Na terça-feira (23) o Boston Celtics derrotou o Miami Heat pelo jogo 4 das finais de Conferência do Leste. A partida no Kaseya Center, na Flórida, terminou em 116 a 99 para os Celtas. O grande destaque da partida foi o ala-pivô Jayson Tatum que, em um jogo inspirado, anotou 34 pontos e 11 rebotes, além de quebrar duas importantes marcas da franquia. Com a vitória a equipe comandada pelo técnico Joe Mazzula evitou uma varrida e a eliminação dos Playoffs. A série que agora se encontra em 3 a 1 para o Heat e terá mais um capítulo na quinta-feira (25).
O Boston Celtics entrou em quadra no jogo 4 com um único objetivo: a vitória. O resultado positivo seria a única forma do time continuar vivo na competição e na busca pelas finais da NBA. Além disso, os Celtas queriam evitar uma varrida e a perda de quatro jogos consecutivos em Playoffs, fato que não ocorre desde 2015. Na ocasião o time caiu na primeira rodada eliminatória do Leste, para o Cleveland Cavaliers de Lebron James.
A primeira metade de jogo foi equilibrada, com placares parelhos e trocas de lideranças. A maior diferença na pontuação dos times, até a ida aos vestiários, aconteceu no primeiro quarto, quando Miami abriu 29 a 20. Caleb Martin, ala reserva do Heat, foi um dos destaques do jogo até o intervalo. O atleta do Miami acertou todos os seis arremessos que tentou (6/6), alcançou 100% de aproveitamento de quadra e chegou aos 14 pontos anotados. Do lado visitante, os Celtics contaram com um primeiro tempo consistente de Derrick White, que contribuiu com 11 pontos.
A desvantagem no placar de seis pontos (56 a 50) fez com que Boston mudasse a postura e reagisse no jogo em busca do resultado. Nos minutos iniciais do terceiro período, Derrick White converteu um arremesso triplo e o Celtics empatou o jogo. Com Jayson Tatum assumindo as responsabilidades ofensivas, os visitantes conseguiram uma corrida de 16 pontos anotados em sequência e assumiram a liderança no placar. A promissora estrela do Boston chegou aos 22 pontos e cinco assistências na volta do intervalo. Grant Williams, com 14 pontos e duas bolas triplas importantes, mandou o jogo para a última parcial em 88 a 79 a favor da equipe de Massachusetts.

O último quarto foi marcado pela imposição Celta e confirmação do resultado. O time, que havida terminado o terceiro período com uma vantagem de nove pontos, soube administrar o placar construído e fez a diferença aumentar. A eficiência ofensiva dos visitantes tornou a missão do Miami de encostar no placar impossível. Seis jogadores do Celtics ultrapassaram os dez pontos, entre eles Jaylen Brown (17), Derrick White (16) e Marcus Smart (11). Jayson Tatum alcançou a marca de 34 pontos, 11 rebotes e sete assistências. No Segundo tempo, Tatum pontuou ou assistiu em 61% dos pontos do Celtics (40/66).
O ala-pivô norte americano ainda se tornou o atleta do Boston Celtics com a maior média de pontos por jogo da franquia nos Playoffs da NBA (23,8). Tatum ultrapassou Larry Bird, que conquistou três vezes o título da liga pela equipe Celta e possuía uma média de 23,7 pontos por partida. O jogador também alcançou a marca de 16 jogos com mais de 25 pontos, dez rebotes e cinco assistências por partida. Agora, Tatum faz parte de uma seleta lista de jogadores históricos do Celtics que possuem jogos com essas médias, como John-Havlicek, oito vezes campeão com o Boston, e o próprio Bird.
A ótima atuação coletiva do Boston Celtics apagou o bom desempenho de Jimmy Butler, que chegou aos 29 pontos, nove rebotes e cinco assistências. Gabe Vincent foi mais um atleta do Miami que se destacou, o armador contribuiu com 17 pontos e quatro assistências.
A partida terminou em 116 a 99 para o Boston Celtics e confirmou o 3 a 1 na série. O jogo 5 entre as equipe será no TD Garden, em Boston, Massachusetts. A partida está marcada para quinta-feira (25),.às 21h30 (horário de Brasília). Em caso de vitória do Heat, o time avança para a NBA Finals para enfrentar o Denver Nuggets.
No último domingo (21) aconteceu o jogo 3 da série entre Miami Heat e Boston Celtics pelas finais de Conferência do Leste. A equipe da Flórida, atuando em casa, no Kaseya Center, derrotou o time Celta por 128 a 102. O armador Gabe Vincent foi o destaque do Heat com 29 pontos anotados e seis bolas triplas. O Miami chegou a 3 a 0 a favor na série melhor de sete, resultado que nunca foi revertido antes na história dos Playoffs da NBA (0/150).
A terceira partida da série foi marcada por um atropelo do Miami Heat sobre o Boston Celtics. Os cinco minutos iniciais do primeiro quarto foram os únicos momentos equilibrados do embate. Kevin Love, que deixou o confronto logo cedo lesionado, anotou os cinco primeiros pontos dos mandantes. Jimmy Butler, muito bem marcado por Jayson Tatum, não teve um período tão impactante e anotou somente cinco pontos na parcial. Os coadjuvantes do Heat, como Caleb Martin, que entrou na vaga de Love, e Max Strus, assumiram o protagonismo ofensivo com importantes bolas do perímetro.
O Celtics, sem muita inspiração no ataque, cometeu erros defensivos e viu a equipe de Miami ir com uma vantagem de oito pontos para o segundo quarto. A parcial terminou em 30 a 22 a favor dos mandantes. O destaque Celta no primeiro quarto foi Jayson Tatum, com 10 pontos e quatro rebotes.

A vantagem que era de oito pontos no primeiro quarto ficou ainda maior. O Miami Heat abriu 21 pontos de frente em relação ao Celtics no segundo período. Duncan Robinson, ala-armador reserva, teve importante participação ofensiva na parcial e anotou 10 pontos. As cinco bolas de três pontos convertidas por ele e Caleb Martin na primeira metade de jogo, colaboraram para a liderança no placar por parte do Heat. Essa quantidade foi a mesma de toda a equipe Celta no mesmo período de tempo. O jogo foi para o intervalo em 61 a 46 para o Miami.
Jaylen Brown (12) e Jayson Tatum (14) juntos somaram apenas 26 pontos. A dupla Jay-Jay errou muitos arremessos e ambos os atletas terminaram o jogo com aproveitamento de quadra inferior a 36%. A volta do intervalo sacramentou mais uma vitória para a equipe de Butler e companhia. Com uma vantagem imposta de 33 pontos (89 a 56), restou ao time administrar o jogo até os instantes finais. Os destaques da partida foram todos pelo lado do Heat. Gabe Vincent com 29 pontos, dois rebotes e três assistências foi o principal nome do jogo. Caleb Martin, que saiu do banco e atuou por 35 minutos, fez 18 pontos e quatro bolas de três pontos.
A vitória do Miami Heat por 128 a 102, deixa a equipe a uma vitória de varrer o Boston Celtics e avançar as finais da NBA. A próxima partida acontece nesta terça-feira (23), às 21h30 (horário de Brasília), na casa do Heat.
Os dois jogos anteriores da série ocorreram no TD Garden, em Boston, Massachusetts. Apesar do mando de quadra Celta, quem se sobressaiu e garantiu as vitórias foi a equipe do Miami Heat.
Ambos os embates foram caracterizados por performances impressionantes de Jimmy ”Buckets”. O ala norte-americano, conhecido por suas incríveis atuações em pós-temporada, contribuiu com 35 pontos, cinco rebotes, sete assistências e seis roubos de bola no jogo 1. Butler chegou ao seu quinto jogo nesses Playoffs de 30 pontos ou mais. Jayson Tatum, pelo lado do Boston Celtics, apesar dos 30 pontos anotados com aproveitamento de 52%, foi muito criticado por não ter tentado nenhum arremesso de quadra no último período. O jogo 1 terminou com vitória de Miami e um placar de 123 a 116. A equipe do Heat ainda atingiu um novo recorde ao anotar 46 pontos em apenas um quarto.
No jogo 2, a vitória do Heat foi decretada no fim da partida, após o time conseguir reverter uma desvantagem de 12 pontos no último quarto. O Boston Celtics, que parecia administrar bem a partida, viu Jimmy Butler (27 pontos, oito rebotes e seis assistências) e o pivô Bam Adebayo (22 pontos e 16 rebotes) assumirem a responsabilidade no “apagar das luzes” e conquistarem mais uma vitória para o Heat. Caleb Martin foi mais um destaque pela equipe da Flórida e anotou 25 pontos. Pelo Celtics, novamente, Tatum foi o principal atleta ao anotar 34 pontos e 13 rebotes. O embate ainda ficou marcado pelas provocações envolvendo Butler e Grant Williams, ala-pivô reserva de Boston. O Heat venceu por 111 a 105.

O confronto entre Boston Celtics e Miami Heat pelas finais do Leste aconteceu em três das últimas quatro temporadas da NBA. O encontro entre as equipes de forma repentina, na decisão da Conferência, ocorre desde a histórica edição da “bolha” no ano de 2020. Na ocasião quem levou a melhor e avançou às finais foi o time de Miami. A equipe da Flórida, no entanto foi derrotada pelo Los Angeles Lakers, que se sagrou campeão da NBA Finals, em seis jogos. Em 2021 houve a “revanche” e quem se classificou para a grande decisão da liga foi o Celtics. No entanto, nas finais não conseguiram conter Stephen Curry e o Golden State Warriors e ficaram com o vice.
Em caso de vitória o Miami Heat avança para a NBA Finals e irá enfrentar o Denver Nuggets, que varreu o Los Angeles Lakers ao vencer por 4 a 0 na série melhor de sete.
Na tarde da última quarta-feira (17), o Manchester City aplicou uma goleada histórica sobre o Real Madrid por 4 a 0 no Etihad Stadium, se classificando para a segunda final de Champions League da sua história.
Após um empate por 1 a 1 no jogo de ida, no Santiago Bernabéu, em Madrid, o clube comandado por Pep Guardiola não tomou conhecimento do maior campeão da história da competição - 14 títulos - e jogará sua segunda final na competição em pouco mais de dois anos. Na temporada 2020-2021, os Citizens perderam a decisão contra o Chelsea no Estádio do Dragão, em Porto. Guardiola chega a sua quarta final de Champions na carreira. Foram duas com o Barcelona, sendo campeão em ambas (2008-2009 e 2010-2011) e um vice-campeonato com o time de Manchester.
Jogando no seu melhor estilo, o City dominou o jogo do início ao fim. Com dois gols do português Bernardo Silva, melhor jogador em campo, ainda no primeiro tempo, a partida ficou sob controle do time, que confirmou sua superioridade no segundo tempo. Os gols na etapa complementar foram marcados pelo zagueiro Akanji e pelo atacante argentino Julián Alvarez. A equipe inglesa terminou a partida com 60% de posse de bola e mais que o dobro de finalizações em relação ao seu adversário.
Apesar de todo o histórico e de toda a mística que tem o Real Madrid na competição, desta vez, a equipe do italiano Carlo Ancelotti não foi párea para o time que joga o melhor futebol do mundo na atualidade na visão dos fãs do futebol. Na temporada passada, também nas semifinais, os atuais campeões eliminaram os Citizens da Champions após levarem o jogo para a prorrogação, com dois gols do brasileiro Rodrygo nos acréscimos.
O Manchester City vive uma temporada histórica. O clube está na final da Copa da Inglaterra (FA Cup), onde enfrentará o arquirrival Manchester United no dia 3 de junho. Além disso, os Citizens conquistaram a Premier League (Campeonato Inglês) no último final de semana, após o Arsenal, seu único concorrente, perder para o Nottingham Forest e não poder mais alcançar o time de Guardiola na pontuação geral.
A equipe enfrentará a Inter de Milão na final da Champions, que está marcada para o dia 10 de junho, em Istambul, na Turquia. Os italianos eliminaram os portugueses Porto e Benfica, além do arquirrival Milan, para chegarem à decisão.
A expectativa é de uma final equilibrada, como toda final de Champions, mas com certo favoritismo ao City, por ser uma equipe montada e consolidada a mais tempo, além de estar acostumada a jogar esse tipo de jogo nos últimos anos.
Neste domingo (21), aconteceria o Grande Prêmio da Emilia-Romagna, na Itália. O histórico evento, porém, foi cancelado após a região ser colocada em alerta vermelho, por causa das fortes chuvas e enchentes que atingem a cidade desde o início do mês.
Mesmo com as equipes chegando para a montagem dos equipamentos no paddock, foi necessária uma evacuação. As chuvas se intensificaram ao longo dessa semana, assim, as autoridades italianas pediram o cancelamento ou adiantamento da prova, uma vez que não seria possível realizar a corrida, já que partes do autódromo estavam alagadas, colocando em risco os funcionários, equipes e torcedores.

O GP de Ímola é o segundo cancelado na temporada, – ele se junta à corrida na China, que foi cancelada ainda em janeiro. Com vinte e duas corridas na temporada, não existe a expectativa para remarcar a etapa italiana ao longo do ano.
Nos 73 anos de Fórmula 1, não é nada comum que os Grandes Prêmios sejam cancelados na própria semana, esta é a primeira vez que acontece por condições climáticas.
Na última sexta-feira (19), a F1 anunciou que doará 1 milhão de euros para a Agência de Segurança Territorial e Proteção Civil da Emilia-Romagna. Em nota, Stefano Domenicali – presidente e CEO da Fórmula 1 – disse que é preciso fazer todo o possível para ajudar a população afetada pelas chuvas e alagamentos, que está passando por um momento difícil.
FANTASMAS DE IMOLA
O circuito que só retornou ao calendário em 2020 carrega um vasto legado. Além de uma considerável rotatividade de nomes - o GP já recebeu 3 nomeações diferentes: estreou como GP da Itália, para depois ser GP de San Marino, para o atual Emilia-Romagna, Ímola foi palco de momentos marcantes na história do esporte, um deles sendo o acidente que provocou a morte de um dos maiores ícones do automobilismo, o brasileiro Ayrton Senna.
Desde 1987, o circuito presenciou acidentes críticos, incluindo Nelson Piquet, Gerhard Berger, Michele Alboreto e Riccardo Patrese, felizmente sem nenhuma vítima fatal. Até 1994, onde o fim de semana do GP seria conhecido entre os fãs do esporte por seu caráter trágico e sequência de acasos.
Na sexta-feira, durante o treino livre, o então piloto da Jordan, Rubens Barrichello, bateu com força na grade de proteção e aterrissou de cabeça para baixo. O piloto foi dado como morto durante 6 minutos e chegou a engolir a própria língua. Rubinho teve de ser internado e perdeu o treino classificatório e a corrida.
Lamentavelmente, essa não seria a maior tragédia do final de semana. Ainda no treino livre, o piloto austríaco Roland Ratzenberger, da equipe Simtek, chocou o carro na curva e faleceu após ser levado ao hospital.
Em meio a protestos dos pilotos, principalmente Senna, e um clima de mistura entre tensão e luto, a realização do GP naquele domingo foi mantida. Por volta das 14 horas, ao entrar na curva Tamburello – a mesma dos acidentes anteriores de Piquet e Berger – o piloto brasileiro perdeu o controle do carro e colidiu com o muro de concreto. Após ser atendido na pista e encaminhado para o Hospital Maggiore de Bolonha, a morte de Ayrton Senna foi anunciada.
No ano seguinte, o circuito foi mantido no calendário, mas sofreu alteração nas curvas protagonistas dos acidentes anteriores.
Apesar da lamentável herança, o circuito ainda foi capaz de consagrar outro grande nome do esporte: Michael Schumacher foi denominado rei de Ímola, após consecutivas vitórias no circuito, incluindo em 1994.
Com seu retorno para o campeonato em 2020, durante a pandemia do coronavírus, depois de uma pausa de quase 14 anos sem corrida no autódromo Enzo e Dino Ferrari, o primeiro lugar do pódio foi conquistado pelo britânico Lewis Hamilton.

No sábado (20), jogando em casa, o Los Angeles Lakers enfrentou o Denver Nuggets pelo terceiro jogo da série melhor de sete da Final da Conferência Oeste dos Playoffs da NBA. Os visitantes levaram a melhor pelo placar de 119 a 108 e abriram 3 a 0 na série. Nunca na história da NBA um time que perdia por três a zero conseguiu reverter a situação. São 149 séries perdidas e nenhuma vencida.
O Lakers veio para a partida após dois jogos com domínio total do Denver. Nikola Jokic, pivô do Nuggets, anotou um triplo-duplo (dígitos duplos em três estatísticas diferentes) em ambas as partidas. Jamal Murray somou 68 pontos e anotou incríveis 23 apenas no último quarto do jogo 2.
Depois da derrota no jogo 2, Lebron destacou que ainda havia chance. "Até um time conseguir quatro vitórias, nós ainda temos chances”, disse o astro do Lakers. Até o jogo 3, a equipe do Los Angeles tinha o retrospecto de 100% quando jogou à frente de sua torcida nesta pós-temporada.
NO JOGO

O primeiro quarto começou com equilíbrio. Porém, a partir dos sete minutos, o Lakers perdeu o controle da partida e chegou a ficar atrás do placar por 14 pontos de diferença. Na parcial, Jamal Murray anotou 17 pontos e fez parecer fácil jogar basquete. Em contraste, o LakeShow errou 11 arremessos consecutivos. Contudo, Lebron ajudou o time a voltar a pontuar, mas ainda assim o time terminou o quarto muito atrás. Denver 32, Lakers 20.
No segundo quarto, o Lakers acordou e encurtou para 36 a 30. O jogo seguiu acirrado, mas a defesa de Los Angeles não conseguia parar Murray, que anotou 30 pontos até o intervalo, com 65% de aproveitamento. Com o apoio da torcida, os Purple and Gold empataram o jogo com menos de um minuto para o fim. Em seguida, sofreram uma cesta de três de K. Caldwell Pope e foram para o intervalo com apenas três pontos de diferença no placar. Denver 58, Lakers 55.
Anthony Davis (A.D.) e Austin Reaves foram os grandes responsáveis por colocar o Lakers próximo ao placar. Ambos os jogadores anotaram 15 pontos. Além deles, Lebron James distribuiu bem a bola e foi para o intervalo com 9 pontos e 7 assistências. Mas o nome da partida era Jamal Murray, que contribuiu com 30 dos 58 pontos de Denver.

Na volta do intervalo, a batalha seguiu equilibrada. Aos 7:24, Nikola Jokic cometeu a sua quarta falta (com seis o atleta é expulso) e preocupou o técnico Michael Malone, que optou por poupá-lo durante o restante do quarto. Em seguida, Austin Reaves converteu arremesso de três e empatou o jogo (71-71). No entanto, o Nuggets retomou o controle e, mesmo com duas cestas de três consecutivas de Lebron James, foi para o último quarto à frente por 84 a 82. Apesar da desvantagem, Los Angeles conseguiu acertar a defesa em Jamal Murray, que ficou zerado na parcial.
No início do último quarto, a torcida ficou de pé. Rui Hachimura converteu uma cesta de três e virou a partida. O Lakers não liderava o jogo desde o começo do primeiro quarto. Porém, a felicidade durou pouco. Com Jokic na organização, Denver retomou a liderança e jogou a pressão para o adversário. Durante três minutos, apenas o Nuggets pontuou e o Lakers ficou atrás por 106 a 94.
Para piorar a situação, Denver começou a usar o relógio a seu favor e gastou o tempo. A vantagem seguiu enorme e o Nuggets fechou a partida com certa facilidade. Lakers perdeu a terceira por 119 a 108. Esse foi o primeiro jogo que o Lakers perdeu a frente de sua torcida neste Playoff, até então eram seis vitórias em seis jogos.
O time da Califórnia não conseguiu administrar a partida em nenhum momento. Pareceu que faltava energia para os donos da casa saírem com o triunfo. Nas outras séries, o Lakers venceu o jogo três com certa folga. Na ocasião, Lebron, Austin Reaves e A.D. foram movidos pela torcida e conseguiram corresponder ao apoio. Desta vez, não funcionou.
O Denver Nuggets está a um passo de fazer história. A franquia nunca chegou a uma Final da NBA em seus 56 anos de história e está a uma vitória de conquistar a vaga.
As estatísticas colocam o Lakers em busca do inédito. Nunca na história da NBA um time que perdia por 3 a 0 conseguiu reverter a situação.
Lebron James já chegou a perder por 3 a 1 na Final da NBA de 2016 e conseguiu reverter a situação, que na época era inédita. A próxima partida acontecerá nesta segunda-feira (22), ainda em Los Angeles, às 21h30 (horário de Brasília).

DESTAQUES DO JOGO:
LAKERS:
Lebron James: 23 pontos, 7 rebotes e 12 assistências;
Anthony Davis: 28 pontos, 18 rebotes e 2 tocos;
Austin Reaves: 23 pontos, 7 rebotes e 5 assistências.
NUGGETS:
Jamal Murray: 37 pontos, 7 rebotes, 6 assistências, 2 roubos e 5 cestas de três;
Nikola Jokic: 24 pontos, 6 rebotes e 8 assistências;
Michael Porter Jr.: 14 pontos, 10 rebotes, 6 assistências e 4 cestas de três.
ESTATÍSTICAS DO JOGO:
LAL X DEN
108 PTS 119 PTS
45 REB 39 REB
27 AST 30 AST
3 ROUBOS 7 ROUBOS
2 TOCOS 1 TOCO
45,2% FG 50%FG
31,2% 3ptFG 41,5% 3ptFG
75,9% FT 73,7% FT
12 ERROS 5 ERROS
