O Taekwondo, um dos esportes marciais mais emocionantes e dinâmicos, promete ser um dos grandes destaques nas Olimpíadas de Paris em 2024. Esta modalidade, conhecida por suas técnicas de chutes rápidos e precisos, oferece um espetáculo de agilidade e força, desenvolvido como uma forma de defesa pessoal e disciplina física. Esse esporte surgiu no período dos Três Reinos da Coreia, quando os guerreiros da Dinastia Silla deram início aos primeiros trabalhos da modalidade. Já no século 20, o Taekwondo se tornou uma arte marcial dominante na Coreia. Anos mais tarde, ganhou destaque internacional e, em 1973, foi fundada a Federação Mundial de Taekwondo. No mesmo ano, o primeiro torneio foi disputado.
Taekwondo como esporte Olímpico
A primeira aparição Olímpica do taekwondo aconteceu nos Jogos Olímpicos Seul 1988, quando foi disputado como evento de demonstração. Apareceu novamente como esporte de demonstração nos Jogos de Barcelona, em 1992. No entanto, oito anos depois, o taekwondo foi introduzido como esporte de medalhas nos Jogos de Sydney, em 2000, com eventos para homens e mulheres. Desde então, o taekwondo faz parte do programa Olímpico.
Embora as competições de taekwondo fossem anteriormente dominadas por atletas que representavam a República da Coreia, esse não é mais o caso. Algumas nações fizeram história ao ganhar suas primeiras medalhas Olímpicas por meio do taekwondo – como Vietnã em 2000, Afeganistão em 2008, Gabão em 2012, Níger e Jordânia em 2016. Ou suas primeiras medalhas Olímpicas femininas, incluindo a República Islâmica do Irã e Costa do Marfim, também em 2016.
Regras do Judô
O objetivo do taekwondo é o atleta chutar e socar o oponente, evitando ser atingido. A marca registrada dessa arte marcial é a combinação de movimentos de chutes e socos em sequência rápida. As lutas são realizadas em um tatame, onde dois competidores se enfrentam usando técnicas de chutes e socos.
As pontuações são baseadas em golpes válidos ao tronco e à cabeça do adversário: os chutes na cabeça possuem a maior pontuação, e valem três pontos; os chutes no tronco, valem dois; por sua vez, os socos no tronco valem apenas um ponto. Além disso, quando os golpes são giratórios, é acrescentado um ponto extra.
Os combates são divididos em três rounds de dois minutos, com um minuto de descanso entre eles. O vencedor é o competidor com a maior pontuação no final dos três rounds ou aquele que nocauteia o adversário.
Local das Competições em Paris 2024
As competições de Taekwondo nas Olimpíadas de Paris 2024 irão acontecer na Arena Paris Sud 6, localizada no Parque de Exposições Porte de Versailles. Este local moderno e bem equipado será o palco para os combates entre os melhores atletas do mundo, que irão competir pelo ouro olímpico.
Países com Mais Medalhas
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A Coreia do Sul, berço do Taekwondo, é o país com mais medalhas na história olímpica da modalidade, com um total de 22 medalhas. Outros países com forte tradição incluem a China, os Estados Unidos, o Irã e a Turquia. Esses países têm investido significativamente no desenvolvimento de seus atletas, produzindo campeões de classe mundial.
Brasileiros em destaque
O Brasil tem mostrado um crescimento significativo no Taekwondo, com vários atletas se destacando em competições internacionais. Entre os principais destaques que competirão em Paris 2024. Caroline Santos, mais conhecida como Juma, é uma das participantes que chama a atenção para os Jogos. Ela garantiu a vaga para Paris 2024 através da realocação via ranking, anunciada pela Federação Mundial de Taekwondo, no final de janeiro. Juma é uma atleta dedicada e talentosa, com conquistas marcantes em competições mundiais.
Edival Marques (Netinho) é outro grande nome que marcará os Jogos Olímpicos deste ano. Ele venceu duas lutas no Pré-Olímpico das Américas de forma arrasadora, garantindo sua vaga para Paris. Netinho é conhecido por seu estilo agressivo e técnica refinada, sendo uma das grandes esperanças do Brasil para uma medalha olímpica.
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Outro representante na categoria masculina é Henrique Marques, que se classificou para as Olimpíadas após chegar na final do Pré-Olímpico das Américas, realizado na Costa Rica, em abril. O jovem atleta tem mostrado um excelente desempenho em competições internacionais e está determinado a conquistar uma medalha em Paris.
Por fim, Maria Clara Pacheco, com apenas 20 anos, garantiu sua vaga ao vencer duas lutas no torneio qualificatório continental. Ela é uma das promessas do Taekwondo brasileiro, trazendo energia jovem e talento para as Olimpíadas de 2024.
Estilos e Categorias
O Taekwondo é dividido em categorias de peso, tanto para homens quanto para mulheres, permitindo uma competição justa e equilibrada. As categorias variam desde o peso leve até o peso pesado e são divididos em quatro diferentes pesagens: -58kg, -68kg, -80kg e +80kg para o masculino; e -49kg, -57kg, -67kg e +67kg no feminino.
No taekwondo são dadas quatro medalhas por categoria, sendo um ouro, uma prata e dois bronzes.
Favoritos à Medalha em 2024
Para Paris 2024, além dos brasileiros, os favoritos ao ouro incluem atletas da Coreia do Sul, como Lee Dae-hoon, e do Irã, como Kimia Alizadeh. Outros fortes competidores vêm da China e dos Estados Unidos, países que têm uma forte tradição no Taekwondo e vêm se destacando em competições internacionais recentes. Entre os brasileiros, Netinho é visto como um dos principais favoritos a conquistar uma medalha, devido ao seu histórico de vitórias e técnica apurada.
O Judô, uma das modalidades mais aguardadas das Olimpíadas de Paris 2024, é um esporte que combina técnica, força e estratégia. Originado no Japão, a modalidade foi fundada por Jigoro Kano, em 1882, com a criação do primeiro dojo (escola). O educador desenvolveu o esporte a partir de métodos tradicionais de jiu-jitsu, – técnica de combate corpo a corpo dos antigos guerreiros samurais – com o objetivo de criar uma prática que fosse ao mesmo tempo um método de defesa pessoal, e uma forma de educação física e mental. O esporte rapidamente se popularizou na Europa no final do século 20 e, anos mais tarde, ficou conhecido no resto do mundo. Desta maneira, a modalidade se tornou a primeira arte marcial amplamente praticada fora do Japão.
Judô como esporte Olímpico
O Judô fez sua estreia nas Olimpíadas nos Jogos de Tóquio, em 1964 e se tornou uma modalidade fixa no torneio a partir dos jogos que aconteceram em Munique, em 1972. A modalidade feminina foi introduzida nos Jogos de Seul, em 1988, como esporte de demostração, e foi oficialmente adicionada ao programa olímpico em Barcelona, nos Jogos de 1972. A inclusão do Judô nas Olimpíadas marcou um reconhecimento global da sua importância e popularidade.
Regras do Judô
As lutas são realizadas em um tatame, onde dois judocas se enfrentam tentando derrubar ou imobilizar o adversário. No geral, os duelos duram quatro minutos, se persistir um empate na pontuação, a luta é decidida para quem pontuar primeiro. As pontuações são dadas com base na qualidade dos golpes e técnicas aplicadas.
Um Ippon consiste em derrubar o adversário de costas no chão com força e controle, ou imobilizá-lo por 20 segundos. Um ippon termina a luta.
O Waza-ari é a pontuação dada por uma queda menos perfeita, – com menos velocidade ou força que um ippon, ou porque o adversário não caiu de costas – ou por imobilizar o adversário por 10 a 19 segundos. Dois waza-aris equivalem a um ippon, e o judoca que aplicou o golpe vence a luta imediatamente.
Antes, ainda era utilizado o Yuko, que não está presente nas regras atuais, mas que configurava uma pontuação menos que o Waza-ari.
Local das Competições em Paris 2024
As competições de Judô dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 ocorrerão no Champ de Mars Arena, localizado próximo à icônica Torre Eiffel. Este local deslumbrante proporcionará um cenário espetacular para os combates, unindo tradição esportiva e beleza arquitetônica.
Países com Mais Medalhas
Historicamente, o Japão é o país que domina o Judô nas Olimpíadas, com 96 medalhas conquistadas desde a estreia do esporte torneio. Outros países com desempenho notável incluem a França, com 57 medalhas, e a República da Coreia do Sul, com 46. Esses países têm produzido judocas de classe mundial, aumentando a competitividade do esporte.
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Brasileiros Destaque
O Brasil tem se destacado no cenário mundial do Judô. Daniel Cargnin é uma das promessas do Judô brasileiro, Cargnin conquistou a medalha de bronze nas Olimpíadas de Tóquio 2020, e agora vem com a sede pela conquista de seu primeiro ouro. Seu estilo agressivo e técnica apurada o tornam um dos favoritos à medalha em Paris.
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Rafael Silva é outro atleta que vem ganhando destaque. Conhecido como Baby, é um dos pesos-pesados mais respeitados do Judô mundial. Ele conquistou duas medalhas de bronze nas Olimpíadas de Londres 2012 e Rio 2016 na categoria. Ele é reconhecido por sua força e habilidade em lutas corpo a corpo, sendo um dos principais competidores brasileiros na busca por mais uma medalha olímpica.
Além deles, Willian Lima, Guilherme Schimidt, Rafael Macedo e Leonardo Gonçalves são os outros convocados do Time Brasil.
Já no feminino, temos Rafaela Silva. Uma das judocas mais inspiradoras do Brasil, conquistou a medalha de ouro nas Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016. Além do ouro, ela vem carregando também outros títulos mundiais e viaja a Paris em busca de escrever um novo capítulo na competição.
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Mayra Aguiar é considerada uma das judocas mais consistentes do Brasil. Ela conquistou duas medalhas de bronze olímpicas, em Londres 2012 e Rio 2016. Além disso, Mayra é bicampeã mundial, com títulos em 2014 e 2017 e que já tem o passaporte carimbado para os jogos olímpicos deste ano.
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Larissa Pimentel e Beatriz Souza completam a equipe feminina do Brasil nos Jogos.
Estilos e Categorias
O Judô é dividido em categorias de peso, tanto para homens quanto para mulheres, permitindo uma competição justa e equilibrada. As categorias variam desde o peso leve até o peso pesado, cada uma exigindo diferentes abordagens e estratégias.
As categorias são divididas em sete diferentes pesagens. No masculino são disputados: 60kg, 66kg, 73kg, 81kg, 90kg, 100kg e +100kg. Enquanto isso, as mulheres disputam as seguintes categorias: 48kg, 52kg, 57kg, 63kg, 70kg, 78kg e +78kg.
Favoritos à Medalha em 2024
O Judô promete ser uma das grandes atrações dos Jogos Olímpicos, marcando o duelo entre os melhores atletas do mundo. Para Paris 2024, os favoritos ao ouro incluem judocas japoneses como Shohei Ono e Uta Abe, que têm dominado suas categorias nos últimos anos. Outro forte concorrente é o Teddy Riner, da França, um gigante do Judô que busca mais um ouro em casa. Já no Brasil, a brasileira Mayra Aguiar promete brilhar na competição, nos últimos anos a atleta ficou entre as melhores em sua categoria. Daniel Cargnin também chega para abalar as estruturas de Paris, em busca de sua segunda medalha consecutiva.
O basquete 3x3, considerado o esporte urbano número um no mundo, tem suas raízes no basquete de rua, uma variação criativa e menos formal do basquete tradicional. Originado nos Estados Unidos, durante os anos 1980, o streetball rapidamente se popularizou de forma global, impulsionado por sua ligação com a cultura hip hop e seu apelo jovem.
Com a crescente da modalidade, a Federação Internacional de Basquetebol (FIBA) decidiu, em 2007, fazer o primeiro teste no Asian Indoor Games, em Macau, na China e, em 2010, levou a novidade para as Olimpíadas da Juventude, em Singapura. Este foi apenas o começo, já que o FIBA 3×3 World Tour foi criado em 2011 e continua existindo até hoje.
Em 2012, o primeiro Campeonato Mundial foi disputado, em Atenas. O esporte participou das duas edições seguintes das Olimpíadas da Juventude, em 2014 e 2018. Tudo isso fez com que a modalidade crescesse ainda mais, até ser aceita nas Olimpíadas de Tóquio. O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou, em 2017, a decisão de incluir o esporte como parte do programa dos Jogos de 2020, onde foram conquistadas as primeiras medalhas olímpicas masculinas e femininas do 3x3.
A inclusão do basquete 3x3 nas Olimpíadas e outros eventos internacionais tem solidificado sua posição no cenário esportivo, oferecendo um espetáculo de dinamismo e velocidade, habilidade e tática que cativa tanto jogadores quanto espectadores. Tudo é um sucesso, não à toa o crescimento exponencial da modalidade reflete seu apelo mundial, com mais de 250 milhões de praticantes em todo o mundo, segundo a FIBA.
![A equipe feminina de 3x3 da França é a atual vice-líder do ranking da FIBA, atrás somente da China. – Foto: Tom Thuillier/Fédération Française de Basketball (FFBB)](/sites/default/files/inline-images/franca-3x3.jpg)
Formato da disputa
Por ter sido introduzido ao cenário olímpico apenas na última Olimpíada, o retrospecto do esporte na competição é curto. Na primeira fase, oito seleções jogaram entre si no formato de pontos corridos e os dois últimos colocados do grupo único, são eliminados. Depois, a disputa passa a ser em partidas únicas e eliminatórias, que se iniciam nas quartas-de-final, em que os times do 3º ao 6º lugar se enfrentam. As equipes vencedoras dessas partidas, enfrentam o 1º e o 2º lugar da classificação por pontos, que vai direto para as semifinais.
A modalidade, nada mais é, que uma variação do basquete tradicional. Em vez de 5×5, são três contra três, com mais um reserva para cada equipe, A quadra é um pouco menor que a metade da quadra tradicional, tendo os mesmos 15 metros de largura, mas com apenas 11 metros de comprimento, além de somente uma cesta. A grande diferença é na pontuação: arremessos dentro do arco um ponto, enquanto os de fora do arco valem dois. Os lances-livres valem um ponto. A partida tem somente 10 minutos, mas pode acabar antes, já que a primeira equipe a marcar 21 pontos vence. E, tudo isso, é embalado por um DJ, que toca músicas durante a partida, o que reflete a atmosfera urbana e jovem do esporte.
Em caso de empate no tempo limite, ganha quem fizer primeiro dois pontos na prorrogação. Além disso, a bola também é um pouco menor que a tradicional e a duração da posse também é diferente, com apenas 12 segundos, ao invés dos 24 do basquete tradicional. Não existem limites de faltas individuais, no entanto, são permitidas até seis faltas coletivas, a 7ª, 8ª e a 9ª falta coletiva dão dois lances livres pro adversário e, a partir da 10ª, o time ganha também a posse da bola. Cada time tem direito a um tempo técnico e as substituições são feitas sempre na linha de fundo, com os jogadores tocando as mãos.
Especificamente no caso do 3x3, quando a defesa pega a bola em um rebote, roubo ou toco, o atleta precisa sair do arco para arremessar. O mesmo acontece caso o time sofra a cesta, depois que recebe a posse de bola, é necessário sair do arco.
Time Brasil fora
O Brasil não será representado no basquete 3x3 das Olimpíadas de Paris. O time masculino – constituído por Branquinho, André Feros, Matheus Parcial e Daniel Von Haydin – perdeu todos os jogos da fase de grupos do classificatório, contra Lituânia, Porto Rico e Holanda, e foi eliminado. A equipe também ficou fora em Tóquio 2020, quando a modalidade estreou.
Já a equipe feminina, – formada por Clarissa dos Santos, Luana Souza, Thayná Silva e Vitória Marcelino – chegou até a semifinal do do Pré-Olímpico disputado no Japão, mas também ficou sem a vaga para os Jogos de Paris.
Na campanha, o Brasil venceu dois jogos da primeira fase, contra Áustria e Japão, mas foi derrotado pela Austrália, em um jogo equilibrado, por 18 a 16. No Pré-Olímpico, oito equipes foram divididas em dois grupos e as duas primeiras de cada chave avançaram para as semifinais. E só a campeã, no caso a própria Austrália, se classificou.
Em Paris 2024
Os jogos serão disputados na Place de la Concorde (ou Praça da Concórdia, em português), a maior praça da cidade e a segunda maior de todo o território francês. Ela será a casa dos esportes radicais nos Jogos: além do Basquete 3x3, também receberá o Breaking, o Ciclismo BMX Freestyle e o Skate. Conhecida por seu Obelisco, é um local de grande importância na história da política francesa e atualmente é conhecido por ser um espaço em que a juventude parisiense se encontra. O local promete uma grande conexão do público, com os esportes urbanos que serão praticados.
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Os jogos começarão no dia 30 de julho e as finais, tanto do masculino quanto do feminino, acontecerão no dia 5 de julho.
Quem vai participar? E quem são os favoritos?
No feminino, Alemanha, Austrália, Azerbaijão, Canadá, China, Espanha, Estados Unidos e França são as federações que disputarão, entre si, uma vaga no pódio olímpico. As favoritas para vencerem o torneio são as três mais bem colocadas no ranking mundial da FIBA: China, – medalhista de bronze na última olimpíada – França, – segundo lugar da lista e país-sede – e os EUA – que busca o bicampeonato, depois da medalha de ouro em Tóquio, em cima do Comitê Olímpico Russo (ROC) na estreia da modalidade.
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Já no masculino, os comitês que garantiram a vaga olímpica foram China, Estados Unidos, França, Letônia, Lituânia, Holanda, Polônia e Sérvia. O grande destaque da competição fica com os norte-americanos e chineses. Além disso, é preciso citar também a Letônia e a Sérvia, a final de Tóquio, e os atuais medalhistas de ouro e de prata, respectivamente.
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Diferente das modalidades esportivas de natação tradicionais, que acontecem em piscinas, a maratona aquática ocorre em um ambiente natural, como rios, lagos e oceanos. No circuito olímpico, o percurso tem uma distância de 10km, o que leva quase duas horas para a sua conclusão. Para os competidores, os principais desafios desta modalidade são as diferentes temperaturas climáticas, ambientais e as variações das correntes de água e do ar, o que exige muita resistência e esforço físico e mental.
Provas de maratona aquática aconteceram, pela primeira vez, em 1991, na cidade de Perth, na Austrália, quando a modalidade foi inserida no quadro do Campeonato Mundial de Natação, organizado pela Federação Internacional de Esportes Aquáticos, a World Aquatics. Na ocasião, o percurso da prova foi de 25 km, o que levou cerca de cinco horas para a finalização da etapa.
Nos campeonatos mundiais da World Aquatics, o percurso de 10 km, que foi adotado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para os Jogos Olímpicos, estreou em 2001, na edição de Fukuoka, cidade japonesa.
![Imagem 1](/sites/default/files/inline-images/imagem-1-francois-xavier-marit-afp-getty-images.jpg)
Nas Olimpíadas, a maratona aquática foi incluída, pela primeira vez, no cronograma dos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008. Desde então, foram distribuídas 24 medalhas – sendo 12 no feminino e 12 no masculino – no recente histórico do esporte.
Como funcionará nos Jogos de Paris-2024
A maratona aquática ocorre em apenas uma prova, tanto no masculino quanto no feminino, e vencerá o nadador que tocar primeiro na placa de chegada do percurso, demarcado por boias, de 10 km. Durante o trajeto, há áreas e barcos onde os atletas poderão se alimentar e se hidratar sem que toquem ou se segurem em algum objeto de apoio. Caiaques, salva-vidas e barcos com juízes acompanham os competidores para oferecerem suporte e garantir a segurança dos atletas.
Em Paris-2024, a maratona aquática está prevista para acontecer em agosto, nos dias 08 (feminino) e 09 (masculino) e, ao todo, serão 22 competidores no feminino e masculino, seis vagas a menos comparado aos últimos Jogos Olímpicos, em Tóquio-2020. Cada país representante terá um limite de dois atletas em cada gênero e para medir o tempo de prova, os competidores utilizarão um chip em seus pulsos.
![Imagem 2](/sites/default/files/inline-images/imagem-2-gareth-fuller-pa-images-getty-images.jpg)
Na quinta edição da modalidade,, a largada acontecerá embaixo da Ponte Alexandre III, o coração da cidade francesa que conecta o Grand Palais e o Les Invalides, os locais que receberão outros eventos olímpicos. O percurso da prova será no Rio Sena, que foi definido em abril deste ano, após resultados fiscais indicarem níveis de poluição acima dos autorizados pelo COI.
No dia 13 de julho, a duas semanas do início dos Jogos Olímpicos de Paris, a Ministra do Esporte, Amélie Oudéa-Castéra, com um maiô e touca, mergulhou no Sena para uma demonstração simbólica de que a última análise feita pelas autoridades locais confirmaram que há condições seguras para a realização das provas olímpicas no rio. Nos próximos dias, antes do início dos Jogos, há a expectativa de que Emmanuel Macron, presidente da França, também mergulhe para simbolizar a boa qualidade da água.
Preparação brasileira
Nos Jogos de Tóquio, em 2020, Ana Marcela Cunha conquistou a medalha de ouro na maratona aquática feminina. De acordo com o Comitê Olímpico do Brasil (COB), ela é considerada uma das maiores atletas na modalidade de águas abertas da história. Em todas as competições, foram quinze pódios acumulados e sua conquista mais recente foi no Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos de 2022, onde Ana venceu a medalha de ouro nas provas de 5 km e 25 km, além do bronze na de 10 km. Ela chegará como uma das favoritas na busca por medalhas.
![Imagem 3](/sites/default/files/inline-images/imagem-3-clive-rose-getty-images.jpg)
Para a prova feminina, o Brasil também contará com Viviane Jungblut, atleta que reforçará a busca por mais medalhas brasileiras. O COB, nesta modalidade, soma duas medalhas: O ouro de Ana, em Tóquio-2020 e Poliana Okimoto, que conquistou o bronze, na estreia brasileira na modalidade, nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016.
A princípio, o Brasil não teria representante no masculino, mas o nadador Guilherme Costa, o ‘Cachorrão’, conquistou uma vaga para as águas abertas a partir de uma nova regra da World Aquatics e do COI. Nela, diz que atletas que forem competir nas provas olímpicas de 800m e 1500m livres da natação, também poderão disputar os 10km da maratona aquática, caso não existam representantes de seu país. Classificado nas provas de piscina, Guilherme aproveitou a ocasião e formalizou, junto ao COB, sua inscrição para competir na modalidade.
Candidatos ao ouro
Sharon van Rouwendaal (Países Baixos)
Nadadores dos Países Baixos são dominantes na maratona aquática. Foram quatro medalhas, sendo três de ouro e uma de prata. Van Rouwendaal, de 30 anos de idade, conquistou o ouro no Rio-2016 e a prata em Tóquio-2020, além de ser campeã no Campeonato Mundial de 2022.
Aurélie Muller (França)
Muller, de 34 anos de idade, não disputou os últimos Jogos em Tóquio-2020 após perder a vaga nas classificatórias, por menos de um segundo, mas a nadadora francesa conquistou prata em Rio-2016 e no Campeonato Mundial de 2022. Em casa, ela estará entre as favoritas pela disputa por medalhas.
Florian Wellbrock (Alemanha)
O atual campeão olímpico da modalidade, Florian Wellbrock, de 26 anos de idade, conquistou o ouro nos Jogos em Tóquio-2020. Ainda que com um desempenho ruim no Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos de 2024, ficando na 29ª posição na maratona de 10 km, Florian foi campeão nesta modalidade nos campeonatos de 2022 e 2023.
Kristóf Rasovszky (Hungria)
Kristóf, de 27 anos de idade, é o atual campeão do Campeonato Mundial de 2024 na disputa em águas abertas de 10 km. O atleta segue em uma sequência de pódios, pois foi prata nos Jogos em Tóquio-2020 e no Mundial de 2023.
Gregorio Paltrinieri e Domenico Acerenza (Itália)
Ambos com 29 anos de idade, tentarão a dobradinha italiana em Paris-2024. Gregorio é o principal rival do alemão Florian Wellbrock, foi bronze nos Jogos em Tóquio-2020, ouro nos 10 km do Campeonato Mundial de 2022 e prata nos 5 km dos mundiais de 2022 e 2023. Domenico, junto com o seu companheiro em 2022, foi prata nos 10 km do Mundial.
A poucos dias do início dos Jogos Olímpicos de Verão de 2024, a Federação Internacional de Atletismo (IAAF), fechou o ranking global e confirmou a equipe que vai representar o Brasil: com 42 atletas representando o país. As disputas do atletismo estão programadas para começar no dia 01 de agosto, com a prova individual feminina de marcha atlética de 20km, em que as atletas farão a chegada no Trocadéro, com a Torre Eiffel como plano de fundo.
Surgimento do esporte
A história do atletismo se cruza com a das Olimpíadas. Na primeira edição dos Jogos da Antiguidade, em 776 a.C, na Grécia Antiga, a única prova realizada foi uma corrida de aproximadamente 200m, que consagrou o cozinheiro Coroebus de Elis, como primeiro campeão olímpico. Esse evento estabeleceu a ideia de celebrar o potencial humano em diversas formas de competição esportiva e instituiu o atletismo como uma das principais categorias das Olimpíadas
Além das provas de corridas, havia um pentatlo, que incluía salto em distância, lançamento de disco, lançamento de dardo e luta. O lema dos Jogos Olímpicos da Antiguidade, “Citius, Altius, Fortius” – do latim “mais alto, mais rápido, mais forte” – expressavam a valorização dos gregos à força, agilidade e habilidade. Essas habilidades acompanham as provas desse que é o mais antigo esporte olímpico, até os dias de hoje.
![Atleta Ray Ewry realizando um salto](/sites/default/files/inline-images/f1_0.png)
O formato moderno do atletismo surgiu na Inglaterra, por volta de 1849, e definiu o conjunto de atividades que representam o esporte atualmente. Além das corridas (rasas, com barreiras e com obstáculos) e provas combinadas (decatlo para os homens e heptatlo para as mulheres), as modalidades incluem também a marcha atlética, saltos, provas com revezamentos de atletas, arremessos e lançamentos.
Em 1912, foi criada a Associação Internacional de Federações de Atletismo, com sede em Londres. Atualmente World Athletics, o órgão é responsável por regulamentar as competições de atletismo em nível global, estabelecendo normas e certificando os recordes mundiais alcançados pelos atletas.
Trajetória Olímpica
Nos Jogos Olímpicos da era moderna, o atletismo está presente desde a primeira edição, na cidade de Atenas, em 1896. Desde então, o esporte passou por alterações e recebeu inovações tecnológicas. As corridas ganharam aparelhos que registram o exato momento em que os atletas cruzam a linha de chegada e novos instrumentos – como a vara utilizada nos saltos, que antes eram de madeiras, hoje são feitas de fibra de carbono ou de vidro, o que proporciona a flexibilidade para os atletas irem cada vez mais alto.
Um dos eventos esportivos mais prestigiados pelo mundo dentro do atletismo, é a corrida dos 100m, que consagra o homem mais veloz do mundo. Após o surgimento da IAAF, a marca de 10.60s alcançada por Donald Lippincott, em 6 de julho de 1912, na Saint Moritz 1948, foi registrada como inicial. Nas Olimpíadas de Londres 2012, com o Usain Bolt, esse número caiu para 9.63s e permanece como o recorde da prova.
![Mulheres disputando uma corrida nas Olimpíadas em 1928](/sites/default/files/inline-images/f2_0.png)
O atletismo é o esporte olímpico que mais distribui medalhas. Os Estados Unidos dominam essa competição com 826 conquistas, o que os coloca no topo do ranking. A diferença para o Reino Unido é chamativa, os britânicos vêm atrás, com 209. Em seguida, aparece a União Soviética e suas 192 medalhas. O Brasil é o 36° país que mais subiu ao pódio no atletismo, 19 vezes no total, com cinco ouros, três pratas e onze medalhas de bronze.
Modalidades do Atletismo
As modalidades do atletismo contam com o mesmo número de provas masculinas e femininas, além de dois eventos mistos, que totalizam 48 disputas por medalhas. São elas:
Provas de pistas
Corridas de 100, 200 e 400 metros rasos;
Corridas de 800, 1.500, 5.000 e 10.000 metros;
Corrida de 100m com barreiras (feminino) e 110m com barreiras (masculino);
Corrida de 400m com barreiras;
Corrida 3.000m com obstáculos;
Revezamento 4x100m;
Revezamento 4x400m (masculino, feminino e misto).
Provas de estrada
Marcha atlética 20km;
Marcha atlética mista de 35km – prova estreante que substitui a marcha masculina de 50 km;
Maratona de 42km.
Provas de campo
Salto em distância;
Salto triplo;
Salto em altura;
Salto com vara;
Arremesso de peso;
Lançamento de disco;
Lançamento de martelo;
Lançamento de dardo.
Provas combinadas
Feminino: heptatlo (saltos em altura e em distância, corridas de 100m, 200m e 800m e arremessos de dardo e de peso);
Masculino: decatlo (salto em altura, salto em distância, salto com vara, arremessos de peso, disco e dardo, e corridas de 100m, 400m, 500m e 110m com barreiras).
Regras
As normas se adequam as diferentes práticas esportivas: as corridas são disputadas em uma pista que tem o formato oval, 400m de comprimento e oito raias, que dividem o espaço para cada competidor realizar o seu tempo de prova. Na pista ocorrem tanto as provas de curta distância, como a de 100m, quanto as mais longas, que chegam até a 10.000m.
Na largada das corridas de curta distância, os atletas precisam estar em uma posição específica de quatro apoios, que consiste em encostar os pés em um bloco de largada e sustentar o tronco do corpo com as mãos no chão.
Nas modalidades com barreiras, os atletas devem saltar por dez travessões durante a prova – de 100m para as mulheres e 110m para os homens – dispostas em diferentes distâncias entre si. Na disputa feminina, as barras tem 83,8 centímetros de altura, e na masculina, tem 1,067 metros. Na prova de 3.000m com obstáculos, os participantes, além das barreiras, – que nessa prova tem uma altura menos – devem passar por fossos de água, que podem chegar a 70 cm de profundidade.
Na marcha atlética, os atletas devem manter o contato contínuo dos pés com o solo. Outra peculiaridade está na perna que avança, que deve permanecer reta desde o primeiro contato com o solo até que esteja na posição vertical. O descumprimento dessas regras são motivos para desqualificação nas provas.
Na categoria individual, podem ser disputados o circuito de 20 km (feminino e masculino). Neste ano, o percurso de 50 km, que era apenas para homens, foi substituído por uma prova de revezamento misto com a distância total de uma maratona (42,195 km).
Os arremessos a distância possui quatro subcategorias: arremesso de peso, lançamento de disco, lançamento de martelo e lançamento de dardo. O objetivo em comum é atingir a maior distância possível, com seis tentativas para cada esportista. No entanto, só será válido se o implemento cair no setor de queda e se o atleta não ultrapassar a área de lançamento.
Entre a categoria de saltos, existem quatro principais disciplinas: salto em distância, triplo, altura e com vara. O objetivo em comum é alcançar a maior distância ou altura, combinando força, técnica e precisão durante a execução do salto. Cada disciplina tem suas regras específicas, mas todas elas utilizam a mesma forma de medição, que é feita a partir da marca mais próxima onde qualquer parte do corpo do atleta tocou o solo após o salto.
As provas de revezamento utilizam coordenação e velocidade para completar a corrida com menor tempo possível com trocas de bastão. A zona onde o bastão tem que ser trocado tem 20 metros de comprimento e a equipe é desqualificada se o bastão for derrubado, se houver interferência de outras equipes ou se a troca ocorrer fora da zona de passagem.
Onde acontecem as provas em Paris 2024?
O principal palco das competições de atletismo será o Stade de France, arena poliesportiva e maior estádio do país. Em 2024, a clássica pista avermelhada dará lugar a um chão roxo, feito com um novo material, que promete ser ainda mais rápido que o de Tóquio 2020. Com a inovação, é esperado que recordes sejam batidos nestes Jogos.
![Estádio poliesportivo da França](/sites/default/files/inline-images/f3.png)
O Trocadéro, famoso ponto turístico que encara a Torre Eiffel, será o primeiro cenário da programação para o atletismo, onde as marchas atléticas iniciam as disputas. Já a praça na frente do Hôtel de Ville, prefeitura localizada no centro de Paris, recebe a largada da maratona de 42km, os atletas também terão como plano de fundo o jardim da Esplanada des Invalides enquanto percorrem.
O percurso da maratona inclui nove cidades, entre elas, Paris e Versalhes, passando por diversos cartões postais do país. E, pela primeira vez, esse trajeto também poderá ser feito por 20.024 corredores amadores, na noite do dia 10 de agosto, entre a prova masculina e a feminina – que acontecem nas manhãs dos dias 10 e 11, respectivamente.
Time Brasil
Para Paris 2024, o Brasil tem 15 vagas garantidas por meio do índice olímpico, marca mínima estabelecida pela IAAF, que classifica os atletas a disputarem os Jogos. Além dessas, outras 22 foram conquistadas pelo ranking global e cinco são destinadas aos revezamentos masculinos.
Alison dos Santos, conhecido como Piu, entra como um dos favoritos na disputa dos 400 m rasos e 400 m com barreiras, tendo se classificado em julho de 2023, nas etapas de Polônia e Mônaco da Liga Diamante. O atleta, que foi bronze nas Olimpíadas de Tóquio 2020, vai à Paris em busca de mais uma medalha.
![Alison dos Santos com a bandeira do Brasil](/sites/default/files/inline-images/f4.png)
Na marcha atlética, Caio Bonfim é um nome com chances de medalha brasileira. Erica Sena e Viviane Lyra também se classificaram para a prova de 20 km. Bonfim e Lyra foram os definidos para disputar a marcha com revezamento misto, prova que estreia no programa dos Jogos Olímpicos de 2024. A dupla foi a responsável por uma medalha de bronze para o Brasil na estreia da prova nos Jogos Pan Americanos de 2023, em Santiago.
O Troféu Brasil de Atletismo 2024, que foi disputado entre os dias 27 e 30 de junho no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro (CTPB) em São Paulo, foi a última oportunidade para os brasileiros somarem pontos em busca de uma vaga olímpica. O torneio nacional certificou a ida à Paris de mais dois brasileiros pelo índice olímpico: Luiz Maurício da Silva, venceu a prova do lançamento de dardo e estabeleceu o novo recorde sul-americano (85,57m), e Eduardo de Deus, o Du Trem Bala, para a disputa dos 110m com barreiras.
![Luiz Mauricio em prova de lançamento de dardo](/sites/default/files/inline-images/f5.png)
O campeão olímpico – no Rio de Janeiro, em 2016 – de salto com vara, Thiago Braz, que esteve suspenso por doping, conseguiu uma liminar para participar do Troféu Brasil, mas não conseguiu saltar a marca de 5.82m, necessária para classificação e ficou fora das Olimpíadas.
O doping também tirou um atleta do Time Brasil, que estava previamente classificado para Paris. Daniel Nascimento, ou Danielzinho, foi suspenso pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) pela presença de substâncias ilícitas em seus exames. O atleta foi o responsável por marcar o melhor tempo de um atleta nascido fora do continente africano na Maratona de Seul, em 2h04min51s.
Confira a lista completa dos brasileiros classificados para os eventos do atletismo:
Pelo índice olímpico
Alison dos Santos - 400m com barreiras e revezamento 4x400m masculino;
Almir Júnior - Salto triplo;
Caio Bonfim - Marcha atlética 20km e revezamento misto;
Darlan Romani - Arremesso de peso;
Eduardo de Deus - 110m com barreiras;
Erica Sena - Marcha atlética 20km;
Erik Cardoso - 100m rasos e revezamento 4x100m masculino;
Felipe Bardi - 100m rasos e revezamento 4x100m masculino;
Izabela Silva - Lançamento do disco;
Lucas Carvalho - 400m rasos e revezamento 4x400m masculino;
Luiz Maurício da Silva - Lançamento de dardo;
Matheus Lima - 400m rasos, 400m com barreiras e revezamento 4x400m masculino;
Rafael Pereira - 110m com barreiras;
Viviane Lyra - Marcha atlética 20km e revezamento misto.
Pelo ranking global de atletismo
Ana Carolina Azevedo - 100m rasos e 200m rasos;
Ana Caroline Silva - Arremesso de peso;
Andressa de Morais - Lançamento do disco;
Chayenne da Silva - 400m com barreiras;
Gabriela de Souza - Marcha atlética;
Gabriele Santos - Salto triplo;
Eliane Martins - Salto em distância;
José Fernando 'Baloteli' Santana - Decatlo
Fernando Ferreira - Salto em altura;
Flávia Maria de Lima - 800 metros;
Jucilene Sales de Lima - Lançamento do dardo;
Juliana de Menis Campos - Salto com vara;
Lissandra Campos - Salto em distância;
Lorraine Martins - 200m rasos;
Lucas Marcelino - Salto em distância;
Matheus Correa - Marcha atlética;
Paulo André Camilo - 100m rasos e revezamento 4x100m masculino;
Pedro Nunes - Lançamento do dardo
Renan Gallina - 200m rasos e revezamento 4x100m masculino;
Tatiane Raquel da Silva - 3.000m com obstáculos;
Tiffani Marinho - 400m rasos;
Valdileia Martins - Salto em altura;
Vitória Rosa - 100m rasos;
Wellington 'Maranhão' - Arremesso de peso.
Outros convocados
Douglas Hernandes – revezamento 4x400m masculino
Gabriel Garcia - revezamento 4x100m rasos
Jadson Erick Lima – revezamento 4x400m masculino
Lucas Vilar – revezamento 4x400m masculino
Além desses nomes, Max Batista (marcha atlética), Livia Avancini (arremesso de peso) e Hygor Soares (revezamento 4x100m masculino), ainda podem aparecer na lista de atletas da delegação brasileira. Os três são elegíveis, mas foram retirados da lista por um caso relacionado a testes anti doping não realizados durante o ciclo olímpico, sendo que a World Athletics estabelece uma quantidade mínima a ser realizada no período.