Em estreia em casa contra o San José, tricolor venceu sem sustos no Maracanã
por
Gabriel Cordeiro
|
15/04/2025 - 12h

Em partida válida pela segunda rodada da fase de grupos da Copa Sulamericana, na última quinta-feira (6), o tricolor das laranjeiras recebeu a equipe do San José e venceu por 5 a 0 no Rio de Janeiro.

O treinador Renato Gaúcho realizou diversas mudanças em relação à última partida pelo Campeonato Brasileiro, contra o Red Bull Bragantino. Dez jogadores foram substituídos na escalação titular, visando dar rodagem ao elenco.


Mesmo com o time considerado alternativo, o time da casa não teve dificuldades perante a equipe boliviana. Logo aos 20 minutos do primeiro tempo, o atacante Everaldo abriu a contagem após bom passe de Kevin Serna.


Everaldo voltou a marcar, desta vez com um gol de voleio depois de um cruzamento de Samuel Xavier, aos 44 da primeira etapa.


E o ímpeto da equipe carioca não parou no segundo tempo.  Aos 15 minutos, Paulo Henrique Ganso chutou no canto e após rebote do arqueiro da equipe visitante, Kevin Serna ampliou para os mandantes.

  
Aos 28, a defesa boliviana cometeu um erro na saída de bola, e após passe de Bernal, o argentino Germán Cano, que tinha entrado há poucos minutos no jogo, anotou o quarto tento, ampliando o placar. 


O Fluminense fechou a contagem com mais um gol de Cano, após passe de Nonato, anotando o quinto da partida. 
Com os dois gols, o argentino se tornou o maior artilheiro da história do Tricolor na Sul-Americana, com seis gols, superando o ídolo Fred, que tem cinco.
 

Fluminense goleia o GV San José e segue líder na Conmebol Sul-Americana —  Fluminense Football ClubCano comemora gol em Fluminense x San José — Foto: Thiago Ribeiro/AGIF


Com esta vitória, o Fluminense se mantém na liderança do grupo F com seis pontos, enquanto o Once Caldas assumiu a segunda colocação, com três pontos, após vencer fora de casa a Unión Española, que junto com a equipe do San José possui somente um ponto.


O próximo compromisso do Tricolor das Laranjeiras na competição continental será na quarta-feira (23) às 19h, quando visitará a equipe da Unión Española, em Santiago, no Chile. 

A equipe rubro-negra mantém tabu em competições internacionais, mas permanece na segunda posição do grupo
por
Felipe Oliveira
|
14/04/2025 - 12h
Reprodução/Redes Sociais/X/@SudamericanaBR
Reprodução/Redes Sociais/X/@SudamericanaBR

Na última quinta-feira (10), o Vitória empatou em 0 a 0 contra o Defensa y Justicia, pela segunda rodada da Copa Sul-Americana, fora de casa, no Estádio Noberto “Tito” Tomaghello, na Argentina. Com o resultado, a equipe rubro-negra segue na segunda colocação do Grupo B.

O time ainda não triunfou na competição e preocupa os torcedores, já que na estreia empatou por 1 a 1 contra o Universidad Católica. Em um jogo morno contra os argentinos, a equipe rubro-negra segue com uma sequência negativa de seis jogos sem vencer na temporada.

No primeiro tempo de jogo, logo aos 11 minutos, o Vitória teve boa oportunidade de tirar o zero do placar. Com uma saída errada no campo defensivo do Defensa, o Leão roubou a bola e chegou com perigo. Finalizando duas vezes — uma com o atacante Erick e outra com o meia Baralhas — e forçando o goleiro Bologna a fazer duas grandes defesas. Mas, a partir dos 18 minutos de jogo, os argentinos dominaram as ações ofensivas, criando grandes chances de gol que pararam no goleiro Lucas Arcanjo. 

Já no segundo tempo, a melhor chance do jogo veio aos 72 minutos. O meia Matheuzinho fez bom passe em profundidade pela ponta, encontrando Wellington Rato livre pela direita, que devolveu a bola para o camisa 10 finalizar de primeira e carimbar o defensor argentino. O lance seguiu, com um rebote para o atacante Janderson, que, livre de marcação, furou e desperdiçou uma grande chance.

No final do jogo, Lucas Arcanjo brilhou novamente, com grande defesa na finalização de pé direito do atacante Cesar Péres no centro do gol, garantindo o empate para o Leão.

A estratégia da equipe rubro-negra para o jogo era clara, se defender ao máximo e jogar no contra-ataque, aproveitando os erros do adversário. Porém, o ataque não conseguiu ter a mesma eficiência da defesa, propiciando um empate sem gols.

Este resultado, aumentou o longo tabu do Vitória em competições internacionais. O time baiano não vence fora do seu país desde 1997, no qual teve sua última e única vitória contra o Sporting Luqueño (PAR) por 4 a 1, em Luque, no Paraguai.

O próximo confronto do Vitória na “Sula” será contra o Cerro Largo, do Uruguai, no dia 23 de abril, às 21h30, no Barradão.

Rony, Hulk, Natanael e Gustavo Scarpa foram os autores dos gols para a vitória atleticana
por
Guilherme Carvalho
|
14/04/2025 - 12h

 

Nesta quinta-feira (10), o Atlético-MG conquistou a primeira vitória na Sul-Americana com uma goleada de 4 a 0 sobre o Deportes Iquique, no Mineirão, pela segunda rodada da competição.

 

O Galo começou avassalador. Logo nos primeiros 40 segundos, Rony aproveitou um cruzamento preciso de Natanael, após passe de Hulk, para abrir o marcador. O Atlético ampliou no placar seguinte em escanteio, mas foi anulado pois a cobrança do jogador Gustavo Scarpa passou pelo lado de fora do campo.

Não demorou para sair o segundo gol do clube mineiro. Aos nove minutos, Guilherme Arana sofreu pênalti, convertido por Hulk. O time chileno já estava dominado. Na saída de bola após o gol sofrido,a zaga falha no recuo e deixa o Rony sozinho para fazer o gol, que foi defendido pelo Requena. A pressão continuou, e, aos 34 minutos, Natanael finalizou com precisão após passe de Rubens, consolidando a vantagem ainda na primeira etapa.

No segundo tempo, o Atlético-MG administrou o jogo com tranquilidade. Aos 19 minutos, Gustavo Scarpa fechou a goleada cobrando outro pênalti, após a bola tocar o braço de um defensor do clube chileno. Com o resultado garantido, o técnico Cuca optou por poupar jogadores como Lyanco e Scarpa, preservando o elenco para os próximos jogos.

A vitória colocou o Atlético-MG na liderança do Grupo H, com quatro pontos e um saldo de quatro gols, superando o Caracas nos critérios de desempate. Já o Deportes Iquique permanece na última posição, sem pontos, após duas derrotas consecutivas.

O próximo do Galo na competição será como visitante contra o Caracas, no dia 23, às 21h30, no estádio Olímpico de la Universidad Central de Venezuela.

No jogo de ida, os visitantes saíram com a vantagem
por
Lorrane de Santana Cruz
|
11/04/2025 - 12h

Nesta terça-feira (8), Bayern de Munique e Inter de Milão entraram em campo para o jogo de ida das quartas de final da Champions League. A partida na Allianz Arena, estádio do Bayern, seis vezes campeão da competição, foi marcada por golaços e a vitória de 2 a 1 para os italianos.

Vincent Kompany, técnico do time alemão precisou fazer algumas alterações para essa partida. Com muitos desfalques importantes, a equipe sentiu a falta de alguns jogadores que são titulares absolutos, dentre eles o goleiro Manuel Neuer, o zagueiro Upamecano que vinha fazendo uma boa temporada, o ponta Coman, o meia Pavlovic, e Musiala, jovem estrela e ponto desequilibrante do time.

O primeiro tempo começou pegado para ambos os times, a Inter que não vinha jogando bem fora de casa, tomou alguns sustos. Aos 6 minutos, Olise arriscou um chute forte e rasteiro na entrada da área e quase abriu o placar.

Os donos da casa foram criando um volume grande de ataques, porém as chances não eram efetivas. E com 14 minutos, o atacante Harry Kane, estava livre de marcação e cabeceou a bola, que foi direto para as mãos de Sommer.

Marcação forte da defesa italiana

Marcação forte da defesa italiana. (Imagem:Instagram @fcbayern)

Com o primeiro tempo corrido, as equipes tentavam disputar a posse de bola e tentar aproveitar os contra ataques. A equipe alemã, manteve o primeiro tempo muito maciço e mesmo desfalcado, as oportunidades criadas eram boas.

Aos 25 minutos, Pavard, ex-Bayern de Munique, entregou a bola nos pés de Olise, perto da grande área. O ponta inglês que atua pela seleção francesa, deixou Kane na cara do gol, porém o camisa 9 desperdiçou a chance de abrir o placar.

Com quase 30 minutos, o Inter criou uma boa jogada que começou na área defensiva, no entanto, o brasileiro Carlos Augusto chutou na rede pelo lado de fora. Mas aos 37, o mesmo cruzou para Thuram que só ajeitou a bola para o argentino Lautaro Martínez, que não desperdiçou a oportunidade, chutou de três dedos e marcou um golaço para os visitantes saírem na frente no marcador.

No início do segundo tempo, os mandantes mantiveram a posse de bola, no entanto, até os 5 minutos o time não apresentou grandes jogadas que ofereciam riscos. O Inter de Milão até conseguiu uma falta perto da área adversária, porém a Goretzka interceptou. A equipe italiana conseguiu alguns contra-ataques, e em um deles o goleiro Urbig precisou fazer uma defesa do chute de Martínez. O time alemão, apesar de trabalhar bem a bola e mantê-la, chegou pouquíssimas vezes à área rival e sofria com as subidas do Inter.

Com 19 minutos do segundo tempo, Guerreiro arriscou um chute forte que levou perigo, mas a bola foi pra fora. O time bávaro voltou a levar ameaças ao gol do rival, com 34 minutos, quando Kane recebeu um passe e chutou firme e rasteiro no canto, mas novamente a bola não entrou.

Aos 40 minutos do segundo tempo, Kimmich cruzou uma bola na área que foi em direção a Laimer que por sua vez ajustou e lançou achando Thomas Müller livre em frente ao gol. Müller, camisa 25, fez o gol que estava garantindo o empate da partida. O jogo seguia empatado, porém aos 43 minutos o time italiano encaixou um rápido contra-ataque, Barella lançou para Carlos Augusto, que tocou para Frattesi liquidar a partida fora de casa.

Thomas Muller comemorando o seu gol

Thomas Müller comemorando seu gol. (Imagem: Instagram @fcbayern)

A partida de volta ocorrerá na Itália na próxima quarta-feira (16), no San Siro, estádio do Inter, às 16h (horário de Brasília).

Franceses dominam em casa, marcam três gols e ficam perto da semifinal da Liga dos Campeões
por
Pedro Paes Barreto Monteiro
|
10/04/2025 - 12h

Na última quarta-feira (9), o Paris Saint-Germain venceu o Aston Villa por 3 a 1, de virada, no Parque dos Príncipes e largou em vantagem nas quartas de final da Champions League. Apesar de um início de jogo dominado pelos franceses, quem saiu na frente foram os ingleses, mas os comandados de Luis Enrique reagiram com autoridade e marcaram três golaços para garantir o triunfo no duelo de ida.

A equipe parisiense começou a partida pressionando e criando boas chances, com Vitinha e Dembélé exigindo boas defesas do goleiro Dibu Martínez. Mesmo com o controle das ações, o PSG foi castigado em uma rara escapada do Aston Villa. Aos 34 minutos, Nuno Mendes falhou na saída de bola, Rashford foi acionado e rapidamente encontrou Tielemans, que cruzou na medida para Morgan Rogers abrir o placar.

O gol não abalou o PSG, que manteve a intensidade ofensiva e empatou pouco depois. Aos 38, Doué recebeu na ponta e soltou uma bomba no ângulo, sem chances para Dibu Martínez. O belo gol do francês  inflamou a torcida no Parc des Princes e deu confiança para o time seguir pressionando.

oss
Doué abraçando Kvara após o segundo gol do PSG
​​​​​Divulgação/PSG

Na volta do intervalo, o PSG manteve o domínio e conseguiu a virada logo aos 4 minutos. Kvaratskhelia foi lançado em contra-ataque, deu um drible desconcertante em Konsa e finalizou forte no canto, marcando outro belo gol para o time francês. Com o placar a favor, os donos da casa continuaram com o controle da partida, mas reduziram o ritmo. Ainda assim, conseguiram ampliar nos acréscimos. Dembélé achou Nuno Mendes em profundidade, e o lateral se redimiu do erro no primeiro gol ao driblar o goleiro e finalizar com classe para fechar o placar em 3 a 1.

Com a vitória, o PSG pode até perder por um gol de diferença no jogo de volta, que garante vaga na semifinal. Já o Aston Villa, que jogará em casa no Villa Park na próxima terça-feira (15), às 16h (horário de Brasília), precisará vencer por três gols de vantagem para avançar direto. Caso vença por dois gols, o confronto vai para a prorrogação. Persistindo o empate no agregado, a decisão será nos pênaltis.

O vencedor deste duelo enfrentará nas semifinais quem passar do confronto entre Real Madrid e Arsenal.

As Leoas sofreram uma derrota amarga contra a França, atual campeã mundial e olímpica.
por
Maria Fernanda Müller
|
31/07/2024 - 12h

 

A Arena Paris Sul presenciou nesta terça-feira (30) a vitória da França em cima do Brasil no handebol feminino. Agora, as brasileiras enfrentam a Holanda na quarta-feira (1) às 4h (horário de Brasília) e precisam vencer para não correr o risco de ficar fora das quartas de final. Na última rodada do Grupo B, a adversária será Angola.

Como foi o jogo

O Brasil teve a baixa importante da armadora Giulia Guarieiro, substituída por Samara devido a um estiramento muscular. Giulia ainda pode voltar a jogar na competição em breve.

O primeiro gol foi brasileiro, mas a França logo virou o jogo e dominou a partida. A craque Foppa marcou sete gols só no primeiro tempo. A seleção brasileira manteve o jogo equilibrado até a metade da primeira etapa, com destaque para um golaço de Bruna de Paula.

Com 100% de aproveitamento, as francesas aumentaram a vantagem no placar, e chegaram a ter 8 pontos de diferença. As jogadas ofensivas das atuais campeãs eram definitivas, e na defesa a goleira Laura Glauser transmitiu confiança e eficiência nas defesas. 

frança x brasil
O Brasil é derrotado pelas anfitriãs. Foto: REUTERS

 

A goleira Gabi, apelidada de "Portão do Enem" por sua grande atuação na estreia, fez defesas importantes. No entanto, o ataque brasileiro mostrou ter dificuldades nas finalizações e na recuperação da bola. Horacek e Foppa deram trabalho para a defesa e lideraram o ataque da França.

No segundo tempo, as anfitriãs abriram vantagem rapidamente, chegando a 17 a 12 com menos de cinco minutos. O Brasil cometeu erros no ataque e permitiu que as adversárias pudessem aproveitar o rebote. No final, o Brasil tentou reagir com boas defesas da goleira reserva Renata, mas perdeu por 26 a 20.

Situação no torneio

O Brasil tem uma vitória e duas derrotas, enquanto a França segue invicta. O Brasil está em quinto lugar no grupo, com dois pontos, e depende de si mesmo para avançar às quartas de final. Se vencer Holanda e Angola, garante a classificação. Mesmo com uma vitória, ainda pode se classificar dependendo dos outros resultados. Se perder os dois jogos, estará eliminado.

O próximo jogo do Brasil é contra a Holanda na quinta-feira, às 9h (de Brasília). A França enfrenta Angola às 16h.

Mesmo com o adeus de Filipe Toledo durante as oitavas de final, o Brasil destacou-se no surfe com recorde de Medina e bateria de Chumbinho
por
Kauã Alves
Maria Clara Magalhães
|
30/07/2024 - 12h

Nesta segunda-feira (29), em Teahupo’o, no Taiti, sede do surfe nos Jogos de Paris, foi divulgado o chaveamento do mata-mata e marcou o início da competição, nas oitavas de final, com as baterias masculinas. O Brasil, representado por seis atletas na disputa, sendo a maior delegação da modalidade na edição, conheceu o seu primeiro eliminado: Filipe Toledo.

A disputa do feminino, que estava marcada para ser iniciada neste mesmo dia, foi adiada logo após a categoria dos homens, já que o tempo virou com fortes ventos, influenciando nas condições das ondas e assim, alterando a qualidade das manobras apresentadas pelas surfistas. 

Mar grande e temido

O Comitê Olímpico Internacional (COI) optou que as disputas do surfe não fossem realizadas na França, devido a má qualidade das ondas nesta época do ano. É o único esporte disputado fora do país. O cuidado com o mar é importante para a realização da prática, por isso a competição tem uma janela de 10 dias. Assim, as baterias podem ser interrompidas e remarcadas, se as condições da praia não as beneficiarem.

Teahupo’o é conhecido pelas ondas formadas em um mar profundo, que quebram sobre corais venenosos e pontiagudos. A repentina diferença de 1.400m a 0,5m em um curto espaço, provoca grandes tubos quadrados e pesados. Filipe Toledo teme o mar grande e, consequentemente, nunca teve destaque surfando dessa forma.

Já os outros dois brasileiros, possuem um histórico positivo nessa onda. Gabriel Medina coleciona performances incríveis em seu mar favorito, onde venceu duas etapas da World Surf League (WSL). João Chianca, o “Chumbinho”, é um excelente “tube rider” — especialista em pegar tubos.

X
João Chianca pegando tubo em Pipeline, no Hawaii - Foto: Tony Heff/WSL

Caminho para o ouro

O surfe está cada vez mais encaminhado para sua fase final na Olimpíada de 2024. O torneio já está em formato eliminatório e os surfistas caíram no mar para a disputa das oitavas de final da seguinte forma:

  • Bateria 1: Alonso Correa (PER) x Jordy Smith (RSA)
  • Bateria 2: Reo Inabar (JPN) x Filipe Toledo (BRA)
  • Bateria 3: Griffin Colapinto (USA) x Kauli Vaast (FRA)
  • Bateria 4: Joan Duru (FRA) x Alan Cleland Quinonez (MEX)
  • Bateria 5: Gabriel Medina (BRA) x Kanoa Igarashi (JPN)
  • Bateria 6: João Chianca (BRA) x Ramzi Boukhiam (MAR)
  • Bateria 7: Jhon Jhon Florence (USA) x Jack Robinson (AUS)
  • Bateria 8: Ethan Ewing (AUS) x O’Leary Connor (JPN)

As quartas de final também já estão definidas:

  • Disputa 1: Vencedor da bateria 1 x Vencedor da bateria 2
  • Disputa 2: Vencedor da bateria 3 x Vencedor da bateria 3
  • Disputa 3: Vencedor da bateria 5 x Vencedor da bateria 6
  • Disputa 4: Vencedor da bateria 7 x Vencedor da bateria 8

A semifinal segue o mesmo formato:

  • Vencedor da disputa 1 x Vencedor da disputa 2
  • Vencedor da disputa 3 x Vencedor da disputa 5

Na modalidade feminina, a ordem é a mesma. O chaveamento para as oitavas de final ficou da seguinte forma:

  • Bateria 1: Caroline Marks (USA) x Yang Siqi (CHI)
  • Bateria 2: Tyler Wright (AUS) x Anat Lelior (ISR)
  •  Bateria 3: Vahine Fierro (FRA) x Johanne Defay (FRA)
  • Bateria 4: Carissa Moore (USA) x Sarah Baum (RSA)
  • Bateria 5: Nadia Erostarbe (ESP) x Shino Matsuda (JPN)
  • Bateria 6: Caitlin Simmers (USA) x Tatiana Weston-Webb (BRA)
  • Bateria 7: Luana Silva (BRA) x Tainá Hinckel (BRA)
  • Bateria 8: Brisa Hennessy (CRC) x Yolanda Sequeira (POR)
g
Chaveamento do surfe masculino em Paris 2024 - Foto: Reprodução/CazéTV

Filipe Toledo dá adeus ao sonho olímpico

Em disputa contra o japonês, Reo Inaba, o bicampeão mundial Filipe Toledo saiu derrotado. Diferentemente do Round 2, em que Filipinho conquistou a vitória na repescagem com um mar calmo, a terceira fase teve mar grande e forte, desafiando os competidores.

Ainda no início da bateria, ambos os atletas tiveram suas pranchas quebradas após serem engolidos pela água. O brasileiro sofreu e parecia estar inseguro, nas tentativas errou com a escolha de ondas sem potencial ou era esmagado pelos tubos. O adversário escolheu arriscar mais e se deu melhor.

x
Filipe Toledo finalizando onda durante eliminação - Foto: Jerome Brouillet/AFP

Surfando em seu “lar”, Medina fez história

Gabriel Medina é projetado como o grande favorito ao ouro no surfe em Paris. Confirmando o favoritismo, venceu mais uma bateria, está com 100% de aproveitamento na competição e bateu um novo recorde. A disputa foi contra o japonês Kanoa Igarashi, algoz que impediu a medalha do brasileiro em Tóquio 2020, quando o venceu com notas polêmicas na semifinal, revoltando a torcida brasileira.

x
Perfil oficial do Time Brasil debochou de Kanoa Igarashi - Foto: Reprodução/X 

A exibição de Igarashi foi bem tímida. Medina, se sentindo em casa, executou um exímio tubo logo no início da disputa, pediu o 10 para os juízes e ficou com 9.90: a maior nota da modalidade na história dos Jogos Olímpicos. O tricampeão do mundo continuou dominando o mar, realizou um outro tubo de 7.50 e se manteve líder com um somatório de 17.40. Um verdadeiro atropelo.

x
Gabriel Medina comemorando a maior nota no surfe olímpico durante bateria - Foto: Jerome Brouillet/AFP

Chumbinho e a melhor bateria da competição

Considerada pelo público a melhor bateria da edição até o momento, João Chianca e Ramzi Boukhiam, do Marrocos, protagonizaram uma disputa acirrada, com tubos excelentes e notas semelhantes. O somatório final foi de 18.10 para o brasileiro e de 17.80 para o adversário.

Um drop —  movimento em que o surfista passa da posição deitado para a posição em pé sobre a prancha — difícil auxiliou na primeira nota de Chumbinho, 9.30. Mas logo depois o marroquino respondeu com um tubo de 9.70. 

Tudo parecia perdido nos últimos cinco minutos da competição, Chianca tinha as menores notas, porém, tudo mudou quando tirou um 8.80 no final. Agora, a disputa do jovem nas quartas de final será contra Gabriel Medina.

x
João Chianca executando tubo durante as oitavas de final - Foto: Beatriz Ryder/Time Brasil

A previsão para o retorno do torneio de surfe nos Jogos Olímpicos de 2024 é na chamada desta terça-feira (30), às 14h (horário de Brasília).

A seleção brasileira desperdiçou chance de classificação antecipada para as quartas de final
por
Victória Miranda
|
31/07/2024 - 12h

A partida entre Brasil e Japão, válida pela segunda rodada do Grupo C, ocorreu neste domingo (28), às 12h (horário de Brasília), no estádio Parque dos Príncipes. No 200º jogo de Marta com a camisa verde e amarela, a seleção brasileira buscava a segunda vitória na competição, depois de vencer a Nigéria na estreia por 1 a 0. O Brasil também buscava garantir a classificação para a próxima fase, e o Japão a primeira vitória na competição.

 

Primeiro tempo

O primeiro tempo foi caracterizado pela dificuldade do ataque brasileiro e pelos contra-ataques perigosos da seleção japonesa. Aos 18 minutos, Tanaka perdeu a maior chance do Japão no começo da primeira etapa, ela recebeu o cruzamento livre na área, porém chutou para fora. Aos 22 minutos, Yasmin cobrou escanteio, e Rafaelle apareceu para desviar de cabeça. A bola passou com perigo à esquerda do gol.

Aos 45 minutos, a bola bateu no braço da camisa 4 brasileira Rafaelle e foi marcado pênalti a favor do Japão, Tanaka tentou converter, mas a goleira Lorena impediu. Aos 49 minutos, a atacante Haramo arriscou fora da área, porém a bola foi para fora e a árbitra encerrou a primeira etapa.

 

Segundo tempo

Logo aos 5 minutos, a seleção brasileira perdeu a oportunidade de abrir o placar, com uma jogada individual de Ludmila, que chutou fraco dentro da área e entregou a bola nas mãos da goleira japonesa. Aos 10, a atacante recebeu um passe da Marta, ganhou na velocidade e passou para Jhenifer, que chutou no canto esquerdo e marcou o gol do Brasil.

Teste
Brasileiras comemorando. Foto/Reprodução: CBF.

Após o gol, o Brasil tentou controlar o jogo, mas foi o Japão quem pressionou e chegou perto da meta brasileira. Aos 22 minutos, Tanaka chutou, mas Lorena fez uma bela defesa. Entretanto, aos 30, a goleira cometeu um erro, entregando a bola de presente para Hasegawa, que chutou fraco e perdeu a chance de marcar o gol de empate.

Aos 46 minutos, após revisão do VAR, foi marcado mais um pênalti a favor do Japão. Na cobrança, Kumagai bateu rasteiro, deslocando a goleira brasileira, e empatou o jogo. Aos 50 minutos, a defesa brasileira falhou e, fora da área, Tanikawa arriscou e marcou um golaço de cobertura, virando o jogo.

Tesre
Japonesas comemoram gol da virada. Foto/Reprodução: Instagram: @japanfootballassociation.

Com o resultado, a seleção feminina lutará para avançar na última rodada contra a Espanha, na quarta-feira (31) às 12h(horário de Brasília). O Japão enfrenta a Nigéria no mesmo dia e horário, buscando a classificação.

Com a vitória, a seleção da casa conquistou classificação antecipada para próxima fase
por
Victória Miranda
|
29/07/2024 - 12h

O confronto entre França e Guiné, válido pela segunda rodada do Grupo A, ocorreu neste sábado (27), às 16h (horário de Brasília) no Estádio Allianz Riviera, em Nice. 

A seleção francesa também venceu os Estados Unidos por 3 a 0 na estreia. Enquanto, a Guiné, além de perder essa partida, foi derrotada pela Nova Zelândia por 2 a 1.

Primeiro tempo 

A partida começou disputada, logo no início, Lacazette cobrou uma falta perigosa, mas a bola passou em cima do gol.

Nos minutos seguintes, a Guiné pressionou a defesa francesa, que logo teve chances de contra ataque.

Aos 33 minutos, a França perdeu uma bela chance de marcar: o atacante Mateta recebeu e ficou cara a cara com o goleiro Sylla, mas desperdiçou.

Aos 39 e 46 minutos, a seleção africana chegou a marcar, mas ambos gols foram anulados por impedimento.

Aos 54 minutos, Guiné teve mais uma oportunidade, porém não converteu e a primeira etapa terminou de forma equilibrada, com as duas seleções criando algumas chances de gol.

Segundo tempo

Depois dos sustos no primeiro tempo, a seleção francesa começou mais cautelosa.

Após várias tentativas, aos 29 minutos, Olise cruzou no meio da área e Sildillia completou de cabeça, marcando o gol da partida.

Teste
Sildillia e Chotard comemorando. Foto/Reprodução: Instagram @equipedefrance

Guiné ainda tentou empatar, mas não teve sucesso.

Michel Augusto cai nas oitavas e Natasha Ferreira perde na estreia
por
João Serradas
|
27/07/2024 - 12h

O Brasil passou em branco no primeiro dia de disputa no Judô, neste sábado (27). Michel Augusto, em disputa na categoria de 60 kg, estreou com vitória contra o costa-riquenho Sebastian Sanch, mas parou nas oitavas depois de perder para o japonês Ryuju Nagayama. 

kljkjkmjj
Michel Augusto é eliminado nas oitavas de final nos jogos de Paris 
Foto: REUTERS

Apesar da derrota, o confronto foi bem equilibrado. Michel iniciou a luta de forma agressiva, diminuindo a intensidade do adversário, e depois de muito esforço de ambos os lados, a disputa foi para o golden score - tempo extra que é dado após um empate entre os judocas no tempo normal. Na reta final, Michel levou duas punições e com isso, foi eliminado. 

vjfjgjgj
Natasha perde na estreia e se despede das Olimpíadas Paris 2024
Foto: Luis Robayo / AFP

No lado feminino, a brasileira Natasha Ferreira não deu sorte no chaveamento e perdeu na estreia após enfrentar a forte japonesa Natsumi Tsunoda, tricampeã mundial de judô e a atual número quatro no mundo na  categoria de até 48 kg. A disputa entre as duas foi rápida, a japonesa não deu chances para Natasha e a lutaterminou em menos de um minuto. A brasileira foi derrubada e tomou um Waza-ari após ser imobilizada pela Natsumi.

 

Disputas pelo bronze

kfkfkgk
Ryuju garante o bronze para o Japão após vitória diante do turco Salih Yildiz. Foto: NHK

No masculino, o japonês Ryuju Nagayama, um dos melhores judocas do mundo e que eliminou o Michel Augusto nas oitavas, conseguiu avançar até a semifinal. Na disputa pelo terceiro lugar, o atleta enfrentou o turco Salih Yildiz e saiu com a vitória, garantindo a medalha de bronze. No outro lado, o espanhol Francisco Garrigós garantiu a outra medalha de bronze, também na categoria de até 60 kg, ao vencer o georgiano Giorgi Sardalashvili.

ghkhlh
Shrine conquista o bronze e a primeira medalha para a França nos jogos olípicos
Foto: REUTERS

No lado feminino, ainda na disputa na categoria de até 48 kg, a judoca francesa Shirine Boukli venceu a espanhola Laura Martinez e garantiu a primeira medalha para os donos da casa. Shirine saiu com a vitória com um Waza-ari após imobilizar a adversária, ponto que quase escapou da francesa, mas após uma revisão de vídeo, a vitória foi decretada. 

Também em disputa pelo bronze, a sueca Tara Babulffath, de apenas dezoito anos, fez história e conseguiu a primeira medalha feminina da Suécia nos Jogos Olímpicos. A atleta levou o bronze para casa após passar pela cazaquistã Abiba Abuzhakynova.

 

A busca pelo ouro

Na categoria masculina, a final foi marcada por um confronto de peso. De um lado, o cazaque Yeldos Smetov, forte judoca que já havia marcado as últimas olimpíadas com uma prata e um bronze conquistados, e do outro, o francês Luka Mkhdeize que vem se destacando nos últimos campeonatos mundiais e que chegou a final para garantir mais uma medalha para a frança.

Nessa disputa acirrada, o cazaque levou a melhor e garantiu a tão sonhada medalha de ouro olímpica, a única conquista que faltava para o judoca em jogos olímpicos. Apesar da derrota, o francês Luka saiu com a prata, a segunda medalha consecutiva do lutador depois de um bronze conquistado nas olimpíadas de Tóquio 2020.

ncnvnvg
Natsumi Tsunoda leva o ouro nos jogos de Paris 2024
Foto: AFP

No lado feminino, a japonesa Natsumi Tsunoda saiu vitoriosa em cima da Mongol Bavuudorjiin Basankusu e conquistou a primeira medalha olímpica após sair como campeã em três torneios mundiais. A final foi acirrada, mas a japonesa levou a melhor e ganhou a luta ainda no tempo normal.

 

Programação do Judô no segundo dia de disputas

Os próximos confrontos de Judô acontecem neste domingo (28), a partir das 5 horas da manhã (horário de Brasília), que contará com as lutas masculinas na categoria de até 66 kg, e no feminino, os combates na categoria de até 52 kg. Os competidores que conseguirem passar pelas primeiras rodadas, irão disputar o mata a mata às 11 horas da manhã (horário de Brasília). O Brasil será representado por William Lima e Larissa Pimenta.