Equipe vence o MInas e amplia a liderança no basquete brasileiro por mais um ano
por
Rafael Jorge
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26/06/2025 - 12h

 

A equipe do Sesi Franca conquistou na última quarta-feira (18) o tetracampeonato consecutivo do Novo Basquete Brasil (NBB) , principal competição do país, o que confirmou de vez sua hegemonia no cenário nacional. O time da “capital do basquete”, como é conhecida a cidade paulista no meio esportivo, conquistou o título jogando em casa contra o Minas Tênis Clube por 86 x 73.

Franca liderava a série por 2x1, e teve a oportunidade de fechá-la no Pedrocão, seu ginásio. O jogo foi marcado por algumas trocas no placar, porém, um último quarto dominante vencido por 21 x 4 pelos mandantes decidiu a partida. O americano David Jackson foi o destaque do elenco com 15 pontos e um arremesso decisivo com poucos minutos para o fim. Além disso, o ala Didi foi eleito o MVP das finais.

Jogadores comemorando no ginásio
Comemoração do título em quadra. Foto: João Pires/ LNB.

Helinho Garcia, técnico do time, comemorou o tetra: “É talvez uma das maiores alegrias da minha vida. Não tenho palavras para descrever tudo o que nós vivenciamos nesse tetracampeonato”, também declarou que a equipe poderia ter desistido depois de uma temporada com diversas lesões que atrapalharam o planejamento e ressaltou os valores e disciplina do plantel.

O comandante fez uma homenagem a duas figuras históricas do basquete francano: Pedro Morilla Fuentes, o Pedroca, precursor do basquete na cidade, além de ter sido o primeiro treinador da equipe e Hélio Rubens, seu pai, vitorioso como jogador e técnico em Franca. “O nosso maior desafio, do técnico, dos jogadores, é não abrir mão dos valores que temos como grupo. Isso foi um legado que eu recebi do meu pai e do Pedroca, que leva o nome desse ginásio”, afirma Helinho.

Técnico tirando foto com a taça
Helinho no media day da conquista. Foto: João Pires/ LNB.

É a primeira vez que o time do interior paulista é quatro vezes campeão de forma consecutiva. Nos anos 1990, quando o torneio nacional era organizado pela Confederação Brasileira de Basquete (CBB) , os francanos chegaram a conquistar um tricampeonato seguido (1997,1998,1999) mas não conseguiram o tetra. Agora, a torcida comemora mais um feito na história do clube.

Apesar do sucesso recente, a tradicional equipe do interior ficou próxima de fechar as portas em 2015, com dívidas e a falta de patrocinadores fortes. A paixão pelo clube, no entanto, não permitiu o encerramento das atividades, torcedores fizeram vaquinhas e empresas da cidade se engajaram no projeto para reerguer o basquete, a principal delas foi a Magazine Luíza, que se tornou fundamental para manter o time. O Franca hoje conta com mais de 60 anos ininterruptos no basquete, algo incomum da modalidade no Brasil.

Após alguns anos de sofrimento, as dívidas foram controladas e investimentos aconteceram para fortalecer o elenco. O SESI, um dos principais parceiros do projeto até hoje, também foi essencial para melhorar a estrutura do clube, que hoje é de primeira linha, um marco dessa parceria foi a construção de um CT para o time, que leva o nome de um de seus principais ídolos, Hélio Rubens Garcia.

Jovem Hélio Rubens com Helinho criança
Hélio Rubens como jogador com seu filho Helinho, atual treinador do Franca. Foto: Antônio Lúcio/ Estadão.

A cidade de Franca voltou a se acostumar com títulos e glórias. O munícipio que tem o basquete como principal esporte viu a equipe conquistar diversas taças nos últimos anos, dentre elas, 5 campeonatos paulistas (2018,2019,2020,2022 e 2024), 4 títulos do NBB (2022, 2023, 2024, 2025), 2 Copas Super 8 (2020 e 2023), uma Liga Sul-Americana (2018), uma Basketball Champions League Américas (2023) e mais um título mundial (2023). 

Anúncio foi feito por Dana White, presidente do UFC
por
Caio Moreira
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25/06/2025 - 12h

O lutador americano Jon Bones Jones, de 37 anos e ex-campeão da categoria peso-pesado do Ultimate Fighting Championship (UFC), confirmou sua aposentadoria do Mixed Martial Arts (MMA). Dana White, atual presidente do UFC, anunciou neste sábado (21), em coletiva após o evento da organização. No domingo (22), Bones se pronunciou em suas redes sociais. Ele agradeceu aos fãs pelo apoio, ao UFC e seus organizadores, sua família e aos companheiros de equipe.

O mundo do MMA se chocou com a confirmação da sua aposentadoria, pois o lutador estava prestes a marcar a luta que unificaria o cinturão do peso-pesado com Tom Aspinall, inglês que detinha o cinturão interino da divisão. Dana deixou claro que a luta já estava fechada, com o Madison Square Garden como possível palco da decisão, até o americano mudar os planos. 

jones e dana
Jon Jones e Dana White em entrevista coletiva do UFC 309. Foto: Josh Hedges/Zuffa LLC/Getty Images

Muitos lutadores reagiram à notícia. Anderson Silva, ex-campeão do peso-médio e Hall da Fama do UFC, fez questão de exaltar Jones em suas redes sociais. “Meu irmão, obrigado por todos os momentos mágicos. Seu domínio dentro do cage é inigualável, e isso marca o fim de outra era lendária”. Já Renato Moicano, brasileiro lutador do peso-leve do UFC, teve uma opinião contrária à lenda dos médios. Em seu canal no Youtube, ele esclareceu que o americano manchou sua carreira. “O Jon Jones, foi um monstro na categoria 93kg, mas subiu com adversários escolhidos a dedo. Esperou o Francis Ngannou se aposentar, lutou com o Ciryl Gane, depois lutou com o Stipe Miocic e agora ficou dois anos sentado no cinturão, dizendo que iria lutar”. Moicano reforça sua ideia, mas explica que sua crítica não é sobre o aspecto técnico do ex-campeão, e sim pelo fato dele ter “cozinhado a categoria”. O brasileiro finaliza ressaltando que Jones caiu no doping e isso manchou o legado dele. 

Ao longo do anos, Bones empilhou polêmicas e grandes performances. Sua ascensão iniciou quando venceu Brandon Vera, Vladimir Matyushenko e Ryan Bader antes de receber a chance de enfrentar Mauricio Shogun pelo cinturão do meio-pesado no UFC 128, em março de 2011, após a lesão de Rashad Evans. O americano venceu por nocaute técnico a 2:37 do terceiro round e consagrou o título da categoria meio-pesado. Na sequência desses triunfos, ele  defendeu seu cinturão com sucesso contra Quinton Rampage Jackson, Lyoto Machida, Rashad Evans, Vitor Belfort, Chael Sonnen, Alexander Gustafsson e Glover Teixeira. 

jones
Jon Jones com seu primeiro cinturão. Foto: Al Bello/Zuffa LLC / Getty Images

A primeira grande polêmica dá início com seu maior rival na organização, Daniel Cormier. Durante um evento promocional, os dois fizeram uma encarada que resultou em socos e empurrões, a confusão terminou com Jon sendo punido em U$50 mil, e cumprindo 40 horas de serviço comunitário. As suspensões geraram mais um tumulto na sua carreira, a primeira foi causada após estar envolvido com um acidente onde bateu o carro e fugiu sem prestar assistência a uma mulher grávida, resultando em 6 meses de suspensão. As outras duas suspensões foram motivadas por uso de substâncias não permitidas pela USADA (Agência Antidoping dos Estados Unidos), foram elas clomifeno, letrozol e turinabol.

Campeão em duas divisões diferentes, no meio-pesado e no pesado, Jon Bones Jones encerrou sua carreira como um dos melhores de todos os tempos. Ele se despede com o cartel de 28 vitórias, uma luta sem decisão e nenhuma derrota. O americano é o lutador com mais defesas de cinturão na história (12). Além disso, é o campeão mais jovem do UFC, vencendo o título do meio-pesado em 19 de março de 2011, com 23 anos e 243 dias, quebrando o recorde do brasileiro José Aldo, campeão do peso pena aos 24 anos e 72 dias.




 

Camisas em homenagem a artistas e movimentos viram tendência no mercado mundial
por
Yan Gutterres Ricardi
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25/06/2025 - 12h

 

No dia 11 de Maio, em partida válida pelo Campeonato Espanhol, o Barcelona entrou em campo para o clássico contra o Real Madrid com uma novidade em seu uniforme: ao invés da logo do seu patrocinador, o serviço de streaming de música Spotify, o time espanhol estampou a marca da Cactus Jack, gravadora do rapper americano Travis Scott. A parceria, que também contou com uma linha de roupas e um show intimista para os fãs, fez parte de uma estratégia de colaboração entre o clube e seu patrocinador, divulgando diversos artistas de renome, já que além de Travis, nomes como Rolling Stones, Coldplay, Drake e Rosalía já estamparam o uniforme da equipe, cada um trazendo sua identidade para o esporte.

 

Raphinha, atacante brasileiro do Barcelona, comemorando gol com os braços levantados
Raphinha, atacante brasileiro do Barcelona, comemorando gol contra o Real Madrid; na camisa, patrocínio da Cactus Jack. Foto: Albert Gea/Reuters

 

Essa, porém, não foi a primeira vez que o futebol e a música se encontraram por meio dos uniformes. Ao longo dos últimos anos, diversos clubes ao redor do mundo lançaram camisas em homenagem a artistas e a movimentos culturais, como forma de celebrar raízes, e fortalecer laços com sua comunidade. Marcelo Coleto, produtor de conteúdo e colecionador de camisas, relata como essas ações ajudam a fortalecer esse vínculo e contribuem para a chegada de um novo público: “Essa mistura estampada nas camisas, atrelado ao uso no bom sentido da moda, atrai novos públicos, bem como torna essa ligação ainda mais crível. O fã de música quer ter a camisa por causa do artista e o torcedor por se identificar com o time que torce”

No Brasil, esses lançamentos vêm se tornando cada vez mais comuns. Em 2022, o Santos lançou uma coleção em homenagem à banda Charlie Brown Jr, que ganhou o Brasil após fazer sucesso na cidade, especialmente nos anos 1990 e 2000. Chorão, que morreu em 2013 e era vocalista da banda, era santista declarado. O músico, inclusive, estrelou um show na Vila Belmiro em 2010, durante apresentação do atacante Robinho, que chegou de helicóptero ao lado de Pelé. A linha contava com camisas parecidas com o uniforme 1 do Santos, branco, além de casacos e regatas. Quase todas as peças tinham a marca do Charlie Brown Jr. estampada no espaço principal do uniforme, como um patrocinador master.

 

Coleção de camisas do Santos em homenagem ao Charlie Brown jr, com camisas em um vestiário
Coleção do Santos em homenagem ao Charlie Brown Jr. Foto: Divulgação

Em 2023, foi a vez do Fluminense lançar uma camisa em homenagem à um notável torcedor. Com as cores verde e rosa, a equipe carioca homenageou o sambista Cartola, ilustre torcedor do clube, além da Estação Primeira de Mangueira, uma das mais tradicionais escolas de samba do Rio de Janeiro, da qual Cartola foi um dos fundadores. A camisa trazia em toda a parte frontal e nas costas a letra completa de “Corra e olhe o céu”, samba clássico do artista em parceria com Dalmo Castello, em 1974. E a fonte escolhida para estampar o poema no uniforme foi inspirada na caligrafia do próprio Cartola.

A relação do sambista com o Fluminense começou ainda na infância. Nascido em 1908, no bairro do Catete, Cartola cresceu frequentando as Laranjeiras com o pai, torcedor fanático do clube, e era espectador assíduo dos treinos do time profissional - que já era tricampeão carioca de 1917/ 18/ 19. Na mesma época em que jogava bola em um terreno próximo ao clube, Cartola precisou se mudar para o Morro da Mangueira, onde mais tarde fundaria a Mangueira e escolheria as cores da escola em homenagem ao clube de coração. Em 1969, já consagrado como artista, foi convidado pelo então presidente tricolor Francisco Laport para um almoço em sua homenagem, com toda a diretoria do Fluminense.

Jogadores posando para divulgação da camisa do Fluminense em homenagem ao sambista Cartola
Uniforme do Fluminense em homenagem ao sambista Cartola e à Mangueira. Foto: Divulgação

 

A moda no exterior

Fora do Brasil, dois rivais da mesma cidade já fizeram homenagens a movimentos culturais. O Manchester United lançou uma coleção inspirada no cenário musical e cultural de Manchester no início dos anos 1990, que ficou conhecido como ‘Madchester’, movimento do rock alternativo e fenômeno cultural que projetou Manchester para o mundo. Uma das influências mais marcantes desse período na cidade foi a banda The Stone Roses, e a peça central da coleção é a camisa Manchester United x Stone Roses Originals Icon, uma homenagem para a capa do álbum de estreia homônimo da banda, lançado em 1989. Para Marcelo, esse tipo de lançamento vem fazendo com que a indústria de uniformes enxergue cada vez mais o torcedor como um consumidor cultural, além do âmbito esportivo apenas: “As marcas esportivas têm trazido cada vez mais conceitos e culturas para as camisas por entender que, além do time ou uma torcida, elas podem representar outros valores. Através de uma camisa de futebol hoje é possível conhecer inúmeros tipos de culturas.” 

Já no lado azul da cidade, o Manchester City lançou no ano passado uma camisa em homenagem a banda Oasis, principal representante do ‘Britpop’, movimento cultural e musical do Reino Unido que surgiu também na década de 1990, visando celebrar a cultura britânica e colocar a música do país de volta no topo das paradas mundiais, em resposta ao grunge e ao rock alternativo norte-americano da época. Batizado de “Definitely City”, em referência ao álbum de estreia da banda inglesa, lançado em 1994, a peça foi criada em colaboração com Noel Gallagher, vocalista e guitarrista da banda, e torcedor fanático do City. A “magia” do lançamento da camisa se dá pelo fato da parceria entre o clube e a banda para comemorar os 30 anos do lançamento do primeiro álbum, mas também por coincidir com o retorno do Oasis aos palcos, após 15 anos de hiato. 

Jogadores do Manchester City e do Manchester United posando para divulgação de camisas
Equipes de Manchester e suas camisas; City com homenagem para o Oasis e o britpop e United relembrando o Madchester e o Stone Roses, banda que inspirou o próprio Oasis. Foto: Divulgação

Esses lançamentos mostram como o futebol está cada vez mais aberto a conexões que vão além das quatro linhas. Seja ao homenagear ídolos, ou ao se unir a grandes nomes da música internacional, os clubes reforçam sua identidade, aproximam-se dos torcedores e ampliam seu alcance cultural, se tornando um símbolo de memória afetiva e expressão artística. Sobre planos futuros, Marcelo comenta: “Pensando em música, tivemos movimentos como a Tropicália que foi significativo em seu tempo, ou a MPB que é atemporal, e até mesmo o sertanejo raiz dos anos 1980 e 90 são estilos que poderiam ser temas de camisas e coleções dos times. Acho que uma outra vertente, por exemplo, poderia ser a parceria entre times e marcas esportivas com eventos nascidos no Brasil. Pensando na recente parceria entre Adidas e Glastonbury [festival de música realizado na Inglaterra]. Por que não algo pensado entre uma marca esportiva e o Rock In Rio?”

Uma breve análise do desempenho dos atletas estreantes da F1 2025
por
Felipe Achoa
Anderson Santos
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25/06/2025 - 12h

Este ano trouxe novos ares para a principal divisão automobilística do planeta até agora. Com seis novos rookies (calouros) que têm chamado atenção nas pistas em meio a resultados expressivos, entre desempenhos deslumbrantes e algumas decepções, a categoria parece respirar com lampejos de renovação. 

A conquista do terceiro lugar de Andrea Kimi Antonelli na última edição do GP do Canadá, o que o coloca como terceiro atleta mais jovem da história a atingir um pódio de F1, reacendeu a discussão à respeito do desempenho dos atletas estreantes, principalmente com o meio da temporada se aproximando.

A Fórmula 1 de 2025 já ficou marcada como a sessão de novatos. Nunca antes na história recente, tantos pilotos juntos estrearam na categoria, em especial pelas características da modalidade em si; até o ano corrente são 20 assentos com rotatividade baixíssima e que partem do pressuposto de que não existe rebaixamento, nem de equipes, nem de pilotos. Esta é uma divisão esportiva de acessibilidade reduzida. 

Dentro do intervalo de 2020 - 2024, de todos os atletas que estrearam na categoria, apenas o atual líder do campeonato, Oscar Piastri, segue como titular.

Ainda assim, essa nova classe de pilotos que acaba de entrar demonstra um futuro muito promissor, com atletas que, inclusive, já desempenharam bem na Formula 1 como substitutos.

Para iniciar,  o golden boy da Ferrari, Oliver Bearman. O piloto britânico se destacou ao demonstrar grande talento durante o início da temporada da Formula 2 no ano de 2023.

Com batalhas incríveis contra o “tubarãozinho” Enzo Fittipaldi e o campeão da temporada, Theo Pourchair, Bearman garantiu seu futuro na equipe rossonera, encerrando o ano com 5 pódios. 

Apesar do pouco destaque na sua segunda passagem pela F2, o destino o premiou com duas  oportunidades em que correu na F1, em substituição aos pilotos Carlos Sainz (Ferrari) e Kevin Magnussen (Haas/Ferrari); o jovem entregou muito mais do que as equipes esperavam, com pontos em ambas as rodadas. 

Os resultados relevantes garantiram o acesso expresso à categoria principal na equipe Haas. Mesmo com um carro limitado e uma equipe menor, o britânico tem evoluído bem, demonstra, cada vez mais, confiança e já finalizou dentro da zona de pontuação em quatro corridas, incluindo o GP de abertura, no Azerbaijão.

 

Oliver Bearman em substituição a Carlos Sainz no GP da Arábia Saudita de F1 em 2024  Foto por: David Davies/PA Images
Oliver Bearman em substituição a Carlos Sainz no GP da Arábia Saudita de F1 em 2024 
Foto por: David Davies/PA Images 

 

A nova estrutura da equipe, a “Super” Haas/Toyota Gazoo Racing, que ainda tem como principal parceiro a Ferrari, também tem se mostrado um caminho benéfico para a evolução de Ollie, que precisa de tempo para se adaptar às novas condições de corrida e às diferentes pistas do calendário.

A expectativa no paddock é que com, aproximadamente, dois anos de maturação, o piloto já esteja apto para assumir um possível assento na Escuderia Ferrari.

Dentre os estreantes de melhor desempenho no ano corrente, está Isack Hadjar. O vice campeão da F2 no ano passado chegou a maior categoria automobilística do planeta repleto de contestações. Mesmo com resultados positivos nas categorias de base, a inconstância apresentada pelo jovem gerava dúvidas, não apenas com o público geral, mas entre os principais mandantes da RedBull. 

Ainda assim, com um cartel de opções limitado, Helmut Marko e companhia apostaram no francês que está desempenhando extremamente bem em circuitos mundo afora.

Hadjar é o único entre os estreantes que foi para todos os Q3 (fase final da classificação que contém apenas os 10 mais velozes) e inegavelmente é o que mais tem superado expectativas, uma vez que conta com um carro limitado, tem finalizado melhor que ambos os companheiros que teve até o momento e é o piloto em atuação pela matriz da RedBull em melhor fase, depois de Max Verstappen, o que o coloca na posição de um possível assento na equipe principal em um futuro não tão distante.

Outro que briga pelo título de melhor atleta ingressante em 2025 é Andrea Kimi Antonelli. Estreante pela Mercedes, a pressão por resultados já se tornou vívida desde o início; mesmo com o infortúnio, o bom carro e estrutura fornecidos pela equipe, aliados à performance inacreditável do jovem, têm não só trazido resultados à fabricante, como ao piloto. 

O Italiano, que tem uma passagem muito breve e vitoriosa pelas categorias de base do automobilismo, teve acesso prematuro dado seu enorme talento. 

Antonelli é uma aposta da Mercedes em criar um novo Max Verstappen. Não literalmente, mas criar um novo fenômeno que seria capaz de virar o jogo para a montadora, que não vive as mesmas glórias do passado.
 

Andrea Kimi Antonelli no GP da Itália de F1 em 2024  Foto por: Bryn Lennon - Formula 1
Andrea Kimi Antonelli no GP da Itália de F1 em 2024 
Foto por: Bryn Lennon - Formula 1

 
A aposta tem se provado um acerto, uma vez que Kimi tem conseguido posições expressivas em pistas importantes, pontos constantes e, recentemente, no Grande Prêmio do Canadá, se tornou o terceiro atleta mais jovem da história a conquistar uma das três primeiras posições em um circuito de Formula 1. A expectativa é alta para o futuro do emiliano-romagnolo e a Mercedes espera que o jovem traga muito sucesso à equipe.

Membro da academia de pilotos da Red Bull desde 2019, Liam Lawson foi promovido à equipe no começo deste ano, substituindo Sergio Pérez.

O piloto neozelandês competiu em seis etapas do campeonato do ano passado pela equipe Racing Bulls, pontuando em duas ocasiões. O seu estilo de pilotagem agressivo e rápida adaptação a categoria impressionaram a direção da Red Bull, principalmente o chefe da equipe, Christian Horner.

Neste ano, Lawson teve muitas dificuldades em adaptar-se ao carro da equipe, que foi projetado para o estilo de pilotagem de Max Verstappen. E após somente duas etapas, onde não conseguiu ter bons desempenhos, foi substituído por Yuki Tsunoda e voltou para a Racing Bulls.

Por outro lado, Jack Doohan foi contratado pela Alpine em agosto do ano passado, após o anúncio da saída de Esteban Ocon para a Haas.

O australiano entrou na academia de pilotos da equipe francesa em fevereiro de 2022, cinco meses após ser vice-campeão da Fórmula 3 do ano anterior.

Depois de uma passagem sólida pela Fórmula 2, mas sem grandes conquistas, Doohan recebeu a oportunidade de realizar seis etapas na Fórmula 1, começando no Grande Prêmio da Austrália, em seu país natal.

Já sabendo que dependia de boas performances para seguir na equipe após receber um ultimato de seu chefe, Flavio Briatore, o piloto não conseguiu adquirir confiança e ter boas performances. 

Depois de abandonar o Grande Prêmio de Miami por conta de um acidente na primeira volta, Doohan foi comunicado por Briatore que seria substituído por Franco Colapinto para a sequência da temporada. Ele segue na Alpine como piloto reserva e de testes.

 

Jack Doohan (esquerda) seguirá como piloto reserva, com a dupla titular: Colapinto e Gasly (Foto: RevistaHG)
Jack Doohan (esquerda) seguirá como piloto reserva, com a dupla titular: Colapinto e Gasly (Foto: RevistaHG)

 

Colapinto, assim como o seu antecessor, correrá seis etapas no segundo carro da Alpine. Após esse período, sua performance será avaliada por Flavio Briatore, que definirá o seu futuro na Fórmula 1.

O argentino fez a sua estreia na Fórmula 1 no ano passado, correndo a segunda metade da temporada pela Williams, onde conseguiu um impressionante oitavo lugar no Grande Prêmio do Azerbaijão.

Mas apesar do ótimo resultado, Franco mostrou sinais de inconsistência na parte final do campeonato, abandonando três das últimas quatro corridas do ano. No entanto, o garoto ainda tem muita experiência a ganhar e também apresentou velocidade, ainda que de forma inconstante, com bons desempenhos e posições próximas à zona de pontuação no ano de 2025.

Por fim, o maior destaque recente das categorias de base, Gabriel Bortoleto fecha o grid dos calouros. Principal destaque da F3 2023, campeão em seu primeiro ano de participação e campeão da F2 logo no ano seguinte, também em sua primeira passagem pela categoria, o brasileiro se provou o grande talento de sua geração e assinou com Stake Kick Sauber.

A equipe, que tem a atual menor estrutura do Grid, vive um processo de reconstrução para em 2026 se tornar Audi F1 Team. 

Com um carro fraco e predominância no fundo do Grid, o time tem sido um bom caminho para que Gabriel conquiste experiência, mas uma experiência difícil para alguém acostumado a vencer.

 Ainda assim, a clara prioridade à Nico Hulkenberg e as falhas estratégicas do time influenciaram no desempenho pouco animador do brasileiro, que ainda não conta com ponto algum.

A jovem promessa tem demonstrado maturidade e é constantemente elogiada pelo time e outros pilotos. O estilo seguro de Bortoleto, aliado à sua velocidade, com ultrapassagens inteligentes, trazem a esperança de futuros pontos para o brasileiro, que tem desempenhado um ótimo trabalho.

 

Gabriel Bortoleto no GP de Miami de F1  Foto por: Chandan Khanna / AFP
Gabriel Bortoleto no GP de Miami de F1 
Foto por: Chandan Khanna / AFP

 

Muito cedo para cravar o futuro de qualquer um, mas um ótimo momento para analisar o desempenho destes jovens, fica evidente que a categoria tem se renovado e novos nomes devem assumir posições do alto escalão da Formula 1 logo.

Organização venceu seu primeiro título na modalidade
por
Pedro Premero
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24/06/2025 - 12h
Jogadores da FURIA levantam a taça após derrotarem a paiN - Foto: LTA Sul/flickr
Jogadores da FURIA levantam a taça após derrotarem a paiN - Foto: LTA Sul/flickr

 

Neste domingo (15) a FURIA se consagrou como a primeira equipe a vencer a LTA Sul, após o fim do CBLOL, com um 3 a 0 em cima da paiN Gaming. Os panteras entraram no cenário de League of Legends em 2020, mas nunca conseguiram alcançar grandes resultados. Depois de cinco anos e muitos projetos que bateram na trave, eles enfim conquistaram o título. Confira mais detalhes da série:

 

Jogo 1 - Virada Furiosa

O early game foi bem movimentado, com um foco da FURIA de jogar pelo lado superior do mapa para abater o Wizer (Sion), deixar o Guigo (Camille) com vantagem e a paiN respondendo a essas jogadas. A partida começou a ganhar forma para os Tradicionais após um bom controle dos objetivos e utilização do Arauto para levar as torres da rota inferior.

Com boas lutas, a paiN se manteve na liderança do jogo, apesar de perder alguns objetivos, alcançando 6k de gold na frente de seus adversários. Porém, aos 36 minutos de partida, Os Panteras deram um pickoff no Wizer, que desencadeou em uma team fight na qual a FURIA saiu vitoriosa. Com apenas uma luta, eles conseguiram virar a partida e abrir o placar da final.

 

Jogo 2 - A um passo da história

A segunda partida da final pareceu um replay da primeira, as duas equipes movimentaram o mapa com muitos abates e disputas de objetivos. O jogo estava muito parelho e era muito difícil definir quem venceria, já que nenhum dos times conseguiu uma vantagem expressiva. 

A partida foi definida em mais uma luta imprevisível, que foi decidida no por Ayu (Senna) atirador da FURIA. Como no jogo anterior, os Panteras precisaram de apenas uma team fight para ganhar e buscar o match point.

 

Jogo 3 - HOJE É DIA DE FURIA

Diferente dos outros dois jogos, a FURIA não deu chances para paiN no terceiro e último jogo da final. Os Panteras dominaram do começo ao fim. Eles puniram bem os tradicionais nas rotas laterais e obtiveram muitos abates por lá. Além disso, a FURIA buscou lutas nos objetivos, respondendo a jogadas da paiN e evitando que eles se recuperassem na partida. Com isso, eles chegaram a uma vantagem de mais de 12k de ouro e foi só questão de tempo para conquistarem seu primeiro troféu na modalidade. 

 

MVP da Final: Guigo

 

Coletiva

Conquistando um título pela segunda vez na carreira, Tutsz contou o sentimento de voltar ao topo do cenário após cinco anos:

“O sentimento é muito bom. É gratificante saber que, se eu estiver trabalhando com as pessoas certas, com a comissão certa, eu consigo ser um dos melhores”

Tutsz foi campeão no 1º split de 2020, em sua primeira temporada da carreira - Foto: LTA Sul/flickr
Tutsz foi campeão no 1º split de 2020, em sua primeira temporada da carreira - Foto: LTA Sul/flickr

 

O midlaner também agradeceu a confiança que a organização deu a ele desde sua chegada:

“Quando eles me contrataram, me trouxeram do Academy (Tier 2). Então desde sempre foi uma relação de confiança muito grande da FURIA comigo e queria agradecer esse laço que foi criado”, finalizou.

 

Glossário

Team fights: Lutas em equipe

TF: Abreviação de team fight

Early game: começo de jogo

MVP: Sigla de Most Valuable Player, que indica o melhor jogador da partida

Ouro: dinheiro do jogo

pickoff: Abater um adversário que está fora de posição

Objetivos: Monstros neutros em que as equipes podem abater para conseguir melhorias, ouro e experiência.

Midlaner: Jogador que atua pela rota do meio

Rotas laterais: rota que estão na extremidade do mapa, o top (rota superior) e bot (rota inferior)

Revelação do skate alcança nota 98.00 e finaliza em alto nível a primeira etapa do circuito
por
Cecília Schwengber Leite
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02/04/2025 - 12h

Para encerrar a etapa de Porto Alegre do STU Pro Tour 2025, os Skate Park e Street deram lugar ao Vert e Mini Ramp Pro Attack na Orla do Guaíba durante o segundo final de semana do campeonato, que aconteceu no sábado (29) e no domingo (30). 

A categoria Vert foi disputada pela primeira vez na história do circuito STU e teve sua estreia com direito a recorde de nota de Bob Burnquist (98.00 pontos nos X-Games, em 2001), igualado pelo brasileiro de 16 anos, Gui Khury, campeão mundial e recordista da modalidade. O público gaúcho novamente encheu as arquibancadas para ver o show de skate e fez a festa com os três títulos em disputa nas mãos de atletas brasileiros ao final do segundo dia.

Entenda as categorias Vert e Mini Ramp

O Vert (apenas masculino) demanda uma pista chamada de half-pipe, elevada em formato de “U” - que permite manobras mais ousadas e radicais - e em sua primeira fase, 16 skatistas são divididos em duas baterias, cada um deles com direito a duas voltas de 30 segundos (vale a melhor nota). O primeiro colocado de cada bateria já está garantido na final, enquanto os segundos colocados avançam direto para a semifinal. Os demais ainda disputam uma segunda fase classificatória. Na semifinal, os oito skatistas competem juntos, cada um com direito a três voltas de 30 segundos.

Na final, os seis skatistas vindos da semifinal se juntam aos dois classificados na primeira fase. São dois tempos de 15 minutos para as suas apresentações, com um intervalo técnico de cinco minutos. As notas são aplicadas a cada volta. Para a pontuação final, vale a melhor nota. O tempo de cada volta segue sendo 30 segundos.

Já a Mini Ramp é uma pista mais democrática, com alta procura. Nessa modalidade há categorias profissionais de feminino e masculino, chamadas de Mini Ramp Pro Attack. Com um número de competidoras menor, as meninas começam a disputa já nas semifinais. O masculino, pelo maior número de inscritos, ainda passa por uma fase classificatória. 

O formato da competição é chamado de Jam Session, uma exibição com 20 minutos de Jam ordenada, em que cada um desce na pista em sua vez e se cair, sai para o próximo vir na sequência. Depois, começa um tempo menor de Jam Desordenada, quando os skatistas podem entrar simultaneamente na pista e lançar suas manobras. As notas e classificação só saem após o fim das duas Jams. 

Resultados das disputas na Mini Ramp 

Na categoria masculina, o brasileiro Luiz Francisco, ou Luizinho, já vinha impressionando o público desde as classificatórias, confirmando seu título de campeão na final com 94.00 pontos. Em segundo lugar, também dentro do nine club (nota igual ou superior a 90.00), ficou Pedro Carvalho, com 92.00. Em terceiro, André Mariano pontuou 89.00. Os outros competidores da final foram Pedro Quintas, Fernando Previ, Gustavo Picaski, Gui Khury e o espanhol Danny León. 

Luiz Francisco é o campeão da categoria Mini Ramp Pro Attack masculino. Foto: Julio Detefon.
Luiz Francisco é o campeão da categoria Mini Ramp Pro Attack masculino. Foto: Julio Detefon

No feminino, avançaram para a final a austríaca Alisa Fessl, as brasileiras Dora Varella, Maite Demantova, Marina Lima, Fernanda Tonissi, com destaque para Yndiara Asp, Raicca Ventura e a japonesa Mizuho Hasegawa, que andaram muito. Não à toa, o pódio da final foi composto pelas três, sendo Raicca consagrada campeã com 92.00 pontos, seguida por Mizuho com 90.00, e em terceiro, Yndiara, com 86.00.

Destaques da estreia do Vert no STU

O half-pipe montado na Orla do Guaíba ferveu na primeira disputa de Vert no circuito STU. Nomes de peso da modalidade entregaram manobras impressionantes desde as baterias classificatórias, elevando cada vez mais a qualidade de suas voltas conforme avançavam. Na primeira fase, Gui Khury (90.00) e o norte-americano JD Sanchez (91.00) ficaram no topo de suas respectivas baterias, o que os levou direto à final. Garantidos na semifinal, em segundo lugar ficaram Luigi Cini e Dan Sabino.

Para se juntarem aos dois semifinalistas, os demais skatistas competiram em uma segunda fase, na qual avançaram Augusto Akio, Rony Gomes, os norte-americanos Tate Carew e Collin Graham, o italiano Alessandro Mazzara e o português Thomas Augusto, grande destaque da semifinal, juntamente com Tate e Luigi Cini. Foi uma disputa de alto nível refletida nas voltas, que compuseram uma tabela de notas na qual a mais baixa foi 80.52, de Augusto Akio, em oitavo lugar, com uma diferença de 9.88 pontos para o primeiro colocado, Thomas, com 90.40. 

Augusto e Collin não avançaram para a grande final. Os outros seis juntaram-se a Gui Khury e JD Sanchez em uma sessão que pôde ser considerada um verdadeiro show. Khury deixou a final ainda mais eletrizante. Deu três voltas seguidas acima de 90.00, cravando diversas manobras de 540° e belos aéreos de 900°. Suas notas foram 94.00, 97.17 e, na terceira tentativa, 98.00, quando igualou o recorde de Bob Burnquist, o que o fez levantar o troféu ainda mais emocionado.

Além do grande campeão, outros atletas que impressionaram na pista do Vert foram Luigi Cini (92.42) e Tate Carew (90.61), todos dentro do nine club, compondo o pódio respectivamente. 

Gui Khury é o campeão do Vert no STU com direito a recorde igualado. Foto: Instagram/@skatetotalurbe
Gui Khury é o campeão do Vert no STU com direito a recorde igualado. Foto: Instagram/@skatetotalurbe

A etapa de Porto Alegre do STU Pro Tour 2025 chegou ao fim, mas a programação segue ao longo do ano. O próximo evento está marcado para os dias 18, 19 e 20 de abril na cidade de Criciúma, sendo um módulo apenas nacional da competição - o STU National. O circuito internacional tem próxima parada prevista para o município de Cascais, em Portugal, no mês de junho. O Brasil ainda terá duas sedes do campeonato esse ano: Rio de Janeiro (agosto) e São Paulo (setembro). 

A primeira rodada da competição contou com 38 gols marcados
por
DANIEL SANTANA DELFINO
FERNANDO SCHWABE
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31/03/2025 - 12h

A Kings League, liga de futebol sete fundada pelo ex-jogador Gerard Piqué em 2022, finalmente chegou ao Brasil. O torneio conta com dez equipes, cada uma com seu elenco montado a partir do draft, com jogadores como Zé Roberto, ex-Palmeiras, e presidentes como Ludmilla e Gaules, que também participam do jogo. O início da competição aconteceu no sábado (29), na Oreo Arena, em Guarulhos (SP).

Nyvelados 1 X 0 Desimpedidos Goti

Abrindo a primeira rodada, o Nyvelados, da presidente Nyvi Estephen, bateu o Desimpedidos Goti, do presidente Toguro, por 1 a 0. O único gol da partida, marcado por Leo Gol no fim da primeira etapa, dando números finais à primeira partida da história da Kings League Brazil. 

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Atleta Bruno dos Santos, do Nyvelados. Foto/Divulgação: Kings League Brazil

Dendele FC 2 X 6 Furia FC

Na sequência, a Furia FC, que conta com Neymar Jr. como um dos presidentes, goleou o Dendele FC, de Luqueta, presidente e criador de conteúdo. 
Ainda no primeiro minuto, a Furia abriu o placar com gol do goleiro Victor Hugo e ampliou dois minutos depois com gol de Leleti. O Dendele FC diminuiu no lance seguinte, mas não demorou muito para a equipe presidida por Neymar e Cris Guedes marcar mais duas vezes, indo para o intervalo com 4 a 1 no placar. 

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Lipão é um dos grandes nomes da Furia FC. Foto/Divulgação/Kings League Brasil

Na segunda etapa, o Dendele FC diminuiu novamente com gol de Lucas Godoy. Dois minutos depois, a boa troca de passes da Furia encontrou Pellegrini sozinho, que encobriu o goleiro Thales. No fim do segundo tempo, Lipão, eleito o melhor jogador do mundo de futebol sete em 2024, entrou livre atrás da defesa e apenas empurrou para as redes, fechando o placar em 6 a 2 para a Furia. 

Capim FC 6 X 4 Funkbol

Na terceira partida do dia, o Capim FC, dos presidentes Luva de Pedreiro e Jon Vlogs, superou o Funkbol, presidido pelo cantor Mc Hariel. 

Ainda no primeiro minuto, Rodrigo Rocha, goleiro do Funkbol, foi expulso após entrada violenta em Elieldo dos Santos Nascimento. No primeiro momento o juiz deu o cartão amarelo, mas com a revisão do VAR, o goleiro tomou cartão vermelho direto. Com um homem a mais, o Capim FC aproveitou e abriu 4 a 0 na primeira etapa. No fim dos primeiros 20 minutos, a equipe de Mc Hariel diminuiu com gol de Garrido no shoot out, momento em que o jogador parte do centro de campo em direção ao goleiro e deve finalizar a jogada em até cinco segundos. No segundo tempo, ambas equipes usaram suas cartas secretas. O Funkbol usou seu gol duplo, mas perdeu o power up devido à carta Curinga do Capim, que “roubou” a vantagem da equipe

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Elenco do Capim FC antes do confronto contra o Funkbol. Foto /Divulgação: Kings League Brazil


Sem muitas ações na segunda etapa, o Funkbol marcou com Douglas, cortando a desvantagem para 4 a 2. Já nos acréscimos, quando a partida automaticamente dobra os gols marcados caso o jogo não esteja empatado, o Capim FC voltou a marcar, colocando mais dois gols na conta. Um minuto depois, o Funkbol voltou a diminuir, mas não conseguiu impedir a derrota por 6 a 4. 

LOUD SC 8 X 4 Fluxo FC

No clássico dos esportes eletrônicos, LOUD e Fluxo viviam a expectativa de um grande duelo antes mesmo do apito inicial. Com muita rivalidade, a partida começou uma semana antes, ainda nas redes sociais. 

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Elenco da LOUD SC comemora vitória sobre o Fluxo FC. Foto/Divulgação: Kings League Brazil

Em campo, a LOUD saiu na frente aos três minutos, mas acabou sofrendo a virada ainda antes do primeiro quarto de partida. Aos 18 minutos, Coringa, presidente da LOUD, converteu seu pênalti presidente, o primeiro na história da Kings League Brazil, empatando a partida em 2 a 2. Antes do fim da primeira etapa, o Fluxo sofreu a virada com gol de Lucas Henrique. 

No segundo tempo, a LOUD começou melhor, marcando o quarto gol com Iago. O Fluxo não deixou a “bola cair” e conseguiu empatar faltando dez minutos para o apito final. Nos últimos minutos, Higor, camisa 9 da LOUD, brilhou, marcando três vezes - sendo um deles duplo - dando números finais à vitória de sua equipe por 8 a 4. 

FC Real Elite 3 X 4 G3X FC

Na última partida do dia, o FC Real Elite, da presidente Ludmilla, encarou o G3X FC, vice-campeão mundial em 2024, do presidente Gaules. 

A partida começou melhor para o Real Elite, que abriu o placar aos três minutos com gol de Davi Lucas. Aos 15 minutos, o G3X empatou com gol de Kelvin Oliveira, eleito o MVP da Kings League Nations, cobrando o pênalti presidente. Não demorou muito para Andreas, camisa 10 da equipe de Gaules, marcar e virar o placar. Dois minutos depois, Allan Stag empatou o placar utilizando o mesmo método que Kelvin.

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Jogadores do G3X FC comemoram a vitória com o presidente Kelvin Oliveira, presente na cabine do time. Foto/Divulgação: Kings League Brazil


No segundo tempo, Emerson Carioca marcou o terceiro do G3X faltando apenas quatro minutos para o fim. Atrás no placar, o Real Elite usou sua carta secreta e ganhou um shoot out, convertido por Davi Lucas. 

Com a partida empatada com apenas dois minutos restantes, o jogo foi para o “gol de ouro”, onde a primeira equipe a colocar a bola no fundo da rede venceria o jogo. Em bola disputada, Emerson Carioca bateu e marcou o gol da vitória do G3X por 4 a 3, fechando o primeiro dia de competições da Kings League Brazil.

Botafogo, Flamengo, Palmeiras, São Paulo, Internacional, Fortaleza e Bahia são os representantes nacionais
por
João Pedro Lindolfo
Henrique Baptista
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31/03/2025 - 12h

 

A primeira rodada da Conmebol Libertadores 2025 acontece nesta semana, na terça (01), quarta (02) e quinta-feira (03). No dia 17 de março, em Luque, no Paraguai, foi realizado o sorteio que definiu os grupos da competição. Sete times brasileiros estarão nesta fase: Botafogo, Flamengo, Palmeiras, São Paulo, Internacional, Fortaleza e Bahia.

 

Grupo A (Botafogo, Estudiantes, Universidad de Chile e Carabobo):

O Botafogo, atual campeão da América, enfrentará o Estudiantes, campeão da Copa da Liga Argentina 2024, o Universidad de Chile, tetracampeão da Libertadores e vice-campeão chileno na última temporada, e o Carabobo, equipe venezuelana que participará da Copa Libertadores pela quinta vez.

Grupo A da Copa Libertadores 2025
Grupo A da Copa Libertadores 2025. Foto: Divulgação/Libertadores

 

Grupo B (River Plate, Independiente del Valle, Universitário e Barcelona de Guayaquil):

No grupo B, o River Plate enfrentará o Independiente del Valle, equipe forte do Equador, o Barcelona de Guayaquil, que venceu o Corinthians na fase prévia da competição, e o Universitário, considerado o time mais modesto do grupo, mas que pode surpreender e tirar pontos dos demais.

 

 

Grupo B da Copa Libertadores 2025
Grupo B da Copa Libertadores 2025. Foto:Divulgação/Libertadores
 

 

Grupo C (Flamengo, LDU, Deportivo Táchira e Central Córdoba):

O Flamengo, cabeça de chave, terá pela frente a LDU e os 2.800 metros de altitude de Quito, sede do clube. O Deportivo Táchira, campeão venezuelano, não terá a vantagem da altitude, ao contrário das demais equipes. O Central Córdoba, estreante na Libertadores, é o atual sexto colocado do grupo A no campeonato argentino.

 

  Grupo C da Copa Libertadores 2025.
  Grupo C da Copa Libertadores 2025. Foto: Divulgação/Libertadores

   

Grupo D (São Paulo, Libertad, Talleres e Alianza Lima):

O grupo D é um dos mais equilibrados da competição, com clubes tradicionais. O São Paulo, embora não esteja em seu melhor momento, sempre chega com grandes expectativas. O Tricolor enfrentará novamente o Talleres, que esteve no mesmo grupo na temporada passada. O Alianza Lima, classificado pela Pré-Libertadores após eliminar o Boca Juniors, e o Libertad, campeão do Torneo Apertura do Paraguai, completam o grupo.

 

Grupo D da Copa Libertadores 2025.
Grupo D da Copa Libertadores 2025. Foto: Divulgação/Libertadores


Grupo E (Racing, Colo-Colo, Fortaleza e Atlético Bucaramanga):

Para o Fortaleza, que caiu em um dos grupos mais desafiadores, enfrentará o Racing, da Argentina, que vem de uma ótima campanha, sendo o atual campeão da Copa Sul-Americana e da Recopa 2025, tendo eliminado quatro brasileiros na campanha para o título. O Colo-Colo atualmente vive um estado de reconstrução, mas ainda segue competitivo sob o comando de Jorge Almirón, ex-treinador do Boca Juniors. A surpresa vem com o Atlético Bucaramanga que surpreendeu ao conquistar o Torneio Apertura da Colômbia em 2024 e vem para sua terceira participação na Copa Libertadores.

Grupo E da Copa Libertadores 2025.
Grupo E da Copa Libertadores 2025. Foto: Divulgação/Libertadores

 

Grupo F (Nacional, Internacional, Atlético Nacional e Bahia):

O grupo F terá alguns times tradicionais no torneio, sendo o primeiro, o Nacional, do Uruguai. Embora não tenha disputado nenhuma semifinal desde 2009, o time conta com o recorde de participações e três títulos da Libertadores. Já o Atlético Nacional, da Colômbia, após a conquista do título colombiano, voltou à fase de grupos de forma direta. O time conta com duas conquistas da Libertadores. Já os clubes brasileiros reeditam um duelo histórico: Bahia e Internacional já se enfrentaram na Libertadores de 1989, com o clube gaúcho levando a vitória nas quartas de final.

Grupo F da Copa Libertadores 2025.
Grupo F da Copa Libertadores 2025. Foto: Divulgação/Libertadores

 

Grupo G (Palmeiras, Bolívar, Cerro Porteño e Sporting Cristal):

O Palmeiras mais uma vez enfrentará o desafio de jogar na altitude contra o Bolívar, atual campeão boliviano, que joga no estádio Hernando Siles, a 3.637 metros acima do nível do mar. Já o Sporting Cristal, vice-campeão peruano, é uma equipe bem tradicional na competição, porém sem campanhas positivas desde o vice-campeonato em 1997. O Cerro Porteño vive bom momento no campeonato paraguaio, porém atualmente está mais marcado pelo episódio de racismo na Libertadores Sub-20

 

Grupo G da Copa Libertadores 2025.
Grupo G da Copa Libertadores 2025. Foto: Divulgação/Libertadores

 

Grupo H (Peñarol, Olimpia, Vélez Sarsfield e San Antonio Bulo-Bulo):

O grupo H é o único que não conta com nenhum clube brasileiro, porém é o grupo que mais reúne o maior número de títulos somados: Peñarol com cinco, Olimpía com três  e Vélez Sarsfield com um. Os jogos desse grupo prometem uma disputa acirrada.                                                   

Grupo H da Copa Libertadores 2025.
Grupo H da Copa Libertadores 2025. Foto: Divulgação/Libertadores

 

A primeira fase do campeonato já começa no dia 1/04 e se estende até dia 03/04.

Alvinegro segura Palmeiras e volta a levantar uma taça após seis anos
por
Tamara Ferreira
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28/03/2025 - 12h

Nesta quinta-feira (27), o Corinthians recebeu o Palmeiras na Neo Química Arena pelo jogo de volta da final do Campeonato Paulista. O clássico foi intenso, com pênalti defendido por Hugo Souza, expulsões, 18 minutos de acréscimos e sinalizadores acesos antes do apito final. No fim, festa para os donos da casa, que seguraram o empate e conquistaram o 31º título estadual, encerrando um jejum de seis anos.  

Enquanto o Palmeiras buscava o tetracampeonato para fazer história, o Corinthians precisava da taça para quebrar sua seca de títulos. Melhor para o Alvinegro, que venceu o jogo de ida e, diante de sua torcida, soube administrar a vantagem para garantir mais um Paulistão. A campanha campeã contou com 11 vitórias, quatro empates e apenas uma derrota, além de 25 gols marcados e 14 sofridos.  

A primeira etapa foi marcada por muitas faltas, empurrões e reclamações, com os times levando pouco perigo ao gol adversário. Em termos de estratégia, melhor para o Corinthians, que dominou a posse de bola, ditou o ritmo da partida e ainda criou oportunidades. O Palmeiras, por outro lado, teve dificuldades na criação de jogadas e só conseguiu chegar ao ataque nos minutos finais do primeiro tempo, mas mesmo assim, só levou perigo através de faltas ou escanteio, sem exigir muito do goleiro Hugo Souza.  

O clima quente do Dérbi ficou evidente logo aos cinco minutos, quando Vitor Roque e Félix Torres se desentenderam após um choque com Hugo Souza. Seis minutos depois, Emiliano Martínez e Carrillo também trocaram farpas. 

A melhor chance do Alviverde veio aos 21 minutos, em um cabeceio de Murilo para fora. Já o Timão quase marcou aos 26, quando Memphis Depay ajeitou para Rodrigo Garro finalizar na trave do goleiro Weverton.  

No segundo tempo, o Palmeiras conseguiu ter mais posse de bola, mas seguiu com dificuldades para criar. A primeira boa chegada foi aos dez minutos, em um passe de Veiga para Vitor Roque, mas o atacante não conseguiu dominar, e Hugo Souza ficou com a bola.  

Aos 22 minutos, saiu o lance decisivo do jogo, Vitor Roque foi derrubado por Félix Torres na área, e o árbitro marcou pênalti. Antes da cobrança, os jogadores do Palmeiras pressionaram por um cartão para o adversário, e Abel Ferreira, ao reclamar repetidamente, acabou expulso. Seis minutos depois, Raphael Veiga cobrou, mas Hugo Souza defendeu, fazendo a Arena explodir em comemoração. Essa foi a sétima defesa de pênalti do goleiro corinthiano, que inclusive, já havia parado Estêvão na fase de grupos do campeonato.  

Hugo Souza defende pênalti de Raphael Veiga.

Hugo Souza defende pênalti de Raphael Veiga. Foto: Marcos Ribolli

 

Pouco depois, aos 30 minutos, Félix Torres cometeu nova falta em Vitor Roque e, desta vez, recebeu o segundo amarelo, sendo expulso.  

Mesmo com um a mais, o Palmeiras não conseguiu furar a defesa corinthiana. Para piorar, Memphis Depay provocou ao subir na bola, o que gerou mais uma confusão generalizada. O resultado foi a expulsão de José Martínez, por dar um tapa em Marcelo Lomba, e do próprio goleiro Alviverde, que revidou com um chute no volante, ambos estavam no banco de reservas. Além disso, a torcida corinthiana acendeu sinalizadores e chegou a atirá-los no gramado, um lance que quase atingiu o jogador do próprio time, tornando insustentável a continuação da partida. 

Nos acréscimos, ainda houve tempo de Depay tocar para Yuri Alberto finalizar, mas Weverton fez a defesa. Após longos 18 minutos adicionais, o árbitro encerrou a partida, confirmando o título do Corinthians, que deu o troco de 2020, quando buscava o tetracampeonato e foi impedido pelo Palmeiras.  

Depois de anos sofrendo com resultados negativos no Dérbi, o Corinthians volta a dominar o confronto. Nos últimos quatro jogos entre as equipes, foram duas vitórias alvinegras e dois empates. Além disso, o triunfo no Allianz Parque quebrou um tabu histórico que já durava 6 anos.

As equipes voltam a campo no próximo domingo (30) para a estreia no Campeonato Brasileiro. O Palmeiras recebe o Botafogo às 16h (horário de Brasília), enquanto o Corinthians encara o Bahia às 18h30 (horário de Brasília), fora de casa.

Jogador mudou sua versão cinco vezes, mas, após dois anos, a denúncia foi anulada
por
Amanda Campos
Lorena Basilia
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28/03/2025 - 12h

Nesta sexta-feira (28), o caso do ex-jogador brasileiro Daniel Alves teve um novo desdobramento. O Tribunal Superior de Justiça da Catalunha (TSJC) decidiu, por unanimidade, anular sua condenação por agressão sexual, que previa uma pena de quatro anos e meio de prisão. A anulação ocorreu após o tribunal concluir que as provas eram insuficientes para sustentar a condenação, foram apontadas contradições no depoimento da denunciante e a credibilidade do testemunho foi questionada.

A defesa de Daniel Alves, representada pela advogada Inés Guardiola, expressou satisfação com a decisão. Inés afirmou que “a justiça foi finalmente alcançada” e reiterou a inocência de seu cliente. Com a absolvição, todas as medidas cautelares impostas anteriormente foram revogadas, isso permite que Alves recupere sua liberdade plena. A decisão também anulou a obrigação do ex-jogador de pagar uma indenização de 150 mil euros à vítima.

Daniel Alves deixando a prisão em Barcelona, em 25 de março de 2024. Foto: Nacho Doce/Reuters.
Daniel Alves deixando a prisão em Barcelona, em 25 de março de 2024. Foto: Nacho Doce/Reuters.

 

Entenda o caso 

Daniel Alves foi denunciado por agressão sexual no dia 30 de outubro de 2022 em uma boate de luxo catalã. Segundo a vítima, ela entrou no banheiro com o jogador por vontade própria, mas ao desistir de ter relações sexuais, foi estuprada no local. De acordo com o depoimento, após o ocorrido, a mulher foi procurar os seguranças da casa noturna, para uma denúncia. A equipe chamou a polícia e ela prestou depoimento às autoridades. O agressor já não estava mais na balada. 

Em janeiro de 2023, o jogador foi preso, sem direito a fiança, e em seus depoimentos apresentou algumas contradições, enquanto a vítima foi firme em sua versão. 

As cinco versões diferentes de Daniel Alves não foram levadas em consideração pela justiça. Inicialmente, o ex-jogador alegou que nem sequer conhecia a mulher de 23 anos. “Nunca vi essa senhora na minha vida”, disse ele. No entanto, quando soube que existiam vídeos mostrando os dois entrando juntos no banheiro, ele mudou sua versão, admitindo a entrada no local, mas negando qualquer relação sexual.

Com a ameaça do exame de DNA, Alves confessou que ela havia praticado sexo oral nele, mas insistiu que a relação foi consensual. Quando preso, ele afirmou que houve penetração, mas continuou alegando consentimento, até mudar o discurso novamente e dizer que a mulher o forçou a manter relações sexuais.

Durante o julgamento, Daniel declarou que havia bebido muito. As provas que levaram à sua condenação de quatro anos e meio de prisão se baseavam não apenas no depoimento da vítima, mas também em relatos de testemunhas e vídeos que mostravam a mulher saindo do banheiro chorando e aparentemente desesperada. Segundo ela, quando decidiu não querer mais manter intimidade com Alves, ele a jogou no chão, forçando-a a fazer sexo oral e, posteriormente, a estuprou.

Daniel assumiu a incoerência de sua fala. Segundo ele, o motivo de distorcer a história foi uma tentativa de omissão para a esposa, Joana Sanz, de sua infidelidade. Mas, nas palavras do acusado, houve consentimento de ambas as partes: “Estou de consciência limpa, O que aconteceu e o que não aconteceu ali só sabemos eu e ela”, declarou ao jornal La Vanguardia.

Em julho do mesmo ano, Daniel Alves foi incriminado por provas suficientes para a juíza Anna Marin que também estabeleceu uma indenização de 150 mil euros à vítima. 

No processo, Neymar e seu pai demonstraram apoio público ao ex-jogador, o que levantou a possibilidade de um auxílio nos custos judiciais. No entanto, até o momento, não há confirmação oficial sobre qualquer contribuição financeira por parte da família Neymar.

Reprodução/Instagram
Daniel Alves é absolvido da acusação de estupro. Foto/Reprodução: Instagram

 

Como o caso fica agora?

A acusação pode solicitar recurso para o julgamento em esfera nacional, já que ele foi absolvido em uma instância menor, na Catalunha. Ainda não há pronunciamento da promotoria espanhola e nem da parte acusadora. O futuro ainda é incerto para o caso, que pode ser reaberto. Por enquanto Daniel tem permissão para viver livremente, como um inocente. 

O desfecho do processo destaca os desafios enfrentados pelas vítimas de violência sexual para terem suas denúncias levadas a sério e expõe a vulnerabilidade do sistema judicial diante de casos que envolvem poder e influência. Para a sociedade não cabe o julgamento, mas às mulheres resta um sentimento de preocupação com a justiça. O desejo é que ninguém tenha seu corpo violado e, quando acontecer, que haja uma condenação coerente.