prospecto Victor Wembanyama.

O jogador, que foi escolhido como a quarta escolha geral no draft, aumentou seu desempenho ao longo da temporada e, após lesão de Wemby e mau momento de Chris Paul, chegou a ser o protagonista da equipe, mesmo com os Spurs não brigando por Playoffs.  

Na entrega do prêmio, o jogador se juntou com as lendas da franquia David Robinson, Tim Duncan e Wembanyama, que também conquistaram o prêmio pelo time do Texas. 

Duncan, Robinson, e Wemby dando o prêmio de ROTY para Stephon Castle. Foto: Divulgação/X/@KSATMartRom
Duncan, Robinson, e Wemby dando o prêmio de ROTY para Stephon Castle. Foto: Divulgação/X/@KSATMartRom

 

 

Defensive Player of The Year (DPOY) – Defensor do Ano: Evan Mobley 

Sendo, discutivelmente, o prêmio mais aberto para um vencedor até os últimos dias da temporada, o DPOY acabou nas mãos do pivô Evan Mobley, do Cleveland Cavaliers. Desde a lesão de Wembanyama em fevereiro, não se tinha certeza de quem conquistaria o prêmio. A disputa ficou entre o veterano Draymond Green, que chegou a liderar a corrida do prêmio com a arrancada do Golden State Warriors no final da temporada regular, Dyson Daniels, do Atlanta Hawks, e Mobley. A organização decidiu premiar o pivô, que foi um dos protagonistas dos Cavs com médias de 9.3 rebotes e 1.6 tocos, que terminaram a temporada com mais de 60 vitórias. 

 

Evan Mobley segurando o troféu de DPOY. Foto: Divulgação/X/@cavs
Evan Mobley segurando o troféu de DPOY. Foto: Divulgação/X/@cavs

 

 

Most Improved Player – Jogador que Mais Evoluiu: Dyson Daniels 

Com muitas polêmicas, o ala-armador Dyson Daniels, do Atlanta Hawks, foi eleito o jogador que mais evoluiu na temporada. O que gerou discussões foi o jogador do Hawks desbancar Cade Cunningham, que teve uma temporada histórica liderando o Detroit Pistons para os Playoffs, transformando uma franquia que havia perdido 68 jogos na última temporada para uma equipe competitiva.

A comparação de Cade e Daniels e o motivo para o prêmio ter ido para o Guard de Atlanta é a diferente expectativa que os jogadores carregavam quando chegaram na liga. Cunningham foi a primeira escolha geral do draft de 2021 sendo um prospecto altíssimo, a atuação dele nessa temporada foi vista pela liga como apenas seu potencial sendo naturalmente alcançado, não uma evolução inesperada como a de Dyson Daniels, que também brigou pelo título de defensor do ano. 

 

Coach of The Year - Técnico do Ano: Kenny Atkinson 

Em sua primeira temporada como treinador principal de uma equipe, Kenny Atkinson levou o prêmio de melhor técnico da temporada, comandando o Cleveland Cavaliers para 64 vitórias na temporada regular. Kenny já havia se destacado como técnico assistente, com bons trabalhos em Atlanta e em São Francisco com o Warriors, onde foi campeão em 2022. O treinador com o melhor recorde da temporada, Mark Daigneault, do Thunder, não poderia ganhar o prêmio por ter sido eleito melhor técnico na temporada passada. 

 

Clutch Player of The Year – Jogador Mais Decisivo do Ano: Jalen Brunson 

A premiação mais recente da liga, a de jogador mais decisivo do ano, foi conquistada por Jalen Brunson, armador do Knicks. Sendo o jogador que mais fica com a bola no famoso “Clutch Time”, os últimos cinco minutos de um jogo com a diferença sendo de no máximo cinco pontos.  Além disso, Brunson foi o jogador com maior média de pontuação nesse tempo (5.5), com 37 arremessos convertidos e mais de 50% de aproveitamento no arremesso. Os Knicks foram o quinto time com mais vitórias em jogos que alcançaram o “Clutch Time”, com 19 vitórias em 31 jogos. 

 

Six Man of The Year – Sexto Homem do Ano: Payton Prichard 

Com o grande elenco do Boston Celtics, o armador Payton Prichard se consolidou como um grande jogador vindo do banco da franquia para conquistar o prêmio. Especialista na bola tripla, o jogador teve uma evolução progressiva desde que foi selecionado no draft pelo próprio Celtics em 2020, chegando nessa temporada a 14.3 pontos de média, com 40% no perímetro. 

 

Most Valuable Player – Jogador Mais Valioso: Shai Gilgeous-Alexander 

A disputa de MVP deste ano foi, para grande parte da mídia americana, a mais parelha de toda a história da NBA desde a sua modernização. De um lado, Nikola Jokic, pivô do Denver Nuggets que, mesmo conquistando o prêmio três vezes, chegou em seu auge apenas na última temporada, com médias de triplos-duplos e com atuações nunca vistas na história do basquete. Do outro, Shai Gilgeous-Alexander, armador e protagonista do Oklahoma City Thunder, melhor equipe da temporada. 

A discussão sobre quem deveria sair vencedor se manteve por toda a temporada, levantando um debate na mídia e no meio dos próprios jogadores da liga: “Qual a definição de Valioso na NBA?”. Se o mais valioso é ser um jogador que quebra recordes e carrega sua equipe o ano todo, ou ser o melhor jogador do melhor time? Revolucionar a sua posição e se tornar a referência como um pivô deveria jogar na atualidade ou ter uma das temporadas mais dominantes de um armador no século? Shai acabou levando a melhor na temporada regular e, após os dois times se enfrentarem nos Playoffs da conferência oeste, série em que o canadense também conquistou, a NBA anunciou que o jogador havia sido eleito o MVP.

 Shai com o prêmio de MVP. Foto: Divulgação/X/@okcthunder
 Shai com o prêmio de MVP. Foto: Divulgação/X/@okcthunder

 

João Fonseca, Mirra Andreeva, Jakub Mensik… Conheça os principais talentos estreantes em Roland Garros
por
Felipe Achoa
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09/06/2025 - 12h

Vivemos tempos de renovação no tênis mundial. O fim da era de Nadal, Federer e Djokovic, o último que segue na ativa em claro fim de carreira. Esses talvez sejam os três maiores tenistas de toda a história. O fim dessas estrelas abre caminho para novas brilharem e pouco a pouco, atletas jovens tomam posições do alto escalão do tênis e desbancam gradativamente uma geração de atletas que já passaram do seu auge. Janick Sinner, Carlos Alcaraz, Ben Shelton, Jack Draper são alguns nomes que compõem essa nova geração. 

No entanto, a recente vitória de Jakub Mensik sobre Novak Djokovic na final do Miami Open e seus bons números no Aberto de Madri, também extraindo bons resultados no Roland Garros, evidenciam um fenômeno ainda mais recente que começa a dar seus primeiros e fundamentais passos na melhor categoria de tênis do planeta. 

Novak Djokovic parabeniza Jakub Mensik após ser derrotado pelo jovem por 7-6 (4), 7-6 (4) na final do Miami Open.  Foto por: The Guardian - Rebecca Blackwell/AP
Novak Djokovic parabeniza Jakub Mensik após ser derrotado pelo jovem por 7-6 (4), 7-6 (4) na final do Miami Open. 
Foto por: The Guardian - Rebecca Blackwell/AP


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Neste contexto surge uma supernova geração do tênis. Uma, ainda muito jovem (sub 20), classe de tenistas do mais alto nível que nem sequer atingiram seu auge, mas que já mergulham no top 100 da ATP e da WTA, as duas principais categorias federativas do Tênis mundial, e dão os primeiros lampejos do que poderemos ver no futuro.

Como primeiro destaque desta supernova geração, o já citado, atual campeão do Master 1000 de Miami, Jakub Mensik. O Tcheco, que tem apenas 19 anos, chocou o mundo recentemente ao vencer o maior campeão da história do torneio americano e um dos melhores tenistas de todos os tempos (Novak Djokovic) por dois sets a zero. 

Mesmo sendo ainda muito jovem, Mensik é o tipo de atleta que tem um jogo mental forte, muito difícil de se desestabilizar. O prematuro campeão de Miami também é tecnicamente apurado, tanto no saque quanto no jogo de fundo de quadra, e é capaz de apresentar performances deslumbrantes, especialmente em superfícies mais rápidas, que são os casos de quadras de grama e de quadras duras. Em entrevista à Agemt o ex-tenista profissional  e ex-comentarista do SporTV, Dácio Campos, explica:  “Mensik é um tenista alto, joga fundo, agressivo, tem bons golpes, um ótimo saque, tenista que promete”. 

Por outro lado, na WTA, a russa Mirra Andreeva, com dezessete anos, vem em uma das ascensões mais meteóricas já vistas no esporte e é uma das principais atletas do circuito. Ela tem apresentado boas performances em superfícies de saibro ao longo de 2025, tipo de quadra em que a tenista performa bem e já provou que é uma das favoritas, vencendo a última edição do Iasi Open. 

A jovem, que é considerada uma promessa, já ocupa a posição de número 7 no ranking feminino e prova que novos ares contemplam a modalidade, que vive um processo de renovação. “A evolução do tênis sempre gera uma nova classe, não tem entressafra", comenta Dácio. Andreeva é uma exímia sacadora e tem um dos melhores forehands (golpe executado com a mão dominante) da classe feminina atualmente, além de ser uma atleta muito completa no geral. 

Mirra Andreeva é campeã do Iasi Open 2024. Foto por: Iasi Open Facebook
Mirra Andreeva é campeã do Iasi Open 2024.
Foto por: Iasi Open Facebook

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Muitos especialistas alegam que Mirra representa um fenômeno nunca antes visto na história do esporte feminino, um potencial inédito, tamanho, que nem se torna possível usar alguma referência histórica como critério de comparação.

Ainda na divisão feminina, outra atleta com  destaque é Maya Joint, a australiana vem em crescente exponencial. Ela saiu da posição de número 1371 em 2023, para a 78 em 2025. A garota tem conquistado resultados relevantes em eventos da WTA e é uma das grandes promessas da sua geração.

Já os rankings da ATP contam com duas novas estrelas que conquistam os fãs e propagam uma verdadeira revolução no esporte, Learner Tien e João Fonseca. O americano, que completou 19 anos em dezembro do ano passado, é um atleta extremamente inteligente, técnico e tático. Apesar de não contar com um bom saque, a promessa estadunidense tem uma leitura de jogo excelente, antecipa muitas jogadas e explora os pontos fracos do adversário para consolidar seu estilo de jogo. Hoje ocupa a posição de número 68 na categoria masculina. 

Por fim, o brasileiro João Fonseca é o grande destaque esportivo masculino desta supernova geração do tênis. O carioca é o atual campeão do US Open NextGen, evento que catapultou sua imagem pública e o introduziu às grandes competições. 

Para além de muito completo e técnico, João tem um estilo de jogo absurdamente ofensivo, com um poderoso forehand, que mesmo vindo de um garoto de apenas 18 anos, já é verdadeiramente potente para o top 10 da ATP atual. Ao ser perguntado sobre as principais qualidades que o brasileiro apresenta, Dácio diz com entusiasmo: “Ele tem todas. Ele tem um bom saque, ele tem um belíssima direita, um boa esquerda, voleia bem, antecipa bem as jogadas, ele tem umas ferramentas boas pra jogar, né?”. 

João Fonseca em atuação durante o Rio Open 2023.  Foto de: Exame
João Fonseca em atuação durante o Rio Open 2023. 
Foto de: Exame

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonseca ainda vem em uma ascensão meteórica, com um salto da posição 727 em 2023 para a 57 em 2025, após boas performances no Roland Garros. Como se não bastasse a evolução significativa, o brasileiro também conquistou seu primeiro título na ATP (ATP 250) em Buenos Aires, batendo diversos atletas do top 100. 

Por sinal, o cartel do golden-boy já conta com vitórias sobre personagens importantes do ranking atual, dentre eles, Ugo Humbert (20°), Fran Cerundolo (18°), Navonne (89°), Etcheverry (62°), Andrey Rublev (15°), bem como sobre seu rival histórico, Learner Tien (68°). “O moleque é craque, tem uma boa cabeça, humilde, ou seja, ele tem todas as ferramentas” finaliza Dácio Campos. 

O desempenho de vários desses atletas no Roland Garros, um dos quatro Grand Slams do ano, excederam as expectativas, bem como reacenderam o entusiasmo de fãs e profissionais do tênis. Com o decorrer do tempo, novos atletas e novas gerações vêm a surgir e o esporte se renova. Agora, tudo o que resta é acompanhar atentamente e ver esses fenômenos prematuros se tornando realidade pouco a pouco, contemplar a beleza desse processo e o brilho dessas novas estrelas.
 

Em decisão na França, tenista espanhol bate o número 1 do mundo em uma virada histórica
por
Caio Moreira
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09/06/2025 - 12h

Neste domingo (8), após cinco horas de um jogo marcante em Paris, Carlos Alcaraz foi bicampeão do torneio de Roland Garros. O espanhol aplicou uma virada inesquecível para cima de Jannik Sinner e a partida entrou para a biblioteca de jogos históricos da competição. Após começar perdendo por 2 a 0, Alcaraz venceu por 3 sets a 2, com parciais de 4/6, 6/7(4-7), 6/4, 7/6(7-3) e 7/6(10-2), conquistando o segundo título consecutivo do Grand Slam francês. 

Além da mágica virada, a partida durou 5 horas e 29 minutos, tornando-se a mais longa da história do torneio, superando o confronto entre Mats Wilander e Guillermo Vilas, em 1982, que chegou a 4 horas e 42 minutos. 

O jogo 

A partida começou com Sinner e o príncipe do saibro disputando ponto a ponto, mostrando grande nível técnico aos fãs. Mas o tenista italiano tomou conta da situação e fechou o primeiro set em 6 a 4. A segunda parcial foi mais emocionante, Alcaraz melhorou na partida e mostrou uma prévia do que viria mais tarde. Perdendo por 5 a 3, o espanhol se recuperou e levou a decisão do segundo set para o tie-break., Jannik se manteve calmo e fechou por 7 a 4, fazendo um 7 a 6 dentro da parcial.

alcaraz
Alcaraz é bicampeão de Rolland Garros, aos 22 anos - Foto: Reuters 

E quando tudo parecia encaminhado para a vitória do italiano, muda-se o enredo da história. Alcaraz “renasce das cinzas” e inicia uma reação histórica. Ele surpreendeu no terceiro set e fez 6 a 4, derrubando a sequência de Sinner, que não tinha perdido nenhum set em Roland Garros até aquele momento. 

Na quarta parcial, a emoção aumentou. O italiano viu a vitória bem próxima quando abriu 5 a 3 sobre o espanhol, só não contava com a genialidade do seu adversário. Alcaraz fechou o set em 7 a 6,  no tie-break impôs um 7 a 3. 

Com o emocional e a torcida ao seu favor, o príncipe do saibro iniciou muito bem a parcial decisiva. Jannik não se entregou e buscou o empate do set, que estava 5 a 3 para seu adversário. A decisão foi para o tie-break, e na melhor forma possível de construir uma virada épica, Carlos Alcaraz fez 10 a 2 em mais um tie-break e conquistou seu segundo Roland Garros. 


 

Tudo o que você precisa saber sobre o torneio que movimenta a Europa
por
Theo Ortiz Fratucci
João Palhares
Nicolas Beneton
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08/06/2025 - 12h

No dia 14 de Junho, a Copa do Mundo de Clubes da FIFA se iniciará. Em uma produção audiovisual e com entrevista de Henrique Vigliotti, jornalista na Rádio Craque Neto, informamos tudo o que você precisa saber sobre o torneio para acompanhá-lo. Assista agora

 

Com a vitória, equipe fica a um jogo da classificação
por
Henrique Baptista
João Pedro Lindolfo
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06/06/2025 - 12h

Nesta quinta-feira (5), o Brasil perdeu mais uma representante no BLAST.tv Austin Major 2025. Em confronto direto pela classificação, a Legacy venceu a Imperial por 2 a 1 e eliminou a equipe de Vinicius Figueiredo, o VINI, da competição. Com o resultado, a Legacy chega à campanha de duas  vitórias e duas derrotas, e irá disputar uma última melhor de três mapas contra a equipe da Wildcard por uma vaga no Stage 2.

O duelo brasileiro começou em Inferno, mapa de escolha da Legacy, que dominou a primeira metade e abriu 11 a 1. Sem deixar chances na troca de lados, fechou o mapa por 13 a 2. Na sequência, a Imperial respondeu em seu pick, a Dust2 e venceu por 13 a 5.

A decisão ficou para a Mirage. Apesar de a Imperial vencer os dois primeiros rounds, a Legacy impôs seu ritmo, abrindo 9 a 3 antes da troca de lados. Na sequência, controlou bem o mapa e garantiu a vitória por 13 a 4, encerrando a série em 2 a 1 e avançando no torneio.

Com o resultado, a Legacy é a única equipe brasileira ainda viva no Stage 1 do Major. Já eliminadas estão as brasileiras Fluxo e Imperial, além de Metizport, Chinggis Warriors e Complexity.
 

Legacy encara a Wildcard em confronto decisivo por vaga no Stage 2.
Legacy encara a Wildcard em confronto decisivo por vaga no Stage 2. Foto: Divulgação/Josip Brtan/HLTV.



O terceiro dia do campeonato também definiu mais três classificados ao Stage 2: OG, BetBoom e Nemiga venceram suas séries por 2 a 0 e se juntaram a B8 e HEROIC, já classificadas de forma invicta.

O BLAST.tv Austin Major 2025 acontece até o dia 22 de junho, nos Estados Unidos, e distribui US$ 1,25 milhão (R$ 6,98 milhões) em premiação total. O torneio reúne 32 das melhores equipes do mundo no cenário competitivo de Counter-Strike.

Glossário Counter Strike: 

Inferno: Mapa 

Dust2: Mapa 

Mirage: Mapa 

Melhor de três mapas (MD3): Formato em que duas equipes jogam até três mapas. Vence quem ganhar dois.

Troca de lados: Após metade do mapa, as equipes trocam de função de ataque para defesa e vice-versa.

Rating: Métrica de desempenho individual de um jogador. Um rating acima de 1.00 indica performance acima da média.