Equipe vence o MInas e amplia a liderança no basquete brasileiro por mais um ano
por
Rafael Jorge
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26/06/2025 - 12h

 

A equipe do Sesi Franca conquistou na última quarta-feira (18) o tetracampeonato consecutivo do Novo Basquete Brasil (NBB) , principal competição do país, o que confirmou de vez sua hegemonia no cenário nacional. O time da “capital do basquete”, como é conhecida a cidade paulista no meio esportivo, conquistou o título jogando em casa contra o Minas Tênis Clube por 86 x 73.

Franca liderava a série por 2x1, e teve a oportunidade de fechá-la no Pedrocão, seu ginásio. O jogo foi marcado por algumas trocas no placar, porém, um último quarto dominante vencido por 21 x 4 pelos mandantes decidiu a partida. O americano David Jackson foi o destaque do elenco com 15 pontos e um arremesso decisivo com poucos minutos para o fim. Além disso, o ala Didi foi eleito o MVP das finais.

Jogadores comemorando no ginásio
Comemoração do título em quadra. Foto: João Pires/ LNB.

Helinho Garcia, técnico do time, comemorou o tetra: “É talvez uma das maiores alegrias da minha vida. Não tenho palavras para descrever tudo o que nós vivenciamos nesse tetracampeonato”, também declarou que a equipe poderia ter desistido depois de uma temporada com diversas lesões que atrapalharam o planejamento e ressaltou os valores e disciplina do plantel.

O comandante fez uma homenagem a duas figuras históricas do basquete francano: Pedro Morilla Fuentes, o Pedroca, precursor do basquete na cidade, além de ter sido o primeiro treinador da equipe e Hélio Rubens, seu pai, vitorioso como jogador e técnico em Franca. “O nosso maior desafio, do técnico, dos jogadores, é não abrir mão dos valores que temos como grupo. Isso foi um legado que eu recebi do meu pai e do Pedroca, que leva o nome desse ginásio”, afirma Helinho.

Técnico tirando foto com a taça
Helinho no media day da conquista. Foto: João Pires/ LNB.

É a primeira vez que o time do interior paulista é quatro vezes campeão de forma consecutiva. Nos anos 1990, quando o torneio nacional era organizado pela Confederação Brasileira de Basquete (CBB) , os francanos chegaram a conquistar um tricampeonato seguido (1997,1998,1999) mas não conseguiram o tetra. Agora, a torcida comemora mais um feito na história do clube.

Apesar do sucesso recente, a tradicional equipe do interior ficou próxima de fechar as portas em 2015, com dívidas e a falta de patrocinadores fortes. A paixão pelo clube, no entanto, não permitiu o encerramento das atividades, torcedores fizeram vaquinhas e empresas da cidade se engajaram no projeto para reerguer o basquete, a principal delas foi a Magazine Luíza, que se tornou fundamental para manter o time. O Franca hoje conta com mais de 60 anos ininterruptos no basquete, algo incomum da modalidade no Brasil.

Após alguns anos de sofrimento, as dívidas foram controladas e investimentos aconteceram para fortalecer o elenco. O SESI, um dos principais parceiros do projeto até hoje, também foi essencial para melhorar a estrutura do clube, que hoje é de primeira linha, um marco dessa parceria foi a construção de um CT para o time, que leva o nome de um de seus principais ídolos, Hélio Rubens Garcia.

Jovem Hélio Rubens com Helinho criança
Hélio Rubens como jogador com seu filho Helinho, atual treinador do Franca. Foto: Antônio Lúcio/ Estadão.

A cidade de Franca voltou a se acostumar com títulos e glórias. O munícipio que tem o basquete como principal esporte viu a equipe conquistar diversas taças nos últimos anos, dentre elas, 5 campeonatos paulistas (2018,2019,2020,2022 e 2024), 4 títulos do NBB (2022, 2023, 2024, 2025), 2 Copas Super 8 (2020 e 2023), uma Liga Sul-Americana (2018), uma Basketball Champions League Américas (2023) e mais um título mundial (2023). 

Anúncio foi feito por Dana White, presidente do UFC
por
Caio Moreira
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25/06/2025 - 12h

O lutador americano Jon Bones Jones, de 37 anos e ex-campeão da categoria peso-pesado do Ultimate Fighting Championship (UFC), confirmou sua aposentadoria do Mixed Martial Arts (MMA). Dana White, atual presidente do UFC, anunciou neste sábado (21), em coletiva após o evento da organização. No domingo (22), Bones se pronunciou em suas redes sociais. Ele agradeceu aos fãs pelo apoio, ao UFC e seus organizadores, sua família e aos companheiros de equipe.

O mundo do MMA se chocou com a confirmação da sua aposentadoria, pois o lutador estava prestes a marcar a luta que unificaria o cinturão do peso-pesado com Tom Aspinall, inglês que detinha o cinturão interino da divisão. Dana deixou claro que a luta já estava fechada, com o Madison Square Garden como possível palco da decisão, até o americano mudar os planos. 

jones e dana
Jon Jones e Dana White em entrevista coletiva do UFC 309. Foto: Josh Hedges/Zuffa LLC/Getty Images

Muitos lutadores reagiram à notícia. Anderson Silva, ex-campeão do peso-médio e Hall da Fama do UFC, fez questão de exaltar Jones em suas redes sociais. “Meu irmão, obrigado por todos os momentos mágicos. Seu domínio dentro do cage é inigualável, e isso marca o fim de outra era lendária”. Já Renato Moicano, brasileiro lutador do peso-leve do UFC, teve uma opinião contrária à lenda dos médios. Em seu canal no Youtube, ele esclareceu que o americano manchou sua carreira. “O Jon Jones, foi um monstro na categoria 93kg, mas subiu com adversários escolhidos a dedo. Esperou o Francis Ngannou se aposentar, lutou com o Ciryl Gane, depois lutou com o Stipe Miocic e agora ficou dois anos sentado no cinturão, dizendo que iria lutar”. Moicano reforça sua ideia, mas explica que sua crítica não é sobre o aspecto técnico do ex-campeão, e sim pelo fato dele ter “cozinhado a categoria”. O brasileiro finaliza ressaltando que Jones caiu no doping e isso manchou o legado dele. 

Ao longo do anos, Bones empilhou polêmicas e grandes performances. Sua ascensão iniciou quando venceu Brandon Vera, Vladimir Matyushenko e Ryan Bader antes de receber a chance de enfrentar Mauricio Shogun pelo cinturão do meio-pesado no UFC 128, em março de 2011, após a lesão de Rashad Evans. O americano venceu por nocaute técnico a 2:37 do terceiro round e consagrou o título da categoria meio-pesado. Na sequência desses triunfos, ele  defendeu seu cinturão com sucesso contra Quinton Rampage Jackson, Lyoto Machida, Rashad Evans, Vitor Belfort, Chael Sonnen, Alexander Gustafsson e Glover Teixeira. 

jones
Jon Jones com seu primeiro cinturão. Foto: Al Bello/Zuffa LLC / Getty Images

A primeira grande polêmica dá início com seu maior rival na organização, Daniel Cormier. Durante um evento promocional, os dois fizeram uma encarada que resultou em socos e empurrões, a confusão terminou com Jon sendo punido em U$50 mil, e cumprindo 40 horas de serviço comunitário. As suspensões geraram mais um tumulto na sua carreira, a primeira foi causada após estar envolvido com um acidente onde bateu o carro e fugiu sem prestar assistência a uma mulher grávida, resultando em 6 meses de suspensão. As outras duas suspensões foram motivadas por uso de substâncias não permitidas pela USADA (Agência Antidoping dos Estados Unidos), foram elas clomifeno, letrozol e turinabol.

Campeão em duas divisões diferentes, no meio-pesado e no pesado, Jon Bones Jones encerrou sua carreira como um dos melhores de todos os tempos. Ele se despede com o cartel de 28 vitórias, uma luta sem decisão e nenhuma derrota. O americano é o lutador com mais defesas de cinturão na história (12). Além disso, é o campeão mais jovem do UFC, vencendo o título do meio-pesado em 19 de março de 2011, com 23 anos e 243 dias, quebrando o recorde do brasileiro José Aldo, campeão do peso pena aos 24 anos e 72 dias.




 

Camisas em homenagem a artistas e movimentos viram tendência no mercado mundial
por
Yan Gutterres Ricardi
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25/06/2025 - 12h

 

No dia 11 de Maio, em partida válida pelo Campeonato Espanhol, o Barcelona entrou em campo para o clássico contra o Real Madrid com uma novidade em seu uniforme: ao invés da logo do seu patrocinador, o serviço de streaming de música Spotify, o time espanhol estampou a marca da Cactus Jack, gravadora do rapper americano Travis Scott. A parceria, que também contou com uma linha de roupas e um show intimista para os fãs, fez parte de uma estratégia de colaboração entre o clube e seu patrocinador, divulgando diversos artistas de renome, já que além de Travis, nomes como Rolling Stones, Coldplay, Drake e Rosalía já estamparam o uniforme da equipe, cada um trazendo sua identidade para o esporte.

 

Raphinha, atacante brasileiro do Barcelona, comemorando gol com os braços levantados
Raphinha, atacante brasileiro do Barcelona, comemorando gol contra o Real Madrid; na camisa, patrocínio da Cactus Jack. Foto: Albert Gea/Reuters

 

Essa, porém, não foi a primeira vez que o futebol e a música se encontraram por meio dos uniformes. Ao longo dos últimos anos, diversos clubes ao redor do mundo lançaram camisas em homenagem a artistas e a movimentos culturais, como forma de celebrar raízes, e fortalecer laços com sua comunidade. Marcelo Coleto, produtor de conteúdo e colecionador de camisas, relata como essas ações ajudam a fortalecer esse vínculo e contribuem para a chegada de um novo público: “Essa mistura estampada nas camisas, atrelado ao uso no bom sentido da moda, atrai novos públicos, bem como torna essa ligação ainda mais crível. O fã de música quer ter a camisa por causa do artista e o torcedor por se identificar com o time que torce”

No Brasil, esses lançamentos vêm se tornando cada vez mais comuns. Em 2022, o Santos lançou uma coleção em homenagem à banda Charlie Brown Jr, que ganhou o Brasil após fazer sucesso na cidade, especialmente nos anos 1990 e 2000. Chorão, que morreu em 2013 e era vocalista da banda, era santista declarado. O músico, inclusive, estrelou um show na Vila Belmiro em 2010, durante apresentação do atacante Robinho, que chegou de helicóptero ao lado de Pelé. A linha contava com camisas parecidas com o uniforme 1 do Santos, branco, além de casacos e regatas. Quase todas as peças tinham a marca do Charlie Brown Jr. estampada no espaço principal do uniforme, como um patrocinador master.

 

Coleção de camisas do Santos em homenagem ao Charlie Brown jr, com camisas em um vestiário
Coleção do Santos em homenagem ao Charlie Brown Jr. Foto: Divulgação

Em 2023, foi a vez do Fluminense lançar uma camisa em homenagem à um notável torcedor. Com as cores verde e rosa, a equipe carioca homenageou o sambista Cartola, ilustre torcedor do clube, além da Estação Primeira de Mangueira, uma das mais tradicionais escolas de samba do Rio de Janeiro, da qual Cartola foi um dos fundadores. A camisa trazia em toda a parte frontal e nas costas a letra completa de “Corra e olhe o céu”, samba clássico do artista em parceria com Dalmo Castello, em 1974. E a fonte escolhida para estampar o poema no uniforme foi inspirada na caligrafia do próprio Cartola.

A relação do sambista com o Fluminense começou ainda na infância. Nascido em 1908, no bairro do Catete, Cartola cresceu frequentando as Laranjeiras com o pai, torcedor fanático do clube, e era espectador assíduo dos treinos do time profissional - que já era tricampeão carioca de 1917/ 18/ 19. Na mesma época em que jogava bola em um terreno próximo ao clube, Cartola precisou se mudar para o Morro da Mangueira, onde mais tarde fundaria a Mangueira e escolheria as cores da escola em homenagem ao clube de coração. Em 1969, já consagrado como artista, foi convidado pelo então presidente tricolor Francisco Laport para um almoço em sua homenagem, com toda a diretoria do Fluminense.

Jogadores posando para divulgação da camisa do Fluminense em homenagem ao sambista Cartola
Uniforme do Fluminense em homenagem ao sambista Cartola e à Mangueira. Foto: Divulgação

 

A moda no exterior

Fora do Brasil, dois rivais da mesma cidade já fizeram homenagens a movimentos culturais. O Manchester United lançou uma coleção inspirada no cenário musical e cultural de Manchester no início dos anos 1990, que ficou conhecido como ‘Madchester’, movimento do rock alternativo e fenômeno cultural que projetou Manchester para o mundo. Uma das influências mais marcantes desse período na cidade foi a banda The Stone Roses, e a peça central da coleção é a camisa Manchester United x Stone Roses Originals Icon, uma homenagem para a capa do álbum de estreia homônimo da banda, lançado em 1989. Para Marcelo, esse tipo de lançamento vem fazendo com que a indústria de uniformes enxergue cada vez mais o torcedor como um consumidor cultural, além do âmbito esportivo apenas: “As marcas esportivas têm trazido cada vez mais conceitos e culturas para as camisas por entender que, além do time ou uma torcida, elas podem representar outros valores. Através de uma camisa de futebol hoje é possível conhecer inúmeros tipos de culturas.” 

Já no lado azul da cidade, o Manchester City lançou no ano passado uma camisa em homenagem a banda Oasis, principal representante do ‘Britpop’, movimento cultural e musical do Reino Unido que surgiu também na década de 1990, visando celebrar a cultura britânica e colocar a música do país de volta no topo das paradas mundiais, em resposta ao grunge e ao rock alternativo norte-americano da época. Batizado de “Definitely City”, em referência ao álbum de estreia da banda inglesa, lançado em 1994, a peça foi criada em colaboração com Noel Gallagher, vocalista e guitarrista da banda, e torcedor fanático do City. A “magia” do lançamento da camisa se dá pelo fato da parceria entre o clube e a banda para comemorar os 30 anos do lançamento do primeiro álbum, mas também por coincidir com o retorno do Oasis aos palcos, após 15 anos de hiato. 

Jogadores do Manchester City e do Manchester United posando para divulgação de camisas
Equipes de Manchester e suas camisas; City com homenagem para o Oasis e o britpop e United relembrando o Madchester e o Stone Roses, banda que inspirou o próprio Oasis. Foto: Divulgação

Esses lançamentos mostram como o futebol está cada vez mais aberto a conexões que vão além das quatro linhas. Seja ao homenagear ídolos, ou ao se unir a grandes nomes da música internacional, os clubes reforçam sua identidade, aproximam-se dos torcedores e ampliam seu alcance cultural, se tornando um símbolo de memória afetiva e expressão artística. Sobre planos futuros, Marcelo comenta: “Pensando em música, tivemos movimentos como a Tropicália que foi significativo em seu tempo, ou a MPB que é atemporal, e até mesmo o sertanejo raiz dos anos 1980 e 90 são estilos que poderiam ser temas de camisas e coleções dos times. Acho que uma outra vertente, por exemplo, poderia ser a parceria entre times e marcas esportivas com eventos nascidos no Brasil. Pensando na recente parceria entre Adidas e Glastonbury [festival de música realizado na Inglaterra]. Por que não algo pensado entre uma marca esportiva e o Rock In Rio?”

Uma breve análise do desempenho dos atletas estreantes da F1 2025
por
Felipe Achoa
Anderson Santos
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25/06/2025 - 12h

Este ano trouxe novos ares para a principal divisão automobilística do planeta até agora. Com seis novos rookies (calouros) que têm chamado atenção nas pistas em meio a resultados expressivos, entre desempenhos deslumbrantes e algumas decepções, a categoria parece respirar com lampejos de renovação. 

A conquista do terceiro lugar de Andrea Kimi Antonelli na última edição do GP do Canadá, o que o coloca como terceiro atleta mais jovem da história a atingir um pódio de F1, reacendeu a discussão à respeito do desempenho dos atletas estreantes, principalmente com o meio da temporada se aproximando.

A Fórmula 1 de 2025 já ficou marcada como a sessão de novatos. Nunca antes na história recente, tantos pilotos juntos estrearam na categoria, em especial pelas características da modalidade em si; até o ano corrente são 20 assentos com rotatividade baixíssima e que partem do pressuposto de que não existe rebaixamento, nem de equipes, nem de pilotos. Esta é uma divisão esportiva de acessibilidade reduzida. 

Dentro do intervalo de 2020 - 2024, de todos os atletas que estrearam na categoria, apenas o atual líder do campeonato, Oscar Piastri, segue como titular.

Ainda assim, essa nova classe de pilotos que acaba de entrar demonstra um futuro muito promissor, com atletas que, inclusive, já desempenharam bem na Formula 1 como substitutos.

Para iniciar,  o golden boy da Ferrari, Oliver Bearman. O piloto britânico se destacou ao demonstrar grande talento durante o início da temporada da Formula 2 no ano de 2023.

Com batalhas incríveis contra o “tubarãozinho” Enzo Fittipaldi e o campeão da temporada, Theo Pourchair, Bearman garantiu seu futuro na equipe rossonera, encerrando o ano com 5 pódios. 

Apesar do pouco destaque na sua segunda passagem pela F2, o destino o premiou com duas  oportunidades em que correu na F1, em substituição aos pilotos Carlos Sainz (Ferrari) e Kevin Magnussen (Haas/Ferrari); o jovem entregou muito mais do que as equipes esperavam, com pontos em ambas as rodadas. 

Os resultados relevantes garantiram o acesso expresso à categoria principal na equipe Haas. Mesmo com um carro limitado e uma equipe menor, o britânico tem evoluído bem, demonstra, cada vez mais, confiança e já finalizou dentro da zona de pontuação em quatro corridas, incluindo o GP de abertura, no Azerbaijão.

 

Oliver Bearman em substituição a Carlos Sainz no GP da Arábia Saudita de F1 em 2024  Foto por: David Davies/PA Images
Oliver Bearman em substituição a Carlos Sainz no GP da Arábia Saudita de F1 em 2024 
Foto por: David Davies/PA Images 

 

A nova estrutura da equipe, a “Super” Haas/Toyota Gazoo Racing, que ainda tem como principal parceiro a Ferrari, também tem se mostrado um caminho benéfico para a evolução de Ollie, que precisa de tempo para se adaptar às novas condições de corrida e às diferentes pistas do calendário.

A expectativa no paddock é que com, aproximadamente, dois anos de maturação, o piloto já esteja apto para assumir um possível assento na Escuderia Ferrari.

Dentre os estreantes de melhor desempenho no ano corrente, está Isack Hadjar. O vice campeão da F2 no ano passado chegou a maior categoria automobilística do planeta repleto de contestações. Mesmo com resultados positivos nas categorias de base, a inconstância apresentada pelo jovem gerava dúvidas, não apenas com o público geral, mas entre os principais mandantes da RedBull. 

Ainda assim, com um cartel de opções limitado, Helmut Marko e companhia apostaram no francês que está desempenhando extremamente bem em circuitos mundo afora.

Hadjar é o único entre os estreantes que foi para todos os Q3 (fase final da classificação que contém apenas os 10 mais velozes) e inegavelmente é o que mais tem superado expectativas, uma vez que conta com um carro limitado, tem finalizado melhor que ambos os companheiros que teve até o momento e é o piloto em atuação pela matriz da RedBull em melhor fase, depois de Max Verstappen, o que o coloca na posição de um possível assento na equipe principal em um futuro não tão distante.

Outro que briga pelo título de melhor atleta ingressante em 2025 é Andrea Kimi Antonelli. Estreante pela Mercedes, a pressão por resultados já se tornou vívida desde o início; mesmo com o infortúnio, o bom carro e estrutura fornecidos pela equipe, aliados à performance inacreditável do jovem, têm não só trazido resultados à fabricante, como ao piloto. 

O Italiano, que tem uma passagem muito breve e vitoriosa pelas categorias de base do automobilismo, teve acesso prematuro dado seu enorme talento. 

Antonelli é uma aposta da Mercedes em criar um novo Max Verstappen. Não literalmente, mas criar um novo fenômeno que seria capaz de virar o jogo para a montadora, que não vive as mesmas glórias do passado.
 

Andrea Kimi Antonelli no GP da Itália de F1 em 2024  Foto por: Bryn Lennon - Formula 1
Andrea Kimi Antonelli no GP da Itália de F1 em 2024 
Foto por: Bryn Lennon - Formula 1

 
A aposta tem se provado um acerto, uma vez que Kimi tem conseguido posições expressivas em pistas importantes, pontos constantes e, recentemente, no Grande Prêmio do Canadá, se tornou o terceiro atleta mais jovem da história a conquistar uma das três primeiras posições em um circuito de Formula 1. A expectativa é alta para o futuro do emiliano-romagnolo e a Mercedes espera que o jovem traga muito sucesso à equipe.

Membro da academia de pilotos da Red Bull desde 2019, Liam Lawson foi promovido à equipe no começo deste ano, substituindo Sergio Pérez.

O piloto neozelandês competiu em seis etapas do campeonato do ano passado pela equipe Racing Bulls, pontuando em duas ocasiões. O seu estilo de pilotagem agressivo e rápida adaptação a categoria impressionaram a direção da Red Bull, principalmente o chefe da equipe, Christian Horner.

Neste ano, Lawson teve muitas dificuldades em adaptar-se ao carro da equipe, que foi projetado para o estilo de pilotagem de Max Verstappen. E após somente duas etapas, onde não conseguiu ter bons desempenhos, foi substituído por Yuki Tsunoda e voltou para a Racing Bulls.

Por outro lado, Jack Doohan foi contratado pela Alpine em agosto do ano passado, após o anúncio da saída de Esteban Ocon para a Haas.

O australiano entrou na academia de pilotos da equipe francesa em fevereiro de 2022, cinco meses após ser vice-campeão da Fórmula 3 do ano anterior.

Depois de uma passagem sólida pela Fórmula 2, mas sem grandes conquistas, Doohan recebeu a oportunidade de realizar seis etapas na Fórmula 1, começando no Grande Prêmio da Austrália, em seu país natal.

Já sabendo que dependia de boas performances para seguir na equipe após receber um ultimato de seu chefe, Flavio Briatore, o piloto não conseguiu adquirir confiança e ter boas performances. 

Depois de abandonar o Grande Prêmio de Miami por conta de um acidente na primeira volta, Doohan foi comunicado por Briatore que seria substituído por Franco Colapinto para a sequência da temporada. Ele segue na Alpine como piloto reserva e de testes.

 

Jack Doohan (esquerda) seguirá como piloto reserva, com a dupla titular: Colapinto e Gasly (Foto: RevistaHG)
Jack Doohan (esquerda) seguirá como piloto reserva, com a dupla titular: Colapinto e Gasly (Foto: RevistaHG)

 

Colapinto, assim como o seu antecessor, correrá seis etapas no segundo carro da Alpine. Após esse período, sua performance será avaliada por Flavio Briatore, que definirá o seu futuro na Fórmula 1.

O argentino fez a sua estreia na Fórmula 1 no ano passado, correndo a segunda metade da temporada pela Williams, onde conseguiu um impressionante oitavo lugar no Grande Prêmio do Azerbaijão.

Mas apesar do ótimo resultado, Franco mostrou sinais de inconsistência na parte final do campeonato, abandonando três das últimas quatro corridas do ano. No entanto, o garoto ainda tem muita experiência a ganhar e também apresentou velocidade, ainda que de forma inconstante, com bons desempenhos e posições próximas à zona de pontuação no ano de 2025.

Por fim, o maior destaque recente das categorias de base, Gabriel Bortoleto fecha o grid dos calouros. Principal destaque da F3 2023, campeão em seu primeiro ano de participação e campeão da F2 logo no ano seguinte, também em sua primeira passagem pela categoria, o brasileiro se provou o grande talento de sua geração e assinou com Stake Kick Sauber.

A equipe, que tem a atual menor estrutura do Grid, vive um processo de reconstrução para em 2026 se tornar Audi F1 Team. 

Com um carro fraco e predominância no fundo do Grid, o time tem sido um bom caminho para que Gabriel conquiste experiência, mas uma experiência difícil para alguém acostumado a vencer.

 Ainda assim, a clara prioridade à Nico Hulkenberg e as falhas estratégicas do time influenciaram no desempenho pouco animador do brasileiro, que ainda não conta com ponto algum.

A jovem promessa tem demonstrado maturidade e é constantemente elogiada pelo time e outros pilotos. O estilo seguro de Bortoleto, aliado à sua velocidade, com ultrapassagens inteligentes, trazem a esperança de futuros pontos para o brasileiro, que tem desempenhado um ótimo trabalho.

 

Gabriel Bortoleto no GP de Miami de F1  Foto por: Chandan Khanna / AFP
Gabriel Bortoleto no GP de Miami de F1 
Foto por: Chandan Khanna / AFP

 

Muito cedo para cravar o futuro de qualquer um, mas um ótimo momento para analisar o desempenho destes jovens, fica evidente que a categoria tem se renovado e novos nomes devem assumir posições do alto escalão da Formula 1 logo.

Organização venceu seu primeiro título na modalidade
por
Pedro Premero
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24/06/2025 - 12h
Jogadores da FURIA levantam a taça após derrotarem a paiN - Foto: LTA Sul/flickr
Jogadores da FURIA levantam a taça após derrotarem a paiN - Foto: LTA Sul/flickr

 

Neste domingo (15) a FURIA se consagrou como a primeira equipe a vencer a LTA Sul, após o fim do CBLOL, com um 3 a 0 em cima da paiN Gaming. Os panteras entraram no cenário de League of Legends em 2020, mas nunca conseguiram alcançar grandes resultados. Depois de cinco anos e muitos projetos que bateram na trave, eles enfim conquistaram o título. Confira mais detalhes da série:

 

Jogo 1 - Virada Furiosa

O early game foi bem movimentado, com um foco da FURIA de jogar pelo lado superior do mapa para abater o Wizer (Sion), deixar o Guigo (Camille) com vantagem e a paiN respondendo a essas jogadas. A partida começou a ganhar forma para os Tradicionais após um bom controle dos objetivos e utilização do Arauto para levar as torres da rota inferior.

Com boas lutas, a paiN se manteve na liderança do jogo, apesar de perder alguns objetivos, alcançando 6k de gold na frente de seus adversários. Porém, aos 36 minutos de partida, Os Panteras deram um pickoff no Wizer, que desencadeou em uma team fight na qual a FURIA saiu vitoriosa. Com apenas uma luta, eles conseguiram virar a partida e abrir o placar da final.

 

Jogo 2 - A um passo da história

A segunda partida da final pareceu um replay da primeira, as duas equipes movimentaram o mapa com muitos abates e disputas de objetivos. O jogo estava muito parelho e era muito difícil definir quem venceria, já que nenhum dos times conseguiu uma vantagem expressiva. 

A partida foi definida em mais uma luta imprevisível, que foi decidida no por Ayu (Senna) atirador da FURIA. Como no jogo anterior, os Panteras precisaram de apenas uma team fight para ganhar e buscar o match point.

 

Jogo 3 - HOJE É DIA DE FURIA

Diferente dos outros dois jogos, a FURIA não deu chances para paiN no terceiro e último jogo da final. Os Panteras dominaram do começo ao fim. Eles puniram bem os tradicionais nas rotas laterais e obtiveram muitos abates por lá. Além disso, a FURIA buscou lutas nos objetivos, respondendo a jogadas da paiN e evitando que eles se recuperassem na partida. Com isso, eles chegaram a uma vantagem de mais de 12k de ouro e foi só questão de tempo para conquistarem seu primeiro troféu na modalidade. 

 

MVP da Final: Guigo

 

Coletiva

Conquistando um título pela segunda vez na carreira, Tutsz contou o sentimento de voltar ao topo do cenário após cinco anos:

“O sentimento é muito bom. É gratificante saber que, se eu estiver trabalhando com as pessoas certas, com a comissão certa, eu consigo ser um dos melhores”

Tutsz foi campeão no 1º split de 2020, em sua primeira temporada da carreira - Foto: LTA Sul/flickr
Tutsz foi campeão no 1º split de 2020, em sua primeira temporada da carreira - Foto: LTA Sul/flickr

 

O midlaner também agradeceu a confiança que a organização deu a ele desde sua chegada:

“Quando eles me contrataram, me trouxeram do Academy (Tier 2). Então desde sempre foi uma relação de confiança muito grande da FURIA comigo e queria agradecer esse laço que foi criado”, finalizou.

 

Glossário

Team fights: Lutas em equipe

TF: Abreviação de team fight

Early game: começo de jogo

MVP: Sigla de Most Valuable Player, que indica o melhor jogador da partida

Ouro: dinheiro do jogo

pickoff: Abater um adversário que está fora de posição

Objetivos: Monstros neutros em que as equipes podem abater para conseguir melhorias, ouro e experiência.

Midlaner: Jogador que atua pela rota do meio

Rotas laterais: rota que estão na extremidade do mapa, o top (rota superior) e bot (rota inferior)

Com a vitória, Laion se recupera no campeonato após três jogos sem vencer; Timão segue lutando contra a zona da degola
por
Ana Clara Souza
Chloé Dana
Daniel Dias
Isabella Santos
Pedro Rossetti
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30/09/2024 - 12h

A 27ª rodada do Campeonato Brasileiro foi agitada e manteve em aberto a briga pelo título e para escapar do rebaixamento. Confira como foram os jogos: 

CORINTHIANS 3 X 0 ATLÉTICO-GO  

Na abertura da rodada, no último sábado (21), na Neo Química Arena, o Corinthians recebeu o lanterna Atlético Goianiense e venceu por 3 a 0. Ambas as equipes foram escaladas com poucas mudanças em relação aos seus últimos compromissos e tiveram um início de jogo equilibrado, até que, no último lance do primeiro tempo, Garro bateu escanteio para Ángel Romero finalizar de cabeça, e abrir o placar para os mandantes. 

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Garro e Romero comemorando o primeiro gol da partida. Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians 

Com poucos momentos de perigo do Timão, Emiliano Díaz voltou para a segunda etapa com Igor Coronado no lugar de Breno Bidon, dando mais volume e qualidade no ataque. Dez minutos depois da volta do intervalo, Yuri Alberto fez ótima jogada e cruzou para o paraguaio fazer seu segundo gol e ampliar o marcador, 2 a 0. 

A tarde mágica do time paulista ficou marcada também pela estreia do holândes Memphis Depay, que entrou aos 22 minutos. Apesar do atacante ter passado em branco no ataque, ele conseguiu se movimentar e propor jogadas. Ao final da partida, a equipe goiana continuava bagunçada e sofreu o terceiro gol, com Garro finalizando após passe de Coronado. 

A vitória foi importante para o Corinthians na luta contra o rebaixamento, mas não o suficiente para sair do Z4, ficando em 17° colocado, com 28 pontos. Já os visitantes são a pior equipe do torneio, na última posição com 18 pontos conquistados. O time paulista tem dois dias de descanso visando a partida contra o Fortaleza, na terça-feira (24), pelas quartas de final da Copa Sul-Americana, em São Paulo. Por outro lado, Atlético Goianiense recebe o Fluminense no domingo (29), válido pela 28° rodada do Brasileirão. 

 

VITÓRIA 1 X 0 JUVENTUDE  

No sábado (21), o Vitória venceu o Juventude por 1 a 0 no Barradão e se mantém vivo na missão de evitar o rebaixamento para a Série B. Com o resultado, o rubro-negro chegou a 15° colocação com 28 pontos. 

A equipe nordestina se aproveitou do fator casa e desde o primeiro minuto dominou a posse de bola e buscou o gol, a primeira grande chance veio aos 12 minutos em jogada de Gustavo Mosquito pela direita, que cruzou para Matheuzinho finalizar no ângulo do goleiro Gabriel, que se esticou para fazer defesa. 

O jogo continuou com o domínio do Vitória, porém sem grandes chances de gols das duas equipes. Até que no fim da primeira etapa, Carlos Eduardo aproveitou falha do zagueiro Yan Souto, – ex-jogador do Vitória – e saiu cara a cara com o goleiro, que o derrubou e o pênalti foi marcado. Gustavo Mosquito cobrou e estufou as redes, para abrir o placar marcar o único do jogo.  

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Gustavo Mosquito comemora gol contra o Juventude. Foto: Jhony Pinho/AGIF 

O segundo tempo continuou da mesma forma que o primeiro se encerrou. com o Vitória dominando as ações, mas sem criar grandes chances. Somente no fim do jogo, o Juventude conseguiu chegar mais ao ataque, mas também sem criar uma chance clara. 

"O fator Barradão é diferente. Algumas equipes têm [o fator casa], mas a torcida do Vitória é diferente. Temos agora cinco decisões em casa e precisamos manter este ritmo. Não quero falar das decisões em casa porque o próximo jogo é fora e eu costumo sempre pautar o jogo a jogo, mas este momento que estamos vivendo, estes elos cada vez mais fortalecidos, está nos tornando cada vez mais fortes", comentou Thiago Carpini, treinador do Vitória, após o jogo. 

A equipe de Salvador volta a campo no domingo (29) em jogo fora de casa, contra o Internacional, pelo Brasileirão. Já o Juventude recebe o Bragantino em casa, também pelo Campeonato Brasileiro. 

 

FLUMINENSE 0 X 1 BOTAFOGO  

Em um clássico tenso e polêmico no Maracanã, o Botafogo venceu o Fluminense por 1 a 0. O jogo foi marcado pelo grave incidente aos 40 minutos do segundo tempo, quando o meio campista Nonato, do Fluminense, sofreu um choque de cabeça com Marçal, do Botafogo, e precisou sair de ambulância após fraturar o nariz. Nos acréscimos, Felipe Melo, que entrou no lugar de Nonato, falhou e foi desarmado por Gregore. O volante do Glorioso passou para Luiz Henrique marcar o gol da vitória, mantendo a equipe na liderança. O atacante botafoguense, que já jogou no Flu, não comemorou em respeito ao ex-clube. 

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Luiz Henrique aproveita falha de Felipe Melo para marcar o gol da vitória no clássico contra o Fluminense. Foto: Vitor Silva/Botafogo 

Na rodada 28, o Botafogo enfrenta o Grêmio no sábado (28), às 21h (horário de Brasília), na Arena BRB Mané Garrincha, em Brasília. Já o Fluminense volta a campo no domingo (29), às 16h (horário de Brasília), contra o Atlético-GO, em Goiânia. 

 

FORTALEZA 4 X 1 BAHIA 

Na noite do sábado (21), o Fortaleza recebeu o Bahia na Arena Castelão e goleou o adversário por 4 a 1. Com a grande vitória, o time cearense chegou aos 52 pontos, tendo quatro a menos que o líder Botafogo. Já a equipe de Salvador ficou com 42 pontos, em sexto na tabela. 

O Fortaleza começou o primeiro tempo pressionando muito, principalmente com o atacante Marinho. Aos 27 minutos, o camisa 11 acertou um golaço para abrir o placar marcando o primeiro gol da partida. O Bahia, no entanto, respondeu rapidamente e empatou, também com um golaço de fora da área de Everaldo, aos 29 minutos. Mas, aos 36, Marinho voltou a atacar pela direita e, com mais um belo chute, recolocou o Leão na frente. 

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Fortaleza e Bahia mediram forças neste sábado, na capital cearense. Foto: Letícia Martins / EC Bahia / Jogada10 

 

O início do segundo tempo começou agitado, com o Bahia pressionando em busca do empate, mas não obteve muito sucesso. O Fortaleza chegou ao ataque com Pochettino, que recebeu na área e chutou para fora, mas após o lance ser revisado, o árbitro marcou pênalti para o Leão após Caio Alexandre cometer a falta no meio campista da equipe cearense. Pochettino bateu, Marcos Felipe defendeu, mas não conseguiu impedir o gol do camisa sete do Leão no rebote. José Welison, volante do Fortaleza, ainda foi expulso por cometer falta dura em Arias, aos 37 minutos e aos 43, Martínez deu passe de calcanhar e achou Kayzer livre para balançar as redes, definindo o placar 4 a 1 para o Tricolor.  

Na próxima rodada, o Tricolor recebe o Cuiabá no domingo (29), às 16h (horário de Brasília), no Castelão. O Bahia duela com o Criciúma em casa, também no domingo (29), às 18h30 (horário de Brasília). 

 

ATLÉTICO-MG 3 X 0 RB BRAGANTINO  

Mesmo com um time misto devido à Libertadores, o Atlético-MG venceu o Red Bull Bragantino por 3 a 0, na Arena MRV. A vitória marca o reencontro do time mineiro com os triunfos no campeonato, após a derrota por 3 a 0 para o Bahia. 

O jogo começou com ambas as equipes mostrando baixa intensidade e poucas chances de gol. No entanto, a equipe reserva do Atlético conseguiu dominar mais as ações da partida. Aos 22 minutos, Deyverson sofreu um pênalti, que ele mesmo cobrou, mas o goleiro Cleiton fez a defesa. 

Porém, aos 39 minutos, o atacante conseguiu balançar as redes. Após cruzamento de Rubens, ele pegou de primeira, marcou um belo gol e abriu o placar para o Galo. 

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Deyverson se emociona ao marcar primeiro gol pelo Atlético MG. Foto: Pedro Souza/CAM 

No segundo tempo, o domínio atleticano aumentou ainda mais. Aos seis minutos, Igor Gomes partiu pela esquerda e cruzou para Cadu, que se antecipou à marcação e cabeceou. A bola bateu na trave e entrou, ampliando o placar para os mandantes.  

Aos 33, Hulk, que estava sendo poupado e entrou no segundo tempo, fez o terceiro gol. Ele recebeu um passe em profundidade de Deyverson, saiu cara a cara com Cleiton e finalizou no canto do goleiro. 

O Atlético-MG volta a campo na quarta-feira (25), na Arena MRV, para tentar reverter o placar de 1 a 0 sofrido no jogo de ida da Libertadores, contra o Fluminense. Já o Bragantino joga também na quarta-feira (25), em partida atrasada da 16ª rodada do Campeonato Brasileiro, e recebe o Internacional no Nabi Abi Chedid.  

 

VASCO 0 X 1 PALMEIRAS  

No domingo (22), o Vasco recebeu o Palmeiras no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, e foi derrotado por 1 a 0. A partida marcou a estreia do novo gramado do estádio da capital do país e bateu o recorde de maior público de 2024, com 62.186 pagantes. Além das quatro linhas, o time carioca foi a campo com uniformes com nomes de crianças que possuem a condição de retinoblastoma, promovendo a campanha “De olho nos olhinhos”. 

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Patch da campanha “De olho nos olhinhos”, na camisa cruzmaltina durante o jogo contra o Palmeiras. Foto: Matheus Lima/Vasco da Gama 

O jogo foi movimentado desde o apito inicial, com chances claras para ambas as partes. Aos 25 minutos, depois de passe errado de Rayan, Flaco López dominou e finalizou de perna direita, e abriu o placar para os visitantes. A grande chance do cruzmaltino foi em uma finalização de David, que fez Weverton trabalhar. Ainda na primeira etapa, Raphael Veiga acertou a trave. 

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Flaco López comemorando seu nono gol no Brasileirão. - Foto: Cesar Greco/S.E. Palmeiras 

Na segunda parte do jogo, o Palmeiras começou melhor, com chances desperdiçadas por Flaco, Mauricio e Murilo. Aos 12 minutos, Coutinho entrou no time mandante e mudou a cara da equipe de Rafael Paiva, e criou chances em busca do empate. A arbitragem teve que agir em lance de possível mão de Vanderlan, que foi analisado no VAR e não considerou a infração – caso questionado pela torcida e jogadores do Vasco. O Gigante da Colina ainda teve uma chance em cabeçada de Vegetti, que exigiu boa defesa do goleiro alviverde. A partida terminou em 1 a 0. 

Com a vitória fora de casa, o Palmeiras segue na perseguição ao Botafogo, a três pontos do líder, com 53. Já o Vasco, tem um jogo a menos e está na décima posição, com 35 pontos. As duas equipes têm uma semana de descanso visando a próxima rodada do Campeonato Brasileiro, onde o time paulista recebe o Atlético Mineiro, no sábado (28), enquanto o cruzmaltino vai a Belo Horizonte enfrentar o Cruzeiro no domingo (29). 

 

CUIABÁ 0 X 0 CRUZEIRO  

O Cuiabá recebeu o Cruzeiro na Arena Pantanal, mas a partida não saiu do 0 a 0. O Dourado buscava melhorar para ficar fora da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Já a Raposa procurava se recuperar após derrota na rodada anterior para alcançar o G6 da tabela.  

Com um começo de jogo lento, os times demoraram para se destacar e só começaram a aparecer a partir da metade do primeiro tempo, com a presença fundamental dos goleiros. Na primeira grande oportunidade do Cruzeiro, aos 20 minutos, o centroavante Kaio Jorge ficou de frente com o goleiro Walter, que realizou uma boa defesa. Em seguida, o Cuiabá intensificou a pressão, enquanto Cássio se destacou no gol, evitando que a equipe saísse derrotada, com grandes defesas. 

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 Equipe celeste empatou fora de casa. Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro Foto 

Já no segundo tempo, o Cuiabá apresentou mais volume de jogo. Com substituições do Cruzeiro, o time conseguiu equilibrar o confronto, mas continuou sem ameaças ao gol. Aos 37 minutos, o zagueiro cruzeirense João Marcelo foi expulso por falta em cima de Clayson, deixando a equipe com um a menos. O Dourado, por sua vez, não conseguiu tirar o zero do placar nos minutos finais, mesmo com a vantagem numérica. 

As equipes voltam a jogar no próximo domingo (29). O Cruzeiro enfrenta o Vasco, no Mineirão, às 18h30 (horário de Brasília). Já o Cuiabá encara o Fortaleza às 16h (horário de Brasília), na Arena Castelão. 

 

GRÊMIO 3 X 2 FLAMENGO 

Também no domingo (22), o Grêmio pôde mostrar efetividade jogando em casa. Durante a maior parte dos 90 minutos, a equipe gaúcha deu espaço ao Flamengo e deixou com que os cariocas jogassem. Porém, soube aproveitar bem as oportunidades encontradas.  

Durante o primeiro tempo o Flamengo teve maior posse de bola e buscou o placar, no entanto, quem abriu primeiro foi a equipe gaúcha aos 11 minutos, com gol de Cristaldo de fora da área. Mas, após grande jogada, a equipe visitante conseguiu o empate, aos 24 minutos, com Matheus Gonçalves. 

Para o segundo tempo, mesmo com a equipe do Rio se mostrando mais confiante, o jogo estava favorável para os donos da casa, que balançaram as redes novamente, aos nove minutos, na primeira boa chance com gol de Braithwaite. 

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Comemoração do gol tricolor. Foto: Maxi Franzoi/AGIF 

Em um lance sem bola, Carlinhos foi expulso por agressão a Kannemann, o que diminuiu as chances do Flamengo na partida. Aos 37 do segundo tempo, depois de um cruzamento, Diego Costa marcou o terceiro gol da partida para o Grêmio, e logo aos 44, o Flamengo marcou seu segundo gol, após grande jogada de Evertton Araújo, que passou por quatro marcadores e finalizou, mas o gol foi defendido, sobrando para Felipe Teresa, que balançou a rede.  

A partida se concretizou no 3 a 2,  placar favorável ao Grêmio, que tem respiro e se distancia do Z4.  

Na próxima rodada, os gremistas enfrentam o líder Botafogo no sábado (28), às 21h (horário de Brasília), na Arena BRB Mané Garrincha, em Brasília. Já o Flamengo, recebe no Maracanã a equipe do Athletico-PR no domingo (29), às 20h (horário de Brasília).  

 

SÃO PAULO 1 X 3 INTERNACIONAL 

No Morumbis, a equipe do Internacional venceu o São Paulo por 3 a 1, de virada, e conquistou sua quarta vitória consecutiva.  

O Colorado começou a partida com bastante erros nas jogadas, e viu o São Paulo abrir o placar em casa com gol de Luciano aos 5 minutos do primeiro tempo. A partir da metade da primeira etapa, a equipe gaúcha se encontrou no jogo e começou a dar trabalho. Com um chute certeiro de Bruno Gomes no canto direito do gol, a equipe carregou um empate ao intervalo.  

No segundo tempo veio a virada colorada. Um cruzamento de Alan Patrick e chute de Thiago Maia, que marcou 2 a 1 para o Inter aos 9 minutos. E logo aos 17 minutos, mais um golaço marcado pelo camisa 10, que carregou a vitória para casa. 

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Vitória do Internacional no Morumbis. Foto: Getty Images 

Pelo Brasileirão, as equipes voltam a campo no domingo (29). O São Paulo jogará o clássico Majestoso contra o Corinthians às 16h (horário de Brasília), na Arena BRB Mané Garrincha. Já o Inter recebe o Vitória no Beira-Rio, às 18h30 (horário de Brasília). 

 

CRICIÚMA 0 X 0 ATHLETICO-PR 

Na última partida do domingo e da rodada, o Athletico Paranaense empatou em 0 a 0 com o Criciúma, no Heriberto Hülse, em Santa Catarina. Adiada por problemas no voo da delegação athleticana, a partida trouxe alívio à torcida que, apesar da sequência ruim do time, aplaudiu o empate conquistado pelo Furacão com sufoco. 

O destaque da noite ficou para o goleiro Mycael, que teve seu nome gritado pelos torcedores, após uma série de defesas brilhantes. O Criciúma fez 23 finalizações, contra apenas nove do Athletico, e deixou o campo frustrado sem os três pontos importantes para a equipe, que agora olha com mais desconforto para a zona de rebaixamento. Com o resultado, o Athletico ficou na 13ª colocação e somou 31 pontos, enquanto o Criciúma ocupa a 15ª posição e tem 29 pontos. 

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Mycael, goleiro do Athletico-PR, brilha com defesas decisivas e garante o empate contra o Criciúma. Foto: Gustavo Oliveira/athletico.com.br 

Na próxima rodada, o Criciúma enfrenta o Bahia no domingo (29), em Salvador (BA), às 18h30 (horário de Brasília). Também no domingo, mas às 20h (horário de Brasília), o Athletico-PR visita o Flamengo, no Maracanã. 

Na sua oitava final consecutiva, a equipe corinthiana alcança a sua sexta taça nacional
por
Julia Sena
|
26/09/2024 - 12h

No último domingo (22) Corinthians e São Paulo se enfrentaram na Neoquímica Arena para decidir as campeãs do Campeonato Brasileiro de 2024. A torcida corinthiana ainda bateu o seu próprio recorde de maior público do futebol feminino, com um total de 4.529 espectadores e a renda de R$974.416,30.

Telão da Neoquimíca arena divulga o recorde de público que a torcida corinthiana bateu, 44.529 mil espectadores
Torcida do Corinthians quebra seu próprio recorde e leva mais de 44mil espectadores ao estadio. Reprodução: Flickr/CBF

PRIMEIRO TEMPO 

O São Paulo entrou com o desfalque de uma de suas principais jogadoras, a artilheira do time Ariel Godoi ficou de fora da partida por conta de uma lesão no ligamento do tornozelo direito. Por outro lado, uma peça importante da formação tricolor, a atacante Dudinha retornou ao time após a eliminação da Seleção Brasileira na Copa do Mundo Feminina Sub-20. 

No começo do jogo os dois times tiveram muita dificuldade em chegar até a área adversária. Comparado a última partida, o ataque tricolor ganha um ritmo diferente com Dudinha, que com agilidade conseguiu puxar um contra ataque, mas a defesa corinthiana prontamente interceptou e não deu chances para gol. 

Em uma tentativa do Corinthians, Vic Albuquerque abre o campo pela direita com a lateral Isabela, que realizou um cruzamento para a área, mas a bola foi direto para a linha de fundo. O São Paulo passou muita dificuldade com relação a saída de bola, a primeira finalização diretamente no gol tricolor aconteceu após um desses erros de passe. A bola sobrou pela direita com Vic Albuquerque, que cruzou para Jaqueline finalizar, mas a jogada terminou com cartão amarelo por conta de um toque na mão da jogadora do Corinthians. 

Sob muita pressão o ataque são paulino buscou se encaixar em diversos momentos, em um deles, a meio campista Aline carregou a bola pelo meio e entregou um ótimo passe para Dudinha na esquerda. A atacante tentou levantar para área, mas a bola morreu na defesa. 

Na metade do tempo, as anfitriãs arriscaram uma nova tentativa. Yaya recebeu a bola e saiu jogando pelo meio, com muito espaço e confiança apostou um chute na entrada da área, mas a finalização não teve resultado. 

Quase no final do primeiro tempo as donas da casa ainda determinavam o ritmo do jogo. Jaqueline fez um bom lançamento que caiu direto nos pés de Gabi Portilho, a atacante carregou pela direita e tentou abrir o placar, mas foi impedida pela goleira Carlinha. Ao longo da partida, o São Paulo não desistiu e arriscou todas as jogadas com confiança. Em um momento a lateral Leticia Alves tentou um chute de fora da área, mas não acertou. Pouco depois a atacante tricolor Isa recebeu um passe bem próximo da área e ao tentar chegar no gol acabou ficando no chão, o lance rendeu um cartão amarelo por reclamação para a meio campista tricolor Maressa, que pediu para que o VAR fosse acionado alegando um possível pênalti. 

Já no final do tempo, a meio campista Mariza, na tentativa de roubar a bola fez uma falta a favor do São Paulo em cima da atacante Isa, na cobrança Camilinha escorregou e a bola não chegou bem na área. Logo depois, Millene puxou um contra-ataque para o Corinthians e abriu pela direita com Jaque, que finalizou, mas a bola passou ao lado do gol e foi para a linha de fundo. 

Nos minutos finais, o São Paulo foi atrás de mais uma chance, Camilinha mandou um passe com precisão para Aline, que estava diante do gol, mas a camisa 7 demorou para bater e a defesa interceptou. Aos 44 minutos, Dudinha passou a bola para Camilinha no meio de campo e a atacante lançou para dentro da área, Ana Alice recebeu e bateu para o fundo da rede alvinegra, no entanto, a bandeirinha deu o sinal e o impedimento foi marcado. 

Na reta final, um cartão amarelo para a jogadora corinthiana Millene, em razão de uma entrada perigosa que teve a finalidade de impedir que Duda Serrana continuasse um contra ataque.  

O primeiro tempo terminou morno, mesmo com a presença de um ataque mais ativo, o meio campo e a marcação do São Paulo deixaram muito a desejar. Em contrapartida o meio campo corinthiano trabalhou bem, mas faltou atenção nas finalizações para que o placar saísse do 0 a 0.  

Atacante Dudinha destaque do São Paulo
Atacante Dudinha responsável por uma boa mudança no ritmo do São Paulo. Reprodução: Flickr/CBF

SEGUNDO TEMPO

O segundo tempo começou com mudanças na equipe do São Paulo. Robinha entrou no lugar de Maressa, que precisou sair por motivos de concussão, com isso, por razões protocolares ficou permitida uma substituição extra para cada equipe. 

Aos 19 minutos Duda Sampaio abriu o jogo pela esquerda com Yasmin, a lateral cruzou a bola precisamente para dentro da grande área. Vic Albuquerque recebeu na segunda trave e cabeceou na direção de Jaqueline, que converteu o gol com um toque de cabeça e abriu o placar de 1 a 0 para o Corinthians.  

Jaqueline autora do primeiro gol do Corinthians comemora com a torcida
A autora do primeiro gol, Jaqueline, comemora junto a torcida. Reprodução: Flickr/CBF

Pouco depois da metade do tempo, Mariza tentou roubar a bola de Mariana Santos, mas acabou fazendo uma falta. Rafa Mineira que foi a responsável pelas bolas paradas do São Paulo cobrou a falta direto para a grande área, mas a marcação de Gabi Zanotti não deixou que nenhuma jogadora alcançasse a finalização. 

Rafa ainda bateu um escanteio, mas a goleira alvinegra rebateu a bola e possibilitou que o Corinthians puxasse um contra-ataque na sequência. A marcação tricolor conseguiu impedir a continuação da jogada. 

A torcida fiel entra em festa mais uma vez aos 44 minutos, quando após uma saída de bola errada do São Paulo, Paulinha, que entrou no lugar de Yasmin poucos minutos antes, tocou para Carol que arrancou do meio de campo até o gol. Mesmo com saída de Carlinha na tentativa de bloquear, a bola morreu no fundo da rede. 

Carol Nogueira, de braços abertos, comemora a autoria do segundo gol do Corinthians
Carol Nogueira comemora a autoria do segundo gol do Corinthians. Reprodução: Flickr/CBF

Foram determinados 9 minutos de acréscimo, e na correria para virar o jogo,  Robinha foi expulsa por conta de uma entrada muito perigosa em Ludmilla. O São Paulo tentou chegar mais algumas vezes, mas não houve nenhuma chance real de gol.

Fim de papo no Itaquerão terminou em 2 a 0 e no placar agregado 5 a 1. Com isso o Corinthians se consagrou mais uma vez campeão, com oito finais seguidas e seis títulos conquistados. O São Paulo saiu sem o título, mas fez a sua melhor campanha desde a reativação do time feminino em 2019, agora conta com uma final inédita pra conta e vai disputar pela primeira vez a Libertadores. 

Vale ressaltar que além da taça e da visibilidade jogando em grandes palcos como o Morumbis e a Neoquímica Arena, a premiação em dinheiro para o futebol feminino aumentou. no total, o Corinthians embolsou R$2 milhões de reais, sendo R$1,5 milhão pelo título. 

As capitãs do time, Gabi Zanotti e Vic Albuquerque, erguem a taça de campeãs brasileiras e as atletas comemoram.
As principais capitãs do Corinthians Gabi Zanotti e Vic Albuquerque erguem a taça. Reprodução: Flickr/CBF

PÓS JOGO

Na coletiva de imprensa, o técnico tricolor, Thiago Viana, falou sobre o que tirou de positivo da campanha do clube no Campeonato Brasileiro e apresentou algumas projeções para o futuro, “O grupo trabalhou muito forte, conseguimos chegar na final, conseguimos a vaga na Libertadores, que era nosso principal objetivo no ano, mas a gente quer mais, a gente não pode entrar num discurso de que chegar na final está bom, não é o nosso perfil. A gente quer ser vencedor.” analisou o treinador. 

Lucas Piccinato, técnico do Corinthians, falou sobre a pressão de comandar depois da saída de Arthur Elias, que se consagrou como treinador no clube, “O ano todo eu sempre soube o tamanho da pressão que seria por substituir o trabalho que estava aqui, mas isso de forma nenhuma tira o quanto eu tenho minha capacidade para fazer o meu trabalho e sempre busquei colocar o meu melhor todos os dias para que o Corinthians saísse vencedor”, disse Lucas e ressaltou o quão contente ficou com a forma como jogou a equipe.

PRÓXIMOS CONFRONTOS 

Os seguintes compromissos a curto prazo dos dois clubes é pela fase de grupos do Paulistão, o São Paulo enfrenta o Santos e o Corinthians enfrenta o Marília, ambos pela décima rodada do Campeonato Paulista. 

 






 

Cowboys, 49ers, Ravens e Eagles saem derrotados e quebram as expectativas dos torcedores
por
Jõao Pedro Lindolfo
Juliana Salomão
Kauã Alves
|
24/09/2024 - 12h

Na segunda semana da temporada regular da National Football League (NFL), os confrontos surpreenderam o público com resultados inesperados. Várias equipes apontadas como favoritas acabaram derrotadas, mudando o cenário previsto para a competição. Confira mais sobre as partidas:

Buffalo Bills 31 x 10 Miami Dolphins

Os Bills conquistaram uma vitória convincente sobre os Dolphins, embora o jogo tenha sido marcado por outra concussão de Tua Tagovailoa, a terceira confirmada desde 2022. Com o futuro do quarterback em dúvida, é provável que Miami, que tem uma vitória e uma derrota até aqui, comece Skylar Thompson na próxima semana, contra Seattle.

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O cornerback do Miami Dolphins, Jalen Ramsey tenta alcançar o quarterback do Buffalo Bills, Josh Allen, durante o primeiro tempo no Hard Rock Stadium. – Foto: Jasen Vinlove/Imagn Images.

Do lado dos Bills, a equipe continua mostrando sua força, abrindo a temporada com uma média de 32,5 pontos por jogo. Von Miller, voltando de uma lesão no ACL, já soma dois sacks e tem sido fundamental para a defesa de Buffalo. No entanto, os recebedores de Miami, com exceção de Tyreek Hill e Jaylen Waddle, têm sido pouco produtivos, somando apenas 18 jardas combinadas em dois jogos.

Dallas Cowboys 19 x 44 New Orleans Saints 

No domingo (15), os Cowboys enfrentaram os Saints no AT&T Stadium, em Arlington, Texas. Apesar de o time da casa ser apontado como favorito, os Saints surpreenderam ao marcar dois touchdowns já na primeira campanha.

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Kamara depois de marcar um touchdown. — Foto: Ron Jenkins/Getty Images

O running back, Alvin Kamara, em sintonia com o novo quarterback, Derek Carr, foi decisivo, que marcou quatro touchdowns, combinando corridas precisas e avanços de longa distância. 

Após o intervalo, o quarterback dos Cowboys, Dak Prescott, sofreu duas interceptações, que contribuíram para a derrota da equipe e firmou Carr como peça-chave na vitória do time de New Orleans.

Detroit Lions 16 x 20 Tampa Bay Buccaneers 

Os Buccaneers começaram forte na NFC. Após uma vitória contundente contra os Commanders, Tampa Bay venceu os Lions por 16 a 0, apesar de permitir 463 jardas. A chave foi a defesa dos Bucs, que segurou Detroit a apenas uma conversão em sete oportunidades na red zone

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Confronto aconteceu no Ford Field, casa dos Lions, em Detroit. – Foto: Reprodução/ESPN

O ataque de Tampa também enfrentou dificuldades, convertendo apenas duas de dez terceiras descidas e sofreu cinco sacks, mas conseguiu o necessário para vencer. O ataque dos Lions foi ineficaz, cometendo três turnovers e falhando em momentos decisivos, o que custou o jogo.

Green Bay Packers 16 x 10 Indianapolis Colts 

Os Packers voltaram para Wisconsin após derrota para os Eagles no Brasil e derrotaram os Colts no Lambeau Field. Sem seu quarterback titular, Jordan Love, o time da casa teve o jogo terrestre como trunfo para vencer a primeira da temporada.

No primeiro quarto, Malik Willis teve dificuldades com o jogo aéreo e as melhores jogadas da partida saíram do running back, Josh Jacobs. Com 13 a 0 no placar, os Colts correram atrás da virada no segundo tempo. 

O time de Indianápolis conseguiu anotar um touchdown no último quarto, com ótimo passe de Richardson encontrando o wide receiver, Alec Pierce, na endzone. A última posse dos visitantes contou com apenas alguns segundos no relógio, o que não foi o suficiente para evitar a derrota.

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Malik Willis no seu primeiro jogo como titular na temporada. — Foto: Mateo Caliz/Getty Images

Tennessee Titans 17 x 24 New York Jets

Em um dos jogos mais eletrizantes da segunda semana, a defesa dos Jets brilhou e saiu com a vitória de Tennessee. Aaron Rodgers, quarterback do time novaiorquino, comandou a equipe anotando dois touchdowns. 

A partida ficou marcada por grandes atuações das duas defesas. A secundária dos Titans forçou os Jets a devolver a bola por diversas vezes no primeiro quarto. Já o time de Nova York contou com um fumble para cima do quarterback adversário, Will Levis, além de bloquear um punt

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Braelon Allen no touchdown que garantiu a vitória dos Jets. — Foto: Justin Ford/Getty Images

Com Nova York na vantagem do placar por quase todo o jogo, os donos da casa empataram no último quarto, 17 a 17. Mas os Jets decretaram a vitória com uma corrida para o touchdown do novato Braelon Allen, o primeiro da sua carreira.

Minnesota Vikings 23 x 17 San Francisco 49ers

Os atuais vice-campeões, os 49ers, foram derrotados pelo segundo ano consecutivo pelo Minnesota Vikings, em partida disputada no US Bank Stadium, em Minneapolis. Mesmo com o desfalque do running back Christian McCaffrey, afastado devido a uma lesão, Jordan Mason tem cumprido bem o papel de substituto no time de San Francisco.

Ambas as equipes enfrentaram dificuldades com diversas interceptações, o que resultou em avanços importantes para o time da American Football Conference (AFC), com touchdowns, first downs e jardas conquistadas próximas à endzone

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Joshua Matellus, safety, durante ataque dos Vikings. — Foto: Reprodução/Instagram @noexcuses_23

O quarterback dos Vikings, Sam Darnold, contribuiu com dois touchdowns durante o jogo, ajudando a garantir a vitória do time.

New England Patriots  20 x 23 Seattle Seahawks 

Em jogo marcado por viradas, os Seahawks venceram os Patriots na prorrogação, e chegam na segunda vitória da temporada. Com o destaque do ótimo jogo de ambas as defesas, o New England liderava o último quarto por um field goal de diferença.

Comandado por seu quarterback, Geno Smith, o time de Seattle avançou no ataque, facilitando o trabalho do kicker, Jason Myers, que empatou o jogo restando um minuto no placar. 

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Geno Smith e Zach Charbonnet juntos na partida contra os Patriots — Foto: Brendan McGair/Getty Images

A primeira posse da prorrogação ficou com o time da casa que foi insuficiente nos seus avanços, sofrendo mais um three and out — tentativa falha de avançar as jardas necessárias em três descidas. A bola devolvida para o Seahawks foi suficiente para matar o jogo.

Geno Smith encontrou bons passes para a sua dupla de recebedores Tyler Lockett e DK Metcalf. Deixando, mais uma vez, Jason Myers em uma boa posição de chute. O field goal de 31 jardas ficou fácil para o kicker de Seattle, que fechou a noite com 3/3 nos chutes.

Washington Commanders 21 x 18 New York Giants

Jayden Daniels, quarterback novato selecionado como a segunda escolha geral no NFL Draft, surpreendeu ao conquistar sua primeira vitória, em seu segundo jogo, pelos Commanders. 

Apesar dos Giants terem marcado o primeiro touchdown da partida, a equipe de Washington manteve um ataque consistente. No segundo tempo, o time de Nova York sofreu um fumble, — perda de controle da bola, permitindo que o time adversário recuperasse a posse — o que aproximou os Commanders da vitória. 

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O cornerback dos Commanders forçando uma jogada incompleta para os Giants. — Foto: Reprodução/Instagram @commanders

Nos minutos finais, Washington garantiu a posse de bola e marcou três pontos com um field goal, consolidando a vitória.

Carolina Panthers 3 x 26 Los Angeles Chargers

Os Chargers encontraram sua identidade, destacando-se especialmente no jogo terrestre, com 219 jardas contra os Panthers, que ainda não conseguiram se estabelecer e somam apenas 348 jardas totais em duas partidas. Justin Herbert tem sido pouco exigido, e essa tendência deve continuar sob a coordenação ofensiva de Greg Roman. 

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O quarterback dos Chargers, Justin Herbert, tenta lançar sob pressão do linebacker dos Panthers, Jadeveon Clowney. – Foto: Rusty Jones/AP

Em contrapartida, os Panthers, que tem duas derrotas, estão enfrentando dificuldades, e a situação de Bryce Young é preocupante, com performances ruins, incluindo duas interceptações na primeira semana e apenas 84 jardas contra os Chargers. O futuro parece sombrio para Carolina, que já planeja mudanças na posição de quarterback.

Jacksonville Jaguars 13 x 18 Cleveland Browns

Em jogo marcado por forte chuva, os Browns derrotaram os Jaguars em Jacksonville e venceram a primeira da temporada. O principal destaque da equipe de Cleveland foi o kicker, Dustin Hopkins, com 100% de aproveitamento nos chutes, marcou um longo field goal decisivo, de 53 jardas.

Já os donos da casa, seguem sem vencer, Trevor Lawrence teve dificuldades com a defesa dos Browns, sofrendo quatro sacks ao longo da partida. Os Jaguars só marcaram o seu primeiro touchdown no final do terceiro quarto, com uma corrida para a endzone de Travis Ettiene.

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Myles Garret foi um paredão para Trevor Lawrence em Jacksonville. — Foto: Zach Goodall/Getty Images

Faltando quase um minuto e meio, os Jaguars ainda tentaram uma reação, mas a Hail Mary na última jogada não foi boa o suficiente para garantir a vitória. O Jacksonville segue na parte de baixo da tabela da conferência americana, enquanto os Browns perseguem o rival Steelers pela liderança da divisão norte.

Baltimore Ravens 23 x 26 Las Vegas Raiders

Os Ravens receberam os Raiders no M&T Bank Stadium, em Baltimore, em busca de sua primeira vitória da temporada, após um início com uma derrota. O time de Baltimore, — um dos favoritos na competição — não via seu quarterback, Lamar Jackson, perder partidas consecutivas há três anos.

O time visitante começaram fortes, abrindo 10 pontos de vantagem, mas os Raiders reagiram no terceiro quarto com um touchdown do running back, Alexander Mattinson. No quarto período, Baltimore respondeu com um touchdown.

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O quarterback dos Raiders durante a posse de bola é sacado pelo linebacker dos Ravens. — Foto: Brandon Sloter/Getty Images

Nos momentos decisivos, o ataque dos Raiders garantiu a vitória com um field goal de três pontos do kicker, Daniel Carlson, selando o placar a favor de Las Vegas.

Arizona Cardinals 41 x 10 Los Angeles Rams

Os Cardinals tiveram uma grande apresentação ao derrotar os Rams, e foram para o intervalo com um 24–3 no placar. Marvin Harrison Jr. destacou-se com 130 jardas em quatro recepções, enquanto Kyler Murray lançou para 266 jardas e três touchdowns, mantendo as jogadas vivas com sua mobilidade.

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O wide receiver do Arizona Cardinals, Marvin Harrison Jr., faz uma recepção para touchdown sobre o cornerback dos Rams, Tre’Davious White, durante o primeiro quarto. – Foto: Rick Scuteri/Associated Press

A derrota dos Rams foi ainda mais agravada pela lesão de Cooper Kupp, o que complicou ainda mais sua temporada, marcada por problemas físicos. A partida dos Rams, contra os 49ers, foi crucial para buscar uma reviravolta diante de um calendário desafiador. Apesar das dificuldades, os Cardinals mostraram que seu ataque pode ser explosivo.

Denver Broncos 6 x 13 Pittsburgh Steelers

Com grande atuação de Justin Fields, os Steelers visitaram os Broncos e venceram a segunda na temporada. Com muitos erros do ataque de Denver, os visitantes comandaram as ações ofensivas do jogo e abriram o placar com um touchdown de Darnell Washington, ainda no primeiro quarto. 

O quarterback calouro dos Broncos, Bo Nix, ainda não conseguiu engatar na temporada. Sofreu duas interceptações na partida, uma delas com um passe forçado, recuperado por Cory Trice dentro da endzone, o que poderia ser o primeiro touchdown de Denver no jogo.

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Justin Fields liderou os Steelers para a vitória em Denver. — Foto: Justin Edmonds/Getty Images

Com o fim da partida, o Pittsburgh Steelers somou mais uma vitória e lidera a divisão norte da American Football Conference (AFC). Enquanto os Broncos amargam a lanterna da divisão oeste, em busca da primeira vitória da temporada.

Kansas City Chiefs 26 x 25 Cincinnati Bengals

Em um jogo acirrado, os Chiefs venceram os Bengals por 26 a 25, apesar das dificuldades enfrentadas por Patrick Mahomes e a linha ofensiva de Kansas City. Mahomes lançou duas interceptações e a defesa dos Bengals, liderada por Trey Hendrickson, foi implacável com dois sacks e três hits no quarterback.

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Trent McDuffie desvia um passe destinado ao wide receiver do Cincinnati Bengals, Ja'Marr Chase. – Foto: Sam Greene/The Enquirer

No entanto, Kansas City se beneficiou de uma falta de interferência no passe, que ocorreu em uma quarta descida, com apenas 38 segundos restantes, o que colocou o time em posição para o field goal da vitória de Harrison Butker no último segundo. A vitória deu aos Chiefs uma vantagem importante sobre os Bengals e os Ravens, com quem possuem vantagem no confronto direto.

Philadelphia Eagles 21 x 22 Atlanta Falcons

Os Eagles retornaram ao Lincoln Financial Field após uma vitória contra os Green Packers no Brasil. No entanto, a equipe da Filadélfia foi derrotada de virada pelos Falcons. 

O jogo permaneceu sem pontos até o segundo quarto, quando os Eagles abriram o placar com 7 a 6. Logo depois, os Falcons assumiram a liderança. Jalen Hurts, quarterback dos Eagles, errou um passe em uma terceira descida, tentando conectar com o running back, Saquon Barkley.

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O novo quarterback garantiu uma vitória no segundo jogo com os Falcons. — Foto: Mitchell Leff/Getty Images

Nos minutos finais, Kirk Cousins, em seu segundo jogo pelos Falcons, virou a partida ao lançar um touchdown para o wide receiver. Na tentativa de recuperação, Hurts sofreu uma interceptação, garantindo a vitória do time visitante.

Com cinco representantes na final, Brasil garantiu três medalhas e título inédito
por
Kiara Elias
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24/09/2024 - 12h

 

No último domingo (22), aconteceu em Roma, a final do Campeonato Mundial de Skate na categoria Park, feminino e masculino. O Brasil tinha cinco representantes no total e garantiu três pódios, com Raicca Ventura, Augusto Aiko e Pedro Barros. 

No feminino, Raicca Ventura trouxe um título inédito para o Brasil. Aos 17 anos, ela se tornou a primeira brasileira campeã mundial de skate park. Na primeira volta, a paulista garantiu sua melhor nota da competição até aquele momento, um 89.58, e ocupou a liderança após a volta geral. Depois de acrescentar um flip na primeira manobra, em sua segunda tentativa, Raicca acertou a volta inteira e marcou 93.73, o que aumentou ainda mais a vantagem sobre as concorrentes e a manteve no lugar mais alto do pódio até o final. A medalha de prata ficou com a japonesa Kusaki Hinano, e a espanhola Naia Laso, ficou com a de bronze.  

Imagem da skatista Raicca Ventura posando para foto em frente a bandeira do Brasil.
Raicca Ventura campeã mundial de Skate Park. Foto: REPRODUÇÃO/INSTAGRAM cbskskate

Já na final do masculino, o Brasil garantiu uma dobradinha no pódio com Augusto Akio, o Japinha, no primeiro lugar, e Pedro Barros no segundo. Medalhista de bronze em Paris, O japinha conseguiu se recuperar depois de errar em sua primeira tentativa, e cair em sua segunda volta, quando tirou 79.97. Akio levou a medalha de ouro na sua terceira descida, que foi decisiva, com 93.53 — a melhor volta da competição. 

Para Pedro, medalhista de prata em Tóquio, a terceira volta também foi o que garantiu o pódio. O catarinense não conseguiu completar suas duas primeiras voltas e na terceira, acertou e ficou com 90.72 faturando a segunda colocação. O terceiro lugar da competição ficou com o dinamarquês Viktor Solmunde com 90.58. Os brasileiros Luigi Cini e Kalani Konig não entraram no pódio, mas também representaram o país na fase final da competição.

Imagem do skatista Augusto Akio no pódio segurando seu troféu de campeão.
Augusto Akio campeão mundial de Skate Park. Foto: REPRODUÇÃO/INSTAGRAM cbskskate

Com esse resultado, o Brasil conquistou pela terceira vez uma dobradinha no Mundial de skate park masculino, sendo a segunda com os medalhistas olímpicos Augusto Akio e Pedro Barros. Em janeiro de 2023, — no evento referente à edição de 2022 — Japinha ganhou a prata e Pedro ficou com o bronze. Já em 2019, Luiz Francisco e Pedro Quintas também conquistaram prata e bronze.

Os Tradicionais terminaram na liderança, enquanto os Guerreiros ficaram em quarto lugar
por
Ana Clara Souza
Pedro Premero
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24/09/2024 - 12h

 

Morttheus chama a torcida após vitória de virada - Foto: CBLOL/flickr
Morttheus chama a torcida após vitória de virada - Foto: CBLOL/flickr

 

A fase de grupos do Americas Challengers terminou nesta segunda-feira (16) com a dupla brasileira classificada. Vivo Keyd Stars e paiN Gaming venceram seus jogos do dia e mostraram um bom nível para os playoffs. A latina Fuego e a norte-americana Fear X Starforge também avançaram. Dragonsteel, uma das equipes favoritas ao título, performou abaixo do esperado. Os campeões da North America Challengers League (NACL) ganharam apenas duas partidas e ficaram na quinta colocação.

 

Nos playoffs, Keyd e paiN farão a reedição da final do CBLOL Academy. Já a Fuego enfrentará a Fear X Starforge. Todos os confrontos serão melhor de três partidas e começarão dia 18, quinta-feira.

 

Confira como foram as últimas partidas da fase classificatória:

 

Dragonsteel x Vivo Keyd Stars

Apesar de um bom começo, a Keyd se perdeu em lutas desorganizadas e viu a Dragonsteel tomar o controle do jogo. Mesmo com os erros da equipe, Kisee (Yone) conseguiu recuperar o jogo para os Guerreiros, com bons flancos, persistência no split push e sendo decisivo nas team fights. A VKS se reencontrou na partida, invadiu a base norte-americana e conquistou a vitória.

MVP: Kisee (Yone) 3/2/8

 

Fear X Starforge x Fuego

A FXS começou com tudo. Conseguiram os abates no tempo certo para garantir os objetivos com tranquilidade e tiveram um snowball, seis mil de ouro na frente, e o jogo parecia controlado. Porém, os norte-americanos não conseguiram terminar a partida. A Fuego jogou nos pick offs e fez um barão às escuras, que segurou o confronto por mais tempo. O duelo entre as equipes só foi acabar na luta pelo dragão ancião. Após 48 minutos, os latinos pegaram o buff do dragão, venceram a team fight e asseguraram a vaga para a próxima fase. 

MVP: Mataz (Viego) 7/6/7

 

Dragonsteel x Fuego

Mesmo sem chances de classificação para os playoffs, a Dragonsteel entrou em Summoner's Rift para garantir uma vitória tranquila. Eles jogaram com foco nos objetivos do mapa e, em uma partida marcada pelos erros da Fuego, conseguiram desempenhar melhor que seus adversários nas team fights.

MVP: ScarryJerry (Ziggs) 7/0/10

 

WAP Esports x Vivo Keyd Stars

Previsto para ser o terceiro jogo do dia, o confronto entre VKS e WAP precisou ser adiado. Momentos antes do início esperado, o midlaner da WAP, DiDi, passou mal e teve que ser substituído pelo coach Raiden e, assim, a partida veio a ser a penúltima da noite.

 

O resultado da disputa valia para que a Vivo Keyd garantisse um melhor seed, uma vez já confirmada nos playoffs, enquanto a WAP fazia um jogo de honra, não tendo mais chances de classificação. Os Guerreiros tiveram algumas dificuldades em fechar o jogo mais cedo, à espera de um pick off ou uma boa fight para conseguirem avançar até a base inimiga, a partida foi até o Dragão Ancião e terminou aos 33 minutos. 

MVP: Kisee (Ezreal) 4/1/14

 

Fear X Starforge x paiN Gaming

Em uma partida muito disputada, a paiN virou para cima da FXS e garantiu a liderança do grupo. As duas equipes foram muito ativas desde o early game, com várias lutas em objetivos e abates isolados. Após alguns pick offs a Fear X conseguiu uma boa vantagem e o barão. No entanto, os Tradicionais se recuperaram com boas lutas e ótimos flancos do Hidan (Jax). Apesar de algumas jogadas precipitadas, os brasileiros venceram a última team fight e finalizaram a partida depois de 46 minutos.

MVP: Marvin (Kai’sa) 7/2/10

 

 


 

Glossário

 

Ace: Quando uma equipe abate todos os jogadores do time adversário

Barão: um dos principais objetivos do jogo, após sua execução, cada jogador aliado recebe mais dano de ataque, e retorno acelerado à base.

Bot: posição no mapa.

Buff: mais forte

Dive: Tentativa de matar o adversário na torre dele

Engage: Iniciação

Even: igual

Farm: quantidade de tropas e monstros da selva abatido pelo jogador

Fight: luta

Gold: ouro

Jungler: caçador

Lane: Rota na qual os jogadores se deslocam

Late game: terceira fase do jogo, quando passa dos 30 minutos, campeões que precisam de mais itens para ficar forte, ou personagens como Smolder, Veigar e Nasus, são mais fortes nessa etapa da partida

Match up: Confronto direto entre os campeões de cada rota, por exemplo, Garen x Darius (Top), Orianna x Syndra (Mid)…

MVP: Sigla de Most Valuable Player, que indica o melhor jogador da partida

Nexus: Estrutura na qual a equipe precisa destruir para ganhar a partida

Over: Quando uma das equipes estende demais uma jogada que já era para ter acabado.

Patch: Atualizações que ocorrem a cada duas semanas para balancear o jogo e adicionar conteúdo

Pick off: emboscar e matar um jogador isolado da equipe adversária

Play: Jogada

Seed: classificação inicial de uma equipe em um torneio, com com base no desempenho regional e ou internacional anterior

Snowball: Efeito bola de neve

Summoner's Rift: é um dos mapas mais importantes em que acontece o jogo,  utilizado nos campeonatos profissionais

Winners bracket: Chave dos vencedores