Na última quarta-feira (12), o Corinthians recebeu na Neo Quimica Arena, o Barcelona de Guayaquil, do Equador, pelo jogo de volta da terceira rodada da fase Pré-Libertadores. A equipe de Itaquera tinha a difícil missão de reverter um placar de 3 a 0 que ocorreu no primeiro jogo no Equador. O Corinthians venceu em casa, mas não conseguiu a tão sonhada classificação para a fase de grupos da Conmebol Libertadores 2025.
O primeiro tempo foi marcado por um Corinthians raçudo e a fim de ganhar o jogo. Tiveram muitas chances de abrir o placar, como foi o caso de um cabeceio do camisa 9 do Timão, Yuri Alberto, que aos seis segundos de jogo já havia trazido perigo ao gol adversário. Aos 20 minutos do primeiro tempo, numa cobrança de escanteio, a bola sobrou para Gustavo Henrique, que meio desajeitado cabeceou em direção ao gol, mas não marcou. O placar só foi aberto aos 40 minutos, quando Rodrigo Garro, também numa cobrança de escanteio, cruzou a bola para área, onde encontrou Félix Torres pronto para cabecear em direção ao gol, marcando, portanto, o seu primeiro gol com a camisa alvinegra.
A equipe de Itaquera se mostrou superior durante toda a partida, possuindo maior posse de bola e mais finalizações a gol, sendo 24 para equipe brasileira e apenas três para equipe equatoriana. Apesar do Corinthians se mostrar melhor na partida e mais presente no ataque, o Barcelona não se limitou somente a defesa. Os equatorianos aproveitaram o erro da equipe adversária e conseguiram chegar com perigo ao gol do goleiro Hugo Souza, num lance marcado pelo erro na devolução de bola do zagueiro do Timão, Félix Torres. Ele devolveu a bola aos pés de Oyola, camisa 30 do time visitante, que deu um chute certeiro em direção ao gol e viu a defesa do goleiro alvinegro. Este cenário de superioridade trouxe esperança e fervor para torcida da casa, que, como de costume, cantou e apoiou desde o apito inicial.

No segundo tempo, aos 16 minutos, o camisa 22 do Barcelona fez uma falta que impediu a conclusão da jogada de Martínez, tomou o segundo amarelo e foi expulso, deixando o time com apenas dez jogadores. Cenário, até então, favorável a equipe adversária, que sob comando de Ramón Díaz, realizou a substituição do próprio Martínez para a entrada do ponta esquerda, Talles Magno. O segundo tempo foi marcado por um Corinthians ansioso e desesperado em busca de fazer mais dois gols, que levariam o jogo para disputa de pênaltis. O Timão não permitiu muitos lances de ataque da equipe adversária, pois compreendeu que o tempo era seu maior inimigo. Enquanto o Barcelona fazia “cera” a fim de retardar a partida, a equipe corinthiana manteve o foco e a pressa em continuar o jogo.
O árbitro uruguaio Esteban Ostojich, recebeu muitas críticas, porque deixou, como disse o narrador Luis Roberto, da Rede Globo, o antijogo acontecer, ou seja, permitiu a demora na reposição de bola, entre outros acontecimentos que foram responsáveis por forçar a parada da partida em muitos momentos. Segundo a TNT Sports, foram 49 minutos de bola parada, que resultaram em somente seis minutos de acréscimos ao final do jogo. Aos 39 minutos, novamente numa cobrança de escanteio de Garro, a bola levantada na área encontrou André Carrillo que finalizou com um lindo cabeceio em direção ao gol. O lance levou cerca de quatro minutos para ser checado e confirmado pelo VAR.
O jogo terminou 2 a 0 para a equipe da casa, mas no agregado 3 a 2 para os equatorianos. No pós-jogo, Romero, camisa 11 do Corinthians, disse em entrevista à Rede Globo que a equipe deixou muito a desejar no primeiro jogo, no Equador, e que sabiam que não poderiam ter dado “mole”. Memphis Depay também falou e reafirmou o que seu companheiro de equipe havia dito: lutaram para chegar até aqui, mas não foi suficiente. Precisavam ter sido melhores. Neste jogo de tamanha importância, a equipe sentiu falta do protagonismo de seus principais jogadores, principalmente do camisa 10, Memphis Depay. Por outro lado, o destaque do time nas duas partidas contra o Barcelona de Guayaquil foi o peruano André Carrillo, peça fundamental em ambos os gols na partida em São Paulo.
Desclassificados da Libertadores, ainda sim o Corinthians conseguiu uma vaga para disputar a Copa Sul-Americana. Sua próxima partida será domingo (16) pelo jogo de ida das finais do Campeonato Paulista contra o Palmeiras, no Allianz Parque, às 18h30 (horário de Brasília).
Na última terça-feira (11) o Liverpool recebeu o PSG em Anfield, para o jogo de volta da Liga dos Campeões. Os ingleses tinham vantagem de 1 ponto no agregado, mas os parisienses igualaram o placar e decidiram a partida nas penalidades.
O primeiro tempo começou diferente do jogo passado. O Liverpool pressionava o PSG logo na saída de bola. A ameaça iniciou aos 5 minutos quando o atacante Salah recebeu pela direita e finalizou, mas teve a jogada bloqueada pelo zagueiro Nuno Mendes.
Mas foram os franceses que abriram o placar da partida aos 12 minutos. O atacante Barcola trocou passes com Dembelé, que recebeu a bola dentro da área e tirou o goleiro da jogada. O camisa 10 chutou livre para o gol e igualou a pontuação.
Com a disputa mais acirrada, ambos jogavam de igual para igual, com passes precisos e chutes de alto risco. Aos 30 minutos, mais uma ameaça significativa do time francês: Dembelé fica sozinho no gol, mas adianta a jogada e deixa a bola para Alisson. Já nessa fase da partida, o Liverpool não mantinha mais o mesmo nível de ataque, mas controlava bem a situação em campo.

A segunda etapa iniciou com um gol anulado dos Reds: os jogadores tentaram três vezes, mas somente na quarta tentativa a bola balançou a rede. Entretanto, a posição de Luis Díaz foi um problema para a confirmação do lance.
O intervalo e a tentativa de gol foram o suficiente para devolver o fôlego aos ingleses, que mantiveram a maior posse de bola e estrearam muitos dos chutes deste tempo. Mesmo assim, isso não foi o suficiente para mudar o placar e os jogadores adiaram a decisão.
A prorrogação mostrou a força dos franceses no primeiro e no segundo tempo, com duas grandes possibilidades de gol por parte do atacante Doué. Por sua vez, Alisson impediu a derrota do Liverpool com grandes defesas e não deixou o jogo parar por ali. Com o placar de 1 a 1, o resultado ficou para os pênaltis.
Vitinha foi o primeiro a bater e abriu a vantagem para o PSG. Salah veio em seguida e lançou uma bomba para o gol, sem dar tempo de Donnarumma se mexer. Apesar disso, o goleiro italiano foi o diferencial para os franceses, que protegeu mais duas penalidades: a de Darwin Nuñez e de Curtis Jones. Gonçalo Ramos e Dembelé não deixaram chances para Alisson, mas foi o atacante Doué responsável pela decisão, com um chute muito preciso, classificou o PSG para as quartas de final. Os parisienses recebem o Aston Villa no Parc des princes dia 09/04 às 16H (horário de Brasília) para o próximo jogo.
Na última terça-feira (11), no jogo de volta das oitavas de final da Liga dos Campeões da Europa, o Bayern de Munique decretou a classificação para a próxima fase, após vencer o Bayer Leverkusen por 2 a 0 na BayArena. Harry Kane e Alphonso Davies fizeram os gols da partida.

Em relação ao jogo da ida, as equipes entraram em campo com mudanças. Jonas Urbig, goleiro de 21 anos do Bayern, entrou no lugar de Neuer, que saiu lesionado no primeiro jogo. Já o Leverkusen perdeu seu melhor atacante, Florian Wirtz, com lesão confirmada e trocou o goleiro Kovář, que falhou no primeiro jogo, por Lukáš Hrádecký.
Com a desvantagem de três gols do jogo da ida, o Leverkusen precisava ir para cima do Bayern, mas o time de Munique não demonstrou que ficaria na defensiva. Logo aos cinco minutos do primeiro tempo, Harry Kane finalizou na pequena área, mas o goleiro adversário defendeu. Laimer e Coman foram amarelados antes dos dez minutos de jogo por terem parado jogadas do adversário, demonstrando que, mesmo fora de casa, o Bayern não iria deixar o Leverkusen crescer no jogo.
Os donos da casa chegaram a finalizar aos 12 minutos, mas Grimaldo bateu para fora. Três minutos depois, Kane chutou de fora da área, porém, novamente, parou no goleiro Hrádecký. O Leverkusen não conseguia ficar muito com a bola e nas poucas oportunidades, não conseguiu chutar uma bola no gol de Urbig, e por isso, o Bayern controlou a partida durante os primeiros 45 minutos, mas não foram incisivos em tentar marcar o gol.
Sem mexidas para a segunda etapa. O Bayern começou pressionando no segundo tempo e logo aos sete minutos, após cobrança de falta de Kimmich na área, Kane dominou a bola sozinho e só empurrou para o gol, abrindo o placar para o time visitante. Quatro minutos depois, Coman finalizou no canto direito do goleiro, mas Hrádecký defendeu.
A partir daí, os bávaros baixaram suas linhas, momento em que o Leverkusen cresceu no jogo. Aos 20 minutos, Frimpong finalizou no canto inferior direito de Urbig, primeira defesa do goleiro no jogo. Dois minutos depois, Patrik Schick cabeceou no gol, exigindo mais uma boa defesa de Urbig. O balde de água fria veio aos 26 minutos, após bom passe de Kane para Alphonso Davies, o lateral finalizou cara a cara com o Hrádecký, decretando a vitória do time da Baviera.

Com a vitória nos dois jogos, os bávaros avançam para a próxima fase com o placar agregado de 5 a 0. A classificação para às quartas de final foi a 35° da história do Bayern, se tornando o segundo time que mais ficou entre os oito melhores da Liga dos Campeões.
O time alemão recebe a Inter de Milão para o jogo de ida das quartas de final no dia 08 de abril às 16h (horário de Brasília), no Estádio Allianz Arena, em Munique.
O Corinthians garantiu vaga na final do Campeonato Paulista ao vencer o Santos por 2 a 1 na semifinal deste domingo (09), na Neo Química Arena. Tiquinho Soares marcou para o Peixe, mas Yuri Alberto e Rodrigo Garro garantiram a vitória do Timão.
A partida começou com uma importante ausência: Neymar ficou de fora devido a um incômodo na coxa, e Thaciano foi o escolhido para substituí-lo. O Corinthians, por sua vez, abriu mão do esquema com três zagueiros, escalando Félix Torres e Gustavo Henrique na defesa. O meio-campo contou com três volantes – Carillo, Martinez e Raniele, que retornava de lesão. Outra mudança foi a titularidade de Angileri no lugar de Bidu, que havia jogado no meio de semana contra o Barcelona de Guayaquil pela Libertadores.
O primeiro tempo foi truncado, com muitas faltas e pouca criatividade das equipes. O Corinthians abriu o placar aos 11 minutos em uma jogada ensaiada de escanteio: Depay tocou curto para Garro, que devolveu para o holandês cruzar na área. Yuri Alberto aproveitou o vacilo da linha de impedimento de JP Chermont e marcou seu quarto gol no Paulistão. O Santos quase empatou em uma bela jogada de Bontempo, mas foi Tiquinho Soares quem igualou o marcador aos 38 minutos. O atacante subiu sozinho e cabeceou com precisão após um excelente cruzamento de Guilherme, mostrando mais uma falha defensiva do Corinthians na temporada.

Créditos: Raul Baretta / Santos
Na segunda etapa, o Corinthians voltou mais ligado e quase desempatou aos 10 minutos do segundo tempo em uma cobrança de falta de Garro, que obrigou o goleiro Gabriel Brazão a fazer uma defesa espetacular. Logo depois, Angileri encontrou Garro livre na área, e o argentino finalizou com perfeição, colocando o Timão novamente à frente do placar.
Atrás no marcador, o técnico Pedro Caixinha mexeu no Santos, substituindo Thaciano e Bontempo por Barreal e Rollheiser. O Corinthians também fez mudanças: Angileri, cansado, deu lugar a Bidu, enquanto Carillo, em atuação abaixo do esperado, saiu para a entrada do jovem Bidon.

Créditos: José Manoel Idalgo / Corinthians
O Timão quase ampliou aos 28 minutos da segunda etapa em uma jogada entre Bidon e Depay, mas Brazão salvou o Peixe mais uma vez. A partida ficou ainda mais tensa quando o árbitro foi ao VAR e expulsou Zé Ivaldo, aos 35 minutos da etapa complementar, após uma entrada violenta em Yuri Alberto, que saiu de campo sentindo muitas dores. Com um jogador a menos, o Santos fez suas últimas substituições, colocando David Washington e Léo Godoy nos lugares de Soteldo e Chermont. As mudanças não surtiram efeito, já que a equipe da baixada não ameaçou a meta corintiana na reta final da partida.
Em final de jogo tenso, com ânimos à flor da pele, faltas duras e mais uma expulsão. O lateral esquerdo Escobar foi com muita vontade, levantou Martinez e foi expulso direto. O Corinthians administrou o jogo e garantiu a sua ida à final do principal estadual do país.
O adversário do Corinthians na final será o Palmeiras, que eliminou o São Paulo na outra semifinal. As partidas da grande decisão do Paulistão estão marcadas para domingo (16) e quinta-feira (27).
Antes da decisão pelo estadual, o Timão foca na Pré-Libertadores. Na quarta-feira (12), enfrenta o Barcelona de Guayaquil na Neo Química Arena, às 21h30 (horário de Brasília), pelo jogo de volta da Fase Preliminar 3. O Corinthians precisa reverter uma desvantagem de três gols para avançar à fase de grupos.
Já o Santos volta a campo pelo Brasileirão no dia 30 de março, um domingo, às 18h30 (horário de Brasília), contra o Vasco da Gama, em São Januário. O time da Baixada Santista terá um bom tempo de preparação para o Campeonato Brasileiro, que é a sua principal competição da temporada.
O Palmeiras, atual tricampeão paulista, conquistou sua sexta final seguida após derrotar o São Paulo por 1 a 0, no Allianz Parque. A vitória foi definida por um pênalti polêmico, marcado em cima do estreante Vitor Roque e convertido por Raphael Veiga.

Antes do início do jogo, os jogadores do Palmeiras e do São Paulo, além das torcidas organizadas do Palmeiras, demonstraram apoio ao jovem atacante Luighi, vítima de racismo em um jogo da Libertadores sub-20 no Paraguai.
O rapper Rincon Sapiência, um conhecido torcedor do Palmeiras, foi convidado a se pronunciar sobre o tema. "Não é só hashtag, precisamos combater o racismo", enfatizou. "Se torcemos para o Palmeiras, somos antirracistas.”

O Choque-Rei começou equilibrado, com ambos os times encontrando dificuldades para atacar. No entanto, aos poucos, o São Paulo passou a dominar o meio de campo e controlar as ações do jogo.
Calleri e Lucas Moura criaram boas chances, mas não levaram perigo ao gol defendido por Weverton. Após os 15 primeiros minutos, o Palmeiras começou a pressionar a saída adversária e levou perigo com Estêvão, que driblou a zaga tricolor, mas finalizou por cima do gol.
Nos acréscimos, Vitor Roque aproveitou um vacilo de Rafael e caiu na área após ser impactado por Arboleda. O juiz marcou pênalti, para desespero dos jogadores do São Paulo, que alegaram que o atacante se jogou antes de trombar com o zagueiro. O VAR confirmou a penalidade, Raphael Veiga cobrou e marcou para o Palmeiras, que foi para o intervalo com a vantagem.
No segundo tempo, o São Paulo tentou pressionar o rival, mas sem eficácia. Zubeldía optou por tirar um dos três zagueiros e passou a atuar com uma linha de quatro defensores. O Tricolor tentou pressionar nos minutos finais, mas o Palmeiras manteve a bola longe do gol de Weverton e garantiu a classificação para a decisão do Paulistão.
Com essa vitória, a equipe de Abel Ferreira busca o tetra, um feito que não é alcançado há mais de cem anos. O Paulistano, extinto, foi o último time a conquistar quatro títulos seguidos, entre 1916 e 1919. Agora, o Palmeiras tem a chance de igualar esse recorde e escrever um novo capítulo na história do futebol paulista.
Agora, Corinthians e Palmeiras se enfrentam em busca do título do Paulistão 2025. As finais serão disputadas em dois jogos. O primeiro jogo acontecerá neste domingo, às 18h30 (horário de Brasília), no Allianz Parque. O segundo jogo está marcado para o dia 27 de março, uma quinta-feira, às 21h35 (horário de Brasília), na Neo Química Arena. Essa definição ocorreu após uma reunião do Conselho Técnico da Federação Paulista de Futebol (FPF).
Para a segunda partida, tanto o Palmeiras quanto o Corinthians poderão lidar com a ausência de jogadores importantes que foram convocados para suas seleções nacionais para a Data Fifa.