Equipe vence o MInas e amplia a liderança no basquete brasileiro por mais um ano
por
Rafael Jorge
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26/06/2025 - 12h

 

A equipe do Sesi Franca conquistou na última quarta-feira (18) o tetracampeonato consecutivo do Novo Basquete Brasil (NBB) , principal competição do país, o que confirmou de vez sua hegemonia no cenário nacional. O time da “capital do basquete”, como é conhecida a cidade paulista no meio esportivo, conquistou o título jogando em casa contra o Minas Tênis Clube por 86 x 73.

Franca liderava a série por 2x1, e teve a oportunidade de fechá-la no Pedrocão, seu ginásio. O jogo foi marcado por algumas trocas no placar, porém, um último quarto dominante vencido por 21 x 4 pelos mandantes decidiu a partida. O americano David Jackson foi o destaque do elenco com 15 pontos e um arremesso decisivo com poucos minutos para o fim. Além disso, o ala Didi foi eleito o MVP das finais.

Jogadores comemorando no ginásio
Comemoração do título em quadra. Foto: João Pires/ LNB.

Helinho Garcia, técnico do time, comemorou o tetra: “É talvez uma das maiores alegrias da minha vida. Não tenho palavras para descrever tudo o que nós vivenciamos nesse tetracampeonato”, também declarou que a equipe poderia ter desistido depois de uma temporada com diversas lesões que atrapalharam o planejamento e ressaltou os valores e disciplina do plantel.

O comandante fez uma homenagem a duas figuras históricas do basquete francano: Pedro Morilla Fuentes, o Pedroca, precursor do basquete na cidade, além de ter sido o primeiro treinador da equipe e Hélio Rubens, seu pai, vitorioso como jogador e técnico em Franca. “O nosso maior desafio, do técnico, dos jogadores, é não abrir mão dos valores que temos como grupo. Isso foi um legado que eu recebi do meu pai e do Pedroca, que leva o nome desse ginásio”, afirma Helinho.

Técnico tirando foto com a taça
Helinho no media day da conquista. Foto: João Pires/ LNB.

É a primeira vez que o time do interior paulista é quatro vezes campeão de forma consecutiva. Nos anos 1990, quando o torneio nacional era organizado pela Confederação Brasileira de Basquete (CBB) , os francanos chegaram a conquistar um tricampeonato seguido (1997,1998,1999) mas não conseguiram o tetra. Agora, a torcida comemora mais um feito na história do clube.

Apesar do sucesso recente, a tradicional equipe do interior ficou próxima de fechar as portas em 2015, com dívidas e a falta de patrocinadores fortes. A paixão pelo clube, no entanto, não permitiu o encerramento das atividades, torcedores fizeram vaquinhas e empresas da cidade se engajaram no projeto para reerguer o basquete, a principal delas foi a Magazine Luíza, que se tornou fundamental para manter o time. O Franca hoje conta com mais de 60 anos ininterruptos no basquete, algo incomum da modalidade no Brasil.

Após alguns anos de sofrimento, as dívidas foram controladas e investimentos aconteceram para fortalecer o elenco. O SESI, um dos principais parceiros do projeto até hoje, também foi essencial para melhorar a estrutura do clube, que hoje é de primeira linha, um marco dessa parceria foi a construção de um CT para o time, que leva o nome de um de seus principais ídolos, Hélio Rubens Garcia.

Jovem Hélio Rubens com Helinho criança
Hélio Rubens como jogador com seu filho Helinho, atual treinador do Franca. Foto: Antônio Lúcio/ Estadão.

A cidade de Franca voltou a se acostumar com títulos e glórias. O munícipio que tem o basquete como principal esporte viu a equipe conquistar diversas taças nos últimos anos, dentre elas, 5 campeonatos paulistas (2018,2019,2020,2022 e 2024), 4 títulos do NBB (2022, 2023, 2024, 2025), 2 Copas Super 8 (2020 e 2023), uma Liga Sul-Americana (2018), uma Basketball Champions League Américas (2023) e mais um título mundial (2023). 

Anúncio foi feito por Dana White, presidente do UFC
por
Caio Moreira
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25/06/2025 - 12h

O lutador americano Jon Bones Jones, de 37 anos e ex-campeão da categoria peso-pesado do Ultimate Fighting Championship (UFC), confirmou sua aposentadoria do Mixed Martial Arts (MMA). Dana White, atual presidente do UFC, anunciou neste sábado (21), em coletiva após o evento da organização. No domingo (22), Bones se pronunciou em suas redes sociais. Ele agradeceu aos fãs pelo apoio, ao UFC e seus organizadores, sua família e aos companheiros de equipe.

O mundo do MMA se chocou com a confirmação da sua aposentadoria, pois o lutador estava prestes a marcar a luta que unificaria o cinturão do peso-pesado com Tom Aspinall, inglês que detinha o cinturão interino da divisão. Dana deixou claro que a luta já estava fechada, com o Madison Square Garden como possível palco da decisão, até o americano mudar os planos. 

jones e dana
Jon Jones e Dana White em entrevista coletiva do UFC 309. Foto: Josh Hedges/Zuffa LLC/Getty Images

Muitos lutadores reagiram à notícia. Anderson Silva, ex-campeão do peso-médio e Hall da Fama do UFC, fez questão de exaltar Jones em suas redes sociais. “Meu irmão, obrigado por todos os momentos mágicos. Seu domínio dentro do cage é inigualável, e isso marca o fim de outra era lendária”. Já Renato Moicano, brasileiro lutador do peso-leve do UFC, teve uma opinião contrária à lenda dos médios. Em seu canal no Youtube, ele esclareceu que o americano manchou sua carreira. “O Jon Jones, foi um monstro na categoria 93kg, mas subiu com adversários escolhidos a dedo. Esperou o Francis Ngannou se aposentar, lutou com o Ciryl Gane, depois lutou com o Stipe Miocic e agora ficou dois anos sentado no cinturão, dizendo que iria lutar”. Moicano reforça sua ideia, mas explica que sua crítica não é sobre o aspecto técnico do ex-campeão, e sim pelo fato dele ter “cozinhado a categoria”. O brasileiro finaliza ressaltando que Jones caiu no doping e isso manchou o legado dele. 

Ao longo do anos, Bones empilhou polêmicas e grandes performances. Sua ascensão iniciou quando venceu Brandon Vera, Vladimir Matyushenko e Ryan Bader antes de receber a chance de enfrentar Mauricio Shogun pelo cinturão do meio-pesado no UFC 128, em março de 2011, após a lesão de Rashad Evans. O americano venceu por nocaute técnico a 2:37 do terceiro round e consagrou o título da categoria meio-pesado. Na sequência desses triunfos, ele  defendeu seu cinturão com sucesso contra Quinton Rampage Jackson, Lyoto Machida, Rashad Evans, Vitor Belfort, Chael Sonnen, Alexander Gustafsson e Glover Teixeira. 

jones
Jon Jones com seu primeiro cinturão. Foto: Al Bello/Zuffa LLC / Getty Images

A primeira grande polêmica dá início com seu maior rival na organização, Daniel Cormier. Durante um evento promocional, os dois fizeram uma encarada que resultou em socos e empurrões, a confusão terminou com Jon sendo punido em U$50 mil, e cumprindo 40 horas de serviço comunitário. As suspensões geraram mais um tumulto na sua carreira, a primeira foi causada após estar envolvido com um acidente onde bateu o carro e fugiu sem prestar assistência a uma mulher grávida, resultando em 6 meses de suspensão. As outras duas suspensões foram motivadas por uso de substâncias não permitidas pela USADA (Agência Antidoping dos Estados Unidos), foram elas clomifeno, letrozol e turinabol.

Campeão em duas divisões diferentes, no meio-pesado e no pesado, Jon Bones Jones encerrou sua carreira como um dos melhores de todos os tempos. Ele se despede com o cartel de 28 vitórias, uma luta sem decisão e nenhuma derrota. O americano é o lutador com mais defesas de cinturão na história (12). Além disso, é o campeão mais jovem do UFC, vencendo o título do meio-pesado em 19 de março de 2011, com 23 anos e 243 dias, quebrando o recorde do brasileiro José Aldo, campeão do peso pena aos 24 anos e 72 dias.




 

Camisas em homenagem a artistas e movimentos viram tendência no mercado mundial
por
Yan Gutterres Ricardi
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25/06/2025 - 12h

 

No dia 11 de Maio, em partida válida pelo Campeonato Espanhol, o Barcelona entrou em campo para o clássico contra o Real Madrid com uma novidade em seu uniforme: ao invés da logo do seu patrocinador, o serviço de streaming de música Spotify, o time espanhol estampou a marca da Cactus Jack, gravadora do rapper americano Travis Scott. A parceria, que também contou com uma linha de roupas e um show intimista para os fãs, fez parte de uma estratégia de colaboração entre o clube e seu patrocinador, divulgando diversos artistas de renome, já que além de Travis, nomes como Rolling Stones, Coldplay, Drake e Rosalía já estamparam o uniforme da equipe, cada um trazendo sua identidade para o esporte.

 

Raphinha, atacante brasileiro do Barcelona, comemorando gol com os braços levantados
Raphinha, atacante brasileiro do Barcelona, comemorando gol contra o Real Madrid; na camisa, patrocínio da Cactus Jack. Foto: Albert Gea/Reuters

 

Essa, porém, não foi a primeira vez que o futebol e a música se encontraram por meio dos uniformes. Ao longo dos últimos anos, diversos clubes ao redor do mundo lançaram camisas em homenagem a artistas e a movimentos culturais, como forma de celebrar raízes, e fortalecer laços com sua comunidade. Marcelo Coleto, produtor de conteúdo e colecionador de camisas, relata como essas ações ajudam a fortalecer esse vínculo e contribuem para a chegada de um novo público: “Essa mistura estampada nas camisas, atrelado ao uso no bom sentido da moda, atrai novos públicos, bem como torna essa ligação ainda mais crível. O fã de música quer ter a camisa por causa do artista e o torcedor por se identificar com o time que torce”

No Brasil, esses lançamentos vêm se tornando cada vez mais comuns. Em 2022, o Santos lançou uma coleção em homenagem à banda Charlie Brown Jr, que ganhou o Brasil após fazer sucesso na cidade, especialmente nos anos 1990 e 2000. Chorão, que morreu em 2013 e era vocalista da banda, era santista declarado. O músico, inclusive, estrelou um show na Vila Belmiro em 2010, durante apresentação do atacante Robinho, que chegou de helicóptero ao lado de Pelé. A linha contava com camisas parecidas com o uniforme 1 do Santos, branco, além de casacos e regatas. Quase todas as peças tinham a marca do Charlie Brown Jr. estampada no espaço principal do uniforme, como um patrocinador master.

 

Coleção de camisas do Santos em homenagem ao Charlie Brown jr, com camisas em um vestiário
Coleção do Santos em homenagem ao Charlie Brown Jr. Foto: Divulgação

Em 2023, foi a vez do Fluminense lançar uma camisa em homenagem à um notável torcedor. Com as cores verde e rosa, a equipe carioca homenageou o sambista Cartola, ilustre torcedor do clube, além da Estação Primeira de Mangueira, uma das mais tradicionais escolas de samba do Rio de Janeiro, da qual Cartola foi um dos fundadores. A camisa trazia em toda a parte frontal e nas costas a letra completa de “Corra e olhe o céu”, samba clássico do artista em parceria com Dalmo Castello, em 1974. E a fonte escolhida para estampar o poema no uniforme foi inspirada na caligrafia do próprio Cartola.

A relação do sambista com o Fluminense começou ainda na infância. Nascido em 1908, no bairro do Catete, Cartola cresceu frequentando as Laranjeiras com o pai, torcedor fanático do clube, e era espectador assíduo dos treinos do time profissional - que já era tricampeão carioca de 1917/ 18/ 19. Na mesma época em que jogava bola em um terreno próximo ao clube, Cartola precisou se mudar para o Morro da Mangueira, onde mais tarde fundaria a Mangueira e escolheria as cores da escola em homenagem ao clube de coração. Em 1969, já consagrado como artista, foi convidado pelo então presidente tricolor Francisco Laport para um almoço em sua homenagem, com toda a diretoria do Fluminense.

Jogadores posando para divulgação da camisa do Fluminense em homenagem ao sambista Cartola
Uniforme do Fluminense em homenagem ao sambista Cartola e à Mangueira. Foto: Divulgação

 

A moda no exterior

Fora do Brasil, dois rivais da mesma cidade já fizeram homenagens a movimentos culturais. O Manchester United lançou uma coleção inspirada no cenário musical e cultural de Manchester no início dos anos 1990, que ficou conhecido como ‘Madchester’, movimento do rock alternativo e fenômeno cultural que projetou Manchester para o mundo. Uma das influências mais marcantes desse período na cidade foi a banda The Stone Roses, e a peça central da coleção é a camisa Manchester United x Stone Roses Originals Icon, uma homenagem para a capa do álbum de estreia homônimo da banda, lançado em 1989. Para Marcelo, esse tipo de lançamento vem fazendo com que a indústria de uniformes enxergue cada vez mais o torcedor como um consumidor cultural, além do âmbito esportivo apenas: “As marcas esportivas têm trazido cada vez mais conceitos e culturas para as camisas por entender que, além do time ou uma torcida, elas podem representar outros valores. Através de uma camisa de futebol hoje é possível conhecer inúmeros tipos de culturas.” 

Já no lado azul da cidade, o Manchester City lançou no ano passado uma camisa em homenagem a banda Oasis, principal representante do ‘Britpop’, movimento cultural e musical do Reino Unido que surgiu também na década de 1990, visando celebrar a cultura britânica e colocar a música do país de volta no topo das paradas mundiais, em resposta ao grunge e ao rock alternativo norte-americano da época. Batizado de “Definitely City”, em referência ao álbum de estreia da banda inglesa, lançado em 1994, a peça foi criada em colaboração com Noel Gallagher, vocalista e guitarrista da banda, e torcedor fanático do City. A “magia” do lançamento da camisa se dá pelo fato da parceria entre o clube e a banda para comemorar os 30 anos do lançamento do primeiro álbum, mas também por coincidir com o retorno do Oasis aos palcos, após 15 anos de hiato. 

Jogadores do Manchester City e do Manchester United posando para divulgação de camisas
Equipes de Manchester e suas camisas; City com homenagem para o Oasis e o britpop e United relembrando o Madchester e o Stone Roses, banda que inspirou o próprio Oasis. Foto: Divulgação

Esses lançamentos mostram como o futebol está cada vez mais aberto a conexões que vão além das quatro linhas. Seja ao homenagear ídolos, ou ao se unir a grandes nomes da música internacional, os clubes reforçam sua identidade, aproximam-se dos torcedores e ampliam seu alcance cultural, se tornando um símbolo de memória afetiva e expressão artística. Sobre planos futuros, Marcelo comenta: “Pensando em música, tivemos movimentos como a Tropicália que foi significativo em seu tempo, ou a MPB que é atemporal, e até mesmo o sertanejo raiz dos anos 1980 e 90 são estilos que poderiam ser temas de camisas e coleções dos times. Acho que uma outra vertente, por exemplo, poderia ser a parceria entre times e marcas esportivas com eventos nascidos no Brasil. Pensando na recente parceria entre Adidas e Glastonbury [festival de música realizado na Inglaterra]. Por que não algo pensado entre uma marca esportiva e o Rock In Rio?”

Uma breve análise do desempenho dos atletas estreantes da F1 2025
por
Felipe Achoa
Anderson Santos
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25/06/2025 - 12h

Este ano trouxe novos ares para a principal divisão automobilística do planeta até agora. Com seis novos rookies (calouros) que têm chamado atenção nas pistas em meio a resultados expressivos, entre desempenhos deslumbrantes e algumas decepções, a categoria parece respirar com lampejos de renovação. 

A conquista do terceiro lugar de Andrea Kimi Antonelli na última edição do GP do Canadá, o que o coloca como terceiro atleta mais jovem da história a atingir um pódio de F1, reacendeu a discussão à respeito do desempenho dos atletas estreantes, principalmente com o meio da temporada se aproximando.

A Fórmula 1 de 2025 já ficou marcada como a sessão de novatos. Nunca antes na história recente, tantos pilotos juntos estrearam na categoria, em especial pelas características da modalidade em si; até o ano corrente são 20 assentos com rotatividade baixíssima e que partem do pressuposto de que não existe rebaixamento, nem de equipes, nem de pilotos. Esta é uma divisão esportiva de acessibilidade reduzida. 

Dentro do intervalo de 2020 - 2024, de todos os atletas que estrearam na categoria, apenas o atual líder do campeonato, Oscar Piastri, segue como titular.

Ainda assim, essa nova classe de pilotos que acaba de entrar demonstra um futuro muito promissor, com atletas que, inclusive, já desempenharam bem na Formula 1 como substitutos.

Para iniciar,  o golden boy da Ferrari, Oliver Bearman. O piloto britânico se destacou ao demonstrar grande talento durante o início da temporada da Formula 2 no ano de 2023.

Com batalhas incríveis contra o “tubarãozinho” Enzo Fittipaldi e o campeão da temporada, Theo Pourchair, Bearman garantiu seu futuro na equipe rossonera, encerrando o ano com 5 pódios. 

Apesar do pouco destaque na sua segunda passagem pela F2, o destino o premiou com duas  oportunidades em que correu na F1, em substituição aos pilotos Carlos Sainz (Ferrari) e Kevin Magnussen (Haas/Ferrari); o jovem entregou muito mais do que as equipes esperavam, com pontos em ambas as rodadas. 

Os resultados relevantes garantiram o acesso expresso à categoria principal na equipe Haas. Mesmo com um carro limitado e uma equipe menor, o britânico tem evoluído bem, demonstra, cada vez mais, confiança e já finalizou dentro da zona de pontuação em quatro corridas, incluindo o GP de abertura, no Azerbaijão.

 

Oliver Bearman em substituição a Carlos Sainz no GP da Arábia Saudita de F1 em 2024  Foto por: David Davies/PA Images
Oliver Bearman em substituição a Carlos Sainz no GP da Arábia Saudita de F1 em 2024 
Foto por: David Davies/PA Images 

 

A nova estrutura da equipe, a “Super” Haas/Toyota Gazoo Racing, que ainda tem como principal parceiro a Ferrari, também tem se mostrado um caminho benéfico para a evolução de Ollie, que precisa de tempo para se adaptar às novas condições de corrida e às diferentes pistas do calendário.

A expectativa no paddock é que com, aproximadamente, dois anos de maturação, o piloto já esteja apto para assumir um possível assento na Escuderia Ferrari.

Dentre os estreantes de melhor desempenho no ano corrente, está Isack Hadjar. O vice campeão da F2 no ano passado chegou a maior categoria automobilística do planeta repleto de contestações. Mesmo com resultados positivos nas categorias de base, a inconstância apresentada pelo jovem gerava dúvidas, não apenas com o público geral, mas entre os principais mandantes da RedBull. 

Ainda assim, com um cartel de opções limitado, Helmut Marko e companhia apostaram no francês que está desempenhando extremamente bem em circuitos mundo afora.

Hadjar é o único entre os estreantes que foi para todos os Q3 (fase final da classificação que contém apenas os 10 mais velozes) e inegavelmente é o que mais tem superado expectativas, uma vez que conta com um carro limitado, tem finalizado melhor que ambos os companheiros que teve até o momento e é o piloto em atuação pela matriz da RedBull em melhor fase, depois de Max Verstappen, o que o coloca na posição de um possível assento na equipe principal em um futuro não tão distante.

Outro que briga pelo título de melhor atleta ingressante em 2025 é Andrea Kimi Antonelli. Estreante pela Mercedes, a pressão por resultados já se tornou vívida desde o início; mesmo com o infortúnio, o bom carro e estrutura fornecidos pela equipe, aliados à performance inacreditável do jovem, têm não só trazido resultados à fabricante, como ao piloto. 

O Italiano, que tem uma passagem muito breve e vitoriosa pelas categorias de base do automobilismo, teve acesso prematuro dado seu enorme talento. 

Antonelli é uma aposta da Mercedes em criar um novo Max Verstappen. Não literalmente, mas criar um novo fenômeno que seria capaz de virar o jogo para a montadora, que não vive as mesmas glórias do passado.
 

Andrea Kimi Antonelli no GP da Itália de F1 em 2024  Foto por: Bryn Lennon - Formula 1
Andrea Kimi Antonelli no GP da Itália de F1 em 2024 
Foto por: Bryn Lennon - Formula 1

 
A aposta tem se provado um acerto, uma vez que Kimi tem conseguido posições expressivas em pistas importantes, pontos constantes e, recentemente, no Grande Prêmio do Canadá, se tornou o terceiro atleta mais jovem da história a conquistar uma das três primeiras posições em um circuito de Formula 1. A expectativa é alta para o futuro do emiliano-romagnolo e a Mercedes espera que o jovem traga muito sucesso à equipe.

Membro da academia de pilotos da Red Bull desde 2019, Liam Lawson foi promovido à equipe no começo deste ano, substituindo Sergio Pérez.

O piloto neozelandês competiu em seis etapas do campeonato do ano passado pela equipe Racing Bulls, pontuando em duas ocasiões. O seu estilo de pilotagem agressivo e rápida adaptação a categoria impressionaram a direção da Red Bull, principalmente o chefe da equipe, Christian Horner.

Neste ano, Lawson teve muitas dificuldades em adaptar-se ao carro da equipe, que foi projetado para o estilo de pilotagem de Max Verstappen. E após somente duas etapas, onde não conseguiu ter bons desempenhos, foi substituído por Yuki Tsunoda e voltou para a Racing Bulls.

Por outro lado, Jack Doohan foi contratado pela Alpine em agosto do ano passado, após o anúncio da saída de Esteban Ocon para a Haas.

O australiano entrou na academia de pilotos da equipe francesa em fevereiro de 2022, cinco meses após ser vice-campeão da Fórmula 3 do ano anterior.

Depois de uma passagem sólida pela Fórmula 2, mas sem grandes conquistas, Doohan recebeu a oportunidade de realizar seis etapas na Fórmula 1, começando no Grande Prêmio da Austrália, em seu país natal.

Já sabendo que dependia de boas performances para seguir na equipe após receber um ultimato de seu chefe, Flavio Briatore, o piloto não conseguiu adquirir confiança e ter boas performances. 

Depois de abandonar o Grande Prêmio de Miami por conta de um acidente na primeira volta, Doohan foi comunicado por Briatore que seria substituído por Franco Colapinto para a sequência da temporada. Ele segue na Alpine como piloto reserva e de testes.

 

Jack Doohan (esquerda) seguirá como piloto reserva, com a dupla titular: Colapinto e Gasly (Foto: RevistaHG)
Jack Doohan (esquerda) seguirá como piloto reserva, com a dupla titular: Colapinto e Gasly (Foto: RevistaHG)

 

Colapinto, assim como o seu antecessor, correrá seis etapas no segundo carro da Alpine. Após esse período, sua performance será avaliada por Flavio Briatore, que definirá o seu futuro na Fórmula 1.

O argentino fez a sua estreia na Fórmula 1 no ano passado, correndo a segunda metade da temporada pela Williams, onde conseguiu um impressionante oitavo lugar no Grande Prêmio do Azerbaijão.

Mas apesar do ótimo resultado, Franco mostrou sinais de inconsistência na parte final do campeonato, abandonando três das últimas quatro corridas do ano. No entanto, o garoto ainda tem muita experiência a ganhar e também apresentou velocidade, ainda que de forma inconstante, com bons desempenhos e posições próximas à zona de pontuação no ano de 2025.

Por fim, o maior destaque recente das categorias de base, Gabriel Bortoleto fecha o grid dos calouros. Principal destaque da F3 2023, campeão em seu primeiro ano de participação e campeão da F2 logo no ano seguinte, também em sua primeira passagem pela categoria, o brasileiro se provou o grande talento de sua geração e assinou com Stake Kick Sauber.

A equipe, que tem a atual menor estrutura do Grid, vive um processo de reconstrução para em 2026 se tornar Audi F1 Team. 

Com um carro fraco e predominância no fundo do Grid, o time tem sido um bom caminho para que Gabriel conquiste experiência, mas uma experiência difícil para alguém acostumado a vencer.

 Ainda assim, a clara prioridade à Nico Hulkenberg e as falhas estratégicas do time influenciaram no desempenho pouco animador do brasileiro, que ainda não conta com ponto algum.

A jovem promessa tem demonstrado maturidade e é constantemente elogiada pelo time e outros pilotos. O estilo seguro de Bortoleto, aliado à sua velocidade, com ultrapassagens inteligentes, trazem a esperança de futuros pontos para o brasileiro, que tem desempenhado um ótimo trabalho.

 

Gabriel Bortoleto no GP de Miami de F1  Foto por: Chandan Khanna / AFP
Gabriel Bortoleto no GP de Miami de F1 
Foto por: Chandan Khanna / AFP

 

Muito cedo para cravar o futuro de qualquer um, mas um ótimo momento para analisar o desempenho destes jovens, fica evidente que a categoria tem se renovado e novos nomes devem assumir posições do alto escalão da Formula 1 logo.

Organização venceu seu primeiro título na modalidade
por
Pedro Premero
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24/06/2025 - 12h
Jogadores da FURIA levantam a taça após derrotarem a paiN - Foto: LTA Sul/flickr
Jogadores da FURIA levantam a taça após derrotarem a paiN - Foto: LTA Sul/flickr

 

Neste domingo (15) a FURIA se consagrou como a primeira equipe a vencer a LTA Sul, após o fim do CBLOL, com um 3 a 0 em cima da paiN Gaming. Os panteras entraram no cenário de League of Legends em 2020, mas nunca conseguiram alcançar grandes resultados. Depois de cinco anos e muitos projetos que bateram na trave, eles enfim conquistaram o título. Confira mais detalhes da série:

 

Jogo 1 - Virada Furiosa

O early game foi bem movimentado, com um foco da FURIA de jogar pelo lado superior do mapa para abater o Wizer (Sion), deixar o Guigo (Camille) com vantagem e a paiN respondendo a essas jogadas. A partida começou a ganhar forma para os Tradicionais após um bom controle dos objetivos e utilização do Arauto para levar as torres da rota inferior.

Com boas lutas, a paiN se manteve na liderança do jogo, apesar de perder alguns objetivos, alcançando 6k de gold na frente de seus adversários. Porém, aos 36 minutos de partida, Os Panteras deram um pickoff no Wizer, que desencadeou em uma team fight na qual a FURIA saiu vitoriosa. Com apenas uma luta, eles conseguiram virar a partida e abrir o placar da final.

 

Jogo 2 - A um passo da história

A segunda partida da final pareceu um replay da primeira, as duas equipes movimentaram o mapa com muitos abates e disputas de objetivos. O jogo estava muito parelho e era muito difícil definir quem venceria, já que nenhum dos times conseguiu uma vantagem expressiva. 

A partida foi definida em mais uma luta imprevisível, que foi decidida no por Ayu (Senna) atirador da FURIA. Como no jogo anterior, os Panteras precisaram de apenas uma team fight para ganhar e buscar o match point.

 

Jogo 3 - HOJE É DIA DE FURIA

Diferente dos outros dois jogos, a FURIA não deu chances para paiN no terceiro e último jogo da final. Os Panteras dominaram do começo ao fim. Eles puniram bem os tradicionais nas rotas laterais e obtiveram muitos abates por lá. Além disso, a FURIA buscou lutas nos objetivos, respondendo a jogadas da paiN e evitando que eles se recuperassem na partida. Com isso, eles chegaram a uma vantagem de mais de 12k de ouro e foi só questão de tempo para conquistarem seu primeiro troféu na modalidade. 

 

MVP da Final: Guigo

 

Coletiva

Conquistando um título pela segunda vez na carreira, Tutsz contou o sentimento de voltar ao topo do cenário após cinco anos:

“O sentimento é muito bom. É gratificante saber que, se eu estiver trabalhando com as pessoas certas, com a comissão certa, eu consigo ser um dos melhores”

Tutsz foi campeão no 1º split de 2020, em sua primeira temporada da carreira - Foto: LTA Sul/flickr
Tutsz foi campeão no 1º split de 2020, em sua primeira temporada da carreira - Foto: LTA Sul/flickr

 

O midlaner também agradeceu a confiança que a organização deu a ele desde sua chegada:

“Quando eles me contrataram, me trouxeram do Academy (Tier 2). Então desde sempre foi uma relação de confiança muito grande da FURIA comigo e queria agradecer esse laço que foi criado”, finalizou.

 

Glossário

Team fights: Lutas em equipe

TF: Abreviação de team fight

Early game: começo de jogo

MVP: Sigla de Most Valuable Player, que indica o melhor jogador da partida

Ouro: dinheiro do jogo

pickoff: Abater um adversário que está fora de posição

Objetivos: Monstros neutros em que as equipes podem abater para conseguir melhorias, ouro e experiência.

Midlaner: Jogador que atua pela rota do meio

Rotas laterais: rota que estão na extremidade do mapa, o top (rota superior) e bot (rota inferior)

Confira os destaques e os resultados que definiram os finalistas da competição
por
Amanda Campos
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24/10/2024 - 12h

As semifinais da Copa do Brasil 2024 foram o destaque do futebol nacional neste fim de semana, reunindo quatro gigantes do esporte em confrontos empolgantes. Vasco, Atlético-MG, Flamengo e Corinthians entraram em campo com um único objetivo: conquistar uma vaga na final do torneio. Os duelos de ida aconteceram no dia 02 de outubro e os de volta nos dias 19 e 20.

 

Vasco x Atlético-MG

No jogo de ida, na Arena MRV, casa do Galo, o início foi marcado por intensa disputa física. O Vasco teve boas oportunidades pelos lados, mas não conseguiu finalizar. O Atlético-MG assustou primeiro com Hulk, aos 10’, mas a resposta do cruz-maltino foi imediata. Após um contra-ataque, Rodríguez deu um passe para Coutinho na entrada da área que abriu o placar aos 14’. 1 a 0.

O Galo respondeu aos 37’ com Arana, que, após algumas tentativas, aproveitou uma bola viva dentro da área e finalizou de primeira, com a canhota, na gaveta: 1 a 1. Seis minutos depois, a virada. Arana recebeu na esquerda e cruzou na medida para Paulinho cabecear, marcar e encerrar o primeiro tempo: 2 a 1.

Na segunda etapa, o Atlético pressionou, mas o Vasco também teve boas chances, com Sforza e Rodríguez se destacando. O Galo continuou a buscar o gol, com oportunidades de Hulk e Battaglia, mas não conseguiu ampliar a vantagem. Fim da partida.

Agora em São Januário, no Rio de Janeiro, os times tiveram mais 90 minutos para definir o jogo. 

 

Momento da partida Vasco x Atlético-MG
Foto: Matheus Lima/Vasco

 

O Vasco começou a partida tentando pressionar, mas sem chances claras. Foi o Atlético-MG que levou perigo primeiro, com uma defesa espetacular de Léo Jardim em um chute de Battaglia que bateu na trave aos 20’. O momento decisivo veio nove minutos depois, quando o VAR confirmou um pênalti após toque de braço de Otávio. Vegetti converteu e empatou a disputa. 

Aos 38’ Após o gol, o Vasco teve duas boas chances, com Puma e Léo. Já nos acréscimos, Lyanco quase empatou na sobra após Piton cabecear mal para o meio da área, mas a bola saiu por cima do gol de Léo Jardim. O segundo tempo começou intenso, com oportunidades para ambos os lados, mas foi aos 36’ que Hulk colocou o Atlético de volta à frente no placar agregado. Gustavo Scarpa deu boa bola para o camisa 7 do Galo mandar um chutaço de fora da área. 1 a 1 no jogo, 3 a 2 no placar agregado. O time mineiro administrou a vantagem até o fim, garantindo a classificação para a final da Copa do Brasil.

 

Comemoração do gol da classificação do Atlético-MG
Foto: Pedro Souza/Atlético

 

 

 

Flamengo x Corinthians

O Flamengo dominou o primeiro tempo da partida, pressionando o Corinthians e criando diversas oportunidades. O time comandado por Filipe Luís encurralou o de Ramon Díaz e só não abriu larga vantagem no placar devido a duas ótimas defesas do goleiro Hugo Souza: um chute de fora da área de Arrascaeta aos 3’, e um toque de calcanhar de Gabigol, aos 31’. 

O único gol da etapa inicial ocorreu aos 32 minutos, quando um chute inesperado de Alex Sandro surpreendeu o goleiro, que estava preparado para um cruzamento.

O segundo tempo foi mais equilibrado. Com três substituições, o clube alvinegro deixou o meio-campo mais forte, mas ainda estava vulnerável: com 69 minutos de jogo, Gabigol chegou a marcar o segundo gol, anulado pela posição de impedimento do atacante.

Cada equipe alcançou a trave duas vezes, Arrascaeta e De la Cruz pelo Flamengo e Romero e Matheuzinho pelo Corinthians. Fim de jogo com vantagem para o time carioca.

 

Momento da partida Corinthians x Flamengo
Foto: Marcelo Cortes/Flamengo

 

No primeiro tempo, o Flamengo dominou o meio-campo e anulou as jogadas do adversário. O rubro-negro abriu o placar aos 8 minutos com um gol de Alex Sandro, mas o árbitro anulou o lance após análise do VAR. A situação se complicou para o Flamengo com a expulsão de Bruno Henrique aos 28 minutos, quando ele levantou o pé e acertou a cabeça de Matheuzinho, recebendo cartão vermelho direto.

 No lado do Corinthians, Yuri Alberto se destacou, criando perigo em duas ocasiões que exigiram defesas do goleiro Rossi. Na segunda metade da partida, o Corinthians partiu para o ataque e ameaçou novamente com uma cabeçada de Pedro Henrique aos 30 minutos (que estava impedido) e um chute rasteiro de Giovane aos 42 minutos, mas nenhuma das tentativas resultou em gol. 

O Flamengo apenas controlou o jogo para garantir sua vaga na final. Fim de jogo, 0 a 0 na Neo Química Arena, 1 a 0 no agregado a favor dos rubro-negros.

 

Falta que resultou na expulsão de Bruno Henrique
Falta que resultou na expulsão de Bruno Henrique. Foto: Anderson Romano/AGIF

 

A Final

Com os resultados, Atlético-MG e Flamengo irão se enfrentar na final da Copa do Brasil em busca do título. O clube carioca chega a sua décima final e, até agora, possui quatro taças (1990, 2006, 2013 e 2022).

Já o clube mineiro, por sua vez, obtém duas taças (2014 e 2021), e está na final pela quarta vez. Os confrontos decisivos acontecerão nos dias 03 e 10 de novembro. O sorteio dos mandos de campo foram realizados nessa quinta-feira (24). O primeiro jogo será mandado pelo Flamengo, no Maracanã. A partida de volta será na Arena MRV, casa do Atlético-MG.


 

Após falhas expressivas nas últimas partidas, Gabriel Brazão faz um excelente jogo
por
Gustavo Zarza
|
24/10/2024 - 12h

Na terça-feira (22), o Santos recebeu o Ceará na Vila Viva Sorte, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. A equipe santista saiu vitoriosa com gol do meia Diego Pituca. 

 

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Guilherme indo ao ataque (Foto: Reinaldo Campos/AGIF)

 

PRIMEIRO TEMPO

O alvinegro praiano começou a partida pressionando a saída do Ceará e conseguiu emplacar boas chances. Não demorou para o meia Serginho acertar um belo lançamento na cabeça de Diego Pituca, que abriu o placar aos 14 minutos. A frente no resultado, o Santos enrolou o jogo do Vozão, dificultando a chegada do time visitante, mas a equipe da casa não criou boas oportunidades. 

 

SEGUNDO TEMPO

No começo da segunda etapa o Peixe teve uma chance desperdiçada por Serginho, depois o Ceará tomou conta das ações. O atacante Erik Pulga chutou forte para uma grande defesa do goleiro Gabriel Brazão. A segunda oportunidade veio com o atacante Saulo Mineiro, que saiu de frente para o gol, mas adiantou muito a bola. Por último, em uma falta cobrada na área, o zagueiro João Pedro cabeceou no cantinho para consagrar Brazão, que salvou a equipe santista de mais um empate. No fim, o Santos venceu pelo placar de 1 a 0. 

 

DESEMPENHO GERAL

O Vozão, que ainda busca o acesso para a Série A, sabia que tinha um grande desafio pela frente, não é fácil jogar contra o Santos na Vila. A equipe conseguiu fazer uma partida equilibrada e mesmo não pontuando, o time promete para as próximas rodadas. O Peixe mais uma vez jogou o seu futebol burocrático, fez o seu gol e garantiu um resultado importante na briga pelo G4, ao menos nesta oportunidade foi o suficiente para sair com a vitória. 

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Pituca marcou o único gol do jogo, disputado na Vila Belmiro, ainda no 1° tempo (Foto: Reinaldo Campos/AGIF)

 

PRÓXIMOS JOGOS

O Santos volta a campo na segunda-feira (28), às 19h (horário de Brasília), contra o Ituano, no Novelli Júnior, pela 34ª rodada da Série B. Já o Ceará recebe o Paysandu, no sábado (26), às 17h (horário de Brasília), pela mesma rodada.
 

A equipe disputa o campeonato desde sua primeira edição, em 2022
por
Ana Clara Souza
Pedro Premero
|
24/10/2024 - 12h
Jogadoras da Rise comemoram a conquista da Ignis Cup - Foto: Riot Games Brasil/flickr
Jogadoras da Rise comemoram a conquista da Ignis Cup - Foto: Riot Games Brasil/flickr

Depois de perder duas decisões para a paiN, em 2023 e no começo desse ano, a Rise enfim se tornou campeã da Ignis Cup — o campeonato inclusivo de League of Legends (LoL), onde jogam somente mulheres e membros da comunidade LGBTQIAPN+. A equipe de Sorocaba venceu a Vivo Keyd Stars por 3 a 2, em uma série pegada e com picks diferentes. A organização ainda conquistou vinte mil reais de premiação. Confira mais detalhes da final:

 

Jogo 1 - Rise na frente

O early game foi marcado por muitos abates solos e lutas nos objetivos, um começo bem disputado. A Rise saiu na frente da VKS, com boas movimentações, levou as torres e abriu o mapa para o controle de visão. Com uma team fight vencida no barão, elas conseguiram ampliar sua vantagem e cadenciar o jogo para chegar à vitória.

MVP: Millicent (Jax) 5/3/3

 

Jogo 2 - As guerreiras vieram para a batalha!

A VKS não deu chances para a Rise impor seu jogo. A Keyd teve um começo de jogo bem agressivo e, com isso, conseguiu um ótimo controle de visão e de objetivo. Ryuko acertou belas ultimates com sua Miss Fortune e garantiu que a Rise não voltasse para a partida. Com o segundo barão da partida, as Guerreiras marcharam para a base inimiga e  empataram a série.

MVP: Cristal (Orianna) 7/0/2

 

Jogo 3 - Foi no detalhe…

A Vivo Keyd esteve com vantagem no início do jogo, graças a Crystal (Diana) que fez uma lane fase agressiva para cima da Strangers (LeBlanc). Contudo, o Viego (Junny) acumulou abates e favoreceu o scaling da composição da Rise. Aos 29 minutos, as guerreiras encaixaram uma luta, conquistaram o Barão e começaram a dominar o mapa. O terceiro jogo foi decidido em um backdoor da Exiladissima (Renekton),  depois de 45 minutos e com várias reviravoltas, garantindo a vitória para a VKS.

MVP: Ryuko (Ashe) 10/1/9

 

Jogo 4 - Volta por cima

A Rise não se mostrou abalada com as duas derrotas anteriores e fez uma partidaça. A Juny trouxe uma escolha diferente para esse game, a Briar, e mostrou seu domínio com a campeã. Entre roubo de dragão e ótimas lutas, a equipe de Sorocaba dominou a VKS por completo e levou a série para o último jogo.

MVP: Juny (Briar) 5/2/9

 

Jogo 5 - Ascensão coroada!

No último jogo da série, a Rise não deixou dúvidas de quem seria a campeã. O time foi dominante desde o começo, anulando completamente a principal ameaça adversária, a Crystal (Azir), impedindo qualquer chance de reação das guerreiras. Após garantir a alma do dragão e o dragão Ancião, a Rise marchou diretamente para a base inimiga e, depois de duas finais seguidas sem sucesso, a equipe venceu e conquistou o título do segundo split do campeonato. 

MVP: Junny (Vi) 6/0/8

 

Coletiva

Junny (jungler) abriu a coletiva falando sobre a sinergia com sua equipe para conseguir um bom desempenho na série:

 

“O que mais ajuda na hora de jogar é a boa convivência que tenho com o meu time. Todo mundo costuma se ajudar muito, dentro e fora do treino, e isso é o que mais importa. Eu estava bastante confiante para jogar.’’, falou a tricampeã da Ignis Cup

Junny, jungler da Rise Gaming, eleita a melhor jogadora da final do segundo split da Ignis Cup 2024. Foto: CBLOL/flickr
Junny, jungler da Rise Gaming, eleita a melhor jogadora da final do segundo split da Ignis Cup 2024. Foto: CBLOL/flickr

 

A MVP da série também contou como é lidar com a pressão de ser uma peça chave:

 

“Eu sinto pouca [pressão], porque todo mundo espera que eu jogue sempre bem, falo para mim que ‘eu não posso jogar abaixo’, porque quero mais do que isso. É um pouco de pressão, mas tenho que deixar isso de lado.”, complementou.

 

Perguntado sobre a diferença entre as lines que já passou na Riise, Yato (adcarry) destacou a união que a equipe tem:

 

“A diferença é que nesse time a gente tem realmente um entrosamento muito grande, por que a gente realmente tem essa amizade. São pessoas que se conhecem há anos, com exceção da Millicent. Mas ela entrou no time, sabia que tinha que correr atrás e correu e entrosou com a gente e deu tudo certo . Acho que  essa é a maior diferença, o clima é realmente muito bom.”, disse

Yato entrou na Rise no segundo semestre de 2023. Foto: CBLOL/flickr
Yato entrou na Rise no segundo semestre de 2023. Foto: CBLOL/flickr

 

Glossário

Ace: Quando uma equipe abate todos os jogadores do time adversário

Barão: um dos principais objetivos do jogo, após sua execução, cada jogador aliado recebe mais dano de ataque, e retorno acelerado à base.

Bot: posição no mapa.

Buff: mais forte

Dive: Tentativa de matar o adversário na torre dele

Engage: Iniciação

Even: igual

Farm: quantidade de tropas e monstros da selva abatido pelo jogador

Fight: luta

Gold: ouro

Jungler: caçador

Lane: Rota na qual os jogadores se deslocam

Late game: terceira fase do jogo, quando passa dos 30 minutos, campeões que precisam de mais itens para ficar forte, ou personagens como Smolder, Veigar e Nasus, são mais fortes nessa etapa da partida

Match up: Confronto direto entre os campeões de cada rota, por exemplo, Garen x Darius (Top), Orianna x Syndra (Mid)…

MVP: Sigla de Most Valuable Player, que indica o melhor jogador da partida

Nexus: Estrutura na qual a equipe precisa destruir para ganhar a partida

Over: Quando uma das equipes estende demais uma jogada que já era para ter acabado.

Patch: Atualizações que ocorrem a cada duas semanas para balancear o jogo e adicionar conteúdo

Pick off: emboscar e matar um jogador isolado da equipe adversária

Play: Jogada

Reverse sweep: quando um time está perdendo em uma série de partidas, mas consegue virar o placar e vencer todas as partidas restantes

Seed: classificação inicial de uma equipe em um torneio, com com base no desempenho regional e ou internacional anterior

Snowball: Efeito bola de neve

Summoner's Rift: é um dos mapas mais importantes em que acontece o jogo,  utilizado nos campeonatos profissionais

Vastilarva: criatura associada à campeã Bel'Veth, que vem do Vazio, uma região destrutiva no universo do jogo; essas criaturas, quando abatidas, concedem ao jogador e aos colegas de equipe um acúmulo do fortalecimento que chega a 6. A melhoria ajuda a derrubar mais rápido as torres

Winners bracket: Chave dos vencedores

Elder: Ancião, em inglês (Elder Dragon)

Leclerc conseguiu sua terceira vitória na temporada e Sainz o acompanhou no pódio
por
Juliana Bertini de Paula
|
23/10/2024 - 12h

 

Depois de um mês sem corridas, a Fórmula 1 voltou aos Estados Unidos para o GP de Austin, no Texas. O fim de semana foi marcado pela imprevisibilidade nos resultados, que variou entre equipes. Sainz liderou o treino, Verstappen era pole e venceu a Sprint e Norris conseguiu a primeira posição no grid da corrida de domingo.

 

Antes de qualquer disputa na pista, durante a semana, a Red Bull foi centro de especulações e discórdias por conta de um dispositivo que permitia ajustar a altura da parte dianteira por meio de uma mudança nas configurações do cockpit. Isso, se feito durante os treinos, seria permitido. 

 

Todas as equipes possuem um dispositivo desse tipo, porém, o design que permite alterar o carro pelo cockpit fez com que as outras equipes suspeitassem que o ajuste estava sendo feito em parque fechado, — período entre a classificação e a corrida — o que é estritamente proibido. As suspeitas iniciaram logo após o GP de Singapura, mais de um mês atrás, porém só vieram à tona na última semana. 

 

Carro de Max Verstappen da Red Bull no GP de Austin. Foto: Kaylee Greenlee Beal/Reuters
Carro de Max Verstappen da Red Bull no GP de Austin. Foto: Kaylee Greenlee Beal/Reuters

Um representante da equipe confirmou a existência do dispositivo, mas negou que seria possível utilizá-lo depois da montagem do carro. Outras equipes como Mercedes e McLaren exigiram uma investigação minuciosa, mas depois da Red Bull anunciar que iria mudar o carro, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) decidiu acabar com as discussões. “Honestamente, posso dizer com total certeza se alguma vez houve algo irregular? Não. Posso dizer que o assunto está encerrado? Sim, absolutamente", disse Nikolas Tombazis, representante da FIA.

 

Com a corrida Sprint e a corrida de domingo, 137 pontos estavam em jogo para as equipes, importantes principalmente para Red Bull, McLaren e Ferrari que disputam a liderança e vice-liderança do Campeonato Mundial de Construtores.

 

A Ferrari se demonstrou dominante no único treino em Austin, com Carlos Sainz em primeiro e Leclerc como segundo mais rápido. Em terceiro ficou o tricampeão Max Verstappen, que diferente do ano passado, em que conseguiu dez vitórias em sequência, já está a nove corridas longe do primeiro degrau do pódio. 

 

Durante o treino, muitos pilotos rodaram e extrapolaram os limites de pista por conta do asfaltamento novo, logo nas primeiras curvas.

 

George Russell rodou e escapou da pista no primeiro e único treino do final de semana. Foto: Reprodução/F1TV
George Russell rodou e escapou da pista no primeiro e único treino do final de semana. Foto: Reprodução/F1TV

Mais tarde, ainda na sexta-feira (18), aconteceu a qualificação para a corrida Sprint. A Ferrari dominou boa parte da classificação, porém Max Verstappen fez a volta mais rápida no SQ3 e conseguiu a pole. Russell foi o segundo e completou a primeira fila. Os carros da Scuderia ficaram em terceiro e quinto, com Lando Norris entre eles. Oscar Piastri (McLaren), que não teve um bom desempenho, caiu logo no SQ1 e acabou na 16ª posição.

 

Outros destaques incluem os dois pilotos da Haas, que chegaram no SQ3 e qualificaram em sexto e oitavo. Franco Colapinto, novato da Williams, chegou à última etapa da classificação e ficou na 10ª colocação. 

 

Sábado (19) foi o dia da Sprint e da classificação para a corrida no domingo. Verstappen, que largou na dianteira, se manteve ali até a bandeirada. O holandês é recordista na modalidade e chega a 11 vitórias desde 2021. 

 

Logo na largada, Norris subiu de quarto para segundo e durante a prova, tentou se aproximar da Red Bull, mas sem sucesso. Sainz e Leclerc disputaram a posição por algumas voltas, mas quando o espanhol conseguiu ultrapassar, acelerou e passou Russell, em seguida Leclerc também deixou o britânico para trás. No final da corrida, Lando travou os pneus ao frear, o que permitiu que Carlos Sainz conseguisse a segunda posição no pódio.

 

Norris, Verstappen e Sainz após a corrida Sprint em Austin. Foto: Angela Weiss/AFP
Norris, Verstappen e Sainz após a corrida Sprint em Austin. Foto: Angela Weiss/AFP

Na classificação da corrida principal o destaque negativo ficou com as Mercedes: Lewis Hamilton caiu logo no Q1 e largou em 17°, e George Russell bateu na curva 19, depois do conserto do carro ele foi obrigado a largar do pitlane. 

 

Nos dois minutos finais do Q3, Norris estava com a volta mais rápida e Max a 0s031 atrás, seguidos de Sainz e Leclerc. Russell atingiu o muro e garantiu a pole da McLaren de Lando. Essa foi a sexta pole do inglês, porém, apenas em uma dessas oportunidades, ele conseguiu se manter na posição e garantir a vitória.

 

No domingo (19), logo na largada, Charles Leclerc fez uma ultrapassagem tripla quando seu companheiro de equipe abriu caminho para a curva e Verstappen brigava com Norris pela posição. Sainz quase foi junto, mas o holandês voltou à pista a tempo de se defender do espanhol. Lando, que largou em primeiro, ficou atrás dos três.

 

Leclerc ultrapassando seu companheiro de equipe, Max Verstappen e Norris. Foto: David Buono/Icon Sportswire via Getty Images
Leclerc ultrapassando seu companheiro de equipe, Max Verstappen e Norris. Foto: David Buono/Icon Sportswire via Getty Images

Com a estratégia certa, Carlos Sainz fez um undercut em Verstappen, — quando o piloto entra para os boxes algumas voltas antes, para ultrapassar enquanto o adversário está trocando os pneus — e garantiu a segunda posição até a bandeirada. 

 

A Mercedes teve um final de semana para esquecer. Além do mau resultado na Sprint e a batida de Russell, Lewis precisou abandonar a prova depois de rodar e ficar preso na brita. O Safety Car foi acionado novamente depois de dez corridas — não entrava em cena desde o Grande Prêmio do Canadá. George, que largou dos boxes, apesar de levar cinco segundos de punição, por empurrar Valtteri Bottas (Kick Sauber) para fora da pista, conseguiu terminar a corrida em sexto, marcando oito pontos. 

 

Os dois pilotos que entraram na metade deste ano, Liam Lawson (Racing Bulls), que substituiu Daniel Ricciardo, e Colapinto da Williams, que substituiu Logan Sargent, terminaram a corrida na zona de pontuação, em nono e décimo, respectivamente. 

 

Nas últimas dez voltas, Norris se aproximou muito de Verstappen e os dois travaram uma batalha pelo terceiro lugar do pódio até o último segundo. Apesar das defesas espetaculares da Red Bull, a McLaren conseguiu fazer a ultrapassagem na volta 52, das 56 da corrida, porém ambos acabaram saindo do traçado, o que gerou reclamações do holandês, pedindo que o britânico fosse punido por passar por fora da pista.

 

Norris se defendeu dizendo que, como ambos estavam fora da pista, ele não deveria ser punido. Na última volta, quando Leclerc e Sainz consagraram a dobradinha da equipe, foi anunciada a punição de cinco segundos para Norris. Verstappen então herdou a posição e completou o pódio. 

 

Engenheiro de Leclerc, Sainz, Charles e Verstappen no pódio de Austin. Foto: XPB Images
Engenheiro de Leclerc, Sainz, Charles e Verstappen no pódio de Austin. Foto: XPB Images

A decisão de punir o britânico foi muito debatida, pois outras situações semelhantes ocorreram durante a mesma corrida e as consequências foram diferentes. Na primeira volta, Verstappen empurrou Norris na mesma curva e não teve consequência. Russell empurrou Bottas no mesmo ponto e foi punido com cinco segundos.

 

A primeira vista, acreditava-se que a punição seria por sair do limite de pista pela quarta vez, porém, quando o documento oficial saiu, os comissários informaram que seria pela ultrapassagem e que a pena deveria ser de dez segundos, mas como Norris não tinha como reagir, diminuíram para cinco. 

 

Norris ultrapassando Verstappen nas voltas finais do GP de Austin. Foto: Reprodução/F1
Norris ultrapassando Verstappen nas voltas finais do GP de Austin. Foto: Reprodução/F1

 

 

A Fórmula 1 volta na próxima sexta-feira (25) para o Grande Prêmio do México. 

Com os resultados, Verdão fica a um ponto da liderança e equipe carioca sai da zona de rebaixamento
por
Júlia Polito
Pedro Premero
Philipe Mor
Victória Miranda
Tamara Ferreira
|
22/10/2024 - 12h

O final do Campeonato Brasileiro de 2024 segue emocionante. A 30ª rodada contou com goleadas de Corinthians e Palmeiras, tropeço do líder Botafogo em casa e mudanças no Z4. Confira como foram os jogos:

 

SÃO PAULO 3 X 0 VASCO

Na abertura da rodada, o São Paulo venceu o Vasco por 3 a 0 na noite de quarta-feira (16), no estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas, pela 30ª rodada do Brasileirão. Com dois gols de Lucas Moura, o Tricolor Paulista dominou a partida e ficou a um ponto do G4.

O Tricolor dominou o primeiro tempo no Brinco de Ouro da Princesa, abrindo o placar logo aos oito minutos com Luciano, após um chute que passou entre as pernas do goleiro Léo Jardim. Erick, atuando pela direita, foi incisivo e criou boas oportunidades. Já o Vasco, pouco ameaçador, teve apenas algumas chances tímidas, como cabeçadas de Vegetti e a chance mais clara de gol foi quando Coutinho ficou frente a frente com Rafael, mas chutou para fora.

Na retomada do segundo tempo, a equipe vascaína tentou atacar, mas não teve sucesso. No contra-ataque, Lucas Moura bateu cruzado dentro da área e ampliou o placar, com menos de um minuto da segunda etapa. Aos 21 minutos, Wellington Rato cobrou escanteio, e Lucas cabeceou para o fundo das redes, marcando o terceiro gol do São Paulo, o segundo dele na partida.

 

Lucas Moura, eleito o craque do jogo, comemora com seus colegas. Foto: Rubens Chiri/SPFC
Lucas Moura, eleito o craque do jogo, comemora com seus colegas. Foto: Rubens Chiri/SPFC

 

Na próxima rodada, o Tricolor volta a campo no sábado (26) para enfrentar o Criciúma no estádio Heriberto Hülse, às 21h (horário de Brasília). Já o Vasco enfrenta o Cuiabá na quinta-feira (24), em São Januário, às 19h (horário de Brasília), em partida atrasada válida pela 19ª rodada do Brasileirão.

 

FORTALEZA 1 X 1 ATLÉTICO-MG

Ainda na quarta-feira (16), em jogo adiantado por conta das semifinais da Copa do Brasil, Fortaleza e Atlético Mineiro duelaram pela rodada 30 do Brasileirão 2024. O embate ocorreu na Arena Castelão, em Fortaleza (CE), e terminou empatado em 1 a 1.

Focado nos torneios mata-mata, o Galo entrou com o time reserva e fora de casa conquistou um ponto que ainda mantém a equipe na parte de cima da tabela. Por outro lado, com o resultado neutro, o Leão viu as chances de título diminuírem e a diferença de pontos para o líder Botafogo aumentar para cinco.

 

Palacios, do Atlético-MG, e Tinga, do Fortaleza, duelam pela bola. Foto: Baggio Rodrigues/AGIF
Palacios, do Atlético-MG, e Tinga, do Fortaleza, duelam pela bola. Foto: Baggio Rodrigues/AGIF

 

Na capital do Ceará, Fortaleza e Atlético-MG protagonizaram um duelo intenso. O primeiro gol da partida saiu dos pés de Marinho, que abriu o placar para o Leão aos 15 do primeiro tempo. Mesmo com a vantagem no placar, o time do técnico argentino Juan Pablo Vojvoda seguiu em busca de ampliar o marcador e ainda colecionou finalizações perigosas antes do intervalo. Apesar do alto volume de jogo e das oportunidades criadas pelos mandantes, o Galo não se intimidou e buscou o empate na etapa complementar, com Fausto Vera logo nos dois minutos iniciais da volta dos vestiários.

A partida foi marcada por diversas oportunidades de gol para ambas as equipes e pelos cartões vermelhos. O Fortaleza chegou a ficar com dois jogadores a menos em campo. As expulsões de Marinho, após agredir o rival Palacios, e Tinga mudaram o rumo do confronto e dificultaram a vida do Fortaleza nos minutos finais. Com o marcador igualado, os reservas mineiros se lançaram ao ataque, mas foram barrados pelas defesas do goleiro rival, João Ricardo. Apesar da vantagem numérica, o time treinado por Milito não conseguiu o gol da virada no Castelão. O empate manteve o Fortaleza na briga por uma vaga na Libertadores, enquanto o Atlético-MG seguiu na parte de cima da tabela.

Os dois times voltam a atuar pelo Brasileirão no próximo sábado (26), em confrontos válidos pela 31ª rodada. O Fortaleza vai até São Paulo encarar o Palmeiras no Allianz Parque, às 16h30 (horário de Brasília). Já o Atlético-MG recebe o Internacional, em casa, às 19h00 (horário de Brasília).

 

FLAMENGO 0 X 2 FLUMINENSE

Na última quinta feira (17) o clássico Fla-Flu foi sediado no Maracanã com mando de campo Rubro-Negro. A equipe flamenguista não aproveitou a vantagem de jogar com sua torcida e perdeu por 2 a 0. A partida também contou com pênalti perdido do camisa dez Tricolor, Ganso.

O primeiro tempo terminou empatado, com o Flamengo empilhando oportunidades mas não concluindo nenhuma. Já nos acréscimos da primeira etapa, aos 46 minutos, o zagueiro Léo Pereira pisou no pé do atacante Marquinhos e após análise do VAR, foi marcado pênalti a favor do Fluminense.

 

Lima, do Fluminense, comemora em frente a torcida adversária. Foto: Lucas Merçon e Marcelo Gonçalves/FFC
Lima, do Fluminense, comemora em frente a torcida adversária. Foto: Lucas Merçon e Marcelo Gonçalves/FFC

 

Ganso foi para a cobrança e o goleiro Rossi defendeu. Após o lance, as equipes foram para o vestiário com o 0 a 0. Já na volta do intervalo, o Tricolor foi superior e abriu o placar logo no início. Aos cinco minutos, após jogada trabalhada, Kauã Elias cruzou e Lima cabeceou para o gol. Poucos minutos depois, aos 15, Martinelli cruzou a bola na linha de fundo, Arias recebeu e bateu de primeira, ampliando o placar para os visitantes.

Com a vitória, o Flu saiu da zona de rebaixamento e ficou na 15ª colocação, com 33 pontos. Por outro lado, o Flamengo permaneceu em quarto na tabela, com 51 pontos.

O Tricolor volta a campo na terça-feira (22), às 19h30 (horário de Brasília), em um confronto direto em casa, diante do Athletico-PR, em partida atrasada da 17ª rodada do campeonato. Já o Flamengo volta a jogar pelo Brasileirão diante do Juventude, no sábado (26), às 19h (horário de Brasília), pela rodada 31.

 

CORINTHIANS 5 X 2 ATHLETICO-PR

Na noite de quinta-feira (17), o Corinthians brilhou em casa ao vencer o Athletico Paranaense por 5 a 2. O Timão apresentou um futebol envolvente e garantiu uma vitória importante na luta contra o Z4.

O Timão começou melhor, e logo aos quatro minutos de jogo, Matheuzinho abriu o placar fazendo um golaço ao finalizar de fora da área e acertar o ângulo. Aos 17, Cacá aproveitou o rebote e marcou o segundo gol da partida. No entanto, o Furacão reagiu e empatou com Nikão marcando aos 29 e Erick aos 38 minutos.

Na segunda etapa, o Athletico voltou melhor, porém foi o Corinthians que seguiu marcando. Aos nove minutos, Memphis fez o seu primeiro gol com a camisa alvinegra em cobrança de falta. Aos 21, Yuri Alberto cruzou para Garro que ampliou o placar. Após a assistência, o atacante ainda marcou o gol dele aos 33 minutos da etapa final e finalizou a goleada alvinegra.

 

Memphis comemorando seu primeiro gol com a camisa do Corinthians. Foto: Rodrigo Coca
Memphis comemorando seu primeiro gol com a camisa do Corinthians. Foto: Rodrigo Coca

 

Com o resultado, o Furacão caiu para a 18ª posição, entrando na zona de rebaixamento, e o Corinthians assumiu a 17ª, pois mesmo com a vitória, outros resultados da rodada influenciaram na posição do clube paulista.

Pelo Campeonato Brasileiro, o Corinthians volta a jogar na segunda-feira (28) contra o Cuiabá na Arena Pantanal, às 19h (horário de Brasília). Enquanto o Athletico-PR recebe o Fluminense, às 19h30 (horário de Brasília), na terça-feira (22), em jogo atrasado da 17ª rodada.

 

ATLÉTICO-GO 0 X 0 CUIABÁ

Na sexta-feira (18), Atlético-GO e Cuiabá se enfrentaram no Estádio Antônio Accioly pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. O jogo terminou 0 a 0, resultado que não beneficia nenhuma das equipes, que ocupam, respectivamente, a lanterna e a vice-lanterna da competição.

O Dragão começou melhor na partida, enquanto o Dourado se defendia. Aos 11 minutos, após cobrança de escanteio, Bruno Tubarão, camisa dois do Atlético, pegou rebote na meia-lua, ajeitou e chutou para o gol. No entanto, a bola bateu raspando na trave esquerda do goleiro Walter.

Aos 18 minutos, em outra cobrança de escanteio, o Atlético quase abriu o placar. Alejo cruzou e Rhaldney cabeceou. A bola sobrou para Derek, que desviou para o gol, mas Walter defendeu em três tempos até ceder novo escanteio. Em seguida, Matías Lacava arriscou de fora da área e a bola passou com perigo ao lado da trave do Dourado. Aos 28, o Cuiabá chegou ao ataque. Clayson bateu cobrança de falta, mas não pegou bem e mandou por cima do gol.

 

Alejo Cruz, do Atlético-GO, e Gustavo Sauer, do Cuiabá, em disputa de bola. Foto: AssCom Dourado
Alejo Cruz, do Atlético-GO, e Gustavo Sauer, do Cuiabá, em disputa de bola. Foto: AssCom Dourado

 

No segundo tempo, as atuações se repetiram. Aos 14 minutos, Lacava recebeu e se lançou ao ataque. O camisa dez do Atlético ganhou de Ramon na velocidade, entrou na área e chutou cruzado. A bola saiu à esquerda do gol de Walter. 

Dois minutos depois, Janderson finalizou para o gol, mas foi bloqueado pela defesa. Analisando a sua situação no campeonato, o Cuiabá buscou o ataque na etapa final, mas não obteve sucesso.

Com esse resultado, as equipes seguem na parte de baixo da tabela. O Dourado estacionou na 19ª posição, agora com 27 pontos. Já o Dragão permanece na lanterna da posição, com 22. Sendo assim, a equipe comandada por Umberto Louzer precisa vencer os últimos oito jogos restantes para tentar se manter na série A da competição nacional. Porém, nas 30 rodadas disputadas até aqui, o time venceu apenas cinco. 

O Cuiabá volta a campo na próxima quinta-feira (24), contra o Vasco, pela 19ª rodada, partida atrasada do campeonato. A bola rola às 19h (horário de Brasília), em São Januário. Já o Atlético-GO enfrenta o Grêmio fora de casa, no sábado (26), às 16h30 (horário de Brasília), pela 31ª rodada.

 

BOTAFOGO 1 X 1 CRICIÚMA

Botafogo e Criciúma empataram em 1 a 1 no Maracanã na noite de sexta-feira (18). Os dois gols saíram nos acréscimos do segundo tempo. Com o resultado, o Fogão manteve a liderança, porém a distância para o Palmeiras diminuiu para um ponto, enquanto o Tigre está na 11ª colocação, com 36 pontos.

O Botafogo teve as melhores oportunidades durante toda a partida, porém foi pouco eficaz nas finalizações. Apesar desse problema, o Fogão abriu o placar aos 46 minutos da segunda etapa. Cuiabano cruzou para a área, o goleiro Gustavo saiu para disputar a bola, mas Igor Jesus cabeceou para o meio e Tiquinho Soares finalizou com o gol livre.

 

  Botafogo enfrenta o Peñarol nesta quarta-feira (23) pela Libertadores. Foto: André Durão
Botafogo enfrenta o Peñarol nesta quarta-feira (23) pela Libertadores. Foto: André Durão


No entanto, a festa alvinegra durou apenas dois minutos. Bolasie levantou a bola na pequena área e Felipe Vizeu testou para o fundo das redes e empatou a partida. O Botafogo até conseguiu fazer o gol que daria a vitória, porém foi anulado, pois Barboza carregou a bola com o braço antes da finalização.

Pela 31ª rodada, as duas equipes voltam aos gramados no sábado (26). O Botafogo visita o RB Bragantino às 19h (horário de Brasília), em Bragança Paulista (SP). Já o Criciúma recebe o São Paulo, às 21h (horário de Brasília), no estádio Heriberto Hülse, em Criciúma (SC).

 

CRUZEIRO 1 X 1 BAHIA

Fechando os jogos de sexta-feira (18), em duelo direto pelo G6 do campeonato, Cruzeiro e Bahia, que tiveram gols anulados por impedimento e uma partida equilibrada, empataram em 1 a 1 no Mineirão.

O primeiro tempo foi bastante movimentado, com ambas as equipes buscando abrir o placar. Aos 16 minutos, o Cruzeiro chegou ao ataque, Kaio Jorge recebeu e chutou para o gol. O goleiro Marcos Felipe, defendeu em dois tempos. Mas foi o Bahia que chegou a abrir primeiro o placar. Aos 23, Everton Ribeiro lançou em profundidade, Thaciano cabeceou, mas o bandeirinha sinalizou o impedimento e o VAR confirmou. O jogo seguiu pegado, com boas chances para os dois lados, mas a bola parou na defesa dos goleiros.

No segundo tempo as atuações se repetiram. Aos oito minutos, Cássio tocou na fogueira e gerou ataque perigoso para o Tricolor. Everaldo recebeu, limpou e bateu, mas o goleiro defendeu. Aos 15, Matheus Pereira recebeu e fez uma bela jogada pelo meio e, de cavadinha, passou para Gabriel Veron, que invadiu a área e tocou para o fundo do gol. A assistente Fabrini Bevilaqua sinalizou impedimento, mas o VAR traçou a linha e confirmou o gol cruzeirense.

Aos 21 minutos, o Cruzeiro chegou a ampliar o placar. Em cobrança de escanteio, William recebeu e cruzou no segundo pau. João Marcelo desviou para o meio e Kaio Jorge completou para as redes. No entanto, o VAR chamou o árbitro para checar um possível impedimento de Villalba. O árbitro concordou com a interferência e anulou o gol do Cruzeiro.

 

Lucho Rodríguez comemora o seu gol que garantiu o empate ao Bahia. Foto: Rafael Rodrigues/EC Bahia
Lucho Rodríguez comemora o seu gol que garantiu o empate ao Bahia. Foto: Rafael Rodrigues/EC Bahia

 

O gol de empate da equipe do Bahia saiu aos 36 minutos. Ademir recebeu de Jean Lucas e se lançou em velocidade. Quando chegou na linha de fundo, o meia cruzou e encontrou Lucho Rodríguez que escorou para o alto e acertou as redes de Cássio, igualando o marcador no Mineirão. 

Com esse resultado, o Tricolor ocupa o 7º lugar na tabela, com 46 pontos, enquanto o Cabuloso permanece em 8º lugar, com 44.

Na competição nacional, o Cruzeiro volta a campo no sábado (26), às 18h30 (horário de Brasília) e enfrentará o Ahtletico-PR fora de casa. Já o Bahia enfrenta o Vasco na próxima segunda-feira (28), às 21h (horário de Brasília), em São Januário.

 

INTERNACIONAL 1 X  0 GRÊMIO

O Gre-Nal 443 aconteceu na tarde de sábado (19), no Beira-Rio, e o Colorado aproveitou a vantagem de ser mandante, ganhou o clássico por 1 a 0 e somou três pontos na tabela, com um jogo atrasado.

A primeira etapa não teve gols, o Inter ficou com a maior posse de bola e assustou a defesa adversária pelo menos três vezes. A defesa gremista segurou os primeiros 45 minutos e o jogo foi para o intervalo com o placar zerado.

 

  Disputa de bola entre os jogadores dos dois times. Foto: Ricardo Duarte
Disputa de bola entre os jogadores dos dois times. Foto: Ricardo Duarte

 

Já no segundo tempo, aos 22 minutos, Borré abriu o placar para o Colorado. Após um chute de Bernabei, o atacante colombiano desviou de cabeça e acertou o fundo das redes. Com o estádio lotado, o Inter foi superior e dominou o Grêmio na maioria das ações.

Na rodada seguinte, o Internacional viaja até Belo Horizonte para enfrentar o Atlético-MG no sábado (26), às 19h (horário de Brasília). O Grêmio, no mesmo dia, recebe o Atlético-GO em casa, às 16h30 (horário de Brasília).

 

VITÓRIA 1 X  0 RB BRAGANTINO

O Vitória derrotou o Red Bull Bragantino por 1 a 0, no sábado (19), no Barradão, e embolou a disputa pela permanência na Série A. O Leão é a primeira equipe fora do Z4 com 32 pontos. Já o Bragantino ocupa a 13ª posição com 34 pontos.

O Bragantino teve as melhores oportunidades na primeira etapa. Aos 13 minutos, Neres recuou mal para o goleiro, Ivan tentou dar um toque para tirar a bola de Lucas Arcanjo, mas ele defendeu e impediu o gol da equipe de Bragança. Aos 31, após uma cobrança de falta, Wagner Leonardo afastou mal, a bola sobrou para Mosquera, que driblou e chutou sem força. No rebote, Eduardo Santos finalizou, mas Wagner Leonardo tirou em cima da linha, salvando o Vitória.

 

 

Everaldo comemora gol contra o Bragantino. Foto: Victor Ferreira/EC Vitória
Everaldo comemora gol contra o Bragantino. Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

 

O segundo tempo foi mais equilibrado. Logo no primeiro minuto, Ivan tentou uma bicicleta, após cruzamento de Nathan Mendes, mas foi para fora. Aos 13, depois do escanteio para o Vitória, a bola sobrou para Carlos Eduardo, que finalizou em cima de Lucão. O Leão fez o gol da vitória após roubar a bola na defesa do Bragantino. Carlos Eduardo cruzou para Everaldo empurrar a bola e garantir os três pontos para os mandantes.

Os times voltam a campo no sábado (26). O Vitória joga novamente no Barradão, desta vez contra o Fluminense, às 16h30 (horário de Brasília), enquanto o RB Bragantino recebe o líder Botafogo, às 19h (horário de Brasília), no Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista (SP).

 

JUVENTUDE 3 X 5 PALMEIRAS

No último domingo (20), Juventude e Palmeiras encerraram a 30ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2024. A partida ocorreu no Estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul (RS), e terminou com vitória dos visitantes por 5 a 3, o maior placar desta edição do torneio até então.

O destaque do confronto foi Raphael Veiga. O camisa 23 do Palestra anotou três gols e colocou o time comandado pelo português Abel Ferreira de vez na briga pelo título da competição. Com o triunfo, o Verdão ficou apenas a um ponto do líder Botafogo, que tem 61. Por outro lado, a equipe de Jair Ventura, após mais uma derrota no campeonato, busca reabilitação. O Jaconero, por sua vez, agora foca em somar pontos para se distanciar ainda mais da zona da “degola” e garantir a permanência na série A no ano que vem.

Em um dos duelos mais intensos da competição até aqui, Juventude e Palmeiras fizeram um primeiro tempo movimentado e marcado por vacilos defensivos. Aos 22 minutos, Estevão, após passe teleguiado de Felipe Anderson, driblou o goleiro Mateus Claus e inaugurou o marcador no Jaconi. Cerca de 15 minutos depois, a equipe gaúcha reagiu. Após cobrança de escanteio de Allan Ruschel, a bola desviou na primeira trave e encontrou Danilo Boza que sem marcação deixou tudo igual.

 

Raphael Veiga comemora gol diante do Juventude, em jogo pela 30ª rodada do Brasileirão 2024. Foto: Luiz Erbes/AGIF
Raphael Veiga comemora gol diante do Juventude, em jogo pela 30ª rodada do Brasileirão 2024. Foto: Luiz Erbes/AGIF

 

Ainda na primeira etapa, Raphael Veiga, em um contra-ataque de almanaque, aproveitou passe de Estevão e com um chute de esquerda próximo a entrada da área deixou o Palmeiras em vantagem novamente. Assim, os 45 minutos iniciais terminaram em 2 a 1 para o time da capital paulista.

O retorno do segundo tempo garantiu ainda mais emoção para os torcedores presentes no Alfredo Jaconi. Logo aos cinco minutos, mais um gol para cada lado. Novamente por meio de uma bola parada, e com outra falha defensiva do Palmeiras, o Juventude chegou ao empate.

O meio-campista Ronaldo aproveitou o “bate e rebate” próximo a pequena área para estufar as redes rivais e igualar o placar em 2 a 2. Para a tristeza dos torcedores Jaconeros, no ataque seguinte Richard Ríos serviu Veiga, que de carrinho marcou seu segundo gol na noite e deixou o embate em 3 a 2.

Cerca de 15 minutos depois, Richard Ríos cobrou falta, a bola desviou e deixou o goleiro Mateus Claus sem chances de defesa. O 4 a 2 parecia garantir o resultado para os comandados de Abel Ferreira, eles só não contavam com um gol de placa anotado pelo atacante Edson, do Juventude. Aos 22 minutos da etapa final, o jogador deu uma caneta no lateral Mayke, que havia acabado de entrar no jogo, e de esquerda soltou uma “bomba” para estufar as redes do goleiro Weverton.

Após o gol do Juventude, os times seguiram acumulando oportunidades. Até que a poucos minutos do fim, em mais um contra-ataque, Raphael Veiga marcou seu terceiro gol no duelo, o de número 99 com a camisa alviverde. O hat-trick (três gols na mesma partida) do camisa 23 selou o placar por 5 a 3 no Jaconi e colocou o Palmeiras, na segunda colocação com 60 pontos, como postulante a campeão, apenas um ponto atrás do líder Botafogo.

Ambas as equipes voltam a campo no próximo sábado (26), pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2024. O Palmeiras, em busca da liderança, recebe o Fortaleza no Allianz Parque, às 16h30 (horário de Brasília). Já o Juventude vai até o Maracanã encarar o Flamengo, às 19h00 (horário de Brasília).