Nesta terça (18), a temporada regular da NBA volta oficialmente após longos quatro meses. Em sua noite de abertura, dois jogos prometem trazer grandes emoções para os fãs da maior liga de basquete do mundo.
Às 20h30, Boston Celtics enfrenta o Philadelphia 76ers no TD Garden. Às 23h, o atual campeão Golden State Warriors recebe o Los Angeles Lakers na Chase Center. O confronto também deve marcar a tradicional entrega dos anéis de campeões para a equipe californiana.
A LIGA
A NBA é composta por 30 franquias divididas em duas conferências.
Conferência Leste: Boston Celtics, Brooklyn Nets, New York Knicks, Philadelphia 76ers, Toronto Raptors, Atlanta Hawks, Miami Heat, Charlotte Hornets, Orlando Magic, Washington Wizards, Indiana Pacers, Detroit Pistons, Chicago Bulls, Cleveland Cavaliers e Milwaukee Bucks.
Conferência Oeste: Los Angeles Lakers, Los Angeles Clippers, Sacramento Kings, Phoenix Suns, Golden State Warriors, Denver Nuggets, Portland Trail Blazers, Oklahoma City Thunder, Utah Jazz, Minnesota Timberwolves, New Orleans Pelicans, Memphis Grizzlies, Houston Rockets, San Antonio Spurs e Dallas Mavericks.
Todas as 30 franquias se enfrentam entre si ao longo de 82 rodadas. Ao final, as oito franquias com mais vitórias em suas conferências se classificam para os playoffs (desde a temporada 2020-2021, a NBA também implementou o play-in, fase preliminar aos playoffs em que o sétimo, oitavo, nono e décimo colocado da conferência competem por duas vagas).
Os playoffs funcionam como um mata-mata, em que as equipes se enfrentam em séries de melhor de sete partidas para avançar à próxima fase. O campeão de cada conferência então, se enfrenta em uma série de melhor de sete pelo título da NBA.
O QUE HÁ DE MELHOR
A noite de abertura já conta com dois grandes jogos. Nesta terça-feira (18), às 20h30, horário de Brasília, o Boston Celtics, vice-campeão da última temporada, vai enfrentar o Philadelphia 76ers. Os Celtics vivem um momento com suas turbulências por conta da lesão do pivô Robert Williams III e da suspensão do treinador Ime Udoka, que após campanha exemplar em seu primeiro ano como técnico, foi afastado por toda a temporada após a investigação em torno de um relacionamento com uma funcionária da franquia.
Apesar disso, o Boston conta com seus líderes Jayson Tatum e Jaylen Brown, além do DPOY (Melhor Defensor da Temporada) Marcus Smart, e apoiados por sua torcida, são favoritos para o jogo de hoje. O 76ers, no entanto, promete dar trabalho, já que se reforçou com bons jogadores como PJ Tucker e contando com as estrelas de Joel Embiid e James Harden, são também um dos favoritos para a temporada.
No outro confronto da noite, além do prestígio da entrega dos anéis para os jogadores do Warriors, destaca-se o duelo individual entre as prováveis duas maiores lendas do basquete na última década: Stephen Curry, do Warriors, e Lebron James, dos Lakers. Os jogadores já se enfrentaram em quatro finais da NBA - sendo três vitórias do armador do Warriors contra uma de Lebron James, e devem protagonizar mais um grande confronto nesta noite.
Outros aspectos da partida também devem chamar atenção. No lado do Warriors, a agressão de Draymond Green ao armador Jordan Poole em um treino da equipe abalou muito o ambiente na última semana, mas a princípio, já foi apaziguada.
Pelos Lakers, o armador Russell Westbrook é incógnita para a partida e caso tenha condições de jogo, também é dúvida sua condição de titular ou reserva. Vale lembrar que o jogador já foi uma das maiores estrelas da liga, mas teve uma temporada muito ruim com o Lakers ano passado.
Até domingo, mais de 40 jogos estão marcados. Veja os principais confrontos e os horários (seguindo fuso de Brasília):
Quarta-feira (19)
20h30 – Brooklyn Nets x New Orleans Pelicans
23h – Phoenix Suns x Dallas Mavericks
Quinta-Feira (20)
20h30 – Philadelphia 76ers x Milwaukee Bucks
23h – Los Angeles Lakers x Los Angeles Clippers
Sexta-Feira (21)
20h30 – Miami Heat x Boston Celtics
23h – Golden State Warriors x Denver Nuggets
Sábado (22)
21h – Chicago Bulls x Cleveland Cavaliers
21h30 – Dallas Mavericks x Memphis Grizzlies
Domingo (23)
18h – Atlanta Hawks x Charlotte Hornets
23h – Los Angeles Clippers x Phoenix Suns
Após quase quatro meses de off-season, os times da maior liga de basquete do mundo, a NBA, voltam à ativa em preparação para a próxima temporada, que começa no dia 18 de outubro. Desde a última sexta-feira (30), várias equipes vem disputando amistosos dentro e fora dos Estados Unidos visando ganhar ritmo e testar rotações de seus elencos.
A pré-temporada começou com a excursão de alguns times para promover a liga em outros países. No Japão, o atual campeão Golden State Warriors venceu o Washington Wizards em duas partidas entre sexta-feira (96 x 87) e domingo (104 x 95). Apesar de em um jogo de pré-temporada o resultado final não ser o mais importantes para as equipes, as atuações do jovem pivô James Wiseman (que enfrentou dificuldades de se manter saudável nas últimas temporadas) e da lenda da franquia Stephen Curry foram o suficiente para empolgar a torcida da equipe de São Francisco.
Pelo lado dos Wizards, a presença de Rui Hachimura na quadra animou a torcida anfitriã, ao ver um dos únicos dois jogadores japonês na NBA tendo a oportunidade de jogar dentro de seu próprio país.
Além dos confrontos em si, um encontro em particular também chamou muita atenção durante a visita dos campeões da NBA ao país asiático. Trata-se do astro do k-pop SUGA, que conheceu os jogadores dos Warriors e posou para fotos com astros como Klay Thompson e Stephen Curry. As estrelas ainda se arriscaram em outras áreas da cultura japonesa, como o sumô.
Dentro dos Estados Unidos algumas franquias recebem times estrangeiros para partidas amistosas. Também na sexta-feira (30), o Los Angeles Clippers enfrentou o Maccabi Ironi Raana, de Israel, e venceu por 121 x 81. O Adelaide 36ers, da Austrália, enfrentou neste domingo (02) o Phoenix Suns, em partida que terminou em surpreendente vitória dos australianos por 134 x 124.
Ambas as equipes ainda tem amistosos contra o Oklahoma City Thunder, sendo o Adelaide 36ers na quinta-feira (06) e o Maccabi no próximo domingo (09). A equipe israelense ainda enfrenta o Portland Trail Blazers, também na quinta-feira. Essas cinco partidas marcam o fim de uma série de três anos desde o último jogo entre franquias da NBA e equipes estrangeiras, já que após a pandemia, os protocolos de segurança da liga se tornaram mais rigorosos.
Por último, alguns outros jogos na pré-temporada já chamam a atenção. Neste domingo (02), após uma semana de muitas polêmicas em meio à severa suspensão de Ime Udoka por conta de uma relação entre o treinador e uma funcionária da franquia - na qual a investigação do Celtics identificou que Udoka utilizou de linguagem imprópria à funcionária, segundo reportou a ESPN americana -, os vice-campeões da NBA iniciaram a pré-temporada com vitória sobre o Charlotte Hornets por 134 x 93.
Nesta segunda-feira (03), outro confronto deve atrair os olhos dos amantes da liga de basquete. Trata-se de Brooklyn Nets x Philadelphia 76ers, recheado de rivalidades recentes que devem aumentar a expectativa para a partida, apesar de um amistoso. Será a primeira partida do armador Ben Simmons com a camisa dos Nets desde que saiu justamente da Philadelphia na temporada passada após relação extremamente desgastada com os jogadores, staff técnico e torcida local durante as quatro temporadas e meia em que foi um dos principais jogadores da franquia.
O jogador, inclusive, se recusou a treinar e jogar pelos 76ers durante a última temporada enquanto a franquia procurava trocar o atleta. Após enfim ser trocado pela superestrela James Harden, o jogador sofreu com uma lesão nas costas e ficou fora de toda a última temporada, mas agora se encontra em condições de jogo e pronto para iniciar sua jornada em Brooklyn junto de Kevin Durant e Kyrie Irving. O confronto está marcado para às 20h30 no horário de Brasília.
Até o início da temporada, mais de 60 partidas amistosas estão marcadas para este mês de outubro. O primeiro jogo oficial da temporada será entre Boston Celtics x Philadelphia 76ers, no dia 18, 3a.feira.
No último sábado (24), Corinthians e Internacional se encontraram na Neo Química Arena para o jogo decisivo do Campeonato Brasileiro Feminino de Futebol. No jogo de ida, as duas equipes empataram no Beira-Rio com um gol para cada lado. Millene marcou para as coloradas e Jheniffer empatou para o Timão. Antes do fim, a lateral-esquerda Belinha, do Inter, foi expulsa após uma consulta ao VAR.
A partida contou com 36.330 pessoas presentes no estádio e bateu o recorde de maior público no futebol feminino de clubes no Brasil. A marca acabou não durando tanto. No jogo decisivo, a torcida corinthiana compareceu em peso com o apoio da #invasãoporelas, criada por torcedores. Na Neo Química Arena, 41.070 torcedores assistiram de perto a grande final.

O número não apenas bateu o recorde da ida, se tornando o maior público no futebol feminino de clubes no Brasil, como também se tornou o maior público da modalidade entre clubes em todo o continente sul-americano.
A competição desse ano também contou com a maior premiação da história, rendendo ao campeão o direito de levar R$1 milhão para casa, enquanto o vice faturou metade desse valor.
A bola começou a rolar as 14h no horário de Brasília, o Corinthians foi a campo com a seguinte escalação:

O Internacional foi escalado da seguinte forma:

O 1º tempo foi digno da grande final, Corinthians e Internacional se apresentaram para o jogo e fizeram um espetáculo para o torcedor. Logo aos 2 minutos, Gabi Zanotti, meia-atacante do Corinthians, aproveitou um cruzamento para mandar, de cabeça, uma bola para o fundo da rede colorada. Porém, o VAR revisou o lance e encontrou uma falta na origem da jogada, o que acabou anulando o gol.
As brabas, como são chamadas as jogadoras do Corinthians, estavam melhores em campo e chegaram a acertar uma bola no travessão, mas foi o time do Sul que abriu o placar. Aos 13 minutos, foi cobrado um escanteio na área corintiana, a bola foi dividida e acabou sobrando para Sorriso abrir o placar para o Inter.
As coloradas aproveitaram o ânimo do gol e chegaram algumas vezes com perigo, mas logo o time anfitrião se organizou e voltou a controlar a partida. Aos 22 minutos, Yasmim avançou até a linha de fundo pelo lado esquerdo e cruzou para Jaqueline, na segunda trave, pegar de primeira e deixar tudo igual no placar.
O jogo começou a ficar mais confortável para o Timão que passou a criar mais chances até que, aos 45 minutos, as donas da casa viraram o jogo. Em jogada ensaiada na cobrança de escanteio, Tamires cobrou curto para Adriana que devolveu para a lateral-esquerdo que, com muito capricho, cruzou para Diany cabecear, a bola ainda desviou em uma zagueira adversária e tirou as chances da goleira. O Timão foi para o intervalo a frente.
No 2° tempo, o Corinthians não deu chance da conversa no intervalo surtir efeito e, logo no 1º minuto, Gabi Portilho partiu pelo lado direito e rolou na entrada da área para Vic Albuquerque bater de primeira no canto direito e ampliar o placar, 3 a 1.

O Inter sentiu o gol e a partir daí as Brabas dominaram o jogo. Apesar de ter criado chances, o placar permaneceu o mesmo até que, aos 46 minutos, Jheniffer aproveitou um cruzamento para fechar a conta e decretar a vitória, 4 a 1.
Esse foi o 4º título do Corinthians na competição, o terceiro seguido. Além disso, foi a sexta final consecutiva do time de Itaquera.

Pelo lado colorado, essa foi a 1ª final disputada pelas meninas, além disso, garantiram a participação do Inter na Libertadores de 2023, outro feito inédito.
Agora, o time do Sul direciona sua atenção para o Campeonato Gaúcho. Enquanto o Timão foca no Paulista e começa a olhar para a Libertadores desse ano.
O futebol de várzea é uma das modalidades esportivas mais antigas praticadas no Brasil. Antes mesmo de ser profissional, o esporte já era praticado às margens do rio Tietê e se expandiu até a organização de clubes que apenas participam de campeonatos amadores, chamados de campeonatos de várzea. Nas periferias, o futebol de várzea é tratado como uma das principais atividades dos moradores - tanto os jovens que sonham em se tornarem grandes jogares de futebol - quanto os mais veteranos, que dedicaram grande parte de suas vidas aos clubes dos bairros.
Na cidade de Santo André, São Paulo, o futebol amador possui grande incentivo da prefeitura - sendo a cidade fora de São Paulo a possuir mais campos sintéticos (campos com grama artificial), tendo 20 ao todo. O clube mais tradicional da cidade é o Esporte Clube Guaraciaba, fundado no ano de 1956 e que foi cinco vezes campeão da Divisão Especial - maior campeonato de várzea de Santo André. Mesmo após dois anos sem jogar oficialmente, o clube ainda conseguiu se manter devido o incentivo público e ao esforço dos seus torcedores e moradores do bairro que fizeram campanhas de doação para que as instalações ainda pudessem funcionar durante a pandemia da Covid-19. Sua torcida organizada, a Fúria Vermelha que foi fundada em 2015, é quem apoia o time tanto dentro quanto fora de seus domínios e Márcio Santos, um dos fanáticos pelo clube alvirrubro explica sua paixão pelo Guaraciaba:
“Moro a vida toda aqui, e o Guaraciaba sempre fez parte da minha vida. Quando eu era criança, vi meu pai jogando pelo clube e sua dedicação pelo clube me fez ver meu pai de outra forma. Ele trabalhava a semana toda, e aos fins de semana jogava e era muito feliz e foi aí que enxerguei uma das felicidades da vida dele, e desde lá sou apaixonado pelo clube também”.
“Estamos em todos os lugares. Já viajamos pela cidade toda pelo time, e em todos os lugares nós somos respeitados. A força do nosso time se deve muito à nossa torcida também, por que os jogadores se sentem muito motivados quando entram em campo e escutam aquele barulho - tanto dentro quanto fora de casa”.
“A várzea junta tanto o novo quanto o velho. Várias crianças que podiam ter ido para o crime foram resgatadas pelo futebol, e o sonho de muitas delas é jogar em um clube grande, mas infelizmente não são todas que conseguem.”
O poder do futebol de várzea é explicado nas aspas de Márcio. Ele consegue gerar uma identificação da pessoa com o bairro em que ela mora através do time e ele ainda junta vários dos moradores num único propósito - trazendo um senso de pertencimento. Assim como o entrevistado, vários dos torcedores trabalham durante a semana e aproveitam os jogos do time para se reunirem e celebrarem além do esporte, o fato de que ainda estão vivos e podem ter um motivo pra viver.
A Fórmula 2 visitou o Circuito de Monza, na Itália, durante o último final de semana. O clima foi ensolarado em todos os dias do evento.
Corrida sprint
No sábado (10), ocorreu a corrida 1, ou sprint, que distribui pontos para o top 8. O grid de largada é definido ao inverter os 10 primeiros definidos na classificação.
A pole position na corrida sprint após a inversão de grid acabou com Frederik Vesti, da ART. Completando a primeira fila estava Logan Sargeant, Carlin. Logo atrás vinha Jüri Vips, da Hitech, e a seu lado Ayumu Iwasa, da DAMS.
Felipe Drugovich (MP) deveria sair de 7° no sábado, mas foi punido por ter melhorado seu tempo de volta durante bandeira amarela na classificação e largou de 12°. Seu rival pelo campeonato, Théo Pourchaire, da ART, largou exatamente atrás do carro do brasileiro, em 14°. Enzo Fittipaldi não foi bem na classificação e saiu em 16°.

A expectativa era grande entre os fãs brasileiros, afinal, Felipe Drugovich tinha grandes chances de se tornar campeão ao final da corrida sprint. Mas a esperança logo daria lugar a angústia. Durante a 2ª curva da corrida, Drugovich entrou com mais da metade do carro na brita, mas não conseguiu evitar uma pequena colisão com Amaury Cordeel, da Van Amersfoort.
O que parecia um pequeno incidente no início se provou o suficiente para causar danos no carro do brasileiro. A suspensão dianteira direita quebrou e o veículo foi retirado para a garagem pouco depois. Restava ao líder do campeonato torcer para que Théo Pourchaire não conseguisse pontuar bem.
Um pouco mais na parte traseira do grid, ocorreu um toque entre Olli Caldwell, da Campos, e Tatiana Calderón, da Charouz, que obrigou a direção de prova a chamar um safety car. Os 2 pilotos abandonaram.
A bandeira verde foi dada durante a 4ª volta, Pourchaire conseguiu chegar a 12ª colocação, mas lutava para escalar o pelotão até a 6ª posição. Enquanto avançava, o francês encontrou Liam Lawson, da Carlin, David Beckmann, da Van Amersfoort, e Cordeel embolados numa disputa para ficar em 9°.
Assim como fez com Drugovich, Cordeel bateu as rodas com Pourchaire, mas o piloto francês teve sorte e não houve problemas com o seu carro, além de conseguir a ultrapassagem. Enzo Fittipaldi, da Charouz, vinha num bom ritmo e também ultrapassou o belga. O brasileiro perseguiu Pourchaire por algumas voltas, mas não havia velocidade para atrapalhar a corrida do atleta da ART.
Durante o meio da prova Ralph Boschung, da Campos, e Clément Novalak, da MP, também apresentaram problemas na suspensão e abandonaram a corrida.
Na parte frontal do grid, Jehan Daruvala, da Prema, aproveitou seu bom ritmo e ultrapassou Sargeant e Iwasa para tomar a 3ª posição. O estadunidense aproveitou a oportunidade e também deixou o japonês para trás.
No início da 14ª volta, Richard Verschoor, da Trident, disputava com Iwasa a 5ª colocação, ele obrigou o piloto da DAMS a travar as rodas na curva 1 e o fez perder mais uma posição.
Faltando 7 voltas para o fim, Théo Pourchaire precisava ser mais ofensivo para chegar à parte dianteira do pelotão. Porém, o francês foi muito agressivo numa disputa com Liam Lawson, da Carlin, e acabou tomando uma pancada no meio do carro, nada preocupante, mas o suficiente para tirá-lo do traçado e o fazer cair para a 17ª posição.
Durante a última volta, Jüri Vips, da Hitech, ultrapassava a linha de chegada tranquilamente para levar a vitoria. Atrás dele estavam Frederik Vesti, da ART, e Jehan Daruvala, da Prema, para completar o pódio.
Apesar disso, o foco dos torcedores estava na parte de trás do pelotão. Pourchaire não conseguiu se recuperar após a batida, e ainda foi punido em 5s pela colisão. Depois disso, o francês até conseguiu ganhar mais uma posição, mas não havia mais nada que pudesse fazer. Felipe Drugovich se tornou campeão da Fórmula 2!

Drugovich é o 1º campeão brasileiro na história da Fórmula 2 e, 22 anos depois, trouxe o título para o Brasil de uma categoria na escada da Fórmula 1. O último foi Bruno Junqueira, campeão da F3000 em 2000.

Classificação
A pole position e os 2 pontos extras ficaram com Jack Doohan, da Virtuosi. Na 2ª posição estava Liam Lawson, da Carlin. Abrindo a 2ª fila, estava Marcus Armstrong da Hitech, com Felipe Drugovich, da MP, em 4°.
Enzo Fittipaldi largou em 15° e precisava fazer uma corrida de recuperação.

Corrida principal
Com o campeonato decidido, a corrida principal acabou se tornando secundária em Monza. Apesar disso, o domingo trouxe um evento movimentado para os fãs.
Antes mesmo da volta de apresentação o pole Jack Doohan ficou parado no grid após a liberação para ir a pista, ele afirmou problemas na embreagem. Na largada o defeito apareceu novamente e perdeu algumas posições.
Logo no apagar das luzes houve o primeiro incidente. Ralph Boschung, da Campos, escapou da pista e, ao voltar, bateu em Théo Pourchaire que acertou a barreira de proteção. Mais à frente, Doohan foi esmagado por Jehan Daruvala, da Prema, e bateu em Logan Sargeant, da Carlin. Um safety car foi chamado para retirar os carros da pista.
Na relargada, Enzo Fittipaldi, que já estava no top 10 após os acidentes, continuou escalando o pelotão e assumia a 9ª posição ao ultrapassar Amaury Cordeel, da Van Amersfoort.
Na volta 7, outra interrupção na corrida, Calan Williams, da Trident, foi tocado e o seu carro acabou na barreira de pneus. Inicialmente a direção de prova optou pelo safety car, mas no 10° giro viu a necessidade de ativar a bandeira vermelha. Alguns pilotos, como Drugovich, acabaram sendo prejudicados já que perderam posições ao pararem durante o safety car.
O reinício viria 15 minutos depois e Marcus Armstrong, da Hitech, assumiu a 3ª posição, mas teve que cumprir uma punição de 10s na volta seguinte por irregularidades no pit lane. Na parte de trás, Fittipaldi pulava de 9° para 7° colocado. Na volta seguinte, o brasileiro aproveitou que Clément Novalak, da MP, errou a curva e saiu da pista, para conquistar mais uma posição.
Na mesma volta Liam Lawson, da Carlin, e Jüri Vips, da Hitech, se enroscaram. O piloto da Carlin teve seu bico danificado e precisou parar para trocar. Enquanto o piloto da Hitech sofreu uma punição de 10s.
A partir do 22° giro, Enzo Fittipaldi, da Charouz, estava em 5° e brigava com Ayumu Iwasa, da DAMS, pelo 4° lugar. O japonês defendeu com firmeza sua posição e conseguiu segurar o brasileiro até o final.

Na volta 25 Jehan Daruvala, da Prema, assumiu a liderança após parada de Richard Verschoor, da Trident. A corrida seguiu até a bandeirada com tranquilidade e poucas possibilidades nas disputas por posições.
Resultados
O topo do pódio ficou com Jehan Daruvala, da Prema. Ao seu lado estava Frederik Vesti, da Art.
Ayumu Iwasa, da DAMS, atravessou a linha de chegada em 3°. Porém, após a corrida, a inspeção constatou que seu carro tinha a parte de trás da prancha abaixo da espessura máxima permitida pelo regulamento técnico. Resultando na desclassificação do piloto japonês.
No seu lugar, completando o pódio, entrou o piloto brasileiro Enzo Fittipaldi, da Charouz, que fez uma ótima corrida ao sair de 15°.
O campeão Felipe Drugovich fez uma corrida discreta e terminou em 6°.
A volta mais rápida ficou com Richard Veschoor, da Trident. Registrou 1m33s155 no 29° giro.

Com esse resultado, Felipe Drugovich levantou o troféu e a expectativa da última etapa fica para a possibilidade de Enzo Fittipaldi conquistar o 3º lugar no campeonato. Na disputa entre as equipes, MP e ART estão empatadas na liderança e decidirão tudo na última corrida.

A Fórmula 2 volta daqui a 2 meses para a corrida final da temporada no Circuito de Yas Marina, em Abu Dhabi. A corrida sprint está marcada para sábado, dia 19 de novembro. Enquanto a corrida principal ocorre no domingo, dia 20 de novembro. O horário de largada ainda não está definido.