Duas semanas depois da demissão de Pedro Caixinha, que aconteceu após a derrota para o Fluminense, no dia 14 de abril, e negociações falhas com Tite e Dorival Jr., o Santos finalmente achou seu novo treinador. Cléber Xavier, que trabalhou com Tite por 24 anos como auxiliar técnico, contando com a passagem pela seleção brasileira de 2016 até 2022 e o vitorioso trabalho nas duas passagens pelo Corinthians, foi anunciado na tarde desta terça-feira (29).
O gaúcho de 61 anos contará com Matheus Bachi, filho de Tite, como auxiliar técnico. César Sampaio, que é membro fixo da comissão do Santos e comandou o clube interinamente nas últimas três partidas, também fará parte da comissão. Após 24 anos sendo auxiliar de Tite, essa será a primeira vez que Cléber Xavier assumirá o comando de uma equipe.
Com contrato até dezembro de 2025, o técnico já comandou o treino da tarde desta quarta-feira (30). A apresentação oficial do gaúcho aconteceu às 12h30 (horário de Brasília). Com isso, ele está apto para estrear como novo técnico do alvinegro praiano na quinta-feira (01), contra o CRB, na Vila Belmiro.
Em confronto válido pela terceira rodada da Copa Sul-Americana, Atlético-MG e Caracas empataram em 1 a 1, na noite de quarta-feira (23), no Estádio Olímpico de la UCV, na Venezuela. O resultado manteve o Galo na liderança do grupo H com 5 pontos, assim como o Caracas, por conta da superioridade do saldo de gols.
A primeira chance do jogo foi do time mandante. Aos nove minutos, o goleiro atleticano, Everson, teve que se esticar para defender um chute rasteiro de fora da área.
Porém, foi o time visitante que abriu o placar aos 23 minutos do primeiro tempo, com um gol contra. O jogador Bernard fez boa jogada individual e cruzou rasteiro para a área, Rony falhou ao tentar chutar de letra, mas a bola desviou em Vicente Rodríguez, capitão do Caracas, indo parar no fundo da rede.
Ainda na etapa inicial, o Galo sofreu uma baixa importante: o volante Gabriel Menino sentiu dores no joelho e foi substituído pelo zagueiro Iván Román.
No segundo tempo, o Atlético-MG dominava a posse de bola e criava oportunidades, mas esbarrava nas boas defesas de Frankarlos Benítez. O primeiro lance da segunda etapa já mostrou esse cenário. Após um bate e rebate dentro da área da equipe venezuelana, a bola sobrou em boas condições para o meia Cuello, que tentou o gol mas foi defendido pelo goleiro adversário.
Aos 56 minutos, foi a vez do Rony, que tentou ampliar o placar ao ficar cara a cara com o goleiro, porém foi impedido novamente em defesa no canto esquerdo do gol.
Já o Caracas, na sua primeira chance do segundo tempo, empatou o jogo aos 66 minutos. O venezuelano Echenique encontrou De Santis livre, que finalizou na saída do goleiro Everson, igualando o marcador.
O Galo continuou tentando o segundo gol, mas não conseguiu. Aos 73 minutos, quase houve gol contra novamente após Cuello ter cruzado a bola na área. Dois minutos depois, em novo cruzamento do meia argentino, o zagueiro Lyanco cabeceou por cima do gol na pequena área adversária.
Aos 85 minutos, o atleticano João Marcelo chegou a balançar as redes após receber um passe de cabeça do atacante Pedro Ataíde, porém o gol foi anulado por impedimento.
O próximo compromisso do Atlético-MG na Sul-Americana será na quinta-feira, 8 de maio, contra o Deportes Iquique, no Chile, válido pela quarta rodada da competição.
O Barcelona venceu o Real Madrid por 3 a 2 no último sábado (26) e conquistou seu 32° título da Copa do Rei. A partida no Estádio de La Cartuja, em Sevilha, foi marcada pela pressão sobre a arbitragem e o poder de reação dos dois times.
A final entre as equipes começou antes do apito inicial. Quando a comissão de arbitragem foi divulgada na quinta-feira (24), o Real publicou um vídeo em sua TV oficial criticando a escolha do árbitro Ricardo de Burgos Bengoetxea.
Na sexta-feira (25), o árbitro de campo e Pablo González Fuertes, responsável pelo VAR, participaram de uma coletiva de imprensa organizada pela Real Federação Espanhola de Futebol (RFFE), algo comum antes da final. Na entrevista, ambos foram perguntados sobre o vídeo dos merengues. Ricardo Bengoetxea se emocionou ao falar dos ataques que o filho recebe na escola devido às críticas ao pai. Já o árbitro do VAR falou dos perigos gerados pelos comunicados oficiais de clubes à comunidade de árbitros.
O Real não gostou das declarações e emitiu uma nota oficial solicitando a troca da arbitragem, pois, segundo eles, as entrevistas demonstram "clara e manifesta animosidade e hostilidade destes árbitros" contra o time de Madrid. Contudo, a RFFE manteve os juízes escalados.
O jogo
As equipes entraram em campo com mudanças na escalação. Pelo lado do Barcelona, Ferran Torres entrou no lugar de Lewandowski, lesionado, e no time de Madrid, Rodrygo ficou com a vaga de Mbappé, que começou no banco, pois não estava 100%. No início da primeira etapa, a equipe blaugrana manteve a posse de bola e pressionou o rival.
Aos 18 minutos, Yamal cortou para dentro e finalizou, a bola passou triscando a trave à direita de Courtois. Dois minutos depois, Koundé subiu sozinho na área e cabeceou na meta adversária, mas o goleiro belga fez ótima defesa e mandou para escanteio. O Real se manteve recuado, sem conseguir avançar no campo.
Aos 27, Pedri lançou para Yamal na ponta direita. O camisa 19 entrou na área puxando toda a marcação para si, porém ele devolveu para Pedri que estava entrando sozinho na meia-lua. O camisa 8 bateu no ângulo, abrindo o placar. Aos 43, Asencio puxou Curbasí na área, mas a arbitragem não viu pênalti no lance.
Para o segundo tempo, o Real trocou Rodrygo por Mbappé, e o time inverteu o cenário da primeira etapa. Aos três minutos, Vinicius Jr. finalizou, Szczesny espalmou no pé do camisa 7 que chutou novamente, mas o goleiro mandou para escanteio. Aos dez minutos, Vini, dentro da área, driblou Curbasí e finalizou, porém Koundé cortou. Os merengues reclamaram de pênalti no lance, mas o árbitro seguiu o jogo.
Com a entrada de Modrić e Arda Güler, o Real Madrid dominou o rival. Aos 21, Mbappé deu uma caneta em Martínez e armou o chute, mas foi puxado por Frenkie de Jong. Os merengues foram para cima do árbitro pedindo a expulsão do camisa 21, mas o holandês só recebeu o amarelo.
Mbappé bateu a falta no canto direito de Szczesny e empatou o jogo. Dez minutos depois, Tchouaméni subiu sozinho na área e cabeceou para a meta, virando o jogo para o time de Madrid.
A alegria durou sete minutos, quando Yamal recebeu no lado direito e lançou para Ferran. Cara a cara com o goleiro, ele driblou Courtois e empatou o jogo novamente. Nos acréscimos, Raphinha caiu na área e o árbitro marcou pênalti para o Barcelona, mas após revisão do VAR, a decisão foi anulada e o atacante brasileiro ainda recebeu cartão amarelo por simulação. Com o empate por 2 a 2 no tempo normal, as equipes foram para a prorrogação.
Mais 30 minutos de emoção
No tempo complementar, ambas as equipes demonstraram cansaço com muitos passes errados. Nos primeiros 15 minutos, apenas uma finalização para cada lado. Na segunda parte, Kounde interceptou o passe de Modrić e bateu de fora da área no canto direito do goleiro Courtois, colocando o Barça em vantagem.
Dois minutos depois, Mbappé caiu na área e o árbitro apontou pênalti, mas o bandeirinha já havia marcado posição irregular no início do lance. Nos minutos finais, o banco merengue se revoltou com falta marcada de Mbappé. Rüdiger, que arremessou um cubo de gelo em direção ao juiz, e Lucas Vázquez, que invadiu o campo, foram expulsos. Após o apito final, Bellinghan também foi expulso ao se dirigir à comissão de arbitragem para reclamar.
Com o placar de 3 a 2, o Barcelona se tornou, pela 32ª vez, campeão da Copa do Rei, competição em que é o maior ganhador. Já é o segundo título blaugrana na temporada e a terceira vitória em três jogos contra o rival no mesmo período.
O próximo confronto dos culés é na próxima quarta-feira (30), quando recebe a Inter de Milão, às 16h (horário de Brasília), pela ida das semifinais da Liga dos Campeões. Já o Real Madrid volta a campo no próximo domingo (04), quando recebe o Celta De Vigo, às 09h (horário de Brasília), pela 34ª rodada da La Liga, campeonato em que está quatro pontos atrás do Barça.
Nesta quinta-feira (24), com uma falha do goleiro Cássio, o Cruzeiro perdeu por 2 a 1 para o Palestino, em partida válida pela terceira fase da Copa Sul-Americana. Com a derrota, a Raposa está quase fora do torneio.
A Raposa, com um recorde de 30 anos sem perder para uma equipe do Chile, protagonizou mais uma vergonha em sua história. O time sofreu uma dura derrota para o Palestino fora de casa e está praticamente fora da Copa Sul-Americana. O clube Celeste ocupa a última posição do grupo E, sem ter conquistado qualquer ponto.
O início para a Raposa foi catastrófico. A equipe Celeste dominou o jogo, criou oportunidades, mas falhou na hora de finalizar. A primeira chance surgiu com Lautaro. Gabigol recebeu na ponta esquerda e fez um passe para o meio da área, onde Lautaro Díaz chutou e o goleiro defendeu. Na sequência, o meio-campista, Rodriguinho, chutou e a defesa afastou.
O Cruzeiro pressionava o frágil Palestino, Rodriguinho teve uma nova oportunidade. Após um cruzamento de Lautaro, o goleiro defendeu e a bola sobrou para Rodriguinho, que acabou chutando para fora. O mesmo teve uma nova chance, quando recebeu um passe livre de frente para o goleiro, mas acabou sendo desarmado pelo goleiro do Palestino.
Os donos da casa tiveram apenas uma chance, após um escanteio cobrado pela Raposa, a defesa afastou a bola da área. No entanto, sobrou para o meio-campista Benítez que chutou, desviou e não deu chances para o goleiro Cássio. Palestino 1 x 0.
Na segunda etapa, o Cruzeiro não conseguiu se sobressair como fez na primeira, fazendo com que o Palestino ganhasse confiança no jogo. A primeira chance pertenceu ao time chileno, quando o atacante Marabel teve a oportunidade de frente para Cássio, mas acabou chutando para fora.
Ao ver a chegada do Palestino, o técnico do Cruzeiro realizou quatro mudanças simultâneas. Saíram os atacantes Dudu e Lautaro, juntamente com o meio-campista Rodriguinho e o lateral esquerdo Kaiki. Os atacantes Marquinhos, Kaique Kenji, Kaio Jorge e Wanderson foram introduzidos. Apesar das alterações, a equipe não foi capaz de criar chances, sendo a mais clara com Gabigol, que chutou e o goleiro fez uma boa defesa.
A Raposa foi se adaptando ao jogo e, em um contra-ataque, Marquinhos recebeu no meio e partiu em disparada. Ele encontrou Wanderson que fez o lançamento e Eduardo, de cabeça, igualou o placar para a equipe.
Depois de marcar o gol, o Palestino partiu para o ataque e em uma saída imprudente de Cássio, a equipe quase empatou. No escanteio subsequente, o atacante Arias desviou de cabeça e Cássio acabou aceitando, recolocando o Palestino na liderança do placar. Final, Palestino 2 x 1 Cruzeiro.
A Raposa agora enfrenta o Muschuc Runa, fora de casa, na próxima quarta-feira (07), para tentar uma sobrevida e se classificar na Sul-americana.
O Corinthians oficializou na tarde desta segunda-feira (28) a contratação de Dorival Júnior para o cargo de treinador do time profissional.
Dorival chega ao clube com contrato válido até o mês de dezembro de 2026. Junto dele, foram contratados os auxiliares Lucas Silvestre, filho de Dorival, e Pedro Sotero, além do preparador físico Celso Rezende, para fazerem parte da nova equipe técnica do alvinegro.
Ele foi o último comandante da Seleção Brasileira, cargo que ocupava desde 2024, até ser demitido em março deste ano. Além disso, acumula passagens por equipes como: Flamengo, São Paulo, Palmeiras, Santos, entre outras.
Na sua estante de títulos, Dorival acumula três Copas do Brasil, uma Libertadores, uma Recopa Sul-Americana, sete títulos estaduais, além de ter sido campeão da Série B do Campeonato Brasileiro por uma vez.
Em relato publicado nas redes sociais do clube, o técnico exaltou a torcida, que nomeou como “marca registrada” da equipe e que espera ter bons resultados ao fim dessa temporada.
Dorival chega ao Corinthians após a demissão do argentino Ramón Díaz e sua comissão técnica, no último dia 17 de abril. Díaz havia sido responsável por tirar a equipe da zona de rebaixamento na temporada passada e classificá-la para a disputa da Pré-Libertadores, além da conquista do título do Campeonato Paulista de 2025, depois de um jejum de seis anos.
A equipe de Ramón teve 30 vitórias, 16 empates e 12 derrotas, em 58 jogos. Além disso, teve um saldo de gols positivo, com 91 marcados e 60 sofridos.
Agora, Dorival tem a missão de melhorar a posição do time no Campeonato Brasileiro, que atualmente está na 12ª colocação. Além disso, ele comandará a equipe nas disputas da Copa Sul-Americana e da Copa do Brasil.
Antes do anúncio, o Corinthians havia informado em um comunicado oficial que estava em negociação com Tite, técnico campeão do Mundial de Clubes da FIFA em 2012, pela equipe. As tratativas, porém, se encerraram na última terça-feira (22), após o treinador dar uma pausa momentânea em sua carreira para cuidar de sua saúde física e mental.
Nesta semana começam as semifinais da Liga dos Campeões da Europa, maior competição de futebol do continente europeu. Na terça-feira (9), o Real Madrid, time com mais títulos do torneio, recebe o Manchester City, às 16h (horário de Brasília), no Santiago Bernabéu, em Madrid, Espanha. Na quarta-feira (10), acontece um dos maiores clássicos do futebol italiano: o Milan recebe a Internazionale no San Siro, também às 16h (horário de Brasília), na cidade de Milão, Itália.
Na próxima semana os times se enfrentam novamente na partida decisiva, desta vez com o mando de campo invertido. Vale lembrar que, desde a temporada 2021-2022, a Liga dos Campeões não tem mais o gol fora de casa como critério de desempate. Por isso, se um determinado confronto terminar com empate na soma dos placares dos dois jogos, a classificação será decidida na prorrogação ou, eventualmente, na disputa de pênaltis. A final da Liga dos Campeões acontece no dia 1 de junho, no Atatürk Olympic Stadium, em Istambul, Turquia.
Como chegam as equipes?
O Manchester City, líder do campeonato inglês e finalista da Copa da Inglaterra, faz uma grande temporada sob o comando de Pep Guardiola e busca uma vaga na final da Liga dos Campeões. A equipe conta com o artilheiro da competição, o norueguês Erling Haaland – 12 gols até o momento. Os Citizens, apesar de terem jogado a final contra o Chelsea em 2021, nunca ergueram o troféu mais cobiçado do continente em toda a sua história.
Para o Real Madrid, rei da Liga dos Campeões com 14 títulos, o torneio se tornou ainda mais importante nesta reta final de temporada, apesar de ter conquistado a Copa da Espanha no último sábado (6), ao vencer o Osasuna por 2 a 1. No campeonato espanhol, o Barcelona, seu maior rival, está muito próximo da taça, com 14 pontos de vantagem em relação ao time comandado pelo italiano Carlo Ancelotti.
O Milan, por sua vez, não jogava uma semifinal de Liga dos Campeões desde 2007, ano em que foi campeão em cima do Liverpool, com um time formado por estrelas, como Kaká, Cafu, Dida, Nesta, Pirlo, Maldini, Seedorf, entre outros. O maior campeão italiano da história da competição – 7 títulos – vem se reestruturando nos últimos tempos, após cerca de dez anos passando por uma fase bem abaixo dos padrões do clube. Na temporada passada, o Milan voltou a se consagrar campeão italiano após 11 anos.
Fechando os quatro times que brigam pelo título da Liga dos Campeões, a Internazionale, assim como o seu rival Milan, passa por um momento de reformulação após uma década de decepções para o seu torcedor. A última grande campanha da Inter na competição, foi em 2010 sob o comando do português José Mourinho, quando se consagrou tricampeão após eliminar o temido Barcelona de Guardiola na semifinal e vencer o Bayern de Munique na final por 2 a 0, no Santiago Bernabéu, em Madrid.
O que esperar?
As expectativas para os dois confrontos da semifinal são gigantes. O maior campeão enfrenta o time que, possivelmente, joga o melhor futebol do planeta na atualidade, mas que colecionou tristezas nas fases decisivas da Liga dos Campeões para o seu torcedor. E do outro lado, dois dos maiores clubes da Itália protagonizam um clássico histórico e cheio de emoção, com ambos os times buscando eliminar o seu maior rival e chegar à final da maior competição do velho continente.
No domingo (07), o Phoenix Suns encarou o Denver Nuggets pelo jogo 4 da série melhor de sete dos Playoffs da NBA, no Arizona, nos Estados Unidos. Atuando em casa, assim como no jogo três, a equipe do Suns venceu por 129 a 124. O duelo ficou marcado pelas atuações de Kevin Durant e Devin Booker, que juntos somaram 76 pontos. Pelo lado da equipe do Colorado o grande destaque foi Nikola Jokic, com 53 pontos anotados. Com a vitória do Phoenix o confronto entre os times ficou igualado em 2 a 2.
O jogo anterior aconteceu na última sexta-feira (05), no FootPrint Center. Em caso de derrota, o Suns estaria com um 3 a 0 de desvantagem na série, resultado nunca revertido em uma série de Playoffs na história da NBA.
Com a necessidade da vitória, Devin Booker contribuiu com 47 pontos e teve um altíssimo aproveitamento de quadra, acertando 20 de 25 arremessos tentados. A equipe da Terra do Sol também contou com Kevin Durant em noite inspirada. O ala-pivô chegou a 39 pontos anotados, nove rebotes e oito assistências. Book e K.D foram os únicos atletas do Phoenix a ultrapassar dígitos duplos de pontuação. Do outro lado, o Denver Nuggets viu a dupla Jamal Murray (32 pontos) e Nikola Jokic (30 pontos) se destacar. O jogo 3 terminou com o placar 121 a 114 para o Phoenix, garantindo a sobrevivência na série.
O jogo 4 da série marcou a segunda vitória consecutiva do Suns sobre o Denver Nuggets. Em casa, o time do Arizona - que ainda não conta com o experiente armador Chris Paul (lesão na virilha) - reagiu e empatou a série em 2 a 2.
O início do jogo foi caracterizado por um alto volume no número de arremessos e ritmo intenso por parte de ambas as equipes. O Denver teve bom desempenho coletivo na primeira parcial e conseguiu abrir uma vantagem de nove pontos a três minutos do fim (28 a 19). O Phoenix com uma corrida de dez pontos nos últimos 90 segundos de quarto reduziu a desvantagem de nove para dois. O placar do primeiro quarto terminou em 34 a 32 para o Nuggets, com Devin Booker como cestinha com 13 pontos anotados.
O segundo quarto continuou com uma trocação de pontos entre as equipes. Os ataques estavam agressivos, Nikola Jokic alcançou 24 pontos e três assistências na parcial. Durant chegou aos 21 pontos e, com dois lances livres convertidos nos últimos instantes do período, mandou o time do Denver para o vestiário com uma desvantagem de dois pontos. O placar da parcial foi de 63 a 61 para o Suns.
O equilibrado embate entre as equipes perdurou na volta do intervalo. Booker e Jokic foram os destaques ofensivos do terceiro quarto. O ala-armador norte-americano do Phoenix anotou 17 pontos na parcial, enquanto o pivô sérvio do Nuggets chegou aos 40 pontos no período. O jogo foi para o último quarto com 98 a 92 para a equipe do Arizona.
O último período teve emoção até os minutos finais. Kevin Durant e Devin Booker, que eram as principais armas ofensivas da equipe do técnico Monty Willians, ganharam o reforço de Landry Shamet. O ala-armador reserva do Suns contribuiu com três importantes arremessos de longa distância e Phoenix abriu uma vantagem de dez pontos (116 a 106).
Os 53 pontos anotados pelo astro Nikola Jokic, recorde de pontuação em sua carreira, não foram o suficiente para conter o ímpeto ofensivo do Suns. Ao final, a equipe do Arizona administrou bem a vantagem e venceu o jogo, empatando a série (2 a 2). K.D chegou aos 36 pontos e pegou 11 rebotes, Booker ainda contribuiu com mais 36 pontos e 12 assistências. A partida terminou em 129 a 124.
As equipes agora se enfrentam na Ball Arena, no Colorado, nos Estados Unidos, pelo jogo 5 da série. A partida será na próxima terça-feira (09), às 23h00 (horário de Brasília).
No sábado (06), o Los Angeles Lakers enfrentou a equipe do Golden State Warriors, na Crypto.com Arena, pelo terceiro jogo da série melhor de sete da Semifinal da Conferência Oeste dos Playoffs da NBA. Diante da torcida, Lebron James guiou o time para a vitória por 127 a 97, abrindo 2 a 1 na série.
Os times chegaram para o jogo empatados com uma vitória para cada lado. Ambas as partidas aconteceram em São Francisco, nos Estados Unidos, casa do Warriors. Os confrontos três e quatro acontecem em Los Angeles e a equipe da casa pode abrir 3 a 1 na série se seguir o 100% de aproveitamento quando joga a frente de sua torcida neste Playoff.
Na última partida, o Lakers perdeu fora de casa por 127 a 100 com uma atuação para esquecer. Anthony Davis anotou apenas 11 pontos na noite, Lebron James e Rui Hachimura foram os únicos que passaram dos 11, com 23 e 21 respectivamente. A defesa do Lakers, que até a partida começar era a mais eficiente, não conseguiu parar o ataque adversário. Klay Thompson, por exemplo, anotou 30 pontos, com 8 cestas de três em um aproveitamento de 72,7%. Além dele, Stephen Curry deixou seu nome com os 20 pontos e 12 assistências na partida. Até mesmo o Draymond Green, que teve problemas com faltas na série, quase anotou um triplo-duplo. O jogador fez 11 pontos, 11 rebotes e 9 assistências.
O Warriors detêm o recorde de 25 séries seguidas - e contando - vencendo ao menos um jogo fora de casa. Apesar disso, na temporada regular, o Warriors não viveu seu melhor momento, perdendo 30 das 41 partidas que disputou fora de casa.
O Lakers lidera as equipes restantes deste Playoff em rebotes (48,3), tocos (8,2), Defensive Rating (105,5) e diferença de placar no Clutch Time(16). O segundo em pontos de contra-ataque (16), pontos no garrafão (51,1) e pontos vindo do banco (32,4). O Warriors lidera em assistências (28,3) e ritmo de jogo (103). É o segundo em rebotes (47,1), total de cestas de três (150), assistências em screens (12,5) e % de pontos em cestas de três (39,2%). Além de serem os atuais campeões da NBA.
NO JOGO
A partida começou quente. A torcida não parava de gritar :"Let 's go, Lakers!”. Em resposta, D’Angelo Russell (D’Lo) deu show no início do primeiro quarto. Logo de cara, o armador converteu duas cestas de três pontos consecutivas e, como se não bastasse, anotou mais dois arremessos, sendo um depois de bela finta em Klay Thompson, chegando a 13 pontos em apenas seis minutos e meio passados no relógio. Apesar do bom começo do Lakers, o pesadelo foi aparecendo: as bolas de três. Com Stephen Curry, Klay Thompson e Andrew Wiggins, o Warriors assumiu a liderança no placar e fechou o primeiro quarto vencendo por 30 a 23.
Klay Thompson encerrou o quarto com 11 pontos, em contraste com Lebron James, que pela primeira vez na sua carreira - em playoffs - terminou o primeiro quarto zerado e sem nenhuma tentativa de arremesso. Parecia que Lebron havia entrado no jogo para ser o principal pontuador, mas para liderar o time, afinal, na última partida ele fez 20 pontos ainda na metade do jogo. E o time respondeu, com oito pontos de A.D. e 13 de D’Lo na parcial.
O segundo quarto seguiu com vantagem do time de Steve Kerr. O Lakers tentava uma reação, seja com bolas de três ou com uma sequência defensiva, mas nada adiantava. A equipe de Los Angeles chegou a perder por 40 a 29, restando sete minutos para o fim do quarto. Porém, a chave virou quando Lebron James decidiu que era a hora de aparecer na partida. O astro da NBA anotou sete pontos consecutivos, incluindo uma cesta de três para virar a partida para 42 a 40. Depois, A.D. comandou a defesa com seus tocos e o Lakers ampliou a vantagem. Para melhorar, o Warriors cometeu vários erros em sequência na reta final e, em uma corrida de 30 a 8, o Lakers fechou o quarto vencendo por 59 a 48, com direito a bandeja de A.D. no estouro do cronômetro.
D’Lo foi para o vestiário com 21 pontos e 5 cestas de três. A.D. já havia pontuado mais que o jogo dois (11), com 16 pontos, 7 rebotes, 3 tocos e 2 roubos. Lebron James, o líder do elenco, fechou o quarto com 10 pontos, 6 rebotes e 7 assistências. O clima estava ótimo para os jogadores da casa.
Na volta do intervalo, o Los Angeles Lakers manteve o ritmo e pouco a pouco tomou conhecimento das fraquezas do adversário. Logo no início, Draymond Green cometeu a quarta falta e aos seis minutos a quinta – com seis faltas o atleta é expulso - debilitando ainda mais a defesa do Warriors. Depois disso, os Gold Blooded começaram a ter dificuldades em converter seus arremessos. Parecia que o time estava perdido em quadra. Aos cinco minutos a desvantagem era de 71 a 57.
Na reta final, Lebron fez uma sequência brilhante para abrir ainda mais a vantagem. O atleta pontuou após um drible e, ao invés de comemorar, voltou para a defesa e anotou um toco. Para completar, Lebron novamente pontuou e recebeu gritos de MVP (Prêmio concedido ao melhor jogador da temporada) de toda a Crypto.com Arena. Fim do terceiro quarto com Lakers na frente: 86 a 68.
O último quarto começou com lances habilidosos. Dentre eles, uma Ponte Aérea - enterrada após um passe aéreo do companheiro de equipe - de A.D. com passe, sem olhar, de Dennis Schroder. Em seguida, o Golden State continuou errando seus arremessos e aos 9:11 no relógio, com diferença de 26 pontos, Steve Kerr decidiu “jogar a toalha” e aceitar a derrota, tirando todos os titulares do jogo. O famoso Garbage Time. Mesmo com os reservas em quadra, o Lakers não colocou o pé no freio. Os Purple and Gold ampliaram ainda mais a vantagem e venceram o jogo por 30 pontos de diferença. Lakers 127, Warriors 97.
Com a vitória, o Lakers abriu 2 a 1 na série e se redimiu após péssima atuação no jogo 2. O time contou com jogadas bem trabalhadas e muito foco. Lebron, A.D. e D’Lo foram os principais nomes da vitória. Pelo lado do Warriors, Curry foi o que deu mais dor de cabeça.
Algumas estatísticas animam os torcedores da casa. Em mais de 73% dos casos, o time que ganha o 3° jogo leva a melhor na série. Até o momento, o Los Angeles está com 100% de aproveitamento em casa e voltou a apresentar a melhor defesa da pós temporada.
O jogo 4° acontecerá nesta segunda-feira (08), às 23h00 (horário de Brasília), ainda em Los Angeles, nos Estados Unidos.
Destaques da partida:
LAL
• Lebron James: 21 pontos, 8 rebotes e 8 assistências.
• Anthony Davis: 25 pontos, 13 rebotes, 4 tocos, 3 roubos e 70% de aproveitamento
• D’Angelo Russell: 21 pontos, 5 assistências, 5 cestas de três e 61,5% de aproveitamento
GSW
• Stephen Curry: 23 pontos e 4 cestas de três.
• Andrew Wiggins: 16 pontos, 9 rebotes e 4 assistências.
Estatísticas da partida:
LAL GSW
127 pontos 97 pontos
44 rebotes 42 rebotes
27 assistências 26 assistências
10 roubos 5 roubos
6 tocos 6 tocos
12 erros 19 erros
52,5% aproveitamento 39,6% aproveitamento
48,4% aproveitamento de 3 29,5% aproveitamento de 3
75,7% aproveitamento FT 70,6% aproveitamento FT
Na quinta-feira (04), o Los Angeles Lakers enfrentou a equipe do Golden State Warriors - atual campeão - pelo 2° jogo da série melhor de sete da Semifinal da Conferência Oeste dos Playoffs da NBA. Em casa, o Warriors venceu seu adversário pelo placar de 127 a 100 e vai para Los Angeles com a série empatada em 1 a 1.
O Lakers veio para o confronto em vantagem depois de vencer o 1° jogo fora de casa. Na ocasião, Anthony Davis (A.D) e Lebron James tiveram atuações expressivas e, apesar do jogo apertado do começo ao fim, confirmaram o triunfo. Uma das chaves para a vitória foi o domínio do garrafão, que compensou a poderosa cesta de três pontos do Warriors. A.D fez a primeira partida de 30+ pontos e 20+ rebotes nos Playoffs desde Shaquille O’Neal (lenda do Lakers) no início dos anos 2000. Já Lebron, soube administrar as posses de bola e procurar a melhor jogada nos momentos cruciais.
O Warriors na temporada regular tem o retrospecto de 33 vitórias e 8 derrotas quando joga em casa, no Chase Center. A estatística demonstrava um certo favoritismo da equipe no jogo um. O que não se converteu em resultado. Na derrota, o elenco do Golden State jogou bem durante toda a partida, deu trabalho para a defesa do Lakers com suas bolas de três e chegou até a liderar o jogo. Porém, na reta final, a equipe de Los Angeles soube aproveitar as oportunidades e levou a melhor pelo placar de 117 a 112.
A rivalidade entre Lebron James e Stephen Curry está em jogo nessa série e os atletas estão dando tudo de si para avançarem na pós-temporada. Lebron está com médias de 22,1 pontos; 10,3 rebotes; 5,1 assistências e 1,3 tocos. Enquanto isso, “Chef” Curry tem média de 30,6 pontos; 4,7 cestas de três; 4,8 rebotes e 5,2 assistências por partida neste Playoff.
Os Gold Blooded não contaram com Kevon Looney - pivô titular - e JaMychal Green foi a opção do técnico Steve Kerr para substituir o atleta que afirmou não estar 100%. Em contrapartida, a Arena estava lotada e os torcedores deixaram claro para o elenco que não queriam ver o time perder novamente.
O JOGO
O primeiro quarto começou com Draymond Green (Warriors) convertendo o primeiro arremesso da partida. Em seguida, Lebron James respondeu com cesta de três e o jogo seguiu equilibrado e com trocas de liderança até os 4:06 no relógio (19 a 19). Porém, com A.D. convertendo a primeira da noite e Lebron fechando o quarto com 14 pontos, o Lakers venceu os primeiros 12 minutos por 33 a 26.
Os visitantes mal conseguiram aproveitar a vantagem e já no início do segundo quarto o Warriors virou a partida para 36 a 35, restando 9:17 no cronômetro. Aos sete minutos, o Lakers viveu seu último momento próximo a liderança, com Lebron convertendo uma cesta de três, contestada por Andrew Wiggins, no estouro dos 24 segundos para empatar o jogo (40 a 40). Daí em diante, com Klay Thompson anotando 14 pontos apenas no segundo quarto, o Warriors acabou com o Lakers. Fim do quarto, Golden State 67, Lakers 56.
Apesar do ótimo início de Lebron James, com 21 pontos e 5 rebotes, a equipe de Los Angeles não conseguiu se aproximar do placar. Isso se deu por conta da atuação inspirada de Klay Thompson, que chegou a 19 pontos, com 5 cestas de três, ainda na primeira metade do jogo. Anthony Davis foi anulado pela defesa do Warriors, que cedeu ao atleta apenas quatro pontos.
O que estava ruim, piorou. A equipe da casa converteu três cestas de três consecutivas, com Thompson acertando a sua sétima, o placar abriu para 82 a 64. O Lakers pediu tempo técnico sem entender absolutamente nada. O Warriors voltou muito bem do intervalo. Em seguida, o que era para ser uma recuperação se tornou um vexame. Teve sequência de cinco pontos de Klay Thompson, cesta de três de Curry marcado por dois, bola de três para dar e vender. Resultado: fim do terceiro quarto com Golden State liderando por 110 a 80. A parcial do quarto foi de 43 pontos contra 24, com domínio total da equipe da casa.
O último quarto inteiro foi Garbage Time – termo usado quando, em um dado momento da partida, uma equipe abre uma vantagem grande quase impossível de reverter. Como consequência, o treinador aceita a derrota e tira todos os titulares de quadra, já se preparando para a próxima partida. Deu tempo até para Tristan Thompson (Lakers) entrar na partida. O pivô até então não tinha entrado um segundo sequer neste Playoff. Fim de jogo, Golden State Warriors 127, Los Angeles Lakers 100.
Para o Los Angeles Lakers, a partida foi vexatória para os torcedores e principalmente para os atletas. Anthony Davis, que no último jogo fez partida histórica, deixou a quadra com apenas 11 pontos. A equipe foi superada no número de rebotes, assistências, aproveitamento de quadra, aproveitamento de três pontos e quantidade de cestas de três pontos na noite. O Golden State, que não tinha nada a ver com isso, venceu a pressão e empatou a série, mostrando a potência de sua defesa e principalmente de sua pontaria do perímetro.
O trio do Warriors - Draymond Green, Klay Thompson e Stephen Curry - mostrou um basquete em ritmo acelerado. Mesmo ritmo que a equipe está acostumada a jogar e que utilizou em todas as suas campanhas de título. Se o Lakers bobear, a série que estava na liderança de Lebron James e companhia pode cair por terra.
O jogo 2 acontecerá neste sábado (06), às 22h00 (horário de Brasília). Desta vez em Los Angeles, nos Estados Unidos.
Destaques da Partida:
Lakers:
Lebron James: 23 pontos, 7 rebotes e 3 cestas de três. 28 minutos.
Rui Hachimura: 21 pontos, 5 rebotes e 4 cestas de três. 22 minutos.
Warriors:
Klay Thompson: 30 pontos, 8 cestas de três e 72,7% de aproveitamento de três. 31 minutos.
Stephen Curry: 20 pontos e 12 assistências. 30 minutos.
Draymond Green: 11 pontos, 11 rebotes e 9 assistências. 28 minutos.
Estatísticas da Partida:
GSW x LAL
127 pontos x 100 pontos
55 rebotes x 40 rebotes
38 assistências x 27 assistências
2 roubos x 9 roubos
3 tocos x 3 tocos
50,5% aproveitamento x 42,6% aproveitamento
50,0% aproveitamento de três x 29,4% aproveitamento de três
21 cestas de três x 10 cestas de três
15 erros x 9 erros
No dia 6 de maio (sábado), o UFC retorna à cidade de Newark, New Jersey, EUA. Com um card mais vazio quando comparado a eventos passados, as esperanças dos fãs de entretenimento estão voltadas às duas principais lutas da noite. O confronto entre o campeão Aljamain Sterling e o multicampeão Henry Cejudo válido pelo cinturão dos pesos galos (até 61,2 kg) é sem dúvidas o grande destaque. Além disso, o embate de cinco rounds entre o brasileiro Gilbert Burns e o norte-americano Belal Muhammad tem chances de consagrar o próximo desafiante do cinturão dos meio-médios (até 77,1 kg).
Duelo de Titãs
O atual campeão dos galos, Aljamain Funk Master Sterling defenderá seu cinturão contra o multicampeão Henry Triple C Cejudo, que por sua vez, retorna ao octógono após três anos de aposentadoria. Ambos os lutadores possuem um background em wrestling, com destaque para o desafiante, que conquistou a medalha de ouro nas Olimpíadas de Pequim, em 2008. Em um duelo de altíssimo nível, ambos os competidores apresentam estilos de luta semelhantes, deixando os fãs do Ultimate extremamente intrigados, sem saberem exatamente que resultado esperar desse confronto.
Aljamain Sterling vem de uma sequência de oito vitórias consecutivas no UFC e em sua terceira defesa de cinturão, planeja sair vitorioso e em grande estilo. A jornada do jamaicano ao topo da organização é alvo de críticas e controvérsias, isso porque, no UFC 259, o então campeão Petr Yan, acertou uma joelhada ilegal no rosto de Sterling, desqualificando Yan e dando vitória automática para Aljo, que se consagrou campeão. Em suas duas defesas que seguiram, Funk Master derrotou o russo novamente em uma decisão dividida contestada por muitos e o norte-americano T.J. Dillashaw, por nocaute técnico, após o lutador sofrer com uma lesão no ombro ainda no 1º round. Sendo assim, o atual rei da categoria possui em suas mãos a oportunidade perfeita, contra um dos grandes combatentes da história do esporte, de mostrar que não está no topo por um mero acaso.
Por outro lado, Henry Cejudo quer realizar uma volta triunfal ao MMA. Com uma das mentes mais brilhantes do esporte, Cejudo tem um catálogo extenso de conquistas, além da sua medalha de ouro em Beijing 2008, conquistou o cinturão dos pesos mosca e galo, sendo um dos quatro lutadores na história do UFC a carregar dois cinturões simultaneamente, derrotando alguns dos principais nomes da organização. Agora com 36 anos, Triple C se depara com um grande oponente e por mais técnico que seja, ainda não se sabe como ele responderá à falta de atividade e o tempo fora do octógono. A única certeza é de que ele pretende manter o seu legado intacto, ao mesmo tempo em que adiciona mais um grande feito a sua lista de realizações.
Em um duelo que promete ser extremamente técnico e equilibrado, tudo pode acontecer. Cejudo é sem dúvidas o lutador mais experiente e está acostumado a lidar com adversidades dentro do octógono. Entretanto, não se sabe exatamente como Triple C lutará após três anos longe dos combates, ainda mais contra um competidor como Sterling, que tem sido muito mais ativo e durante esse período realizou quatro lutas contra lutadores do mais alto escalão. Nas casas de apostas, a linha está empatada, sem margem de favoritismo tanto para um lado quanto para o outro. Em um duelo parelho e de altíssimo nível, as expectativas são altas por parte dos fãs do Ultimate, que esperam ansiosamente pelo combate.
Gilbert Burns vs. Belal Muhammad - "A Grande Chance"
Originalmente, o co-evento principal do UFC 288 seria o confronto entre Charles “Do Bronx” e Beneil Dariush. Entretanto, com a lesão do brasileiro, a luta teve de ser adiada, deixando um grande espaço vazio no card. Sendo assim, a organização conseguiu rapidamente arrumar uma alternativa interessante para os fãs, com o brasileiro Gilbert Durinho Burns e o norte-americano Belal Muhammad. Com ambos no top 5 dos meio-médios, o presidente do UFC, Dana White, confirmou em coletiva que aquele que sair vitorioso desse confronto lutará contra o vencedor de Leon Edwards e Colby Covington, valendo o cinturão da divisão.
A concretização do embate de última hora demonstra o quão comprometidos estão os lutadores. Para Durinho, essa será sua terceira luta no ano, sendo todas contra lutadores ranqueados (top 15) no curto período de cinco meses, feito raro para lutadores no alto nível da organização. Do outro lado, Belal se encontra em uma sequência de nove lutas sem perder e aceitar uma luta em pouquíssimo tempo contra um grande competidor como Burns não é para qualquer um, o que indica a vontade do lutador de finalmente ter a chance de lutar pelo cinturão que tanto sonha.
No momento, as casas de apostas apontam um leve favoritismo para o brasileiro. Com uma luta tão em cima da hora, qualquer previsão exata pode ser precipitada, afinal, é impossível saber como ambos os lutadores irão lidar com o pouco tempo de preparação. Entretanto, o que se pode esperar é uma guerra. A grande oportunidade de lutar pelo cinturão e a evidente vontade de Burns e Belal, indicam que eles vão deixar tudo de si dentro daquele octógono durante os cinco rounds do combate.
Card Completo de Lutas:
→ CARD PRINCIPAL. (23:00 BRT)
- Aljamain Sterling (C) vs Henry Cejudo (Cinturão Peso-Galo)
- Belal Muhammad #4 vs Gilbert Burns #5 (Peso Meio-médio)
- Jéssica Andrade #4 vs Xiaonan Yan #6 (Peso-Palha feminino)
- Movsar Evloev #10 vs Diego Lopes (Peso-Pena)
- Kron Gracie vs Charles Jourdain (Peso-Pena)
→ CARD PRELIMINAR. (21:00 BRT)
- Drew Dober #14 vs Matt Frevola (Peso-Leve)
- Kennedy Nzechukwu vs Devin Clark (Peso Meio-pesado)
- Khaos Williams vs Rolando Bedoya (Peso Meio-médio)
- Marina Rodriguez #5 vs Virna Jandiroba #9 (Peso-Palha feminino)
→ PRELIMINARES INICIAIS. (19:30 BRT)
- Braxton Smith vs Parker Porter (Peso-Pesado)
- Phil Hawes vs Ikram Aliskerov (Peso-Médio)
- Joseph Holmes vs Claudio Ribeiro (Peso-Médio)