Domingo, 21 de Maio, Valência e Real Madrid disputavam uma partida pela La Liga, o campeonato espanhol, no Estádio Mestalla, casa do Valência. Durante a partida era possível ouvir pela transmissão de televisão gritos de "mono" - que significa macaco em espanhol - vindos da torcida do clube mandante do jogo. O alvo era o atacante brasileiro Vinícius Junior, do Real Madrid. Aos 24 minutos do segundo tempo, o brasileiro chama o árbitro da partida, Ricardo de Burgos. O atleta apontava para torcedores que estão proferindo os gritos
Torcedores do Valencia chamam o atacante do Real Madrid de macaco durante a partida no domingo - Foto: Reprodução Declaração do Vini Jr/ reprodução: instagram
Atendendo ao protocolo da FIFA, o árbitro da partida paralisou o jogo. Os alto-falantes anunciaram que a partida estava interrompida por um episódio de racismo. Pouco mais de oito minutos depois, o jogo é retomado. Já nos acréscimos, Vinícius Junior se envolve em um lance com o goleiro Mamardashvili, do Valência, dentro da área e próximo a torcida mandante.
O brasileiro foi atacado por um mata-leão do jogador Hugo Duro, do Valência, e ao reagir, atinge o goleiro Mamardashvili. O árbitro de vídeo (VAR) chamou o árbitro principal até a cabine para avaliar melhor o lance. O que ele sugeriu ? A expulsão do atacante brasileiro pela agressão ao goleiro. Após a revisão, de Burgos voltou a campo e aplicou o cartão vermelho para o jogador brasileiro.
Na saída do gramado, entre vaias e mais gritos racistas, Vinícius aplaudiu ironicamente ao que havia acabado de acontecer. Pela décima vez em La Liga o atleta era alvo de racismo, e nesta ainda foi punido com a expulsão. Nas redes sociais o atelta ironizou a competição. "Não foi a primeira vez, nem a segunda e em a terceira. O racismo é o normal na La Liga [...] Mas eu sou forte e vou até o fim contra os racistas", disse o jogador. Entre publicação, Vini Jr. ironiza o slogan do campeonato. "O prêmio que os racistas ganharam foi a minha expulsão! Não é futebol, é La Liga", desabafou o atacante.
A atitude das mais de 46 mil pessoas no Estádio Mestalla nesse jogo, abriu um amplo debate mundial sobre racismo no futebol europeu. Javier Tebas, diretor da “La Liga”, afirmou não ter acontecido racismo e questionou quando Vini Jr. iria pedir desculpas aos torcedores do Valência pelo ocorrido.
Ao final da partida, o Valência divulgou um comunicado oficial sobre o ocorrido, dizendo que condena a violência física e verbal nos estádios. De acordo com a nota, o acontecido foi um "caso isolado", e afirmou que o clube "está investigando o ocorrido e tomará as medidas mais severas".
Reprodução Super Deporte-ESP- 22/05/2023
A imprensa espanhola, mesmo após a repercussão do caso, continuou atribuindo a culpa a Vinicius Jr, afirmando que ele provocou a torcida e que os xingamentos foram um caso único.
“O racismo abala a nossa relação com nós mesmos”
Quando tinha 12 anos, a estudante de enfermagem Camila Esteves, que hoje tem 18 anos, participou de uma competição de judô e ouviu da arquibancada: “Macaco tá permitido ganhar qualquer luta”. A fala criou na jovem uma insegurança em relação a sua vitória no confronto. "O racismo abala a nossa relação com nós mesmos, nos torna inseguros, com medo de seguir em frente", disse à AGEMT.
Ao comentar o episódio de racismo sofrido por Vinicius Junior, a jovem lamentou, não apenas pelo caso de racismo, mas também a falta de intervenção por parte da La Liga. "As atitudes tomadas durante o jogo conseguiram tornar a situação ainda mais cruel", afirma.
"O governo espanhol deve impor à população medidas mais radicais em relação a atos racistas, porém, a população deva acatar a essas medidas". Entendemos toda a construção histórica da Europa no que diz respeito ao racismo, como foi feito durante o período colonial, por exemplo. Portanto as medidas devem ser tomadas com seriedade dentro de um país tão habituado com situações como a de Vinícius Júnior.
Não foi a primeira vez e provavelmente não será a última.
No total, Vinícius Júnior já sofreu mais de 10 casos de racismo dentro de campo. O primeiro ocorreu em 24 de outubro de 2021, durante uma partida contra o Barcelona no Camp Nou. Vinícius Júnior foi insultado pelos torcedores depois de ser substituído, no segundo tempo. Como resposta, o jogador apontou para o placar: o Real Madrid vencia por 1 a 0.
Em 14 de março de 2022, o Real Madrid vem por 3 a 0 contra o Mallorca, fora de casa. Durante a partida, torcedores do time da casa foram flagrados insultando Vinícius Júnior, chegando a pedir ao atacante para "pegar bananas", em clara referência racista. Além de ofensas, sons de macaco também foram ouvidos no estádio.
"Pare de fazer macaquices", disse o empresário Pedro Bravo, em 26 de setembro do mesmo ano em um programa esportivo da televisão espanhola, em referência às danças de Vini nas comemorações de gols. A situação deu início ao movimento "Baila, Vini!", que tinha como objetivo apoiar o jogador em meio aos ataques racistas.
No fim daquele ano, em 30 de dezembro, torcedores do Valladolid atacaram Vinícius Júnior em partida contra o Real Madrid, que venceu por 2 a 0, resultando em inúmeras ofensas racistas destinadas ao atacante. "Os racistas seguem indo aos estádios e assistindo ao maior clube do mundo de perto e a La Liga segue sem fazer nada... Seguirei de cabeça erguida e comemorando as minhas vitórias e do Madrid. No final a culpa é MINHA", desabafou o jogador.
No ano seguinte, em 26 de janeiro, às ações conseguiram passar ainda mais dos limites, na qual torcedores colchoneros penduraram um boneco de Vinícius Júnior enforcado em uma ponte na cidade de Madri. O fato chocou a todos, porém clubes como a La Liga e Federação Espanhola apenas publicaram notas oficiais pedindo "sanções severas". O jogador atuou normalmente e foi provocado em campo.
No mês seguinte, em 05 de fevereiro, o atacante brasileiro foi alvo novamente de racistas durante a partida do Real Madrid contra o Mallorca, quando um torcedor o chamou de "mono" (macaco). Dessa vez o criminoso foi identificado e foi impedido de frequentar estádios por um ano e multado em 4 mil euros (aproximadamente R$ 22 mil).
A sétima denúncia de racismo contra Vinícius Júnior ocorreu em 5 de março, durante a partida entre Betis e Real Madrid. Torcedores do time rival chamaram o atacante de "macaco" e viraram alvos de uma queixa prestada ao Juizado de Instruções de Sevilha, com imagens de televisão como prova. Em comunicado, LaLiga tratou a situação como "comportamento racista intolerável".
O último caso conhecido de racismo contra o jogador ocorreu neste domingo. Apenas um desses episódios resultou em algum tipo de consequência para o criminoso, porém em todos os casos houve queixas de Vinícius Júnior para o clube La Liga e para a Federação Espanhola, mas nada tem sido feito. A pergunta que fica é: até quando essa humilhação será considerada tolerável pelo clube espanhol?
Um problema além da Europa
O futebol é só mais uma das formas em que o racismo é ser exposto. Mas a questão não se restringe apenas a Europa, os jogos brasileiros também já tiveram diversos episódios de racismo, tanto jogadores quanto torcedores já foram alvo de hostilização por parte de racistas.
Segundo o Observatório da discriminação racial do futebol, casos de racismo registrados em campo aumentaram em 40% em 2022. Esse é o estudo mais atualizado sobre a injúria racial do esporte no país. Em 2021 o Instituto Locomotiva apontou que apenas 4% da população se considera racista, enquanto 84% percebe o racismo no outro.
Em entrevista à AGEMT, o doutor em história, pesquisador de relações étnico-raciais e professor da PUC-SP, Amailton Azevedo, afirmou que esse comportamento do brasileiro se dá de maneira histórica. "Esta postura de achar que o racismo está sempre no outro e não em nós é o que marca a ideologia que ensinou os brasileiros que aqui não havia problemas raciais. De maneira geral, o brasileiro trabalha com esse dispositivo ideológico ", afirma o professor.
O combate ao racismo
Em 2019, a FIFA divulgou um novo código disciplinar para determinadas ações dentro do campo. O principal foco dessa nova declaração era o combate ao racismo, lá ele prevê quais são os passos que devem ser dados, sendo eles: 1) Interrupção do jogo pelo sistema de som do estádio, dando um anúncio formal contra os comportamentos racistas; (2) Suspensão temporária do jogo pelo árbitro, solicitando uma nova mensagem oficial; (3) Abandono da partida, com a saída de todos em campo.
Em um evento negligenciado por parte dos fãs na internet, os resultados das lutas, somados à atmosfera eletrizante da Rogers Arena em Vancouver, Canadá, culminaram em uma noite memorável e inesquecível. Na luta principal, após dominar Irene Aldana por cinco rounds, Amanda Nunes manteve seu cinturão dos pesos galos e logo em seguida, anunciou a sua aposentadoria do esporte. No coevento da noite, Charles Oliveira derrotou Beneil Dariush com um nocaute explosivo no primeiro round, o impulsionando para uma nova disputa pelo cinturão. Além disso, em solo canadense, os seis lutadores que representavam o país venceram suas respectivas lutas, colocando novamente o Canadá no mapa do MMA.

"And Still Forever!"
Em cinco rounds de completa dominância, Amanda Nunes derrotou Irene Aldana e defendeu seu cinturão dos pesos galos com uma facilidade surpreendente. Muitos chegaram a duvidar da brasileira, inclusive questionando como responderia ao boxe “afiado” da sua adversária, mas no final, Amanda resolveu trocar com a mexicana, mostrando que de fato era a lutadora superior. Com um jab potente somado a combinações de golpes, conseguiu se defender bem e impor um volume sufocante, impossibilitando qualquer grande avanço de Aldana. Além da trocação em pé, no chão foi total controle da Leoa, que terminou o combate com impressionantes 142 golpes significativos.
Ao final da luta, Amanda Nunes encerrou sua carreira inigualável, anunciando a sua aposentadoria do esporte. No microfone, ela chamou um cutman para cortar suas luvas, que foram colocadas no centro do octógono junto de seus dois cinturões. A brasileira deixa para trás um legado extraordinário, tendo vencido as melhores lutadoras do mundo, com uma dominância e imposição poucas vezes vistas na história da organização. Com a aposentadoria de Amanda, o Brasil oficialmente fica sem nenhum campeão no UFC e a Leoa não perdeu a grande oportunidade de passar um recado, “lutadores brasileiros, arrumem suas coisas e venham buscar o cinturão, eu estou indo embora”.

A Maior de Todos os Tempos
Nascida em Pojuca, Bahia, Amanda Nunes começou sua carreira no MMA em 2008. Durante esses 15 anos dentro do esporte, a brasileira finaliza com um cartel de 23 vitórias e 5 derrotas, com triunfos sobre algumas das melhores lutadoras da história e recordes absolutos do UFC feminino:
- Mais vitórias (16);
- Mais vitórias consecutivas (12);
- Mais vitórias em lutas pelo cinturão (11);
- Mais finalizações (9).
Com um começo espetacular na organização, Amanda derrotou nomes como Germaine de Randamie, Shayna Baszler, Sara McMann e Valentina Shevchenko, sendo catapultada a sua primeira disputa de título dos pesos galos femininos no UFC 200. No confronto, a brasileira finalizou a então campeã, Miesha Tate, com um mata-leão no primeiro round, conquistando o cinturão da divisão. Em seu combate seguinte, a Leoa recepcionou a grande estrela do MMA feminino, Ronda Rousey, que estava há mais de um ano da organização após a derrota para Holly Holm. Na ocasião, 48 segundos foram o suficiente para encerrar de vez a passagem de Ronda pelo esporte.
Amanda ainda derrotou Valentina Shevchenko, uma das lutadoras mais condecoradas da história, pela segunda vez no UFC 215 e Raquel Pennington no UFC 224, mas foi em dezembro de 2018 o maior momento da carreira da brasileira, quando ela desafiou Cris Cyborg pelo cinturão do peso pena feminino, em busca do status de dupla campeã. Em apenas 51 segundos, a Leoa nocauteou a lutadora mais temida do mundo naquele momento e a grande favorita para a luta, fazendo assim, história na organização ao se tornar a primeira e única mulher a carregar dois cinturões simultaneamente no UFC.
Após o embate com a Cyborg, derrotou Holly Holm, Germaine de Randamie (novamente), Felicia Spencer e Megan Anderson, todas elas com a facilidade e dominância que o público do esporte já estava acostumado, até que no UFC 269, a brasileira se deparou com Julianna Peña. Considerada uma das maiores zebras da história do esporte, Peña finalizou Amanda e chocou o mundo, acabando com a sequência de 12 vitórias consecutivas da brasileira. Entretanto, na revanche entre as duas lutadoras, Amanda Nunes dominou completamente os cinco rounds, concretizando três knockdowns e mostrando para o mundo inteiro que sua derrota havia sido um mero deslize e que ela é de fato a maior lutadora de todos os tempos.

O futuro das divisões
Com a aposentadoria de Amanda Nunes, os cinturões peso galo e pena feminino acabam sendo desocupados, ficando sem um dono. No caso da divisão dos galos, as escolhas não parecem ser tão difíceis assim. Por mais que haja rumores de que Erin Blanchfield pense em subir de divisão para lutar pelo cinturão, o cenário mais provável é a realização do confronto entre Julianna Peña e Raquel Pennington. Peña é a única lutadora da categoria que conseguiu vencer Amanda, então deve ser uma das opções claras, assim como Raquel, que foi a lutadora reserva para o confronto de Amanda Nunes e Irene Aldana. Entretanto, as coisas não são tão simples na divisão dos penas.
Nos últimos anos, as brasileiras Cris Cyborg e Amanda Nunes sustentaram a divisão dos penas feminino em suas costas, no entanto, como ambas as lutadoras não fazem mais parte da organização, a manutenção da categoria se torna praticamente impossível. Com a falta de lutadoras de alto nível, não existem pretendentes reais ao cinturão, inclusive, essa falta de talento pode ser observada pelo fato dos penas feminino ser a única categoria a nunca ter tido um ranking oficial. Na coletiva de imprensa pós-evento, Dana White, foi perguntado se o rumo da divisão seria de fato o seu encerramento: “a resposta é provavelmente sim, quer dizer, não tomo essas decisões logo após uma luta, mas faz sentido”, disse o presidente do UFC.

O Problema da Divisão
No co-evento principal, o brasileiro Charles “Do Bronx” Oliveira e o norte-americano Beneil Dariush entregaram para os fãs um duelo intenso e eletrizante, que resultou na vitória do brasileiro por nocaute técnico ainda no primeiro round. Com a vitória, Charles se tornou o primeiro lutador da história do UFC a chegar a 20 finalizações, encerrando do outro lado, a sequência impressionante de oito vitórias consecutivas do norte-americano.
Assim que ambos os lutadores entraram dentro do octógono, os fãs do esporte já perceberam estar diante de um clássico instantâneo. Logo de início, Charles tentou levar Beneil para o chão, mas o norte-americano acabou caindo sobre o brasileiro. De costas para o chão, Charles conseguiu, com tranquilidade, anular qualquer ofensiva do adversário e depois de alguns minutos nessa posição, se levantou sem grandes problemas. Poucos segundos depois, já em pé, conectou um chute de direita perfeito na cabeça de Dariush e apartir daí, acertou socos afiados que derrubaram Benny. Com o adversário no chão, a pressão era imensa e com uma sequência de golpes pesados, foi questão de tempo até o árbitro parar a luta, concretizando a vitória por nocaute técnico no primeiro round.

Ao longo da semana, usuários das redes sociais duvidaram bastante da capacidade de Charles, curiosos para ver como ele iria se recuperar de uma derrota devastadora como a que sofreu para Islam Makhachev no UFC 280. Inclusive, nesse período, foi levantado diversas vezes o retrospecto do brasileiro em solo candadense, que não era nenhum pouco favorável. Do Bronx já havia lutado quatro vezes no Canadá, entretanto, saiu derrotado em todos os combates: Jim Miller (2010), Cub Swanson (2012), Max Holloway (2015) e Anthony Pettis (2016).
Com um estilo de luta intrigante e divertido de se acompanhar, Charles Oliveira rapidamente se tornou uma das figuras mais populares da organização e acumula hoje milhões de fãs pelo mundo todo. Na coletiva de imprensa pós-evento, Charles foi perguntado sobre a recepção do povo canadense e o apoio que tem recebido sempre que luta fora do Brasil: “é como se fosse um filme, a maioria das minhas derrotas foram aqui e você ser aplaudido de pé pela torcida, parecia que eu estava dentro de uma comunidade, parecia que eu estava no Brasil. Isso são coisas que eu nunca vou esquecer”.

Com uma vitória impressionante, Charles “Do Bronx” se torna o principal desafiante a disputar o título dos pesos leves. Em outubro, no UFC 294, a organização voltará para a Etihad Arena em Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos, praticamente um ano depois do fatídico UFC 280 e deve contar com o campeão russo, Islam Makhachev, na luta principal do evento. Sendo assim, com uma performance irretocável e um apelo gigantesco por parte do público, tanto presencialmente quanto nas redes sociais, as chances do brasileiro conseguir a sua tão sonhada revanche são grandes.
Inclusive, na coletiva de imprensa pós-evento, Dana White, foi perguntado sobre o possível reencontro entre os lutadores. Ele respondeu dizendo que diversas questões ainda precisam ser levadas em conta para definir a próxima disputa de cinturão, mas concluiu sua fala expressando a sua vontade de ver novamente esse embate, “essa luta faz sentido, essa é a luta que deveria acontecer e estou ansioso para vê-la novamente”.
Canadá: 6 x 0
No dia 14 de setembro de 2019, Donald Cerrone e Justin Gaethje se enfrentaram no UFC Fight Night realizado em Vancouver, Canadá. Agora, após quase quatro anos, a organização finalmente decidiu retornar ao país e mesmo após todo esse tempo fora, os fãs entregaram uma atmosfera eletrizante na Rogers Arena. Mas é claro, um importante fator favoreceu o “bom humor” do público ali presente: todos os lutadores canadenses do card venceram suas respectivas lutas.
Ao todo, foram seis lutadores presentes no evento, Diana Belbita, Kyle Nelson, Aiemann Zahabi, Jasmine Jasudavicius, Marc-André Barriault e Mike Malott. Para um país que já teve lutadores como Mark Hominick, Rory MacDonald e um dos maiores da história, Georges St Pierre, hoje o Canadá não apresenta grandes estrelas consolidadas na organização. Entretanto, continuar recebendo eventos como esse ajuda a popularizar e expandir o mercado do MMA no país, plantando assim, sementes para o futuro.
Essa presença ativa é de extrema importância para aqueles que querem ver o país crescer no esporte, como é o caso de Mike Proper Malott, a nova sensação do MMA canadense. Após derrotar Adam Fugitt com uma guilhotina no segundo round, Malott foi ovacionado pelos fãs presentes e entregou um discurso emocionante em sua entrevista pós-luta ainda dentro do octógono: “vamos esclarecer uma coisa sobre esta noite, este show é para nós, este foi um show canadense, este foi o MMA canadense voltando forte. Poder representar meu país no maior palco do mundo, em casa, é um sonho meu desde criança. Isso estava na minha cabeça há 30 anos. Eu não posso acreditar que finalmente consegui fazer isso”. Com o seu mais novo triunfo, o lutador chega a três vitórias consecutivas no UFC e pretende continuar trilhando seu caminho de sucesso, enquanto carrega com orgulho a bandeira do Canadá.

TODOS OS RESULTADOS DO UFC 289:
Luta da Noite - Marc-André Barriault vs. Eryk Anders
Performance da Noite - Charles Oliveira; Mike Malott; Stephen Erceg.
*** (Os vencedores ganham uma premiação extra de 50 mil dólares) ***
→ Card Principal.
- Amanda Nunes derrotou Irene Aldana por Decisão (unânime) - 50/44, 50/44, 50/43;
- Charles Oliveira derrotou Beneil Dariush por Nocaute Técnico (socos) no 1º round;
- Mike Malott derrotou Adam Fugitt por Finalização (guilhotina) no 2º round;
- Dan Ige derrotou Nate Landwehr por Decisão (unânime) - 30/27, 29/28, 29/28;
- Marc-André Barriault derrotou Eryk Anders por Decisão (unânime) - 30/27, 30/27, 30/27.
→ Card Preliminar.
- Nassourdine Imavov vs. Chris Curtis acabou Sem Resultado (encontro de cabeças) no 2 round;
- Jasmine Jasudavicius derrotou Miranda Maverick por Decisão (unânime) - 29/28, 29/28, 29/28;
- Aiemann Zahabi derrotou Aoriqileng por Nocaute (socos) no 1º round;
- Kyle Nelson derrotou Blake Bilder por Decisão (unânime) - 30/27, 30/27, 29/28.
→ Preliminares Iniciais.
- Stephen Erceg derrotou David Dvorak por Decisão (unânime) - 29/28, 29/28, 30/27;
- Diana Belbita derrotou Maria Oliveira por Decisão (unânime) - 30/27, 30/27, 29/28.
Na última segunda-feira (12) o Denver Nuggets e o Miami Heat se enfrentaram pelo jogo 5 das Finais da NBA. A partida foi disputada na Ball Arena, em Denver, no Colorado, e terminou em 94 a 89 a favor dos mandantes. Com o resultado, a equipe do Denver comandada pelo pivô Nikola Jokic, eleito MVP das Finais, conquistou o primeiro título da história da franquia. A série decisiva melhor de sete terminou em 4 a 1 para o Nuggets e garantiu o troféu Larry O’brien à organização.
A última partida da temporada 22-23 foi tensa e disputada. Apesar de atuar em seus domínios, a equipe do Colorado viu o Miami Heat iniciar o jogo melhor e sair vencedor do primeiro quarto. Os visitantes contaram com um período inspirado do pivô Bam Adebayo, que inaugurou o placar no duelo decisivo da série com uma enterrada e anotou seus primeiros dois pontos. Além disso o atleta do Heat foi quem converteu o último arremesso das equipes, já no fim da parcial e mandou o confronto para o tempo antes do intervalo em 24 a 22 a favor de Miami. Os maiores pontuadores dos primeiros 12 minutos de embate foram Adebayo (Heat) com 14 pontos e Michael Porter Jr. (Nuggets) com 7.
O panorama do segundo período continuou o mesmo e a partida seguiu com muito equilíbrio entre as equipes. Jimmy Butler, com quatro pontos seguidos, iniciou o quarto impondo uma vantagem de seis pontos do Heat sobre o Denver (28 a 22). A equipe da Flórida, pressionada pela necessidade de vitória no duelo para seguir viva na série, estava aplicada e consistente no embate. Por outro lado, os donos da casa não conseguiam produzir a partir das bolas do perímetro e a pontuação do Nuggets se restringia a lances livres e cestas próximas ao garrafão. Apesar disso o time mandante continuou na busca de reduzir a diferença no placar que chegou a ser de 9 pontos (51 a 42).

As equipes foram para o intervalo em 51 a 44 a favor do Miami Heat. O destaque da partida até o momento era Bam Adebayo. O pivô da equipe da Flórida terminou a primeira metade com 18 pontos e nove rebotes. Já pelo Denver Nuggets não houve nenhum jogador com uma atuação acima da média somando o primeiro e o segundo quarto do duelo. Os mandantes não estavam atuando bem coletivamente, cometeram 10 turnovers (perda de posse), acertaram apenas 1/15 na bola de três pontos e 3/8 nos lances livres. Além disso o time estava preocupado com o número de faltas, já que Aaron Gordon tinha três e Jokic, Jamal Murray e Jeff Green duas.
Mesmo com um primeiro tempo abaixo, o Denver voltou dos vestiários disposto a reagir no confronto. Nikola Jokic, com um and-one (cesta e falta) iniciou os trabalhos no terceiro período. O penúltimo tempo do jogo ficou caracterizado pela alternância de lideranças no placar. Os mandantes, querendo confirmar o título, buscaram a virada após bola tripla de Michael Porter Jr. e deixaram o resultado parcial em 69 a 66. O Heat, com um cenário de vida ou morte na série, conseguiu reagir e assumir frente novamente com um arremesso, também para três, do armador Kyle Lowry.
O último quarto iniciou com o Miami Heat liderando por 71 a 70. Nikola Jokic ditou o ritmo de jogo do Nuggets no período e colocou o time em vantagem. A equipe do Colorado viu nos instantes decisivos do duelo a estrela de Jimmy Butler aparecer na partida. O ala do Heat, que não estava bem no jogo, acertou dois arremessos seguidos do perímetro e incendiou o duelo na Ball Arena. Apesar da boa atuação no “clutch time”, Butler cometeu uma perda de posse que praticamente encaminhou a conquista para o time de Jokic e companhia. Com a tensão elevada no fim do confronto, o Denver Nuggets soube administrar a pequena vantagem, fechou o jogo em 94 a 89 e garantiu o título da NBA.

O grande responsável pela conquista do Nuggets na noite de segunda-feira (12) foi o pivô Nikola Jokic. O sérvio terminou o jogo com 28 pontos e 16 rebotes, conseguindo mais um duplo-duplo. Outro atleta que também conseguiu dígitos duplos em dois fundamentos de quadra foi o ala Michael Porter Jr. O jogador do Denver anotou 16 pontos e buscou 13 rebotes. Do quinteto titular, apenas Aaron Gordon (4) não ultrapassou a marca dos 10 pontos. O bancário Bruce Brown, que entrou ao longo da partida e atuou por 28 minutos, ainda contribuiu com 10 pontos e 6 rebotes.
O “The Joker”, assim como aconteceu nas Finais de Conferência, foi eleito o MVP (jogador mais valioso) da NBA Finals. O camisa 15 do Denver Nuggets terminou a série final com médias de 30.2 pontos por jogo, 14 rebotes e 7.2 assistências. Nikola Jokic também se tornou o primeiro atleta da história a liderar uma pós-temporada em todos os três principais fundamentos de quadra (pontos, rebotes e assistências).
O Miami Heat encerra a temporada 22-23 sem o titulo das finais, mas com muito a se orgulhar. Com uma campanha histórica de 8° colocado, superando as adversidades desde seu primeiro jogo de Playoffs, a equipe da Flórida ainda tem esperanças na busca por um título com o elenco atual. A franquia, que conta com o técnico multicampeão Erick Spoelstra e Jimmy Butler, jogador acostumado a momentos decisivos e principal estrela do Heat, promete voltar a brigar por grandes objetivos no próximo ano.
A nova temporada da NBA tem previsão para iniciar no mês de outubro de 2023.
No dia 10 de junho (sábado), o UFC aterrissa em Vancouver, British Columbia, Canadá e com apenas 11 lutas e poucas estrelas, a esperança desse evento vazio cai sobre os ombros dos brasileiros. Na luta principal, pela disputa do cinturão peso-galo feminino (até 61,2kg), a desafiante mexicana Irene Aldana enfrenta a campeã brasileira Amanda Nunes, que pretende adicionar mais uma defesa em seu extenso currículo. Já no coevento principal da noite, o grande nome do MMA brasileiro, Charles “Do Bronx”, retorna ao octógono oito meses após sua última luta e enfrenta o norte-americano Beneil Dariush, em um confronto que colocará o vencedor muito próximo de uma disputa pelo cinturão dos pesos-leves.

O fim está próximo.
A atual campeã dos galos e dos penas, Amanda Nunes defenderá seu cinturão contra a número 5 do ranking, Irene Aldana. Com vitórias sobre nomes como, Ronda Rousey, Valentina Shevchenko e Cris Cyborg, a brasileira é amplamente considerada a GOAT (Maior de Todos os Tempos) do MMA feminino e pretende continuar fazendo história no esporte. A luta de sábado marca sua 18ª luta no UFC e sua 12ª em disputas de cinturão, mais do que qualquer outra lutadora na história da organização.
No UFC 269, a azarona Julianna Peña chocou o mundo, finalizando Amanda em uma das maiores zebras da história. A derrota inesperada fez muitos questionarem a brasileira, entretanto, na revanche entre as duas, ela dominou completamente o combate, escancarando que o confronto passado não havia passado de um golpe de sorte. Agora no UFC 289, “A Leoa” enfrenta uma nova oponente e quer mostrar que continua sendo a melhor e que ainda está no topo do seu jogo.
Do outro lado desse confronto temos Irene Aldana, o completo oposto de Amanda Nunes. Enquanto a carreira da brasileira é marcada por sua dominância, a mexicana viveu altos e baixos dentro da organização e com o surpreendente cancelamento de Julianna Peña - marcada originalmente para a trilogia no UFC 289, mas acabou sofrendo uma lesão - e uma divisão com poucas pretendentes ao título, a mexicana recebeu no colo a sua chance de ouro. Agora, Aldana terá pela frente sua primeira disputa de cinturão e pretende se inspirar no feito de Peña para surpreender os fãs do esporte.
As casas de apostas marcam um grande favoritismo da campeã, no entanto, como vimos em um passado não tão distante, não podemos apenas ignorar a força da adversária, seja ela quem for. Aldana tem um boxe afiado e vai tentar manter a todo custo a luta em pé, enquanto Nunes, com sua faixa preta de jiu jitsu, pode levar o confronto para o chão se as coisas acabarem se complicando. Entretanto, independentemente do que possa vir a acontecer, precisamos aproveitar essa luta, afinal, com seus 35 anos, Amanda já conta com mais de 15 anos dentro do esporte e por mais que doa dizer e até pensar neste assunto, podemos estar vivenciando seus últimos momentos dentro do octógono.

Em busca da redenção.
De volta ao octógono, Charles “Do Bronx” Oliveira enfrenta Beneil Dariush em um confronto que muitos consideram ser o mais empolgante e importante da noite. Após uma derrota muito dura para Islam Makhachev no UFC 280 e perder a chance de recuperar o cinturão dos leves, Charles retorna com sangue nos olhos e mais pronto do que nunca para começar sua retomada rumo ao título da divisão. O brasileiro, que derrotou Michael Chandler, Dustin Poirier e Justin Gaethje em um dos reinados mais encantadores da divisão, pretende recuperar seu posto no posto da categoria.
No entanto, sua luta está bem longe de ser uma moleza. Beneil Dariush, número 4 do ranking, vem em uma sequência avassaladora de oito vitórias consecutivas e na opinião de muitos já merece uma oportunidade de lutar pelo cinturão. Com um estilo de luta mais contido e menos explosivo que o do brasileiro, o norte-americano consegue ler muito bem seus adversários e se adaptar em meio a adversidades, seja mandando no ritmo da luta ou contra atacando, Beneil é extremamente perigoso e competente naquilo que propõe executar.
Com um leve favoritismo para Dariush, as casas de apostas indicam Charles como o azarão do confronto, contudo, o passado do brasileiro mostra que não se pode duvidar do seu potencial. Em um confronto equilibrado e que promete não chegar até o final dos três rounds estipulados, qualquer erro pode ser fatal. Ambos os lutadores são excelentes na luta de pé, mas no chão quem tem a vantagem é “Do Bonx”, o maior finalizador da história do UFC. Em uma luta de altíssimo nível, a recompensa não poderia ser menor, o vencedor do confronto muito provavelmente enfrentará o campeão Islam Makhachev, e pode ter certeza, não há nada nesse mundo que o nosso Charlinho queira mais do que essa revanche.

Card Completo de Lutas:
→ CARD PRINCIPAL. (23:00 BRT)
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Amanda Nunes (C) vs Irene Aldana #5 (Cinturão Peso-Galo feminino)
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Charles Oliveira #1 vs Beneil Dariush #4 (Peso-Leve)
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Mike Malott vs Adam Fugitt (Peso Meio-médio)
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Dan Ige #13 vs Nate Landwehr (Peso-Pena)
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Marc-André Barriault vs Eryk Anders (Peso-Médio)
→ CARD PRELIMINAR. (21:00 BRT)
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Nassourdine Imavov #12 vs Chris Curtis #14 (Peso-Médio)
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Miranda Maverick #15 vs Jasmine Jasudavicius (Peso-Mosca feminino)
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Aiemann Zahabi vs Aoriqileng (Peso-Galo)
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Kyle Nelson vs Blake Bilder (Peso-Pena)
→ PRELIMINARES INICIAIS. (20:00 BRT)
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David Dvorak #10 vs Stephen Erceg (Peso-Mosca)
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Diana Belbita vs Maria Oliveira (Peso-Palha feminino)
Na quarta-feira (7) o Denver Nuggets e o Miami Heat se enfrentaram pelo jogo 3 das Finais da NBA. A partida que aconteceu no Kaseya Center, ginásio do Heat, na Flórida, e terminou em 109 a 94 a favor da equipe visitante. O grande destaque do jogo foi novamente o pivô do Nuggets, Nikola Jokic. O sérvio, em mais uma noite de gala, anotou seu segundo triplo-duplo em três duelos decisivos até aqui e conduziu a equipe do Colorado para a segunda vitória na série (2 a 1).
Apesar de um primeiro quarto equilibrado, a equipe do Miami Heat iniciou o jogo em vantagem. Com uma bandeja do pivô Bam Adebayo e uma bola tripla de Kevin Love, o time da Flórida abriu 5 a 0 em relação ao Denver Nuggets. Os visitantes, por sua vez, empataram o duelo aos 5:32 com um arremesso de Nikola Jokic, deixando o confronto em 14 a 14. Logo na sequência, o Nuggets, com mais uma participação ofensiva do atleta sérvio, virou o embate e assumiu a liderança do placar. A partida seguiu parelha e foi para o segundo período igualada em 24 a 24. Jimmy Butler e Jokic foram os cestinhas da primeira parcial, ambos anotaram 10 pontos.
O segundo quarto continuou muito equilibrado e com algumas trocas de liderança no placar. Bam Adebayo, com boa participação no ataque, após um arremesso da meia distância chegou aos nove pontos no jogo e deixou a partida em 29 a 29. O Denver Nuggets, apesar de atuar longe de seus domínios, continuou forte na parte ofensiva e chegou a abrir cinco pontos de frente já na reta final do período, com dois lances livres convertidos por Jokic. Kyle Lowry, armador do Miami Heat, tentou uma bola do perímetro no estouro do cronômetro para diminuir a desvantagem dos mandantes, mas errou. O embate na Flórida foi para o intervalo em 53 a 48 a favor de Denver.
A vantagem imposta pelo Nuggets sobre o Heat foi o que caracterizou o terceiro período. A equipe do Colorado voltou melhor dos vestiários e chegou a abrir 13 pontos de frente em relação aos mandantes, após bola tripla de Nikola Jokic (73 a 60). A eficiência dos arremessos de quadra de ambos os times diminuiu no quarto. Apesar disso, o Denver utilizou da imposição física e vantagem técnica para conseguir pontuar. Butler e Adebayo seguiram bem no jogo e juntos somavam 41 pontos. Mesmo com a dupla de estrelas do Miami Heat tendo uma boa atuação no duelo, o restante da equipe não correspondia na mesma intensidade. O placar da terceira parcial ficou em 82 a 68 para os visitantes.

A vitória do Denver Nuggets foi confirmada no último quarto. A equipe liderada por Nikola Jokic administrou o resultado construído ao longo da partida, conteve o ímpeto do Miami Heat e abriu 2 a 1 na série decisiva da temporada.
Para conseguir a vitória atuando no Kaseya Center, o Denver Nuggets contou mais uma vez com uma ótima atuação de Nikola Jokic. O “The Joker”, como é apelidado carinhosamente na liga, anotou mais um triplo-duplo em finais, seu segundo nessa edição, que também é sua primeira participação em decisões da NBA. O atleta terminou a partida com 32 pontos e 21 rebotes anotados. Além disso, ele ainda contribuiu com 10 assistências. O camisa 15 do Nuggets se tornou o primeiro jogador na história da NBA Finals a conseguir mais de 30 pontos, 20 rebotes e 10 assistências em um único jogo.
Jamal Murray, do Denver, foi mais um atleta da equipe do Colorado que teve uma atuação acima da média. O armador do Nuggets, que teve um jogo 2 discreto, se recuperou na série e conseguiu anotar seu primeiro triplo-duplo em finais. Murray marcou 34 pontos, buscou 10 rebotes e assistiu seus companheiros 10 vezes.
Uma das chaves para a vitória do time como visitante foi a regularidade no ataque de suas principais estrelas, que combinaram para 66 pontos, e também a eficiente participação do bancário Christian Braun no jogo. O ala-armador reserva do Denver Nuggets fez 15 pontos vindo do banco. Braun teve um excelente aproveitamento nos arremessos de quadra, beirando os 90% (7/8). Aaron Gordon também fez mais um jogo consistente nos dois lados da quadra, o ala-pivô pegou 10 rebotes e marcou 11 pontos, conseguindo um duplo-duplo.
Já o Heat, que começou bem o jogo e equilibrou as coisas até a metade da partida, teve uma atuação coletiva ruim. Jimmy Butler contribuiu com 28 pontos, dois rebotes e quatro assistências. No embate anterior Butler foi mais participativo ofensivamente e distribuiu um número maior de assistências (9), colocando seus companheiros em melhores condições de arremessos, algo que não aconteceu nesse confronto. Bam Adebayo marcou 22 pontos e pegou 17 rebotes.
O baixo aproveitamento no ataque, após a volta do intervalo, e o fato do Heat não ter conseguido neutralizar as ações ofensivas de Nikola Jokic e Jamal Murray, refletiram na derrota da equipe. Além disso, apenas Butler e Adebayo ultrapassaram a marca de 10 pontos.
O próximo jogo entre as equipes ocorre nesta sexta-feira (9). A partida número quatro da série, no Kaseya Center, na Flórida, está programada para iniciar às 21h30 (horário de Brasília).