Equipe vence o MInas e amplia a liderança no basquete brasileiro por mais um ano
por
Rafael Jorge
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26/06/2025 - 12h

 

A equipe do Sesi Franca conquistou na última quarta-feira (18) o tetracampeonato consecutivo do Novo Basquete Brasil (NBB) , principal competição do país, o que confirmou de vez sua hegemonia no cenário nacional. O time da “capital do basquete”, como é conhecida a cidade paulista no meio esportivo, conquistou o título jogando em casa contra o Minas Tênis Clube por 86 x 73.

Franca liderava a série por 2x1, e teve a oportunidade de fechá-la no Pedrocão, seu ginásio. O jogo foi marcado por algumas trocas no placar, porém, um último quarto dominante vencido por 21 x 4 pelos mandantes decidiu a partida. O americano David Jackson foi o destaque do elenco com 15 pontos e um arremesso decisivo com poucos minutos para o fim. Além disso, o ala Didi foi eleito o MVP das finais.

Jogadores comemorando no ginásio
Comemoração do título em quadra. Foto: João Pires/ LNB.

Helinho Garcia, técnico do time, comemorou o tetra: “É talvez uma das maiores alegrias da minha vida. Não tenho palavras para descrever tudo o que nós vivenciamos nesse tetracampeonato”, também declarou que a equipe poderia ter desistido depois de uma temporada com diversas lesões que atrapalharam o planejamento e ressaltou os valores e disciplina do plantel.

O comandante fez uma homenagem a duas figuras históricas do basquete francano: Pedro Morilla Fuentes, o Pedroca, precursor do basquete na cidade, além de ter sido o primeiro treinador da equipe e Hélio Rubens, seu pai, vitorioso como jogador e técnico em Franca. “O nosso maior desafio, do técnico, dos jogadores, é não abrir mão dos valores que temos como grupo. Isso foi um legado que eu recebi do meu pai e do Pedroca, que leva o nome desse ginásio”, afirma Helinho.

Técnico tirando foto com a taça
Helinho no media day da conquista. Foto: João Pires/ LNB.

É a primeira vez que o time do interior paulista é quatro vezes campeão de forma consecutiva. Nos anos 1990, quando o torneio nacional era organizado pela Confederação Brasileira de Basquete (CBB) , os francanos chegaram a conquistar um tricampeonato seguido (1997,1998,1999) mas não conseguiram o tetra. Agora, a torcida comemora mais um feito na história do clube.

Apesar do sucesso recente, a tradicional equipe do interior ficou próxima de fechar as portas em 2015, com dívidas e a falta de patrocinadores fortes. A paixão pelo clube, no entanto, não permitiu o encerramento das atividades, torcedores fizeram vaquinhas e empresas da cidade se engajaram no projeto para reerguer o basquete, a principal delas foi a Magazine Luíza, que se tornou fundamental para manter o time. O Franca hoje conta com mais de 60 anos ininterruptos no basquete, algo incomum da modalidade no Brasil.

Após alguns anos de sofrimento, as dívidas foram controladas e investimentos aconteceram para fortalecer o elenco. O SESI, um dos principais parceiros do projeto até hoje, também foi essencial para melhorar a estrutura do clube, que hoje é de primeira linha, um marco dessa parceria foi a construção de um CT para o time, que leva o nome de um de seus principais ídolos, Hélio Rubens Garcia.

Jovem Hélio Rubens com Helinho criança
Hélio Rubens como jogador com seu filho Helinho, atual treinador do Franca. Foto: Antônio Lúcio/ Estadão.

A cidade de Franca voltou a se acostumar com títulos e glórias. O munícipio que tem o basquete como principal esporte viu a equipe conquistar diversas taças nos últimos anos, dentre elas, 5 campeonatos paulistas (2018,2019,2020,2022 e 2024), 4 títulos do NBB (2022, 2023, 2024, 2025), 2 Copas Super 8 (2020 e 2023), uma Liga Sul-Americana (2018), uma Basketball Champions League Américas (2023) e mais um título mundial (2023). 

Anúncio foi feito por Dana White, presidente do UFC
por
Caio Moreira
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25/06/2025 - 12h

O lutador americano Jon Bones Jones, de 37 anos e ex-campeão da categoria peso-pesado do Ultimate Fighting Championship (UFC), confirmou sua aposentadoria do Mixed Martial Arts (MMA). Dana White, atual presidente do UFC, anunciou neste sábado (21), em coletiva após o evento da organização. No domingo (22), Bones se pronunciou em suas redes sociais. Ele agradeceu aos fãs pelo apoio, ao UFC e seus organizadores, sua família e aos companheiros de equipe.

O mundo do MMA se chocou com a confirmação da sua aposentadoria, pois o lutador estava prestes a marcar a luta que unificaria o cinturão do peso-pesado com Tom Aspinall, inglês que detinha o cinturão interino da divisão. Dana deixou claro que a luta já estava fechada, com o Madison Square Garden como possível palco da decisão, até o americano mudar os planos. 

jones e dana
Jon Jones e Dana White em entrevista coletiva do UFC 309. Foto: Josh Hedges/Zuffa LLC/Getty Images

Muitos lutadores reagiram à notícia. Anderson Silva, ex-campeão do peso-médio e Hall da Fama do UFC, fez questão de exaltar Jones em suas redes sociais. “Meu irmão, obrigado por todos os momentos mágicos. Seu domínio dentro do cage é inigualável, e isso marca o fim de outra era lendária”. Já Renato Moicano, brasileiro lutador do peso-leve do UFC, teve uma opinião contrária à lenda dos médios. Em seu canal no Youtube, ele esclareceu que o americano manchou sua carreira. “O Jon Jones, foi um monstro na categoria 93kg, mas subiu com adversários escolhidos a dedo. Esperou o Francis Ngannou se aposentar, lutou com o Ciryl Gane, depois lutou com o Stipe Miocic e agora ficou dois anos sentado no cinturão, dizendo que iria lutar”. Moicano reforça sua ideia, mas explica que sua crítica não é sobre o aspecto técnico do ex-campeão, e sim pelo fato dele ter “cozinhado a categoria”. O brasileiro finaliza ressaltando que Jones caiu no doping e isso manchou o legado dele. 

Ao longo do anos, Bones empilhou polêmicas e grandes performances. Sua ascensão iniciou quando venceu Brandon Vera, Vladimir Matyushenko e Ryan Bader antes de receber a chance de enfrentar Mauricio Shogun pelo cinturão do meio-pesado no UFC 128, em março de 2011, após a lesão de Rashad Evans. O americano venceu por nocaute técnico a 2:37 do terceiro round e consagrou o título da categoria meio-pesado. Na sequência desses triunfos, ele  defendeu seu cinturão com sucesso contra Quinton Rampage Jackson, Lyoto Machida, Rashad Evans, Vitor Belfort, Chael Sonnen, Alexander Gustafsson e Glover Teixeira. 

jones
Jon Jones com seu primeiro cinturão. Foto: Al Bello/Zuffa LLC / Getty Images

A primeira grande polêmica dá início com seu maior rival na organização, Daniel Cormier. Durante um evento promocional, os dois fizeram uma encarada que resultou em socos e empurrões, a confusão terminou com Jon sendo punido em U$50 mil, e cumprindo 40 horas de serviço comunitário. As suspensões geraram mais um tumulto na sua carreira, a primeira foi causada após estar envolvido com um acidente onde bateu o carro e fugiu sem prestar assistência a uma mulher grávida, resultando em 6 meses de suspensão. As outras duas suspensões foram motivadas por uso de substâncias não permitidas pela USADA (Agência Antidoping dos Estados Unidos), foram elas clomifeno, letrozol e turinabol.

Campeão em duas divisões diferentes, no meio-pesado e no pesado, Jon Bones Jones encerrou sua carreira como um dos melhores de todos os tempos. Ele se despede com o cartel de 28 vitórias, uma luta sem decisão e nenhuma derrota. O americano é o lutador com mais defesas de cinturão na história (12). Além disso, é o campeão mais jovem do UFC, vencendo o título do meio-pesado em 19 de março de 2011, com 23 anos e 243 dias, quebrando o recorde do brasileiro José Aldo, campeão do peso pena aos 24 anos e 72 dias.




 

Camisas em homenagem a artistas e movimentos viram tendência no mercado mundial
por
Yan Gutterres Ricardi
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25/06/2025 - 12h

 

No dia 11 de Maio, em partida válida pelo Campeonato Espanhol, o Barcelona entrou em campo para o clássico contra o Real Madrid com uma novidade em seu uniforme: ao invés da logo do seu patrocinador, o serviço de streaming de música Spotify, o time espanhol estampou a marca da Cactus Jack, gravadora do rapper americano Travis Scott. A parceria, que também contou com uma linha de roupas e um show intimista para os fãs, fez parte de uma estratégia de colaboração entre o clube e seu patrocinador, divulgando diversos artistas de renome, já que além de Travis, nomes como Rolling Stones, Coldplay, Drake e Rosalía já estamparam o uniforme da equipe, cada um trazendo sua identidade para o esporte.

 

Raphinha, atacante brasileiro do Barcelona, comemorando gol com os braços levantados
Raphinha, atacante brasileiro do Barcelona, comemorando gol contra o Real Madrid; na camisa, patrocínio da Cactus Jack. Foto: Albert Gea/Reuters

 

Essa, porém, não foi a primeira vez que o futebol e a música se encontraram por meio dos uniformes. Ao longo dos últimos anos, diversos clubes ao redor do mundo lançaram camisas em homenagem a artistas e a movimentos culturais, como forma de celebrar raízes, e fortalecer laços com sua comunidade. Marcelo Coleto, produtor de conteúdo e colecionador de camisas, relata como essas ações ajudam a fortalecer esse vínculo e contribuem para a chegada de um novo público: “Essa mistura estampada nas camisas, atrelado ao uso no bom sentido da moda, atrai novos públicos, bem como torna essa ligação ainda mais crível. O fã de música quer ter a camisa por causa do artista e o torcedor por se identificar com o time que torce”

No Brasil, esses lançamentos vêm se tornando cada vez mais comuns. Em 2022, o Santos lançou uma coleção em homenagem à banda Charlie Brown Jr, que ganhou o Brasil após fazer sucesso na cidade, especialmente nos anos 1990 e 2000. Chorão, que morreu em 2013 e era vocalista da banda, era santista declarado. O músico, inclusive, estrelou um show na Vila Belmiro em 2010, durante apresentação do atacante Robinho, que chegou de helicóptero ao lado de Pelé. A linha contava com camisas parecidas com o uniforme 1 do Santos, branco, além de casacos e regatas. Quase todas as peças tinham a marca do Charlie Brown Jr. estampada no espaço principal do uniforme, como um patrocinador master.

 

Coleção de camisas do Santos em homenagem ao Charlie Brown jr, com camisas em um vestiário
Coleção do Santos em homenagem ao Charlie Brown Jr. Foto: Divulgação

Em 2023, foi a vez do Fluminense lançar uma camisa em homenagem à um notável torcedor. Com as cores verde e rosa, a equipe carioca homenageou o sambista Cartola, ilustre torcedor do clube, além da Estação Primeira de Mangueira, uma das mais tradicionais escolas de samba do Rio de Janeiro, da qual Cartola foi um dos fundadores. A camisa trazia em toda a parte frontal e nas costas a letra completa de “Corra e olhe o céu”, samba clássico do artista em parceria com Dalmo Castello, em 1974. E a fonte escolhida para estampar o poema no uniforme foi inspirada na caligrafia do próprio Cartola.

A relação do sambista com o Fluminense começou ainda na infância. Nascido em 1908, no bairro do Catete, Cartola cresceu frequentando as Laranjeiras com o pai, torcedor fanático do clube, e era espectador assíduo dos treinos do time profissional - que já era tricampeão carioca de 1917/ 18/ 19. Na mesma época em que jogava bola em um terreno próximo ao clube, Cartola precisou se mudar para o Morro da Mangueira, onde mais tarde fundaria a Mangueira e escolheria as cores da escola em homenagem ao clube de coração. Em 1969, já consagrado como artista, foi convidado pelo então presidente tricolor Francisco Laport para um almoço em sua homenagem, com toda a diretoria do Fluminense.

Jogadores posando para divulgação da camisa do Fluminense em homenagem ao sambista Cartola
Uniforme do Fluminense em homenagem ao sambista Cartola e à Mangueira. Foto: Divulgação

 

A moda no exterior

Fora do Brasil, dois rivais da mesma cidade já fizeram homenagens a movimentos culturais. O Manchester United lançou uma coleção inspirada no cenário musical e cultural de Manchester no início dos anos 1990, que ficou conhecido como ‘Madchester’, movimento do rock alternativo e fenômeno cultural que projetou Manchester para o mundo. Uma das influências mais marcantes desse período na cidade foi a banda The Stone Roses, e a peça central da coleção é a camisa Manchester United x Stone Roses Originals Icon, uma homenagem para a capa do álbum de estreia homônimo da banda, lançado em 1989. Para Marcelo, esse tipo de lançamento vem fazendo com que a indústria de uniformes enxergue cada vez mais o torcedor como um consumidor cultural, além do âmbito esportivo apenas: “As marcas esportivas têm trazido cada vez mais conceitos e culturas para as camisas por entender que, além do time ou uma torcida, elas podem representar outros valores. Através de uma camisa de futebol hoje é possível conhecer inúmeros tipos de culturas.” 

Já no lado azul da cidade, o Manchester City lançou no ano passado uma camisa em homenagem a banda Oasis, principal representante do ‘Britpop’, movimento cultural e musical do Reino Unido que surgiu também na década de 1990, visando celebrar a cultura britânica e colocar a música do país de volta no topo das paradas mundiais, em resposta ao grunge e ao rock alternativo norte-americano da época. Batizado de “Definitely City”, em referência ao álbum de estreia da banda inglesa, lançado em 1994, a peça foi criada em colaboração com Noel Gallagher, vocalista e guitarrista da banda, e torcedor fanático do City. A “magia” do lançamento da camisa se dá pelo fato da parceria entre o clube e a banda para comemorar os 30 anos do lançamento do primeiro álbum, mas também por coincidir com o retorno do Oasis aos palcos, após 15 anos de hiato. 

Jogadores do Manchester City e do Manchester United posando para divulgação de camisas
Equipes de Manchester e suas camisas; City com homenagem para o Oasis e o britpop e United relembrando o Madchester e o Stone Roses, banda que inspirou o próprio Oasis. Foto: Divulgação

Esses lançamentos mostram como o futebol está cada vez mais aberto a conexões que vão além das quatro linhas. Seja ao homenagear ídolos, ou ao se unir a grandes nomes da música internacional, os clubes reforçam sua identidade, aproximam-se dos torcedores e ampliam seu alcance cultural, se tornando um símbolo de memória afetiva e expressão artística. Sobre planos futuros, Marcelo comenta: “Pensando em música, tivemos movimentos como a Tropicália que foi significativo em seu tempo, ou a MPB que é atemporal, e até mesmo o sertanejo raiz dos anos 1980 e 90 são estilos que poderiam ser temas de camisas e coleções dos times. Acho que uma outra vertente, por exemplo, poderia ser a parceria entre times e marcas esportivas com eventos nascidos no Brasil. Pensando na recente parceria entre Adidas e Glastonbury [festival de música realizado na Inglaterra]. Por que não algo pensado entre uma marca esportiva e o Rock In Rio?”

Uma breve análise do desempenho dos atletas estreantes da F1 2025
por
Felipe Achoa
Anderson Santos
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25/06/2025 - 12h

Este ano trouxe novos ares para a principal divisão automobilística do planeta até agora. Com seis novos rookies (calouros) que têm chamado atenção nas pistas em meio a resultados expressivos, entre desempenhos deslumbrantes e algumas decepções, a categoria parece respirar com lampejos de renovação. 

A conquista do terceiro lugar de Andrea Kimi Antonelli na última edição do GP do Canadá, o que o coloca como terceiro atleta mais jovem da história a atingir um pódio de F1, reacendeu a discussão à respeito do desempenho dos atletas estreantes, principalmente com o meio da temporada se aproximando.

A Fórmula 1 de 2025 já ficou marcada como a sessão de novatos. Nunca antes na história recente, tantos pilotos juntos estrearam na categoria, em especial pelas características da modalidade em si; até o ano corrente são 20 assentos com rotatividade baixíssima e que partem do pressuposto de que não existe rebaixamento, nem de equipes, nem de pilotos. Esta é uma divisão esportiva de acessibilidade reduzida. 

Dentro do intervalo de 2020 - 2024, de todos os atletas que estrearam na categoria, apenas o atual líder do campeonato, Oscar Piastri, segue como titular.

Ainda assim, essa nova classe de pilotos que acaba de entrar demonstra um futuro muito promissor, com atletas que, inclusive, já desempenharam bem na Formula 1 como substitutos.

Para iniciar,  o golden boy da Ferrari, Oliver Bearman. O piloto britânico se destacou ao demonstrar grande talento durante o início da temporada da Formula 2 no ano de 2023.

Com batalhas incríveis contra o “tubarãozinho” Enzo Fittipaldi e o campeão da temporada, Theo Pourchair, Bearman garantiu seu futuro na equipe rossonera, encerrando o ano com 5 pódios. 

Apesar do pouco destaque na sua segunda passagem pela F2, o destino o premiou com duas  oportunidades em que correu na F1, em substituição aos pilotos Carlos Sainz (Ferrari) e Kevin Magnussen (Haas/Ferrari); o jovem entregou muito mais do que as equipes esperavam, com pontos em ambas as rodadas. 

Os resultados relevantes garantiram o acesso expresso à categoria principal na equipe Haas. Mesmo com um carro limitado e uma equipe menor, o britânico tem evoluído bem, demonstra, cada vez mais, confiança e já finalizou dentro da zona de pontuação em quatro corridas, incluindo o GP de abertura, no Azerbaijão.

 

Oliver Bearman em substituição a Carlos Sainz no GP da Arábia Saudita de F1 em 2024  Foto por: David Davies/PA Images
Oliver Bearman em substituição a Carlos Sainz no GP da Arábia Saudita de F1 em 2024 
Foto por: David Davies/PA Images 

 

A nova estrutura da equipe, a “Super” Haas/Toyota Gazoo Racing, que ainda tem como principal parceiro a Ferrari, também tem se mostrado um caminho benéfico para a evolução de Ollie, que precisa de tempo para se adaptar às novas condições de corrida e às diferentes pistas do calendário.

A expectativa no paddock é que com, aproximadamente, dois anos de maturação, o piloto já esteja apto para assumir um possível assento na Escuderia Ferrari.

Dentre os estreantes de melhor desempenho no ano corrente, está Isack Hadjar. O vice campeão da F2 no ano passado chegou a maior categoria automobilística do planeta repleto de contestações. Mesmo com resultados positivos nas categorias de base, a inconstância apresentada pelo jovem gerava dúvidas, não apenas com o público geral, mas entre os principais mandantes da RedBull. 

Ainda assim, com um cartel de opções limitado, Helmut Marko e companhia apostaram no francês que está desempenhando extremamente bem em circuitos mundo afora.

Hadjar é o único entre os estreantes que foi para todos os Q3 (fase final da classificação que contém apenas os 10 mais velozes) e inegavelmente é o que mais tem superado expectativas, uma vez que conta com um carro limitado, tem finalizado melhor que ambos os companheiros que teve até o momento e é o piloto em atuação pela matriz da RedBull em melhor fase, depois de Max Verstappen, o que o coloca na posição de um possível assento na equipe principal em um futuro não tão distante.

Outro que briga pelo título de melhor atleta ingressante em 2025 é Andrea Kimi Antonelli. Estreante pela Mercedes, a pressão por resultados já se tornou vívida desde o início; mesmo com o infortúnio, o bom carro e estrutura fornecidos pela equipe, aliados à performance inacreditável do jovem, têm não só trazido resultados à fabricante, como ao piloto. 

O Italiano, que tem uma passagem muito breve e vitoriosa pelas categorias de base do automobilismo, teve acesso prematuro dado seu enorme talento. 

Antonelli é uma aposta da Mercedes em criar um novo Max Verstappen. Não literalmente, mas criar um novo fenômeno que seria capaz de virar o jogo para a montadora, que não vive as mesmas glórias do passado.
 

Andrea Kimi Antonelli no GP da Itália de F1 em 2024  Foto por: Bryn Lennon - Formula 1
Andrea Kimi Antonelli no GP da Itália de F1 em 2024 
Foto por: Bryn Lennon - Formula 1

 
A aposta tem se provado um acerto, uma vez que Kimi tem conseguido posições expressivas em pistas importantes, pontos constantes e, recentemente, no Grande Prêmio do Canadá, se tornou o terceiro atleta mais jovem da história a conquistar uma das três primeiras posições em um circuito de Formula 1. A expectativa é alta para o futuro do emiliano-romagnolo e a Mercedes espera que o jovem traga muito sucesso à equipe.

Membro da academia de pilotos da Red Bull desde 2019, Liam Lawson foi promovido à equipe no começo deste ano, substituindo Sergio Pérez.

O piloto neozelandês competiu em seis etapas do campeonato do ano passado pela equipe Racing Bulls, pontuando em duas ocasiões. O seu estilo de pilotagem agressivo e rápida adaptação a categoria impressionaram a direção da Red Bull, principalmente o chefe da equipe, Christian Horner.

Neste ano, Lawson teve muitas dificuldades em adaptar-se ao carro da equipe, que foi projetado para o estilo de pilotagem de Max Verstappen. E após somente duas etapas, onde não conseguiu ter bons desempenhos, foi substituído por Yuki Tsunoda e voltou para a Racing Bulls.

Por outro lado, Jack Doohan foi contratado pela Alpine em agosto do ano passado, após o anúncio da saída de Esteban Ocon para a Haas.

O australiano entrou na academia de pilotos da equipe francesa em fevereiro de 2022, cinco meses após ser vice-campeão da Fórmula 3 do ano anterior.

Depois de uma passagem sólida pela Fórmula 2, mas sem grandes conquistas, Doohan recebeu a oportunidade de realizar seis etapas na Fórmula 1, começando no Grande Prêmio da Austrália, em seu país natal.

Já sabendo que dependia de boas performances para seguir na equipe após receber um ultimato de seu chefe, Flavio Briatore, o piloto não conseguiu adquirir confiança e ter boas performances. 

Depois de abandonar o Grande Prêmio de Miami por conta de um acidente na primeira volta, Doohan foi comunicado por Briatore que seria substituído por Franco Colapinto para a sequência da temporada. Ele segue na Alpine como piloto reserva e de testes.

 

Jack Doohan (esquerda) seguirá como piloto reserva, com a dupla titular: Colapinto e Gasly (Foto: RevistaHG)
Jack Doohan (esquerda) seguirá como piloto reserva, com a dupla titular: Colapinto e Gasly (Foto: RevistaHG)

 

Colapinto, assim como o seu antecessor, correrá seis etapas no segundo carro da Alpine. Após esse período, sua performance será avaliada por Flavio Briatore, que definirá o seu futuro na Fórmula 1.

O argentino fez a sua estreia na Fórmula 1 no ano passado, correndo a segunda metade da temporada pela Williams, onde conseguiu um impressionante oitavo lugar no Grande Prêmio do Azerbaijão.

Mas apesar do ótimo resultado, Franco mostrou sinais de inconsistência na parte final do campeonato, abandonando três das últimas quatro corridas do ano. No entanto, o garoto ainda tem muita experiência a ganhar e também apresentou velocidade, ainda que de forma inconstante, com bons desempenhos e posições próximas à zona de pontuação no ano de 2025.

Por fim, o maior destaque recente das categorias de base, Gabriel Bortoleto fecha o grid dos calouros. Principal destaque da F3 2023, campeão em seu primeiro ano de participação e campeão da F2 logo no ano seguinte, também em sua primeira passagem pela categoria, o brasileiro se provou o grande talento de sua geração e assinou com Stake Kick Sauber.

A equipe, que tem a atual menor estrutura do Grid, vive um processo de reconstrução para em 2026 se tornar Audi F1 Team. 

Com um carro fraco e predominância no fundo do Grid, o time tem sido um bom caminho para que Gabriel conquiste experiência, mas uma experiência difícil para alguém acostumado a vencer.

 Ainda assim, a clara prioridade à Nico Hulkenberg e as falhas estratégicas do time influenciaram no desempenho pouco animador do brasileiro, que ainda não conta com ponto algum.

A jovem promessa tem demonstrado maturidade e é constantemente elogiada pelo time e outros pilotos. O estilo seguro de Bortoleto, aliado à sua velocidade, com ultrapassagens inteligentes, trazem a esperança de futuros pontos para o brasileiro, que tem desempenhado um ótimo trabalho.

 

Gabriel Bortoleto no GP de Miami de F1  Foto por: Chandan Khanna / AFP
Gabriel Bortoleto no GP de Miami de F1 
Foto por: Chandan Khanna / AFP

 

Muito cedo para cravar o futuro de qualquer um, mas um ótimo momento para analisar o desempenho destes jovens, fica evidente que a categoria tem se renovado e novos nomes devem assumir posições do alto escalão da Formula 1 logo.

Organização venceu seu primeiro título na modalidade
por
Pedro Premero
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24/06/2025 - 12h
Jogadores da FURIA levantam a taça após derrotarem a paiN - Foto: LTA Sul/flickr
Jogadores da FURIA levantam a taça após derrotarem a paiN - Foto: LTA Sul/flickr

 

Neste domingo (15) a FURIA se consagrou como a primeira equipe a vencer a LTA Sul, após o fim do CBLOL, com um 3 a 0 em cima da paiN Gaming. Os panteras entraram no cenário de League of Legends em 2020, mas nunca conseguiram alcançar grandes resultados. Depois de cinco anos e muitos projetos que bateram na trave, eles enfim conquistaram o título. Confira mais detalhes da série:

 

Jogo 1 - Virada Furiosa

O early game foi bem movimentado, com um foco da FURIA de jogar pelo lado superior do mapa para abater o Wizer (Sion), deixar o Guigo (Camille) com vantagem e a paiN respondendo a essas jogadas. A partida começou a ganhar forma para os Tradicionais após um bom controle dos objetivos e utilização do Arauto para levar as torres da rota inferior.

Com boas lutas, a paiN se manteve na liderança do jogo, apesar de perder alguns objetivos, alcançando 6k de gold na frente de seus adversários. Porém, aos 36 minutos de partida, Os Panteras deram um pickoff no Wizer, que desencadeou em uma team fight na qual a FURIA saiu vitoriosa. Com apenas uma luta, eles conseguiram virar a partida e abrir o placar da final.

 

Jogo 2 - A um passo da história

A segunda partida da final pareceu um replay da primeira, as duas equipes movimentaram o mapa com muitos abates e disputas de objetivos. O jogo estava muito parelho e era muito difícil definir quem venceria, já que nenhum dos times conseguiu uma vantagem expressiva. 

A partida foi definida em mais uma luta imprevisível, que foi decidida no por Ayu (Senna) atirador da FURIA. Como no jogo anterior, os Panteras precisaram de apenas uma team fight para ganhar e buscar o match point.

 

Jogo 3 - HOJE É DIA DE FURIA

Diferente dos outros dois jogos, a FURIA não deu chances para paiN no terceiro e último jogo da final. Os Panteras dominaram do começo ao fim. Eles puniram bem os tradicionais nas rotas laterais e obtiveram muitos abates por lá. Além disso, a FURIA buscou lutas nos objetivos, respondendo a jogadas da paiN e evitando que eles se recuperassem na partida. Com isso, eles chegaram a uma vantagem de mais de 12k de ouro e foi só questão de tempo para conquistarem seu primeiro troféu na modalidade. 

 

MVP da Final: Guigo

 

Coletiva

Conquistando um título pela segunda vez na carreira, Tutsz contou o sentimento de voltar ao topo do cenário após cinco anos:

“O sentimento é muito bom. É gratificante saber que, se eu estiver trabalhando com as pessoas certas, com a comissão certa, eu consigo ser um dos melhores”

Tutsz foi campeão no 1º split de 2020, em sua primeira temporada da carreira - Foto: LTA Sul/flickr
Tutsz foi campeão no 1º split de 2020, em sua primeira temporada da carreira - Foto: LTA Sul/flickr

 

O midlaner também agradeceu a confiança que a organização deu a ele desde sua chegada:

“Quando eles me contrataram, me trouxeram do Academy (Tier 2). Então desde sempre foi uma relação de confiança muito grande da FURIA comigo e queria agradecer esse laço que foi criado”, finalizou.

 

Glossário

Team fights: Lutas em equipe

TF: Abreviação de team fight

Early game: começo de jogo

MVP: Sigla de Most Valuable Player, que indica o melhor jogador da partida

Ouro: dinheiro do jogo

pickoff: Abater um adversário que está fora de posição

Objetivos: Monstros neutros em que as equipes podem abater para conseguir melhorias, ouro e experiência.

Midlaner: Jogador que atua pela rota do meio

Rotas laterais: rota que estão na extremidade do mapa, o top (rota superior) e bot (rota inferior)

A ex-atleta de hóquei auxiliou o comandante Dan Bylsma na partida entre Seattle Kraken e St. Louis Blues
por
Larissa Isabella Araujo De Sousa
Livia Veiga Andrade
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10/10/2024 - 12h
Mulher de branco com cabelos loiros soltos dando coordenadas em jogo de hóquei
Jessica Campbell na área técnica do time Seattle Kraken no primeiro jogo da temporada
Foto: Reprodução/Instagram/@nhl

A quarta noite de jogos da Liga Norte-Americana de Hóquei no Gelo (NHL) contou com uma estreia que entrou para a história do campeonato. Na última terça-feira (08), o Seattle Kraken levou para a área técnica a primeira mulher a auxiliar no comando do time: Jessica Campbell.

O clube conta com um novo staff técnico, por ter contratado Dan Bylsma para dirigir o time principal em maio deste ano. Anteriormente, o treinador era responsável pela categoria juvenil do Kraken e formava a dupla de comando com Jessica, a quem convidou para trabalhar dessa vez na liga profissional. 

No jogo de estreia como uma das responsáveis pelo time, a treinadora contou ao canal oficial da NHL como enfrenta o peso de ser a primeira representante feminina na liga. “O próximo ano vai ser bem divertido. Mas tenho que saber e entender que obviamente há, antes de tudo, as opiniões de outras mulheres e outras pessoas que têm os mesmos sonhos que eu. Então, manter essa chama acesa todos os dias e manter o meu foco em ser uma treinadora, certamente dá um significado ao trabalho”, disse a ex-atleta.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por NHL (@nhl)

Com 32 anos de idade, Campbell jogou pela seleção canadense de hóquei no gelo. Em 2010, ela ganhou medalha de ouro no Campeonato Mundial Feminino de Hóquei no Gelo sub-18, melhorando seu feito de 2009, quando conquistou o segundo lugar.  

A ex-atleta ficou conhecida por defender times como o Calgary Inferno, do Canadá, e o Malmö Redhawks, da Suécia. Coroando a carreira como atacante, em 2015, Jessica conquistou a prata no Campeonato Mundial Feminino de Hóquei no Gelo, com a seleção principal canadense.

O goleiro Gabriel Brazão falhou três vezes e foi o destaque negativo da partida
por
Gustavo Zarza
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10/10/2024 - 12h

Na segunda-feira (07/10), o Santos visitou o Goiás no estádio da Serrinha, pela trigésima rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. A equipe santista saiu derrotada ao sofrer dois gols do meia Rildo e um do meia Wellinton.

 

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Wendel foge da marcação de Marcão (Foto: Raul Baretta/ Santos FC)

 

PRIMEIRO TEMPO

A equipe da casa começou a partida de maneira intensa, pressionando o Peixe e não deixando espaços. Aos 10 minutos, Wellinton chutou de fora da área, o goleiro Gabriel Brazão bateu roupa e Rildo aproveitou o rebote para abrir o placar. Com o apoio da sua torcida o Esmeraldino foi ao ataque e aos 15 minutos Rildo aproveitou o espaço deixando pela defesa santista para dar um forte arremate, o meia contou mais uma vez com a falha do arqueiro santista para fazer o gol. 

O Santos, obrigado a reagir se lançou ao ataque e teve boas oportunidades, mas sempre parava no goleiro Tadeu, até conseguir um pênalti aos 41 minutos. O meia Giuliano bateu bem e diminuiu para a equipe visitante. 

 

SEGUNDO TEMPO

Na segunda etapa, esperava-se que o alvinegro praiano buscasse o empate e até mesmo a vitória, por conta da reação no fim do primeiro tempo, mas o que se viu foi um Goiás predominante, indo atrás do resultado. Aos 17 minutos, Wellinton fez uma bela jogada e chutou rasteiro, mais uma vez Gabriel Brazão cedeu e o time da casa ampliou. O Peixe por pouco fez para reagir e buscar o empate. No fim, o Esmeraldino venceu por 3 a 1. 

 

DESEMPENHO GERAL

O time goiano fez uma partida sólida e aproveitou as oportunidades que teve, agora sonha com o acesso, mesmo sendo difícil. Já o alvinegro praiano fez um jogo abaixo do esperado, ainda com as três falhas de Gabriel Brazão, a derrota fica na conta da equipe, que praticamente não teve um bom desempenho para buscar o resultado, gerando de novo a indignação do seu torcedor.

 

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Rildo comera o seu gol (Foto: Heber Gomes/ AGIF)


 
PRÓXIMOS JOGOS

O Santos volta a campo no sábado, dia 12/10, às 18h30, contra o Mirassol, na Vila Viva Sorte, pela trigésima primeira rodada da Série B. Já o Goiás recebe o Vila Nova, no clássico goiano, no domingo, 13/10, às 18h30, pela mesma rodada.
 

Glorioso mantém a liderança do campeonato, enquanto Rubro-Negro assegura a quarta colocação da competição
por
Ana Clara Souza
Chloé Dana
Daniel Dias
Isabella Santos
Pedro Rossetti
|
08/10/2024 - 12h

Os confrontos da 29ª rodada do Campeonato Brasileiro embolaram a disputa contra o rebaixamento e pelo G6 da competição. Confira como foram os jogos:

CRICIÚMA 2 X 0 ATLÉTICO-GO

Criciúma e Atlético Goianiense se enfrentaram na quinta-feira (03) no Estádio Heriberto Hülse, em Santa Catarina, na abertura da 29ª rodada do Brasileirão. Os catarinenses venceram a partida por 2 a 0, com um gol de cabeça do zagueiro Rodrigo antes do intervalo e um golaço de cobertura de Fellipe Mateus no primeiro minuto da etapa final. Com a vitória, o Tigre subiu três posições na tabela, alcançou o 12º lugar e se distanciou do Z4.

 

Jogadores do Criciúma comemoram ajoelhados
A vitória do Criciúma ampliou a vantagem para seis pontos em relação ao Vitória, primeiro time na zona de rebaixamento. Foto: Celso da Luz/Criciúma E.C

O Atlético até teve um começo promissor, com a finalização do volante Rhaldney logo no primeiro minuto de jogo. No entanto, após esse lance inicial, o Criciúma assumiu o controle da partida, foi mais ofensivo e ditou o ritmo do jogo. A derrota fez com que o time goiano permanecesse com 21 pontos e na lanterna do campeonato.

Na próxima rodada, o Criciúma encara o Botafogo, no Maracanã, sexta-feira (18) às 20h (horário de Brasília). Na mesma data, às 19h, o Atlético-GO enfrentará o Cuiabá, em confronto direto na briga para deixar a parte inferior da tabela, no Estádio Antônio Accioly, em Goiânia (GO).

FLUMINENSE 1 X 0 CRUZEIRO

No outro jogo da quinta-feira (03), a partida entre Fluminense e Cruzeiro, no Maracanã, foi marcada pela vitória por 1 a 0 do Tricolor das Laranjeiras e pelo reencontro do treinador Fernando Diniz com o clube carioca.

A primeira etapa da partida iniciou com pressão por parte do Fluminense, que forçou erros na saída de bola no início do jogo, e assim surgiu a primeira boa chance de gol. Zé Ivaldo e Villalba entregaram a bola de graça a Keno, que chutou em cima de Cássio. O time mineiro ainda conseguiu concluir o primeiro tempo com três boas chances de gol, uma delas salvas por Thiago Silva.

Arias comemora gol no Maracanã.
Arias comemora gol no Maracanã. Foto: Thiago Ribeiro/AGIF

Já na segunda etapa, o jogo iniciou sem muita intensidade e com muitos erros na saída de bola. A equipe mineira abriu espaço para o Flu fazer o primeiro e único gol da partida, aos nove minutos, com uma jogada que teve início em uma cobrança lateral para a equipe carioca cobrada por Samuel Xavier. Arias tabelou com Ganso, o meia entregou um ótimo passe ao colombiano, que bateu cruzado e balançou a rede, garantindo a vitória carioca. 

Na 30ª rodada do Brasileirão, o Fluminense enfrenta o Flamengo na quinta-feira (17), às 20h (horário de Brasília) no Maracanã. Na sexta-feira (18), o Cruzeiro joga contra o Bahia no Mineirão, às 21h30 (horário de Brasília).

GRÊMIO 3 X 1 FORTALEZA

O Grêmio conquistou uma importante vitória em casa ao derrotar o Fortaleza por 3 a 1 na última sexta-feira (04), em Porto Alegre. Com o resultado, o Tricolor Gaúcho chegou a 35 pontos, com um jogo a menos, e se manteve a seis pontos do Z4. Já a equipe cearense, que poderia assumir a liderança momentânea, permanece na terceira colocação.

O primeiro tempo começou com o Grêmio impondo seu ritmo no ataque e, aos 13 minutos, abriu o placar em um contra-ataque rápido. Braithwaite encontrou Cristaldo aberto na direita, que cruzou para Aravena marcar. Porém, a resposta do Fortaleza foi rápida. Apenas quatro minutos depois, Hércules avançou pela esquerda e finalizou com força, aproveitando uma falha do goleiro Caíque, que deixou a bola passar por debaixo das pernas. Tudo igual no placar.

Após o empate, o Grêmio seguiu pressionando e o goleiro João Ricardo precisou fazer duas boas defesas em sequência. Nos minutos finais da primeira etapa, Kuscevic e Cardona ainda evitaram gols de Braithwaite e Edenilson, respectivamente, bloqueando finalizações perigosas.

Braithwaite comemora gol diante do Fortaleza.
Braithwaite comemora gol diante do Fortaleza. Foto: Maxi Franzoi/AGIF

Na volta do intervalo, o Grêmio retomou a vantagem novamente aos 13 minutos. Dodi fez um bom passe para Braithwaite, que avançou e arriscou de fora da área. João Ricardo, que vinha sendo destaque do Fortaleza com boas defesas, falhou e aceitou o chute rasteiro. O Fortaleza tentou reagir e manteve mais posse de bola, mas não conseguiu furar o bloqueio gremista. A situação dos visitantes se complicou ainda mais quando o lateral Mancuso foi expulso, dificultando a busca pelo empate.

Com a vantagem numérica, o Grêmio garantiu a vitória aos 44 minutos. Em uma jogada bem trabalhada por Igor Serrote, o atacante Soteldo, que havia acabado de entrar, recebeu na área e finalizou para decretar o 3 a 1 final.

O Grêmio volta a campo na quarta-feira (09), às 19h30 (horário de Brasília), quando enfrenta o Atlético-MG fora de casa em jogo atrasado da 6ª rodada. Já o Fortaleza encara o mesmo adversário na quarta-feira (16), às 21h45 (horário de Brasília), pela 30ª rodada do Brasileirão.

ATLÉTICO-MG 2 X 2 VITÓRIA

Em jogo realizado na Arena MRV no sábado (05), o Atlético-MG abriu 2 a 0 de vantagem, mas viu o Vitória empatar e se manter vivo na briga contra o rebaixamento. Com o resultado, a equipe baiana assumiu a 17ª colocação e igualou o número de pontos do Corinthians (29), ficando apenas a um passo de sair da zona de rebaixamento. O Galo, por sua vez, segue na 10ª posição, com 37 pontos.

O jogo começou com o Atlético-MG impondo seu ritmo e abrindo o placar logo aos 7 minutos. Junior Alonso avançou pelo meio e encontrou Vargas livre na área. O chileno ajeitou de peito para Fausto Vera, que chegou batendo de primeira para marcar 1 a 0. O Galo seguiu dominando as ações e criou mais oportunidades, enquanto o Vitória só conseguiu responder aos 27 minutos, quando Lucas Esteves, em cobrança de falta, acertou a trave. Já no final do primeiro tempo, Palacios cruzou na área e, desta vez, Vargas subiu sozinho para cabecear e fazer 2 a 0.

 

Alerrandro comemora após marcar um golaço para empatar o jogo
Alerrandro comemora após marcar um golaço para empatar o jogo. Foto Victor Ferreira-ECV

Na segunda etapa, o cenário mudou. O Vitória começou a dominar o jogo e a pressionar o Atlético-MG. Mesmo com o Galo aproveitando os contra-ataques, como em um chute de Fausto Vera que desviou e acertou o travessão, o Vitória seguiu firme. Aos 17 minutos, Matheuzinho cruzou e encontrou Wagner Leonardo, que venceu a zaga atleticana e diminuiu o placar.

Três minutos depois, o Vitória empatou em grande estilo. Após um escanteio do Atlético, Alerrandro arrancou em velocidade, deu uma caneta em Bruno Fuchs, driblou Junior Alonso e finalizou colocado no canto de Everson, marcando um belo gol.

A equipe baiana continuou pressionando, mas não conseguiu a virada. A situação do Atlético-MG piorou ainda mais aos 37 minutos, quando o goleiro Everson foi expulso por tocar a bola com a mão fora da área ao tentar impedir o avanço de Matheuzinho. Com um jogador a menos, o Galo segurou o empate até o apito final.

O Vitória volta a campo no sábado (19), às 16h (horário de Brasília), quando enfrenta o Bragantino em casa pela 30ª rodada. Já o Atlético-MG joga na quarta-feira (09), às 19h30 (horário de Brasília) contra o Grêmio, em partida atrasada da 6ª rodada do Campeonato Brasileiro.

RB BRAGANTINO 0 X 0 PALMEIRAS

No sábado (05), o RB Bragantino recebeu o Palmeiras no Estádio Nabi Abi Chedid em Bragança Paulista (SP) e empatou por 0 a 0. Escalados com suas equipes titulares, os clubes paulistas fizeram um jogo muito parelho com chances para ambas as partes, atacando principalmente pelos lados do campo, com Raphael Veiga do lado visitante e Mosquera pelo time da casa. O Massa Bruta até teve mais finalizações, porém a melhor chance foi uma cabeçada para fora de Flaco Lopéz.

Palmeiras x Bragantino no interior de São Paulo.
Palmeiras x Bragantino no interior de São Paulo. Foto: Ari Ferreira/Red Bull Bragantino

Na segunda etapa, o time de Abel Ferreira tinha dificuldade em sair para o ataque, mas as entradas de Estevão e Dudu deram velocidade ao time, que teve boas chances mais ao fim do jogo. No lado da casa, Pedro Caixinha seguia apostando suas fichas nos lados do campo e tiveram chances para abrir o placar. Já nos acréscimos, o Palmeiras desperdiçou duas chances com Rony em finalização para fora e Dudu, que parou em Cleiton, permanecendo o 0 a 0. Após o apito final ocorreu uma discussão entre os bancos de reservas, que culminou na expulsão de Gabriel Menino pelo lado palmeirense e Lucas Cunha, zagueiro do Massa Bruta.

O resultado foi ruim para todos, já que o time visitante agora está com 57 pontos, a três do líder Botafogo, enquanto o time de Bragança segue na luta contra o rebaixamento, ficando em 13° com 34 pontos.

As duas equipes terão duas semanas de descanso visando a próxima rodada do Brasileirão. O Bragantino vai a Salvador enfrentar o Vitória no sábado (19), às 16h (horário de Brasília), enquanto o Verdão enfrenta o Juventude no Alfredo Jaconi no domingo (20), às 20h (horário de Brasília).

ATHLETICO-PR 0 X 1 BOTAFOGO

Na tarde de sábado (05), o Athletico Paranaense recebeu e perdeu por 1 a 0 do Botafogo na Ligga Arena. O Glorioso não vencia o Furacão em Curitiba desde 2008 e com a vitória, disparou na liderança com 60 pontos. Já os paranaenses, ficaram em situação delicada e à beira da zona de rebaixamento com apenas 31 pontos.

Em busca da vitória para se afastar do Z4, o Athletico-PR iniciou o jogo cedendo muitos espaços ao Botafogo. O time carioca rapidamente se organizou e passou a explorar os buracos da equipe paranaense. Foi assim que aos 14 minutos do primeiro tempo, Igor Jesus marcou 1 a 0 após receber boa bola de Savarino, que desmontou o sistema defensivo do Furacão e serviu o atacante.

 Igor Jesus marcou o gol da vitória alvinegra na Ligga Arena
 Igor Jesus marcou o gol da vitória alvinegra na Ligga Arena.  Foto: Vítor Silva/Botafogo

No segundo tempo o jogo ficou mais equilibrado. O Alvinegro, que comandava a posse da bola, foi recuando e o Athletico se encontrou em campo. O Furacão teve algumas oportunidades em chutes de fora da área mas não soube utilizá-las. A tensão foi tomada na Ligga Arena, os donos da casa em crise tentaram buscar o empate, mas não conseguiram marcar, pois a equipe carioca soube se defender bem e garantiu a vitória.

Na próxima rodada, o Athletico visita o Corinthians na quinta-feira (17) às 20h (horário de Brasília), na Neo Química Arena. Já o Botafogo recebe o Criciúma também às 20h (horário de Brasília), na sexta-feira (18), no Maracanã.

BAHIA 0 X 2 FLAMENGO

O Bahia recebeu o Flamengo na Arena Fonte Nova na noite de sábado (05), e perdeu por 2 a 0, com gols de Ayrton Lucas e Carlos Alcaraz. Escalados com força máxima, ambas as equipes brigam por vaga na Libertadores de 2025 e tiveram um duelo de poucas oportunidades para o time da casa. O Rubro-Negro entrou em campo com um ritmo maior e se impos contra a ideia de posse de bola do clube baiano, que pouco exigiu do goleiro Rossi. Gabigol teve duas chances para abrir o placar, mas não aproveitou. Mas aos 35 minutos, Ayrton Lucas pegou rebote de Bruno Henrique e tirou o zero do marcador, abrindo o placar para o time carioca.

Ayrton Lucas comemora o primeiro gol do jogo
Ayrton Lucas comemora o primeiro gol do jogo. Foto: Gilvan de Souza/CRF

 

Na etapa final, o time visitante continuou indo para cima do Tricolor Baiano, com boas finalizações dos meio campistas Gerson, Arrascaeta e Alcaraz. Já nos acréscimos, Arias foi expulso após agressão em Michael, gerando pênalti para o Flamengo que foi convertido por Alcaraz, que fez seu primeiro gol pela equipe e fechou a conta em 2 a 0.

Com a vitória, o time treinado por Filipe Luís, que segue invicto sob comando da equipe, chega a 51 pontos e fica na quarta colocação. Já o Bahia se distancia um pouco e acaba a rodada em sétimo, com 45.

Os clubes terão duas semanas de descanso visando seus próximos compromissos no Campeonato Brasileiro. O Flamengo recebe o Fluminense no Maracanã na quinta-feira (17), às 20h (horário de Brasília). Já o time de Rogério Ceni visita o Cruzeiro em Belo Horizonte (MG) na sexta-feira (18), às 21h30 (horário de Brasília).

CORINTHIANS 2 X 2 INTERNACIONAL

Também na noite de sábado (05), o Timão recebeu o Internacional na Neo Química Arena e empatou por 2 a 2. Com o empate e outros resultados da rodada, o Corinthians permaneceu na 18ª colocação e ainda busca sair do Z4. Já o Inter subiu para o 6° lugar, somando 46 pontos.

O jogo começou agitado e com muitos espaços em ambas as defesas. Nos primeiros três minutos, Memphis Depay fez uma boa jogada e encontrou Yuri Alberto, que chutou no gol de Rochet e marcou o primeiro do Timão. Logo em sequência, o Corinthians precisou reforçar as linhas de defesa e abrir o jogo para o Inter, dando espaço para os visitantes, que empataram a partida aos 17 minutos com gol de Bernabei em jogada pelo meio de campo.

 

O segundo tempo não foi diferente, mas muito decisivo para o Corinthians que buscava a vitória. Aos três minutos, Depay novamente encontrou Yuri Alberto e o centroavante cabeceou para o gol. Rochet tocou na bola, mas não a impediu de entrar. Porém, o lance foi anulado por um impedimento. Em busca de ampliar o campo e explorar as laterais, o volante colorado Thiago Maia desviou um cruzamento com o braço e o pênalti foi marcado pelo VAR. Yuri Alberto aproveitou para marcar 2 a 1. Já nos acréscimos, o Inter pressionou e empatou com Ricardo Mathias, deixando tudo igual novamente.

Dribles de Memphis Depay em cima do rival
Dribles de Memphis Depay em cima do rival. Foto: Danilo Fernandes/Meu Timão

Pela 30ª rodada, o Timão volta a campo na quinta-feira (17), às 20h (horário de Brasília) contra o Athletico-PR, na Neo Química Arena, enquanto o Colorado recebe o Grêmio, no sábado (19), às 16h (horário de Brasília), no Beira-Rio.

 

CUIABÁ 2 X 0 SÃO PAULO

O Cuiabá venceu o São Paulo por 2 a 0 no sábado (05), na Arena Pantanal, em Mato Grosso. Os gols saíram ainda no primeiro tempo da partida. O primeiro, de bicicleta, foi feito pelo zagueiro e ex-jogador do São Paulo, Bruno Alves. De fora da área, o atacante Clayson também marcou para o Dourado.

 

Jogadores do São Paulo se lamentam, enquanto Cuiabá comemora o primeiro gol da vitória na 29ª rodada do Brasileirão
Jogadores do São Paulo se lamentam, enquanto Cuiabá comemora o primeiro gol da vitória na 29ª rodada do Brasileirão. Foto: Asscom Dourado

A derrota do clube paulista aumentou a pressão sobre o técnico Luís Zubeldía. O Tricolor cometeu falhas que custaram o placar o do jogo, além de frustrar a torcida com o ritmo lento apresentado pela equipe. Por outro lado, o Cuiabá demonstrou garra para garantir os três pontos cruciais na corrida para sair da zona de rebaixamento.

Na próxima rodada, o Cuiabá enfrenta o Atlético-GO na sexta-feira (18), às 19h (horário de Brasília), no Estádio Antonio Accioly, em Goiânia. Já o São Paulo encara o Vasco da Gama, na quarta-feira (16), às 21h45, no Estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas (SP).

VASCO 1 X 1 JUVENTUDE

Vasco e Juventude encerraram a rodada e empataram em 1 a 1 em São Januário. Mesmo com muitos desfalques, a equipe do Juventude teve um bom início de partida, marcando gol aos três minutos com a finalização de Edson Carioca.

Logo aos 11 minutos, a equipe carioca buscou o empate com o francês Dimitri Payet que finalizou no alto, sem chances para o goleiro do Juventude. Apesar do início agitado, o resto do primeiro tempo foi morno, sem grandes jogadas.

 

Disputa de bola durante a partida entre Vasco e Juventude
Disputa de bola durante a partida entre Vasco e Juventude. Foto: Jorge Rodrigues/AGIF

Na volta do intervalo o jogo permaneceu fraco tecnicamente, as equipes cavaram muitas faltas, o que atrapalhou com a fluidez do jogo. O empate permaneceu e no final da partida, a torcida do Vasco vaiou alguns jogadores, entre eles o volante Sforza, que não recebeu bem as vaias e jogou garrafas no banco de reservas. Souza, que entrou no lugar de Sforza e com menos de cinco minutos em campo foi expulso, também foi vaiado pela torcida.

Na próxima rodada, o Vasco enfrenta o São Paulo na quarta-feira (16), às 21h45 (horário de Brasília), no Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas (SP). Já o Juventude recebe o Palmeiras em casa, no domingo (20), às 20h (horário de Brasília).

 

 

Os Tradicionais conquistaram a primeira edição do torneio
por
Ana Clara Souza
Pedro Premero
|
08/10/2024 - 12h
Jogadores comemoram juntos o título do campeonato. - Foto: CBLOL/flickr
Jogadores comemoram juntos o título do campeonato. - Foto: CBLOL/flickr

O tão sonhado título internacional veio. A paiN Gaming derrotou a Fear X Starforge por 3 a 2 neste sábado (21)  e conquistou o campeonato. Em uma série muito disputada, os brasileiros mostraram resiliência e foco e contaram com o brilho de Marvin para vencer a série. Além do troféu, eles ganharam 30 mil dólares — aproximadamente 165 mil reais na conversão. Confira os detalhes da decisão:

 

Jogo 1 - Se não tem emoção, não é paiN Gaming

A partida foi pouco movimentada até os 20 minutos. Antes disso, as equipes buscavam apenas abates essenciais para garantir um objetivo, ou se aparecia alguma oportunidade. Apesar de uma vitória numa team fight pelo barão, que garantiu o buff, a paiN escolheu momentos errados para lutar e não tirou proveito da melhoria.

 

O jogo começou a desandar após alguns abates para a FXS, engages errados do Hidan (Camille) e do Guigs (Galio), dragão ancião e barão para os norte-americanos. Porém, Qats (Azir) e Marvin (Zeri) fizeram toda a diferença na última luta do jogo e a paiN conseguiu a virada

MVP: Marvin (Zeri) 10/1/6

 

Jogo 2 - Temos uma série!

A paiN estava com o controle do jogo, e garantiu quase todos os objetivos do mapa aos 20 minutos, quatro mil de ouro na frente, parecia que eles não teriam dificuldades. No entanto, os brasileiros deram um over na rota superior, que fez com que a FXS conseguisse um respiro na partida.

 

O ponto de partida para a virada dos norte-americanos foi uma luta pelo dragão quintec, vencida por eles, e um pickoff no Qats (Corki), que concedeu espaço para a execução do barão. Com o buff e uma boa âncora de Winsome (Nautilus), a Fear X Starforge concluiu a virada e empatou a série.

MVP: Ablazeolive (Yone) 10/3/3

 

Jogo 3 - Conquistando tudo

A paiN foi proativa no early game, o controle da selva foi garantido com as primeiras sentinelas do jogo, o que resultou no roubo do campo inteiro da parte de cima do mapa pelo jungler Tatu, visando parar o adversário e um dos destaques do campeonato, eXyu. Contudo, o ritmo dos Tradicionais não prevaleceu por muito tempo e o restante do confronto foi equilibrado, com a vantagem de ouro oscilando entre as equipes.

 

No mid game, a paiN enfrentou dificuldades nas teamfights por falta de dano, mas capitalizou nos erros da Fear X. Aos 23 minutos, venceram a luta pela alma Hextech, e após abaterem também o dragão Ancião e o Barão, marcharam para fechar o 2-1.

MVP: Tatu (Skarner) 5/1/7

 

Jogo 4 - O plano foi por água abaixo…

O quarto jogo poderia ser o último da série, caso os brasileiros vencessem, mas a paiN sofreu um início desastroso ao ceder três abates consecutivos logo no early game, o que comprometeu a estratégia do time. A composição baseada em Jayce, Brand, Syndra, Jhin e Alistar não conseguiu executar o plano, já que não podia ficar atrás no placar. A desvantagem de ouro foi significativa e a paiN não garantiu nenhuma torre ou dragão, resultando em uma vitória fácil para a Fear X aos 29 minutos. Com isso, a série foi estendida para o quinto e decisivo jogo.

MVP: eXyu (Nidalee) 9/3/10

 

Jogo 5 - A história foi escrita

Se toda a série foi tensa, o jogo do título não podia ser diferente. As equipes não arriscaram tantas jogadas no começo e as lutas foram mais pontuais na disputa pelos objetivos. A paiN adotou a estratégia de acumular os dragões, o que os ajudou mais para o final da partida.

 

Marvin foi o nome da final. Com seus Varus, ele roubou um dragão, que garantiu a alma infernal, e um dragão ancião. Com o buff do elder, nada pôde impedir a paiN gaming de se tornar a primeira equipe campeã do Americas Challengers.

MVP: Marvin (Varus) 10/0/6


 

Coletiva

Perguntado sobre qual era o sentimento de ganhar o primeiro título na carreira, Hidan, toplaner da paiN, resumiu sua jornada dizendo que tudo valeu a pena:

 

“Eu sempre coloquei meu 100%, independente do campeonato. Eu sempre estive desacreditado de mim mesmo, mas eu sabia que tinha nível para ganhar um campeonato, para chegar até aqui, conseguir essa vitória”, disse.

Hidan com o troféu do Americas Challengers. - Foto: CBLOL/flickr
Hidan com o troféu do Americas Challengers. - Foto: CBLOL/flickr

 

Hidan ainda complementa que o título dá um ar novo em sua caminhada e que quase chegou a desistir de jogar: “Teve situações que eu caí em times que era uma fogueira, que me levou a querer desistir mesmo, porque eu sentia que não valia a pena pra mim, pra minha sanidade mental. Mas eu sempre tive esse sonho (de ser campeão) e é isso que me deu forças para chegar até aqui”, finalizou.

 

Glossário

Ace: Quando uma equipe abate todos os jogadores do time adversário

Barão: um dos principais objetivos do jogo, após sua execução, cada jogador aliado recebe mais dano de ataque, e retorno acelerado à base.

Bot: posição no mapa.

Buff: mais forte

Dive: Tentativa de matar o adversário na torre dele

Engage: Iniciação

Even: igual

Farm: quantidade de tropas e monstros da selva abatido pelo jogador

Fight: luta

Gold: ouro

Jungler: caçador

Lane: Rota na qual os jogadores se deslocam

Late game: terceira fase do jogo, quando passa dos 30 minutos, campeões que precisam de mais itens para ficar forte, ou personagens como Smolder, Veigar e Nasus, são mais fortes nessa etapa da partida

Match up: Confronto direto entre os campeões de cada rota, por exemplo, Garen x Darius (Top), Orianna x Syndra (Mid)…

MVP: Sigla de Most Valuable Player, que indica o melhor jogador da partida

Nexus: Estrutura na qual a equipe precisa destruir para ganhar a partida

Over: Quando uma das equipes estende demais uma jogada que já era para ter acabado.

Patch: Atualizações que ocorrem a cada duas semanas para balancear o jogo e adicionar conteúdo

Pick off: emboscar e matar um jogador isolado da equipe adversária

Play: Jogada

Reverse sweep: quando um time está perdendo em uma série de partidas, mas consegue virar o placar e vencer todas as partidas restantes

Seed: classificação inicial de uma equipe em um torneio, com com base no desempenho regional e ou internacional anterior

Snowball: Efeito bola de neve

Summoner's Rift: é um dos mapas mais importantes em que acontece o jogo,  utilizado nos campeonatos profissionais

Vastilarva: criatura associada à campeã Bel'Veth, que vem do Vazio, uma região destrutiva no universo do jogo; essas criaturas, quando abatidas, concedem ao jogador e aos colegas de equipe um acúmulo do fortalecimento que chega a 6. A melhoria ajuda a derrubar mais rápido as torres

Winners bracket: Chave dos vencedores

Elder: Ancião, em inglês (Elder Dragon)

Norte-americanos confirmam favoritismo e enfrentarão a paiN
por
Ana Clara Souza
Pedro Premero
|
08/10/2024 - 12h

 

Jogadores da Fear X Starforge agradece a torcida presente na arena. - Foto: CBLOL/flickr
Jogadores da Fear X Starforge agradece a torcida presente na arena. - Foto: CBLOL/flickr

 

A final do Americas Challengers está definida. Nesta sexta (20),  a Fear X Starforge venceu a Fuego por 3 a 1 e se classificou para a decisão. Os norte-americanos não tiveram muitos problemas na série e vão decidir o título contra a paiN, equipe que vem sendo o carrasco da FXS. Confira mais detalhes sobre a série:

 

Jogo  1 - Tudo sob controle

Apesar de um início lento, a Fear X Starforge teve o domínio da partida. Philip (K’Sante) fez muito bem seu papel de weak side e abateu duas vezes, sozinho, o ADD (Gnar). Com boas movimentações, a FXS adquiriu recursos na destruição de torres e em lutas pontuais. A Fuego até conseguiu roubar o barão, mas eles estavam muito atrás, nem com o buff eles conseguiram se defender e a vitória foi para os norte-americanos.

MVP: Philip (K’Sante) 5/1/9

 

Jogo 2 - Top gap fatal

No segundo jogo da série, a Fear X Starforge não encontrou grandes dificuldades para garantir a vitória, mesmo perdendo momentaneamente a vantagem de ouro aos 20 minutos, eles se recuperaram rapidamente e controlaram o ritmo da partida. O Jax (Phillip) na top lane, aplicou um verdadeiro "top gap" contra o Renekton. E, embora o Smolder da Fuego tenha escalado, o Ziggs da FXS foi mais eficiente. Com a vitória, a Fear X colocou ainda mais pressão sobre a Fuego, que ficou em uma situação complicada na série.

MVP: Philip (Jax) 6/1/7

 

Jogo 3 - Chama de esperança

Logo no começo, a Fuego conseguiu dois abates e, diferente dos outros jogos, eles responderam melhor às ações da FXS. Com um bom controle de mapa e de objetivo, os latinos mostraram o porquê foram tão longe na competição. A agressividade da equipe e as lutas organizadas foram a chave para eles conquistarem a vitória e de se manterem vivos na série.

MVP: Zelt (Tristana) 10/2/3

 

Jogo 4 - Fogo apagado

A quarta partida era crucial para manter a Fuego na disputa, mas as chances do reverse sweep do time foram mandadas embora pelo jungler da FXS, eXyu, que dominou a partida logo cedo. Com pressão no mid, bot e no covil do dragão, ele garantiu, aos seis minutos, assistências para abrir um placar de 3 a 0 em abates, além de pegar a primeira Vastilarva e uma vantagem de 1.500 de ouro. A superioridade da Fear X foi, de fato, avassaladora, acumulando 8 mil de ouro a mais aos 12 minutos. Nem o roubo do Barão pelo Mataz (Maokai) foi suficiente para a Fuego evitar o stomp e a vitória da FXS.

MVP: eXyu (Zyra) 1/0/9

 


Glossário

 

Ace: Quando uma equipe abate todos os jogadores do time adversário

Barão: um dos principais objetivos do jogo, após sua execução, cada jogador aliado recebe mais dano de ataque, e retorno acelerado à base.

Bot: posição no mapa.

Buff: mais forte

Dive: Tentativa de matar o adversário na torre dele

Engage: Iniciação

Even: igual

Farm: quantidade de tropas e monstros da selva abatido pelo jogador

Fight: luta

Gold: ouro

Jungler: caçador

Lane: Rota na qual os jogadores se deslocam

Late game: terceira fase do jogo, quando passa dos 30 minutos, campeões que precisam de mais itens para ficar forte, ou personagens como Smolder, Veigar e Nasus, são mais fortes nessa etapa da partida

Match up: Confronto direto entre os campeões de cada rota, por exemplo, Garen x Darius (Top), Orianna x Syndra (Mid)…

MVP: Sigla de Most Valuable Player, que indica o melhor jogador da partida

Nexus: Estrutura na qual a equipe precisa destruir para ganhar a partida

Over: Quando uma das equipes estende demais uma jogada que já era para ter acabado.

Patch: Atualizações que ocorrem a cada duas semanas para balancear o jogo e adicionar conteúdo

Pick off: emboscar e matar um jogador isolado da equipe adversária

Play: Jogada

Reverse sweep: quando um time está perdendo em uma série de partidas, mas consegue virar o placar e vencer todas as partidas restantes

Seed: classificação inicial de uma equipe em um torneio, com com base no desempenho regional e ou internacional anterior

Snowball: Efeito bola de neve

Summoner's Rift: é um dos mapas mais importantes em que acontece o jogo,  utilizado nos campeonatos profissionais

Vastilarva: criatura associada à campeã Bel'Veth, que vem do Vazio, uma região destrutiva no universo do jogo; essas criaturas, quando abatidas, concedem ao jogador e aos colegas de equipe um acúmulo do fortalecimento que chega a 6. A melhoria ajuda a derrubar mais rápido as torres

Winners bracket: Chave dos vencedores