Jaren Jackson Junior e Dillon Brooks a frente se cumprimentando. Anthony Davis atrás lamentando. Foto: Reprodução/ Instagram Memgrizz.
Na última quarta-feira (26), o Los Angeles Lakers perdeu para a equipe do Memphis Grizzlies, em Memphis, nos Estados Unidos, pelo 5° jogo da série de melhor de sete da primeira fase dos Playoffs da NBA. O placar terminou em 116 a 99 e o time de Memphis respira após ter chance de ser eliminado neste jogo. Agora, as equipes vão para Los Angeles com o Lakers vencendo a série por 3 a 2. Caso vença, o time de LeBron James e companhia fecha a série e elimina o Grizzlies.
No último jogo, o Lakers venceu, com o apoio da sua torcida, e veio para a partida tranquilo, tendo que vencer apenas um dos três possíveis próximos duelos para fechar a série. Lebron James foi o principal nome da equipe. O atleta fez 22 pontos e 20 rebotes, incluindo a cesta que levou o time para a prorrogação e o AndOne - cesta e a falta - que decretou a vitória da equipe no tempo extra. Do lado do Grizzlies, Desmond Bane foi o adversário que o Lakers teve mais trabalho no 4° jogo. O jovem ala-armador contribuiu com 36 pontos para a equipe, ligando o alerta dos seus marcadores.
O Memphis está em uma situação delicada no confronto. Os números mostram que, em mais de 95% dos casos, o time que estava liderando o confronto por 3 a 1 venceu a série.
D’Angelo Russell no pré jogo. Foto: Reprodução/ Instagram Lakersscene.
A partida cinco começou pegando fogo. O primeiro ponto do Lakers foi em uma ponte aérea - conexão de um passe no ar até a enterrada do companheiro sem tocar no chão - de Lebron James. O jogo, que estava empatado aos 9:30 no relógio (11 a 11), começou a ficar melhor para o Memphis. Ja Morant e Desmond Bane anotaram, respectivamente, 14 e 8 pontos, e fizeram com que o Grizzlies colocasse sua vantagem em 14 pontos para encerrar vencendo o primeiro quarto por 38 a 24.
Anthony Davis, que no último jogo decepcionou no ataque anotando apenas 12 pontos, foi o cara do segundo quarto. O jogador chegou a 18 pontos, 10 rebotes e 2 tocos até o fim do período. Em contrapartida, Lebron James fez um péssimo início. O atleta cometeu cinco, dos dez turnovers - erros que geram a inversão da posse de bola - que a equipe cometeu até o fim do segundo quarto. Aos 4:40, o Memphis estava vencendo por 17 pontos (56 a 39) e, em uma corrida de 8 a 0, o Lakers encurtou a diferença para 56 a 47, restando dois minutos no cronômetro. Diferença essa que se manteve até o fim do quarto. Lakers perdendo por 61 a 52.
Desmond Bane, com 21 pontos, e Ja Morant, com 18, foram os principais responsáveis pela liderança no placar da equipe.
O terceiro quarto começou com o melhor momento de D’Angelo Russell - do Lakers - na partida. O armador anotou oito pontos seguidos, incluindo duas cestas de três, encurtando a diferença para um ponto (61 a 60). A mesma desvantagem se manteve até os quatro minutos restantes (75 a 74). Daí em diante, o Memphis jogou o seu melhor basquete da série. Com uma corrida de 19 a 2, o Grizzlies fechou o terceiro quarto vencendo por 94 a 76. Domínio total da equipe do Tennessee.
O último quarto começou com Memphis desmoronando o Lakers. Com pouco mais de um minuto, o Grizzlies vencia por 101 a 76. O Lakers não conseguia acertar seus arremessos e o ataque do Memphis não perdoava. O desespero bateu e Darvin Ham, técnico do Lakers, pediu tempo, na esperança de voltar para o jogo. A desvantagem era grande demais e, mesmo L.A. reduzindo a vantagem para 12 pontos (106 a 94) restando quatro minutos, a vitória do Memphis Grizzlies estava praticamente garantida. Aos 1:58 no relógio, Darvin Ham “jogou a toalha”, colocou todos os reservas em quadra e assumiu o foco para a próxima partida. No final, deu Memphis Grizzlies por 116 a 99.
Ja Morant fazendo a comemoração “Too small”. Foto: Reprodução/ Instagram Memgrizz.
Destaques do Jogo:
• Lakers
Anthony Davis: 31 pontos, 19 rebotes e 2 tocos;
Austin Reaves: 17 pontos, 8 rebotes e 7 assistências;
• Grizzlies
Desmond Bane: 33 pontos, 10 rebotes e 5 assistências;
Ja Morant: 31 pontos, 10 rebotes e 7 assistências.
O jogo foi importante para os dois times. De um lado, o Memphis sobreviveu à ameaça de ser eliminado e, diante de sua torcida, mostrou a sua capacidade de dominar o Lakers em quadra. Do outro, o Lakers perdeu a oportunidade de avançar mais cedo e quebra sua sequência de jogos como uma das melhores defesas dos playoffs. Além da atuação abaixo da média de Lebron James, com 15 pontos, 29% de aproveitamento e 5 turnovers. Contudo, o “LakeShow” ainda está na frente, com três vitórias e duas derrotas.
O Grizzlies vai para Los Angeles em busca de vencer o Lakers que, até o momento, não perdeu em casa. A batalha acontecerá nesta sexta-feira (28), às 23h30 (horário de Brasília), e se a equipe roxo e dourado vencer, enfrentarão o vencedor da série entre Golden State Warriors e Sacramento Kings.
Rui Hachimura refletindo. Foto: Reprodução/ Instagram Lakers.
A Copa do Mundo Feminina de 2023, na Austrália e Nova Zelândia, poderá ser a edição de maior potencial financeiro da história do torneio. A modalidade entre as mulheres vem crescendo cada vez mais com o passar dos anos. A final do Mundial de 2003, entre Alemanha e Suécia, teve público inferior a 4 milhões de pessoas em todo o planeta. Já na última edição, em 2019, a disputa entre Estados Unidos e Holanda atraiu uma audiência superior a 260 milhões, um crescimento de 6400%.
A popularização do torneio mais importante de futebol feminino do planeta elevou as cifras movimentadas pelo esporte. Hoje está cada vez mais comum transferências de atletas ultrapassando a casa do milhão de reais, tendo sido a da meia inglesa Keira Walsh, ex-Manchester City e atual Barcelona, a mais cara da história, valendo 350 mil libras (aproximadamente, R$ 2,2 milhões).
Esses valores ainda estão muito distantes da realidade masculina, que comumente ultrapassa bilhões de espectadores em torneios e gera bilhões de euros de renda para os clubes, mas ainda assim é significativo e promissor o crescimento da modalidade feminina.
Hoje os clubes e seleções não estão mais dependendo do aporte financeiro vindo do masculino. O futebol das mulheres tem rentabilidade crescente, pois os torcedores estão acompanhando cada vez mais o produto, seja pela televisão, seja lotando os estádios, em algumas ocasiões.
Com este crescimento da modalidade, criou-se o debate entre a igualdade das premiações entre homens e mulheres. Algumas entidades, como a federação espanhola, já estão premiando com a mesma quantia financeira homens e mulheres.
Por ser um ano de Copa do Mundo Feminina da FIFA, um grupo de mais de 150 jogadoras fez uma carta pedindo à entidade uma igualdade da premiação financeira do torneio em relação à modalidade masculina. Na Copa do Mundo do Qatar, em 2022, a FIFA pagou mais de US$ 440 milhões aos atletas que disputaram o torneio, enquanto a feminina deste ano seria de US$ 50 milhões.
Há dois lados para se analisar nesta história. É verdade que a entidade tem plenas condições de pagar o que as mulheres estão exigindo, e até mais se quisesse. Por outro lado, é válido ressaltar que a última Copa do Mundo masculina rendeu mais de US$ 7,5 bilhões para a FIFA, enquanto a feminina, em 2019, apenas US$ 320 milhões, aproximadamente. Os homens receberam de premiação aproximadamente 6% da arrecadação total do torneio, enquanto as mulheres, US$ 30 milhões - 10% da arrecadação total.
Muito do crescimento do futebol feminino segue uma corrente que também ocorre na Europa, afinal, tratando do esporte jogado, o velho continente, além do poder econômico, tem destaque nos investimentos adicionados em suas ligas, times e seleções. Dessa forma, em oito decisões disputadas de Copa do Mundo, a Europa conquistou três títulos, atrás apenas das pentacampeãs Estados Unidos. Já no olhar olímpico, que já teve sete competições, foram dois títulos para as europeias, atrás novamente das norte-americanas.
A hegemonia estadunidense se deve a diversos fatores, desde a tradição do esporte no país aos investimentos em ligas nacionais.
Na Europa, o caso da França é um dos que melhor ilustram a expansão do futebol feminino com sua liga nacional. Na disputa que existe desde 1975, ela teve uma diversa alternância de títulos até o crescimento expansivo de um clube no início do século, o Olympique Lyonnais.
O Lyon, como é conhecido devido ao nome da cidade de origem, tem uma longa história no futebol francês masculino e feminino. Dessa forma, a equipe nascida na década de 50 começou a ter destaque tratando-se de alto nível nacional e até mesmo continental no século 21.
No início dos anos 2000, enquanto a equipe masculina fortalecia o elenco com jogadores como Juninho Pernambucano e Fred, o feminino do Lyon seguia com o mesmo ímpeto, contratando, entre outras, a jogadora norte-americana Lorrie Fair, a primeira dos EUA a atuar num time francês
Pelo poderio financeiro dos clubes, a Europa já destina um salário mais expressivo às atletas do futebol feminino. Segundo a BBC, a capitã da Inglaterra e meio-campista do Arsenal, Leah Williamson, recebe aproximadamente £ 200 mil (R$ 1,28 milhão) por ano. Comparada ao dono da braçadeira do time masculino, o atacante do Tottenham Harry Kane, a base salarial é muito superior. Afinal, recebe por mês o que Williamson em um ano, sendo assim, ao final da temporada, Kane ganha em torno de £ 10 milhões (R$ 55,3 milhões).
Ano após ano, as organizações de competições e clubes surgem com novas ideias para o crescimento do futebol feminino. Seja nas premiações, nos salários ou até mesmo nos patrocínios que cada equipe possui como receita. Apesar de o esporte ser conhecido há anos e muito popular em todo o planeta, uma nova dinâmica se apresenta, com mulheres chegando e apresentando um futuro promissor.
Lebron James eufórico após converter uma bandeja no final da prorrogação. Foto: Reprodução/ Instagram Lakers.
Na última segunda-feira (24), o Los Angeles Lakers venceu o Memphis Grizzlies, em Los Angeles, no 4° confronto da série melhor de sete da primeira fase dos Playoffs da NBA pelo placar de 117 a 111. O time da casa veio para o jogo em vantagem, tendo vencido o último duelo diante de sua torcida e agora amplia sua vantagem na série para 3 a 1. O Grizzlies, que antes dos confrontos começarem eram apontados como favoritos - após terminar a temporada regular como segundo colocado na Conferência Oeste, atrás apenas do Denver Nuggets - está em busca de recuperar seu domínio em quadra.
No último jogo, o Lakers agradou seus torcedores vencendo o Memphis por 111 a 101, pela primeira partida em casa deste Playoff. O time fechou o primeiro quarto daquele jogo vencendo por 35 a 9 e administrou todo o restante da partida, mostrando que não estava de brincadeira. Lebron James, principal atleta da equipe, após o final da partida destacou a importância do fator casa. “É sempre um prazer jogar ao lado da nossa torcida. Deu para sentir o clima e a atmosfera da arena. Fico contente de ter vencido e retribuído ao show”, afirmou o astro dos Lakers.
Ja Morant, do Grizzlies, fez 45 pontos no último duelo - sendo 22 no último quarto - e veio para a partida como o principal desafio para a sólida defesa dos Lakers. Jaren Jackson Junior (J.J.J.), também do Memphis, vem tendo problemas com faltas ao longo da série e ainda não conseguiu mostrar 100% do seu estilo de jogo. O atleta é o atual detentor do prêmio de Defensor do Ano e lidera a equipe de Memphis em tocos por partida (3).
Time do Lakers se reunindo antes da partida começar. Foto: Reprodução/ Instagram Lakers.
A partida começou com os times se estudando. Aos 6:46, o jogo estava totalmente equilibrado, com o Memphis vencendo a parcial por 10 a 9. A primeira tentativa de arremesso de Lebron James veio apenas nos 30 segundos finais do primeiro quarto, convertendo a cesta de três pontos. Até o momento, ninguém poderia imaginar que esse jogo ainda teria muita emoção e que Lebron faria uma partida histórica. Com uma leve superioridade da equipe da casa, o Lakers fechou o primeiro quarto vencendo por 29 a 23, com destaque para J. Vanderbilt, que fez 10 pontos na parcial.
No segundo quarto, a equipe do Lakers começou "quente". Com uma defesa exemplar, dando show de tocos - bloqueio da bola na tentativa de arremesso do adversário - e forçando erros do adversário, o time chegou a liderar por 44 a 30, restando 6:23 no relógio. Porém, a equipe do Grizzlies engrenou e, com Ja Morant apagado, D. Bane comandou a reação e fechou o terceiro quarto perdendo por apenas dois pontos (antes eram 14), 54 a 52.
Lebron James, Austin Reaves e Vanderbilt, ambos contribuíram para 11 pontos cada. Por Memphis, D. Bane com 14 pontos e J.J.J. com 10 pontos e 7 rebotes foram os principais nomes da equipe do Tennessee. O jogo foi em aberto para o intervalo e com muito equilíbrio.
Na volta do terceiro quarto, A. Reaves - apelidado pela torcida de Kobe Caipira - abriu os trabalhos para o Lakers, mas precocemente cometeu a 4° falta (ao cometer seis faltas o jogador é expulso) e Darvin Ham - técnico de L.A. - decidiu poupá- lo por boa parte do terceiro quarto. Aos 7:32, o jogo estava totalmente equilibrado, empatado por 66 a 66. No contra-ataque seguinte, com assistência de Ja Morant, o Memphis virou o jogo e assumiu a vantagem de dois pontos, que se manteve até o fim do quarto. Memphis vencendo por 83 a 81, com direito a enterrada, no último lance, de Morant.
Até o momento, esse estava sendo o jogo mais equilibrado da série, com ambas as equipes atuando bem na defesa e não permitindo com que o adversário se distanciasse no placar. D. Bane, do Grizzlies, foi o principal atleta do quarto, se tornando o cestinha - jogador com mais pontos na partida - até o momento.
Lebron James fazendo a comemoração “Aqui não!” depois de dar um toco. Foto: Reprodução/ Instagram Lakersscene.
Novamente, Austin Reaves converteu a primeira cesta do time no início do quarto. Dessa vez, ele virou o jogo e pediu o grito da torcida. Lakers 84, Memphis 83. O jogo físico tomou conta do último quarto e ambas as equipes trocaram lideranças. A tensão tomou conta da quadra. Aos 5:00 minutos restantes no relógio, D’Angelo Russell provou ser um dos jogadores mais decisivos da liga. O Lakers perdia por 97 a 90 e o atleta incendiou a Crypto.com Arena, convertendo três cestas de três pontos consecutivas e virando o jogo para o time da casa. Lakers 99, Grizzlies 97, restando pouco mais de três minutos no cronômetro. Para o azar de Russell, o atleta cometeu sua 6° falta, e foi para o vestiário mais cedo.
Aos 1:05, Memphis recuperou a liderança e assumiu o placar de 102 a 100. Depois A. Reaves empatou, mas o Grizzlies, em contra-ataque após o bloqueio de J.J.J., reassumiu a liderança com assistência de Ja Morant, restando apenas 0:06 segundos no relógio. Darvin Ham pediu tempo, na expectativa de armar uma jogada rápida e vencer ou levar a partida para a prorrogação. Lebron James pediu a bola, assumiu a responsabilidade e partiu para cima do garrafão, convertendo a importante bandeja, restando 0.9 segundos no relógio. Jogo empatado, com direito a torcida gritando o nome do atleta, num gesto de alívio. Ginásio incendiado.
Taylor Jenkins pediu tempo e tentou um milagre. Bola em Morant, o jogador arremessou, mas levou um toco silenciador de Anthony Davis. Lebron ainda tentou arremessar do outro lado da quadra e até - inusitadamente - converteu o arremesso, mas o tempo já tinha acabado. Não teve jeito: Prorrogação!
Lebron convertendo a bandeja que levou o Lakers para a prorrogação. Foto: Reprodução/ Instagram Lakersscene
A prorrogação começou com Anthony Davis (A.D.) - que até o momento estava decepcionando com apenas seis pontos na partida - convertendo um arremesso contestado por J.J.J., após o roubo de bola de Dennis Schroder. Em sequência, Lebron “King” James converteu a bandeja e abriu quatro pontos de vantagem (108 a 104). Com bandeja de Dillon Brooks, o Memphis encostou no placar, diminuindo a diferença para um ponto (109 a 108). Na sequência, A. D. converteu o arremesso e chegou a 11 pontos na noite (cinco apenas na prorrogação), se redimindo com a torcida e abrindo a vantagem para 111 a 108.
O Memphis foi para cima da defesa dos Lakers e não converteu o arremesso. No lance seguinte, Lebron protagonizou o lance mais emblemático da noite. O astro da NBA cortou para a esquerda, se livrou da marcação de D. Brooks, partiu para cima do garrafão e converteu o AndOne - cesta e a falta - restando 29 segundos para o fim da partida, deixando todos ali presentes de pé e eufóricos com a capacidade do atleta de decidir jogos grandes. Lakers 113, Memphis 108.
Mas o jogo ainda não tinha acabado. Taylor Jenkins sabia disso e pediu Time Out para traçar um plano. No entanto, a estratégia não contava com a defesa dos Lakers. Os “Purple and Gold” conseguiram impedir a cesta do time adversário no lance e Dennis Schroder sofreu a falta, indo para o lance livre e convertendo ambos. Lakers vencia por 115 a 108, restando 13.1 segundos no relógio. Luke Kennard - do Grizzlies - ainda converteu uma cesta de três, mas já era tarde demais. O Laker venceu o jogo 4, na prorrogação, por 117 a 111 e abriram 3 a 1 na série.
Lebron e Anthony Davis comemorando o “And one” de Lebron James na prorrogação. Foto: Reprodução/ Instagram Lakersscene.
Destaques do jogo:
- Lakers
Lebron James: 22 pontos, 20 rebotes (recorde da carreira), 7 assistências e 2 tocos;
Austin Reaves: 23 pontos, 4 rebotes e 6 assistências;
Anthony Davis: 12 pontos, 11 rebotes, 2 roubos e 4 tocos;
D’Angelo Russell: 17 pontos e 3 assistências;
Jarred Vanderbilt: 15 pontos, 6 rebotes e 3 tocos;
- Grizzlies
Jaren Jackson Junior: 14 pontos, 14 rebotes e 5 tocos;
Desmond Bane: 36 pontos e 7 rebotes
Ja Morant: 19 pontos, 4 rebotes, 7 assistências e 3 assistências.
Em mais de 95% dos casos, o time que abre 3 a 1 no confronto, vence a série. As estatísticas defensivas do Lakers alavancam ainda mais as chances de classificação da equipe. O time está em primeiro lugar nos playoffs em tocos por partida, com 9,3 de média. 2,5 a mais que o segundo colocado (Phoenix Suns). É o segundo em rebotes por partida, com 48,0. Atrás apenas do Philadelphia 76ers, com 48,5. E é o primeiro colocado em % de arremesso cedida ao adversário, com 41,6%.
O LakeShow vai para Memphis, na próxima quarta-feira (26), e pode fechar a série se vencer o 5° jogo. O confronto acontecerá às 20h30, horário de Brasília.
Lebron James e toda a torcida do Lakers vibrando. Foto: Reprodução/ Instagram NBA.
Em Baku, acontecerá a primeira corrida Sprint da temporada, e é a primeira vez que ela acontece em um circuito de rua. Esse novo formato estreou na temporada de 2021, e é uma espécie de mini corrida, que representa cerca de um terço do trajeto que acontece na prova do domingo. Na temporada passada, ela aconteceu em três oportunidades: na Itália (Imola), na Áustria e no Brasil, e foi o resultado dela que definiu o grid de largada para o GP. Além disso, ela tem uma classificação própria, que acontecia na sexta-feira, substituindo o segundo treino livre do final de semana convencional.
Porém, desde a etapa de Melbourne deste ano, a Liberty Media (dona da Fórmula 1) fez uma proposta aos chefes das equipes para uma mudança nos finais de semana das corridas Sprint, que serão seis, ao longo da temporada (Azerbaijão, Áustria, Bélgica, Catar, Austin – EUA e São Paulo). O principal objetivo, é tornar o final de semana mais atrativo, e com isso, mais espaço na TV, maior público e mais comerciais; e assim, um maior faturamento para a categoria.
Até a tarde de terça-feira (25), no horário de Brasília, nada havia sido decidido pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Mas após uma votação, que teve resultado unânime, a Comissão decidiu alterar o cronograma dos finais de semana com Sprint, iniciando já no Azerbaijão. O plano apresentado por Stefano Domenicali, CEO da F1, e agora aprovado, faz da Sprint um evento independente, que acontece no sábado.
O final de semana, portanto, terá início na sexta-feira (28), com o único treino livre e, mais tarde, o treino classificatório - que será válido para a corrida no domingo. O sábado (29) começa com o que foi chamado de “Sprint Shootout”, uma classificação mais curta que o tradicional, que definirá a largada da corrida Sprint, que acontecerá algumas horas depois. Isso significa que a corrida de domingo não será afetada pelos resultados do dia anterior; e assim, os pilotos estariam mais confortáveis para arriscar, uma vez que o grid de largada da corrida principal já está definido.
O GETAWAY CAR? ERA UMA ASTON MARTIN!
Ainda sobre as consequências do Grande Prêmio da Austrália, a FIA resolveu manter a punição e os pontos na licença de Carlos Sainz, mesmo após o pedido de revisão da Ferrari. Depois da confusão nas últimas voltas de Melbourne, o piloto do carro #55 tocou em Fernando Alonso e recebeu 5 segundos de punição e dois pontos na carteira. Em audiência, o pedido da equipe italiana foi recusado e a pena foi mantida.
Durante a pausa de três semanas, em busca de uma reação no campeonato, a Mercedes realizou trocas em sua equipe técnica. James Allison volta ao posto de diretor técnico (responsável, principalmente, pelo design do carro e pelos testes no túnel de vento e nos simuladores), invertendo as funções com Mike Elliott, que estava na posição deste 2021 e assume o cargo de chefe do departamento técnico (CTO), posição que antes era de Allison.
Enquanto isso, nas redes sociais, o mundo da cultura pop se chocou com o do automobilismo, depois de um insider publicar que, supostamente, a cantora americana Taylor Swift estaria em um relacionamento com Fernando Alonso, da Aston Martin. O piloto espanhol aproveitou o momento e publicou um vídeo em seu TikTok, com uma música de Swift ao fundo, ‘entrando na onda’ dos rumores e coincidências do romance.
Na tarde da última quarta-feira (26), a AlphaTauri também anunciou mudanças, válidas apenas para a próxima temporada. Franz Tost vai deixar o cargo de chefe de equipe e se tornará consultor, o papel será assumido por Laurent Mekies, atual diretor esportivo da Ferrari; que também está passando por uma reformulação, depois da saída de Mattia Binotto, no final de 2022.
DE VOLTA ÀS PISTAS
Carros extremamente velozes acelerando pelas ruas de uma cidade medieval? Apenas no Circuito de Baku, no Azerbaijão. Considerado um dos mais difíceis da Fórmula 1, o circuito carrega o peso da imprevisibilidade graças a seu traçado característico. Em seus 6 quilômetros de extensão, mistura de longas retas em seu início e fim somam à um miolo de curvas fechadas, pouco espaço para dois carros ao longo da pista e trechos curtos, dificultando os acertos nas configurações do veículo necessário para a etapa em um todo.
Até o ano passado, nas cinco corridas realizadas, o GP do Azerbaijão teve cinco vencedores diferentes, sem repetição: Daniel Ricciardo, Lewis Hamilton, Valtteri Bottas, Sérgio Perez e Max Verstappen, nesta ordem, subiram no lugar mais alto do pódio em Baku. Em 2016, quando a cidade sediou o Grande Prêmio da Europa, Nico Rosberg foi o vitorioso.
Neste domingo (30), os carros vão à pista para disputar, em 51 voltas, a quarta etapa da temporada de 2023, com Verstappen e Red Bull liderando os respectivos campeonatos e buscando estampar, cada vez mais, o favoritismo.
Na última terça-feira (25), o Phoenix Suns confirmou sua classificação à próxima fase dos Playoffs da NBA, após vencer o Los Angeles Clippers, no Arizona, nos Estados Unidos, por 136 a 130. A equipe comandada por Monty Williams derrotou o time californiano em casa e fechou a série melhor de sete jogos em 4 a 1. O Suns agora enfrenta o Denver Nuggets, que se classificou após vencer o confronto contra o Minnesota Timberwolves.
O jogo cinco foi disputado no FootPrint Center, mando de quadra do Suns e foi marcado por uma alta intensidade entre ambas as equipes. A vitória do Los Angeles Clippers era a única forma de manter a franquia viva na série e forçar um possível jogo seis.
O primeiro quarto teve um início muito equilibrado. As trocas de liderança no placar entre os times, foram um fator constante. Devin Booker, do Phoenix Suns, teve 100% de aproveitamento nos arremessos de quadra (3/3) e anotou oito pontos nos quatro minutos iniciais de jogo. Booker finalizou a primeira parcial com dez pontos, dois rebotes e três assistências. Pela equipe de Los Angeles, o grande destaque foi o ala-armador Norman Powell, que contribuiu com 11 pontos para o Clippers. O jogo foi para o segundo quarto com um placar de 32 a 30, a favor do Suns.
Antes do intervalo, o Clippers aumentou sua intensidade, e aproveitando os rebotes ofensivos, conseguiu importantes pontos de segunda chance. Norman Powell continuou agressivo e fechou o quarto com 16 pontos. A participação do pivô Ivica Zubac e do ala-pivô Marcus Morris, contribuíram para a equipa da Califórnia fechar a primeira metade com uma vantagem de nove pontos. O Phoenix Suns teve diversas falhas defensivas e foi para o vestiário em desvantagem, com o placar de 70 a 61 para o Los Angeles Clippers.
Devin Booker e Norman Powell em ação pelos Playoffs da NBA Foto: Getty Images
O terceiro quarto foi marcado pelo crescimento do Phoenix Suns no jogo. Apesar de uma desvantagem de dez pontos imposta pelo Clippers na volta do intervalo, o Phoenix reagiu. A virada de chave na partida ocorreu após Kevin Durant e Devin Booker se tornarem mais participativos, dando um gás ao time. Book, como é carinhosamente chamado pelos torcedores da equipe do Arizona, foi o grande destaque do período, somente na terceira parcial o ala-armador anotou 41 pontos. O placar foi para o último quarto em 111 a 94 a favor dos mandantes.
O último período foi tenso e frenético, o Clippers apesar da grande pontuação sofrida no quarto anterior foi em busca da sobrevivência na série. A vantagem do Suns que era de aproximadamente 20 pontos, caiu para dois. Norman Powell com bolas importantes, recolocou o Los Angeles no jogo. Entretanto, a reta final da partida contou com erros e perdas de posse de bola de ambas as equipes, que refletiram em poucos pontos. No fim, o poder ofensivo das estrelas do time da casa se sobressaiu, e o Phoenix venceu por 130 a 136 e fechou a série.
A equipe do Arizona confirmou seu favoritismo e está nas semifinais de Conferência Oeste. Os dois jogos iniciais da série entre Phoenix e Clippers, ocorreram no FootPrint Center. Eles ficaram marcados por disputas intensas, trocas de lideranças, placares acirrados e grande destaque para as principais estrelas dos times. Kevin Durant e Kawhi Leonard travaram grandes embates, com altas pontuações e participações efetivas no ataque. O Los Angeles venceu a primeira partida por 115 a 110, e o Suns a seguinte por um placar de 123 a 109.
O time do L.A Clippers, que já não contava com Paul George, um dos principais atletas da liga, também perdeu Kawhi Leonard ao longo da série. P.G. ficou fora dos playoffs da NBA por uma grave lesão no joelho, enquanto Kawhi se juntou ao companheiro de time na lista de jogadores lesionados após ter danificado seu joelho direito nos dois duelos iniciais contra o Suns. O The Klaw, como é apelidado na liga, não retornou mais para a competição.
Com a lesão das principais estrelas de L.A, o Phoenix Suns acabou por vencer todos os jogos restantes da série de forma consecutiva. Ainda que o Clippers tenha contado com boas performances de Russell Westbrook, que teve médias de 23,6 pontos e 7,4 assistências na série, elas não foram o suficiente para conter a equipe da Terra do Sol. Os destaques ao longo dos três jogos foram Kevin Durant (30,8 pontos por jogo), Devin Booker (37,2 pontos por jogo) e Chris Paul (8,2 assistências por jogo).
Agora nas semifinais de Conferência do Oeste, o Phoenix Suns tem como adversário definido o Denver Nuggets. Os dois primeiros jogos da série ocorrem na Ball Arena, mando de quadra do Nuggets, e têm previsão para o início do mês de maio. O Denver conta com o pivô Nikola Jokic, eleito MVP da NBA nas duas últimas temporadas, como destaque do time.