O confronto entre França e EUA, válido pela primeira rodada do Grupo A, ocorreu nesta quarta-feira (24), às 16h( horário de Brasília) no Estádio Velódrome, em Marseille, no sul da França.
Primeiro tempo
Aos 38 minutos do primeiro tempo, a seleção norte-americana teve a sua maior chance de abrir o placar, mas não conseguiu converter. Apesar disso, a França dominava a posse de bola.
Aos 44 minutos, a seleção francesa criou uma excelente oportunidade para marcar, mas também não teve sucesso. Assim, o primeiro tempo terminou empatado em zero a zero.
Segundo tempo
Aos 11 minutos da segunda etapa, o atacante Alexandre Lacazette arriscou um chute de fora da área e marcou o primeiro gol da França.

No contragolpe, a equipe estadunidense teve a chance de empatar na cabeçada de Aaronson, mas não conseguiu passar pelo Restes.
Aos 19 minutos, o ponta direita Michael Olise, também recebeu fora da área e fez um golaço, ampliando o placar para a França.
O terceiro gol da seleção da casa, ficou por conta de uma cabeçada do zagueiro Loic Badé.
Com origens do Egito Antigo, o boxe se tornou um esporte, de fato, no século VII – e introduzido nos Jogos Olímpicos antigos em 668 a.C.. Além de ser um esporte extremamente conhecido e aclamado, o boxe já foi destaque em inúmeras mídias de entretenimento, como os jogos eletrônicos e, principalmente, no cinema.
Duas edições depois de Atenas 1896 – a primeira edição dos Jogos Olímpicos modernos – o boxe foi introduzido na era moderna das olimpíadas, em 1904, em St. Louis. A chegada do boxe feminino foi apenas na edição de 2012, em Londres, contando com as categorias mosca, leve e meio-pesado. Com o passar dos anos, o esporte sofreu algumas mudanças que facilitaram o processo de pontos e para garantir uma melhor proteção aos atletas com o auxilio do capacete – que hoje, é obrigatório apenas para as boxeadoras.
Os Estados Unidos foi o primeiro país a conquistar uma medalha de ouro no esporte, detém o melhor aproveitamento do esporte nas Olimpíadas e procura se manter forte e competitivo a cada nova edição.
E como funciona o esporte?
As regras do boxe permitem que apenas amadores participem da competição, o que serve como uma grande porta de entrada para atletas que sonham em desempenhar uma carreira no esporte, para além dos Jogos. Um grande exemplo de lutador que trilhou este caminho foi Muhammad Ali, na época ainda conhecido como Cassius Clay, que venceu o meio-pesado nos Jogos Olímpicos de Roma, em 1960, desencadeando em uma carreira no esporte depois da conquista da medalha de ouro.
No boxe olímpico masculino, as lutas são disputadas em rounds de três minutos cada; no feminino, eles duram dois minutos. Após as lutas, os juízes somam as pontuações e elegem como vencedor, o atleta que dominou o seu adversário por mais tempo e com base no desempenho do em cada round.
Nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, toda a primeira fase do torneio e o início do mata-mata serão disputados na Arena Paris Norte, localizada em Seine-Saint-Denis, na região Ile-de-France. Nas semi finais e na tão aguardada final, o local do torneio muda e vai para o famoso Stade Roland-Garros, conhecido por receber partidas de tênis. Durante quase todos os dias das Olímpiadas, o boxe será atração em Paris 2024, com início no dia 27 de julho, e término no dia 09 de agosto.
Time Brasil
O boxe brasileiro é uma das maiores esperanças de medalhas do país nos Jogos Olímpicos de Paris, com sete conquistas nas últimas três edições olímpicas. A equipe deste ano conta com dez atletas confirmados. Confira quem representará o Brasil:
-
Abner Teixeira (+92kg)
-
Bárbara dos Santos (66kg)
-
Beatriz Ferreira (60kg)
-
Caroline Almeida (50kg)
-
Jucielen Romeu (57kg)
-
Keno Marley (92kg)
-
Luiz Oliveira (57kg)
-
Michael Douglas Trindade (51kg)
-
Tatiana Chagas (54kg)
-
Wanderley Pereira (80kg)

O Brasil tem mostrado um crescimento significativo no boxe olímpico nas últimas décadas, com vários boxeadores emergindo como destaques. Entre eles, Beatriz Ferreira é uma das principais figuras do boxe brasileiro na atualidade. Ela conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 e é vista como uma das favoritas para Paris 2024. Outro nome de destaque é Hebert Conceição, que ganhou a medalha de ouro na categoria peso médio, também em Tóquio, com uma performance impressionante. Keno Marley, de 24 anos, também é um talento promissor, tendo conquistado medalhas em competições internacionais e sendo um nome a ser observado nas próximas Olimpíadas.

Favoritos em Paris
De maneira geral, vários pugilistas internacionais estão sendo considerados favoritos para conquistar medalhas. Além dos brasileiros, já mencionados, como Beatriz Ferreira e Hebert Conceição, outros nomes a serem observados incluem Andy Cruz, de Cuba, que é campeão olímpico e mundial, e é considerado um dos boxeadores mais talentosos de sua geração, sendo um forte candidato a mais uma medalha de ouro.
Outro cubano de destaque é Arlen López, campeão olímpico em Tóquio, que continua a ser uma força dominante em sua categoria. Da Austrália, Harry Garside, medalhista de bronze na última edição dos Jogos, tem mostrado uma evolução constante e é um potencial medalhista em Paris. Já Caroline Dubois, da Grã-Bretanha, é uma jovem talentosa que está rapidamente subindo no cenário internacional e pode ser uma surpresa nos Jogos de Paris.

Vários países têm se destacado ao longo dos anos, acumulando muitas medalhas e estabelecendo tradições de excelência no esporte. Os Estados Unidos lideram o quadro de medalhas no boxe olímpico com 118 medalhas, sendo 50 de ouro, 27 de prata e 41 de bronze. Cuba é outra potência na modalidade, conquistando 78 medalhas ao todo – 41 de ouro, 19 de prata e 18 de bronze. Na sequência aparece a Grã-Bretanha, com 62 medalhas, sendo 20 de ouro, 15 de prata e 27 de bronze. A Itália com 15 medalhas de ouro, 15 de prata e 18 de bronze, tem ao todo 48 medalhas e é a quarta na lista.
As Olimpíadas de Paris 2024 prometem ser um evento emocionante para o boxe, com uma mistura de veteranos experientes e novos talentos competindo pelo ouro. A expectativa é alta, principalmente por possíveis medalhas brasileiras, e os fãs de boxe ao redor do mundo estão ansiosos para ver quem irá se destacar no ringue.
Com as equipes femininas e masculinas classificadas, o vôlei vem como uma das principais modalidades da delegação brasileira. Ambas com potencial de medalha, Bernardinho e Zé Roberto Guimarães comandam os atletas que representarão um dos esportes mais populares para os brasileiros.
Quando a modalidade surgiu
O voleibol foi criado sob a direção de William Morgan, em 1895, nos Estados Unidos. Morgan, que trabalhava na ACM de Holyoke, Massachusetts, tinha como objetivo desenvolver um esporte de equipe sem contato físico entre os adversários, visando minimizar os riscos de lesões. A modalidade rapidamente ganhou popularidade e se espalhou de forma global, levada por soldados norte-americanos durante a Segunda Guerra Mundial, e atualmente é praticada em vários países, abrangendo todos os continentes.
Quando se tornou esporte olímpico
No final da década de 1940, algumas federações nacionais relacionadas ao esporte iniciaram discussões sobre a criação de um órgão internacional que teria a função de coordenar o desenvolvimento do voleibol. Essas ideias acabaram tomando forma e a partir de um congresso foi criada a Federação Internacional de Voleibol (FIVB), em 1947, em Paris. Dois anos mais tarde, foi realizada a primeira edição do Campeonato Mundial de Vôlei, apenas entre homens e, a versão feminina, teve sua estreia em 1952.
Com isso, a FIVB começou a pressionar o Comitê Olímpico Internacional (COI) para que o esporte fosse adicionado aos programas dos Jogos Olímpicos. Assim, em 1957, foi organizado um torneio-exibição durante a 53º sessão do COI, e após o sucesso do evento, o voleibol foi oficialmente introduzido pelo comitê em 1964, nos Jogos de Tóquio, tanto na modalidade masculina quanto na feminina.
Explicação das regras
O esporte é praticado por duas equipes de 6 atletas separados por uma rede, em quadra, que tem medidas de 18m de comprimento e 9m de largura. As partidas nos Jogos Olímpicos são disputadas em um melhor de cinco sets, ou seja, o primeiro time a fechar três sets vence a disputa. Para vencer um set, é necessário que a equipe marque 25 pontos antes do adversário, com uma diferença mínima de dois pontos necessária. Um ponto é marcado quando a bola cai dentro da quadra rival ou quando o próprio oponente comete erros de jogo. Caso seja preciso, as equipes disputarão um quinto set, o “tie-break”, jogado até 15 pontos, com a mesma margem de dois pontos de diferença.
A única diferença nas competições oficiais entre as categorias feminina e masculina é a altura da rede: 2,24 metros para mulheres e 2,43 metros para homens.
Uma partida de vôlei exige que os atletas tenham grande força física e principalmente reflexos rápidos para que seja possível bloquear ataques rivais ou recuperar a bola antes que ela atinja o chão da quadra do seu time.
Onde serão as disputas
Entre os dias 27 de julho e 10 de agosto, a Arena Paris Sul será o palco das competições de vôlei masculino e feminino. No feminino, as fases de grupo se estenderão até 4 de agosto, enquanto no masculino, até 3 de agosto.
Países com mais medalhas
Nas Olimpíadas, intensas disputas têm marcado o desempenho das seleções, especialmente contra potências como os EUA, que, no masculino, acumulam três medalhas de ouro e mais três de bronze, representando uma ameaça ao Brasil. A delegação brasileira lidera o ranking de medalhas na modalidade, com seis medalhas no total, sendo três de ouro e outras três, de prata.
No vôlei feminino, tanto o Brasil quanto os Estados Unidos também dominam o cenário olímpico. As americanas, reconhecidas como uma das potências globais, conquistaram a primeira medalha de ouro apenas nos Jogos de Tóquio, em 2021, – além de outras cinco medalhas, sendo três de prata e duas de bronze até o momento. O Brasil, por sua vez, possui cinco medalhas no total, com duas medalhas de ouro. China e Cuba também se destacaram na história das Olimpíadas, com três medalhas de ouro cada. A União Soviética tem quatro de ouro e duas de prata, liderando o ranking.
Experiência de juventude no Time Brasil
A equipe olímpica de 2024 inclui uma mistura de veteranos e novatos que se destacaram e estão prontos para entrarem em quadra em Paris. Entre os estreantes, Darlan, Flávio, Adriano e Lukas Bergmann farão suas primeiras aparições nos Jogos Olímpicos. O capitão, Bruninho, por outro lado, se prepara para sua quinta participação em uma Olimpíada, trazendo na bagagem três medalhas, incluindo uma de ouro conquistada aqui no Rio de Janeiro, em 2016. Outro destaque importante para a seleção masculina é também a participação dos irmãos Alan e Darlan, com Alan sendo oito anos mais velho e campeão dos Jogos Pan-Americanos de Santiago em 2023. Darlan expressou seu orgulho e admiração mútua durante uma entrevista e se diz muito orgulhoso de participar dos Jogos Olímpicos lado a lado com o irmão.
A família Bergmann também celebra uma conquista dupla, com Júlia convocada para a seleção feminina e Lukas destacando-se na equipe masculina. Lukas, de apenas 20 anos, brilhou na Liga das Nações (VNL) de 2024 e foi um dos destaques na vitória contra a Alemanha. Entre os veteranos, Lucão se prepara para sua quarta participação olímpica, enquanto Lucarelli está pronto para seu terceiro Jogos.
Na seleção feminina, seis jogadoras que conquistaram a prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 retornam: Ana Cristina, Carol, Gabi, Macris, Roberta e Rosamaria. A capitã Gabi participará pela terceira vez de uma Olimpíada, defendendo a seleção brasileira. Outra atleta de destaque em Paris, é Thaisa, uma das mais experientes e a mais alta da equipe, com 1,96m. A atleta, que possui dois ouros de Beijing 2008 e Londres 2012, retorna às quadras da seleção após se aposentar em 2018, motivada por novas metas, incluindo o ouro em Paris.
Em entrevista ao “Olympics”, Thaisa falou sobre sua volta, destacando sua determinação em alcançar mais uma conquista. Ela é uma das poucas atletas brasileiras com dois ouros olímpicos e é a única do vôlei com a chance de se tornar tri medalhista, caso conquiste o ouro em Paris.
Quais são as seleções favoritas ao ouro olímpico em 2024?
A recente conclusão da Liga das Nações de Vôlei (VNL) trouxe mudanças significativas no ranking mundial e delineou os possíveis favoritos para os Jogos Olímpicos de Paris 2024. A França, sede das Olímpiadas de 2024, venceu o Japão na final e se consolidou como uma potência no vôlei.
O Brasil, apesar de uma campanha regular na VNL, com seis vitórias e sete derrotas, permanece como um dos favoritos ao pódio em Paris 2024. A seleção brasileira segue sob o comando de Bernardinho, e mescla experiência e juventude com jogadores como Bruninho e Darlan se destacando. Enfrentando adversários históricos, como Polônia e Itália no grupo B, o Brasil tem pela frente um caminho desafiador, mas a tradição e a preparação intensa durante o próximo mês fortalecem suas chances de mais uma medalha de ouro.
Além da França e do Brasil, outras seleções se destacam como candidatas ao ouro em Paris 2024. A Itália, com seu recente bom desempenho e a Polônia, sempre competitiva e que eliminou os brasileiros nas quartas de final e conseguiu o terceiro lugar na VNL, são fortes nomes para o pódio em Paris.
No feminino, em Tóquio 2020, os Estados Unidos derrotaram o Brasil na final e conquistaram seu primeiro ouro, com a Sérvia completando o pódio após derrotar a República da Coreia. Desde então, os EUA mantêm sua relevância no cenário do vôlei feminino, embora não tenham alcançado o pódio nas competições mais recentes.
Outras seleções, no entanto, emergiram com força, prometendo uma competição acirrada em Paris 2024.
A Itália, por exemplo, destacou-se ao conquistar o bicampeonato da Liga das Nações em 2024. Com uma equipe liderada pela estrela Paola Egonu, as italianas chegam como uma das principais candidatas ao ouro. Já a Turquia, que figurou no top 4 da VNL em todas as edições até 2023, quando venceu o título. O Brasil, por sua vez, ainda sob o comando de José Roberto Guimarães, continua sendo uma das equipes favoritas na modalidade, com veteranas como Gabi, Carol e Thaísa, além das promissoras Ana Cristina e Júlia Bergmann, que mostram o potencial de levar a equipe novamente a mais um pódio olímpico.

A competição olímpica de handebol se entende do dia 25 de julho a 8 de agosto. As equipes entram em quadra um dia antes da cerimônia de abertura, marcada para a sexta-feira (26), às 14h30, no horário de Brasília. O Brasil será representado somente pelas Leoas, equipe feminina que busca uma medalha olímpica inédita na modalidade.
Comandadas pelo técnico português Cristiano Rocha, a seleção garantiu a vaga nos Jogos Olímpicos de Paris após o ouro conquistado no Pan-Americano do ano passado, em Santiago. As Leoas apresentaram o melhor desempenho em Londres, em 2012, e no Rio, em 2016, quando chegaram nas quartas de final. Na última edição, em Tokyo, a equipe foi eliminada ainda na fase de grupos.
A goleira Gabi Moreschi e a armadora Bruna de Paula são os destaques da seleção. As duas se enfrentaram na final da última edição da Ligas dos Campeões Feminina de Handebol: Gabi defendeu a meta do time romeno CSM București, e Bruna representou a equipe húngara do Győri Audi ETO KC, o vencedor da competição.
O time masculino, embora tenha sido vice-campeão Pan-Americano no ano passado, não conseguiu se classificar após a derrota contra a Espanha no Pré-Olímpico, ainda na fase de grupos.
Afinal, que esporte é esse?
O handebol foi criado em 1919, pelo professor de educação física alemão Karl Schelenz, em Berlim. Embora existam registros de jogos semelhantes em diversas culturas antigas, a versão moderna começou a ser desenvolvida na Alemanha e na Escandinávia. Inicialmente jogado ao ar livre, foi adaptado para ginásios em uma quadra de 40 por 20 metros, com um gol em cada extremidade, o que possibilitou a prática durante todo o ano, independente das condições climáticas.
A princípio era um jogo exclusivo para mulheres, somente se tornou misto ao ingressar nas Olimpíadas em 1936, nos Jogos de Berlim, ainda em sua versão de campo. Apenas em 1972, nos Jogos de Munique, a modalidade indoor (em ginásio) foi introduzida no programa masculino e a inclusão do torneio feminino aconteceu na edição seguinte, em Montreal-1976. A popularidade do handebol como esporte olímpico aumentou devido à sua dinâmica rápida e à natureza intensa das partidas.
Explicação das regras
O handebol é disputado por duas equipes de sete jogadores cada, incluindo o goleiro. O objetivo é simples: marcar mais gols que o adversário, arremessando a bola. Cada partida é dividida em dois tempos de 30 minutos, com um intervalo de 10 minutos entre eles. No caso de empate, há prorrogação ou até mesmo disputa de pênaltis para definir o vencedor.
Os jogadores podem utilizar qualquer parte do corpo acima dos joelhos para tocar a bola, mas há algumas restrições. Por exemplo, eles não podem dar mais de três passos com a bola nas mãos sem quicá-la no chão ou passá-la para um companheiro. O contato físico é permitido, mas deve ser feito de maneira controlada e sem intenção de machucar o adversário. Excesso de agressividade é penalizado com exclusão temporária ou até mesmo desqualificação.
Os arremessos são uma parte crucial do jogo, exigindo precisão e força. O goleiro, único jogador permitido dentro da área de gol, tem a tarefa árdua de defender os disparos dos atacantes adversários. E, claro, há diversas táticas e formações que as equipes utilizam para abrir espaço na defesa e encontrar a melhor oportunidade de marcar.
Handebol de areia

A modalidade, criada na década de 90, foi inspirada no vôlei de praia, e nos anos 2000 foi reconhecida pela Federação Europeia de Handebol. Quatro anos depois, o primeiro torneio mundial foi realizado, e o país sede foi o Egito. Em 2018, marcou presença nos Jogos da Juventude de Buenos Aires. Em busca de integrar o calendário olímpico oficial, o handebol de areia vai realizar um torneio na capital francesa. O evento será uma colaboração entre a Federação Internacional Handebol e a organização de Paris 2024.
"O nosso objetivo é ter o handebol de praia no programa dos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 2028. Já fizemos uma petição formal ao Comitê Olímpico Internacional para incluir a modalidade.", afirma Hristo Boshkoski, diretor da Federação Internacional de Handebol. "Como parte do nosso trabalho, a gente vai ter uma exposição do handebol de praia durante a Olimpíada de Paris, em 2024.", finaliza.
A princípio, o modelo da praia não é tão distante da quadra. A queda na areia é mais suave, por isso a intensidade do toque físico é menor. Uma diferença clara é o número de jogadores em quadra, 10 jogadores podem ser relacionados, mas só 4 são titulares. Além disso, cada tempo tem 10 minutos e um intervalo de cinco, e como foi inspirado no vôlei de praia, cada vitória dentro do tempo soma como um set.
Para ficar de olho!
Países europeus têm dominado historicamente o esporte: França, Dinamarca e Suécia estão entre as nações mais bem-sucedidas, com destaque para os franceses, que são atuais campeões olímpicos nas duas modalidades. Rússia e Noruega também possuem forte tradição no handebol olímpico, especialmente no torneio feminino.
As três seleções com mais medalhas de ouro são:
- França - 4 medalhas, 3 no masculino e 1 no feminino;
- Rússia - 4 medalhas, 2 no masculino e 2 no feminino;
- Dinamarca - 1 medalha no masculino e 3 no feminino.
França e Noruega são as favoritas para a medalha de ouro na modalidade feminina. As duas seleções protagonizaram as últimas duas finais do mundial de hand, uma vitória para cada. Com base no desempenho no campeonato, as dinamarquesas, bicampeãs mundiais, podem surpreender. Já no masculino o domínio dinamarquês é histórico: são três títulos mundiais consecutivos, que explicam o favoritismo da seleção. Mikkel Hansen, lateral esquerdo da Dinamarca, é o maior artilheiro da história dos Campeonatos Europeus, com 296 gols, e dos Mundiais, com 356 gols. O atleta de 36 anos, foi considerado três vezes o Melhor Jogador do Mundo pela International Handball Federation (IHF) e anunciou sua aposentadoria após os Jogos de Paris.

Grupos e local dos Jogos
Este ano, foram classificadas 12 equipes, divididas em 2 grupos:
FEMININO:
- Grupo A: Alemanha, Coreia do Sul, Dinamarca, Eslovênia, Noruega e Suécia
- Grupo B: Angola, Brasil, Espanha, França, Holanda e Hungria
MASCULINO:
- Grupo A: Alemanha, Croácia, Eslovênia, Espanha, Japão e Suécia
- Grupo B: Argentina, Dinamarca, Egito, França, Hungria e Noruega
Os jogos serão disputados em dois estádios diferentes. Durante a fase de grupos, as partidas acontecem na Arena 6 Paris Sul. Nas demais etapas da competição, o Estádio Pierre Mauroy, casa do Lille Olympique SC, será o palco dos jogos.
O basquete é uma das principais modalidades dos Jogos Olímpicos. Em 2024, o esporte traz muitas narrativas para a capital francesa e promete ao público grandes emoções: desde o retorno do astro Lebron James ao torneio até a classificação histórica da Seleção Brasileira em cima da Letônia.
Origem e trajetória olímpica

O basquetebol foi criado em 1891, nos Estados Unidos, por James Naismith, um professor de educação física, com o objetivo de manter a forma física de seus alunos durante o inverno. Após alguns anos de evoluções e reformulações, os primeiros campeonatos mundiais foram disputados durante os anos 50.
O esporte apareceu pela primeira vez nos Jogos Olímpicos como uma modalidade de demonstração, em 1904, em St. Louis. O basquete se tornou um esporte olímpico, de fato, apenas em 1936, nas Olimpíadas de Berlim. Naquela edição, os EUA foram campeões e o próprio James Naismith que jogou a bola ao alto pela primeira vez, e marcou a entrada oficial do basquete nos Jogos Olímpicos. O basquetebol feminino, por sua vez, foi incluído no programa Olímpico nos Jogos de Montreal, somente 40 anos depois, em 1976.
Os criadores do esporte também são os maiores campeões do torneio. Os norte-americanos detém 16, das 20 medalhas de ouro no masculino e nove, das 12, no feminino, além de, combinados, mais duas medalhas de prata e três de bronze. Ademais, até o momento, contam com uma sequência de quatro ouros olímpicos consecutivos no masculino, e sete no feminino.
Outras seleções tradicionais no torneio são a Rússia (antiga União Soviética), com 12 medalhas no total (4 de ouro, 4 de prata e 4 de bronze); a Espanha, com quatro de prata, todas contra os Estados Unidos, e uma de bronze; a França, com quatro pratas e um bronze, e a Austrália, com três pratas e três bronzes. O Brasil nunca conquistou o ouro olímpico, porém conta com uma medalha de prata e quatro de bronze, entre as equipes masculinas e femininas
Regulamento

Atualmente, quem rege as regras do esporte nas Olimpíadas é a Federação Internacional de Basquete (FIBA). São dois times, cada um com cinco jogadores. A partida tem uma duração de 40 minutos, dividida em quatro tempos de dez minutos, e se terminar empatada são acrescidos cinco minutos até que se conheça o vencedor. A pontuação no basquete consiste no ato do jogador arremessar a bola em direção ao aro, ou a tabela, suspenso a 3,05 metros do chão e passando-a pela cesta. Vence quem fizer mais pontos, sejam eles de um (lance livre), dois (dentro da linha de três) ou três (fora da linha de três), até o apito final.
Time Brasil
Para essa edição, a seleção masculina não conseguiu a classificação direta e teve que disputar a vaga no pré-olímpico. Na ocasião, os brasileiros fizeram o torneio de suas vidas e conseguiram a classificação, após chegarem na final e vencerem a Letônia, com 25 pontos de vantagem (94 a 69). Além disso, para coroar ainda mais a campanha dos brasileiros, Bruno Caboclo, pivô da equipe, foi eleito o melhor jogador da competição.

Em contrapartida, a seleção feminina não conseguiu se classificar. Depois de disputar o Pré-Olímpico em Belém, em fevereiro deste ano, as brasileiras precisavam vencer por oito pontos de vantagem para conseguir a vaga, mas acabaram saindo derrotadas na partida contra a Alemanha.
Chances brasileiras e os grandes favoritos
Após se classificarem, o Brasil caiu no grupo B, que conta com a Alemanha, atual campeã mundial; França, anfitriã e com o Victor Wembanyama como principal jogador; e a seleção do Japão, com Hashimura e companhia. Para se classificar, o Brasil precisa estar entre os dois primeiros colocados do grupo ou entre os dois melhores terceiros colocados dos grupos gerais.
As possibilidades de medalha brasileira na competição são difíceis. Bruno Caboclo, Marcelo Huertas, Yago Matheus, Gui Santos e Léo Miendl são as principais nomes que o técnico croata Petrovic tem à sua disposição. Um bronze olímpico já seria uma grande conquista, tendo em vista que a seleção masculina não alcançou tal feito desde 1964.
O grande favorito da competição é os Estados Unidos. Após perderem o mundial de uma maneira surpreendente, Lebron James movimentou suas redes sociais, mexeu alguns pauzinhos e convenceu a comissão técnica a convocar um verdadeiro “time dos sonhos”. Os estadunidenses vem com força total e recheados de estrelas da National Basketball League (NBA), como Stephen Curry e Kevin Durant. Alemanha, França, Sérvia e Canadá são as outras seleções favoritas na disputa de medalhas. Algumas equipes que podem surpreender são a Espanha, que mesmo em uma fase irregular ainda tem muita tradição, a Austrália, pelo mesmo motivo, e o Brasil, por ter montado um time extremamente competitivo.

No feminino, a hegemonia das norte-americanas será difícil de ser quebrada. Com um investimento pouco visto em outros países, a seleção feminina dos Estados Unidos é sólida, competitiva, talentosa e superior às adversárias em muitos outros aspectos. A nação sede, conta com um time competitivo e as francesas esperam estar no pódio. A Austrália também é destaque, com um bom time e uma forte tradição no feminino.

Os palcos da modalidade na França serão a Arena Bercy, em Paris, e o Estádio Pierre Mauroy, em Lille. Os jogos começam no dia 27 e o Brasil estreia no mesmo dia, contra a França, 12h15 (horário de Brasília).





