Brasileirão tem hat-trick de Yuri Alberto, pênalti defendido por João Ricardo e demissão de Pepa no Sport
por
Felipe Pjevac
Tamara Ferreira
|
13/05/2025 - 12h

São Paulo 0x0 Fortaleza 

Empate pesa, e Leão do Pici cai para o 17° lugar na tabela

No jogo de abertura da sétima rodada do Brasileirão, realizado no Morumbis na última sexta-feira (02), São Paulo e Fortaleza desperdiçaram as chances que tiveram de marcar e ficaram no 0 a 0 com resultado ruim para ambas as equipes, mas pior para o Fortaleza, que agora ocupa a primeira posição na zona de rebaixamento.

O primeiro tempo foi morno, com o Tricolor paulista sem conseguir impor ritmo ou levar perigo ao time visitante. Por outro lado, o Fortaleza, que precisava da vitória, teve as melhores chances da etapa inicial. A primeira veio aos oito minutos, quando Yago Pikachu roubou a bola no campo de defesa e puxou o contra-ataque. A jogada terminou com Breno Lopes, que ganhou dos marcadores, mas foi bloqueado por Wendell na hora da finalização. Aos 12 minutos, Breno teve outra oportunidade, mas chutou para fora. Ainda no primeiro tempo, Lucero arriscou da entrada da área, mas a bola desviou e saiu pela linha de fundo.

O São Paulo só respondeu aos 25 minutos, com um cabeceio de André que passou à direita do gol. Aos 39, Breno Lopes recuperou a bola no meio de campo, avançou e arriscou de longe, mas Rafael defendeu com tranquilidade. A última chance da etapa foi  em uma cobrança de falta de Alisson que também saiu à direita da meta defendida por João Ricardo.

Jogadores do São Paulo e Fortaleza conversam com o árbitro da partida. Foto: Marcelo Zambrana/AGIF

A segunda etapa começou mais animada. Logo no primeiro minuto, André Silva roubou a bola e tocou para Lucas Ferreira, que com liberdade invadiu a área e finalizou para boa defesa de João Ricardo. Três minutos depois, Ferreirinha inverteu para Ferreira, que cortou para o meio e bateu — novamente o goleiro defendeu.

Aos 15, André Silva girou com categoria e tocou para Ferreirinha, que ganhou da marcação, invadiu a área sozinho e foi derrubado pelo goleiro. O árbitro marcou pênalti na hora. O próprio camisa 11 foi para a cobrança, mas João Ricardo defendeu com tranquilidade. 

Depois do lance, o jogo seguiu morno e a única chance real de gol saiu aos 41 e foi para os visitantes. Deyverson aproveitou um erro da defesa do Tricolor Paulista, recebeu a bola e chutou, mas foi travado por Ruan.

Com o empate, o São Paulo chegou a nove pontos e ocupa o 11° lugar na tabela. Por outro lado, a situação do Fortaleza se complicou: com sete pontos conquistados até aqui, a equipe caiu para a 17ª posição. Na próxima rodada, o Leão do Pici enfrenta o Juventude, no sábado (10), às 16h  (horário de Brasília). Já o Tricolor Paulista volta a campo no domingo (11), às 17h30 (horário de Brasília), contra o Palmeiras.

 

Corinthians 4x2 Internacional 

Com hat-trick do camisa 9, Alvinegro e Colorado protagonizam duelo com direito a oito gols

Na Neo Química Arena, Corinthians e Internacional realizaram um duelo eletrizante, com direito a viradas e oito gols marcados — seis deles validados. Com três gols de Yuri Alberto e um de Igor Coronado, o Timão venceu o Colorado por 4 a 2. Os tentos da equipe gaúcha foram anotados por Braian Aguirre e Thiago Maia. A expulsão do volante Bruno Henrique, no segundo tempo, pesou na queda de rendimento dos visitantes, que chegaram a estar vencendo por 2 a 1, mas não conseguiram sustentar a vantagem.

O primeiro tempo foi bem movimentado, a primeira grande chance foi para os donos da casa. Aos 11 minutos, Romero cruzou para Memphis Depay cabecear, acertando o travessão da meta defendida por Anthoni. Já a primeira finalização do Inter foi aos 22, com Bruno Henrique, mas o chute subiu demais e saiu pela linha de fundo.

Aos 24 minutos, Memphis tocou para Yuri Alberto limpar e chutar no cantinho para abrir o placar da partida. Depois do gol para o Alvinegro, a equipe gaúcha teve boas chances de marcar, mas até então, Hugo Souza estava se sobressaindo nos lances. Até que, aos 37, Wesley cruzou, o goleiro corintiano não conseguiu afastar e Braian Aguirre, livre de marcação, completou para empatar o placar. Quatro minutos depois, a equipe do Internacional virou. Aos 41, após troca de passes rápida, Thiago Maia recebeu sozinho para marcar e virar o jogo para o Colorado. 

Atrás no placar, a equipe do Corinthians voltou para mais intensa para a etapa inicial. Com chances de tirar o fôlego desde o primeiro minuto, a equipe empatou a partida logo aos sete minutos, com Yuri, que recebeu livre e chutou, mas após revisão do VAR, o lance foi anulado por uma falta de Matheuzinho sobre Wesley na origem da jogada.

Com 15 minutos do segundo tempo, Bruno Henrique, volante do Colorado, cometeu falta em Raniele recebeu o segundo cartão amarelo e deixou a equipe com um a menos. Três minutos depois, Matheus Bidu ajeitou de cabeça para Yuri Alberto completar e empatar o placar da partida — e, desta vez, o lance foi validado pela arbitragem. 

Yuri Alberto comemora seu gol com Foto: Rodrigo Coca/ Agência Corinthians

A virada quase veio aos 33, quando Carrillo cruzou para Memphis pegar de primeira e marcar um golaço. No entanto, o lance foi revisado e invalidado por uma falta de André Ramalho em Luis Otávio. 

Aos 45, o VAR entrou em campo novamente, desta vez a favor do Timão, e o árbitro marcou um pênalti de Óscar Romero em Bidu. Yuri foi para a cobrança e completou, virando o placar da partida e garantindo seu hat-trick. Ainda deu tempo de Igor Coronado receber livre, aos 57 minutos, e marcar o último gol do jogo.

Com o resultado, o Corinthians chegou aos 10 pontos e ocupa o oitavo lugar da tabela, um a mais do que o Internacional, que é o nono colocado. Na próxima rodada, o Timão enfrenta o Mirassol no sábado (10), às 18h30 (horário de Brasília) . Já o Inter encara o Botafogo, no domingo (11), às 18h30 (horário de Brasília), no Nilton Santos.

 

Ceará 1x0 Vitória 

                                                                                            Ceará conquista vitória magra em casa

Também no início da noite de sábado (03), às 18h30, O Ceará derrotou o Vitória por 1 a 0, com gol de Marlon na etapa final, e manteve a sua invencibilidade no Estádio Presidente Vargas.

O Leão da Barra teve mais chances no começo do primeiro tempo, utilizando-se de uma marcação alta e, consequentemente, criando boas chances de abrir o marcador. Aos cinco minutos, após cruzamento de Jamerson, Janderson cabeceou com força, mas a bola saiu em tiro de meta. Aos 14, Carlinhos se jogou para finalizar após cruzamento de Claudinho, mas, desequilibrado, mandou para fora. O Ceará respondeu aos 18 minutos, com uma cobrança de falta de Lucas Mugni que passou longe do gol.

Os minutos finais da etapa inicial, reservaram grandes chances para as duas equipes. Aos 43, Matheuzinho desarmou e partiu em contra-ataque, finalizando da entrada da área, mas o goleiro defendeu. Na sequência, Pedro Raul recebeu cruzamento para cabecear, mas Lucas Arcanjo defendeu. Aos 45 minutos, Galeano arriscou de longe, a bola desviou em Pedro Henrique e passou muito perto do gol. O Vitória respondeu cinco minutos depois, com finalização desviada de Lucas Braga que também passou muito perto da meta.

Na segunda etapa, o Ceará voltou mais agressivo. Logo aos dois minutos, após cobrança de falta ensaiada, Matheus Bahia chutou de longe e Arcanjo defendeu. No rebote, Pedro Henrique tentou finalizar, mas foi travado por Carlinhos. Aos oito minutos, Pedro Henrique cobrou falta e acertou o travessão. Dois minutos depois, Marllon aproveitou cruzamento e, sem precisar subir muito, cabeceou sozinho para abrir o placar.

Marllon comemora seu gol com Foto: Stephan Eilert / Ceará SC

Depois do gol, o Vozão ainda teve mais uma boa chance aos 15 minutos, com Pedro Henrique finalizando de fora da área e parando em boa defesa de Lucas Arcanjo. O Rubro-negro buscou o gol de empate em duas oportunidades, ambas com Wellington Rato. Na primeira, aos 26 minutos, o camisa 10 arriscou de fora da área, mas Fernando Miguel — em dois tempos — defendeu e na outra, aos 30 minutos, o atacante ficou com uma sobra com pouco ângulo, exigindo mais uma boa defesa do goleiro.

O Ceará voltou a assustar aos 36 minutos. Rômulo arriscou de longe, Arcanjo defendeu e, no rebote, Pedro Henrique chutou, mas parou mais uma vez no goleiro rubro-negro.

Com o resultado, o Vozão chegou aos 11 pontos e ocupa o sétimo lugar na tabela. Já o Vitória caiu para a 18ª colocação, com apenas seis pontos somados.

Na próxima rodada, o Rubro-Negro enfrenta o Vasco da Gama no sábado (10), às 18h30 (horário de Brasília), no Barradão. O Ceará entra em campo apenas na segunda-feira (12), contra o Santos, às 20h, na Vila Belmiro.

 

Fluminense 2x1 Sport

Após mais uma derrota, Pepa não é mais o técnico do Leão da Ilha

Na noite de sábado (03), o Fluminense marcou, no último minuto, o gol que garantiu a vitória de virada da equipe sobre o Sport, por 2 a 1, com gols de Pablo para o Leão e Serna e Everaldo para o Tricolor carioca.  Após a partida, o Sport anunciou a demissão do técnico Pepa.

Nos primeiros minutos, o Tricolor buscava controlar o ritmo da partida com troca de passes e jogadas pelos lados do campo, mas o Sport se defendia bem e levava perigo nos contra-ataques. Aos oito minutos, Cariús tocou para Chrystian Barletta, que apareceu livre e finalizou para boa defesa de Fábio.

Aos 23 minutos, Lucas Lima cruzou e Pablo, de cabeça, abriu o placar para o Leão da Ilha. O Sport seguiu se lançando ao ataque e aos 28 minutos, Pablo tocou para Barletta, que chutou dentro da área e Fábio defendeu. No rebote, Atencio acertou a trave, e na sequência, Lucas Lima finalizou, mas o goleiro do Flu segurou com segurança.

O time carioca respondeu um minuto depois, com chute de fora da área de Canobbio, que contou com um leve desvio de Caíque França antes de sair à esquerda do gol. Aos 37, o camisa 17 recebeu cruzamento de Arias, mas Caíque defendeu. O Tricolor ainda teve duas boas chances para empatar no fim da etapa inicial, aos 42, com Ganso, e aos 44, com Arias — ambos de cabeça —, mas a bola passou por cima do gol.

No segundo tempo, o Fluminense partiu para a pressão e aos 14 empatou o placar. Arias recebeu, se livrou da marcação e cruzou na medida para Serna completar para o fundo das redes. 

Aos 26, o árbitro chegou a apitar um pênalti em Arias, mas depois de analisar o lance, anulou o pênalti. Depois disso, o Flu seguiu buscando o gol e no último minuto da partida, aos 51 minutos, em cobrança de lateral, Arias repetiu o passe do primeiro gol e Everaldo marcou de cabeça, garantindo a virada e os três pontos para a equipe.

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Serna comemora seu gol. Foto: Lucas Merçon/Fluminense F.C

Com o resultado, o Sport permanece na lanterna do Brasileirão, com apenas dois pontos conquistados. Já o Fluminense chegou aos 13 pontos e ocupa a quinta colocação na tabela.

Ainda no sábado, o Sport anunciou oficialmente a demissão do técnico Pepa. O treinador, que comandava a equipe desde o ano passado e teve papel fundamental no acesso à Série A com aproveitamento de 64,5% em 28 rodadas, não resistiu ao mau início no campeonato. Nos sete jogos disputados até aqui, o time teve cinco derrotas e dois empates. Além dele, os auxiliares Samuel Correia, Hugo Silva, Pedro Oliveira e Pedro Azevedo também foram desligados.

Na próxima rodada o Sport receberá o Cruzeiro, no domingo (11), às 16h (horário de Brasília). Já o Fluminense enfrentará também no domingo (11), o Atlético-MG, fora de casa, às 17h30.

 

Bahia 1x0 Botafogo

Tricolor conquista mais um resultado importante no Brasileirão

No último sábado (3), o Bahia venceu o Botafogo por 1 a 0 na Casa de Apostas Arena Fonte Nova. O time baiano vinha em boa fase, com quatro vitórias consecutivas, enquanto o Botafogo vinha de dois triunfos seguidos.

Tomada pela forte chuva em Salvador, a partida foi marcada pelo equilíbrio no início, com ambas as equipes tendo dificuldades para criar chances claras de gol. Porém, o Bahia começou o primeiro tempo dominando o jogo, com seu estilo baseado em passes rápidos, e passou a pressionar o adversário.

Aos 30 minutos, o Botafogo tentou uma jogada ensaiada em falta cobrada por Marlon Freitas e Artur, mas a bola não levou perigo. Em seguida, Vitinho fez uma boa jogada pela direita, mas o cruzamento não foi aproveitado por Mastriani.

O Bahia seguiu com grande volume ofensivo e, aos 38 minutos, após uma jogada brilhante de Erick Pulga, que driblou três jogadores do Fogão, Cauly recebeu o passe e marcou um gol com muita categoria.

Sob forte chuva, Bahia comemora gol da vitória. Foto: Reprodução/Instagram/Bahia

No segundo tempo, os donos da casa tiveram um gol anulado após revisão do VAR, que marcou impedimento de Juba. O Glorioso tentou pressionar, e aos 24 minutos, Artur teve uma boa chance após um roubo de bola, mas finalizou em cima do goleiro Marcos Felipe.

O goleiro John, do Botafogo, foi expulso por colocar a mão na bola fora da área, mas após revisão do VAR, a punição foi revertida para cartão amarelo. O Tricolor conseguiu segurar o placar magro e garantiu a vitória.

Com o resultado, o Bahia subiu para a sexta posição no Campeonato Brasileiro, com 12 pontos, enquanto o Botafogo estacionou no meio da tabela, com 8 pontos.

O próximo compromisso das equipes é pela Copa Libertadores. O Fogão visita o Carabobo, da Venezuela, às 19h desta terça-feira (6), enquanto o Tricolor recebe o Nacional, do Uruguai, às 19h de quarta-feira (7).

 

Grêmio 1x0 Santos

Após seis partidas sem vencer, Grêmio se recupera com placar magro

Na tarde deste domingo (4), o Grêmio venceu o Santos por 1 a 0 na Arena e se recuperou após uma sequência sem vitórias. Em um jogo marcado por muitos erros e pouco brilho técnico, o destaque ficou por conta de Cristian Oliveira, autor do gol que garantiu a vitória do time gaúcho.

A partida começou com o Santos tomando a iniciativa e mantendo mais a posse de bola. Nos primeiros minutos, o jogo foi intenso, com entradas duras e cartões amarelos para ambos os lados.

A primeira grande chance foi do time paulista, quando Soteldo acionou Deivid Washington, mas a defesa gremista conseguiu interceptar. O Grêmio respondeu logo em seguida com uma boa chance de Cristian Oliveira, que parou na defesa do goleiro Brazão.

Apesar das tentativas, o primeiro tempo foi truncado, com muitas falhas defensivas e erros de passe dos dois times. O Peixe tentou pressionar no fim da primeira etapa, mas sem sucesso. O placar ficou no zero a zero até o intervalo.

Na volta para o segundo tempo, o time gaúcho apresentou mais intensidade e passou a controlar melhor as ações. Cristian Oliveira quase marcou aos 12 minutos, mas a jogada foi cortada por Zé Ivaldo.

Jogadores do Grêmio celebram gol de Cristian Olivera. Foto: Reprodução/Instagram/Grêmio

A insistência gremista foi recompensada aos 31 minutos, quando o próprio Cristian recebeu assistência de Alysson e finalizou com precisão para garantir o gol da vitória.

Após sofrer o gol, o Santos tentou reagir e buscou o empate, mas encontrou dificuldades para furar a marcação do Grêmio. A equipe gaúcha soube administrar a vantagem até o apito final, somando três pontos importantes.

O resultado alivia a situação do Grêmio, que subiu para a 12ª colocação com oito pontos, enquanto o Santos permanece em situação delicada, ocupando a vice-lanterna da tabela com apenas quatro pontos. Os gaúchos vão ao Peru para enfrentar o Club Atlético Grau, pela Copa Sul-Americana, enquanto o Peixe só volta a campo na próxima segunda (12), quando recebe o Ceará.

 

Vasco 0x1 Palmeiras

Vitor Roque marca pela primeira vez, e Verdão vence Vasco no Mané Garrincha

Em Brasília, o Palmeiras venceu o Vasco por 1 a 0, com gol de Vitor Roque — que balançou as redes pela primeira vez com a camisa alviverde — e retornou a liderar o Campeonato Brasileiro.

A primeira grande chance da partida saiu aos oito minutos e foi para o Palmeiras. Estêvão recebeu passe de Piquerez, invadiu a área e chutou para a defesa de Léo Jardim. O Gigante da Colina respondeu aos 14, com Loide Augusto, que recebeu cruzamento de Paulo Henrique e, livre de marcação, chutou de primeira, para defesa tranquila de Weverton. Um minuto depois, Loide ganhou de Giay e tocou para Rayan finalizar, mas o goleiro palmeirense defendeu mais uma.

Aos 17, foi a vez do Palmeiras responder, Estêvão cobrou escanteio para a entrada da área, Felipe Anderson cabeceou para o meio e Bruno Fuchs desviou para fora. A melhor chance da etapa inicial saiu aos 48 minutos, Nuno Moreira cobrou uma falta em direção à área, Weverton saiu da meta para afastar, mas a bola sobrou para João Victor chutar para o gol, mas Giay, de bicicleta, afastou o perigo.

O Alviverde voltou mais ofensivo para a segunda etapa e, logo aos três minutos, teve uma grande chance. Piquerez tocou para Emiliano Martínez finalizar de fora da área, a bola ainda desviou na zaga do Vasco, mas Léo Jardim se esticou todo e defendeu, evitando o gol do Verdão.

Antes de balançar as redes, o Palmeiras teve chances com Piquerez e Richard Rios, ambos em finalizações de fora da área. Aos 15 minutos, Facundo Torres pressionou Hugo Moura, que errou na saída de bola. Estêvão recuperou e rolou para Vitor Roque completar e marcar seu primeiro gol com a camisa do Alviverde.

Vitor Roque comemora seu gol. Foto: César Greco/Palmeiras

Com a vantagem no placar, a equipe comandada por Abel Ferreira controlou o ritmo de jogo e garantiu mais três pontos no campeonato nacional.

Com o resultado, o Palmeiras chegou aos 16 pontos e assumiu a liderança do Brasileirão. Por outro lado, o Vasco segue com sete pontos e caiu para o 14° lugar. 

O Gigante da Colina volta a campo no próximo sábado (10), às 18h30 (horário de Brasília), contra o Vitória, fora de casa. Já o Verdão recebe o São Paulo, às 17h30, no domingo (11). 

 

Cruzeiro 2x1 Flamengo

Rubro-Negro sofre primeira derrota no Brasileirão e deixa a liderança

Fechando o domingo (4), o Mineirão foi palco de um clássico nacional. O Cruzeiro venceu o Flamengo por 2 a 1, em uma partida marcada por emoções até o apito final.

O Flamengo começou o jogo com uma proposta ofensiva, mas foi o Cruzeiro que saiu na frente. Aos 14 minutos, Kaio Jorge driblou Léo Pereira, arrancou e acertou um chute no canto, abrindo o placar para o Cabuloso.

A equipe carioca respondeu rapidamente, com uma ótima defesa de Cássio após cabeçada de Léo Ortiz. Kaio Jorge ainda teve nova oportunidade aos 31 minutos, mas parou no travessão.

O empate veio aos 43 minutos, quando Gerson ajeitou e Arrascaeta chutou no ângulo de Cássio; o uruguaio,que jogava no Cruzeiro, não comemorou o gol em respeito ao ex-clube.

O segundo tempo teve ritmo ainda mais intenso, com chances claras para os dois lados. O Cruzeiro foi quem mais pressionou, exigindo boas defesas do goleiro Rossi, principalmente em finalizações de Matheus Pereira e Kaio Jorge.

Gabigol pega rebote de pênalti perdido para desempatar o jogo nos acréscimos. Foto: Reprodução/X/Cruzeiro

Aos 43 minutos, Gabigol, ídolo do Flamengo, entrou em campo pela primeira vez contra a equipe carioca. E foi dele o lance final: aos 48, perdeu um pênalti, defendido por Rossi, mas aproveitou o rebote para marcar o gol da vitória cruzeirense.

Com o resultado, a equipe mineira manteve-se no G4, próxima do topo da tabela, enquanto o Flamengo perdeu a invencibilidade e a liderança da competição, agora ocupada pelo Palmeiras.

Os dois clubes entram em campo nesta quarta-feira (7), às 21h30, por competições internacionais. O Flamengo vai à Argentina encarar o Central Córdoba pela Libertadores, enquanto o Cruzeiro visita o Mushuc Runa no Equador, pela Copa Sul-Americana.

 

Juventude 0x1 Atlético-MG

Com gol de Scarpa, Galo conseguiu sua segunda vitória no campeonato

O Atlético-MG conquistou sua primeira vitória fora de casa no Brasileirão ao derrotar o Juventude por 1 a 0 nesta segunda-feira (5), em uma partida repleta de lances polêmicos e revisões do VAR.

O gol da vitória foi marcado por Gustavo Scarpa, em cobrança de falta com desvio, ainda no primeiro tempo. O resultado tirou o Galo da zona de rebaixamento, levando o time à décima colocação, enquanto o Juventude caiu para o 15º lugar.

O jogo começou agitado, com boas chances para os dois lados. O Juventude quase abriu o placar logo no início, com Jadson driblando o goleiro Everson, mas Fausto Vera salvou de cabeça. O Atlético chegou a marcar com Rony após lançamento de Cuello, mas o gol foi anulado por impedimento.

Gustavo Scarpa comemora o gol da vitória do Galo. Foto: Reprodução/X/Atlético-MG

Aos 29 minutos, após perder chance clara, Scarpa cobrou falta em direção à área, a bola passou por todos os defensores e morreu no fundo das redes, abrindo o placar para o Galo.

O time mineiro manteve o domínio durante todo o primeiro tempo e voltou para a segunda etapa pressionando ainda mais. Apesar das oportunidades criadas, o Galo pecou nas finalizações.

O Juventude, mesmo com dificuldades, conseguiu balançar as redes aos 22 minutos com Nenê, mas o gol foi anulado por toque de mão de Ênio na origem da jogada.

A partida seguiu com o Atlético desperdiçando chances e o Juventude crescendo no jogo. Aos 34 minutos, o time da casa teve pênalti marcado, mas novamente o VAR entrou em ação e anulou a jogada por impedimento, frustrando a torcida mandante. Apesar da pressão final, o placar não se alterou, e o Atlético confirmou uma vitória importante fora de casa.

Agora, o Juventude se prepara para enfrentar o Fortaleza no próximo sábado (10), enquanto o Atlético-MG viaja ao Chile para encarar o Deportes Iquique às 19h de quinta-feira (8), pela Copa Sul-Americana.

 

Red Bull Bragantino 1x0 Mirassol

Com a vitória em casa, Massa Bruta empatou com o Palmeiras em pontos

O Red Bull Bragantino venceu o Mirassol por 1 a 0 nesta segunda-feira (5), e assumiu a vice-liderança da competição, com 16 pontos — mesma pontuação do líder Palmeiras, que leva vantagem no saldo de gols.

O jogo também marcou a estreia do novo estádio do clube, o Estádio Cícero de Souza, em Bragança Paulista, e contou com um gol salvador do atacante Isidro Pitta nos acréscimos do segundo tempo.

O primeiro tempo foi movimentado e com boas chances para ambos os lados. O Bragantino foi mais ofensivo e acertou duas bolas na trave com Jhon Jhon e Lucas Barbosa. Walter, goleiro do Mirassol, fez defesas importantes, evitando gols em finalizações de Juninho Capixaba e Sasha.

Pitta salva o Bragantino com gol nos acréscimos. Foto: Reprodução/X/Red Bull Bragantino

Do lado do Mirassol, Reinaldo quase surpreendeu em cobrança de falta direta, mas parou em Cleiton.

No segundo tempo, o Mirassol voltou com mais intensidade e quase abriu o placar com Fabrício Daniel e Edson Carioca, que levaram perigo em jogada de contra-ataque.

O Bragantino seguiu com mais posse de bola e criou oportunidades importantes com Vinicinho e Juninho Capixaba, mas sem sucesso nas finalizações. A defesa do Mirassol, liderada por Yago Felipe, conseguiu afastar o perigo em várias ocasiões.

A partida parecia caminhar para um empate, até que, aos 46 minutos da etapa final, Pedro Henrique fez boa jogada e encontrou Isidro Pitta livre na área. O atacante dominou e bateu cruzado para garantir a vitória do Massa Bruta, que segue firme na briga pela liderança do Brasileirão.

O Bragantino vai a Porto Alegre para enfrentar o Grêmio no próximo sábado (10), enquanto o Mirassol, que tem 7 pontos e está na 16ª posição, recebe o Corinthians, também no sábado.

Trio se junta à FURIA como representantes do Brasil na Kings World Cup Clubs
por
Fernando Muro Schwabe
Daniel Santana Delfino
|
13/05/2025 - 12h

A Kings League, liga de futebol sete fundada pelo ex-jogador Gerard Piqué em 2022, está em sua primeira temporada no Brasil. Disputada na Oreo Arena, em Guarulhos (SP), o torneio definiu, na última sexta-feira (9), as quatro equipes classificadas para as semifinais e que representarão o Brasil no mundial da categoria, que acontece em Paris, no mês de junho. 


Capim FC 4 X 5 Desimpedidos Goti

Abrindo o mata-mata da Kings League Brazil, o Capim FC começou com tudo, marcando com o goleiro Barata ainda no primeiro minuto. A equipe ampliou quatro minutos depois com boa finalização de Igo. O terceiro gol do Capim foi marcado por GB Medeiros, aos dez minutos da etapa inicial. Antes do apito final no primeiro tempo, Luisinho marcou e diminuiu para o Desimpedidos Goti.

Desimpedidos Goti chegou a perder por 3 a 0, mas buscou a virada e a vaga na semifinal da Kings League Brazil. Foto: Reprodução/Kings League Brazil
Desimpedidos Goti chegou a perder por 3 a 0, mas buscou a virada e a vaga na semifinal da Kings League Brazil. Foto: Reprodução/Kings League Brazil

No segundo tempo, Marcelinho diminuiu a desvantagem do Desimpedidos no primeiro minuto, cobrando pênalti. Aos 30, Cadu acertou chute preciso e empatou o jogo. O camisa 6 voltou a marcar um minuto depois e virou o jogo para o Desimpedidos Goti. Aos 36 minutos, o Capim FC empatou com o presidente Jon Vlogs cobrando pênalti. No lance seguinte, foi a vez de Toguro converter o pênalti presidente, colocando o quinto gol do Desimpedidos no marcador e dando números finais à partida.

Com a vitória, o Desimpedidos Goti está classificado para as semifinais da competição e também vai ao Kings World Cup Clubs 2025. 

Nyvelados FC 1 X 4 Fluxo FC

Na segunda partida da noite, o Fluxo FC saiu na frente com Boolt aos sete minutos. Aos 19, Luan marcou e empatou para o Nyvelados. A igualdade no placar não durou muito tempo, já que Vini voltou a colocar o Fluxo na frente aos 20 minutos de jogo.

O Fluxo FC surpreendeu o favorito Nyvelados FC nas quartas de final da Kings League Brazil. Foto: Reprodução/Kings League Brazil
O Fluxo FC surpreendeu o favorito Nyvelados FC nas quartas de final da Kings League Brazil. Foto: Reprodução/Kings League Brazil

Precisando empatar, o Nyvelados teve grandes oportunidades. A equipe, entretanto, acabou não conseguindo vazar a rede adversária. Aos 32 minutos, Chaveirinho marcou o terceiro do Fluxo na cobrança de shoot out. Aos 37, Helber mandou a bola para o fundo da rede, marcando o quarto do Fluxo e carimbando o passaporte da equipe para o mundial de clubes em Paris. 

Dendele FC 8 X 4 G3X FC

Na última partida da noite, o jogo começou movimentado. Aos quatro minutos, o Dendele abriu o placar com Lucas Hector. Aos oito, Romarinho mandou contra o próprio gol e empatou para o G3X FC. Aos 13, Lucas voltou a ampliar para o Dendele. Um minuto depois, a equipe presidida por Gaules empatou com Rufino. O G3X virou o placar aos 19, com Ton empurrando a bola pro fundo da rede. 

No segundo tempo, o Dendele FC utilizou a carta secreta, o Jogador Estrela, em Tuco. O camisa 92 marcou aos 22. Devido ao power up da carta, o gol valeu por dois, virando o placar para o Dendele. Aos 24, Luqueta converteu o pênalti presidente e aumentou a vantagem de sua equipe.

O capitão Tuco virou o jogo pro Dendele FC. Foto: Reprodução/Kings League Brazil
O capitão Tuco virou o jogo pro Dendele FC. Foto: Reprodução/Kings League Brazil

Aos 35, Kelvin Oliveira acabou perdendo o shoot out, utilizado no lugar do pênalti presidente. Três minutos depois, o G3X utilizou sua carta secreta, que deu nova cobrança de shoot out para o camisa 9, que converteu. Aos 40 minutos, o VAR revisou uma disputa na área e marcou pênalti para o Dendele. Lucas Hector bateu e converteu. Como a partida já estava nos minutos finais, o gol do camisa 29 valeu por dois. Aos 41 minutos, Rufino acabou expulso por falta dura, encerrando o sonho do G3X FC em buscar o empate. 

Com a vitória surpreendente, o Dendele, que se classificou para o mata-mata no último lance da fase regular, também representará o Brasil em Paris, no mês de junho. 

Na segunda-feira (12), as semifinais da Kings League Brazil trazem emoção e definem os finalistas da primeira edição do torneio. A decisão acontece no domingo (18), no Allianz Parque, em São Paulo (SP). 

Vale ressaltar que a FURIA já estava classificada para as semifinais da Kings League Brazil porque terminou a fase regular na primeira posição geral. Confira os horários dos confrontos:

 

  • 19h: FURIA FC X Desimpedidos Goti
  • 20h: Fluxo FC X Dendele FC
O time venceu a primeira na Inglaterra e garantiu a classificação na França
por
Lorrane de Santana Cruz
|
13/05/2025 - 12h

Na última quarta-feira (7) Paris Saint Germain e Arsenal voltaram a campo para disputar o segundo jogo válido pela semifinal da Liga dos Campeões.

Jogando em casa, o PSG precisava de um empate para classificar, enquanto os ingleses viajaram precisando de dois gols para garantir a classificação direta. O técnico Luis Enrique escalou o time francês com Dembélé no banco, o artilheiro é o principal jogador da equipe e marcou o gol da vitória na Inglaterra no primeiro jogo. No placar agregado a partida acabou 3 a 1 para os franceses.

Perdendo por 1 a 0, o Arsenal iniciou o primeiro tempo mantendo a posse de bola, diferente do que foi na primeira partida. Com 2 minutos de jogo, Declan Rice, camisa 41 do time inglês subiu mais que Marquinhos e cabeceou em direção ao gol, mas a bola foi para fora. Logo depois, em uma cobrança de lateral, Thomas Partey lançou a bola para área francesa e Martinelli apareceu de trás para chutar, mas a bola parou em Donnarumma que salvou o Paris de tomar gol cedo.

Uma das defesas do goleiro do Paris na partida
Uma das defesas do goleiro Donnarumma na partida (imagem: Instagram oficial @psg)

Aos 7 minutos em outra cobrança de lateral realizada por Partey, a bola entrou na meta do Paris, e os zagueiros sumiram para tirar, porém no rebote Odegaard chutou e obrigou o goleiro do time francês a fazer outra difícil defesa. Com a pressão feita pelo Arsenal, o PSG teve sua primeira boa oportunidade aos 16 minutos, quando Doué tocou para Kvaratskhelia que chutou firme, carimbando a trave de Raya.

Em um erro da defesa inglesa aos 22, Barcola roubou a bola e arrancou em direção a área onde achou Doué livre, o camisa 14 do Paris bateu fraco em direção ao gol e o goleiro do Arsenal defendeu.

O time de Londres acumulou chances perdidas de abrir o placar ainda no primeiro tempo. Com 26 minutos, Rice deu uma entrada forte em Kvaratskhelia e foi punido com o cartão amarelo.

O Paris Saint-Germain aproveitou a falta e lançou a bola na área que foi interceptada pela defesa do Arsenal, no entanto, Fabián Ruiz aproveitou o rebote e lançou um chute em direção ao gol para abrir o marcador no Parc des Princes.

Na volta do intervalo, os visitantes se mantiveram no ataque. A equipe treinada por Arteta via a pressão aumentar junto com o placar agregado de 2 a 0. Saka tentou levar perigo em uma cobrança de escanteio, porém o goleiro do Paris interceptou. Aos 18 minutos, o Arsenal seguia buscando diminuir a diferença no placar, Bukayo Saka recebeu um passe, entrou na área e chutou forte no alto e no canto do gol de Donnarumma, que mais uma vez brilhou na partida.

No entanto, um minuto depois em uma jogada criada pelo Paris, Hakimi, chutou em direção a trave inglesa, mas a bola desviou na mão de Lewis-Skelly e o árbitro foi chamado pelo VAR que após revisão marcou pênalti para o time francês. Na cobrança, Vitinha bateu no canto e Raya foi buscar.

Os donos da casa voltaram a marcar aos 27 minutos, quando Hakimi recebeu a bola e bateu livre em direção ao gol, ampliando o placar para 3 a 0 e confirmando sua classificação para a final.

A equipe inglesa só conseguiu marcar um gol aos 30 minutos, quando Saka aproveitou um desvio do goleiro do Paris Saint-Germain e fez o primeiro do time na semifinal. Porém, o roteiro do primeiro tempo se repetiu, e a equipe voltou a perder chances de gol.

Comemoração dos jogadores do Paris Saint-Germain após classificação
Comemoração dos jogadores do Paris Saint-Germain após classificação (imagem: Instagram oficial @psg)

A final acontece dia (31) deste mês, às 16h (horário de Brasília), na Alemanha, no estádio Allianz Arena, em Munique.

A CBF finalmente conseguiu o “sim” do técnico italiano após anos de espera
por
Amanda Campos
Lorena Basilia
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12/05/2025 - 12h

 

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou, nesta segunda-feira (12), oficialmente, Carlo Ancelotti como o novo técnico da Seleção Brasileira. O renomado treinador italiano, de 65 anos, deixará o comando do Real Madrid ao final da La Liga, campeonato espanhol, e assumirá o cargo no dia 26 de maio. O anúncio aconteceu pelas redes sociais da associação, após semanas de especulações e expectativas.

As idas e vindas da decisão expôs o quanto a CBF estava disposta a tudo para garantir o nome de peso. Nas redes sociais, a entidade se tornou "chacota", desde discursos públicos até silêncios constrangedores, todas as fichas foram apostadas em um nome que não demonstrava interesse.

 

Uma enrolação digna de novela

No fim de 2022, com a eliminação do Brasil nas quartas de finais da Copa do Mundo e a saída de Tite, Ancelotti passou a ser tratado como “plano A",  a CBF garantiu que ele viria. Em 2023, o presidente Ednaldo Rodrigues falou publicamente sobre a vinda dele, como se o contrato estivesse fechado – sem nunca ter um anúncio oficial. Enquanto isso, Ancelotti seguia em silêncio, focado no Real Madrid e nas vitórias, e nunca confirmou nada. 

Sem técnico fixo, a Seleção ficou à deriva. O técnico do sub-20 da amarelinha, Ramon Menezes, assumiu como interino e comandou o Brasil em amistosos e no início da preparação olímpica. Era um nome de transição e a pressão pós-copa não ajudou. Logo após, Fernando Diniz entrou como técnico interino enquanto, ao mesmo tempo, comandava o Fluminense. Nesse cenário, a campanha nas Eliminatórias foi um desastre. O Brasil colecionou derrotas e ficou pela primeira vez fora do G-6 da América do Sul.

Em 2024, Dorival Júnior foi chamado para arrumar a casa, e ainda assim, o nome do italiano continuava a circular.  A “Era Ancelotti” era uma ilusão sustentada pela esperança e promessas. 

Com a demissão do último técnico, Dorival Júnior, no fim de março, o nome de Ancelotti foi novamente citado como um possível substituto. A ideia era convencer o técnico a vir imediatamente, para encerrar de vez o ciclo. Mas o clima esfriou de novo. Internamente, pesava o fato de ele ainda estar no Real Madrid e sem dar sinais claros de querer mudar os ares. O nome sumiu no noticiário por alguns dias, até reaparecer, dessa vez com mais força.

A contratação é histórica, por ser a primeira vez em quase 60 anos que um estrangeiro assume a Seleção Brasileira. O último foi o argentino Filpo Núñez em 1965, que comandou o time por apenas uma partida, em um amistoso contra o Uruguai. 

É oficial e imediato. Ancelotti vai fazer sua primeira atuação ainda neste mês de maio, para a convocação de dois jogos das eliminatórias da Copa de 2026. O primeiro acontecerá no dia 05 de junho, contra o Equador no Estádio Monumental Banco Pichincha, em Guayaquil. O segundo acontecerá no dia 10 de junho, contra o Paraguai, na Neo Química Arena, em São Paulo. 

 

 A escalação de estrelas do futebol 

Carlo Ancelotti começou a treinar clubes no futebol italiano em 1995,  assumiu o comando do Reggiana, depois Parma e Juventus. Mas sua trajetória de maior destaque iniciou em 2001 no Milan.

A palavra que define o esquema tático de Ancelotti é adaptabilidade, quando o técnico escalava o Milan em 4-3-2-1, o que possibilitava que um meio campo de Kaká, Pirlo, Seedorf e Gattuso pudessem, juntos, criar jogadas para o atacante mais avançado. Com a equipe italiana, ele conquistou duas Liga dos Campeões (2002-3, 2006-07) e um Mundial de Clubes FIFA em 2007, além das competições nacionais.

Kaká e Ancelotti na época de Milan — Foto: AFP PHOTO PHILIPPE MERLE
Kaká e Ancelotti na época de Milan — Foto: AFP PHOTO PHILIPPE MERLE
 

Em 2009, Carlo precisou se adequar aos moldes ingleses quando decidiu migrar para o Chelsea. As diferenças do futebol jogado não foram um problema para ele, na temporada de estreia já venceu a Premier League. Ao assumir um esquema tático mais ofensivo e móvel, o técnico conseguia dar espaço para as estrelas Lampard e Drogba serem artilheiros. A era no futebol inglês ficou marcada por uma posição mais conservadora na defesa e de inovação do meio para a frente.

Dois anos depois, Ancelotti recebeu o desafio para comandar um clube de uma liga de segundo escalão e com um jejum de títulos de quase duas décadas. Pode-se dizer que existiu um PSG antes e outro, totalmente diferente, da passagem do técnico. O italiano saiu de Paris com o sonhado título nacional e uma base para uma equipe em evolução rumo à elite do futebol.

Como se a sua glória fosse infinita, em 2014 Ancelotti somou ao extenso histórico de títulos a La Décima, o 10º título da Liga dos Campeões pelo Real Madrid. No ataque o trio BBC e o meio campo seguro de Toni Kroos e Luka Modric, criaram um 4-3-3 sólido que não deixava espaço para o adversário marcar.

Carlo Ancelotti
Ancelotti com os jogadores do Real Madrid após o título da Champions League em 2024. — Foto: Reprodução/X Twitter/ Carlo Ancelotti

Depois de Itália, Inglaterra, França e Espanha, Carlo chegou aos estádios alemães. Em 2016, no Bayern de Munique, para não perder o costume,  venceu a Bundesliga no ano em que estreou. O técnico manteve a flexibilidade e espaço para as estrelas do time brilharem. 

O retorno do craque tático para a Espanha não fugiu do esperado, o Real Madrid de 2021 estava em processo de adaptação aos jovens que chegavam e Ancelotti soube administrar e lapidar jogadores. Os brasileiros Vinicius Jr e Rodrygo foram conquistando a confiança do técnico e cresceram dentro do time de veteranos. A equipe ficou marcada por viradas históricas e a conquista da tríplice coroa em 2022.

 

Expectativa para a Copa de 2026

Com a Copa do Mundo de 2026 se aproximando, Ancelotti assume com tempo suficiente para testar, errar e acertar. Mas não há espaço para o fracasso, a pressão é imensa. O Brasil não vence a Copa há mais de 20 anos, e a seleção masculina anda colecionando frustrações. A chegada do italiano é vista como um divisor de águas, para dar esperança à torcida desesperada para resgatar o protagonismo que o país já teve. 

O placar agregado ficou 7 a 6 a favor da Inter contra o Barcelona
por
Guilherme Carvalho
|
12/05/2025 - 12h

 

Nesta terça-feira (6), a Inter de Milão garantiu sua vaga na final da Champions League ao derrotar o Barcelona por 4 a 3 na prorrogação, pela segunda partida da semifinal. 

 

Assim como no jogo de ida no estádio do Barcelona, o tempo normal neste jogo da volta também encerrou com 3 a 3, no qual o placar agregado ficou em 6 a 6, levando a decisão para o tempo extra, onde o jogador Davide Frattesi marcou o gol decisivo para a Inter de Milão.

Comemoração do Davide Fratessi, jogador da Inter da Milão, após marcar o gol da classificação do time italiano para a final da Champions League
Comemoração de Davide Fratessi após ter feito o gol da classificação da Inter para a final. Foto: Divulgação/Inter de Milão

Desde o apito inicial, os italianos sufocaram o Barcelona, impedindo que os espanhóis construíssem jogadas com sua tradicional posse de bola.

 Aos 21 minutos, a recompensa veio: Dimarco interceptou um passe descuidado na saída de bola do Barcelona e, com um toque preciso, encontrou Dumfries invadindo a área. O lateral holandês, em vez de finalizar, rolou com altruísmo para Lautaro Martínez, que, sem goleiro, apenas empurrou para o gol, fazendo 1 a 0 e incendiando o San Siro. 

O Barcelona, apesar de ter mais posse, não conseguia furar o bloqueio defensivo da Inter, com Çalhanoglu e Barella neutralizando as tentativas de Pedri e Dani Olmo no meio-campo. O time italiano ainda criou chances, como um gol anulado de Acerbi por impedimento após cruzamento de Çalhanoglu.

Nos acréscimos, o momento decisivo: O atacante Lautaro Martínez da Inter foi derrubado pelo zagueiro Cubarsí na área após um giro rápido. Inicialmente, o árbitro mandou seguir, mas após revisão no VAR confirmou o pênalti. Çalhanoglu, com frieza, bateu forte no canto direito, enganando o goleiro Szczesny, que caiu para o lado oposto, fechando o primeiro tempo em 2 a 0. 

O placar refletiu a superioridade italiana, enquanto o Barcelona parecia perdido, sem criar chances claras.

O segundo tempo trouxe um Barcelona completamente diferente, impulsionado pela urgência e ajustes táticos de Hans Flick. Os espanhóis voltaram com intensidade, utilizando a velocidade de Lamine Yamal e Raphinha pelas pontas e a criatividade de Pedri no meio. 

Aos 8 minutos, a reação começou: o espanhol Gerard Martín, explorando o corredor direito, cruzou na medida para o zagueiro Eric García, que acertou um chute colocado no ângulo, sem chances para Sommer, reduzindo para 2 a 1. O gol deu vida ao Barcelona, que passou a pressionar. 

Apenas sete minutos depois veio o empate. Martín brilhou novamente, cruzando com precisão para Dani Olmo, que ganhou no corpo da zaga “interista”e cabeceou para empatar em 2 a 2. 

A Inter, atordoada, dependia das grandes defesas de seu goleiro, Sommer. Primeiro, salvou um chute à queima-roupa de Eric García após novo passe de Martín, depois, se esticou para desviar um chute de Yamal de fora da área.  

Após diversas chances empilhadas pelo Barcelona, aos 42 minutos, veio a virada. Pedri achou Raphinha perto da área no lado esquerdo, o brasileiro chutou, Sommer defendeu, mas, no rebote, Raphinha bateu no contrapé do goleiro, fazendo 3 a 2 no estádio San Siro. 

A eliminação parecia iminente, mas a Inter mostrou resiliência. Aos 48 minutos, com o tempo esgotado, Thuram avançou pela direita e cruzou rasteiro para o zagueiro Acerbi, que, posicionado como centroavante, finalizou de primeira no ângulo, empatando em 3 a 3 e levando o jogo à prorrogação. 

No tempo complementar, as equipes estavam visivelmente desgastadas, mas a Inter encontrou forças para buscar a vaga. 

Aos 9 minutos do primeiro tempo extra, Thuram deu um show de força e habilidade pela direita, segurando a marcação e tocando para Taremi. O iraniano, com inteligência, deixou a bola passar para Frattesi, que chegou livre e finalizou de canhota, vencendo Szczesny e colocando a Inter de Milão na frente, 4 a 3.

 O gol reacendeu o San Siro, e o clube italiano passou a jogar com inteligência, fechando espaços. O Barcelona, desesperado, tentou reagir. Aos 12 minutos, Yamal quase empatou com um chute colocado da direita, mas Sommer, em noite inspirada, voou para fazer outra defesa espetacular. 

No segundo tempo da prorrogação, Lewandowski teve uma chance de ouro, cabeceando livre após cruzamento improvável de Yamal, mas mandou por cima, desperdiçando a oportunidade. 

A Inter, com Sommer seguro e uma defesa sólida, segurou o resultado nos minutos finais, garantindo a classificação. Yamal, novamente, ainda tentou uma última finalização com efeito, mas Sommer, mais uma vez, salvou, consolidando-se como o grande destaque da partida.

A grande final está marcada para 31 de maio, às 16h (horário de Brasília), na Allianz Arena, em Munique, contra o vencedor da outra semifinal entre PSG e Arsenal.

Atual campeão atravessa linha de chegada atrás do safety car e depende de combinação de resultados para levantar o troféu
por
Lucas G. Azevedo
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13/09/2022 - 12h

No último domingo (11) aconteceu o GP da Itália, no Circuito de Monza. O clima se manteve ensolarado em todo o final de semana e não foi problema para os pilotos.

Classificação

A pole position ficou com o piloto da Ferrari, equipe da casa, Charles Leclerc. O monegasco fez uma volta de 1min20s161 na 3ª classificatória. Ao seu lado, completando a 1ª fila, estava George Russel, da Mercedes. Na sequência uma fila formada por carros da McLaren, com Lando Norris em 3º e Daniel Ricciardo em 4º.

O estreante Nyck De Vries correu pela Williams no lugar de Alexander Albon, que estava fora por conta de uma apendicite, e já mostrou serviço, chegou ao Q3 e largou em 8°.

O GP da Itália foi outro com um festival de punições por trocas de peças: Max Verstappen (Red Bull) e Esteban Ocon (Alpine) foram punidos com 5 posições no grid. Sergio Pérez (Red Bull) perdeu 10. Valtteri Bottas (Alfa Romeo), Mick Schumacher (HAAS) e Kevin Magnussen (HAAS) caíram 15 colocações. Lewis Hamilton (Mercedes) e Carlos Sainz (Ferrari) saíram atrás de todo o pelotão.

Yuki Tsunoda (AlphaTauri) largou atrás de todos por trocar diversos componentes do motor e sofrer medidas disciplinares, foram 10 posições por tomar 5 reprimendas e 3 por ignorar bandeiras amarelas.

Grid de largada do GP da Itália. Divulgação: F1.
Grid de largada do GP da Itália. Divulgação: F1.

Corrida

A largada foi bem movimentada, logo nos primeiros metros Verstappen já mostrava a qualidade superior de seu carro e subiu 3 colocações. Na volta seguinte, o holandês passou Ricciardo e chegou na briga do pódio. Lando Norris por outro lado teve um péssimo começo, o britânico perdeu 4 posições na saída, mas conseguiu diminuir o prejuízo ao ultrapassar Fernando Alonso (Alpine) de volta.

Entre os carros na parte de trás do grid, Carlos Sainz (Ferrari) mostrou qualidade ao subir rapidamente na classificação, o espanhol saiu de 18° e na quarta volta já estava na zona de pontuação. Ao mesmo tempo, Max Verstappen ultrapassou George Russel e começou a caçar Charles Leclerc pela liderança.

Sainz ultrapassa Riccirado e assume a 4ª posição no 14° giro. Divulgação: F1.
Sainz ultrapassa Riccirado e assume a 4ª posição no 14° giro. Divulgação: F1.

No meio do bolo, Valtteri Bottas (Alfa Romeo) e Mick Schumacher (HAAS) se tocaram e quase perderam o controle do carro, mas tiveram sorte e não saíram com maiores problemas.

Durante a 7ª volta, Sergio Pérez preocupou a Red Bull graças a uma fumaça que subia dos seus pneus, aparentemente por superaquecimento dos freios. O mexicano teve que ir para os boxes e colocou pneus duros, apesar da angústia, o problema não voltou a aparecer durante a corrida.

No 12° giro, Sebastian Vettel, da Aston Martin, avisou nos rádios que estava perdendo potência e foi orientado pela equipe a parar o carro num trecho seguro, virtual safety car e fim de corrida para o tetracampeão. A Ferrari decidiu arriscar na estratégia e parou Charles Leclerc para trocar os pneus. Foi o único piloto a parar nessa janela, ao final de sua parada a bandeira já estava verde e a corrida foi retomada.

A corrida seguiu sem novas emoções até a volta 32, quando Fernando Alonso (Alpine), foi chamado para os boxes e teve seu carro retirado para a garagem. O espanhol não pode completar a corrida que o fez igualar o recorde de mais participações em GPs na história da Fórmula 1. Ele e Kimi Räikkönen possuem 349.

Uma volta depois, a Ferrari chamou Leclerc para uma 2° parada e colocou pneus macios no carro do monegasco. Com 20 voltas para o fim e 20s de desvantagem contra Verstappen, ele teria que aumentar o ritmo.

Após 45 voltas, a disputa pela liderança permanecia a mesma, mas as últimas 6 voltas reservaram uma surpresa que poderia mudar os rumos da corrida. Daniel Ricciardo, da McLaren, vinha fazendo um bom domingo e estava na zona de pontuação. Porém, seu carro apresentou problemas e o australiano teve que parar numa das retas do circuito. O piloto havia ganho a prova do ano passado e manteve uma “maldição” no Circuito de Monza. Nas últimas 3 temporadas o vencedor do ano anterior não finalizou a corrida. Com o carro atrapalhando a saída de uma das retas, o safety car voltou para a pista.

Carro da McLaren foi retirado de trator. Divulgação: F1.
Carro da McLaren foi retirado de trator. Divulgação: F1.

A expectativa pela relargada era grande entre as equipes, os pilotos na parte da frente do pelotão colocaram jogos de pneus macios, alguns usados e outros novos. Os últimos giros prometiam uma disputa intensa pelas cabeças do grid.

Apesar disso, o carro de Ricciardo não foi retirado rapidamente e voltas foram sendo perdidas, até que, na penúltima, a direção de prova decidiu encerrar a corrida com o safety car na pista.

Um final bem anticlimático para um GP disputado no templo da velocidade.

Resultados

Max Verstappen, da Red Bull, levou mais uma vitória para casa. Charles Leclerc, da Ferrari, tentou oferecer dificuldades ao holandês na casa de sua equipe, mas ficou apenas em 2°. George Russel, da Mercedes, fechou o pódio.

A volta mais rápida ficou com o piloto da Red Bull Sergio Pérez, no 46° giro, o mexicano completou o circuito em 1m24s030.

Classificação final dos pilotos que pontuaram no GP da Itália. Divulgação: F1.
Classificação final dos pilotos que pontuaram no GP da Itália. Divulgação: F1.

Com esse resultado, Max Verstappen pode ser campeão na próxima etapa, mas depende de uma combinação de resultados envolvendo os pilotos da Ferrari, Charles Leclerc e Carlos Sainz, além de seu companheiro de equipe Sergio Pérez.

Nicholas Latifi, da Williams, ficará em 21° no campeonato de pilotos, mesmo que só 20 participem de uma corrida. Isso ocorrerá porque Nyck De Vries, atleta que deve substituir Latifi na temporada que vem, pontuou como piloto reserva e passou o canadense na tabela.

Tabelas dos campeonatos de equipes e pilotos. Divulgação: F1.
Tabelas dos campeonatos de equipes e pilotos. Divulgação: F1.

A Fórmula 1 volta apenas daqui 3 semanas, dia 2 de outubro, no Circuito urbano de Marina Bay, em Singapura. A corrida começa às 09h no horário de Brasília.

A decisão da Libertadores será disputada entre dois times brasileiros por três anos seguidos.
por
Ivan Marino Iannace
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08/09/2022 - 12h

A final da Libertadores da América será entre Flamengo e Athletico Paranaense, no dia 29 de outubro, ainda sem horário definido, no estádio Monumental de Guayaquil, no Equador. Por três anos consecutivos, a decisão acontece entre clubes brasileiros nessa competição.

 

De um lado há o Flamengo, que vive uma ótima fase e repete o feito de se classificar para a final da Libertadores, sendo a terceira final nos últimos 4 anos. O time foi campeão em 2019 contra o River Plate e perdido em 2021 para o atual vencedor da competição, o Palmeiras.

 

Do outro lado há um adversário que volta a uma final de Libertadores após 17 anos, porém, invicto no campeonato desde que o técnico Felipão assumiu o clube paranaense no meio da competição. A equipe foi responsável por eliminar nas semifinais o Palmeiras, último campeão das duas últimas edições, e segue embalada para enfrentar o Flamengo em mais uma decisão.

 

A fase atual do rubro-negro carioca é excelente. Além de um time experiente, conta com jogadores como Pedro e Rodinei, que já estão sendo cotados para ir à Copa do Mundo no Quatar, a ser realizada em novembro deste ano. O Flamengo, que faz uma campanha fantástica nessa Libertadores, caso consiga o título, entrará em um grupo seleto de campeões invictos do campeonato, assim como o Peñarol (1960), Santos (1963), Independiente (1964), Estudiantes (1969 e 1970), Boca Juniors (1978) e o Corinthians (2012). 

 

Os dois clubes enfrentaram-se outras vezes em eliminatórias, principalmente na Copa do Brasil, como em 2013 (final), 2019 (quartas de final), 2020 (oitavas de final), 2021(semifinal) e 2022 (quartas de final). Totalizados os 5 confrontos, o Flamengo eliminou o Athletico 3 vezes.

 

Recentemente vem se criando uma rivalidade muito grande entres os dois times, muito por conta desses confrontos da Copa do Brasil. Em 2019 o Flamengo teve um ano expendido, conquistando o Brasileirão e a Libertadores, porém na Copa do Brasil, após um empate de 1 a 1 na Arena da Baixada, o jogo seguinte, no Maracanã, iria repetir o mesmo resultado, mas nessa ocasião o jogo foi para os pênaltis, onde o furacão levou a melhor e eliminou o Flamengo.

 

Acontece que nessa vitória do Athletico, os jogadores decidiram provocar o Flamengo na hora da comemoração, fazendo gestos característicos de Gabigol e colocando a mão sobre o nariz em alusão ao “cheirinho” (que significava ficar só no quase e não ganhar o título). Desde aí os outros confrontos sempre tiveram uma pitada a mais de rivalidade e sempre que pode, Gabigol faz questão de fazer sua comemoração para a torcida do Athletico.

 

 

Porém, se formos mais a fundo, vemos que os confrontos entre os dois rubro-negros são bem equilibrados: computados 73 jogos, são 29 vitórias do Flamengo, 18 empates e 26 vitórias do Athletico Paranaense. O que torna essa final muito mais excitante.

 

 

Piloto brasileiro supera corrida caótica e deve ser campeão na próxima etapa. Enzo Fittipaldi terminou em 5°
por
Lucas G. Azevedo
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06/09/2022 - 12h

A Fórmula 2 visitou o Circuito de Park Zandvoort, na Holanda durante o último final de semana. O clima durante as corridas da categoria foi ensolarado e não trouxe emoções inesperadas.

Corrida sprint

No sábado (03) ocorreu a corrida 1, ou sprint, que distribui pontos para o top 8. O grid de largada é definido ao inverter os 10 primeiros definidos na classificação.

Felipe Drugovich, da MP, conquistou a pole position na sexta e levou para casa os 2 pontos extras, por largar em 1° na corrida principal, iniciou em 10° na sprint. O outro brasileiro do grid Enzo Fittipaldi, da Charouz, largou em 13°.

A pole position na corrida sprint caiu no colo de Clément Novalak, companheiro de Drugovich na MP. Completando a primeira fila estava Marcus Armstrong, da Hitech, e logo atrás seu companheiro de equipe Jüri Vips. Dennis Hauger, da Prema, saiu da 4ª colocação.

Grid de largada na corrida sprint do GP da Holanda. Divulgação: F2.
Grid de largada na corrida sprint do GP da Holanda. Divulgação: F2.

A primeira tentativa de largada acabou sendo abortada, porque o carro de Tatiana Calderón, da Charouz, travou ao apagar das luzes. A colombiana teve que largar do pit lane.

Na segunda tentativa, Clément Novalak, da MP, estava na frente, mas teve um péssimo começo, o piloto foi facilmente ultrapassado por Marcus Armstrong, da Hitech. Numa corrida como o GP da Holanda é imprescindível largar bem. O circuito não oferece muitos pontos de ultrapassagem e complica quem sai atras do pelotão.

Armstrong aproveitou a boa largada para abrir uma boa margem logo no começo. Novalak acabou se segurando em 2º, mas não tinha um bom ritmo e impediu o pelotão de avançar.

Théo Pourchaire, da ART, bateu na classificação e largou apenas de 16°. O francês sabia que precisava ganhar alguns pontos para continuar na luta pelo campeonato, mas a pressa acabou o prejudicando. Na 2ª volta, Pourchaire acabou freando tarde demais numa tentativa de ultrapassagem e saiu da pista, caindo para 20ª colocação.

Outro que teve problemas foi Olli Caldwell, da Campos, o piloto saiu da pista e precisou trocar a asa dianteira para continuar na prova, ele acabou voltando em último para a pista. O britânico acabou não se recuperando e abandonou pouco depois.

Parecia que tudo acabaria dessa forma, mas a 4 voltas do fim, Tatiana Calderón, da Charouz, errou e acabou com o carro preso na brita. O safety car foi chamado e ainda deu tempo de mais uma volta, havia esperanças de a relargada trazer alguma emoção para o sábado, mas nada ocorreu.

A vitória ficou com Marcus Armstrong e a 2ª posição se manteve com Clément Novalak que segurou o pelotão atras e chegou ao 1º pódio da sua carreira. Dennis Hauger, da Prema, foi o 3°.

A volta mais rápida foi de Felipe Drugovich com 1min25s808. O piloto brasileiro ficou em 10º e não pontuou. Enzo Fittipaldi também não pontuou, ficou em 13º.

Classificação final dos pilotos que pontuaram na corrida sprint do GP da Holanda. Divulgação: F2.
Classificação final dos pilotos que pontuaram na corrida sprint do GP da Holanda. Divulgação: F2.

Classificação

A pole position ficou com Felipe Drugovich , da MP. O piloto brasileiro conquistou a posição com uma volta de 1min20s713. Fechando a primeira fila estava Jack Doohan, da Virtuosi. Logan Sargeant, da Carlin, e Richard Veschoor, da Trident, montavam a segunda fila.

Enzo Fittipaldi foi mal na classificação e saiu de 13º. Théo Pourchaire, rival de Drugovich pelo campeonato, bateu sozinho na sexta e largou de 16º.

Grid de largada na corrida principal do GP da Holanda. Divulgação: F2.
Grid de largada na corrida principal do GP da Holanda. Divulgação: F2.

Corrida principal

A largada foi boa para Drugovich, o brasileiro colocou por dentro e impediu qualquer oportunidade de Jack Doohan tentar ultrapassar. Porém, o piloto da Virtuosi teve que frear forte para não colidir com o líder e isso fez com que Logan Sargeant, que vinha logo atrás, saísse do traçado na curva 1 e ficasse na última colocação.

Tentando recuperar posições, o piloto da Carlin se afobou e tocou Ralph Boschung, da Campos. Dessa vez o piloto estadunidense não teve tanta sorte, bateu forte, de frente contra a barreira. O atleta está bem, mas teve que abandonar a prova. O incidente provocou a convocação de um safety car, que logo seria trocado por uma bandeira vermelha para retirar o carro e consertar as barreiras do local.

A relargada ocorreu em movimento e Drugovich novamente se lançou bem para manter a liderança. Algumas voltas depois, na 8ª, Jehan Daruvala, da Prema, rodou na brita, mas se recuperou rapidamente e impediu outra intervenção do safety car.

Jack Doohan tentou ameaçar a liderança do brasileiro durante algumas voltas, mas o australiano acabou errando ao frear numa curva e fritou os pneus, prejudicando muito o estado da borracha e forçando uma parada pouco tempo depois.

Doohan ao forçar para ultrapassar Drugovich. Divulgação: F2.
Doohan ao forçar para tentar ultrapassar Drugovich. Divulgação: F2.

No 17º giro, Marino Sato, da Virtuosi, entrou para sua troca, mas saiu reclamando de uma vibração no pneu dianteiro esquerdo. Poucas voltas depois a explicação viria, o pneu se soltou e o piloto acabou no muro. Resultado: novamente o safety car foi para a pista.

A relargada foi dada 5 voltas depois, mas Liam Lawson, da Carlin, que liderava naquele momento após alguns pilotos terem parado, retardou ao máximo o momento de retomar a aceleração. Os pilotos que vinham atrás não esperavam esse comportamento e alguns aceleraram, o que causou um acidente envolvendo diversos corredores.

A batida coletiva envolveu Jack Doohan, que foi acertado por Richard Verschoor, da Trident, e bateu no muro, Tatiana Calderón, da Charouz, e Clement Novalak, da MP. Outro safety car foi chamado. Desses, apenas o piloto da Trident não abandonou.

Jack Doohan virado na pista causa batida coletiva. Divulgação: F2.
Jack Doohan virado na pista causa batida coletiva. Divulgação: F2.

Na 26ª volta os carros seriam liberados para competir novamente. Dessa vez, Lawson acelerou logo que foi permitido e evitou nova confusão. A partir desse momento foi definido que a prova não se encerraria com 40 voltas, mas sim que duraria mais 12 minutos e a volta final.

Após as últimas paradas, Felipe Drugovich reassumiu a liderança e passeou tranquilo até a bandeira quadriculada. Veschoor chegou a ficar a menos de 1s do piloto e poderia abrir a asa para tentar a ultrapassagem, mas o brasileiro logo aumentou a vantagem e não teve maiores problemas.

Resultados

O topo do pódio ficou com o brasileiro Felipe Drugovich. Bom para ele e para a equipe, MP, que conseguiu pontos valiosos correndo em casa.

Richard Veschoor, da Trident, terminou em 2° e Ayumu Iwasa, da DAMS, completou o palco dos vencedores.

Enzo Fittipaldi (Charouz) fez uma corrida de superação e terminou em 5° ao escalar 8 posições. Théo Pourchaire (ART) ficou apenas em 10º.

Classificação final dos pilotos que pontuaram na corrida principal do GP da Holanda. Divulgação: F2.
Classificação final dos pilotos que pontuaram na corrida principal do GP da Holanda. Divulgação: F2.

Com esse resultado, Felipe Drugovich abriu 69 pontos de vantagem na liderança do campeonato com apenas 78 pontos em jogo nas próximas duas etapas. A MP também aproveitou o ótimo fim de semana e retomou a liderança entre as equipes.

Tabelas dos campeonatos de equipes e pilotos. Divulgação: F2.
Tabelas dos campeonatos de equipes e pilotos. Divulgação: F2.

A Fórmula 2 volta no próximo fim de semana no Circuito de Monza, na Itália. No sábado, dia 10 de setembro ocorre a corrida sprint, marcada para 13h no horário de Brasília. A corrida principal ocorre no domingo, dia 11 de setembro. A largada está marcada para 5h05 no horário de Brasília.

Em casa, piloto da Red Bull supera interrupções e abre 100 pontos de vantagem na liderança do campeonato
por
Lucas G. Azevedo
|
06/09/2022 - 12h

No último domingo (04) aconteceu o GP da Holanda, no Circuito de Park Zandvoort. Apesar do céu nublado e a previsão apontando chuvas durante a corrida, o clima não atrapalhou o final de semana.

Classificação

A pole position ficou com o piloto da casa Max Verstappen, da Red Bull. O holandês fez uma volta de 1min10s342 na 3ª classificatória. Charles Leclerc, da Ferrari, completou a 1° fila e seu companheiro de equipe, Carlos Sainz, vinha logo atrás. Lewis Hamilton, da Mercedes, largou de 4°.

Durante a parte final da classificação, Sergio Pérez, da Red Bull, rodou sozinho e atrapalhou uma volta promissora dos carros da Mercedes. Houve reclamação, mas nada foi feito. Perez acabou saindo de 5° e George Russel, da Mercedes, em 6°.

Não houve punições por trocas de peças.

Grid de largada do GP da Holanda. Divulgação: F1.
Grid de largada do GP da Holanda. Divulgação: F1.

Corrida

A largada não teve grandes surpresas, a maioria dos pilotos do pelotão principal estava utilizando pneus macios, apenas os pilotos da Mercedes apostaram numa estratégia diferente e saíram de médios.

Logo na segunda volta, Kevin Magnussen, da HAAS, perdeu o controle do carro, acabou passando os limites da pista e passou pela brita. O dinamarquês teve sorte e conseguiu se manter na corrida, mas caiu para a última colocação.

A incompetência tradicional da Ferrari não demorou para aparecer nesse domingo. Na 15ª volta, a equipe chamou Carlos Sainz para os boxes. Porém, o mecânico responsável pelo pneu traseiro esquerdo não estava com o pneu pronto para a troca, a equipe teve que buscar um dentro da garagem. O que resultou numa parada de 12 segundos, o espanhol caiu para a 11ª posição após esse erro.

Ao mesmo tempo, a Red Bull chamou Sergio Pérez, que ao sair da parada, acabou atropelando a pistola de ar que foi largada pelo mecânico da equipe italiana, mas não houve maiores problemas.

Durante o 36° giro, Lewis Hamilton e Sergio Pérez protagonizaram novamente uma bela disputa para os espectadores. Os pilotos brigaram por uma volta inteira até que o inglês ultrapassou. Logo após, a briga acabou contando com um fator inesperado, os 2 carros encontraram Sebastian Vettel, da Aston Martin, saindo dos boxes. O alemão era retardatário e atrasou Hamilton, mas a posição continuou com o heptacampeão.

Disputa entre Perez e Hamilton. Divulgação: F1.
Disputa entre Perez e Hamilton. Divulgação: F1.

Na 44ª volta, Yuri Tsunoda, da AlphaTauri, parou ao lado da pista alegando que seu pneu dianteiro esquerdo estava solto, o japonês levou o carro para os boxes para uma troca após os engenheiros avisarem que tudo estava certo. Apesar disso, o piloto abandonou 3 voltas depois por problemas no carro e gerou um virtual safety car.

Os pilotos que lideravam naquele momento (Max Verstappen, Lewis Hamilton e George Russel) aproveitaram para trocar os pneus, o piloto da Red Bull colocou o composto duro, apostando em se manter até o final, enquanto a Mercedes colocou médios para buscar a diferença.

As estratégias acabaram mudando graças a Valtteri Bottas, da Alfa Romeo. O finlândes teve problemas no carro e ficou parado na reta principal durante o 55° contorno. Um safety car foi acionado, Verstappen e Russel pararam para colocar o pneu macio, mas a Mercedes optou por manter os médios em Hamilton, que agora liderava.

Outro piloto que parou foi Carlos Sainz, e novamente a Ferrari cometeu um erro ao liberar o espanhol muito próximo de seu compatriota Fernando Alonso, da Alpine, resultando numa punição de 5 segundos.

A relargada foi dada no 61° giro, Lewis Hamilton estava na liderança, mas foi ultrapassado sem nenhuma dificuldade por Max Verstappen antes mesmo da primeira curva. O inglês ainda foi deixado para trás por George Russel, seu companheiro de equipe e Charles Leclerc, da Ferrari.

O piloto reclamou com a sua equipe por não terem o parado para colocar pneus macios assim como seus concorrentes, mas era tarde demais.

Resultados

O piloto da casa, Max Verstappen, fez um fim de semana completo, largou da pole position, venceu a corrida e fez a volta mais rápida no domingo com 1min13s652. O holandês chegou a 10° vitória na temporada em apenas 15 etapas e alcançou a marca de 30 na carreira.

George Russel, da Mercedes ficou em 2°, com Charles Leclerc, da Ferrari, completando o pódio.

Classificação final dos pilotos que pontuaram no GP da Holanda. Divulgação: F1.
Classificação final dos pilotos que pontuaram no GP da Holanda. Divulgação: F1.

Com esse resultado, o atual campeão abre mais de 100 pontos de vantagem para o 2° colocado no campeonato de pilotos.

Tabelas dos campeonatos de equipes e pilotos. Divulgação: F1.
Tabelas dos campeonatos de equipes e pilotos. Divulgação: F1.

A Fórmula 1 volta já no próximo domingo, dia 11 de setembro, no Circuito de Monza, na Itália. A corrida começa às 10h no horário de Brasília.

Piloto Brasileiro fica em 2° e vê Théo Pourchaire, rival na disputa pelo campeonato, abandonar. Enzo Fittipaldi terminou em 10° após punição.
por
Lucas G. Azevedo
|
30/08/2022 - 12h

A Fórmula 2 volta do seu período de férias para o GP da Bélgica, no Circuito Spa-Francorchamps.

Corrida sprint

No sábado (27) ocorreu a corrida 1, ou sprint, que distribui pontos para o top 8. O grid de largada é definido ao inverter os 10 primeiros definidos na classificação.

Felipe Drugovich (MP) conquistou a pole position na sexta-feira (26) e levou para casa os 2 pontos extras, por largar em 1° na corrida principal, iniciou em 10° na sprint. O outro brasileiro do grid, Enzo Fittipaldi (Charouz) ficou em 2° na classificação e largou em 9° na corrida 1.

A pole position na corrida sprint ficou com Ralph Boschung (Campos), completando a primeira fila estava o piloto indiano Jehan Daruvala (Prema). Théo Pourchaire (ART), rival de Drugovich pelo campeonato veio em 3°, seguido por Richard Verschoor (Trident).

Grid de largada na corrida sprint do GP da Bélgica. Divulgação: F2.
Grid de largada na corrida sprint do GP da Bélgica. Divulgação: F2.

Logo nos primeiros metros de corrida Liam Lawson (Carlin), que havia largado em 5°, avançou para cima de Pourchaire e acabou colocando quase metade de seu carro na grama. Ainda assim, ele se manteve na corrida e alcançou a liderança na volta seguinte, não sendo ameaçado até a bandeira quadriculada.

No final da corrida Jack Doohan (Virtuosi) ultrapassou Boschung e ficou com a 2° colocação, mas ambos foram ao pódio.

O líder do campeonato Felipe Drugovich não estava em uma boa posição e teve que ser ousado. O piloto brasileiro estava preso em 6° até que Logan Sargeant (Carlin) bateu na 11ª de 18 voltas e um safety car foi chamado. Ele foi para os boxes trocar os pneus, algo que ninguém a frente dele fez, voltou em 12°, mas escalou posições nas últimas 4 voltas e terminou em 4°. Pourchaire ficou em 6°.

Enzo Fittipaldi fez uma corrida discreta e não pontuou.

Classificação final dos pilotos que pontuaram na corrida sprint do GP da Bélgica. Divulgação: F2.
Classificação final dos pilotos que pontuaram na corrida sprint do GP da Bélgica. Divulgação: F2.

A largada

A primeira fila foi brasileira na corrida principal do GP da Bélgica, Felipe Drugovich (MP) saiu da pole position seguido de perto por Enzo Fittipaldi (Charouz). Na segunda fila estavam Logan Sargeant (Carlin) que largou em 3° e Jack Doohan (Virtuosi), vencedor da corrida sprint, em 4°.

Théo Pourchaire (ART) sairia apenas em 8°.

Grid de largada na corrida principal do GP da Bélgica. Divulgação: F2.
Grid de largada na corrida principal do GP da Bélgica. Divulgação: F2.

Corrida principal

O início de Drugovich foi muito bom, o piloto fez uma boa largada e logo abriu vantagem aos concorrentes. Enzo Fittipaldi não tracionou bem e foi ultrapassado, assim como Sargeant.

Após um início sem grandes incidentes, o carro de Théo Pourchaire começou a ficar extremamente lento na pista, por perda de potência. O francês tentou continuar na corrida, mas não conseguiu, seu carro foi recolhido e restou para ele apenas torcer para que Drugovich não fosse tão bem.

Enquanto isso, Fittipaldi e Lawson andavam lado a lado em busca de uma vantagem. Mas o neozelandês levou a melhor. Na 8° volta foi aberta a janela de parada e Enzo foi o primeiro a entrar, na tentativa de fazer um undercut (parar antes do adversário para ultrapassá-lo quando ele estiver nos boxes). Sargeant e alguns outros pilotos pararam junto com o brasileiro, o piloto estadunidense quase causou uma batida ao sair dos boxes, mas nada ocorreu.

Lawson parou algum tempo depois e teve problemas na troca de pneus, mas ainda voltou a frente de Fittipaldi. Em algumas voltas os dois se encontraram na pista e numa tentativa de ultrapassagem o brasileiro acabou cortando uma parte da pista, ele devolveu a posição, mas não foi suficiente para evitar receber uma punição de 5 segundos após a prova.

Disputa por posições entre Lawson e Fittipaldi. Divulgação: F2.
Disputa por posições entre Lawson e Fittipaldi. Divulgação: F2.

Ao mesmo tempo, na disputa pela liderança, Jack Doohan (Virtuosi) foi para os boxes. Enquanto o líder Felipe Drugovich (MP) se mantinha na pista. A estratégia do australiano funcionou e ele voltou a frente do brasileiro, que parou apenas uma volta depois, mas a equipe não fez um bom trabalho.

O piloto da MP tentou alcançar a liderança novamente, mas não obteve sucesso. Já nas voltas finais ele apenas administrou o 2° lugar, que seria um ótimo resultado considerando que seu principal rival havia abandonado.

Resultados

No topo do pódio ficou o piloto da Vituosi, Jack Doohan. O australiano ainda levou o ponto extra de volta mais rápida, registrou 2m00s772 no 11° giro.

Felipe Drugovich (MP) garantiu o 2° lugar e se distancia ainda mais na liderança do campeonato. Fechando o pódio estava o neozelandês Liam Lawson, da Carlin. Assim como o vencedor, o piloto esteve presente no pódio nos 2 dias de corrida.

Classificação final dos pilotos que pontuaram na corrida principal do GP da Bélgica. Divulgação: F2.
Classificação final dos pilotos que pontuaram na corrida principal do GP da Bélgica. Divulgação: F2.

Enzo Fittipaldi (Charouz) atravessou a linha de chegada em 5°, mas graças a punição que sofreu, caiu para a 10ª colocação.

Com esse resultado, Felipe Drugovich abre 43 pontos de vantagem na liderança e pode ser campeão já na próxima etapa.

Tabelas dos campeonatos de equipe e pilotos. Divulgação: F2.
Tabelas dos campeonatos de equipe e pilotos. Divulgação: F2.

A Fórmula 2 volta já no próximo fim de semana no Circuito de Park Zandvoort, na Holanda. No sábado, dia 3 de setembro ocorre a corrida sprint, marcada para 12h no horário de Brasília. A corrida principal ocorre no domingo, dia 4 de setembro. A largada está marcada para 5h20 no horário de Brasília.