Clube critica arbitragem e busca efeito suspensivo; árbitro já foi afastado pela CBF
por
Isabelle Maieru
Jalile Elias
Marcela Rocha
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26/11/2025 - 12h

 

 

Marlon foi punido com dois jogos pelo STJD. (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)

 

 

O Grêmio confirmou, nesta terça-feira (25), que dois jogadores e um dirigente do clube foram punidos pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por episódios ocorridos na derrota por 1 a 0 para o Red Bull Bragantino, em outubro, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. A decisão atinge o lateral Marlon, o zagueiro Kannemann e o diretor de futebol Guto Peixoto.

 

O caso teve origem em dois lances polêmicos. No fim do primeiro tempo da partida, o árbitro Lucas Casagrande interpretou como agressão uma disputa envolvendo Kannemann e expulsou o defensor aos 42 minutos. Já nos acréscimos da etapa final, o juiz marcou pênalti para o Bragantino após a bola tocar no braço de Marlon. O Grêmio alega que o braço do lateral estava colado ao corpo.

 

Após a partida, a divulgação dos áudios do VAR evidenciou uma comunicação desorganizada entre os integrantes da equipe de arbitragem. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) afastou o árbitro Lucas Casagrande, justificando que ele passará por “treinamento, aprimoramento e avaliação interna”. O árbitro de vídeo Gilberto Rodrigues Castro Junior também foi afastado pela entidade.

Marlon foi denunciado pelas declarações fortes que deu na saída de campo, quando afirmou que o Grêmio estava sendo “categoricamente roubado” pela arbitragem ao longo do campeonato. A fala acabou pesando no processo.

 

Os dois atletas foram inicialmente denunciados com base no artigo 243-F, que trata de ofensas à honra. No entanto, durante o julgamento, os auditores decidiram classificar novamente a acusação, mas dessa vez para o artigo 258, que aborda condutas contrárias à ética desportiva.

 

O diretor de futebol Guto Peixoto foi enquadrado no artigo 258, §2º, II, por desrespeitar membros da equipe de arbitragem ou reclamar de suas decisões de maneira considerada desrespeitosa.

 

No julgamento, Kannemann recebeu um jogo de suspensão, pena já cumprida automaticamente. Marlon foi punido com dois jogos e deve desfalcar o time nas últimas duas rodadas do Brasileirão contra Fluminense e Sport. Guto Peixoto foi suspenso por 15 dias a partir desta quarta-feira (26).

 

O técnico Mano Menezes não terá Marlon à disposição na reta final do Brasileirão. (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)

 

O Grêmio também informou que o departamento jurídico recorrerá e solicitará efeito suspensivo para tentar minimizar as consequências das punições.

 

Playoffs de março vão definir as últimas seleções classificadas
por
CRISTIAN FRANCISCO BUONO COSTA
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26/11/2025 - 12h

As eliminatórias da Copa do Mundo de 2026 chegaram à sua fase final. São jogos únicos ou semifinais diretas que acontecerão em março do ano que vem e decidirão as últimas vagas do Mundial, sem espaço para correção de rota. O formato cria um cenário de pressão para seleções acostumadas a grandes torneios e abre chance para países que buscam uma rara presença na copa.

Na Europa, 16 seleções disputam quatro vagas nos play offs de março, em confrontos já definidos. A Itália enfrenta a Irlanda do Norte e, se avançar, encara o vencedor de País de Gales e Bósnia. A Ucrânia joga contra a Suécia, enquanto Turquia e Romênia brigam por outra vaga. Dinamarca e Macedônia do Norte se enfrentam em um dos duelos mais equilibrados, e Polônia e Albânia fecham a lista de confrontos. As rotas são formadas por semifinais e finais em jogo único.

A Itália vive o ambiente mais tenso. Depois de duas ausências seguidas em Copas, o técnico Gennaro Gattuso disse que o país “não pode sumir outra vez” e precisa superar o peso dos últimos fracassos. O discurso reflete a cobrança sobre uma seleção com história, mas que ainda tenta se reorganizar após anos de instabilidade.

Jogadores da Itália durante partida contra a Noruega pelas Eliminatórias Europeias
Itália participa da repescagem europeia após perder para a Noruega. Foto: Reprodução/Instagram/@azurri

A repescagem mundial também está definida e reúne seis seleções na disputa por duas vagas na Copa de 2026. Os confrontos iniciais colocam Bolívia contra Suriname e Nova Caledônia disputando vaga com a Jamaica, em jogos únicos. Os vencedores avançam para enfrentar Iraque e República Democrática do Congo, que entram diretamente na fase final por melhor posição no ranking.

Os duelos serão disputados entre o dia 26 e 31 de março, em campo neutro, com decisão em partida única. A tabela cria caminhos diferentes: quem vencer entre Bolívia e Suriname enfrenta o Iraque, enquanto o ganhador da partida entre Nova Caledônia e Jamaica decide vaga contra a RD Congo. É uma etapa curta, mas decisiva, que encerra a corrida global por um lugar no Mundial.

A Copa do Mundo de 2026 começa em 11 de junho, no estádio Azteca, na Cidade do México, com jogo da seleção mexicana. A final está marcada para 19 de julho, no MetLife Stadium, em Nova Jersey, nos Estados Unidos. O sorteio dos grupos será realizado em 5 de dezembro deste ano, em Washington.

Piloto da Red Bull domina corrida urbana, enquanto Lando Norris e Oscar Piastri são punidos por irregularidade técnica e alteram a reta final da temporada
por
Fábio Pinheiro
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26/11/2025 - 12h

No último final de semana, aconteceu o GP de Las Vegas, realizado nas ruas da cidade. A corrida recolocou Max Verstappen (Red Bull Racing) na disputa direta pelo título da Fórmula 1. O piloto da Red Bull venceu com autoridade e viu a dupla da McLaren ser desclassificada após inspeção técnica identificar desgaste irregular na prancha dos carros — o que anulou a segunda e a quarta posições conquistadas por Lando Norris e Oscar Piastri, respectivamente, na pista. Com isso, o campeonato, que parecia encaminhado para Norris, volta a ficar totalmente aberto.

A largada foi agitada. O britânico Norris, que largou da pole position, tentou segurar Verstappen na primeira curva, mas perdeu a liderança logo no início, abrindo espaço para o tricampeão controlar o ritmo da prova do começo ao fim. Verstappen não foi ameaçado nas paradas e aproveitou bem o tráfego da pista urbana, enquanto a McLaren parecia confortável no top 5.
 

Lando Norris ao lado da Sphere, em Las Vegas.
Lando Norris ao lado da Sphere, em Las Vegas. Foto: Reprodução/Instagram/@F1

A corrida também marcou um momento delicado para o brasileiro Gabriel Bortoleto (Kick Sauber) que abandonou ainda na primeira curva após se envolver em um toque com Lance Stroll. (Aston Martin). O incidente jogou seu carro para fora da pista e encerrou sua participação imediatamente. Bortoleto reconheceu o erro após a prova e recebeu punição de cinco posições no grid do GP do Catar, a próxima etapa da temporada.

A punição da McLaren modifica diretamente a tabela: os pontos anulados diminuem a margem de Norris na liderança e aproximam Verstappen e Piastri, deixando os três com chances reais nas duas etapas finais da temporada. As contas agora são apertadas — restam apenas 58 pontos em jogo no Catar e em Abu Dhabi, tornando cada detalhe decisivo.

Com a temporada entrando na reta final, o GP de Las Vegas se consolida como uma das provas mais impactantes do ano — não apenas pela vitória de Verstappen, mas pela reviravolta provocada pelas punições e pelos erros decisivos. A Fórmula 1 agora segue para o Catar com o título ainda em aberto.

Seleção decide o terceiro lugar contra a Itália nesta quinta-feira (27)
por
Antônio Bandeira
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26/11/2025 - 12h

O Brasil está fora da final do Mundial Sub-17. A Seleção empatou por 0 a 0 com Portugal no tempo normal e foi derrotada por 6 a 5 nos pênaltis, nesta segunda-feira (24), no Aspire Zone, em Doha, no Catar. Com o resultado, os portugueses avançaram à decisão contra a Áustria. O Brasil enfrentará a Itália na disputa pelo terceiro lugar.

O jogo foi equilibrado nos primeiros minutos. A melhor chegada brasileira aconteceu aos 19 minutos, quando Dell ganhou uma dividida na área e finalizou duas vezes, mas a defesa portuguesa afastou em cima da linha. Portugal respondeu com mais presença no ataque, pressionando a saída de bola, mas sem criar grandes finalizações.

A segunda etapa teve menos chances. As duas seleções encontraram dificuldade para construir jogadas, e o confronto ficou mais físico. Brasil e Portugal pediram revisões de possíveis expulsões, mas o árbitro manteve as decisões de campo. No fim do tempo regulamentar, Zé Lucas acertou um voleio que passou perto do gol, mas o empate persistiu.

Nas cobranças de pênalti, Dell, Tiaguinho, Zé Lucas, Luis Pacheco e Gabriel Mec marcaram para o Brasil. Ruan Pablo acertou a trave nas cobranças regulares, e Ângelo mandou para fora na sétima cobrança. Do lado português, Tomás Soares, Chelmik, Santiago Verdi, Yoan Pereira, João Aragão e José Neto converteram, enquanto o goleiro Romário isolou a quinta tentativa. A falha brasileira nas cobranças alternadas decidiu a classificação.

Brasil cai para Portugal na semifinal do Mundial Sub-17. Foto: Nelson Terme/CBF (Flickr)
Brasil cai para Portugal na semifinal do Mundial Sub-17. Foto: Nelson Terme/CBF 

Foi a terceira disputa por pênaltis do Brasil no torneio. A equipe já havia avançado contra Paraguai e França nas fases anteriores. Mas nas quartas, venceu a seleção de Marrocos por 2 a 1.

Com a suspensão cumprida, o zagueiro titular Luís Eduardo, que não atuou contra Portugal, volta a ficar disponível para o técnico Dudu Patetuci.

Brasil e Itália jogam pela terceiro colocação nesta quinta-feira (27), às 09h30 (horário de Brasília), novamente no Aspire Zone. A final entre Portugal e Áustria acontece no mesmo dia, às 13h00 (horário de Brasília).

 

Com emoção até os últimos minutos, segunda divisão do Campeonato Brasileiro terminou com o Coritiba campeão
por
Jalile Elias
Isabelle Maieru
Marcela Rocha
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25/11/2025 - 12h
Coritiba conquistou a Série B pela terceira vez. (Foto: Bruno Kelly/AGIF)
Coritiba conquistou a Série B pela terceira vez. (Foto: Bruno Kelly/AGIF)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Brasileirão Série B 2025 se encerrou no último domingo (23) com emoção até a última rodada. Seja na luta pelo acesso ou na briga contra o rebaixamento, os jogos da 38ª rodada foram eletrizantes. O Coritiba, que já havia conquistado o acesso com antecedência, foi o campeão, conquistando o título da segunda divisão do Campeonato Brasileiro pela terceira vez em sua história. 

A equipe comandada por Mozart confirmou a liderança mesmo longe de casa. O Coritiba foi até Manaus e venceu o Amazonas por 2 a 1 com gols de Sebastián Gómez e Iury Castilho. Luan Silva descontou para os donos da casa no Carlos Zamith. Com a vitória, o Coxa fechou o torneio na ponta da tabela, somando 68 pontos.

A briga pelo acesso também teve seus momentos de tensão: Athletico-PR, Chapecoense e Remo completaram o grupo dos times que subiram à Série A de 2026. 

O Athletico Paranaense também carimbou seu retorno à elite. Com a Arena da Baixada lotada, o time conseguiu a quinta vitória seguida ao derrotar o América-MG por 1 a 0. O herói da noite foi o garoto João Cruz, revelado no próprio clube, que marcou o gol que selou o acesso e assegurou a equipe na segunda colocação, com 65 pontos.

A Chapecoense confirmou sua vaga com um triunfo magro, porém decisivo, diante do Atlético-GO: 1 a 0 na Arena Condá, em cobrança de pênalti convertida pelo paraguaio Walter Clar. Já o Remo contou com a força do Mangueirão para virar sobre o Goiás por 3 a 1. Willean Lepo até colocou os goianos em vantagem, mas Pedro Rocha empatou e João Pedro, com dois gols, comandou a reação azulina. Tanto a Chape quanto o Remo fecharam a competição com 62 pontos, na terceira e quarta colocação, respectivamente.

Chapecoense está de volta à elite do futebol brasileiro. Foto: Rafael Bressan / ACF
Chapecoense está de volta à elite do futebol brasileiro. Foto: Rafael Bressan / ACF

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Goiás, que chegou a liderar a Série B e permaneceu no G4 durante boa parte do campeonato, acabou ficando a um passo do retorno à elite. A derrota para o Remo deixou o time estacionado nos 61 pontos e fora da zona de acesso.

Quem também viu o sonho escapar foi o Criciúma. Após ter sido rebaixado na última temporada, a equipe catarinense chegou à rodada final com chances reais de voltar à primeira divisão, mas a derrota por 1 a 0 para o Cuiabá, na Arena Pantanal, encerrou qualquer possibilidade.

Na outra ponta da classificação, Paysandu, Volta Redonda, Amazonas e Ferroviária não conseguiram evitar o rebaixamento e disputarão a Série C na próxima temporada.

O Paysandu encerrou sua participação na Série B com uma derrota por 2 a 1 diante do Athletic. O resultado serviu para salvar o time mineiro do rebaixamento. Já o Amazonas caiu diante do campeão Coritiba, enquanto o Volta Redonda apenas empatou com o Vila Nova, em Goiânia.

A briga contra a queda também teve seus capítulos finais nesta rodada. A última vaga na zona de rebaixamento estava entre Athletic, Botafogo-SP e Ferroviária. E foi a equipe de Araraquara (SP) que acabou levando a pior: perdeu por 2 a 1 para o Operário-PR, em Ponta Grossa, e acabou confirmando o rebaixamento para a Série C. O Botafogo-SP, que empatou sem gols com o Avaí, conseguiu se manter por mais uma temporada na Série B.

Os ingleses decidiram o jogo na prorrogação e se classificaram para as quartas-de-final da competição.
por
Giovanna Brito
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12/07/2024 - 12h

 

O jogo entre Eslováquia e Inglaterra aconteceu no domingo (30), no estádio Veltins-Arena, pelas oitavas de final da Eurocopa. Com gols de Bellingham e Kane, os ingleses garantiram a classificação, eliminando a seleção eslovaca. O apito final ultrapassou os noventa minutos, e a decisão do placar ocorreu somente na prorrogação. 

O primeiro tempo começou com maior posse de bola para o time inglês, mas as duas seleções tiveram boas oportunidades.. Mesmo assim, a Inglaterra continuou com o mesmo empenho da fase de grupos, pecando nas finalizações.Nesse ritmo, não demorou para o lado eslovaco abrir o placar aos 25 minutos, com um passe muito bem recebido pelo atacante Ivan Schranz dentro da área, o jogador finalizou após o goleiro tentar sair para pegar a bola. Após o gol da Eslováquia, a Inglaterra se perdeu e não conseguiu marcar nada durante o primeiro tempo, mantendo o placar 1 a 0.

Jogadores eslovacos comemoram o gol marcado, ambos se olhando enquanto a torcida, cheia de eslovenos, vibra na arquibancada observando-os.
Ivan Schranz em comemoração após marcar o gol para a Eslováquia. Foto: Lee Smith/REUTERS.

 

No segundo tempo, a Eslováquia voltou com a defesa mais fechada e manteve uma ótima atuação em campo, evitando brechas para a Inglaterra não pontuar. A primeira esperança dos ingleses de empatar o jogo veio aos 49 minutos, Foden recebeu a bola dentro da pequena área, finalizou, e não deu chances para o goleiro adversário. Entretanto, o impedimento do meio-campista foi claro e o gol foi anulado.

Os dois times continuaram tentando nos minutos seguintes, mas sem sucesso. Com um passe errado de Bellingham, o jogador Strelec conseguiu pegar a bola e chutou do meio do campo até o gol, com Pickford fora da defesa. A chance quase foi certeira, mas a bola raspou na trave adversária.

A Eslováquia conseguiu segurar o placar sem muita preocupação. Até que, em um levantamento de dentro da área, Jude Bellingham mudou o rumo do jogo: o jovem atacante marcou com um gol de bicicleta no final dos acréscimos, poucos segundos antes do apito final. Com o placar empatado, 1 a 1, a partida foi estendida para a prorrogação.

Jogador inglês marca gol de bicicleta enquanto outros jogadores, companheiros e adversários, o observam.
Momento do gol de bicicleta de Jude Bellingham. Foto: John Sibley/REUTERS.

 

Com um ânimo renovado e esperanças mais altas, a Inglaterra iniciou o primeiro tempo da prorrogação diferente do restante da partida. Logo no primeiro minuto, Harry Kane desempatou o jogo para os “Three Lions” cabeceando a bola dentro da pequena área para o fundo da rede eslovaca. 

A Eslováquia, mesmo com a virada, continuou a pressionar o time inglês, mas as tentativas de finalizações foram falhas. Com muitas emoções para ambos os lados, o jogo acabou 2 a 1 até o final do segundo tempo.

Jogador inglês cabeceia a bola em direção ao gol, enquanto o goleiro tenta alcançá-la para defender.
Harry Kane em seu gol contra a Eslováquia. Foto: Lee Smith/REUTERS.

Com a derrota, a Eslováquia volta para casa. Enquanto isso, a Inglaterra se prepara para sua próxima partida neste sábado (06) contra a Suíça, pelas quartas de final da Eurocopa, às 13h (horário de Brasília).

Após um empate emocionante e uma disputa de pênaltis decisiva, os canadenses garantiram uma vaga na próxima fase.
por
Leonardo Nunez
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11/07/2024 - 12h

Pelas quartas de final da Copa América, o Canadá venceu a Venezuela no AT&T Stadium, no Texas, na quarta-feira (3). Após o empate de 1 a 1, os canadenses levaram a melhor nas disputas de pênaltis, o que garantiu a classificação da seleção para as semifinais do torneio.

No começo do jogo, o Canadá se destacou pela sua superioridade física no meio de campo e pela estratégia de lançamentos longos para explorar a defesa venezuelana.

Com essa abordagem, o time canadense conseguiu pressionar a Venezuela e criar uma grande chance aos 11 minutos, quando o atacante Jonathan David arriscou um chute de fora da área e o zagueiro Jon Aramburu salvou quase em cima da linha. No rebote, o atacante Cyle Larin chutou e Aramburu bloqueou novamente.

Não demorou muito para que os canadenses abrissem o placar. Aos 13 minutos, Alistair Johnston executou um lateral preciso para Jonathan David, que fez uma bela jogada individual que terminou com uma assistência para o meia Jacob Shaffelburg, que finalizou com a perna direita e marcou o primeiro gol do jogo.

Shaffelburg, de camisa branca, comemorando gol. (foto: Buda Mendes/AFP)
Shaffelburg comemorando gol. (foto: Buda Mendes/AFP)

Após o gol, a Venezuela aumentou suas ações ofensivas, com foco na ponta esquerda, onde Yeferson Soteldo, do Grêmio, se destacou como a principal arma do ataque. Aos 15 minutos, Soteldo cruzou para o atacante Salomón Rondón, que cabeceou com perigo perto da trave.

A primeira etapa acabou equilibrada entre as duas equipes. O Canadá se concentrou em controlar a posse de bola e utilizar sua superioridade física para impor um ritmo mais lento e organizado. Por outro lado, a Venezuela buscou aproveitar sua velocidade para criar contra-ataques e desafiar a defesa canadense, mas não conseguiu converter suas chances em gols.

No segundo tempo, o jogo permaneceu equilibrado, com uma Venezuela intensa em seus esforços ofensivos para buscar o empate. Do outro lado, o Canadá continuou na mesma estratégia do final da primeira etapa.

O modo de jogar do Canadá foi o mais eficiente no início, e aos 7 minutos, Larin bateu embaixo da bola e a mandou por cima da meta adversária. A Venezuela respondeu rapidamente; aos 12 minutos, Soteldo inverteu para o atacante Eduard Bello, que finalizou para uma defesa crucial do goleiro canadense Crépeau.

Os esforços ofensivos da Venezuela foram recompensados aos 19 minutos, quando o experiente Rondón, com visão de jogo e precisão, aproveitou a posição adiantada do goleiro canadense. O atleta venezuelano chutou por cobertura perto do meio-campo para fazer o gol do empate.

Rondon, de camisa vinho, comemorando gol de empate. (Foto: Buda Mendes/AFP)
Rondon comemorando gol de empate.  (Foto: Buda Mendes/AFP)

A partida continuou com o mesmo placar até o fim do tempo regulamentar. Esse cenário de equilíbrio tático e oportunidades perdidas vistas em campo levou a decisão para os pênaltis.

Nas cobranças, o Canadá venceu a Venezuela por 4 a 3 em uma disputa emocionante. Jonathan David, Bombito, Davies e Koné marcaram para o Canadá, enquanto Millar e Eustáquio erraram. Pela Venezuela, Rondón, Rincón e Cádiz converteram suas cobranças, mas Herrera, Savarino e Wilker Ángel falharam, selando a vitória canadense.

O Canadá vai enfrentar a Argentina na semifinal, na terça-feira (9), às 21h (de Brasília), no MetLife Stadium, em Nova Jersey. Enquanto a Venezuela dá adeus ao torneio.

 

 

Goleiro argentino Emiliano Martínez brilha novamente e garante vaga da seleção nas semifinais contra o Canadá.
por
Leonardo Nunez
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11/07/2024 - 12h

Na primeira partida das quartas de final da Copa América, Argentina e Equador se enfrentaram na quinta-feira (4), às 22h (horário de Brasília), no NRG Stadium, em Houston. Os argentinos venceram nos pênaltis e ficaram com a vaga após o empate no tempo regulamentar. O goleiro Emiliano "Dibu" Martínez foi o herói novamente da classificação, com mais uma performance salvadora nos pênaltis.

Mesmo com o domínio da posse de bola da seleção argentina no começo da primeira etapa, a seleção equatoriana foi quem levou perigo. Aos 3 minutos, o volante Moisés Caicedo finalizou da entrada da área, mas o goleiro Emiliano Martínez a fazer uma defesa importante.

As principais jogadas do Equador saiam dos pés do jogador do Chelsea, Moisés Caicedo, que buscava acionar o ataque. Então, aos 12 minutos, Caicedo cruzou pela ponta-esquerda e Jeremy Sarmiento chutou, porém foram mais uma vez impedidos pelo goleiro argentino.

O meio-campo físico do Equador impedia a Argentina de atacar com efetividade. Apesar da maior posse de bola dos atuais campeões do mundo, quem levava mais perigo eram os equatorianos. Porém, o cenário mudou e, aos 27 minutos, o lateral-direito Nahuel Molina cruzou pela linha de fundo, e o meia Enzo Fernández cabeceou à esquerda do gol.

A Argentina trocava a maioria dos passes em sua defesa, o que não conseguia furar o bloqueio montado pelo Equador.  Aos 36 minutos, sem conseguir abrir o marcador com a bola no chão, a estrela Lionel Messi cobrou escanteio pela direita. O meia Alexis Mac Allister desviou na primeira trave, e o zagueiro Lisandro Martínez cabeceou livre da entrada da pequena área, abrindo o placar.

Lisandro Martínez, de camisa branca com listras azul, comemorando o primeiro gol da partida. (foto: Buda Mendes/AFP)
Lisandro Martínez comemorando o primeiro gol da partida. (foto: Buda Mendes/AFP)

Após o gol, os argentinos começaram a trocar passes de forma mais tranquila, controlando o jogo. Sem chances claras para os dois lados, o placar não sofreu alteração na primeira parte do confronto.

No segundo tempo, os equatorianos tentaram buscar o gol de empate, mas foram parados pela defesa argentina. Aos 8 minutos, o atacante Lautaro Martínez finalizou de canhota de dentro da área, mas a bola foi à direita do gol.

Aos 15 minutos, Moisés Caicedo fez uma cobrança de escanteio pelo lado esquerdo e o volante Alan Franco cabeceou, com a bola desviando no braço do meia Rodrigo de Paul. O juiz marcou pênalti para o Equador. O experiente Enner Valencia cobrou o pênalti cruzado, mas a bola bateu na trave direita do gol adversário.

Com a frustração do gol perdido, os equatorianos sentiram a pressão. Messi, que estava sumido na partida, começou a aparecer mais no jogo. Aos 27 minutos, em jogada da principal estrela argentina, ele finalizou de perna direita na área, e o goleiro Alexander Domínguez defendeu em dois tempos.

Já nos acréscimos, aos 47 minutos, o meia equatoriano John Yeboah fez o levantamento pela ponta-direita e o atacante Kevin Rodriguez desviou a bola na primeira trave, no canto direito de Emiliano Martínez, deixando tudo igual no placar.

Esse gol no final do jogo foi um golpe duro para a Argentina e um grande impulso para o Equador, levando a partida para os pênaltis.

Nas cobranças de pênalti, Lionel Messi cavou e perdeu. No entanto, a estrela de Dibu Martínez brilhou novamente e o goleiro defendeu duas cobranças decisivas dos equatorianos. Na última bola, o zagueiro Otamendi confirmou a classificação para a Argentina.

Otamendi, de camisa branca com listras azul, comemorando a classificação argentina. (foto: Buda Mendes/AFP)
Otamendi comemorando a classificação argentina. (foto: Buda Mendes/AFP)

Após a partida, a seleção do Equador soltou uma nota, com a informação de que haviam rescindido o contrato de seu técnico Félix Sánchez Bas, que agradeceu a seleção nas redes sociais.

A Argentina, classificada, enfrentará o Canadá, nesta terça-feira (9), às 21h (horário de Brasília), pelas semifinais da Copa América. A partida ocorre no MetLife Stadium, em Nova Jersey. Já o Equador dá adeus à competição.

 

 

Após empate pouco ofensivo no tempo normal, os uruguaios ganharam nas penalidades máximas pelo placar de 4 a 2
por
Gustavo Zarza
Kawan Novais
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11/07/2024 - 12h

No último sábado (06), o Brasil e o Uruguai se enfrentaram pelas quartas de finais da Copa América de 2024. A partida ocorreu no Allegiant Stadium, em Las Vegas, nos Estados Unidos. Com um empate sem gols durante os 90 minutos de partida, o drama e tensão se concentraram na disputa por pênaltis, onde os uruguaios superaram os brasileiros pelo placar de 4 a 2. A equipe celeste avançou para a próxima fase e enfrentará a Colômbia, já a canarinho se despede da competição.

Líder absoluto do grupo C com nove gols marcados e apenas um sofrido, o Uruguai de Marcelo Bielsa chegou às fases classificatórias da Copa América de 2024 inspirando as ideias de jogo ofensivo do seu treinador. Em contrapartida, a seleção brasileira se classificou em segundo colocado do grupo D, demonstrando dificuldades para construir gols.

 

Primeiro tempo

 

Comparado aos jogos da fase de grupos, o treinador argentino Bielsa não alterou a formação tática do Uruguai e manteve o 4-2-3-1 já utilizado. Dorival Jr, no entanto, precisou se adaptar em meio a ausência de Vinícius Júnior, o principal jogador do elenco, que foi suspenso por acúmulo de cartões amarelos na fase anterior. O treinador brasileiro optou por jogar com a presença de um centroavante, e Endrick foi o escolhido.

Os primeiros 45 minutos da partida foram equilibrados, sem muita criatividade ofensiva no ataque das duas seleções. A partida foi acirrada com fortes disputas pela bola entre os jogadores, e com 17 faltas, o árbitro argentino Dario Herrera controlou a intensidade dos atletas com apenas um cartão amarelo. No ataque, as duas seleções tentaram explorar passes de média e longa distância, mas sem sucesso.

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Partida marcada por pouca criatividade, mas com muita disputa entre os jogadores. Foto: Robin Alam/ISI Photos via Getty Images.

Aos 35 minutos, um cruzamento do meio-campista Nicolás de la Cruz achou o centroavante Darwin Núñez, que subiu livre dentro da grande área brasileira, mas errou o cabeceio por cima do gol de Alisson. A resposta brasileira aconteceu no mesmo minuto, após Raphinha interceptar a defesa uruguaia e invadir a grande área adversária com velocidade, mas o atacante chutou a bola em cima do goleiro Sergio Rochet.

 

Segundo tempo

 

Na segunda etapa, o jogo continuou disputado, mas o Uruguai ainda tinha as melhores oportunidades, enquanto a seleção brasileira sofria para atacar. As coisas poderiam ser diferentes quando, aos 25 minutos, o meia Nahitan Nández acertou um carrinho em Rodrygo. O juiz marcou falta e deu cartão amarelo ao uruguaio, mas o lance foi revisado pelo VAR e, por conta da violência exagerada, o árbitro decidiu expulsar Nández. Era o melhor momento para o Brasil, mas a seleção não conseguiu nada além de trocar passes e uma finalização fraca de Endrick, enquanto a equipe uruguaia segurou o placar. A partida terminou 0 a 0 e, com o empate, o regulamento determina disputa de pênaltis como critério de desempate.

 

Pênaltis

 

A Celeste abriu a disputa com Valverde, que deslocou Alisson e fez o primeiro gol uruguaio. O Brasil começou com o zagueiro Éder Militão, que optou por uma batida aberta do lado direito, à meia-altura, perfeita para a defesa do goleiro Rochet. Podendo ampliar a vantagem, Bentancur jogou no cantinho direito e marcou. Era essencial que a seleção brasileira convertesse seu pênalti, então Andreas Pereira esperou e colocou a bola do lado oposto à queda de Rochet. Arrascaeta, confiante, bateu alto no canto esquerdo, sem chances de defesa. Douglas Luiz foi para a bola e acertou a trave, colocando o Uruguai a um gol da classificação. Porém, Alisson defendeu o chute de Giménez, dando uma pequena esperança aos brasileiros. Martinelli converteu o dele, mas não adiantou, Ugarte finalizou bem e eliminou o Brasil.

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Ugarte, jogador uruguaio que consagrou a classificação celeste em cima do Brasil nos pênaltis. Foto: AJ Johnson/ISI Photos via Getty Images.

 

Desempenho geral

 

O Uruguai fez uma partida abaixo do esperado, encontrou algumas oportunidades, mas a forte marcação brasileira e a expulsão dificultaram o futebol uruguaio. Mesmo assim, souberam sofrer e se classificaram. Enquanto o Brasil apresentou mais uma vez um desempenho fraco. Destaque para a defesa, que aguentou um dos melhores ataques da competição, mas do meio para frente foi decepcionante.

 

Próximos passos

 

O Uruguai volta a jogar na quarta-feira, dia 10/07, às 21h00, horário de Brasília, contra a Colômbia, no Bank of America Stadium, em Charlotte, pelas semifinais, enquanto o Brasil dá adeus à competição e voltará para dentro de campo em setembro, pelas classificatórias para a Copa do Mundoa de 2026.

Com três gols no primeiro tempo, os colombianos conseguiram grande resultado
por
Gustavo Oliveira de Souza
Gustavo Zarza
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10/07/2024 - 12h

Colômbia e Panamá se enfrentaram na sexta-feira (06) pelas quartas de final da Copa América. O duelo aconteceu no State Farm Stadium em Phoenix, Arizona.

Foto do jogo
Celebração de gol dos colombianos. Crédito: Patrick T. Fallon/AFP

EXPECTATIVA INICIAL
O confronto colocou frente a frente duas seleções que realizavam ótimas campanhas na competição. A Colômbia, embalada pelo bom desempenho na primeira fase, coroado com o primeiro lugar no grupo do Brasil, e o Panamá, que chegou como azarão e desbancou os Estados Unidos, os anfitriões, e a Bolívia, sendo derrotada apenas pelo Uruguai.

PRIMEIRO TEMPO

O jogo já começou com a Colômbia mostrando suas credenciais e pressionando o adversário. Com 7 minutos, após escanteio cobrado pelo meia e capitão James Rodríguez, o atacante Córdoba ganhou a jogada aérea e cabeceou para abrir o placar. Com 1 a 0 antes dos dez minutos, os colombianos já colocaram toda a pressão pro lado panamenho, que precisaria sair pro jogo para buscar o empate. Mesmo vencendo, a seleção colombiana continuou com seu estilo de jogo agressivo e ampliou o placar. Aos 13 minutos, o meio campista Arias foi derrubado dentro da área pelo goleiro Mosquera, e o árbitro italiano Maurizio Mariani marcou o pênalti. James Rodríguez bateu de perna esquerda e deslocou o goleiro para o canto oposto, 2 a 0.

Após sofrer os dois gols, o Panamá precisava dar uma resposta para tentar voltar ao jogo. Aos 17, depois de uma cobrança de falta na primeira trave, o zagueiro panamenho Miller cabeceou a bola e acertou a trave. Aos 33, o volante Welch finalizou de longe e Vargas apareceu novamente para defender. A reação panamenha foi interrompida após novo lance brilhante de James Rodríguez. Aos 40 minutos, em uma cobrança de falta rápida no campo de defesa, James encontrou o atacante Luis Díaz, que, frente a frente, encobriu o goleiro Mosquera.

Foto do jogo
Luis Díaz sendo abraçado pelos companheiros. Crédito: MB Media/Getty Images

SEGUNDO TEMPO

Em desvantagem, o Panamá fez mudanças para a segunda etapa. O zagueiro Roderick Miller deu lugar ao meia Carlos Harvey, enquanto o meia César Blackman foi substituído por Eduardo Guerrero. As alterações, juntamente com os colombianos jogando em um ritmo mais lento, fizeram a seleção panamenha melhorar na partida, mas ainda sem eficiência. Como os panamenhos não marcaram, Richard Ríos acertou um belo chute de longa distância e fez o quarto gol aos 25 minutos. O Panamá não desistiu do jogo e continuou pressionando, buscando marcar ao menos um gol, porém não obtiveram sucesso. Para piorar a situação, o zagueiro José Córdoba cometeu um pênalti infantil em Santiago Arias. Miguel Borja cobrou e fechou a goleada por 5 a 0 aos 49 minutos.

Foto do jogo
Miguel Borja comemorando gol. Crédito: Chris Coduto/AFP

DESEMPENHO GERAL

A Colômbia demonstrou mais uma vez porque pode ser campeã da Copa América. Enfrentou um adversário mais fraco tecnicamente e não teve medo de golear, com mais uma grande atuação de seu meio-campo, encabeçado por James Rodríguez e seus companheiros, Richard Ríos e Jhon Arias. Apesar do resultado, o Panamá fez uma grande competição. Conseguiu uma classificação histórica jogando de maneira muito aguerrida e não teve receio de ir para cima dos colombianos.

PRÓXIMOS PASSOS

A Colômbia volta a jogar na quarta-feira, dia 10/07, às 21h00, horário de Brasília, contra o Uruguai, no Bank of America Stadium, em Charlotte, pelas semifinais, enquanto o Panamá dá adeus à competição.