Ex-auxiliar de Tite tem contrato até dezembro de 2025 com o clube paulista
por
Enrico Peres
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30/04/2025 - 12h

 

Duas semanas depois da demissão de Pedro Caixinha, que aconteceu após a derrota para o Fluminense, no dia 14 de abril, e negociações falhas com Tite e Dorival Jr., o Santos finalmente achou seu novo treinador. Cléber Xavier, que trabalhou com Tite por 24 anos como auxiliar técnico, contando com a passagem pela seleção brasileira de 2016 até 2022 e o vitorioso trabalho nas duas passagens pelo Corinthians, foi anunciado na tarde desta terça-feira (29). 

 

 

O gaúcho de 61 anos contará com Matheus Bachi, filho de Tite, como auxiliar técnico. César Sampaio, que é membro fixo da comissão do Santos e comandou o clube interinamente nas últimas três partidas, também fará parte da comissão. Após 24 anos sendo auxiliar de Tite, essa será a primeira vez que Cléber Xavier assumirá o comando de uma equipe. 

Cleber Xavier realizou seu primeiro treino com o elenco do Santos. Foto: Divulgação/X/@SantosFC
Cleber Xavier realizou seu primeiro treino com o elenco do Santos. Foto: Divulgação/X/@SantosFC

Com contrato até dezembro de 2025, o técnico já comandou o treino da tarde desta quarta-feira (30). A apresentação oficial do gaúcho aconteceu às 12h30 (horário de Brasília). Com isso, ele está apto para estrear como novo técnico do alvinegro praiano na quinta-feira (01), contra o CRB, na Vila Belmiro. 

 

Galo fecha o primeiro turno da fase de grupos com uma vitória e dois empates
por
Guilherme Carvalho
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29/04/2025 - 12h

 

Em confronto válido pela terceira rodada da Copa Sul-Americana, Atlético-MG e Caracas empataram em 1 a 1, na noite de quarta-feira (23), no Estádio Olímpico de la UCV, na Venezuela. O resultado manteve o Galo na liderança do grupo H com 5 pontos, assim como o Caracas, por conta da superioridade do saldo de gols.

A primeira chance do jogo foi do time mandante. Aos nove minutos, o goleiro atleticano, Everson, teve que se esticar para defender um chute rasteiro de fora da área.

Porém, foi o time visitante que abriu o placar aos 23 minutos do primeiro tempo, com um gol contra. O jogador Bernard fez boa jogada individual e cruzou rasteiro para a área, Rony falhou ao tentar chutar de letra, mas a bola desviou em Vicente Rodríguez, capitão do Caracas, indo parar no fundo da rede.  

Ainda na etapa inicial, o Galo sofreu uma baixa importante: o volante Gabriel Menino sentiu dores no joelho e foi substituído pelo zagueiro Iván Román.

No segundo tempo, o Atlético-MG dominava a posse de bola e criava oportunidades, mas esbarrava nas boas defesas de Frankarlos Benítez. O primeiro lance da segunda etapa já mostrou esse cenário. Após um bate e rebate dentro da área da equipe venezuelana, a bola sobrou em boas condições para o meia Cuello, que tentou o gol mas foi defendido pelo goleiro adversário.

Aos 56 minutos, foi a vez do Rony, que tentou ampliar o placar ao ficar cara a cara com o goleiro, porém foi impedido novamente em defesa no canto esquerdo do gol. 

Já o Caracas, na sua primeira chance do segundo tempo, empatou o jogo aos 66 minutos. O venezuelano Echenique encontrou De Santis livre, que finalizou na saída do goleiro Everson, igualando o marcador.

O Galo continuou tentando o segundo gol, mas não conseguiu. Aos 73 minutos, quase houve gol contra novamente após Cuello ter cruzado a bola na área. Dois minutos depois, em novo cruzamento do meia argentino, o zagueiro Lyanco cabeceou por cima do gol na pequena área adversária.

Aos 85 minutos, o atleticano João Marcelo chegou a balançar as redes após receber um passe de cabeça do atacante Pedro Ataíde, porém o gol foi anulado por impedimento.

O próximo compromisso do Atlético-MG na Sul-Americana será na quinta-feira, 8 de maio, contra o Deportes Iquique, no Chile, válido pela quarta rodada da competição.

Com gol de Jules Koundé na prorrogação, os catalães conquistaram o segundo título da temporada
por
Guilbert Inácio
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29/04/2025 - 12h

O Barcelona venceu o Real Madrid por 3 a 2 no último sábado (26) e conquistou seu 32° título da Copa do Rei. A partida no Estádio de La Cartuja, em Sevilha, foi marcada pela pressão sobre a arbitragem e o poder de reação dos dois times.

A imagem mostra o elenco do Barcelona, em frente ao gol e a torcida comemorando com a taça, e réplicas menores, da Copa do Rei. Com o elenco, há bandeiras da Catulha.
Barcelona segue forte na busca da “quádrupla” coroa / Foto: German Parga/FC Barcelona

A final entre as equipes começou antes do apito inicial. Quando a comissão de arbitragem foi divulgada na quinta-feira (24), o Real publicou um vídeo em sua TV oficial criticando a escolha do árbitro Ricardo de Burgos Bengoetxea.

Na sexta-feira (25), o árbitro de campo e Pablo González Fuertes, responsável pelo VAR, participaram de uma coletiva de imprensa organizada pela Real Federação Espanhola de Futebol (RFFE), algo comum antes da final. Na entrevista, ambos foram perguntados sobre o vídeo dos merengues. Ricardo Bengoetxea se emocionou ao falar dos ataques que o filho recebe na escola devido às críticas ao pai. Já o árbitro do VAR falou dos perigos gerados pelos comunicados oficiais de clubes à comunidade de árbitros.

O Real não gostou das declarações e emitiu uma nota oficial solicitando a troca da arbitragem, pois, segundo eles, as entrevistas demonstram "clara e manifesta animosidade e hostilidade destes árbitros" contra o time de Madrid. Contudo, a RFFE manteve os juízes escalados.

O jogo

As equipes entraram em campo com mudanças na escalação. Pelo lado do Barcelona, Ferran Torres entrou no lugar de Lewandowski, lesionado, e no time de Madrid, Rodrygo ficou com a vaga de Mbappé, que começou no banco, pois não estava 100%. No início da primeira etapa, a equipe blaugrana manteve a posse de bola e pressionou o rival. 

Aos 18 minutos, Yamal cortou para dentro e finalizou, a bola passou triscando a trave à direita de Courtois. Dois minutos depois, Koundé subiu sozinho na área e cabeceou na meta adversária, mas o goleiro belga fez ótima defesa e mandou para escanteio. O Real se manteve recuado, sem conseguir avançar no campo.

Aos 27, Pedri lançou para Yamal na ponta direita. O camisa 19 entrou na área puxando toda a marcação para si, porém ele devolveu para Pedri que estava entrando sozinho na meia-lua. O camisa 8 bateu no ângulo, abrindo o placar. Aos 43, Asencio puxou Curbasí na área, mas a arbitragem não viu pênalti no lance.

Para o segundo tempo, o Real trocou Rodrygo por Mbappé, e o time inverteu o cenário da primeira etapa. Aos três minutos, Vinicius Jr. finalizou, Szczesny espalmou no pé do camisa 7 que chutou novamente, mas o goleiro mandou para escanteio. Aos dez minutos, Vini, dentro da área, driblou Curbasí e finalizou, porém Koundé cortou. Os merengues reclamaram de pênalti no lance, mas o árbitro seguiu o jogo.

Com a entrada de Modrić e Arda Güler, o Real Madrid dominou o rival. Aos 21, Mbappé deu uma caneta em Martínez e armou o chute, mas foi puxado por Frenkie de Jong. Os merengues foram para cima do árbitro pedindo a expulsão do camisa 21, mas o holandês só recebeu o amarelo.

A imagem mostra Vinicius Jr., Mbappé e Tchouaméni reclamando com o Juiz
Jogadores do Real reclamam com o árbitro durante a partida. Foto: Burak Akbulut/Anadolu via Getty Images

Mbappé bateu a falta no canto direito de Szczesny e empatou o jogo. Dez minutos depois, Tchouaméni subiu sozinho na área e cabeceou para a meta, virando o jogo para o time de Madrid.

A alegria durou sete minutos, quando Yamal recebeu no lado direito e lançou para Ferran. Cara a cara com o goleiro, ele driblou Courtois e empatou o jogo novamente. Nos acréscimos, Raphinha caiu na área e o árbitro marcou pênalti para o Barcelona, mas após revisão do VAR, a decisão foi anulada e o atacante brasileiro ainda recebeu cartão amarelo por simulação. Com o empate por 2 a 2 no tempo normal, as equipes foram para a prorrogação.

Mais 30 minutos de emoção

No tempo complementar, ambas as equipes demonstraram cansaço com muitos passes errados. Nos primeiros 15 minutos, apenas uma finalização para cada lado. Na segunda parte, Kounde interceptou o passe de Modrić e bateu de fora da área no canto direito do goleiro Courtois, colocando o Barça em vantagem.

A imagem mostra Jules Koundé comemorando o gol da vitória jundo com outros jogadores do Barcelona
Jules Koundé foi eleito o melhor jogador em campo / Foto: German Parga/FC Barcelona

Dois minutos depois, Mbappé caiu na área e o árbitro apontou pênalti, mas o bandeirinha já havia marcado posição irregular no início do lance. Nos minutos finais, o banco merengue se revoltou com falta marcada de Mbappé. Rüdiger, que arremessou um cubo de gelo em direção ao juiz, e Lucas Vázquez, que invadiu o campo, foram expulsos. Após o apito final, Bellinghan também foi expulso ao se dirigir à comissão de arbitragem para reclamar.

Com o placar de 3 a 2, o Barcelona se tornou, pela 32ª vez, campeão da Copa do Rei, competição em que é o maior ganhador. Já é o segundo título blaugrana na temporada e a terceira vitória em três jogos contra o rival no mesmo período.

O próximo confronto dos culés é na próxima quarta-feira (30), quando recebe a Inter de Milão, às 16h (horário de Brasília), pela ida das semifinais da Liga dos Campeões. Já o Real Madrid volta a campo no próximo domingo (04), quando recebe o Celta De Vigo, às 09h (horário de Brasília), pela 34ª rodada da La Liga, campeonato em que está quatro pontos atrás do Barça.

O Cabuloso amarga a última colocação do grupo após mais um jogo sem vencer
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29/04/2025 - 12h

Nesta quinta-feira (24), com uma falha do goleiro Cássio, o Cruzeiro perdeu por 2 a 1 para o Palestino, em partida válida pela terceira fase da Copa Sul-Americana. Com a derrota, a Raposa está quase fora do torneio. 

Cássio
O goleiro Cássio vem sendo contestado pelas falhas pelo cabuloso. (Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro)

A Raposa, com um recorde de 30 anos sem perder para uma equipe do Chile, protagonizou mais uma vergonha em sua história. O time sofreu uma dura derrota para o Palestino fora de casa e está praticamente fora da Copa Sul-Americana. O clube Celeste ocupa a última posição do grupo E, sem ter conquistado qualquer ponto.

O início para a Raposa foi catastrófico. A equipe Celeste dominou o jogo, criou oportunidades, mas falhou na hora de finalizar. A primeira chance surgiu com Lautaro. Gabigol recebeu na ponta esquerda e fez um passe para o meio da área, onde Lautaro Díaz chutou e o goleiro defendeu. Na sequência, o meio-campista, Rodriguinho, chutou e a defesa afastou.

O Cruzeiro pressionava o frágil Palestino, Rodriguinho teve uma nova oportunidade. Após um cruzamento de Lautaro, o goleiro defendeu e a bola sobrou para Rodriguinho, que acabou chutando para fora. O mesmo teve uma nova chance, quando recebeu um passe livre de frente para o goleiro, mas acabou sendo desarmado pelo goleiro do Palestino. 

Os donos da casa tiveram apenas uma chance, após um escanteio cobrado pela Raposa, a defesa afastou a bola da área. No entanto, sobrou para o meio-campista Benítez que chutou, desviou e não deu chances para o goleiro Cássio. Palestino 1 x 0.

Na segunda etapa, o Cruzeiro não conseguiu se sobressair como fez na primeira, fazendo com que o Palestino ganhasse confiança no jogo. A primeira chance pertenceu ao time chileno, quando o atacante Marabel teve a oportunidade de frente para Cássio, mas acabou chutando para fora.

Ao ver a chegada do Palestino, o técnico do Cruzeiro realizou quatro mudanças simultâneas. Saíram os atacantes Dudu e Lautaro, juntamente com o meio-campista Rodriguinho e o lateral esquerdo Kaiki. Os atacantes Marquinhos, Kaique Kenji, Kaio Jorge e Wanderson foram introduzidos. Apesar das alterações, a equipe não foi capaz de criar chances, sendo a mais clara com Gabigol, que chutou e o goleiro fez uma boa defesa. 

A Raposa foi se adaptando ao jogo e, em um contra-ataque, Marquinhos recebeu no meio e partiu em disparada. Ele encontrou Wanderson que fez o lançamento e Eduardo, de cabeça, igualou o placar para a equipe.

Depois de marcar o gol, o Palestino partiu para o ataque e em uma saída imprudente de Cássio, a equipe quase empatou. No escanteio subsequente, o atacante Arias desviou de cabeça e Cássio acabou aceitando, recolocando o Palestino na liderança do placar. Final, Palestino 2 x 1 Cruzeiro.

A Raposa agora enfrenta o Muschuc Runa, fora de casa, na próxima quarta-feira (07), para tentar uma sobrevida e se classificar na Sul-americana.

 

Treinador já dirigiu o primeiro treino no clube nesta segunda
por
Khauan Wood
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28/04/2025 - 12h

O Corinthians oficializou na tarde desta segunda-feira (28) a contratação de Dorival Júnior para o cargo de treinador do time profissional.

Dorival chega ao clube com contrato válido até o mês de dezembro de 2026. Junto dele, foram contratados os auxiliares Lucas Silvestre, filho de Dorival, e Pedro Sotero, além do preparador físico Celso Rezende, para fazerem parte da nova equipe técnica do alvinegro.

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Essa é a primeira passagem do treinador, que completou 63 anos na última sexta-feira (25), no Corinthians. Foto: Rodrigo Coca/Sport Club Corinthians Paulista

Ele foi o último comandante da Seleção Brasileira, cargo que ocupava desde 2024, até ser demitido em março deste ano. Além disso, acumula passagens por equipes como: Flamengo, São Paulo, Palmeiras, Santos, entre outras.

Na sua estante de títulos, Dorival acumula três Copas do Brasil, uma Libertadores, uma Recopa Sul-Americana, sete títulos estaduais, além de ter sido campeão da Série B do Campeonato Brasileiro por uma vez.

Em relato publicado nas redes sociais do clube, o técnico exaltou a torcida, que nomeou como “marca registrada” da equipe e que espera ter bons resultados ao fim dessa temporada.

Dorival chega ao Corinthians após a demissão do argentino Ramón Díaz e sua comissão técnica, no último dia 17 de abril. Díaz havia sido responsável por tirar a equipe da zona de rebaixamento na temporada passada e classificá-la para a disputa da Pré-Libertadores, além da conquista do título do Campeonato Paulista de 2025, depois de um jejum de seis anos.

A equipe de Ramón teve 30 vitórias, 16 empates e 12 derrotas, em 58 jogos. Além disso, teve um saldo de gols positivo, com 91 marcados e 60 sofridos.

Agora, Dorival tem a missão de melhorar a posição do time no Campeonato Brasileiro, que atualmente está na 12ª colocação. Além disso, ele comandará a equipe nas disputas da Copa Sul-Americana e da Copa do Brasil.

Antes do anúncio, o Corinthians havia informado em um comunicado oficial que estava em negociação com Tite, técnico campeão do Mundial de Clubes da FIFA em 2012, pela equipe. As tratativas, porém, se encerraram na última terça-feira (22), após o treinador dar uma pausa momentânea em sua carreira para cuidar de sua saúde física e mental.

Circuito construído em volta de estádio da NFL receberá a Fórmula 1 pela segunda vez, após críticas dos pilotos
por
Bianca Athaide
Helena Cardoso
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05/05/2023 - 12h

Neste domingo (07), uma semana depois da corrida no Azerbaijão, os 20 pilotos do grid retornam para a competição no circuito de Miami, nos Estados Unidos. A corrida é válida pela quinta etapa do campeonato, e é apenas a segunda edição do GP realizada na cidade.

GUESS WHO'S BACK

Com uma instalação em torno do Hard Rock Stadium - casa do Miami Dolphins, time da NFL - em Miami Gardens, o layout da pista combina ingredientes necessários para uma corrida interessante, com setores rápidos e pouca experiência dos pilotos e equipes no circuito, já que ele não costuma ficar livre para treinos durante o ano.

Porém, depois de algumas críticas, – feitas pelos próprios pilotos – após a corrida do ano passado, a FIA realizou mudanças no circuito. A pista foi completamente recapeada e teve uma sutil mudança na chicane das curvas 14 e 15, que era considerada muito apertada. Depois de ouvir pilotos como Lewis Hamilton (Mercedes) e Max Verstappen (Red Bull), houve uma leve alteração na zebra e na tangência.

O acordo da Fórmula 1 com o circuito vai até 2032, e no ano passado o GP de Miami foi recheado de shows, famosos e ativações de diversas marcas, uma estratégia de marketing idealizada pela Liberty Media, para tornar o esporte mais atrativo nos Estados Unidos. Essa é a primeira de três corridas que o país vai receber nesta temporada – Austin, no Texas e a estreia do circuito de Las Vegas também estão no calendário de 2023.

Em 2022, enquanto a Ferrari ainda liderava o campeonato de construtores, o pódio foi formado por Max Verstappen, Charles Leclerc e Carlos Sainz – dupla da equipe italiana. O piloto holandês, vitorioso no ano passado, não garantiu um alto grau de confiança para a corrida neste ano. “Estou ansioso por Miami, foi uma pista que exigiu muito do físico, foi muito quente lá no ano passado, então precisamos estar preparados para isso. Definitivamente não vai ser fácil.”, disse o líder do campeonato.

AGORA VAI?

É a primeira vez, desde 2015, que um piloto norte-americano guiará na F1. O estreante Logan Sargeant, da Williams, fará a sua home race no estado em que nasceu, na Flórida. Junto com Nyck de Vries (AlphaTauri), Sargeant é o único piloto do grid que ainda não marcou nenhum ponto na temporada, dando um motivo especial para os fãs americanos da categoria torcerem para bons resultados no final de semana em casa.

Miami também promete causar novas disputas entre os pilotos da Red Bull, que depois do circuito de Baku, no Azerbaijão, tem apenas oito pontos de diferença no campeonato de pilotos. Sérgio Pérez tem o desejo de ser campeão mundial, mas tem pela frente Max Verstappen.

Além disso, com as duas poles de Leclerc na corrida passada, terminando em segundo e terceiro nas corridas, a Ferrari deve tentar uma reação para lutar com Aston Martin e Mercedes pelo segundo lugar. Depois de um final de semana desastroso para a dupla francesa da Alpine no Azerbaijão, Esteban Ocon e Pierre Gasly procuram se recuperar e ficar pelo menos na zona de pontuação em Miami. 

Neste domingo (07), os carros vão à pista às 16h30 (horário de Brasília), para disputar 57 voltas em Miami.

Anthony Davis (A.D.) tem atuação monstruosa e o Lakers leva a melhor fora de casa.
por
Rafael Rizzo
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04/05/2023 - 12h
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Anthony Davis (esquerda) e Lebron James (direita) durante a partida. Foto: Reprodução/ Instagram Lakerscene.

 

Na última terça-feira (02), o Los Angeles Lakers venceu a equipe do Golden State Warriors, no Chase Center, pelo primeiro jogo da Semifinal da Conferência Oeste dos Playoffs da NBA. O jogo foi emocionante o LakeShow venceu pelo placar de 117 a 112. O Lakers se classificou após vencer a equipe do Memphis Grizzlies em seis jogos e o Warriors eliminou o Sacramento Kings em sete confrontos. Na série melhor de sete, o time que chegar a quatro vitórias primeiro avança para a Final da Conferência e estará a um passo de ir para a Final da NBA.

O Golden State Warriors é o atual campeão da NBA. O elenco experiente conta com atletas como Stephen Curry, Klay Thompson e Draymond Green, por exemplo. Todos com quatro títulos e fiéis a sua camisa, nunca tendo trocado de franquia ao longo de suas carreiras. O time da cidade de San Francisco é treinado pelo técnico Steve Kerr, um Head Coach experiente e que construiu uma das maiores dinastias do século 21, chegando nas finais em 2015, 2016, 2017, 2018, 2019 e 2022. Além de ter o retrospecto de 19 vitórias e apenas duas derrotas em jogos de abertura da série a frente da torcida.

Os Gold Blooded, como são popularmente chamados, terminaram a temporada regular em sexto colocado no oeste, com 44 vitórias e 38 derrotas. Apesar do retrospecto próximo dos 50%, o Warriors é uma potência quando joga em casa, com um saldo de 33 vitórias e 8 derrotas. Na primeira rodada dos Playoffs, os atletas enfrentaram a sensação da temporada: o Sacramento Kings, que não disputava a pós-temporada desde 2006. Foi uma série decidida nos detalhes, não à toa acabou indo para o jogo sete, quando Stephen Curry quebrou o recorde de maior pontuação em uma partida sete da história dos Playoffs (50).

O Lakers, guiado por Lebron James e Anthony Davis, conseguiu o feito de eliminar um dos aspirantes ao título: a franquia do Memphis Grizzlies. A série foi decidida na defesa, onde o Lakers apresentou bons números, liderando os Playoffs em rebotes (50,1), tocos (9,3) e Defensive Rating (103,9). O jogo coletivo do Los Angeles também foi importante. Em cinco das seis partidas que disputaram na série, um jogador diferente liderou o time em pontos. Rui Hachimura (29) na primeira partida, Lebron (28) na segunda, Anthony Davis (31) na terceira e na quinta, Austin Reaves (23) na quarta e D’Angelo Russell (31) na sexta.

Lebron James e Stephen Curry viveram uma rivalidade histórica na década passada. Os atletas se encontraram em finais quatro vezes, com Curry levando o título para casa em três ocasiões e Lebron uma. Os jogadores se relacionam bem, com muito respeito e admiração mútua. Diferente dos torcedores do Golden State com Lebron e do Cleveland Cavaliers (ex-franquia defendida por Lebron) com Stephen Curry, que já trocaram muitas farpas. 

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Lebron James e Stephen Curry. Foto: Reprodução/ Instagram Lakersscene.
 

 

A partida começou com a torcida marcando presença e incentivando o Warriors a uma corrida de 10 a 2, forçando o técnico Darvin Ham, do Lakers, a pedir tempo. O time de Los Angeles começou nervoso e sentindo o poder da cesta de três dos Splash Brothers (Curry e Klay), que chegaram a 10 pontos cada ainda no primeiro quarto. Após uma leve recuperação do Lakers, o jogo chegou ao equilíbrio e aos dois minutos o duelo estava empatado em 23 a 23. Logo em seguida, Stephen Curry converteu duas cestas de três consecutivas, abrindo vantagem e incendiando a torcida. Porém, com calma e experiência, Lebron seguiu liderando o Lakers posse a posse. Ambos os ataques começaram bem e o primeiro quarto terminou em 31 a 29 para a equipe da casa.

O segundo quarto iniciou com os reservas do Lakers fazendo a diferença. Dennis Schroder, saindo do banco, marcou treze pontos na parcial, sendo seis em menos de dois minutos e assumiu a liderança da partida (35 a 33). A. D. teve impacto significativo no quarto, anotando 23 pontos, 11 rebotes e doia tocos até o fim da primeira metade da partida. Ainda assim, o Golden State Warriors seguiu firme e dando trabalho para a defesa do Lakers. O equilíbrio estava no ar: de um lado o Lakers dominava o garrafão, do outro o Warriors fazia chover cestas de três. As trocas de liderança aconteceram durante todo o restante do quarto, até mesmo no último lance da partida, com o time de Lebron James assumindo a ponta por 65 a 64. 

O Warriors estava com um aproveitamento inferior ao do Lakers. Porém, com várias bolas de três convertidas - 10 apenas com Curry, Klay e Jordan Poole -  o elenco conseguiu se manter e levar a partida para o intervalo com apenas um ponto de diferença. Já o Los Angeles Lakers foi extremamente dominante no garrafão, além de ter convertido 100% dos lances livres da primeira metade da partida. 

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Anthony Davis dando toco em Andrew Wiggins (número 22). Foto: Reprodução/ Instagram Lakersscene.

 

Na volta da partida, Warriors e Lakers aceleraram o jogo. As trocas de liderança novamente compuseram a dinâmica da batalha. Mas, Austin Reaves, ala-armador de Lakers, fez oito pontos consecutivos, estabelecendo sete pontos a mais que o time da casa. Na sequência, Lebron converteu uma cesta de três e abriu a maior vantagem da partida até o momento. Lakers 86, Warriors 76, restando cinco minutos para o fim do terceiro quarto. 

O jogo seguiu com LakeShow com vantagem ponta do placar. Para complicar ainda mais a situação para o Golden State, Draymond Green cometeu sua quarta falta - com seis faltas o jogador é expulso. O Lakers ganhou confiança e a defesa deu dificuldade para o adversário pontuar. Lebron e companhia fecharam o quarto vencendo por 96 a 88. Austin Reaves e D’Angelo Russell (D’Lo) contribuíram juntos para 18 dos 31 pontos do time na parcial. 

O último quarto foi uma montanha russa. No começo, o Warriors encurtou a desvantagem para quatro pontos, mas Lebron mandou uma ponte aérea no passe de Austin Reaves para acalmar os ânimos. Depois, Curry converteu uma cesta de três e LeBron respondeu pontuando na sequência. A.Davis converteu após um rebote ofensivo e Curry marcou do outro lado da quadra. O Lakers chegou a abrir 14 pontos de vantagem (112 a 98), mas os Splash Brothers pontuaram sete pontos em sequência e encurtaram para oito.

A reação começou aos cinco minutos. O Warriors fez com que o Lakers não pontuasse durante mais de quatro minutos. Com bolas de três de J. Poole e Stephen, o ginásio pegou fogo e - aos 1:37 para o fim - a partida foi empatada por Curry. Foi uma corrida de 14 a 0 e o Golden State derrepente estava no jogo novamente.

Apesar da pressão, rapidamente D’Lo converteu um arremesso e recuperou  a liderança para o Lakers. Em seguida, Curry tentou um arremesso de meia distância e levou um toco desmoralizante de A.D., fazendo com que Lebron partisse para o contra-ataque e sofresse a falta. Lakers 115, Warriors 112, restando menos de um minuto no cronômetro. O relógio estava contra o time da casa e, restando poucos segundos, Jordan Poole de maneira precipitada tentou o arremesso de três pontos para empatar a partida, porém, errou feio. 

Restava 4.7 segundos no relógio e o Lakers ainda tinha a posse da bola em um lateral para Dennis Schroder, que viria a sofrer a falta - aos 2.7 seg - e converter ambos os lances livres. O Warriors pediu tempo na esperança de um milagre. Não aconteceu nenhuma maravilha e o Los Angeles Lakers venceu a franquia do Golden State Warriors pelo primeiro jogo da série, fora de casa, por 117 a 112.

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D'Angelo Russell partindo para a cesta em meio a três jogadores do Warriors na reta final da partida. Foto: Reprodução/ Instagram Lakersscene.

 

Destaques da partida:

    • Lakers

Anthony Davis: 30 pontos, 23 rebotes (recorde da carreira em playoffs), 5 assistências e 4 tocos.

 

Lebron James: 22 pontos, 11 rebotes, 4 assistências e 3 tocos.

 

D’Angelo Russell: 19 pontos e 6 assistências.

 

Dennis Schroder: 19 pontos e 3 assistências.

 

    • Warriors

Stephen Curry: 27 pontos e 6 cestas de três.

 

Klay Thompson: 25 pontos e 6 cestas de três.

 

Jordan Poole: 21 pontos, 6 assistências e 6 cestas de três.

 

Kevon Looney: 10 pontos, 23 rebotes e 5 assistências.


 

Estatísticas do jogo:

 

Los Angeles Lakers                  x                    Golden State Warriors

 

117 pontos                                                               112 pontos

53 rebotes                                                                49 rebotes

24 assistências                                                         30 assistências

4 roubos                                                                   5 roubos

10 tocos                                                                    3 tocos

8 erros                                                                      8 erros

43/92 46,7% aproveitamento de quadra                  43/106 40,6% aproveitamento de quadra

6/25 24% aproveitamento de três pontos                21/53 39,6% aproveitamento de três pontos


 

O jogo foi acirrado mas o Lakers venceu as estatísticas do favoritismo na casa do Warriors e abriu 1 a 0 na série. O jogo coletivo de L.A. novamente marcou presença, com jogadores do banco contribuindo e com quatro atletas anotando 19 ou mais pontos na partida. Os 10 tocos contra apenas 3 do adversário demonstram a superioridade da defesa dos Purple and Gold. A.D. com 23 rebotes e 4 tocos fez uma das partidas mais expressivas deste Playoff, sendo comparado até com o aposentado Shaquille O’Neal.

Apesar da vitória, o retrospecto garante que o time de Curry e companhia esteja vivo na série. O Warriors saiu perdendo os dois primeiros jogos da série contra o Sacramento Kings e mesmo assim sobreviveu. O Golden State conta com um dos melhores desempenhos da cesta de três pontos deste Playoff. Apenas nessa partida foram 21, em contraste com apenas 6 de L.A. É um time experiente e o Lakers não terá um caminho fácil nas próximas partidas.

O jogo 2° acontecerá nesta quinta-feira (04), às 22h00 (horário de Brasília), ainda em San Francisco, nos Estados Unidos. 

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Anthony Davis e Lebron James no vestiário da equipe após a vitória. Foto: Reprodução/ Instagram Lakersscene.

 

Vitória de 2x1 no Allianz Parque piora ainda mais a situação do Corinthians, que tem mês extremamente decisivo.
por
Davi Garcia
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05/05/2023 - 12h

No último sábado (29), Palmeiras e Corinthians se enfrentaram pela 3ª rodada do Campeonato Brasileiro, onde o Palestra saiu vencedor pelo placar de 2x1, gols de Raphael Veiga e Murilo. O tento corinthiano saiu de um gol contra, Piquerez desviou contra a própria meta.

Jogadores de Palmeiras e Corinthians se alinhando para a execução do Hino Nacional
Jogadores de Palmeiras e Corinthians se alinhando para a execução do Hino Nacional. Foto: Davi Garcia

O jogo começou disputado, mas com o Verdão assumindo as redes da partida. O placar foi aberto na arma mais mortal da equipe de Abel Ferreira nos últimos anos: a bola área! Murilo, letal, deixou o Palmeiras na frente! E foi com o decisivo Raphael Veiga, no rebote de seu chute, que faria o segundo do alviverde, deixando o jogo com uma cara de goleada. O meia chegou ao seu quinto gol e quinta assistência em Derby's desde 2021, um número expressivo de um dos jogadores com mais impacto do Brasil.

Equipes de Palmeiras e Corinthians se preparando para a partida. Foto: Davi Garciia
Equipes de Palmeiras e Corinthians se preparando para a partida. Foto: Davi Garcia
Weverton reclamando com o árbitro Wilton Pereira Sampaio. Foto: Davi Garcia
Weverton reclamando com o árbitro Wilton Pereira Sampaio. Foto: Davi Garcia

 

Na segunda etapa, o Corinthians do interino Danilo voltou mais ligado, pressionando a saída de bola do Palmeiras e inibindo os contra-ataques. Apesar disso, o goleiro Weverton se viu pouco ameaçado, apenas numa cobrança de escanteio de Róger Guedes, Piquerez tenta afastar, mas encobre o guarda-redes do Verdão. Paulinho ainda teria a chance de arrancar um empate heróico, mas desperdiçou. Final de jogo, 2x1 para o Palmeiras, que chegou aos 7 pontos, enquanto o Corinthians estagnou em apenas 3.

Confronto entre Palmeiras x Corinthians com a festa da torcida organizada, Mancha Verde. Foto: Davi Garcia
Confronto entre Palmeiras x Corinthians com a festa da torcida organizada, Mancha Verde. Foto: Davi Garcia
Torcedores do Palmeiras comemorando a vitória no clássico. Foto: Davi Garcia
Torcedores do Palmeiras comemorando a vitória no clássico. Foto: Davi Garcia
Torcedores do Palmeiras comemorando a vitória no clássico. Foto: Davi Garcia
Torcedores do Palmeiras comemorando a vitória no clássico. Foto: Davi Garcia

A vitória alviverde no Derby Paulista agravou e acentuou ainda mais a diferença entre as equipes dentro, e fora de campo. Enquanto os comandados por Abel Ferreira chegam à quarta vitória em cinco jogos no clássico, além mais de dois anos de trabalho e recordes atrás de recordes, o Corinthians se encontra em um caos gigantesco. A repercussão negativa na contratação de Cuca, condenado por estupro em 1987, causou a demissão do treinador com uma semana de trabalho. Sem conseguir achar um treinador à tempo, subiu o ídolo e atual treinador do sub-20, Danilo, que pouco podia fazer para evitar a derrota corinthiana.

Róger Guedes reclamando com o árbitro Wilton Pereira Sampaio. Foto: Davi Garcia
Róger Guedes reclamando com o árbitro Wilton Pereira Sampaio. Foto: Davi Garcia
Giovani, de apenas 19 anos, após sofrer entrada dura. Foto: Davi Garcia
Giovani, de apenas 19 anos, após sofrer entrada dura. Foto: Davi Garcia

 

Além do futebol, novos esportes vem ganhando força na capital
por
Felipe Abel Horowicz Pjevac
|
05/05/2023 - 12h

Não é novidade que o Brasil é o país do futebol. O esporte bretão já é conhecido e amado por uma imensa multidão no nosso país. No entanto, vem se percebendo uma maior disponibilidade de quadras e ginásios esportivos de outras atividades nos espaços públicos de São Paulo, e os jovens são os que mais mergulham nessa diversidade de esportes.

 

 

O futebol continua sendo o esporte mais popular do país e atraindo os jovens                                                                                          desde a infância

 

 

                                                                                      O skate já está presente há tempos nos parques de São Paulo

 

 

                                                                                      O handebol é uma modalidade ensinada nas escolas e que vem se popularizando

 

 

                                                                                  As mesas de futevôlei são a novidade dos parques infantis e vem agradando a criançada

 

 

                                                                                    O futsal é uma variante do futebol, mas disputado em uma quadra

 

 

                                                                                  As quadras de tênis também estão presentes pela cidade; um esporte que pode                                                                                      ser praticado em qualquer idade

 

 

                                                                                     O futebol americano é uma boa opção para quem se interessa por um esporte                                                                                            mais alternativo

Equipe do Colorado faz valer apoio da torcida e derrota o Phoenix pelo segundo jogo consecutivo nos Playoffs da NBA
por
Philipe Mor
|
03/05/2023 - 12h

Nesta segunda-feira (02) ocorreu a segunda partida entre Phoenix Suns e Denver Nuggets pela semifinal dos Playoffs da Conferência Oeste. O jogo dois da série melhor de sete, assim como o primeiro, aconteceu na Ball Arena, em Denver, no estado do Colorado, nos Estados Unidos. Em casa, o Nuggets venceu o Phoenix por 97 a 87 e abriu 2 a 0 na série.

O primeiro jogo da série, disputado no último sábado (29), foi marcado por domínio do Nuggets sobre o Suns, e terminou 125 a 107 para os donos da casa. A equipe mandante contou com ótima atuação da dupla Jamal Murray que teve 34 pontos, nove assistências e cinco rebotes; e Nikola Jokic que anotou 24 pontos e 19 rebotes, para vencer o time liderado por Kevin Durant e Devin Booker. Juntos K.D e Book somaram 56 pontos, insuficientes para evitar a derrota fora de casa, com destaque para o alto aproveitamento na bola de três (48%) do time de Denver.

Com a derrota no primeiro confronto, mesmo fora de casa, o Phoenix Suns buscou empatar a série na segunda partida. O intuito era não voltar ao FootPrint Center, no Arizona, com um 2 a 0 de desvantagem na bagagem. A equipe do Suns, apesar de boa atuação do ala-armador Devin Booker, não contou com uma noite inspirada do restante do time. O Nuggets, que não tem nada com isso, aproveitou a atuação ruim do adversário.

 

 

Denver Nuggets x Phoenix Suns pelo Playoffs da NBA Foto: Forbes
Denver Nuggets x Phoenix Suns pelos Playoffs da NBA Foto: Forbes

 

O primeiro quarto do jogo dois começou equilibrado. Ambas as equipes cometeram erros e precipitações que refletiram em um baixo placar (21 a 18). O destaque pelo lado do Suns foi a defesa. A equipe do Arizona limitou o Denver em apenas 18 pontos. Os dois times tiveram baixo aproveitamento de quadra, principalmente na bola de três pontos. O Nuggets converteu 29% de suas bolas triplas, enquanto Phoenix se restringiu a apenas 11%. Jokic foi o cestinha do período com 11 pontos anotados.

Antes do intervalo, o segundo quarto ficou caracterizado pela entrega e disposição física dos atletas. A defesa e contestação dos arremessos por parte do Phoenix continuaram eficientes. Jamal Murray e o ala Michael Porter Junior arremessaram juntos para 2/14, baixo aproveitamento influenciado pela agressividade defensiva do Suns. O jogo foi para o intervalo em 42 a 40 em favor da equipe da Terra do Sol.

O terceiro quarto marcou um duelo particular entre Nikola Jokic e Devin Booker. No período, o pivô do Denver anotou 18 pontos e o ala-armador do Phoenix contribuiu com 11. Book era a principal arma ofensiva da equipe do Arizona, já que Kevin Durant, em uma noite ruim, não conseguia produzir. O ala-pivô americano do Suns anotou somente 16 pontos e sete rebotes somando os três quartos. The Joker, apelido de Jokic na liga, foi quem manteve o Nuggets próximo ao placar, ao alcançar um duplo-duplo (30 pontos e dez rebotes).

O período ainda contou com uma lesão na virilha do armador Chris Paul, do time do Suns. CP3 sentiu na metade do terceiro quarto e não retornou mais para a partida. Cameron Payne, armador reserva, foi quem o substituiu. A parcial do quarto foi parelha entre as equipes (31 a 30) e terminou com uma vantagem de três pontos para o Phoenix, 73 a 70.

No quarto período o Suns não teve um bom início, a equipe de Monty Willians teve dificuldade em converter os arremesso. Com a urgência de vitória, o técnico deixou K.D e D. Book em quadra durante quase toda a parcial. Kentavious Caldwell-Pope, ala-armador do Denver, com duas bolas de três seguidas virou o jogo para a equipe da casa, aos nove minutos da última parcial (76 a 73). Jokic e Booker seguiram duelando, seus pontos resultaram em trocas de lideranças constantes. O pivô do time do Colorado alcançou os 39 pontos e 16 rebotes e fechou o jogo. Booker foi o destaque do Suns com 35 pontos anotados. No final, melhor para o Denver Nuggets que venceu por 10 pontos de diferença, 97 a 87.

O Suns ligou o alerta e viu a necessidade de vitória aumentar depois da derrota. O histórico da equipe de Monty Willians em séries de Playoffs após perder os dois primeiros embates é de 0-13. A equipe nunca reverteu essa situação. Jokic e o Denver têm a possibilidade de fechar o confronto, se vencer os próximos dois jogos como visitante. 

A equipe do Colorado, que agora tem 2 a 0 na série, vai ao Arizona na próxima sexta-feira (05) enfrentar o Phoenix Suns pelo jogo 3 da série melhor de 7. A partida será no FootPrint Center, às 23h00 (horário de Brasília).