Skatistas vencem a etapa de Miami e pela segunda vez consecutiva levantam juntos o troféu da competição
por
Cecília Schwengber Leite
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06/05/2025 - 12h

No último sábado (03) ocorreu a etapa de Miami da Street League Skateboarding (SLS), abrindo a temporada de 2025 do campeonato mundial de skate street, que conta com a participação de gigantes da modalidade. Alguns dos atletas olímpicos brasileiros marcaram sua tradicional presença: Rayssa Leal, Kelvin Hoefler, Felipe Gustavo e Giovanni Vianna; além do talentoso Filipe Mota. 

Outros nomes de peso do street internacional também deram seu show de skate e compuseram a prateleira dos finalistas, sendo estes e estas:

Masculino:

Giovanni Vianna (BRA)

Kairi Netsuke (JAP)

Nyjah Huston (EUA)

Gustavo Ribeiro (POR)

Sora Shirai (JAP)

Felipe Gustavo (BRA)

Feminino:

Funa Nakayama (JAP)

Momihi Nishiya (JAP)

Rayssa Leal (BRA)

Chloe Covell (AUS)

Coco Yoshizawa (JAP)

Yumeka Oda (JAP)

Donos das melhores voltas, os grandes campeões da etapa de Miami de 2025 foram Nyjah Huston, o maior vencedor da SLS, com sete títulos, e Rayssa Leal, a brasileira tricampeã da competição. A curiosidade é que essa dupla já foi campeã algumas vezes, incluindo na etapa derradeira - Super Crown - da temporada de 2024, em São Paulo. 

A final foi disputada em um nível muito elevado de skate, levando Nyjah Huston a conquistar sua vitória na última manobra. Durante uma de suas voltas, o skatista atingiu o centésimo nine club (nota igual ou acima de 9) de sua carreira profissional. Sua pontuação final foi 36.8.

Rayssa Leal também brilhou e protagonizou uma reviravolta. Começou caindo em sua primeira descida na pista, mas conseguiu recuperar o fôlego e assumir a liderança da tabela com a melhor volta entre as competidoras. Com frieza, superou a australiana Chloe Covell nas manobras individuais, e cravou sua vitória somando 32.1.

Rayssa Leal disputou sua 20ª final em etapas da SLS. Foto: Reprodução/Instagram/@sls
Rayssa Leal disputou sua 20ª final em etapas da SLS. Foto: Reprodução/Instagram/@sls

Na formação dos pódios, em segundo lugar do feminino ficou Chloe Covell, e em terceiro Coco Yoshizawa. No masculino, a segunda posição ficou para o português Gustavo Ribeiro, e a terceira foi ocupada pelo brasileiro Felipe Gustavo.

Completando o pódio, Gustavo Ribeiro somou 36.7 pontos e Felipe Gustavo, 36.5. Foto: Reprodução/Instagram/@sls
Completando o pódio, Gustavo Ribeiro somou 36.7 pontos e Felipe Gustavo, 36.5. Foto: Reprodução/Instagram/@sls

As próximas etapas da temporada de 2025 da SLS ocorrerão em Paris, no dia 11 de outubro, e a SLS Super Crown em São Paulo, nos dias 6 e 7 de dezembro. Além disso, haverá quatro etapas Spot Takeovers, com a primeira marcada para o Píer de Santa Mônica, no dia 23 de maio.

Yamal, do Barcelona, e Dumfries, da Inter, foram os destaques desse confronto
por
Guilherme Carvalho
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06/05/2025 - 12h

 

Em duelo pelo jogo de ida da semifinal da Champions League, Barcelona e Inter de Milão empataram por 3 a 3 na última quarta-feira (30), no Estádio Olímpico Lluís Companys, na Espanha. 

O jogo começou com a Inter de Milão mostrando sua força logo aos 30 segundos. Denzel Dumfries avançou pela direita e cruzou rasteiro para Marcus Thuram, que, aproveitando um escorregão do zagueiro Iñigo Martínez, marcou o gol com um toque de calcanhar.

Marcus Thuram da inter de milão abre o placar com gol de letra contra o Barcelona pelo primeiro jogo da semifinal da Champions League
Marcus Thuram abriu o placar com gol de letra. Foto: Divulgação/Champions League

O Barcelona, ainda atordoado pelo gol relâmpago, tentou responder com uma jogada de Ferran Torres, que finalizou com perigo, mas a bola passou rente à trave esquerda de Yann Sommer. 

O time italiano, porém, não diminuiu o ímpeto, e aos 21 minutos ampliou o placar. Após uma cobrança de escanteio, Nicolò Barella desviou de cabeça, e a bola sobrou para Dumfries, que emendou um voleio aéreo na pequena área, estufando as redes no estádio catalão.

O Barcelona, acuado, encontrou esperança na jovem estrela Lamine Yamal. Aos 24 minutos, o atacante recebeu pela direita, resistiu a um encontrão de Thuram, driblou Henrikh Mkhitaryan com uma arrancada e finalizou com um chute colocado que raspou a trave antes de entrar, diminuindo a vantagem. 

Lamine Yamal faz o primeiro gol do Barcelona contra a Inter de Milão pelo primeiro jogo da semifinal da Champions League
Lamine Yamal fez o primeiro gol do Barcelona na partida. Foto: Divulgação/Champions League

O gol deu novo ânimo ao Barcelona, e Yamal quase empatou na sequência: ele invadiu a área, driblou o lateral Frederico Dimarco e bateu forte, mas o goleiro Sommer desviou com a ponta dos dedos, e a bola bateu no travessão. 

A pressão catalã continuou, e o empate veio aos 38 minutos. O espanhol Pedri lançou a bola para área, o meia Raphinha ajeitou de cabeça na segunda trave, e Ferran Torres apareceu livre para completar.

Antes do intervalo, Dani Olmo ainda teve uma chance com um chute colocado da entrada da área, mas Sommer fez uma defesa segura, garantindo o 2 a 2 no fim do primeiro tempo.

O segundo tempo começou em um ritmo menos intenso, com as equipes se estudando mais. A Inter voltou a atacar com perigo aos poucos, e quase marcou o terceiro gol quando Alessandro Bisseck cruzou rasteiro pela direita, e Dimarco, na segunda trave, finalizou mal, desperdiçando uma chance perigosa. 

A partida ganhou contornos dramáticos aos 18 minutos, quando a Inter voltou à frente. Após outra cobrança de escanteio, Dumfries subiu mais alto que a defesa do Barcelona e, com uma “ombrada” na bola, venceu o goleiro Szczesny, recolocando os nerazzurri em vantagem.

A vantagem do time italiano, porém, durou apenas dois minutos. Yamal rolou a bola em um escanteio curto, e Raphinha, com espaço na entrada da área, soltou uma paulada que explodiu no travessão. A bola voltou nas costas de Sommer e entrou, em um lance de azar para o goleiro suíço, registrado como gol contra na súmula do jogo. 3 a 3 no placar.

A partir daí, o confronto ficou ainda mais aberto. A Inter chegou a balançar as redes aos 30 minutos, quando Mkhitaryan completou um cruzamento rasteiro de Dumfries, mas o VAR anulou o gol por um impedimento milimétrico do jogador da Inter de Milão.

Nos minutos finais, o Barcelona pressionou em busca da virada. Já nos acréscimos, Yamal tentou um cruzamento, mas a bola, mal tocada, ganhou altura, encobriu Sommer e acertou o travessão. Apesar das chances claras de ambos os lados, o placar não se alterou, e o apito final confirmou o empate.

A vaga para a final será decidida no jogo de volta, marcado para a próxima terça-feira (6), no Estádio Giuseppe Meazza, em Milão, às 16h (horário de Brasília).

Após vencer o Campinas, equipe celeste conquista seu nono campeonato
por
Nathalia de Moura
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06/05/2025 - 12h

O Cruzeiro sagrou-se campeão da Superliga Masculina de Vôlei 2024/25 após vencer a equipe do Campinas por 3 sets a 1, de virada. Em final realizada no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, a equipe do técnico Filipe Ferraz venceu a partida com parciais de 18/25, 25/23, 25/23 e 25/21 e se isolou como a maior vencedora da competição, com nove títulos. O Minas vem em segundo, com oito troféus.

Era esperado um confronto equilibrado entre as equipes, mas no primeiro set o Campinas surpreendeu e ditou o ritmo do jogo. Os campineiros abriram uma larga vantagem e mesmo com o Cruzeiro tentando reagir, controlaram o placar e fecharam a parcial em 25 a 18, com ponto de Bruno Lima.

No segundo set, o panorama da partida mudou. A equipe mineira começou melhor e chegou a abrir seis pontos de vantagem, mas oscilou e viu o Campinas encostar no placar. Conduzido pelo oposto Welinton Oppenkoski e pelo ponteiro Gabriel Vaccari, que entraram na partida ainda na primeira parcial no lugar dos medalhistas olímpicos Douglas Souza e Wallace, o Cruzeiro conseguiu fechar o set por 25 a 23 e empatar o jogo.

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Cruzeiro venceu a Superliga pela nona vez. Foto: Agência i7/Sada Cruzeiro

O terceiro set foi marcado pelo que se esperava da partida: equilíbrio. Naquele momento, ninguém disparou no placar e a parcial foi decidida ponto a ponto. O Cruzeiro, além de contar com Vaccari e Oppenkoski, tinha seu central multicampeão, Lucão, inspirado e foi dele o ponto de ataque que deu a vitória no set e marcou a virada dos mineiros.

O quarto set era decisivo para o Campinas. A equipe do técnico argentino Horacio Dileo precisaria ser ainda mais contundente contra o embalado Cruzeiro. No início da parcial, o equilíbrio veio à tona novamente e os times trocavam pontos. Mas a equipe celeste aproveitou os bons saques e abriu 16 a 10 no placar. Os campineiros tentaram encostar com Bruno Lima, Maurício Borges e Adriano, mas o Cruzeiro se impôs, manteve o ritmo e a vantagem, e fechou o set em 25 a 21, dando números finais a partida e levantando o quinto troféu na temporada 2024/25. Além da Superliga, o Cruzeiro conquistou também a Supercopa do Brasil, o Campeonato Mineiro, o Sul-Americano e o Mundial de Clubes.

O central Lucão foi eleito o Jogador Mais Valioso (MVP) da competição, além de ser escolhido como melhor central e melhor atleta em quadra na final. O time mineiro compôs boa parte da seleção da Superliga Masculina. Veja a lista: 

MVP: Lucão (Cruzeiro)

Melhor levantador: Matheus Brasília (Cruzeiro)

Melhor oposto: Darlan (Sesi-Bauru)

Melhores ponteiros: Douglas Souza (Cruzeiro) e Adriano (Campinas)

Melhores centrais: Lucão (Cruzeiro) e Judson (Campinas)

Melhor líbero: Alê (Cruzeiro)

Melhor técnico: Filipe Ferraz (Cruzeiro)

Revelação: Léo Lukas (Guarulhos)

O time inglês viaja a Paris pressionado precisando marcar
por
Lorrane de Santana Cruz
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05/05/2025 - 12h

Na última terça-feira (28), Arsenal e Paris Saint Germain se enfrentaram no primeiro jogo válido pela semifinal da Champions League. As expectativas para as duas torcidas eram grandes, já que atualmente os times apresentam bons números e competitividade. E foi assim desde o início da partida.

O primeiro tempo começou com um gol do Paris aos 4 minutos, Kvaratskhelia camisa 7 da equipe francesa, recebeu um passe e tocou para Dembélé artilheiro do time abrir o placar contra o Arsenal. 

Comemoração dos jogadores do PSG após o gol
Comemoração dos jogadores do Paris após o gol- (Imagem: instagram @psg)

As ações eram todas do visitante, que aos 14 minutos levou perigo com Marquinhos, jogador brasileiro que cabeceou a bola nas mãos de Raya, goleiro do time inglês. Após a tentativa de gol, o time francês voltou a levar ameaças quando Kvaratskhelia fez fila dentro da área e foi derrubado, e apesar das reclamações o VAR mandou o jogo seguir.

Com 25 minutos, os donos da casa continuavam bagunçados e sem muitas chances criadas. O time de Luis Enrique foi muito dominante e amassou o Arsenal taticamente. Aos 30 minutos, Doué chutou para a defesa de Raya que deu rebote para Fabián Ruiz acertar a trave.

A equipe comandada por Arteta começou a demonstrar reação por volta dos 36, quando o Arsenal criou uma ótima chance de gol desperdiçada por Merino. O time inglês passou a ser mais participativo no ataque quase no fim do primeiro tempo.

Aos 40 minutos, após um contra-ataque,o brasileiro Gabriel Martinelli que estava sozinho em frente ao gol, não conseguiu alcançar a bola que foi cruzada por Saka e os gunners aumentaram ainda mais o número de gols perdidos.

O primeiro tempo terminou com outro desperdício de Martinelli, que recebeu um passe e chutou para uma defesa espetacular do goleiro Donnarumma. O Paris foi para o intervalo ganhando por 1 a 0.

A partida reiniciou com o time inglês na área adversária. Aos 2 minutos, o Arsenal cobrou uma falta na área com uma jogada ensaiada, a bola sobrou para Merino mandar para o fundo da rede. No entanto, após análise o VAR anulou o gol por impedimento.

Jogando em casa, os gunners passaram a ter mais volume de jogo e com 11 minutos o goleiro do Paris foi obrigado a fazer outra defesa difícil e com as pontas dos dedos colocou a bola de Trossard. Apesar de manter a posse de bola, o Paris Saint Germain passou a administrar a partida e tentar sair em jogadas encaixadas.

Aos 15 minutos Dembélé tocou para Hakimi, mas Saliba, zagueiro do Arsenal apareceu para interceptar. Com 20 minutos, a partida mudou muito em relação ao primeiro tempo. As duas equipes tentavam aproveitar ao máximo os contra-ataques e os erros de marcação uma da outra, porém o Arsenal estava mais pressionado pois jogava em casa.

Saka, camisa 7 do time de Londres, chutou em direção ao gol, o goleiro italiano do Paris até defendeu, mas o impedimento já havia sido marcado. No segundo tempo a quantidade de faltas cometidas também deixou o jogo mais lento e parado.

O jogo não permitia nenhuma falha enquanto os visitantes queriam voltar para casa com a vantagem o Arsenal buscava pelo menos um empate dentro de casa. Barcola recebeu um passe de Gonçalo Ramos na entrada da área aos 38 minutos, o jogador francês chutou rasteiro no canto esquerdo do gol de Raya, mas a bola foi para fora.

Momentos da partida entre Arsenal x Psg no primeiro jogo
Momentos da partida entre Arsenal x Psg (Imagem: instagram @arsenal)

A partida de volta acontece quarta-feira (7), no estádio Parc des Princes, na França. O jogo será às 16h (horário de Brasília). O Paris joga por um empate, enquanto o Arsenal tem a difícil missão de vencer o time francês fora de casa por dois gols de diferença.

Ex-auxiliar de Tite tem contrato até dezembro de 2025 com o clube paulista
por
Enrico Peres
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30/04/2025 - 12h

 

Duas semanas depois da demissão de Pedro Caixinha, que aconteceu após a derrota para o Fluminense, no dia 14 de abril, e negociações falhas com Tite e Dorival Jr., o Santos finalmente achou seu novo treinador. Cléber Xavier, que trabalhou com Tite por 24 anos como auxiliar técnico, contando com a passagem pela seleção brasileira de 2016 até 2022 e o vitorioso trabalho nas duas passagens pelo Corinthians, foi anunciado na tarde desta terça-feira (29). 

 

 

O gaúcho de 61 anos contará com Matheus Bachi, filho de Tite, como auxiliar técnico. César Sampaio, que é membro fixo da comissão do Santos e comandou o clube interinamente nas últimas três partidas, também fará parte da comissão. Após 24 anos sendo auxiliar de Tite, essa será a primeira vez que Cléber Xavier assumirá o comando de uma equipe. 

Cleber Xavier realizou seu primeiro treino com o elenco do Santos. Foto: Divulgação/X/@SantosFC
Cleber Xavier realizou seu primeiro treino com o elenco do Santos. Foto: Divulgação/X/@SantosFC

Com contrato até dezembro de 2025, o técnico já comandou o treino da tarde desta quarta-feira (30). A apresentação oficial do gaúcho aconteceu às 12h30 (horário de Brasília). Com isso, ele está apto para estrear como novo técnico do alvinegro praiano na quinta-feira (01), contra o CRB, na Vila Belmiro. 

 

Melbourne recebe a categoria pelo segundo ano seguido, depois de dois anos sem provas devido à pandemia da Covid-19
por
Bianca Athaide
Helena Cardoso
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01/04/2023 - 12h

Neste domingo (02), o circuito histórico de Albert Park recebe mais uma rodada do campeonato de Fórmula 1, com a etapa de Melbourne, na Austrália.

As corridas em Melbourne acontecem desde 1996 e o circuito teve como último vencedor, Charles Leclerc, da Ferrari, em 2022. Neste ano, pela primeira vez, as corridas da Fórmula 2 e da Fórmula 3 acompanharão a categoria principal e serão realizadas no país da Oceania. 

Mudanças no regulamento

Depois das punições de Fernando Alonso (Aston Martin) e Esteban Ocon (Alpine) na última corrida, na Arábia Saudita, por terem largado ligeiramente fora da posição, a Federação Internacional de Automobilismo determinou que os colchetes no grid de largada em Melbourne fossem estendidos em 20 centímetros na largura, além de uma linha central para guiar os pilotos, que reclamaram da dificuldade em avista as linhas limitantes.

Outra novidade que causou ruído no mundo automobilístico nesta semana foi o envio de uma notificação às equipes proibindo uma tradição na Fórmula 1. No comunicado, a FIA adverte que mecânicos e engenheiros não podem subir no alambrado para comemorar a chegada dos pilotos de suas equipes, rompendo uma prática que acontece a anos. O descumprimento pode resultar em multas, dificultando financeiramente a equipe, especialmente na atual era de teto orçamentário.

Com 4 zonas de DRS, esse trajeto apoderou-se de seu lugar na história do esporte em 2020, quando após longa espera, pouco antes do primeiro treino livre, o GP foi cancelado, depois de integrantes da McLaren testarem positivo para o Covid-19. O país só voltou a receber a competição em 2022, já que em 2021, mesmo com o adiamento, não foi possível relizá-lo devido as regras sanitárias impostas pelo governo australiano

Em 2023...

A corrida deste ano promete, como nas últimas etapas, uma disputa acalorada entre os companheiros de equipe Max Verstappen e Sergio Pérez, da Red Bull. O mexicano, cada vez mais tentando se provar como mais que um 'segundo piloto', trocou farpas com o holandês, de forma pública, em uma disputa que acreditam ter começado no GP de Mônaco de 2022.

Enquanto isso, também pela Red Bull, Daniel Ricciardo volta ao paddock no seu país natal, como terceiro piloto da equipe. Depois de sua polêmica saída da categoria, ele estará presente para ajudar no marketing e nas ativações dos patrocinadores, e à postos caso aconteça algo com a dupla titular de pilotos da equipe austríaca. 

No ano de 2023, o circuito Albert Park terá apenas um australiano no grid: Oscar Piastri, estreante na categoria com 21 anos, correndo pela McLaren. A equipe laranja, que não tem um bom início de temporada, vem com mudanças para a terceira etapa, com a saída do diretor executivo, James Key e uma reestruturação na parte técnica, existe uma expectativa para a reação dos ingleses. 

Nos treinos livres que aconteceram na noite de quinta (29) e na madrugada de sexta (30), o atual campeão mundial liderou o primeiro, seguido por Lewis Hamilton (Mercedes) e Pérez. Já no TL2, Alonso, Leclerc e Verstappen foram os mais rápidos, nesta ordem. 

A corrida da Fórmula 1 está prevista para às 02h (horário de Brasília), na madrugada do domingo (02), com 58 voltas de duração.

Protagonistas nos últimos anos, times lutam por objetivos diferentes na atual temporada
por
Gabriel Alves Dutra
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31/03/2023 - 12h

Após quase duas semanas de parada devido ao período reservado pela Fifa (Federação Internacional de Futebol) para jogos entre seleções, a Premier League volta neste fim de semana com uma grande partida entre Manchester City e Liverpool. Os times se enfrentam neste sábado (01), às 8h30 (de Brasília), no Etihad Stadium, casa dos Citizens. A dez rodadas do fim do campeonato inglês e separadas por quase 20 pontos, as equipes brigam por objetivos diferentes na competição.

Invicto a dez partidas somando todas as competições, o Manchester City entra em campo buscando se aproximar da liderança da competição. No momento, a equipe comandada por Pep Guardiola está a 8 pontos do líder Arsenal. Além do campeonato inglês, o City ainda briga por duas competições na temporada, enquanto os Gunners já foram eliminados dos outros torneios e lutam apenas pelo título da Premier League.

Na Copa da Inglaterra (FA Cup), o time de Manchester está classificado para a semifinal, onde enfrentará o Sheffield United. Na Liga dos Campeões, competição mais importante do futebol europeu e ainda não vencida por Guardiola no comando dos ingleses, o City vai encarar o Bayern de Munique nas quartas de final, em dois confrontos que ocorrem no mês de abril.

No outro lado do confronto, o Liverpool passa por uma temporada instável. Eliminado da FA Cup e da Liga dos Campeões por Brighton e Real Madrid, respectivamente, os Reds não lutam por mais nenhum título na temporada e estão, no momento, na sexta posição da Premier League. A equipe está a 7 pontos do Tottenham, 4º colocado e último clube no bloco dos times que se classificam para a próxima edição da Liga dos Campeões.

No DM

Ambos os times têm problemas de lesões para a partida. O City, além de não poder contar com o meia Phil Foden (apendicite), também não tem confirmada a presença do atacante Erling Haaland, devido a uma lesão na virilha. O norueguês é um dos principais destaques do futebol europeu e mundial na temporada, com 42 gols e 5 assistências em 37 partidas disputadas. Na Premier League, Haaland tem 28 gols e está a 4 de igualar o recorde do egípcio Mohammed Salah, que marcou 32 gols na competição durante a temporada 2017-2018.

Para o Liverpool, a lista de dúvidas/desfalques também é preocupante. Jürgen Klopp, técnico da equipe, não contará com o meia Thiago Alcantara (lesão muscular) e o zagueiro Stefan Bajcetic (lesão na virilha); e ainda tem como dúvidas as presenças do lateral Konstantinos Tsimikas, do meia e capitão Jordan henderson, e dos atacantes Darwin Núñez e Luis Díaz.

Quem leva ?

Jogando diante do seu torcedor e em um momento melhor na temporada, a expectativa é de favoritismo para o Manchester City no confronto deste sábado (01). O Liverpool, no entanto, já provou diversas vezes que sabe como se recuperar em momentos de dificuldades. A expectativa é de um grande duelo na cidade de Manchester.

por
Cristiane Santos Gabriel
Vitor Palhares Coelho
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30/03/2023 - 12h

Ser reconhecido pelo país e bem remunerado pelo seu talento é o sonho de muitos. Mas, para viver de esporte no Brasil, é preciso muita perseverança e um pouco de sorte. Além, da falta de investimento e políticas públicas para fomentar o meio esportivo nacional, o número de atletas na NBB é restrito. São apenas 17 equipes que disputam o título de melhor time de basquete contando com, em média, 15 atletas em seu plantel cada uma. 

Antes de alcançar a limitada lista de jogadores do NBB, é preciso passar pelas categorias de base e assim tentar uma vaga no time profissional. Nicolas Ronsini, natural de São Bernardo, embarcou nessa jornada para viver do esporte: “Sempre fui um amante do esporte, desde pequeno meus pais sempre me incentivaram a praticar algum esporte, quando eu tinha por volta de quatro anos de idade, minha mãe me colocou no futsal, fiz alguns anos de escolinha, também pratiquei natação, xadrez, judô, todos os esportes que minha escola podia proporcionar. Sempre gostei de jogar, me dava bem na maioria das modalidades e, quando tinha nove anos, tive meu primeiro contato com o basquete, na escola”, explica o ex-atleta. 

Depois de um convite de sua professora de educação física e treinadora do time de basquete do São Bernardo, Nicolas começou a fazer parte da equipe, onde aprendeu e desenvolveu os requisitos básicos para a modalidade como passes, bandejas e arremessos. Após anos de treinamento e conhecendo mais a parte interna do clube, Nicolas percebeu que não concordava com todas as decisões dos dirigentes da equipe. Desanimado com o desencontro de valores entre ele e seu time, o até então menino de 15 anos, pensou em abandonar a modalidade. Antes que isso fosse possível, ele teve um encontro despretensioso com o técnico recém contratado para comandar a equipe sub-16 do Palmeiras ao ir treinar sozinho em um parque público. No encontro, ele foi convidado para participar da peneira da equipe: “joguei um pouco com todos e ele me convidou para um peneira, no próximo ano, no Palmeiras. Depois dos testes, fui aprovado e comecei a reparar na mudança de estrutura e mentalidade do Palmeiras, o que me motivou ainda mais a querer ser um jogador profissional”.

A mudança de ânimos foi instantânea para Nicolas. Mesmo recebendo apenas uma ajuda de custo do clube no valor de R$ 100,00 e tendo que fazer o trajeto de São Bernardo até o bairro da Pompéia em São Paulo todos os dias, ele estava motivado e via o basquete como seu futuro profissional. Entretanto, a modalidade não é unanimidade no país e por questões políticas dentro do clube, o Palmeiras deixava de ter um time de basquete no NBB. “Palmeiras não tinha mais um time no NBB, me fazendo questionar se eu ficava na equipe, procurava um outro local com time profissional, porque eu tinha só mais 2 ou 3 anos de base e precisava achar um clube para continuar. Eu escolhi ficar no Palmeiras, por conta da estrutura, treino, motivação, etc. Tive propostas para deixar o clube e ir para um local com equipe profissional estável, mas apostei no projeto do clube”, disse Nicolas. A aposta deu certo, aos 17 anos ele foi convocado para a seleção de base brasileira da sua categoria.

Depois de uma conquista, volta a insegurança e falta de estabilidade que os jogadores e jogadoras do país passam na tentativa de realizarem seus sonhos: “O meu último ano de base, com 18 anos, obviamente bate a insegurança , o Palmeiras não tinha uma equipe principal, então não existia uma transição (...)  No final do ano veio a proposta do Corinthians, para jogar profissionalmente na Liga Ouro (Divisão de acesso para o NBB), não pensei duas vezes em aceitar a proposta. Recebia um salário de mil reais por mês e ajuda de custos como comida e roupas do time.” lembra Nicolas. 

Em seu segundo ano, sem muito espaço no time e sendo o terceiro armador da equipe, o Corinthians decidiu por não renovar seu contrato. Nicolas ainda não tinha se dado por vencido e continuou em busca de seu sonho, agora jogando pela Unifacisa de Campina Grande: “O técnico da equipe foi meu técnico no primeiro ano de base no Palmeiras. Durante a temporada, que foi difícil pela distância da família e amigos, não tive o tempo de quadra que achava justo pelo meu desempenho e acumulei algumas pequenas lesões, o que me fez questionar cada vez mais minha carreira no basquete”. Com 22 anos, algumas lesões na bagagem e somado com o início da pandemia, o jovem atleta decidiu encerrar de vez sua carreira, buscando outros caminhos profissionais.



reprodução / internet
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A história de Yago Mateus foi diferente. Jogador natural de Tupã, ele também atravessou o árduo caminho pelas categorias de base do basquete e, aos 13 anos, fazia parte da equipe de base do Palmeiras: “Comecei a jogar basquete por influência do meu irmão mais velho, depois de alguns anos jogando por campeonatos menores o Palmeiras me fez um convite para jogar base e aceitei na hora. O clube me dava uma ajuda de custos e me mudei para São Paulo com essa idade. A estrutura do Palmeiras comparada ao que eu tinha era surreal”, disse ele. Quando o Palmeiras tinha decidido não ter mais uma equipe na NBB, Yago mudou de clube: “Em 2016 mudei pro Paulistano, recebi uma oferta salarial melhor e o clube tinha uma equipe disputando o campeonato do NBB, algo que o Palmeiras não podia me oferecer no momento e pesou muito na decisão de mudar”, lembra o jogador. 

Alguns anos após ingressar no Paulistano, Yago teve sua primeira convocação para a seleção principal do Brasil, o que lhe abriu portas e a chegada de novos interessados em sua contratação: “Já em 2020, depois de algumas conversas com equipes do Brasil e de fora, aceitei a oferta do Flamengo e virei jogador do time, foi uma realização enorme, o Flamengo tem um dos melhores times do campeonato e uma estrutura sem igual no Brasil”. 

A partir daí, a carreira do atleta teve passos positivos e apesar da insegurança e medo da instabilidade da categoria, Yago se recusou a desistir de sua aspiração. Hoje, atleta do ULM da Alemanha, ele olha para trás com orgulho das decisões que tomou: “Óbvio que existe a insegurança da mudança, em confiar em você, aceitar os desafios, porém, acredito que acertei nas decisões e agora posso dizer que estou estabilizado como atleta profissional. No ULM, outra decisão difícil de ser tomada, mas que agora sei que foi totalmente certa(...). O basquete me abriu portas que eu jamais conseguiria de outra forma na vida”, conta o atleta.

reprodução / internet
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Atacado, culpado e criticado, a narrativa racista na construção da memória da final da copa de 50.
por
Leonardo de Sá
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24/03/2023 - 12h

        Em 1950, o Brasil se preparava para receber o maior evento esportivo do mundo, a Copa do Mundo. Naquela ocasião, o clima era de festa e altas expectativas eram atribuídas à seleção para ser campeã, a possibilidade de uma derrota não era cogitada pela população. Com o decorrer das partidas, as vitórias foram conquistadas. Os jornais já tratavam a seleção brasileira como postulante ao título, como foi o caso do Jornal dos Sports. 

        O jogo Brasil x Uruguai, no dia 16 de junho de 1950, um empate já garantiria a taça para a seleção canarinho. Os brasileiros saíram na frente, mas sofreram o empate. Faltando 11 minutos, a celeste olímpica vira o jogo, ganhando a copa do mundo daquele ano, na casa de seus adversários. A partida teve um peso muito grande para a história do futebol. O recorde de público em um estádio foi atingido pelas 199.854 pessoas. Marca histórica. 

Caso Barbosa, o racismo institucionalizado no futebol
Schiaffino chuta por cima do goleiro Barbosa em 16 de julho de 1950. Foto: BBC Brasil

      Depois da derrota, a população brasileira necessitava de culpados para apontar. Os escolhidos foram três jogadores: Barbosa, Juvenal e Bigode, os únicos negros da equipe. Barbosa foi o mais criticado. Nos anos seguintes, a imprensa, ativamente, colocou sobre o ombro do arqueiro todo o fardo da derrota. Para eles, o gol da virada era culpa do goleiro, mas não por motivos técnicos e táticos, e sim, pela cor.

      A cultura racista internalizada se refletiu no esporte. Barbosa, ídolo do Vasco, eleito um dos melhores goleiros do século XX, enfrentou a massacrante imprensa, que o tratava como um jogador ruim, sem qualidades técnicas e mentais.

     Com o avanço dos estudos sobre o racismo institucionalizado, pesquisadores se dedicaram a estudar o caso da copa de 50. Para tratar de casos atuais no esporte, como o do jogador brasileiro Vinícius Júnior, era necessário revisitar as memórias passadas. O entendimento do caso do ídolo vascaíno, está intimamente ligado às teorias de inferioridade racial, criadas entre o século XIX e XX. Para Antonio Jorge Soares e Bruno Otávio de Lacerda Abrahão em seu artigo “O Que o brasileiro Não Esquece Nem a Tiro É chamado Frango de Barbosa: questões sobre o racismo no futebol brasileiro”. 

     “Os diferentes autores destacam, guardadas as devidas diferenças, que a culpa que recaiu sobre esses jogadores fez renascer as teorias acerca da inferioridade racial brasileira”. As suposições sobre os motivos que levaram a seleção brasileira a perder, colocavam as simbologias da hierarquização cultural no centro. Para Lilian Schwarcz, historiadora da Universidade de São Paulo.

     “Esse preconceito se fundamenta pelas representações hegemônicas construídas pela ciência século XIX que, ao hierarquizar as raças, suspeitava da capacidade racional, moral e psicológica dos negros”. 

      Através dos diversos meios de manifestações culturais, como o esporte, a sociedade foi alertada sobre o racismo estrutural. O futebol está intimamente ligado com as causas sociais e políticas. Segundo Jorge Soares e Lacerda Abrahão. “As idas e vindas sobre um mesmo tema revelam que o racismo ainda é um dilema político, ideológico e cultural da sociedade brasileira.”
  

Caso Barbosa, o racismo institucionalizado no futebol
Goleiro Barbosa, ídolo vascaíno. Foto: Acervo O GLOBO

     O ídolo da seleção, Barbosa, teve sua história injustiçada por uma cultura racista internalizada nos diversos meios da sociedade. Ele teve uma carreira vitoriosa em seu clube, Vasco da Gama, e foi eleito um dos onze melhores goleiros do século XX pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol.
 
 

Após decepção no Mundial do Catar, CBF busca reconstrução e impõe novo ciclo na seleção
por
Gabriel Alves Dutra
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24/03/2023 - 12h

          A Seleção Brasileira entra em campo neste sábado (25), às 19h (de Brasília), pela primeira vez após a Copa do Mundo do Catar, que teve a Argentina como grande campeã no fim do ano passado. A partida será um amistoso contra a Seleção de Marrocos, sensação e semifinalista do último mundial. O confronto será no Estádio Ibn Batouta, em Tânger, cidade no norte do país africano.

Na última Copa, a seleção marroquina terminou como líder do disputado grupo F, que contava também com Croácia, Bélgica e Canadá. Depois disso, eliminou Espanha e Portugal nas oitavas e quartas de final, respectivamente, e só se despediu da competição na semifinal, ao enfrentar a vice-campeã França. Marrocos fez história e se tornou a primeira seleção africana a chegar em uma semifinal de Copa do Mundo.

O Brasil, por outro lado, amargou mais uma eliminação nas quartas de final, dessa vez pela Croácia. Considerando que o próximo torneio, que ocorrerá em três países (México, Estados Unidos e Canadá), será apenas em 2026, a Seleção Brasileira igualará seu maior jejum sem conquistar uma Copa do Mundo - 24 anos. Após vencer em 1970, no México, com o esquadrão de Pelé, a seleção só chegou a uma nova conquista em 1994, nos Estados Unidos.

A Seleção de Marrocos, além de contar com diversos nome de destaque como o lateral Achraf Hakimi, do Paris Saint-Germain (PSG), e o ponta Hakim Ziyech, do Chelsea, se mostrou um time muito bem treinado por Walid Regragui. Um dos principais destaques da equipe é a solidez defesiva, tendo sofrido apenas um gol na Copa do Catar até a semifinal contra a França, quando foi derrotada por 2 a 0.

Diante de todo esse cenário e com a expectativa de estádio lotado pela torcida marroquina - que deu show durante a última Copa - , a expectativa para este sábado (25) é de uma partida complicada para o Brasil. Vencer o sistema defensivo de Marrocos e evitar as saídas rápidas de contra-ataque da equipe africana será o desafio da seleção verde e amarela.

Ainda nas buscas por um novo comandante, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) escolheu Ramon Menezes, técnico da seleção brasileira sub-20, para assumir o lugar de Tite e comandar a equipe de forma interina. O plano A da entidade máxima do futebol brasileiro para o comando da seleção é o italiano Carlo Ancelotti, atual técnico do Real Madrid. A negociação, no entanto, é complexa, visto que o treinador tem contrato com o clube espanhol até o meio de 2024, e já disse que gostaria de cumprir este contrato.

No último treino aberto antes da partida, Ramon Menezes escalou o seguinte time: Ederson, Emerson Royal, Militão, Ibañez e Alex Telles; Casemiro, Andrey Santos e Lucas Paquetá; Rony, Rodrygo e Vini Jr.