O jogo entre Eslováquia e Inglaterra aconteceu no domingo (30), no estádio Veltins-Arena, pelas oitavas de final da Eurocopa. Com gols de Bellingham e Kane, os ingleses garantiram a classificação, eliminando a seleção eslovaca. O apito final ultrapassou os noventa minutos, e a decisão do placar ocorreu somente na prorrogação.
O primeiro tempo começou com maior posse de bola para o time inglês, mas as duas seleções tiveram boas oportunidades.. Mesmo assim, a Inglaterra continuou com o mesmo empenho da fase de grupos, pecando nas finalizações.Nesse ritmo, não demorou para o lado eslovaco abrir o placar aos 25 minutos, com um passe muito bem recebido pelo atacante Ivan Schranz dentro da área, o jogador finalizou após o goleiro tentar sair para pegar a bola. Após o gol da Eslováquia, a Inglaterra se perdeu e não conseguiu marcar nada durante o primeiro tempo, mantendo o placar 1 a 0.

No segundo tempo, a Eslováquia voltou com a defesa mais fechada e manteve uma ótima atuação em campo, evitando brechas para a Inglaterra não pontuar. A primeira esperança dos ingleses de empatar o jogo veio aos 49 minutos, Foden recebeu a bola dentro da pequena área, finalizou, e não deu chances para o goleiro adversário. Entretanto, o impedimento do meio-campista foi claro e o gol foi anulado.
Os dois times continuaram tentando nos minutos seguintes, mas sem sucesso. Com um passe errado de Bellingham, o jogador Strelec conseguiu pegar a bola e chutou do meio do campo até o gol, com Pickford fora da defesa. A chance quase foi certeira, mas a bola raspou na trave adversária.
A Eslováquia conseguiu segurar o placar sem muita preocupação. Até que, em um levantamento de dentro da área, Jude Bellingham mudou o rumo do jogo: o jovem atacante marcou com um gol de bicicleta no final dos acréscimos, poucos segundos antes do apito final. Com o placar empatado, 1 a 1, a partida foi estendida para a prorrogação.

Com um ânimo renovado e esperanças mais altas, a Inglaterra iniciou o primeiro tempo da prorrogação diferente do restante da partida. Logo no primeiro minuto, Harry Kane desempatou o jogo para os “Three Lions” cabeceando a bola dentro da pequena área para o fundo da rede eslovaca.
A Eslováquia, mesmo com a virada, continuou a pressionar o time inglês, mas as tentativas de finalizações foram falhas. Com muitas emoções para ambos os lados, o jogo acabou 2 a 1 até o final do segundo tempo.

Com a derrota, a Eslováquia volta para casa. Enquanto isso, a Inglaterra se prepara para sua próxima partida neste sábado (06) contra a Suíça, pelas quartas de final da Eurocopa, às 13h (horário de Brasília).
Pelas quartas de final da Copa América, o Canadá venceu a Venezuela no AT&T Stadium, no Texas, na quarta-feira (3). Após o empate de 1 a 1, os canadenses levaram a melhor nas disputas de pênaltis, o que garantiu a classificação da seleção para as semifinais do torneio.
No começo do jogo, o Canadá se destacou pela sua superioridade física no meio de campo e pela estratégia de lançamentos longos para explorar a defesa venezuelana.
Com essa abordagem, o time canadense conseguiu pressionar a Venezuela e criar uma grande chance aos 11 minutos, quando o atacante Jonathan David arriscou um chute de fora da área e o zagueiro Jon Aramburu salvou quase em cima da linha. No rebote, o atacante Cyle Larin chutou e Aramburu bloqueou novamente.
Não demorou muito para que os canadenses abrissem o placar. Aos 13 minutos, Alistair Johnston executou um lateral preciso para Jonathan David, que fez uma bela jogada individual que terminou com uma assistência para o meia Jacob Shaffelburg, que finalizou com a perna direita e marcou o primeiro gol do jogo.

Após o gol, a Venezuela aumentou suas ações ofensivas, com foco na ponta esquerda, onde Yeferson Soteldo, do Grêmio, se destacou como a principal arma do ataque. Aos 15 minutos, Soteldo cruzou para o atacante Salomón Rondón, que cabeceou com perigo perto da trave.
A primeira etapa acabou equilibrada entre as duas equipes. O Canadá se concentrou em controlar a posse de bola e utilizar sua superioridade física para impor um ritmo mais lento e organizado. Por outro lado, a Venezuela buscou aproveitar sua velocidade para criar contra-ataques e desafiar a defesa canadense, mas não conseguiu converter suas chances em gols.
No segundo tempo, o jogo permaneceu equilibrado, com uma Venezuela intensa em seus esforços ofensivos para buscar o empate. Do outro lado, o Canadá continuou na mesma estratégia do final da primeira etapa.
O modo de jogar do Canadá foi o mais eficiente no início, e aos 7 minutos, Larin bateu embaixo da bola e a mandou por cima da meta adversária. A Venezuela respondeu rapidamente; aos 12 minutos, Soteldo inverteu para o atacante Eduard Bello, que finalizou para uma defesa crucial do goleiro canadense Crépeau.
Os esforços ofensivos da Venezuela foram recompensados aos 19 minutos, quando o experiente Rondón, com visão de jogo e precisão, aproveitou a posição adiantada do goleiro canadense. O atleta venezuelano chutou por cobertura perto do meio-campo para fazer o gol do empate.

A partida continuou com o mesmo placar até o fim do tempo regulamentar. Esse cenário de equilíbrio tático e oportunidades perdidas vistas em campo levou a decisão para os pênaltis.
Nas cobranças, o Canadá venceu a Venezuela por 4 a 3 em uma disputa emocionante. Jonathan David, Bombito, Davies e Koné marcaram para o Canadá, enquanto Millar e Eustáquio erraram. Pela Venezuela, Rondón, Rincón e Cádiz converteram suas cobranças, mas Herrera, Savarino e Wilker Ángel falharam, selando a vitória canadense.
O Canadá vai enfrentar a Argentina na semifinal, na terça-feira (9), às 21h (de Brasília), no MetLife Stadium, em Nova Jersey. Enquanto a Venezuela dá adeus ao torneio.
Na primeira partida das quartas de final da Copa América, Argentina e Equador se enfrentaram na quinta-feira (4), às 22h (horário de Brasília), no NRG Stadium, em Houston. Os argentinos venceram nos pênaltis e ficaram com a vaga após o empate no tempo regulamentar. O goleiro Emiliano "Dibu" Martínez foi o herói novamente da classificação, com mais uma performance salvadora nos pênaltis.
Mesmo com o domínio da posse de bola da seleção argentina no começo da primeira etapa, a seleção equatoriana foi quem levou perigo. Aos 3 minutos, o volante Moisés Caicedo finalizou da entrada da área, mas o goleiro Emiliano Martínez a fazer uma defesa importante.
As principais jogadas do Equador saiam dos pés do jogador do Chelsea, Moisés Caicedo, que buscava acionar o ataque. Então, aos 12 minutos, Caicedo cruzou pela ponta-esquerda e Jeremy Sarmiento chutou, porém foram mais uma vez impedidos pelo goleiro argentino.
O meio-campo físico do Equador impedia a Argentina de atacar com efetividade. Apesar da maior posse de bola dos atuais campeões do mundo, quem levava mais perigo eram os equatorianos. Porém, o cenário mudou e, aos 27 minutos, o lateral-direito Nahuel Molina cruzou pela linha de fundo, e o meia Enzo Fernández cabeceou à esquerda do gol.
A Argentina trocava a maioria dos passes em sua defesa, o que não conseguia furar o bloqueio montado pelo Equador. Aos 36 minutos, sem conseguir abrir o marcador com a bola no chão, a estrela Lionel Messi cobrou escanteio pela direita. O meia Alexis Mac Allister desviou na primeira trave, e o zagueiro Lisandro Martínez cabeceou livre da entrada da pequena área, abrindo o placar.

Após o gol, os argentinos começaram a trocar passes de forma mais tranquila, controlando o jogo. Sem chances claras para os dois lados, o placar não sofreu alteração na primeira parte do confronto.
No segundo tempo, os equatorianos tentaram buscar o gol de empate, mas foram parados pela defesa argentina. Aos 8 minutos, o atacante Lautaro Martínez finalizou de canhota de dentro da área, mas a bola foi à direita do gol.
Aos 15 minutos, Moisés Caicedo fez uma cobrança de escanteio pelo lado esquerdo e o volante Alan Franco cabeceou, com a bola desviando no braço do meia Rodrigo de Paul. O juiz marcou pênalti para o Equador. O experiente Enner Valencia cobrou o pênalti cruzado, mas a bola bateu na trave direita do gol adversário.
Com a frustração do gol perdido, os equatorianos sentiram a pressão. Messi, que estava sumido na partida, começou a aparecer mais no jogo. Aos 27 minutos, em jogada da principal estrela argentina, ele finalizou de perna direita na área, e o goleiro Alexander Domínguez defendeu em dois tempos.
Já nos acréscimos, aos 47 minutos, o meia equatoriano John Yeboah fez o levantamento pela ponta-direita e o atacante Kevin Rodriguez desviou a bola na primeira trave, no canto direito de Emiliano Martínez, deixando tudo igual no placar.
Esse gol no final do jogo foi um golpe duro para a Argentina e um grande impulso para o Equador, levando a partida para os pênaltis.
Nas cobranças de pênalti, Lionel Messi cavou e perdeu. No entanto, a estrela de Dibu Martínez brilhou novamente e o goleiro defendeu duas cobranças decisivas dos equatorianos. Na última bola, o zagueiro Otamendi confirmou a classificação para a Argentina.

Após a partida, a seleção do Equador soltou uma nota, com a informação de que haviam rescindido o contrato de seu técnico Félix Sánchez Bas, que agradeceu a seleção nas redes sociais.
A Argentina, classificada, enfrentará o Canadá, nesta terça-feira (9), às 21h (horário de Brasília), pelas semifinais da Copa América. A partida ocorre no MetLife Stadium, em Nova Jersey. Já o Equador dá adeus à competição.
No último sábado (06), o Brasil e o Uruguai se enfrentaram pelas quartas de finais da Copa América de 2024. A partida ocorreu no Allegiant Stadium, em Las Vegas, nos Estados Unidos. Com um empate sem gols durante os 90 minutos de partida, o drama e tensão se concentraram na disputa por pênaltis, onde os uruguaios superaram os brasileiros pelo placar de 4 a 2. A equipe celeste avançou para a próxima fase e enfrentará a Colômbia, já a canarinho se despede da competição.
Líder absoluto do grupo C com nove gols marcados e apenas um sofrido, o Uruguai de Marcelo Bielsa chegou às fases classificatórias da Copa América de 2024 inspirando as ideias de jogo ofensivo do seu treinador. Em contrapartida, a seleção brasileira se classificou em segundo colocado do grupo D, demonstrando dificuldades para construir gols.
Primeiro tempo
Comparado aos jogos da fase de grupos, o treinador argentino Bielsa não alterou a formação tática do Uruguai e manteve o 4-2-3-1 já utilizado. Dorival Jr, no entanto, precisou se adaptar em meio a ausência de Vinícius Júnior, o principal jogador do elenco, que foi suspenso por acúmulo de cartões amarelos na fase anterior. O treinador brasileiro optou por jogar com a presença de um centroavante, e Endrick foi o escolhido.
Os primeiros 45 minutos da partida foram equilibrados, sem muita criatividade ofensiva no ataque das duas seleções. A partida foi acirrada com fortes disputas pela bola entre os jogadores, e com 17 faltas, o árbitro argentino Dario Herrera controlou a intensidade dos atletas com apenas um cartão amarelo. No ataque, as duas seleções tentaram explorar passes de média e longa distância, mas sem sucesso.

Aos 35 minutos, um cruzamento do meio-campista Nicolás de la Cruz achou o centroavante Darwin Núñez, que subiu livre dentro da grande área brasileira, mas errou o cabeceio por cima do gol de Alisson. A resposta brasileira aconteceu no mesmo minuto, após Raphinha interceptar a defesa uruguaia e invadir a grande área adversária com velocidade, mas o atacante chutou a bola em cima do goleiro Sergio Rochet.
Segundo tempo
Na segunda etapa, o jogo continuou disputado, mas o Uruguai ainda tinha as melhores oportunidades, enquanto a seleção brasileira sofria para atacar. As coisas poderiam ser diferentes quando, aos 25 minutos, o meia Nahitan Nández acertou um carrinho em Rodrygo. O juiz marcou falta e deu cartão amarelo ao uruguaio, mas o lance foi revisado pelo VAR e, por conta da violência exagerada, o árbitro decidiu expulsar Nández. Era o melhor momento para o Brasil, mas a seleção não conseguiu nada além de trocar passes e uma finalização fraca de Endrick, enquanto a equipe uruguaia segurou o placar. A partida terminou 0 a 0 e, com o empate, o regulamento determina disputa de pênaltis como critério de desempate.
Pênaltis
A Celeste abriu a disputa com Valverde, que deslocou Alisson e fez o primeiro gol uruguaio. O Brasil começou com o zagueiro Éder Militão, que optou por uma batida aberta do lado direito, à meia-altura, perfeita para a defesa do goleiro Rochet. Podendo ampliar a vantagem, Bentancur jogou no cantinho direito e marcou. Era essencial que a seleção brasileira convertesse seu pênalti, então Andreas Pereira esperou e colocou a bola do lado oposto à queda de Rochet. Arrascaeta, confiante, bateu alto no canto esquerdo, sem chances de defesa. Douglas Luiz foi para a bola e acertou a trave, colocando o Uruguai a um gol da classificação. Porém, Alisson defendeu o chute de Giménez, dando uma pequena esperança aos brasileiros. Martinelli converteu o dele, mas não adiantou, Ugarte finalizou bem e eliminou o Brasil.

Desempenho geral
O Uruguai fez uma partida abaixo do esperado, encontrou algumas oportunidades, mas a forte marcação brasileira e a expulsão dificultaram o futebol uruguaio. Mesmo assim, souberam sofrer e se classificaram. Enquanto o Brasil apresentou mais uma vez um desempenho fraco. Destaque para a defesa, que aguentou um dos melhores ataques da competição, mas do meio para frente foi decepcionante.
Próximos passos
O Uruguai volta a jogar na quarta-feira, dia 10/07, às 21h00, horário de Brasília, contra a Colômbia, no Bank of America Stadium, em Charlotte, pelas semifinais, enquanto o Brasil dá adeus à competição e voltará para dentro de campo em setembro, pelas classificatórias para a Copa do Mundoa de 2026.
Colômbia e Panamá se enfrentaram na sexta-feira (06) pelas quartas de final da Copa América. O duelo aconteceu no State Farm Stadium em Phoenix, Arizona.

EXPECTATIVA INICIAL
O confronto colocou frente a frente duas seleções que realizavam ótimas campanhas na competição. A Colômbia, embalada pelo bom desempenho na primeira fase, coroado com o primeiro lugar no grupo do Brasil, e o Panamá, que chegou como azarão e desbancou os Estados Unidos, os anfitriões, e a Bolívia, sendo derrotada apenas pelo Uruguai.
PRIMEIRO TEMPO
O jogo já começou com a Colômbia mostrando suas credenciais e pressionando o adversário. Com 7 minutos, após escanteio cobrado pelo meia e capitão James Rodríguez, o atacante Córdoba ganhou a jogada aérea e cabeceou para abrir o placar. Com 1 a 0 antes dos dez minutos, os colombianos já colocaram toda a pressão pro lado panamenho, que precisaria sair pro jogo para buscar o empate. Mesmo vencendo, a seleção colombiana continuou com seu estilo de jogo agressivo e ampliou o placar. Aos 13 minutos, o meio campista Arias foi derrubado dentro da área pelo goleiro Mosquera, e o árbitro italiano Maurizio Mariani marcou o pênalti. James Rodríguez bateu de perna esquerda e deslocou o goleiro para o canto oposto, 2 a 0.
Após sofrer os dois gols, o Panamá precisava dar uma resposta para tentar voltar ao jogo. Aos 17, depois de uma cobrança de falta na primeira trave, o zagueiro panamenho Miller cabeceou a bola e acertou a trave. Aos 33, o volante Welch finalizou de longe e Vargas apareceu novamente para defender. A reação panamenha foi interrompida após novo lance brilhante de James Rodríguez. Aos 40 minutos, em uma cobrança de falta rápida no campo de defesa, James encontrou o atacante Luis Díaz, que, frente a frente, encobriu o goleiro Mosquera.

SEGUNDO TEMPO
Em desvantagem, o Panamá fez mudanças para a segunda etapa. O zagueiro Roderick Miller deu lugar ao meia Carlos Harvey, enquanto o meia César Blackman foi substituído por Eduardo Guerrero. As alterações, juntamente com os colombianos jogando em um ritmo mais lento, fizeram a seleção panamenha melhorar na partida, mas ainda sem eficiência. Como os panamenhos não marcaram, Richard Ríos acertou um belo chute de longa distância e fez o quarto gol aos 25 minutos. O Panamá não desistiu do jogo e continuou pressionando, buscando marcar ao menos um gol, porém não obtiveram sucesso. Para piorar a situação, o zagueiro José Córdoba cometeu um pênalti infantil em Santiago Arias. Miguel Borja cobrou e fechou a goleada por 5 a 0 aos 49 minutos.

DESEMPENHO GERAL
A Colômbia demonstrou mais uma vez porque pode ser campeã da Copa América. Enfrentou um adversário mais fraco tecnicamente e não teve medo de golear, com mais uma grande atuação de seu meio-campo, encabeçado por James Rodríguez e seus companheiros, Richard Ríos e Jhon Arias. Apesar do resultado, o Panamá fez uma grande competição. Conseguiu uma classificação histórica jogando de maneira muito aguerrida e não teve receio de ir para cima dos colombianos.
PRÓXIMOS PASSOS
A Colômbia volta a jogar na quarta-feira, dia 10/07, às 21h00, horário de Brasília, contra o Uruguai, no Bank of America Stadium, em Charlotte, pelas semifinais, enquanto o Panamá dá adeus à competição.




