Anúncio foi feito por Dana White, presidente do UFC
por
Caio Moreira
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25/06/2025 - 12h

O lutador americano Jon Bones Jones, de 37 anos e ex-campeão da categoria peso-pesado do Ultimate Fighting Championship (UFC), confirmou sua aposentadoria do Mixed Martial Arts (MMA). Dana White, atual presidente do UFC, anunciou neste sábado (21), em coletiva após o evento da organização. No domingo (22), Bones se pronunciou em suas redes sociais. Ele agradeceu aos fãs pelo apoio, ao UFC e seus organizadores, sua família e aos companheiros de equipe.

O mundo do MMA se chocou com a confirmação da sua aposentadoria, pois o lutador estava prestes a marcar a luta que unificaria o cinturão do peso-pesado com Tom Aspinall, inglês que detinha o cinturão interino da divisão. Dana deixou claro que a luta já estava fechada, com o Madison Square Garden como possível palco da decisão, até o americano mudar os planos. 

jones e dana
Jon Jones e Dana White em entrevista coletiva do UFC 309. Foto: Josh Hedges/Zuffa LLC/Getty Images

Muitos lutadores reagiram à notícia. Anderson Silva, ex-campeão do peso-médio e Hall da Fama do UFC, fez questão de exaltar Jones em suas redes sociais. “Meu irmão, obrigado por todos os momentos mágicos. Seu domínio dentro do cage é inigualável, e isso marca o fim de outra era lendária”. Já Renato Moicano, brasileiro lutador do peso-leve do UFC, teve uma opinião contrária à lenda dos médios. Em seu canal no Youtube, ele esclareceu que o americano manchou sua carreira. “O Jon Jones, foi um monstro na categoria 93kg, mas subiu com adversários escolhidos a dedo. Esperou o Francis Ngannou se aposentar, lutou com o Ciryl Gane, depois lutou com o Stipe Miocic e agora ficou dois anos sentado no cinturão, dizendo que iria lutar”. Moicano reforça sua ideia, mas explica que sua crítica não é sobre o aspecto técnico do ex-campeão, e sim pelo fato dele ter “cozinhado a categoria”. O brasileiro finaliza ressaltando que Jones caiu no doping e isso manchou o legado dele. 

Ao longo do anos, Bones empilhou polêmicas e grandes performances. Sua ascensão iniciou quando venceu Brandon Vera, Vladimir Matyushenko e Ryan Bader antes de receber a chance de enfrentar Mauricio Shogun pelo cinturão do meio-pesado no UFC 128, em março de 2011, após a lesão de Rashad Evans. O americano venceu por nocaute técnico a 2:37 do terceiro round e consagrou o título da categoria meio-pesado. Na sequência desses triunfos, ele  defendeu seu cinturão com sucesso contra Quinton Rampage Jackson, Lyoto Machida, Rashad Evans, Vitor Belfort, Chael Sonnen, Alexander Gustafsson e Glover Teixeira. 

jones
Jon Jones com seu primeiro cinturão. Foto: Al Bello/Zuffa LLC / Getty Images

A primeira grande polêmica dá início com seu maior rival na organização, Daniel Cormier. Durante um evento promocional, os dois fizeram uma encarada que resultou em socos e empurrões, a confusão terminou com Jon sendo punido em U$50 mil, e cumprindo 40 horas de serviço comunitário. As suspensões geraram mais um tumulto na sua carreira, a primeira foi causada após estar envolvido com um acidente onde bateu o carro e fugiu sem prestar assistência a uma mulher grávida, resultando em 6 meses de suspensão. As outras duas suspensões foram motivadas por uso de substâncias não permitidas pela USADA (Agência Antidoping dos Estados Unidos), foram elas clomifeno, letrozol e turinabol.

Campeão em duas divisões diferentes, no meio-pesado e no pesado, Jon Bones Jones encerrou sua carreira como um dos melhores de todos os tempos. Ele se despede com o cartel de 28 vitórias, uma luta sem decisão e nenhuma derrota. O americano é o lutador com mais defesas de cinturão na história (12). Além disso, é o campeão mais jovem do UFC, vencendo o título do meio-pesado em 19 de março de 2011, com 23 anos e 243 dias, quebrando o recorde do brasileiro José Aldo, campeão do peso pena aos 24 anos e 72 dias.




 

Uma breve análise do desempenho dos atletas estreantes da F1 2025
por
Felipe Achoa
Anderson Santos
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25/06/2025 - 12h

Este ano trouxe novos ares para a principal divisão automobilística do planeta até agora. Com seis novos rookies (calouros) que têm chamado atenção nas pistas em meio a resultados expressivos, entre desempenhos deslumbrantes e algumas decepções, a categoria parece respirar com lampejos de renovação. 

A conquista do terceiro lugar de Andrea Kimi Antonelli na última edição do GP do Canadá, o que o coloca como terceiro atleta mais jovem da história a atingir um pódio de F1, reacendeu a discussão à respeito do desempenho dos atletas estreantes, principalmente com o meio da temporada se aproximando.

A Fórmula 1 de 2025 já ficou marcada como a sessão de novatos. Nunca antes na história recente, tantos pilotos juntos estrearam na categoria, em especial pelas características da modalidade em si; até o ano corrente são 20 assentos com rotatividade baixíssima e que partem do pressuposto de que não existe rebaixamento, nem de equipes, nem de pilotos. Esta é uma divisão esportiva de acessibilidade reduzida. 

Dentro do intervalo de 2020 - 2024, de todos os atletas que estrearam na categoria, apenas o atual líder do campeonato, Oscar Piastri, segue como titular.

Ainda assim, essa nova classe de pilotos que acaba de entrar demonstra um futuro muito promissor, com atletas que, inclusive, já desempenharam bem na Formula 1 como substitutos.

Para iniciar,  o golden boy da Ferrari, Oliver Bearman. O piloto britânico se destacou ao demonstrar grande talento durante o início da temporada da Formula 2 no ano de 2023.

Com batalhas incríveis contra o “tubarãozinho” Enzo Fittipaldi e o campeão da temporada, Theo Pourchair, Bearman garantiu seu futuro na equipe rossonera, encerrando o ano com 5 pódios. 

Apesar do pouco destaque na sua segunda passagem pela F2, o destino o premiou com duas  oportunidades em que correu na F1, em substituição aos pilotos Carlos Sainz (Ferrari) e Kevin Magnussen (Haas/Ferrari); o jovem entregou muito mais do que as equipes esperavam, com pontos em ambas as rodadas. 

Os resultados relevantes garantiram o acesso expresso à categoria principal na equipe Haas. Mesmo com um carro limitado e uma equipe menor, o britânico tem evoluído bem, demonstra, cada vez mais, confiança e já finalizou dentro da zona de pontuação em quatro corridas, incluindo o GP de abertura, no Azerbaijão.

 

Oliver Bearman em substituição a Carlos Sainz no GP da Arábia Saudita de F1 em 2024  Foto por: David Davies/PA Images
Oliver Bearman em substituição a Carlos Sainz no GP da Arábia Saudita de F1 em 2024 
Foto por: David Davies/PA Images 

 

A nova estrutura da equipe, a “Super” Haas/Toyota Gazoo Racing, que ainda tem como principal parceiro a Ferrari, também tem se mostrado um caminho benéfico para a evolução de Ollie, que precisa de tempo para se adaptar às novas condições de corrida e às diferentes pistas do calendário.

A expectativa no paddock é que com, aproximadamente, dois anos de maturação, o piloto já esteja apto para assumir um possível assento na Escuderia Ferrari.

Dentre os estreantes de melhor desempenho no ano corrente, está Isack Hadjar. O vice campeão da F2 no ano passado chegou a maior categoria automobilística do planeta repleto de contestações. Mesmo com resultados positivos nas categorias de base, a inconstância apresentada pelo jovem gerava dúvidas, não apenas com o público geral, mas entre os principais mandantes da RedBull. 

Ainda assim, com um cartel de opções limitado, Helmut Marko e companhia apostaram no francês que está desempenhando extremamente bem em circuitos mundo afora.

Hadjar é o único entre os estreantes que foi para todos os Q3 (fase final da classificação que contém apenas os 10 mais velozes) e inegavelmente é o que mais tem superado expectativas, uma vez que conta com um carro limitado, tem finalizado melhor que ambos os companheiros que teve até o momento e é o piloto em atuação pela matriz da RedBull em melhor fase, depois de Max Verstappen, o que o coloca na posição de um possível assento na equipe principal em um futuro não tão distante.

Outro que briga pelo título de melhor atleta ingressante em 2025 é Andrea Kimi Antonelli. Estreante pela Mercedes, a pressão por resultados já se tornou vívida desde o início; mesmo com o infortúnio, o bom carro e estrutura fornecidos pela equipe, aliados à performance inacreditável do jovem, têm não só trazido resultados à fabricante, como ao piloto. 

O Italiano, que tem uma passagem muito breve e vitoriosa pelas categorias de base do automobilismo, teve acesso prematuro dado seu enorme talento. 

Antonelli é uma aposta da Mercedes em criar um novo Max Verstappen. Não literalmente, mas criar um novo fenômeno que seria capaz de virar o jogo para a montadora, que não vive as mesmas glórias do passado.
 

Andrea Kimi Antonelli no GP da Itália de F1 em 2024  Foto por: Bryn Lennon - Formula 1
Andrea Kimi Antonelli no GP da Itália de F1 em 2024 
Foto por: Bryn Lennon - Formula 1

 
A aposta tem se provado um acerto, uma vez que Kimi tem conseguido posições expressivas em pistas importantes, pontos constantes e, recentemente, no Grande Prêmio do Canadá, se tornou o terceiro atleta mais jovem da história a conquistar uma das três primeiras posições em um circuito de Formula 1. A expectativa é alta para o futuro do emiliano-romagnolo e a Mercedes espera que o jovem traga muito sucesso à equipe.

Membro da academia de pilotos da Red Bull desde 2019, Liam Lawson foi promovido à equipe no começo deste ano, substituindo Sergio Pérez.

O piloto neozelandês competiu em seis etapas do campeonato do ano passado pela equipe Racing Bulls, pontuando em duas ocasiões. O seu estilo de pilotagem agressivo e rápida adaptação a categoria impressionaram a direção da Red Bull, principalmente o chefe da equipe, Christian Horner.

Neste ano, Lawson teve muitas dificuldades em adaptar-se ao carro da equipe, que foi projetado para o estilo de pilotagem de Max Verstappen. E após somente duas etapas, onde não conseguiu ter bons desempenhos, foi substituído por Yuki Tsunoda e voltou para a Racing Bulls.

Por outro lado, Jack Doohan foi contratado pela Alpine em agosto do ano passado, após o anúncio da saída de Esteban Ocon para a Haas.

O australiano entrou na academia de pilotos da equipe francesa em fevereiro de 2022, cinco meses após ser vice-campeão da Fórmula 3 do ano anterior.

Depois de uma passagem sólida pela Fórmula 2, mas sem grandes conquistas, Doohan recebeu a oportunidade de realizar seis etapas na Fórmula 1, começando no Grande Prêmio da Austrália, em seu país natal.

Já sabendo que dependia de boas performances para seguir na equipe após receber um ultimato de seu chefe, Flavio Briatore, o piloto não conseguiu adquirir confiança e ter boas performances. 

Depois de abandonar o Grande Prêmio de Miami por conta de um acidente na primeira volta, Doohan foi comunicado por Briatore que seria substituído por Franco Colapinto para a sequência da temporada. Ele segue na Alpine como piloto reserva e de testes.

 

Jack Doohan (esquerda) seguirá como piloto reserva, com a dupla titular: Colapinto e Gasly (Foto: RevistaHG)
Jack Doohan (esquerda) seguirá como piloto reserva, com a dupla titular: Colapinto e Gasly (Foto: RevistaHG)

 

Colapinto, assim como o seu antecessor, correrá seis etapas no segundo carro da Alpine. Após esse período, sua performance será avaliada por Flavio Briatore, que definirá o seu futuro na Fórmula 1.

O argentino fez a sua estreia na Fórmula 1 no ano passado, correndo a segunda metade da temporada pela Williams, onde conseguiu um impressionante oitavo lugar no Grande Prêmio do Azerbaijão.

Mas apesar do ótimo resultado, Franco mostrou sinais de inconsistência na parte final do campeonato, abandonando três das últimas quatro corridas do ano. No entanto, o garoto ainda tem muita experiência a ganhar e também apresentou velocidade, ainda que de forma inconstante, com bons desempenhos e posições próximas à zona de pontuação no ano de 2025.

Por fim, o maior destaque recente das categorias de base, Gabriel Bortoleto fecha o grid dos calouros. Principal destaque da F3 2023, campeão em seu primeiro ano de participação e campeão da F2 logo no ano seguinte, também em sua primeira passagem pela categoria, o brasileiro se provou o grande talento de sua geração e assinou com Stake Kick Sauber.

A equipe, que tem a atual menor estrutura do Grid, vive um processo de reconstrução para em 2026 se tornar Audi F1 Team. 

Com um carro fraco e predominância no fundo do Grid, o time tem sido um bom caminho para que Gabriel conquiste experiência, mas uma experiência difícil para alguém acostumado a vencer.

 Ainda assim, a clara prioridade à Nico Hulkenberg e as falhas estratégicas do time influenciaram no desempenho pouco animador do brasileiro, que ainda não conta com ponto algum.

A jovem promessa tem demonstrado maturidade e é constantemente elogiada pelo time e outros pilotos. O estilo seguro de Bortoleto, aliado à sua velocidade, com ultrapassagens inteligentes, trazem a esperança de futuros pontos para o brasileiro, que tem desempenhado um ótimo trabalho.

 

Gabriel Bortoleto no GP de Miami de F1  Foto por: Chandan Khanna / AFP
Gabriel Bortoleto no GP de Miami de F1 
Foto por: Chandan Khanna / AFP

 

Muito cedo para cravar o futuro de qualquer um, mas um ótimo momento para analisar o desempenho destes jovens, fica evidente que a categoria tem se renovado e novos nomes devem assumir posições do alto escalão da Formula 1 logo.

Organização venceu seu primeiro título na modalidade
por
Pedro Premero
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24/06/2025 - 12h
Jogadores da FURIA levantam a taça após derrotarem a paiN - Foto: LTA Sul/flickr
Jogadores da FURIA levantam a taça após derrotarem a paiN - Foto: LTA Sul/flickr

 

Neste domingo (15) a FURIA se consagrou como a primeira equipe a vencer a LTA Sul, após o fim do CBLOL, com um 3 a 0 em cima da paiN Gaming. Os panteras entraram no cenário de League of Legends em 2020, mas nunca conseguiram alcançar grandes resultados. Depois de cinco anos e muitos projetos que bateram na trave, eles enfim conquistaram o título. Confira mais detalhes da série:

 

Jogo 1 - Virada Furiosa

O early game foi bem movimentado, com um foco da FURIA de jogar pelo lado superior do mapa para abater o Wizer (Sion), deixar o Guigo (Camille) com vantagem e a paiN respondendo a essas jogadas. A partida começou a ganhar forma para os Tradicionais após um bom controle dos objetivos e utilização do Arauto para levar as torres da rota inferior.

Com boas lutas, a paiN se manteve na liderança do jogo, apesar de perder alguns objetivos, alcançando 6k de gold na frente de seus adversários. Porém, aos 36 minutos de partida, Os Panteras deram um pickoff no Wizer, que desencadeou em uma team fight na qual a FURIA saiu vitoriosa. Com apenas uma luta, eles conseguiram virar a partida e abrir o placar da final.

 

Jogo 2 - A um passo da história

A segunda partida da final pareceu um replay da primeira, as duas equipes movimentaram o mapa com muitos abates e disputas de objetivos. O jogo estava muito parelho e era muito difícil definir quem venceria, já que nenhum dos times conseguiu uma vantagem expressiva. 

A partida foi definida em mais uma luta imprevisível, que foi decidida no por Ayu (Senna) atirador da FURIA. Como no jogo anterior, os Panteras precisaram de apenas uma team fight para ganhar e buscar o match point.

 

Jogo 3 - HOJE É DIA DE FURIA

Diferente dos outros dois jogos, a FURIA não deu chances para paiN no terceiro e último jogo da final. Os Panteras dominaram do começo ao fim. Eles puniram bem os tradicionais nas rotas laterais e obtiveram muitos abates por lá. Além disso, a FURIA buscou lutas nos objetivos, respondendo a jogadas da paiN e evitando que eles se recuperassem na partida. Com isso, eles chegaram a uma vantagem de mais de 12k de ouro e foi só questão de tempo para conquistarem seu primeiro troféu na modalidade. 

 

MVP da Final: Guigo

 

Coletiva

Conquistando um título pela segunda vez na carreira, Tutsz contou o sentimento de voltar ao topo do cenário após cinco anos:

“O sentimento é muito bom. É gratificante saber que, se eu estiver trabalhando com as pessoas certas, com a comissão certa, eu consigo ser um dos melhores”

Tutsz foi campeão no 1º split de 2020, em sua primeira temporada da carreira - Foto: LTA Sul/flickr
Tutsz foi campeão no 1º split de 2020, em sua primeira temporada da carreira - Foto: LTA Sul/flickr

 

O midlaner também agradeceu a confiança que a organização deu a ele desde sua chegada:

“Quando eles me contrataram, me trouxeram do Academy (Tier 2). Então desde sempre foi uma relação de confiança muito grande da FURIA comigo e queria agradecer esse laço que foi criado”, finalizou.

 

Glossário

Team fights: Lutas em equipe

TF: Abreviação de team fight

Early game: começo de jogo

MVP: Sigla de Most Valuable Player, que indica o melhor jogador da partida

Ouro: dinheiro do jogo

pickoff: Abater um adversário que está fora de posição

Objetivos: Monstros neutros em que as equipes podem abater para conseguir melhorias, ouro e experiência.

Midlaner: Jogador que atua pela rota do meio

Rotas laterais: rota que estão na extremidade do mapa, o top (rota superior) e bot (rota inferior)

Argentino retorna ao comando do Tricolor após quatro anos
por
Carolina Zaterka Ajzen
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18/06/2025 - 12h

   O São Paulo anunciou na noite desta quarta-feira (18) a contratação do técnico argentino Hernán Crespo para comandar a equipe, com contrato válido até o final de 2026. Esta será a segunda passagem de Crespo pelo clube, quase quatro anos após a primeira, quando conquistou o Campeonato Paulista de 2021. O treinador de 49 anos estava sem clube desde que deixou o Al Ain, dos Emirados Árabes, no fim de 2024.

Anúncio oficial de Hernán Crespo através das redes sociais do clube. Foto: Divulgação/Instagram/@saopaulofc
Anúncio oficial de Hernán Crespo através das redes sociais do clube. Foto: Divulgação/Instagram/@saopaulofc

   Luis Zubeldía não resistiu à sequência de maus resultados e deixou o cargo na última segunda-feira (16), em comum acordo com a diretoria. O novo técnico é aguardado em São Paulo na próxima semana e deve ser apresentado oficialmente ao elenco no dia 26 de junho, data da reapresentação do grupo após a pausa no calendário. “Ele é um grande profissional, que já conhece o clube, conquistou um título aqui e chegou o momento de ele retornar. Estamos satisfeitos em concretizar essa volta”, declarou o presidente Julio Casares sobre a volta de Crespo.
   A primeira passagem do argentino pelo Tricolor, em 2021, ficou marcada pela conquista do título paulista daquele ano, que encerrou um jejum de oito anos sem troféus para o clube. Ao todo, Crespo comandou o São Paulo em 53 partidas, com 24 vitórias, 19 empates e 10 derrotas. Ele deixou o cargo em outubro de 2021 após um início ruim no Brasileirão e eliminações nas quartas de final da Libertadores, diante do Palmeiras, e da Copa do Brasil para o Fortaleza.
 

Crespo em treino do São Paulo em sua primeira passagem. Foto: Reprodução/São Paulo FC
Crespo em treino do São Paulo em sua primeira passagem. Foto: Reprodução/São Paulo FC

   Apesar da má campanha no cenário nacional, o São Paulo segue vivo nas demais competições que disputa na temporada. O time está classificado às oitavas de final da Copa Libertadores, em que enfrentará o Atlético Nacional, da Colômbia, e também às oitavas da Copa do Brasil, cujo adversário será o Athletico-PR. Já no Campeonato Brasileiro, a equipe ocupa apenas a 14ª posição depois de 12 rodadas, com 12 pontos ganhos – apenas um a mais que os times da zona de rebaixamento.

A história de um time do bairro da Pompéia que luta para se destacar no futebol de várzea
por
Gustavo Catriz
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19/04/2025 - 12h

O futebol de várzea sempre foi um futebol igual ao futebol profissional em questões de qualidade de bola, porém, é marginalizado e subestimado no cenário do futebol brasileiro.

O futebol de várzea começou no início do século passado e começou como um esporte acessível para todos, em que ao invés de ser um time profissional foi construído através de camadas mais carentes no país, os times podem ser formados de diversas maneiras, como por exemplo um time formado pelo bairro, um time formado por amigos da escola, amigos do trabalho, um futebol amador, que não necessariamente precisa de tanto esforço como no futebol profissional.

Mas surge um time diferente dos outros times de várzea, o Boravê [AF1] [GNM2] Futebol Clube nasceu na Vila Pompéia no ano de 2019, diferente de outros times do futebol da várzea, o time cresceu de uma origem afortunada e com privilégios que outros times não tiveram, foi com uma ideia de amigos que o Boravê começou e foi se inscrevendo e vencendo campeonatos como a “Copa Team Stars Playball” em 2023, a “Copa Amstel” em 2024, a “Copa Chuteira de ouro juniores” em 2024 e a “Copa Chuteira de Ouro Cinco” em 2024.

O professor Davi Pacheco que cursa educação física na Universidade Paulista, relata que as principais dificuldades que enfrentou no Boravê foi montar um time competitivo que tenha entrosamento entre os companheiros de equipe, mantendo e melhorando a qualidade de bola dos jogadores.

Ele diz que o futebol de várzea é marginalizado pela sociedade por conta da falta de oportunidades que esses jovens tiveram em sua carreira e vão para a várzea para competir e colocar o amor em prática no campo, embora os jogadores e o técnico tenham compromissos, ele coloca o time em primeiro lugar, sempre ter disponibilidade e afinco ao exercer o cargo. Pacheco pensa também em migrar para o futebol profissional e treinar times profissionais.

Também em uma entrevista com o zagueiro do time Reali, ele afirma que a principal dificuldade de um atleta de várzea entrar para o profissional é a intensidade do jogo que são diferentes, em que o preparo físico, emocional e de gestão não são aplicadas de forma adequada no futebol de Várzea, em que o atleta no futebol profissional é mais que um atleta, mas sim uma marca que sua imagem vale muito além do que é mostrado em campo.

Reali diz que a rotina de um jogador da várzea é quase a mesma de uma pessoa comum, a única coisa que diferencia é a rotina é o preparo físico e alimentação reforçada, ele diz que muitas pessoas não seguem no futebol por conta de ser muito difícil chegar no futebol profissional, por isso, muitos deles desistem do sonho e vão trabalhar e estudar para conseguir o seu sustento.

O futebol de várzea é sim um futebol que não tem a melhor das estruturas, porém, o amor pelo time é o que sustenta a alma do clube, muitos atletas da várzea fazem muito mais por um time do que um jogador de um time alto do profissional, que só pensa no dinheiro e voltar para a casa rico, a alma do futebol está aí e pode não ter um corpo perfeito, mas sim uma alma incrível.

Campeonato entre “Arsenais” de comunidades paulistas tem final histórica na terra da rainha
por
Laila Santos
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26/05/2025 - 12h

O Arsenal Guarulhos, time do Jardim Bela Vista, na Grande São Paulo, conquistou a Copa OMO Varzenal na última segunda-feira (19) ao vencer o Arsenal Raiz, também conhecido como 13 do Arsenal, do Jaçanã, na zona norte da capital paulista, por 3 a 0. A final, disputada no Emirates Stadium, em Londres, foi a primeira partida de futebol da várzea brasileira realizada fora do país.  

Para que os clubes chegassem ao gramado inglês, era requisito indispensável ser um Arsenal – como o time londrino de 138 anos – e, então, superar seis adversários no mata-mata do torneio: Arsenal Aclimação F.C, Arsenal Jardim Senice, Arsenal Cidade Tiradentes, Arsenal Vila Suíça, Arsenal E.G. (Embu-Guaçu) e Arsenal Ipiranga. As equipes, todas de São Paulo, disputaram as fases eliminatórias em março, em um campinho de terra de Santo André. 

O campeonato foi idealizado pela marca de produtos de limpeza OMO, em colaboração com o clube inglês Arsenal e a produtora brasileira Kondzilla. A relação entre eles aconteceu a partir da parceria entre a multinacional britânica Unilever, dona da OMO, e o Arsenal. Já a produtora foi chamada por seu trabalho ligado à cultura das comunidades. Ela foi responsável pela escolha dos elencos participantes e está preparando um documentário sobre a Copa.  

O projeto teve como objetivo mostrar a força, a importância, a essência e a identidade periférica do futebol de várzea. 

Finalistas entrando em campo
Os times finalistas entrando em campo. Reprodução: Instagram/@risingballers 

Do campo de terra em Santo André para a arena no norte de Londres  

Normalmente, times amadores reúnem jogadores que já foram de clubes profissionais e outros que conheceram apenas a várzea. Para alguns integrantes das duas equipes, cruzar o oceano Atlântico foi a primeira viagem internacional de suas vidas. 

Os finalistas visitaram pontos turísticos da cidade antes do jogo, que foi transmitido pelo Youtube, no canal oficial da Kondzilla. Fora os telões disponibilizados nas comunidades dos respectivos clubes, que fizeram festa antes, durante e depois da decisão.  

Os grupos se encontraram em gerações diferentes, o Arsenal Guarulhos está em ação desde 1968 e o adversário de Jaçanã foi fundado em 2020. Isso mostra a diversidade que a várzea proporciona aos seus adeptos.   

As equipes estiveram nos vestiários do Emirates e ganharam, do dono da casa, camisas personalizadas com seus nomes. O Arsenal Raiz entrou em campo com o uniforme principal vermelho e branco, as cores que já utilizam, e o elenco do Jardim Bela Vista, que tem como cores fixas o azul e branco, foi para o jogo com a camisa 2 preta. 

disputa aérea pela bola
Disputa de bola aérea. Reprodução: Instagram/@heptaviews

Além de ter o ponta-esquerda do anfitrião, Gabriel Martinelli, na arquibancada durante o duelo, os atletas conheceram dois ídolos dos Gunners, Ian Wright, segundo maior artilheiro do clube, e o pentacampeão da Seleção Brasileira Gilberto Silva, que emocionou os integrantes dos grupos de São Paulo.  

Os ídolos: Gilberto (de vermelho) e Ian (de azul).
Os ídolos: Gilberto (de vermelho) e Ian (de azul). Reprodução: Instagram/@tonvalentim_

A campanha do campeão foi invicta. No decorrer do torneio, o Arsenal Guarulhos venceu por 10 a 0 o Arsenal Vila Suíça nas quartas de final. Na semifinal e na final, o mesmo placar de 3 a 0 deu a vitória sobre o Arsenal Cidade Tiradentes.

Os três gols em solo britânico foram anotados por Ronaldo Henrique, o ganhador do troféu de melhor jogador da partida, que aos 23 minutos do primeiro tempo, chutou de fora da área depois de um passe errado do rival e falha do goleiro; por Gui Marques, que finalizou sem dar chances para Hungaro defender, aos 29 minutos; e pelo capitão Jeremias que, no primeiro minuto da segunda etapa, aproveitou um cruzamento após cobrança de falta sobre Ronaldo e, de cabeça, fechou o placar, para a celebração dos Arseloucos e para o Glorioso se sagrar o primeiro time de várzea campeão internacional.  

Clube londrino supera rival United e quebra jejum de 17 anos
por
Enrico Peres
|
23/05/2025 - 12h

Na última quarta-feira (21), o Tottenham Hotspur derrotou o Manchester United na final da Liga Europa, conquistando a competição pela terceira vez em sua história. A final era tratada, por ambos os lados, como uma forma de salvar a temporada de um dos times. O United teve sua pior campanha na história da Premier League, acabando na 16ª colocação, mesmo com um investimento de mais de 200 milhões de euros em contratações. Além disso, a equipe contou ainda com troca de técnicos, demissões de mais de 200 funcionários do clube e diversos protestos da torcida para com os donos do clube, a família Glazer. 

No lado dos Spurs, a situação era ainda pior. Aparecendo na 17ª colocação da Premier League, apenas uma posição acima das três vagas para o rebaixamento, que já tinham sido definidas antes. O clube também não conquistava um título oficial há 17 anos, sendo a última glória do Tottenham a Carabao Cup da temporada 2007/08.

Para a final, disputada no estádio San Mamés, casa do clube espanhol Athletic Bilbao, os dois clubes foram com grandes desfalques para o jogo. Os titulares do Spurs, James Maddison, meia e líder de assistências do time, e Kulusevski, ponta norueguês, não foram para o jogo. Heung Min-Son, protagonista e capitão da equipe, voltou de lesão para a final, mas começou na reserva.

No lado do Manchester United, os Red Devils não contavam com os zagueiros Matthjis de Ligt e Lisandro Martinez. 

O jogo começou equilibrado, sem grandes chances para nenhum lado. A equipe de Manchester ia mais ao ataque, mas não convertia em gol. Até que, aos 41 minutos de jogo, Pape Sarr cruzou para Brennan Johnson finalizar e abrir o placar para o Tottenham, contando com um desvio de Luke Shaw. Essa foi a única oportunidade certeira da equipe de Londres. Após o gol, o jogo se transformou ainda mais em ataque do United contra a defesa do Tottenham.

Brennan Johnson comemorando o gol que deu o título ao Tottenham. Foto: Divulgação/X/@SpursOfficial
Brennan Johnson comemorando o gol que deu o título ao Tottenham. Foto: Divulgação/X/@SpursOfficial

Aos 22 minutos do segundo tempo, em uma jogada de bola parada, o zagueiro Van den Ven tirou uma bola em cima da linha para evitar o empate do United. O Tottenham se defendia em uma linha de cinco e se portava de forma reativa por todo o segundo tempo, tendo duas chances em contra-ataques mal executados, por atacarem apenas com dois jogadores. O United ainda teve uma pressão nos acréscimos, mas não conseguiu furar a defesa do Tottenham e viu o goleiro italiano Vicário fechar o gol.

Além de quebrar um jejum de 17 anos, os Spurs ganharam uma vaga para a Liga dos Campeões da próxima temporada, garantindo uma receita de pelo menos 50 milhões de libras por disputar a competição.

Na temporada 2024/25, os times se enfrentaram quatro vezes e em todas as partidas o clube londrino saiu vencedor. Os comandados de Ange Postecoglou venceram os Red Devils por 1 a 0 e 3 a 0 na Premier League, 4 a 3 pelas quartas de final da Copa da Liga Inglesa, e 1 a 0 na decisão da Liga Europa.

 

O clube azul e vermelho venceu o torneio de forma invicta
por
Guilherme Carvalho
|
21/05/2025 - 12h

 

No último sábado, (17), o Crystal Palace escreveu um capítulo inesquecível em sua história ao conquistar a Copa da Inglaterra pela primeira vez, derrotando o poderoso Manchester City por 1 a 0 em uma final eletrizante disputada no icônico estádio de Wembley. 

Com uma atuação defensiva impecável e um goleiro inspirado, os Eagles, comandados pelo técnico Oliver Glasner, ergueram o troféu mais importante dos 120 anos do clube, que até então tinha como maiores conquistas os títulos da segunda divisão inglesa nas temporadas 1978/79 e 1993/94.

O jogo começou com o Manchester City, favorito absoluto, impondo seu estilo de posse de bola e pressão ofensiva. Nos primeiros minutos, os Citizens criaram chances claras. Erling Haaland, após receber um cruzamento preciso, finalizou no contrapé, mas o goleiro Dean Henderson, ex-Manchester United, fez uma defesa espetacular. 

Logo depois, Josko Gvardiol subiu mais alto em um escanteio e cabeceou com perigo, mas Henderson, novamente, mostrou reflexos impressionantes para evitar o gol. 

Contra o roteiro esperado, o Crystal Palace, que apostava em uma defesa sólida e saídas rápidas, abriu o placar aos 16 minutos. Em um contra-ataque fulminante, Jean-Philippe Mateta encontrou Daniel Muñoz na ponta direita. O colombiano avançou em velocidade e cruzou rasteiro para Eberechi Eze, que, bem posicionado, antecipou o zagueiro Akanji e finalizou no canto direito do goleiro Stefan Ortega, incendiando a torcida dos Eagles.

Comemoração do Eze no gol do título
Comemoração do Eze no gol do título. Foto: Divulgação/Crystal Palace

O gol abalou o Manchester City, mas os Citizens reagiram. Aos 32 minutos, Bernardo Silva sofreu um pênalti após um carrinho de Tyrick Mitchell. O egípcio Marmoush, escalado para a cobrança, bateu com força no canto direito, mas Henderson, em mais um momento de brilho, adivinhou o lado e defendeu a penalidade, mantendo o Palace à frente. 

Ainda no primeiro tempo, o City criou outra grande chance com Jeremy Doku, que driblou pela esquerda, invadiu a área e chutou rasteiro com a perna direita. Henderson, porém, estava intransponível e fez outra defesa crucial..

No segundo tempo, o cenário permaneceu inalterado: o Manchester City dominava a posse e pressionava, enquanto o Crystal Palace se defendia com organização e explorava contra-ataques. 

Aos 12 minutos, os Eagles quase ampliaram. Após uma jogada confusa na área, Muñoz aproveitou uma sobra, finalizou, a bola desviou em Ismaila Sarr e, após Ortega não segurar, o colombiano completou para o gol. A comemoração, porém, foi interrompida pelo VAR, que flagrou um impedimento de Sarr na construção da jogada, anulando o lance. 

O susto acordou o City, que voltou a pressionar. Em uma jogada brilhante, Kevin De Bruyne lançou Claudio Echeverri na área com um passe milimétrico. O jovem argentino chutou a queima-roupa, mas Henderson, mais uma vez, apareceu para salvar o Palace com uma defesa monumental.

Nos minutos finais, o Manchester City tentou de tudo, mas esbarrou na muralha defensiva do Crystal Palace e na noite inspirada de Henderson, que terminou a partida com cinco defesas decisivas. 

O apito final desencadeou uma festa histórica em Wembley, com os torcedores do Palace celebrando o primeiro grande título do clube. A campanha invicta dos Eagles na FA Cup, com apenas um gol sofrido em seis jogos, foi marcada por classificações contra o Stockport County, Doncaster Rovers, Millwall, Fulham e Aston Villa antes da final.

Projeto iniciado em 2018 sofreu com cortes de investimento e queda de desempenho nas últimas temporadas
por
João Pedro Lindolfo
Lucca Fresqui
|
20/05/2025 - 12h

 

O São Paulo Futebol Clube anunciou oficialmente nesta segunda-feira (19) o fim das atividades do seu time de basquete profissional masculino. O encerramento do projeto marca o desfecho de uma trajetória iniciada em 2018 e que teve como ponto alto o título invicto da Basketball Champions League Americas (BCLA), em 2022.

Mesmo com campanhas consistentes nos torneios nacionais e participações frequentes nos playoffs do Novo Basquete Brasil (NBB), o Tricolor foi eliminado nas quartas de final da temporada 2024/25. A decisão ocorreu após a derrota contra o Bauru.

Com o fim do projeto, pelo menos 21 atletas ficam livres no mercado e começarão a procura por um novo time. Entre os nomes mais relevantes do elenco estão os norte-americanos Tyronne Curnell e Malcolm Bennett, além do experiente pivô Vitor Faverani e o armador Ricardo Fischer.

A equipe de basquete do São Paulo teve um retorno promissor em 2018, após anos fora das quadras. Logo em sua temporada de estreia, ficou com o vice-campeonato da Liga Ouro, conquistando o acesso ao NBB. O crescimento foi rápido: em 2020, ficou em terceiro lugar na liga; em 2021, foi vice-campeão; e na temporada 2021/22 viveu seu auge, ao conquistar o Campeonato Paulista e a BCLA, considerada a “Libertadores do basquete”.
No entanto, a boa fase do clube perdeu força. A partir de 2022, a instituição viu o orçamento da equipe diminuir e, consequentemente, o rendimento do elenco. Ainda assim, a temporada 2022/23 rendeu dois vice-campeonatos, sendo um na Copa Intercontinental e um na NBB.

Equipe do São Paulo comemora a conquista da BCLA.
Equipe do São Paulo comemora a conquista da BCLA. Foto: Divulgação/SPFCBasquetebol

 

Nas duas últimas edições da liga nacional, o São Paulo enfrentou dificuldades. Em 2024/25, por exemplo, terminou a fase regular apenas na 13ª colocação, com 13 vitórias em 34 partidas, resultando em seu pior desempenho desde o retorno ao NBB.

Com a fase financeira apertada da instituição no futebol, já era visto que um aporte financeiro não seria possível tão cedo. Por esse motivo, o clube optou por encerrar o ciclo do basquete profissional.

Leia a nota oficial do clube na íntegra:

O São Paulo Futebol Clube comunica o encerramento das atividades da equipe basquetebol masculino profissional. O projeto, que contou com grandes nomes do esporte no País e foi inicialmente idealizado e executado pelo diretor Carlos Belmonte, foi um sucesso da modalidade em âmbito nacional e internacional, com a coroação com títulos e inúmeros grandes jogos e disputas de finais das principais competições da modalidade. O São Paulo agradece a dedicação de todos atletas, profissionais e dirigentes que contribuíram durante estes anos em que as cores do Tricolor foram defendidas com honra, garra e empenho dentro das quadras. O Clube também agradece o apoio incondicional de torcedores e sócios ao time ao longo de todo o projeto. Futuros projetos à parte do futebol, modalidade que é motivo da existência do São Paulo Futebol Clube, só serão iniciados a partir da prévia obtenção de recursos novos para a manutenção.  

 

Equipe do presidente Neymar Jr. superou o Dendele FC na disputa de shoot out
por
Fernando Muro Schwabe
Daniel Santana Delfino
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19/05/2025 - 12h

 

A FURIA FC, dos presidentes Cris Guedes e Neymar Jr., é a grande campeã da primeira edição da Kings League Brazil. A equipe empatou, no último domingo (18), com o Dendele FC por 5 a 5 no tempo regular, mas venceu por 2 a 1 a disputa de shoot out, em partida realizada no Allianz Parque, em São Paulo. 

O jogo

Com mais de 30 mil pessoas presentes no Allianz Parque, o Dendele FC saiu na frente aos três minutos com Canhoto, que aproveitou o goleiro adiantado e, batendo de trás do meio-campo, abriu o placar da decisão da Kings League Brazil. Aos 16 minutos, Lipão empatou para a FURIA FC.

Canhoto abriu o placar na grande final da Kings League Brazil. Foto: Reprodução/Kings League Brazil
Canhoto abriu o placar na grande final da Kings League Brazil. Foto: Reprodução/Kings League Brazil

Aos 18 minutos, o jogo foi parado para o sorteio do dado, que definiu que a partida seguiria em formato dois contra dois. No primeiro ataque, o Dendele voltou a ficar na frente com gol de Tuco. No lance seguinte, Lipão encontrou Leleti livre, que empurrou para o fundo das redes e empatou. No último lance do primeiro tempo, Lipão marcou mais uma vez e virou para a FURIA.

Lipão participou dos três gols da FURIA FC no primeiro tempo. Foto: Reprodução/Kings League Brazil
Lipão participou dos três gols da FURIA FC no primeiro tempo. Foto: Reprodução/Kings League Brazil

No segundo tempo, o Dendele FC convocou seu pênalti presidente aos 26 minutos. Paulinho o Loko, apesar do chute “mascado”, encontrou o canto esquerdo do goleiro Victor, que não conseguiu impedir o empate. Aos 27 minutos, foi a vez da FURIA bater seu pênalti presidente. Um dos principais batedores da Kings League Brazil, Cris Guedes deslocou o goleiro Maikon e voltou a colocar sua equipe na frente com o placar de 4 a 3. 

Aos 28 minutos, Canhoto acertou belo chute e empatou para o Dendele FC novamente. Com a partida caminhando para o fim, o Dendele usou a carta secreta e suspendeu Dedo, camisa 14 da FURIA, por quatro minutos. Aos 34, Tuco, deitado no chão após contato na área, conseguiu tirar a bola do goleiro Victor Hugo e virou para o Dendele. Um minuto depois, a FURIA chegou a empatar com gol de Leleti, mas o lance foi anulado pelo VAR após impedimento do camisa 11.

Tuco marcou duas vezes na grande final da Kings League Brazil. Foto: Reprodução/Kings League Brazil
Tuco marcou duas vezes na grande final da Kings League Brazil. Foto: Reprodução/Kings League Brazil

Aos 37, a FURIA utilizou sua carta secreta e colocou Lipão na marca do pênalti. O camisa 10, eleito melhor jogador do mundo no Fut 7 em 2024, converteu e empatou a grande final mais uma vez. As equipes seguiram tentando encontrar o gol, mas acabaram empatadas no tempo regular. 

Na disputa de shoot out, a estrela do goleiro Victor Hugo brilhou. O paredão da FURIA defendeu quatro das cinco cobranças do Dendele e contou com os gols de Lipão e Nonato na disputa para consagrar a FURIA FC como grande campeã da primeira edição da Kings League Brazil.

Goleiro Victor Hugo foi o grande herói da FURIA na decisão da Kings League Brazil. Foto: Reprodução/Kings League Brazil
Goleiro Victor Hugo foi o grande herói da FURIA na decisão da Kings League Brazil. Foto: Reprodução/Kings League Brazil

Após a grande final, a Kings League Brazil revelou os vencedores dos prêmios individuais. Igor Rezende, do G3X FC, ganhou o prêmio de melhor goleiro. Já Leleti, da FURIA, terminou como artilheiro e Most Valuable Player (MVP), o Jogador Mais Valioso em português, da primeira edição da competição no Brasil. 

FURIA FC e Dendele FC se juntam à Desimpedidos Goti e Fluxo FC como representantes do Brasil no Kings World Cup Clubs 2025. O torneio conta com 32 equipes e acontece em Paris, a partir de 14 de junho.