No último domingo (11) aconteceu o GP da Itália, no Circuito de Monza. O clima se manteve ensolarado em todo o final de semana e não foi problema para os pilotos.
Classificação
A pole position ficou com o piloto da Ferrari, equipe da casa, Charles Leclerc. O monegasco fez uma volta de 1min20s161 na 3ª classificatória. Ao seu lado, completando a 1ª fila, estava George Russel, da Mercedes. Na sequência uma fila formada por carros da McLaren, com Lando Norris em 3º e Daniel Ricciardo em 4º.
O estreante Nyck De Vries correu pela Williams no lugar de Alexander Albon, que estava fora por conta de uma apendicite, e já mostrou serviço, chegou ao Q3 e largou em 8°.
O GP da Itália foi outro com um festival de punições por trocas de peças: Max Verstappen (Red Bull) e Esteban Ocon (Alpine) foram punidos com 5 posições no grid. Sergio Pérez (Red Bull) perdeu 10. Valtteri Bottas (Alfa Romeo), Mick Schumacher (HAAS) e Kevin Magnussen (HAAS) caíram 15 colocações. Lewis Hamilton (Mercedes) e Carlos Sainz (Ferrari) saíram atrás de todo o pelotão.
Yuki Tsunoda (AlphaTauri) largou atrás de todos por trocar diversos componentes do motor e sofrer medidas disciplinares, foram 10 posições por tomar 5 reprimendas e 3 por ignorar bandeiras amarelas.

Corrida
A largada foi bem movimentada, logo nos primeiros metros Verstappen já mostrava a qualidade superior de seu carro e subiu 3 colocações. Na volta seguinte, o holandês passou Ricciardo e chegou na briga do pódio. Lando Norris por outro lado teve um péssimo começo, o britânico perdeu 4 posições na saída, mas conseguiu diminuir o prejuízo ao ultrapassar Fernando Alonso (Alpine) de volta.
Entre os carros na parte de trás do grid, Carlos Sainz (Ferrari) mostrou qualidade ao subir rapidamente na classificação, o espanhol saiu de 18° e na quarta volta já estava na zona de pontuação. Ao mesmo tempo, Max Verstappen ultrapassou George Russel e começou a caçar Charles Leclerc pela liderança.

No meio do bolo, Valtteri Bottas (Alfa Romeo) e Mick Schumacher (HAAS) se tocaram e quase perderam o controle do carro, mas tiveram sorte e não saíram com maiores problemas.
Durante a 7ª volta, Sergio Pérez preocupou a Red Bull graças a uma fumaça que subia dos seus pneus, aparentemente por superaquecimento dos freios. O mexicano teve que ir para os boxes e colocou pneus duros, apesar da angústia, o problema não voltou a aparecer durante a corrida.
No 12° giro, Sebastian Vettel, da Aston Martin, avisou nos rádios que estava perdendo potência e foi orientado pela equipe a parar o carro num trecho seguro, virtual safety car e fim de corrida para o tetracampeão. A Ferrari decidiu arriscar na estratégia e parou Charles Leclerc para trocar os pneus. Foi o único piloto a parar nessa janela, ao final de sua parada a bandeira já estava verde e a corrida foi retomada.
A corrida seguiu sem novas emoções até a volta 32, quando Fernando Alonso (Alpine), foi chamado para os boxes e teve seu carro retirado para a garagem. O espanhol não pode completar a corrida que o fez igualar o recorde de mais participações em GPs na história da Fórmula 1. Ele e Kimi Räikkönen possuem 349.
Uma volta depois, a Ferrari chamou Leclerc para uma 2° parada e colocou pneus macios no carro do monegasco. Com 20 voltas para o fim e 20s de desvantagem contra Verstappen, ele teria que aumentar o ritmo.
Após 45 voltas, a disputa pela liderança permanecia a mesma, mas as últimas 6 voltas reservaram uma surpresa que poderia mudar os rumos da corrida. Daniel Ricciardo, da McLaren, vinha fazendo um bom domingo e estava na zona de pontuação. Porém, seu carro apresentou problemas e o australiano teve que parar numa das retas do circuito. O piloto havia ganho a prova do ano passado e manteve uma “maldição” no Circuito de Monza. Nas últimas 3 temporadas o vencedor do ano anterior não finalizou a corrida. Com o carro atrapalhando a saída de uma das retas, o safety car voltou para a pista.

A expectativa pela relargada era grande entre as equipes, os pilotos na parte da frente do pelotão colocaram jogos de pneus macios, alguns usados e outros novos. Os últimos giros prometiam uma disputa intensa pelas cabeças do grid.
Apesar disso, o carro de Ricciardo não foi retirado rapidamente e voltas foram sendo perdidas, até que, na penúltima, a direção de prova decidiu encerrar a corrida com o safety car na pista.
Um final bem anticlimático para um GP disputado no templo da velocidade.
Resultados
Max Verstappen, da Red Bull, levou mais uma vitória para casa. Charles Leclerc, da Ferrari, tentou oferecer dificuldades ao holandês na casa de sua equipe, mas ficou apenas em 2°. George Russel, da Mercedes, fechou o pódio.
A volta mais rápida ficou com o piloto da Red Bull Sergio Pérez, no 46° giro, o mexicano completou o circuito em 1m24s030.

Com esse resultado, Max Verstappen pode ser campeão na próxima etapa, mas depende de uma combinação de resultados envolvendo os pilotos da Ferrari, Charles Leclerc e Carlos Sainz, além de seu companheiro de equipe Sergio Pérez.
Nicholas Latifi, da Williams, ficará em 21° no campeonato de pilotos, mesmo que só 20 participem de uma corrida. Isso ocorrerá porque Nyck De Vries, atleta que deve substituir Latifi na temporada que vem, pontuou como piloto reserva e passou o canadense na tabela.

A Fórmula 1 volta apenas daqui 3 semanas, dia 2 de outubro, no Circuito urbano de Marina Bay, em Singapura. A corrida começa às 09h no horário de Brasília.
A final da Libertadores da América será entre Flamengo e Athletico Paranaense, no dia 29 de outubro, ainda sem horário definido, no estádio Monumental de Guayaquil, no Equador. Por três anos consecutivos, a decisão acontece entre clubes brasileiros nessa competição.
De um lado há o Flamengo, que vive uma ótima fase e repete o feito de se classificar para a final da Libertadores, sendo a terceira final nos últimos 4 anos. O time foi campeão em 2019 contra o River Plate e perdido em 2021 para o atual vencedor da competição, o Palmeiras.
Do outro lado há um adversário que volta a uma final de Libertadores após 17 anos, porém, invicto no campeonato desde que o técnico Felipão assumiu o clube paranaense no meio da competição. A equipe foi responsável por eliminar nas semifinais o Palmeiras, último campeão das duas últimas edições, e segue embalada para enfrentar o Flamengo em mais uma decisão.
A fase atual do rubro-negro carioca é excelente. Além de um time experiente, conta com jogadores como Pedro e Rodinei, que já estão sendo cotados para ir à Copa do Mundo no Quatar, a ser realizada em novembro deste ano. O Flamengo, que faz uma campanha fantástica nessa Libertadores, caso consiga o título, entrará em um grupo seleto de campeões invictos do campeonato, assim como o Peñarol (1960), Santos (1963), Independiente (1964), Estudiantes (1969 e 1970), Boca Juniors (1978) e o Corinthians (2012).
Os dois clubes enfrentaram-se outras vezes em eliminatórias, principalmente na Copa do Brasil, como em 2013 (final), 2019 (quartas de final), 2020 (oitavas de final), 2021(semifinal) e 2022 (quartas de final). Totalizados os 5 confrontos, o Flamengo eliminou o Athletico 3 vezes.
Recentemente vem se criando uma rivalidade muito grande entres os dois times, muito por conta desses confrontos da Copa do Brasil. Em 2019 o Flamengo teve um ano expendido, conquistando o Brasileirão e a Libertadores, porém na Copa do Brasil, após um empate de 1 a 1 na Arena da Baixada, o jogo seguinte, no Maracanã, iria repetir o mesmo resultado, mas nessa ocasião o jogo foi para os pênaltis, onde o furacão levou a melhor e eliminou o Flamengo.
Acontece que nessa vitória do Athletico, os jogadores decidiram provocar o Flamengo na hora da comemoração, fazendo gestos característicos de Gabigol e colocando a mão sobre o nariz em alusão ao “cheirinho” (que significava ficar só no quase e não ganhar o título). Desde aí os outros confrontos sempre tiveram uma pitada a mais de rivalidade e sempre que pode, Gabigol faz questão de fazer sua comemoração para a torcida do Athletico.
Porém, se formos mais a fundo, vemos que os confrontos entre os dois rubro-negros são bem equilibrados: computados 73 jogos, são 29 vitórias do Flamengo, 18 empates e 26 vitórias do Athletico Paranaense. O que torna essa final muito mais excitante.
A Fórmula 2 visitou o Circuito de Park Zandvoort, na Holanda durante o último final de semana. O clima durante as corridas da categoria foi ensolarado e não trouxe emoções inesperadas.
Corrida sprint
No sábado (03) ocorreu a corrida 1, ou sprint, que distribui pontos para o top 8. O grid de largada é definido ao inverter os 10 primeiros definidos na classificação.
Felipe Drugovich, da MP, conquistou a pole position na sexta e levou para casa os 2 pontos extras, por largar em 1° na corrida principal, iniciou em 10° na sprint. O outro brasileiro do grid Enzo Fittipaldi, da Charouz, largou em 13°.
A pole position na corrida sprint caiu no colo de Clément Novalak, companheiro de Drugovich na MP. Completando a primeira fila estava Marcus Armstrong, da Hitech, e logo atrás seu companheiro de equipe Jüri Vips. Dennis Hauger, da Prema, saiu da 4ª colocação.

A primeira tentativa de largada acabou sendo abortada, porque o carro de Tatiana Calderón, da Charouz, travou ao apagar das luzes. A colombiana teve que largar do pit lane.
Na segunda tentativa, Clément Novalak, da MP, estava na frente, mas teve um péssimo começo, o piloto foi facilmente ultrapassado por Marcus Armstrong, da Hitech. Numa corrida como o GP da Holanda é imprescindível largar bem. O circuito não oferece muitos pontos de ultrapassagem e complica quem sai atras do pelotão.
Armstrong aproveitou a boa largada para abrir uma boa margem logo no começo. Novalak acabou se segurando em 2º, mas não tinha um bom ritmo e impediu o pelotão de avançar.
Théo Pourchaire, da ART, bateu na classificação e largou apenas de 16°. O francês sabia que precisava ganhar alguns pontos para continuar na luta pelo campeonato, mas a pressa acabou o prejudicando. Na 2ª volta, Pourchaire acabou freando tarde demais numa tentativa de ultrapassagem e saiu da pista, caindo para 20ª colocação.
Outro que teve problemas foi Olli Caldwell, da Campos, o piloto saiu da pista e precisou trocar a asa dianteira para continuar na prova, ele acabou voltando em último para a pista. O britânico acabou não se recuperando e abandonou pouco depois.
Parecia que tudo acabaria dessa forma, mas a 4 voltas do fim, Tatiana Calderón, da Charouz, errou e acabou com o carro preso na brita. O safety car foi chamado e ainda deu tempo de mais uma volta, havia esperanças de a relargada trazer alguma emoção para o sábado, mas nada ocorreu.
A vitória ficou com Marcus Armstrong e a 2ª posição se manteve com Clément Novalak que segurou o pelotão atras e chegou ao 1º pódio da sua carreira. Dennis Hauger, da Prema, foi o 3°.
A volta mais rápida foi de Felipe Drugovich com 1min25s808. O piloto brasileiro ficou em 10º e não pontuou. Enzo Fittipaldi também não pontuou, ficou em 13º.

Classificação
A pole position ficou com Felipe Drugovich , da MP. O piloto brasileiro conquistou a posição com uma volta de 1min20s713. Fechando a primeira fila estava Jack Doohan, da Virtuosi. Logan Sargeant, da Carlin, e Richard Veschoor, da Trident, montavam a segunda fila.
Enzo Fittipaldi foi mal na classificação e saiu de 13º. Théo Pourchaire, rival de Drugovich pelo campeonato, bateu sozinho na sexta e largou de 16º.

Corrida principal
A largada foi boa para Drugovich, o brasileiro colocou por dentro e impediu qualquer oportunidade de Jack Doohan tentar ultrapassar. Porém, o piloto da Virtuosi teve que frear forte para não colidir com o líder e isso fez com que Logan Sargeant, que vinha logo atrás, saísse do traçado na curva 1 e ficasse na última colocação.
Tentando recuperar posições, o piloto da Carlin se afobou e tocou Ralph Boschung, da Campos. Dessa vez o piloto estadunidense não teve tanta sorte, bateu forte, de frente contra a barreira. O atleta está bem, mas teve que abandonar a prova. O incidente provocou a convocação de um safety car, que logo seria trocado por uma bandeira vermelha para retirar o carro e consertar as barreiras do local.
A relargada ocorreu em movimento e Drugovich novamente se lançou bem para manter a liderança. Algumas voltas depois, na 8ª, Jehan Daruvala, da Prema, rodou na brita, mas se recuperou rapidamente e impediu outra intervenção do safety car.
Jack Doohan tentou ameaçar a liderança do brasileiro durante algumas voltas, mas o australiano acabou errando ao frear numa curva e fritou os pneus, prejudicando muito o estado da borracha e forçando uma parada pouco tempo depois.

No 17º giro, Marino Sato, da Virtuosi, entrou para sua troca, mas saiu reclamando de uma vibração no pneu dianteiro esquerdo. Poucas voltas depois a explicação viria, o pneu se soltou e o piloto acabou no muro. Resultado: novamente o safety car foi para a pista.
A relargada foi dada 5 voltas depois, mas Liam Lawson, da Carlin, que liderava naquele momento após alguns pilotos terem parado, retardou ao máximo o momento de retomar a aceleração. Os pilotos que vinham atrás não esperavam esse comportamento e alguns aceleraram, o que causou um acidente envolvendo diversos corredores.
A batida coletiva envolveu Jack Doohan, que foi acertado por Richard Verschoor, da Trident, e bateu no muro, Tatiana Calderón, da Charouz, e Clement Novalak, da MP. Outro safety car foi chamado. Desses, apenas o piloto da Trident não abandonou.

Na 26ª volta os carros seriam liberados para competir novamente. Dessa vez, Lawson acelerou logo que foi permitido e evitou nova confusão. A partir desse momento foi definido que a prova não se encerraria com 40 voltas, mas sim que duraria mais 12 minutos e a volta final.
Após as últimas paradas, Felipe Drugovich reassumiu a liderança e passeou tranquilo até a bandeira quadriculada. Veschoor chegou a ficar a menos de 1s do piloto e poderia abrir a asa para tentar a ultrapassagem, mas o brasileiro logo aumentou a vantagem e não teve maiores problemas.
Resultados
O topo do pódio ficou com o brasileiro Felipe Drugovich. Bom para ele e para a equipe, MP, que conseguiu pontos valiosos correndo em casa.
Richard Veschoor, da Trident, terminou em 2° e Ayumu Iwasa, da DAMS, completou o palco dos vencedores.
Enzo Fittipaldi (Charouz) fez uma corrida de superação e terminou em 5° ao escalar 8 posições. Théo Pourchaire (ART) ficou apenas em 10º.

Com esse resultado, Felipe Drugovich abriu 69 pontos de vantagem na liderança do campeonato com apenas 78 pontos em jogo nas próximas duas etapas. A MP também aproveitou o ótimo fim de semana e retomou a liderança entre as equipes.

A Fórmula 2 volta no próximo fim de semana no Circuito de Monza, na Itália. No sábado, dia 10 de setembro ocorre a corrida sprint, marcada para 13h no horário de Brasília. A corrida principal ocorre no domingo, dia 11 de setembro. A largada está marcada para 5h05 no horário de Brasília.
No último domingo (04) aconteceu o GP da Holanda, no Circuito de Park Zandvoort. Apesar do céu nublado e a previsão apontando chuvas durante a corrida, o clima não atrapalhou o final de semana.
Classificação
A pole position ficou com o piloto da casa Max Verstappen, da Red Bull. O holandês fez uma volta de 1min10s342 na 3ª classificatória. Charles Leclerc, da Ferrari, completou a 1° fila e seu companheiro de equipe, Carlos Sainz, vinha logo atrás. Lewis Hamilton, da Mercedes, largou de 4°.
Durante a parte final da classificação, Sergio Pérez, da Red Bull, rodou sozinho e atrapalhou uma volta promissora dos carros da Mercedes. Houve reclamação, mas nada foi feito. Perez acabou saindo de 5° e George Russel, da Mercedes, em 6°.
Não houve punições por trocas de peças.

Corrida
A largada não teve grandes surpresas, a maioria dos pilotos do pelotão principal estava utilizando pneus macios, apenas os pilotos da Mercedes apostaram numa estratégia diferente e saíram de médios.
Logo na segunda volta, Kevin Magnussen, da HAAS, perdeu o controle do carro, acabou passando os limites da pista e passou pela brita. O dinamarquês teve sorte e conseguiu se manter na corrida, mas caiu para a última colocação.
A incompetência tradicional da Ferrari não demorou para aparecer nesse domingo. Na 15ª volta, a equipe chamou Carlos Sainz para os boxes. Porém, o mecânico responsável pelo pneu traseiro esquerdo não estava com o pneu pronto para a troca, a equipe teve que buscar um dentro da garagem. O que resultou numa parada de 12 segundos, o espanhol caiu para a 11ª posição após esse erro.
Ao mesmo tempo, a Red Bull chamou Sergio Pérez, que ao sair da parada, acabou atropelando a pistola de ar que foi largada pelo mecânico da equipe italiana, mas não houve maiores problemas.
Durante o 36° giro, Lewis Hamilton e Sergio Pérez protagonizaram novamente uma bela disputa para os espectadores. Os pilotos brigaram por uma volta inteira até que o inglês ultrapassou. Logo após, a briga acabou contando com um fator inesperado, os 2 carros encontraram Sebastian Vettel, da Aston Martin, saindo dos boxes. O alemão era retardatário e atrasou Hamilton, mas a posição continuou com o heptacampeão.

Na 44ª volta, Yuri Tsunoda, da AlphaTauri, parou ao lado da pista alegando que seu pneu dianteiro esquerdo estava solto, o japonês levou o carro para os boxes para uma troca após os engenheiros avisarem que tudo estava certo. Apesar disso, o piloto abandonou 3 voltas depois por problemas no carro e gerou um virtual safety car.
Os pilotos que lideravam naquele momento (Max Verstappen, Lewis Hamilton e George Russel) aproveitaram para trocar os pneus, o piloto da Red Bull colocou o composto duro, apostando em se manter até o final, enquanto a Mercedes colocou médios para buscar a diferença.
As estratégias acabaram mudando graças a Valtteri Bottas, da Alfa Romeo. O finlândes teve problemas no carro e ficou parado na reta principal durante o 55° contorno. Um safety car foi acionado, Verstappen e Russel pararam para colocar o pneu macio, mas a Mercedes optou por manter os médios em Hamilton, que agora liderava.
Outro piloto que parou foi Carlos Sainz, e novamente a Ferrari cometeu um erro ao liberar o espanhol muito próximo de seu compatriota Fernando Alonso, da Alpine, resultando numa punição de 5 segundos.
A relargada foi dada no 61° giro, Lewis Hamilton estava na liderança, mas foi ultrapassado sem nenhuma dificuldade por Max Verstappen antes mesmo da primeira curva. O inglês ainda foi deixado para trás por George Russel, seu companheiro de equipe e Charles Leclerc, da Ferrari.
O piloto reclamou com a sua equipe por não terem o parado para colocar pneus macios assim como seus concorrentes, mas era tarde demais.
Resultados
O piloto da casa, Max Verstappen, fez um fim de semana completo, largou da pole position, venceu a corrida e fez a volta mais rápida no domingo com 1min13s652. O holandês chegou a 10° vitória na temporada em apenas 15 etapas e alcançou a marca de 30 na carreira.
George Russel, da Mercedes ficou em 2°, com Charles Leclerc, da Ferrari, completando o pódio.

Com esse resultado, o atual campeão abre mais de 100 pontos de vantagem para o 2° colocado no campeonato de pilotos.

A Fórmula 1 volta já no próximo domingo, dia 11 de setembro, no Circuito de Monza, na Itália. A corrida começa às 10h no horário de Brasília.
A Fórmula 2 volta do seu período de férias para o GP da Bélgica, no Circuito Spa-Francorchamps.
Corrida sprint
No sábado (27) ocorreu a corrida 1, ou sprint, que distribui pontos para o top 8. O grid de largada é definido ao inverter os 10 primeiros definidos na classificação.
Felipe Drugovich (MP) conquistou a pole position na sexta-feira (26) e levou para casa os 2 pontos extras, por largar em 1° na corrida principal, iniciou em 10° na sprint. O outro brasileiro do grid, Enzo Fittipaldi (Charouz) ficou em 2° na classificação e largou em 9° na corrida 1.
A pole position na corrida sprint ficou com Ralph Boschung (Campos), completando a primeira fila estava o piloto indiano Jehan Daruvala (Prema). Théo Pourchaire (ART), rival de Drugovich pelo campeonato veio em 3°, seguido por Richard Verschoor (Trident).

Logo nos primeiros metros de corrida Liam Lawson (Carlin), que havia largado em 5°, avançou para cima de Pourchaire e acabou colocando quase metade de seu carro na grama. Ainda assim, ele se manteve na corrida e alcançou a liderança na volta seguinte, não sendo ameaçado até a bandeira quadriculada.
No final da corrida Jack Doohan (Virtuosi) ultrapassou Boschung e ficou com a 2° colocação, mas ambos foram ao pódio.
O líder do campeonato Felipe Drugovich não estava em uma boa posição e teve que ser ousado. O piloto brasileiro estava preso em 6° até que Logan Sargeant (Carlin) bateu na 11ª de 18 voltas e um safety car foi chamado. Ele foi para os boxes trocar os pneus, algo que ninguém a frente dele fez, voltou em 12°, mas escalou posições nas últimas 4 voltas e terminou em 4°. Pourchaire ficou em 6°.
Enzo Fittipaldi fez uma corrida discreta e não pontuou.

A largada
A primeira fila foi brasileira na corrida principal do GP da Bélgica, Felipe Drugovich (MP) saiu da pole position seguido de perto por Enzo Fittipaldi (Charouz). Na segunda fila estavam Logan Sargeant (Carlin) que largou em 3° e Jack Doohan (Virtuosi), vencedor da corrida sprint, em 4°.
Théo Pourchaire (ART) sairia apenas em 8°.

Corrida principal
O início de Drugovich foi muito bom, o piloto fez uma boa largada e logo abriu vantagem aos concorrentes. Enzo Fittipaldi não tracionou bem e foi ultrapassado, assim como Sargeant.
Após um início sem grandes incidentes, o carro de Théo Pourchaire começou a ficar extremamente lento na pista, por perda de potência. O francês tentou continuar na corrida, mas não conseguiu, seu carro foi recolhido e restou para ele apenas torcer para que Drugovich não fosse tão bem.
Enquanto isso, Fittipaldi e Lawson andavam lado a lado em busca de uma vantagem. Mas o neozelandês levou a melhor. Na 8° volta foi aberta a janela de parada e Enzo foi o primeiro a entrar, na tentativa de fazer um undercut (parar antes do adversário para ultrapassá-lo quando ele estiver nos boxes). Sargeant e alguns outros pilotos pararam junto com o brasileiro, o piloto estadunidense quase causou uma batida ao sair dos boxes, mas nada ocorreu.
Lawson parou algum tempo depois e teve problemas na troca de pneus, mas ainda voltou a frente de Fittipaldi. Em algumas voltas os dois se encontraram na pista e numa tentativa de ultrapassagem o brasileiro acabou cortando uma parte da pista, ele devolveu a posição, mas não foi suficiente para evitar receber uma punição de 5 segundos após a prova.

Ao mesmo tempo, na disputa pela liderança, Jack Doohan (Virtuosi) foi para os boxes. Enquanto o líder Felipe Drugovich (MP) se mantinha na pista. A estratégia do australiano funcionou e ele voltou a frente do brasileiro, que parou apenas uma volta depois, mas a equipe não fez um bom trabalho.
O piloto da MP tentou alcançar a liderança novamente, mas não obteve sucesso. Já nas voltas finais ele apenas administrou o 2° lugar, que seria um ótimo resultado considerando que seu principal rival havia abandonado.
Resultados
No topo do pódio ficou o piloto da Vituosi, Jack Doohan. O australiano ainda levou o ponto extra de volta mais rápida, registrou 2m00s772 no 11° giro.
Felipe Drugovich (MP) garantiu o 2° lugar e se distancia ainda mais na liderança do campeonato. Fechando o pódio estava o neozelandês Liam Lawson, da Carlin. Assim como o vencedor, o piloto esteve presente no pódio nos 2 dias de corrida.

Enzo Fittipaldi (Charouz) atravessou a linha de chegada em 5°, mas graças a punição que sofreu, caiu para a 10ª colocação.
Com esse resultado, Felipe Drugovich abre 43 pontos de vantagem na liderança e pode ser campeão já na próxima etapa.

A Fórmula 2 volta já no próximo fim de semana no Circuito de Park Zandvoort, na Holanda. No sábado, dia 3 de setembro ocorre a corrida sprint, marcada para 12h no horário de Brasília. A corrida principal ocorre no domingo, dia 4 de setembro. A largada está marcada para 5h20 no horário de Brasília.