Em estreia em casa contra o San José, tricolor venceu sem sustos no Maracanã
por
Gabriel Cordeiro
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15/04/2025 - 12h

Em partida válida pela segunda rodada da fase de grupos da Copa Sulamericana, na última quinta-feira (6), o tricolor das laranjeiras recebeu a equipe do San José e venceu por 5 a 0 no Rio de Janeiro.

O treinador Renato Gaúcho realizou diversas mudanças em relação à última partida pelo Campeonato Brasileiro, contra o Red Bull Bragantino. Dez jogadores foram substituídos na escalação titular, visando dar rodagem ao elenco.


Mesmo com o time considerado alternativo, o time da casa não teve dificuldades perante a equipe boliviana. Logo aos 20 minutos do primeiro tempo, o atacante Everaldo abriu a contagem após bom passe de Kevin Serna.


Everaldo voltou a marcar, desta vez com um gol de voleio depois de um cruzamento de Samuel Xavier, aos 44 da primeira etapa.


E o ímpeto da equipe carioca não parou no segundo tempo.  Aos 15 minutos, Paulo Henrique Ganso chutou no canto e após rebote do arqueiro da equipe visitante, Kevin Serna ampliou para os mandantes.

  
Aos 28, a defesa boliviana cometeu um erro na saída de bola, e após passe de Bernal, o argentino Germán Cano, que tinha entrado há poucos minutos no jogo, anotou o quarto tento, ampliando o placar. 


O Fluminense fechou a contagem com mais um gol de Cano, após passe de Nonato, anotando o quinto da partida. 
Com os dois gols, o argentino se tornou o maior artilheiro da história do Tricolor na Sul-Americana, com seis gols, superando o ídolo Fred, que tem cinco.
 

Fluminense goleia o GV San José e segue líder na Conmebol Sul-Americana —  Fluminense Football ClubCano comemora gol em Fluminense x San José — Foto: Thiago Ribeiro/AGIF


Com esta vitória, o Fluminense se mantém na liderança do grupo F com seis pontos, enquanto o Once Caldas assumiu a segunda colocação, com três pontos, após vencer fora de casa a Unión Española, que junto com a equipe do San José possui somente um ponto.


O próximo compromisso do Tricolor das Laranjeiras na competição continental será na quarta-feira (23) às 19h, quando visitará a equipe da Unión Española, em Santiago, no Chile. 

A equipe rubro-negra mantém tabu em competições internacionais, mas permanece na segunda posição do grupo
por
Felipe Oliveira
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14/04/2025 - 12h
Reprodução/Redes Sociais/X/@SudamericanaBR
Reprodução/Redes Sociais/X/@SudamericanaBR

Na última quinta-feira (10), o Vitória empatou em 0 a 0 contra o Defensa y Justicia, pela segunda rodada da Copa Sul-Americana, fora de casa, no Estádio Noberto “Tito” Tomaghello, na Argentina. Com o resultado, a equipe rubro-negra segue na segunda colocação do Grupo B.

O time ainda não triunfou na competição e preocupa os torcedores, já que na estreia empatou por 1 a 1 contra o Universidad Católica. Em um jogo morno contra os argentinos, a equipe rubro-negra segue com uma sequência negativa de seis jogos sem vencer na temporada.

No primeiro tempo de jogo, logo aos 11 minutos, o Vitória teve boa oportunidade de tirar o zero do placar. Com uma saída errada no campo defensivo do Defensa, o Leão roubou a bola e chegou com perigo. Finalizando duas vezes — uma com o atacante Erick e outra com o meia Baralhas — e forçando o goleiro Bologna a fazer duas grandes defesas. Mas, a partir dos 18 minutos de jogo, os argentinos dominaram as ações ofensivas, criando grandes chances de gol que pararam no goleiro Lucas Arcanjo. 

Já no segundo tempo, a melhor chance do jogo veio aos 72 minutos. O meia Matheuzinho fez bom passe em profundidade pela ponta, encontrando Wellington Rato livre pela direita, que devolveu a bola para o camisa 10 finalizar de primeira e carimbar o defensor argentino. O lance seguiu, com um rebote para o atacante Janderson, que, livre de marcação, furou e desperdiçou uma grande chance.

No final do jogo, Lucas Arcanjo brilhou novamente, com grande defesa na finalização de pé direito do atacante Cesar Péres no centro do gol, garantindo o empate para o Leão.

A estratégia da equipe rubro-negra para o jogo era clara, se defender ao máximo e jogar no contra-ataque, aproveitando os erros do adversário. Porém, o ataque não conseguiu ter a mesma eficiência da defesa, propiciando um empate sem gols.

Este resultado, aumentou o longo tabu do Vitória em competições internacionais. O time baiano não vence fora do seu país desde 1997, no qual teve sua última e única vitória contra o Sporting Luqueño (PAR) por 4 a 1, em Luque, no Paraguai.

O próximo confronto do Vitória na “Sula” será contra o Cerro Largo, do Uruguai, no dia 23 de abril, às 21h30, no Barradão.

Rony, Hulk, Natanael e Gustavo Scarpa foram os autores dos gols para a vitória atleticana
por
Guilherme Carvalho
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14/04/2025 - 12h

 

Nesta quinta-feira (10), o Atlético-MG conquistou a primeira vitória na Sul-Americana com uma goleada de 4 a 0 sobre o Deportes Iquique, no Mineirão, pela segunda rodada da competição.

 

O Galo começou avassalador. Logo nos primeiros 40 segundos, Rony aproveitou um cruzamento preciso de Natanael, após passe de Hulk, para abrir o marcador. O Atlético ampliou no placar seguinte em escanteio, mas foi anulado pois a cobrança do jogador Gustavo Scarpa passou pelo lado de fora do campo.

Não demorou para sair o segundo gol do clube mineiro. Aos nove minutos, Guilherme Arana sofreu pênalti, convertido por Hulk. O time chileno já estava dominado. Na saída de bola após o gol sofrido,a zaga falha no recuo e deixa o Rony sozinho para fazer o gol, que foi defendido pelo Requena. A pressão continuou, e, aos 34 minutos, Natanael finalizou com precisão após passe de Rubens, consolidando a vantagem ainda na primeira etapa.

No segundo tempo, o Atlético-MG administrou o jogo com tranquilidade. Aos 19 minutos, Gustavo Scarpa fechou a goleada cobrando outro pênalti, após a bola tocar o braço de um defensor do clube chileno. Com o resultado garantido, o técnico Cuca optou por poupar jogadores como Lyanco e Scarpa, preservando o elenco para os próximos jogos.

A vitória colocou o Atlético-MG na liderança do Grupo H, com quatro pontos e um saldo de quatro gols, superando o Caracas nos critérios de desempate. Já o Deportes Iquique permanece na última posição, sem pontos, após duas derrotas consecutivas.

O próximo do Galo na competição será como visitante contra o Caracas, no dia 23, às 21h30, no estádio Olímpico de la Universidad Central de Venezuela.

No jogo de ida, os visitantes saíram com a vantagem
por
Lorrane de Santana Cruz
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11/04/2025 - 12h

Nesta terça-feira (8), Bayern de Munique e Inter de Milão entraram em campo para o jogo de ida das quartas de final da Champions League. A partida na Allianz Arena, estádio do Bayern, seis vezes campeão da competição, foi marcada por golaços e a vitória de 2 a 1 para os italianos.

Vincent Kompany, técnico do time alemão precisou fazer algumas alterações para essa partida. Com muitos desfalques importantes, a equipe sentiu a falta de alguns jogadores que são titulares absolutos, dentre eles o goleiro Manuel Neuer, o zagueiro Upamecano que vinha fazendo uma boa temporada, o ponta Coman, o meia Pavlovic, e Musiala, jovem estrela e ponto desequilibrante do time.

O primeiro tempo começou pegado para ambos os times, a Inter que não vinha jogando bem fora de casa, tomou alguns sustos. Aos 6 minutos, Olise arriscou um chute forte e rasteiro na entrada da área e quase abriu o placar.

Os donos da casa foram criando um volume grande de ataques, porém as chances não eram efetivas. E com 14 minutos, o atacante Harry Kane, estava livre de marcação e cabeceou a bola, que foi direto para as mãos de Sommer.

Marcação forte da defesa italiana

Marcação forte da defesa italiana. (Imagem:Instagram @fcbayern)

Com o primeiro tempo corrido, as equipes tentavam disputar a posse de bola e tentar aproveitar os contra ataques. A equipe alemã, manteve o primeiro tempo muito maciço e mesmo desfalcado, as oportunidades criadas eram boas.

Aos 25 minutos, Pavard, ex-Bayern de Munique, entregou a bola nos pés de Olise, perto da grande área. O ponta inglês que atua pela seleção francesa, deixou Kane na cara do gol, porém o camisa 9 desperdiçou a chance de abrir o placar.

Com quase 30 minutos, o Inter criou uma boa jogada que começou na área defensiva, no entanto, o brasileiro Carlos Augusto chutou na rede pelo lado de fora. Mas aos 37, o mesmo cruzou para Thuram que só ajeitou a bola para o argentino Lautaro Martínez, que não desperdiçou a oportunidade, chutou de três dedos e marcou um golaço para os visitantes saírem na frente no marcador.

No início do segundo tempo, os mandantes mantiveram a posse de bola, no entanto, até os 5 minutos o time não apresentou grandes jogadas que ofereciam riscos. O Inter de Milão até conseguiu uma falta perto da área adversária, porém a Goretzka interceptou. A equipe italiana conseguiu alguns contra-ataques, e em um deles o goleiro Urbig precisou fazer uma defesa do chute de Martínez. O time alemão, apesar de trabalhar bem a bola e mantê-la, chegou pouquíssimas vezes à área rival e sofria com as subidas do Inter.

Com 19 minutos do segundo tempo, Guerreiro arriscou um chute forte que levou perigo, mas a bola foi pra fora. O time bávaro voltou a levar ameaças ao gol do rival, com 34 minutos, quando Kane recebeu um passe e chutou firme e rasteiro no canto, mas novamente a bola não entrou.

Aos 40 minutos do segundo tempo, Kimmich cruzou uma bola na área que foi em direção a Laimer que por sua vez ajustou e lançou achando Thomas Müller livre em frente ao gol. Müller, camisa 25, fez o gol que estava garantindo o empate da partida. O jogo seguia empatado, porém aos 43 minutos o time italiano encaixou um rápido contra-ataque, Barella lançou para Carlos Augusto, que tocou para Frattesi liquidar a partida fora de casa.

Thomas Muller comemorando o seu gol

Thomas Müller comemorando seu gol. (Imagem: Instagram @fcbayern)

A partida de volta ocorrerá na Itália na próxima quarta-feira (16), no San Siro, estádio do Inter, às 16h (horário de Brasília).

Franceses dominam em casa, marcam três gols e ficam perto da semifinal da Liga dos Campeões
por
Pedro Paes Barreto Monteiro
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10/04/2025 - 12h

Na última quarta-feira (9), o Paris Saint-Germain venceu o Aston Villa por 3 a 1, de virada, no Parque dos Príncipes e largou em vantagem nas quartas de final da Champions League. Apesar de um início de jogo dominado pelos franceses, quem saiu na frente foram os ingleses, mas os comandados de Luis Enrique reagiram com autoridade e marcaram três golaços para garantir o triunfo no duelo de ida.

A equipe parisiense começou a partida pressionando e criando boas chances, com Vitinha e Dembélé exigindo boas defesas do goleiro Dibu Martínez. Mesmo com o controle das ações, o PSG foi castigado em uma rara escapada do Aston Villa. Aos 34 minutos, Nuno Mendes falhou na saída de bola, Rashford foi acionado e rapidamente encontrou Tielemans, que cruzou na medida para Morgan Rogers abrir o placar.

O gol não abalou o PSG, que manteve a intensidade ofensiva e empatou pouco depois. Aos 38, Doué recebeu na ponta e soltou uma bomba no ângulo, sem chances para Dibu Martínez. O belo gol do francês  inflamou a torcida no Parc des Princes e deu confiança para o time seguir pressionando.

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Doué abraçando Kvara após o segundo gol do PSG
​​​​​Divulgação/PSG

Na volta do intervalo, o PSG manteve o domínio e conseguiu a virada logo aos 4 minutos. Kvaratskhelia foi lançado em contra-ataque, deu um drible desconcertante em Konsa e finalizou forte no canto, marcando outro belo gol para o time francês. Com o placar a favor, os donos da casa continuaram com o controle da partida, mas reduziram o ritmo. Ainda assim, conseguiram ampliar nos acréscimos. Dembélé achou Nuno Mendes em profundidade, e o lateral se redimiu do erro no primeiro gol ao driblar o goleiro e finalizar com classe para fechar o placar em 3 a 1.

Com a vitória, o PSG pode até perder por um gol de diferença no jogo de volta, que garante vaga na semifinal. Já o Aston Villa, que jogará em casa no Villa Park na próxima terça-feira (15), às 16h (horário de Brasília), precisará vencer por três gols de vantagem para avançar direto. Caso vença por dois gols, o confronto vai para a prorrogação. Persistindo o empate no agregado, a decisão será nos pênaltis.

O vencedor deste duelo enfrentará nas semifinais quem passar do confronto entre Real Madrid e Arsenal.

Com gols do francês e Valverde, os merengues conquistam primeira taça da temporada.
por
Rodrigo Silva Marques
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15/08/2024 - 12h

Nova temporada começando, velho campeão vencendo. Isso porque o Real Madrid, da Espanha, venceu pela sexta a Supercopa da UEFA, torneio que abre a temporada no continente europeu colocando frente a frente o campeão da Liga dos Campeões e da Liga Europa em disputa por uma taça em jogo único. Esse ano, o duelo aconteceu no Estádio Nacional de Varsóvia, na Polônia.


O time “merengue”, campeão da UCL, derrotou a Atalanta, da Itália, por 2 a 0 e se isolou como maior campeão da competição (6), ultrapassando o rival Barcelona e o Milan (ambos com 5) no topo do ranking dos campeões da taça. Foi a primeira vez que a Atalanta disputou o título, pois venceu a UEL. O Real tem outros três vices: em 1998 (perdeu para o Chelsea), 2000 (perdeu para o Galatasaray) e 2018, ano em que o campeão da Liga Europa venceu pela última vez, com o Atlético de Madrid.


Em um confronto disputado entre ambos os times no primeiro tempo, o clube de Madrid decidiu liquidou a vitória nos 45 minutos finais. Em uma chance gerada por Vinicius Jr aos 14', os “Blancos” abriram o placar com o uruguaio Valverde, mudando a cara do jogo. O 1 a 0 deu ao Real Madrid tranquilidade e espaço para então dominar o jogo. É nesta situação que Kylian Mbappé brilhou. Aos 23 minutos, a bola passou pelos pés de Rodrygo, Vini e Jude Bellingham antes de chegar limpa ao francês e marcar seu primeiro gol com a camisa do Real Madrid, cimentando o caminho do primeiro de sete títulos que o time disputará na temporada.

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Mbappé marcou seu primeiro gol com a camisa "blanca" (Foto: UEFA)


A vitória na Supercopa coroou a estreia dos sonhos de Mbappé, além de ter feito o croata Luka Modric o maior vencedor de títulos pelo Real Madrid (27), ultrapassando o brasileiro Marcelo. O próximo confronto do time será agora no domingo (18), contra o Mallorca, na primeira rodada de LaLiga, às 16:30. Já a Atalanta irá visitar o Lecce na segunda-feira (19), pela Série A, 13:30

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Luka Modric se tornou o maior vencedor do Real Madrid (Foto: Reprodução/Instagram/@realmadrid)

 

Os americanos Jagger Eaton e Nyjah Huston completaram o pódio; Kelvin ficou em sexto
por
Kauã Alves Ferreira
Maria Clara Magalhães
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03/08/2024 - 12h

No segundo dia de disputa na modalidade, nesta segunda-feira (29), os atletas enfrentaram forte sol na Praça da Concórdia, na capital francesa. Em prova disputada até a última manobra, o Japão voltou a ocupar o lugar mais alto do pódio, agora, com Yuto Horigome. Os norte-americanos Jagger Eaton e Nyjah Huston faturaram a prata e o bronze.

Classificatórias

Seguindo o formato da competição feminina, os skatistas foram divididos em quatro baterias de cinco a seis atletas cada. Os 8 primeiros da classificação geral, estão garantidos na grande final.

Kelvin Hoefler estreou bem na primeira bateria, fechou a nota da volta com 90.41. Na etapa das manobras ele arriscou alto, mesmo com três erros, o brasileiro garantiu duas notas na casa dos oitenta e somou 265.24 no placar geral.

Giovani Vianna e Felipe Gustavo competiram juntos na terceira bateria. Com um ótimo início, Vianna conseguiu um 85.67 na primeira volta. Sucesso que não se repetiu nas manobras, o skatista do ABC paulista errou as duas primeiras tentativas até acertar um 92.85, nota que, até então, o colocava na disputa por uma vaga na final.

Giovanni chegou a acertar a sua segunda manobra, mas pediu a anulação da mesma, já que o skate não teria encaixado perfeitamente e isso abaixaria a sua nota, caso acertasse outra vez. Na última descida o brasileiro não teve sucesso e parou nas classificatórias.

Felipe Gustavo, que teve apenas duas notas no somatório, também não avançou na disputa. A fase classificatória rendeu algumas surpresas como o número um do ranking mundial Ginwoo Onodera, o português Gustavo Ribeiro e dono da casa Vicent Milou. Todos eram cotados para a grande final, e não atingiram nota suficiente.

Kelvin durante prova do skate street em Paris 2024 — Foto: Sina Schuldt
Kelvin durante prova do skate street em Paris 2024 — Foto: Sina Schuldt

          

Final em altíssimo nível

Com uma das finais de maior nível de disputa em Paris até agora, os oito atletas classificados foram:

Jagger Eaton (USA)

Nyjah Huston (USA)

Sora Shirai (JPN)

Yuto Horigome (JPN)

Matias Dell Olio (ARG)

Kelvin Hoefler (BRA)

Cordano Russell (CAN)

Richard Tury (SVK)

Assim como no skate street feminino, as notas da volta foram decisivas para o restante da prova. Com notas abaixo dos 80, Cordano e Tury entraram na etapa de manobras longe da disputa pela medalha. Após a nota das corridas, o americano Nyjah Huston liderava a competição com um 93.37. O brasileiro fechou na sexta posição com um bom resultado, 87.25. 

Na primeira rodada de descidas, seis notas foram acima dos 90. Os dois norte-americanos lideraram a disputa até a última manobra de Yuto Horigome. Com uma execução perfeita, o atual campeão olímpico fez 97.08 pontos e assumiu a liderança.

Jagger Eaton ainda teve uma última chance de ultrapassar o japonês, mas não conseguiu. Com 281.14 pontos, Yuto Horigome se tornou bicampeãoolímpico de skate street, aos 25 anos. A dupla americana completou o pódio com a prata e o bronze.

      

      Yuto Horigome recebe sua segunda medalha de ouro — Foto: Odd Andersen
Yuto Horigome recebe sua segunda medalha de ouro — Foto: Odd Andersen 

 

Classificação completa da final:

1º Yuto Horigome (JPN) – 281,14

2º Jagger Eaton (EUA) – 281,04

3º Nyjah Huston (EUA) – 279,38

4º Sora Shirai (JPN) – 278,12

5º Richard Tury (SVK) – 273,98

6º Kelvin Hoefler (BRA) – 270,27

7º Cordano Russell (CAN) – 211,80

8º Matias Del Ollio (ARG) – 153,98

 

Confira o resumo dos jogos dos grupos A e B
por
Beatriz Barboza
Maria Fernanda Müller
Pedro Premero
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28/07/2024 - 12h

 

Na manhã de domingo (28), as seleções femininas compareceram à quadra da Arena Paris Sul para as partidas válidas pela etapa preliminar da competição olímpica. O torneio de handebol tem seis vezes divididas em duas chaves. As quatro opções melhores colocadas avançaram para as quartas de final. 

 

GRUPO A 

Dinamarca x Noruega

A seleção dinamarquesa não encontrou alternativas na partida e foi derrotada pela Noruega por 27 a 18. A Dinamarca, figurante durante todo o jogo, esteve em desvantagem desde o primeiro tempo, quando as adversárias já sustentaram um placar favorável de 11 a 2. Embora tenha diminuiu a diferença, a Dinamarca, que pouco ameaçou, viu a adversária segura e firme no jogo, protagonizando um efetivo, ao ponto de marcar gols consecutivos, e uma defesa organizada, poucas vezes infiltrada. As norueguesas lideram o grupo A e são aspirantes ao ouro olímpico. 

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As norueguesas lideram o grupo A e são aspirantes ao ouro olímpico. Foto: © Mads Claus Rasmussen, Ritzau Scanpix

 

Coreia do Sul x Eslovênia

A Eslovênia venceu a Coréia por 30 a 23. O primeiro tempo foi equilibrado, as duas equipes buscaram a liderança da partida, mas foram as europeias que seguiram o intervalo com vantagem, 14 a 12. No começo da segunda etapa, as eslovenas aproveitaram muito bem os dois minutos de proteção da adversária e marcaram 7 gols seguidos, assim, tomaram conta da partida. Mesmo em manobras numéricas em alguns momentos, eles se seguraram muito bem na defesa e evitaram uma recuperação das coreanas.

 

Suécia x Alemanha

A seleção sueca venceu a Alemanha em uma partida intensa. Com uma atuação destacada de Jenny Carlson, que marcou seis gols no primeiro tempo, a Suécia conquistou uma vitória importante com o placar de 31 a 28. 

 

No primeiro tempo, a Suécia desenvolveu uma estratégia de inovação eficiente, com Carlson liderando o ataque. A equipe aproveitou bem as oportunidades e foi para o intervalo com uma vantagem de 19 a 12. No segundo tempo, a Alemanha reagiu com determinação, e efetivamente a diferença de sete para quatro gols. Apesar da pressão, a Suécia conseguiu manter uma margem de segurança de cinco gols na maior parte do tempo, mas ainda causou momentos de desconforto.

 

O quarto último da partida foi marcado por um ritmo lento, com a Suécia mantendo a calma e a energia necessária para manter a liderança. A defesa teve dificuldades pelo lado esquerdo, o que permitiu que a Alemanha marcasse vários gols por aquele setor. Mesmo assim, a goleira Johanna Bundsen fez defesas importantes para a Suécia consolidar a vitória.

 

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Embora tenha enfrentado momentos de desconforto, a Suécia manteve margem de segurança de cinco gols na maior parte do tempo. Foto: © Sasa Pahic Szabo / kolektiff

 

GRUPO B

França x Países Baixos

A França venceu os Países Baixos por 32 a 28. A partida começou intensa e, logo no início, Chloé Valentini brilhou e abriu uma vantagem de três gols para a França. No entanto, as holandesas equilibram rapidamente o jogo, a disputa foi acirrada nos primeiros 15 minutos. Findada a primeira etapa, a França liderou por 17 a 14 e declarou controle sobre a partida. 

 

No segundo tempo, os franceses mantiveram a vantagem, e foram eficientes contra qualquer tentativa de recuperação das holandesas. Além de Valentini, Hatadou Sako também se destacou, e ao entrar no gol, fez defesas cruciais, incluindo um lance decisivo de 7 metros. Embora as holandesas tenham reduzido a diferença para dois gols nos minutos finais, a equipe anfitriã conseguiu manter a calma e garantir a vitória. Um contra-ataque final de Valentini selou o placar.

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Chloé Valentini brilhou e abriu uma vantagem de três gols para a França. Foto: AFP - Damien Meyer

 

Angola x Espanha

Pela segunda vez na história dos duelos entre Angola e Espanha, as africanas foram campeãs. A derrota de 26 a 21 prejudicou a trajetória das europeias na etapa preliminar da competição. A Espanha segue na lanterna do campeonato, com zero pontos (duas derrotas consecutivas) e um saldo negativo de 16 gols.

 

A partida foi acirrada, embora tenham começado na liderança, os espanhóis caíram com a pressão das adversárias. Com destaque para a atuação de Carmen Campos - artilheira da partida com 6 gols -, a equipe da Espanha manteve a vantagem de 15 a 14 até o fim da primeira etapa. Lideradas pelas armadoras Vilma Nenganga e Juliana Machado, as angolanas voltaram melhor organizadas ofensivamente e atingiram uma meta espanhola consecutivas vezes, sem que as adversárias se reagissem. 

 

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Pela segunda vez na história dos duelos entre Angola e Espanha, as africanas foram campeãs. Foto: Christian Petersen/2024/Getty Images

 

Brasil x Hungria

O Brasil foi derrotado pela Hungria, no último lance da partida, por 25 a 24. Os Leoas fizeram uma partida muito boa, eles chegaram a abrir quatro gols de diferença, mas erraram em momentos decisivos e levaram a virada. A partida começou muito parelha, já que duas equipes estavam muito bem no ataque. O Brasil começou a tomar conta do jogo após duas defesas seguidas da goleira Gabriela Moreschi e um dois minutos para as húngaras. As brasileiras foram para o intervalo com um placar de 15 a 12.

 

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A seleção sofreu uma reviravolta faltando cinco segundos para o fim da partida Foto - Eloisa Lopez/Reuters

 

Os leoas voltaram muito bem e mantiveram o ritmo e a liderança. Porém, com o passar do tempo, elas começaram a errar passa simples e parar na goleira da Hungria. As europeias adotaram uma estratégia de marcação individual na armada Bruna de Paula e o ataque brasileiro passou a ser menos eficaz. As húngaras conseguiram empatar o placar e, na última ação do jogo, fizeram o gol que garantiu a vitória. 

Confira o resumo dos jogos dos grupos A e B
por
Beatriz Barboza
Maria Fernanda Müller
Pedro Premero
|
27/07/2024 - 12h

As equipes masculinas estrearam na competição olímpica de handebol na manhã deste sábado (27), dois dias depois do início do campeonato na modalidade feminina. O torneio de handebol tem seis times divididos em duas chaves. As quatro seleções melhores colocadas avançam para as quartas de final. Alemanha (A) e Dinamarca (B) lideram seus grupos.

 

GRUPO A 

Japão x Croácia

A partida entre Japão e Croácia foi marcada pelo equilíbrio e pela intensidade. Ambas as equipes demonstraram uma forte defesa e um ataque preciso. No entanto, o Japão começou com um ritmo mais acelerado e conseguiu abrir uma pequena vantagem no primeiro tempo, indo para o intervalo com um placar favorável de 14 a 12.

 

No segundo tempo, a Croácia ajustou sua estratégia e conseguiu empatar o jogo. A disputa ficou ainda mais acirrada, com ambas as equipes alternando a liderança no placar. Nos minutos finais, a experiência da Croácia fez a diferença, permitindo que eles assumissem a dianteira e mantivessem a vantagem até o apito final.

jap x cro
Croácia leva a melhor contra o Japão. Foto: Pixsell 

 

Espanha x Eslovênia 

A equipe espanhola não começou muito bem na partida e enfrentou dificuldades para marcar gols. No intervalo, a Eslovênia liderava o placar, com três gols a mais que a Espanha (11 a 8), mas mostrou uma ofensiva mais eficiente.

 

No segundo tempo, a Espanha apresentou uma melhora significativa. A equipe ajustou sua estratégia, aproveitou melhor os espaços e sendo mais definitivo na frente do gol. A Eslovênia, apesar de ser uma das equipes mais fracas do grupo, resistiu bem.

 

Nos minutos finais, a Espanha conseguiu virar o jogo e assumiu a vantagem no placar pela primeira vez. Foi nesse momento que Pérez de Vargas se destacou e evitou que os ataques eficientes da Eslovênia comprometessem a recuperação espanhola.

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Foto: Aris Messinis/AFP

 

Alemanha x Suécia 

A Alemanha venceu a Suécia, uma das candidatas ao pódio, por 30 a 27. A partida contou com um começo em lento, o jogo ficou 1 a 1 até os nove minutos da primeira etapa. Ambas equipes não aproveitaram a vantagem numérica e pararam nos goleiros. 

 

Os alemães dominaram grande parte do tempo, mas, após a expulsão de Juri Knorr, os suecos se recuperaram e fizeram 4 gols. Porém, a Alemanha se recuperou e conseguiu virar o placar antes do intervalo, 12 a 11.

 

Os germânicos voltaram muito bem para o segundo tempo, 7 a 4. Eles mantiveram a constância na partida e deram poucas brechas para o adversário. Assim, conquistaram a vitória.

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Foto: IMAGO/Wolf-Sportfoto

 

GRUPO B 

Noruega x Argentina 

A Noruega estreou com vitória em cima da Argentina, 36 a 31. Os noruegueses tiveram um primeiro tempo avassalador. Até os dez minutos estavam ganhando de 8 a 3, deram um deslize, no qual os argentinos se aproximaram, mas se recuperaram na parte final e foram para o intervalo com um placar de 22 a 15

 

A Argentina apresentou um segundo tempo melhor, mas não o suficiente para alcançar a Noruega. Os nórdicos mantiveram a constância no ataque e asseguraram a vitória na estreia.

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Foto: Reuters

 

Egito x Hungria 

O Egito venceu a Hungria por 35 a 32. A seleção egípcia começou melhor ao aproveitar erros técnicos do ataque adversário: uma sequência de passes imprecisos e finalizações desperdiçadas. Aos 10 minutos do primeiro tempo, os africanos estavam 4 pontos à frente dos húngaros e mantiveram essa diferença até o intervalo. 

 

De volta à quadra, a seleção húngara avançou e criou melhores oportunidades ofensivas. Kristof Palasics, goleiro europeu, ajudou com importantes defesas na meta húngara e impediu o avanço dos egípcios até a metade do segundo tempo. O Egito viu o adversário empatar, mas não demorou para retomar a liderança por 32 a 28. Embora tenha diminuído a diferença, os húngaros não conseguiram empatar novamente.

eg x hun
Foto: Magyarország–Egyiptom férfikézilabda

 

Dinamarca x França 

A anfitriã e atual campeã olímpica não começou bem e foi derrotada por 29 a 37 pela Dinamarca, uma das favoritas ao ouro nesta edição dos Jogos. Os franceses iniciaram a partida como mandantes, 5 gols à frente dos adversários. No entanto, não demorou para a equipe dinamarquesa reagir, antes do intervalo, os favoritos já tinham virado o jogo. A atuação do goleiro Nicolas Karabatic foi importante para a recuperação da Dinamarca. 

 

Superiores aos Blues, os dinamarqueses marcaram os três primeiros gols do segundo tempo. Embora estivessem melhor organizados ofensivamente, os anfitriões não conseguiram avançar e perderam por 8 gols de diferença. 

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Foto: AFP - Damien MEYER

 

Confira o resumo dos jogos dos grupos A e B
por
Beatriz Barboza
Maria Fernanda Müller
Pedro Premero
|
25/07/2024 - 12h

As seleções femininas abriram a competição olímpica de handebol na manhã desta quinta-feira (25). As equipes entraram em quadra um dia antes da cerimônia de abertura oficial do jogos, marcada para a sexta-feira (26), às 14h30, no horário de Brasília. O torneio de handebol tem seis times divididos em duas chaves. As quatro seleções melhores colocadas avançam para as quartas de final. Dinamarca (A) e Brasil (B) lideram seus grupos.

 

GRUPO A 

Alemanha x República da Coreia

Alemanha e Coreia fizeram a partida mais disputada do dia: 23 a 22 para as coreanas. Apesar da proximidade do placar, o jogo foi marcado por muitos erros de finalização. No início do primeiro tempo, as alemãs conseguiram a liderança, mas as coreanas viraram e foram para a segunda etapa vencendo de 11 a 10. A Alemanha voltou a liderar a partida, as jogadoras aproveitaram os dois minutos em que estiveram em vantagem numérica e deixaram o placar 18 a 14. No entanto, nos dois minutos em que a jogadora espanhola Meike Schmelzer esteve fora, a Coreia se recuperou. O destaque da partida foi Eun Hee Ryu, com 6 gols e 10  assistências

 

cor x ale
Kang Kyung-min comemora gol da vitória contra a Alemanha. Paris/Yonhap News 

 

 

Países Baixos x Angola

O recorde de pontos marcados no dia foi na disputa entre Países Baixos e Angola: 65 gols! Apesar do placar, as neerlandesas só não ficaram à frente quando estava 1 a 0 para as angolanas, depois não saíram da liderança. O jogo terminou 34 a 31 para os Países Baixos com destaque para Estavana Polman e Angela Malestein, juntas elas fizeram 16 gols, 8 cada. Mesmo com a derrota, a Angola apresentou um bom jogo e Vilma Nenganga se destacou com 6 gols e 13 assistências. 

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Holanda leva a melhor e supera a Angola. Foto: BN DeStem

 

 

Suécia x Noruega

A Noruega começou forte e ficou na liderança até o final do primeiro tempo. No entanto, na segunda parte do jogo viu a Suécia assumir o controle com uma postura mais ofensiva, e aproveitou a defesa norueguesa mais passiva. Nos primeiros 15 minutos, as suecas fizeram 15 arremessos ao gol norueguês, algo que não agradou Hergeirsson, técnico da Noruega, que pediu um tempo técnico. Ele foi claro em sua mensagem e exigiu mais agressividade de suas jogadoras para superar as adversárias. Nos últimos dez minutos, a Noruega mostrou um novo vigor e começou a dominar a partida com a liderança brilhante de Stine Bredal Oftedal. 

 

Com o placar em 20-17 para a Noruega, a equipe azul e amarela ainda perdeu a zagueira Linn Blohm, que foi expulsa. Mesmo assim, elas não se renderam, e a goleira Johanna Bundsen teve uma atuação de destaque na defesa. Pouco mais de dez minutos antes do final, o placar estava empatado em 23-23. A Suécia então conseguiu abrir uma vantagem de 27-25. Com força e determinação, a Suécia resistiu até o fim do jogo e infligiu uma derrota surpreendente à Noruega, até então favorita para a vitória.

 

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A Suécia derrotou a Noruega, uma das favoritas ao ouro. Foto: Beate Oma Dahle/NTB

 

GRUPO B

Brasil x Espanha

O Brasil venceu a Espanha por 29 a 18. A equipe europeia permaneceu na liderança nos primeiros minutos e abriu o placar. As Leos reagiram rápido e viraram o jogo com 3 pontos consecutivos. Bruna de Paula e Giulia Guarieiro lideraram o esquema tático e mantiveram a vantagem até o intervalo. De volta à quadra, as espanholas demonstraram desespero com ataques bagunçados e arremessos desperdiçados. Gabi Moreschi também foi responsável por impedir a recuperação espanhola com ótimas defesas. O Brasil continuou como mandante e abriu 10 pontos de diferença (26 a 16). Com 66% de aproveitamento no ataque, as Leoas garantiram os 2 pontos da vitória na competição. 

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A goleira Gabi Moreschi defendeu 14 dos 31 arremessos espanhóis. A jogadora foi o grande destaque da partida contra as europeias. Foto: Bruno Ruas/CBHb 

 

Dinamarca x Eslovênia

A Eslovênia não resistiu à pressão da favorita Dinamarca, que venceu a primeira partida por 27 a 18. O jogo foi bem equilibrado, as dinamarquesas abriram o placar e as adversárias logo alcançaram. Após o empate em 9 a 9, a equipe favorita aumentou a vantagem em 3 gols e desestabilizou as adversárias, que não conseguiram superar a diferença ao longo da partida. A seleção dinamarquesa se destacou pelo sistema defensivo muito bem estruturado, reforçado pela goleira Althea Reinhard, e pelo ataque protagonizado pelas rápidas armadoras Trine Østergaard e Mie Højlund. 

 

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Com base no desempenho no campeonato mundial de handebol, as dinamarquesas, bicampeãs, podem surpreender nos Jogos de Paris. Foto: Mads Claus Rasmussen, Ritzau Scanpix.

 

França x Hungria

A atual campeã olímpica, França, estreou nas Olimpíadas de Paris 2024 com uma vitória sobre a Hungria no sufoco. A seleção húngara começou o jogo de forma mais competente, abriu o placar com uma diferença de 4 pontos. As anfitriãs tiveram dificuldades em acertar a finalização, enquanto as húngaras mostraram maior eficácia no ataque. No final da primeira etapa, as medalhistas de ouro conseguiram virar o jogo ao desenvolver melhor as ofensivas.

Na segunda metade, a partida continuou disputada, com a França mantendo uma pequena vantagem no placar. Elas souberam administrar o resultado e o equilíbrio entre ataque e defesa quando a vantagem foi ameaçada. Dessa forma, a partida terminou com uma vitória das atuais campeãs olímpicas por 31 a 28.

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Anfitriã, a França venceu em sua estreia. Foto: Damien Meyer/ AFP