O parque, localizado na zona oeste, é um dos mais visitados da cidade de São Paulo
por
Gabriel Dalto Borelli
|
06/05/2024 - 12h

 

Diante da selva de pedra que vê o número de arranha-céus aumentar ao passar dos anos, as áreas verdes tentam equilibrar essa relação inversamente proporcional de natureza com concreto. No bairro da Barra Funda, não é diferente, e nele está localizado o Parque Doutor Fernando Costa (Parque da Água Branca para os mais íntimos),  que evidencia o fato de que os parques trazem lazer em meio a conturbada vida dos paulistanos que ali frequentam, se abrigam, ou até mesmo o utilizam como forma para “cortar caminho”. 

O Parque da Água Branca é um ponto tradicional de São Paulo, e se consolida como um local de calmaria para os frequentadores com sua diversa flora, ambiente para exercícios físicos, feiras, e outras atrações nos seus mais de 136.000 metros quadrados.

xxx
As árvores são os elementos mais presentes no Parque, com mais de 99 espécies diferentes, que são representadas por 35 famílias diferentes, e 2890 exemplares. Foto: Gabriel Borelli
 
xxx
O ambiente calmo é um dos destaques do parque, que por sua vez atrai diversas famílias e pessoas em busca de lazer. Foto: Gabriel Borelli
xxx
O Parque da água Branca possui uma área destinada a brinquedos de playground, para o divertimento de crianças e públicos mais jovens. Foto: Gabriel Borelli
xxx
Áreas de exercício com aparelhos também são encontradas espalhadas pelo local. Foto: Gabriel Borelli
xxx
Espaços de recreação, e estrutura para eventos se fazem presentes dentro do lugar. Foto: Gabriel Borelli
xxx
A paisagem presente no local é um elemento de destaque. A presença do sol penetra as folhas e galhos das árvores, sendo um espetáculo natural. Foto: Gabriel Borelli
xxx
O Parque Doutor Fernando Costa é um dos parques de São Paulo que mais tem aumentado o número de visitações, junto ao Parque Villa-Lobos e Parque Ecológico do Tietê. Segundo último levantamento de 2022 feito pela SEMIL (Secretaria de Meio Ambiente Logística e Infraestrutura), o Parque da Água Branca teve crescimento de 103,9% de visitas em relação a pesquisa realizada em 2019. Foto: Gabriel Borelli
xxx
Frequentado por muitos moradores dos arredores da região, o parque foi inaugurado há 94 anos. Antes era uma escola dedicada às ações agrícolas, que permaneceu ativa por 7 anos, e teve suas atividades encerradas em 1911. Foto: Gabriel Borelli
xxx
Justamente pelo fato de ter sido aberto há muito tempo, o parque apresenta alguns fatores que evidenciam a velhice do local. Frequentadores também alegam descuido por parte da concessionária responsável pelo patrimônio, que era público até meados de 2022. Foto: Gabriel Borelli

 

O Parque Ibirapuera, um dos mais famosos do país, se mantem sub o avanço imobiliario de São Paulo
por
Pedro Rossetti
|
05/05/2024 - 12h

Inaugurado em 1954, o Parque Ibirapuera é tombado e considerado patrimônio histórico da capital. Localizado na zona sul, entre as avenidas Pedro Álvares Cabral, República do Líbano e IV Centenário, tem uma área de 158 hectares e conhecido mundialmente. Em 2017, foi o parque mais visitado da América Latina, com cerca de 14 milhões de visitas e é um dos locais mais fotografados do mundo. Seu desenho foi desenvolvido por Otávio Augusto Teixeira Mendes, juntamente com o renomado arquiteto Oscar Niemeyer, que planejou as construções dos museus, auditórios e marquises, que recebem eventos diariamente.

Situado em meio ao caos da cidade grande, a tranquilidade e paz do ambiente atrai centenas de pessoas todos os dias, normalmente para atividades físicas e encontros com familiares e amigos. O parque publico conta com quadras poliesportivas, bicicletas para locação, lagos e entre outras atividades que o tornam único. Com mais de quinhentas espécies de arvores, o Parque Ibirapuera tornou-se um verdadeiro jardim botânico, algo cada vez mais raro em meio ao transtorno da cidade grande, principalmente pelo ramo imobiliário, que vem crescendo e construindo prédios muito próximos ao parque, que é cercado por bairros elitizados de São Paulo.

xxx
Grande área verde localizada em meio a dezenas de prédios "floresta de concreto".     Foto: Pedro Rossetti
xxx
Sombra natural das copas das árvores refrescam o ambiente.     Foto: Pedro Rossetti
xxx
No calor da capital, comerciantes vendem bebidas e comidas em seus pequenos carrinhos, dando acesso fácil aos frequentadores do parque.     Foto: Pedro Rossetti
xxx
Os lagos por todo o parque contam com animais como patos e gansos, trazendo uma ambientação maior ao local.     Foto: Pedro Rossetti
xxx
As centenas de espécies de árvores se misturam na paisagem e criam um ambiente natural, mesmo em meio a cidade.     Foto: Pedro Rossetti
xxx
O parque é de livre circulação e conta com vários locais de socialização.     Foto: Pedro Rossetti
xxx
Entre as mais de 500 espécies de arvores, estão as falsas-seringueiras, que preenchem o local.     Foto: Pedro Rossetti
xxx
A densa vegetação se abre para o gramado, que é muito usado para atividades físicas, especialmente em esportes coletivos.     Foto: Pedro Rossetti
xxx
As largas ruas garantem um grande movimento de pessoas e incentivam atividades em família.     Foto: Pedro Rossetti
xxx
As árvores preenchem a paisagem e abafam o caos da metrópole.     Foto: Pedro Rossetti

Esporte serve como uma maneira de relaxar para os paulistanos
por
Gabriel Ferro Agostini
|
07/05/2024 - 12h

Na caótica cidade de São Paulo, onde o ritmo frenético da vida urbana parece não dar trégua, o futebol surge como uma forma de entretenimento que une e emociona os habitantes. Em meio ao mar de concreto e arranha-céus que caracteriza a paisagem paulistana, os campos de futebol se destacam como pequenos oásis de lazer e diversão.

É nesse contexto que os encontros entre torcedores do Corinthians e do Palmeiras ganham vida, transformando-se em verdadeiros espetáculos de paixão e rivalidade. Em meio ao caos urbano, os estádios se tornam templos sagrados, onde milhares de vozes se unem em apoio aos seus times do coração.

Para os habitantes de São Paulo, o futebol é mais do que um mero entretenimento; é uma válvula de escape em meio à rotina estressante da cidade grande. É um momento de descontração e camaradagem, onde as diferenças são deixadas de lado em nome da paixão compartilhada pelo esporte. E assim, em meio ao caos e agitação de São Paulo, o futebol emerge como uma fonte de alegria e união, alimentando o espírito vibrante e resiliente dos paulistanos.

Ensaio por: Gabriel Ferro Agostini
Uma das maiores torcidas organizadas do mundo, a Gaviões da Fiel, apoia o Corinthians. O Timão conta com mais de 40 milhões de torcedores espalhados pelo Brasil e, por isso, é uma das torcidas mais influentes dentro e fora de campo.
Ensaio por: Gabriel Ferro Agostini
Ensaio por: Gabriel Ferro Agostini
Os torcedores levam o time como um estilo de vida, parte da cultura deles. Eles tratam seu clube com muito amor, carinho e respeito, moldando memórias e tradições que são passadas através das gerações.
Ensaio por: Gabriel Ferro Agostini
Os estádios são muito frequentados por famílias, que optam pelo esporte como forma de diversão. Normalmente, em jogos que acontecem num domingo, a presença dessas família é mais comum ainda.
Ensaio por: Gabriel Ferro Agostini
Apesar de servir como um lugar para “distrair” a cabeça, o estádio de futebol é o local onde um torcedor pode ver seus ídolos de perto e se conectar com eles.
Ensaio por: Gabriel Ferro Agostini
Além da torcida mandante, os visitantes também marcam presença. Esses torcedores viajam para outra cidade, ou até mesmo para outros países, exclusivamente para apoiar seu time de coração.
Ensaio por: Gabriel Ferro Agostini
As torcidas organizadas têm um papel crucial além dos gramados, influenciando positivamente comunidades, promovendo causas sociais e cultivando valores de união, solidariedade e cidadania.
Ensaio por: Gabriel Ferro Agostini
São verdadeiras forças transformadoras na sociedade, engajando-se em projetos de voluntariado, eventos beneficentes e ações que reverberam o amor pelo clube para além das arquibancadas.
Ensaio por: Gabriel Ferro Agostini
Gramado do Allianz Parque, estádio que pertence ao Palmeiras, é sintético. Por isso, a grama é cuidada diariamente, de uma forma específica.
O cenário pulsante das bandas de rock independentes que ecoam na Avenida Paulista, misturando influências e energizando a cena musical da cidade.
por
João Pedro Lopes
|
07/05/2024 - 12h

Na efervescente cena musical da Avenida Paulista, bandas independentes de rock estão marcando presença, trazendo uma energia contagiante e influências diversas. Esses grupos estão redefinindo a cena musical da Avenida Paulista, trazendo diversidade e paixão pelo rock para os corações dos paulistanos.

Entre elas, a banda Overhead originária de Bauru, cujo som é uma ode ao rock clássico e hard rock. Já se apresentaram em várias casas de shows paulistanas e até mesmo em estados como Mato Grosso do Sul, Bahia, Paraná e na Argentina, dividindo o palco com nomes consagrados como Sepultura e Angra.

Outra presença marcante é a Dirimbó, banda pernambucana que mistura ritmos nordestinos como lambada e forró ao rock, conquistando o público com suas batidas contagiantes.

E não podemos esquecer do Picanha de Chernobill, um trio gaúcho radicado em São Paulo, conhecido por seus milhares de shows nas ruas da capital e pelas apresentações em festivais renomados como o Rock in Rio.

rock
André Moreno e Bruno Biondo incendeiam o palco com seus riffs ardentes, enquanto Ivo Ferreira e Jean Ricardo garantem o ritmo pulsante que faz a plateia vibrar. Foto: João Pedro Lopes.

 

rock
As guitarras de Bruno Biondo e André Moreno são o coração pulsante do Overhead, injetando fogo e paixão em cada acorde e fazendo o público vibrar com sua energia contagiante. Foto: João Pedro Lopes.

 

rock
O poder do rock clássico e hard rock se manifesta com intensidade na energia contagiante do Overhead. Foto: João Pedro Lopes.

 

rock
Os instrumentos do Overhead se fundem em uma sinfonia de rock, criando uma atmosfera envolvente e poderosa que envolve a plateia em uma experiência única. Foto: João Pedro Lopes.

 

rock
André Moreno lidera com sua voz potente, guiando o Overhead para novos horizontes musicais enquanto transmite emoção e autenticidade em cada nota. Foto: João Pedro Lopes.

 

rock
A Dirimbó traz consigo o calor e a vibração dos ritmos nordestinos, enchendo a Avenida Paulista com uma mistura envolvente de lambada, forró e carimbó no rock. Foto: João Pedro Lopes.

 

rock
A banda é uma celebração da diversidade musical brasileira, fundindo tradição e modernidade em um espetáculo de ritmos cativantes. Foto: João Pedro Lopes.

 

rock
Rafa Lira lidera a banda com maestria, trazendo consigo a riqueza sonora e cultural de Recife, enquanto Bruno Negromante e Mario Brito garantem a pulsante batucada que contagia a todos. Foto: João Pedro Lopes.

 

rock
O trio gaúcho desbrava as ruas de São Paulo, levando o rock de qualidade diretamente para o coração da cidade e conquistando fãs por onde passa. Foto: João Pedro Lopes.

 

rock
Vocalista e baixista, Matheus Mendes lidera com paixão e entrega, transmitindo a essência do rock em cada nota e em cada palavra. Foto: João Pedro Lopes.

 

rock
A guitarra incendiária de Chico Rigo é o coração pulsante da Picanha de Chernobill, trazendo vida e energia a cada performance. Foto: João Pedro Lopes.

 

rock
Fernando Salsa, o baterista da Picanha de Chernobill, dá vida à música com sua batida enérgica e impecável, impulsionando a banda para o estrelato. Foto: João Pedro Lopes.

 

as histórias que são contadas antes e após do apito do juiz
por
Pedro José de Oliveira Zolési
|
03/05/2024 - 12h

Estar em torno do estádio do Palmeiras é entrar em um mundo onde as histórias se unem através do amor ao futebol. Entre as paredes luminosas decoradas com as cores do clube, existe um mosaico de experiências que vão além dos jogos em si. Famílias de todo o mundo se reúnem aqui com sorrisos brilhantes e tradições profundas. Desde jovens imersos na alegria do campo até idosos que compartilham memórias de décadas. E nesse espetáculo, o vendedor de salgadinhos e camisetas se destaca não só como marqueteiro, mas também como contador de histórias. Eles não apenas alimentam corpos famintos, mas também mantêm as conversas e os laços ficam mais fortes cada vez que nos encontramos.

 

 

1
Pessoa caminhando perto de uma viatura. Foto: Pedro José
2
Homem correndo perto do estádio em dia de jogo. Foto: Pedro José
3
Vendedores ambulantes fazendo seus respectivos trabalhos. Foto: Pedro José
4
Homem tentando vender camisas para um torcedor. Foto: Pedro José
5
Venda de camisas do Palmeiras. Foto: Pedro José
6
Torcedores passando pela primeira sessão de segurança. Foto: Pedro José
7
Agrupamento de torcedores pronto para entrar no estádio. Foto: Pedro José
8
Torcedores na fila para comprar um lanche. Foto: Pedro José
10
Torcedores no caminho do estádio. Foto: Pedro José
11
Venda de bonés e camisas do Palmeiras. Foto: Pedro José

 

Inaugurado em 1954, o Parque Ibirapuera é um marco da cidade de São Paulo
por
Julia da Justa Berkovitz
|
03/05/2024 - 12h

Reunindo lazer, história e cultura, o Parque Ibirapuera conta com uma área de aproximadamente 1.584.000 metros quadrados. Seu projeto foi encomendado em 1951 pelo governador Lucas Nogueira Garcez para a comemoração do IV Centenário da Cidade de São Paulo.

Para além da área verde, o Parque Ibirapuera abriga um conjunto de edifícios culturais e artísticos planejados por Oscar Niemeyer. Dentre as principais construções do arquiteto estão: a Oca, o Pavilhão da Bienal, o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) e o Auditório Ibirapuera.

O projeto arquitetônico dos espaços conta com traços e proporções inovadoras, além de formas curvas e orgânicas que revelam o modernismo de Niemeyer.

Auditório Ibirapuera
O Auditório Ibirapuera, também conhecido como Auditório Oscar Niemeyer, foi planejado na década de 1950 mas sua inauguração ocorreu em 2005. O espaço é destinado para apresentações musicais. Foto: Julia Berkovitz

 

Detalhe - Auditório Ibirapuera.
A escultura vermelha que marca a entrada do Auditório e se estende por seu interior foi concebida pela artista Tomie Ohtake. Foto: Julia Berkovitz

 

Oca
O Pavilhão Lucas Nogueira Garcez, popularmente conhecido como Oca reúne exposições, eventos e atividades culturais. O edifício de planta circular é como uma fina casca acomodada no chão. Foto: Julia Berkovitz

 

Detalhe - Oca
A Oca conta com 33 janelas que podem ser utilizadas para se sentar e apreciar a vista do Parque Ibirapuera. Foto: Julia Berkovitz

 

MAM
O Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) foi construído por Niemeyer nos anos 1950 e adaptado por Lina Bo Bardi em 1982. Seu acervo contém mais de 5 mil obras. Foto: Julia Berkovitz

 

MAM
O MAM se integra com o Jardim das Esculturas, projetado em 1993 por Roberto Burle Marx. O espaço é inteiramente acessível para pessoas com deficiência. Foto: Julia Berkovitz

 

MAM e Parque
Por entre as esculturas e os edifícios, pode se ver diversas espécies de árvores e plantas que colorem o ambiente, mesclando cultura e natureza. Foto: Julia Berkovitz

 

Escultura e Bienal
Caminhando pelo Jardim das Esculturas, o Pavilhão da Bienal vai se tornando cada vez mais visível, revelando seu comprimento de 250 metros. Foto: Julia Berkovitz

 

Escultura e Bienal
A Caçadora, de Lélio Coluccini se refere à deusa grega Artêmis. Foi realizada em 1944 e foi transferida para o Parque Ibirapuera na década de 1970. Foto: Julia Berkovitz

 

Bienal
O Pavilhão da Bienal é a sede da Bienal Internacional de Arte de São Paulo. O edifício também recebe outras exposições e eventos, como a SP-Arte. Foto: Julia Berkovitz

 

Arquivo histórico desde o descobrimento é exposição permanente no Itaú Cultural.
por
Carolina Almeida
|
03/05/2024 - 12h

 

Inaugurado em dezembro de 2009, os espaços Olavo Setúbal e Herculano Pires, 5º e 6º andares do prédio do Itaú Cultural, na Avenida Paulista, apresenta as exposições permanentes Brasiliana (2014) e Numismática (2023), que mostram um Brasil Colônia sem incertezas ou contestações. De documentos e livros originais a moedas, medalhas e selos datados desde o século XVII, as coleções marcam não somente a história do país, mas também a restauração e a conservação de objetos de valor inestimável.

O Itaú Cultural é uma instituição de incentivo à pesquisa e às mais variadas produções artísticas, fundada por Olavo Setúbal em 1987. Tanto Setúbal quanto Herculano Pires foram pioneiros na preservação do acervo. O acesso é gratuito e totalmente aberto ao público.

 

 

A cultura está presente desde a entrada. Com cerca de 1,5 milhão de pessoas circulando por dia, a Avenida Paulista faz parte do triângulo histórico-cultural da cidade.
A cultura está presente desde a entrada. Com cerca de 1,5 milhão de pessoas circulando por dia, a Avenida Paulista faz parte do triângulo histórico-cultural da cidade. Foto: Carolina Almeida

 

 

Adentrando o primeiro corredor, o público vislumbra estados do Brasil antes e durante o Império, tendo pinturas, mapas e documentos originais e reproduziduções.
Adentrando o primeiro corredor, o público vislumbra estados do Brasil antes e durante o Império sob a perspectiva de pinturas, mapas e documentos originais e reproduziduções. Foto: Carolina Almeida

 

 

Hnery Chamberlain, oficial da Artilharia Britânica veio ao Brasil no século XVII em prol da administração do país. Em um ano, fez pinturas do cotidiano brasileiro no Rio de Janeiro, formando a coleção 'Views and Costumes of the City and Neighbourhood of Rio de Janeiro [Vistas e Costumes da Cidade do Rio de Janeiro e Arredores]. Foto: Carolina Almeida
Hnery Chamberlain, oficial da Artilharia Britânica veio ao Brasil no século XVII em prol da administração do país. Em um ano, fez pinturas do cotidiano brasileiro no Rio de Janeiro, formando a coleção 'Views and Costumes of the City and Neighbourhood of Rio de Janeiro' [Vistas e Costumes da Cidade do Rio de Janeiro e Arredores]. Foto: Carolina Almeida 

 

 

Os exemplares dos mapas de Willem Blaeu mostram o território brasileiro considerando os demais territórios do mundo. O Brasil passa a ser reconhecido geograficamente. Foto: Carolina Almeida
Os exemplares dos mapas do cartógrafo Willem Blaeu mostram o território brasileiro considerando os demais territórios do mundo. O Brasil passa a ser reconhecido geograficamente. Foto: Carolina Almeida


 
--a
​Os 'Atlas de Blaeu' contém representações cartográficas do país e do mundo. Com seis mapas do Brasil no volume VII, estão dispostos no espaço apenas para visualização. Foto: Carolina Almeida

 

O estilo dos mapas de Blaeu é amplamente reconhecido até hoje. As cores em destaque compõe os desenhos na coloração parda do papel. Foto: Carolina Almeida
O estilo dos mapas de Blaeu é amplamente reconhecido até hoje. As cores em destaque compõe os desenhos na coloração parda do papel. Foto: Carolina Almeida

 

 

Dos três imperadores, as medalhas dispostas no espaço, assim como as moedas, possuem marcações próprias de D. João VI, D. Pedro I e D. Pedro II. O busto esculpido é de D. Pedro I. 'Brasiliana' e 'Numismática' complementam-se. Foto: Carolina Almeida
Dos três imperadores, as medalhas dispostas no espaço, assim como as moedas, possuem marcações próprias de D. João VI, D. Pedro I e D. Pedro II. O busto esculpido é de D. Pedro I. 'Brasiliana' e 'Numismática' complementam-se. Foto: Carolina Almeida

 

 

Objetos da corte foram resgatados e restaurados para a composição do acervo. Foto: Carolina Almeida
Objetos da corte foram resgatados e restaurados para a composição do acervo. Foto: Carolina Almeida

 

 

Medalhas cunhadas a partir da independência do Brasil têm alterações de acordo com a nova política da época, assim como as moedas. A aprovação de D. Pedro I era necessária para que fossem utilizadas.
Medalhas cunhadas a partir da independência do Brasil têm alterações de acordo com a nova política da época, assim como as moedas. A aprovação de D. Pedro I era necessária para que fossem utilizadas. Foto: Carolina Almeida

 

 

A entrada da exposição 'Numismática' recebe o público com moedas de diferentes períodos, que fizeram parte das mudanças econômico-sociais do país e foram o ponto de partida para governos distindos. Foto: Carolina Almeida
A entrada da exposição 'Numismática' recebe o público com moedas de diferentes períodos, que fizeram parte das mudanças econômico-sociais do país e foram o ponto de partida para governos distindos. Foto: Carolina Almeida

 

 

A escravidão é o penúltimo módulo da exposição. A lógica temporal permite que o público perceba sua extensão quando chega ao último módulo. Foto: Carolina Almeida
A escravidão é o penúltimo módulo da exposição. A lógica temporal permite que o público perceba sua extensão quando chega ao último módulo. Foto: Carolina Almeida

 

 

'Brasil para os Brasileiros' é o último módulo. O objeto principal é a literatura, no século XX, com autores que fundamentaram o Brasil. É possível ver exemplares únicos de grandes autores, como Monteiro Lobato. Foto: Carolina Almeida
'Brasil para os Brasileiros' é o último módulo. O objeto principal é a literatura do século XX, com autores que fundamentaram o Brasil. É possível ver exemplares únicos de grandes autores, como Monteiro Lobato. Foto: Carolina Almeida

 

Conheça a feira que funciona como escape para moradores de Barueri na grande São Paulo
por
Giulia Fontes Dadamo
|
03/05/2024 - 12h

Viver em um local seguro com um conceito de urbanismo sustentável é algo desejado por muitos paulistanos, e é exatamente nisso que Yojiro Takaoka e Renato Albuquerque pensaram quando criaram Alphaville em 1973. O conceito que já se espalhou pelos quatro cantos do país atrai o público por sua conexão com a natureza combinada simultaneamente ao desenvolvimento econômico dos polos comerciais.

Um exemplo disso é a Feira de Artes, Decoração e Artesanato sediada das quartas-feiras aos sábados das 10h às 22h na Praça Oiapoque, localizada no coração da parte apelidado "industrial" do bairro. A feira representa uma oportunidade de passeio tranquilo às famílias, com opções de comida, doces, salgados e bebidas de alta qualidade. Atualmente ela reúne 80 tendas, 16 food trucks e brinquedos infláveis para as crianças.

barracas vazias
As barracas são montadas na noite anterior à feira. Foto: Giulia Dadamo
Carro send descarregado
Os pequenos empresários normalmente trazem seus produtos em carros próprios. Foto: Giulia Dadamo
Cadeiras empilhadas
A feira possui um local de alimentação para os clientes dos food trucks. Foto: Giulia Dadamo
Dois cachorros
A Praça Oiapoque é um destino perfeito para as famílias com pets. Foto: Giulia Dadamo
árvores vistas de baixo
O local possui temperatura amena pela sua arborização. Foto: Giulia Dadamo
mulher olhando roupas em uma barraca
As barracas possuem uma considerável variedade de produtos à venda. Foto: Giulia Dadamo
crianças em um pula-pula
Além de brinquedos infláveis, a praça também é próxima de um parquinho para crianças de todas as idades. Foto: Giulia Dadamo
Duas pessoas se abraçando
Os food trucks não acumulam filas e possuem rápido atendimento. Foto: Giulia Dadamo
Senhora comendo um pastel
Além de oferecer opções gourmet de comidas, a feira também oferece o clássico pastel de feira com caldo de cana. Foto: Giulia Dadamo
bebê dormindo no colo
A praça preza pela acessibilidade de todos os públicos e possui acesso com rampas. Foto: Giulia Dadamo
Mulheres dobrando lona
Toda a organização é feita pelos próprios comerciantes. Foto: Giulia Dadamo

 

Em meio à reformas, alimentos diversos e cores vibrantes, o Mercado Municipal segue sendo o coração de São Paulo.
por
Mohara Ogando Cherubin
|
02/05/2024 - 12h

Para conhecer um pouco da história de São Paulo, basta ir ao Mercado Municipal da cidade. Localizado no centro da cidade e dividido em 18 portões, o "Mercadão" foi projetado pelo engenheiro Felisberto Ranzini e inaugurado em 25 de janeiro de 1933, também aniversário de São Paulo, tendo mais de oito décadas de história. O mercado é separado em dois andares e foi pensado, inicialmente, para ser um armazém de pólvora e munições, porém na atualidade funciona como um empório comercial de atacado e varejo, especializado na comercialização de uma variedade de produtos e alimentos aos seus clientes, como grãos, doces, frutas, comidas típicas e o famoso sanduíche de mortadela, marca registrada do mercado.

Cerca de 50 mil pessoas visitam o mercado semanalmente e hoje em dia, além de toda sua representação histórica, o "Mercadão" atua como importante polo cultural e turístico da cidade.

arquivo 1
Além da grande variedade de alimentos e produtos, a arquitetura do Mercado Municipal também cativa a atenção dos clientes. Ao entrar pelo portão 6, você se depara com esse lindo vitral e com o restaurante Petiscaria do Portuga, conhecido por seus pratos típicos portugueses que envolvem frutos do mar. Autor: Mohara Ogando Cherubin.

 

arquivo 2
Ainda no portão 6, em frente à Petiscaria do Portuga, os clientes encontram O Espanhol, restaurante que serve a sua famosa paella e pratos tradicionais com carne. Autor: Mohara Ogando Cherubin.

 

arquivo 3
O açougue do “Mercadão” é conhecido por oferecer carnes de qualidade e que tenham uma certa dificuldade de serem encontradas para venda. Os funcionários do mercado são simpáticos e solicitos, o que torna a venda dos produtos mais fácil e tranquila. Autor: Mohara Ogando Cherubin.

 

arquivo 4
Além da culinária diversa, o Mercado Municipal comercializa grãos e alimentos variados, como castanhas, amêndoas, nozes, queijos e frutas desidratadas. O preço dos produtos varia em relação à quantidade de gramas ou quilos que cliente desejar de determinado alimento. Autor: Mohara Ogando Cherubin.

 

legenda 5
Tamanha é a variedade de produtos do mercado, que existem lojas que comercializam produtos diversos e que não tenham nenhuma semelhança entre si. Grãos, doces, damascos, alimentos enlatados, geleias e óleos de coco estavam sendo comercializados e foram fotografados em uma só loja. Autor: Mohara Ogando Cherubin.

 

arquivo 6
As frutas do Mercado Municipal são conhecidas por serem as mais saborosas da cidade. A mais nova novidade do mercado, na área da frutas, é a pitaya amarela, originária das regiões tropicais da América do Sul, como Colômbia e Peru. Todas as madrugadas, funcionários de todas as idades reabastecem as frutas do mercado, garantindo que elas sempre estejam frescas e que o cliente terá a melhor das experiências. Autor: Mohara Ogando Cherubin.

 

legenda 6
O "Mercadão" tem mais de 13 mil metros quadrados e funciona das 6h às 18h de segunda à sábado, e até às 16h aos domingos, porém a concessionária do mercado tem planos de o manter aberto durante 24h semanalmente. Este é o Mercado Municipal visto do lado de fora, em meio a lojas no centro da cidade, carros de carga transportando alimentos e pedestres nas ruas. Autor: Mohara Ogando Cherubin.

 

legenda 8
Em 2021 foi iniciada a reforma que visava a restauração do Mercado Municipal de São Paulo. A concessionária do mercado tinha planos de finalizar as obras em 2023, porém esse ano foi anunciado que o fim da reforma foi adiado para novembro de 2024. As mudanças da restauração envolvem a instalação de três geradores, AVCB, troca de pisos e expansão que resultará em dez novas lojas. A prefeitura de São Paulo espalhou placas pelo mercado com a mensagem "Estamos em obra para transformar a sua experiência! Vamos fazer isso juntos! Por favor, redobre a atenção ao caminhar pelas ruas do nosso Mercadão". Autor: Mohara Ogando Cherubin.

 

arquivo 9
É muito interessante visitar o “Mercadão” e subir as escadas para o seu segundo andar. Observando tudo de cima, o cliente passa a ter uma ideia da enorme variedade do mercado e da beleza de sua arquitetura. Além da bela vista, também pode-se comprar ou comer algo no segundo andar, tendo em vista que também existem alguns restaurantes na parte de cima do mercado. Autor: Mohara Ogando Cherubin.
​​​

 

legenda 10
O famoso sanduíche de mortadela é a marca registrada do Mercado Municipal, chegando a se tornar um sinônimo do estabelecimento. O valor do lanche varia entre 40 e 50 reais, podendo acompanhar queijo quente, alface e tomate, e servindo tranquilamente duas pessoas. Autor: Mohara Ogando Cherubin

 

Memorial da Resistência relembra os 60 anos do Golpe Militar com exposições e oficinas temporárias
por
Rodrigo Ferreira
|
02/05/2024 - 12h

Em memória às violências cometidas pela ditadura militar brasileira, o Memorial da Resistência, museu localizado no prédio onde se operou o DEOPS (1964-1985), iniciou em abril, em memória aos 60 anos do golpe militar, uma série de exposições e atividades culturais que buscavam de forma interativa, refletir sobre a memória da ditadura. 

 

A última exposição, ocorrida no sábado dia 27/04 abordou a atuação da Comissão da Verdade “Reitora Nadir Gouvêa Kfouri”, criada na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo em 2013, assim como a história de resistência da universidade. Junto com todas as instalações, a visita é imperdível para quem quer conhecer esse momento da história.

Foto 1
Exposição “Resistências na PUC-SP” no Memorial da Resistência. Foto: Rodrigo Ferreira
Foto 2
Exposição “Resistências na PUC-SP” no Memorial da Resistência. Foto: Rodrigo Ferreira
Foto 3
Entrada interativa na exposição do Memorial da Resistência. Foto: Rodrigo Lozano
Foto 4
Exposição fixa no Memorial da Resistência. Foto: Rodrigo Lozano
Foto 4
Linha do tempo no Memorial da Resistência. Foto: Rodrigo Lozano
Foto 5
Grades preservadas no banho de Sol do DEOPS no Memorial da Resistência. Foto: Rodrigo Ferreira
Foto 7
Oficina de arte e memória no Memorial da Resistência. Foto: Rodrigo Ferreira
Foto 8
Oficina de arte e memória no Memorial da Resistência. Foto: Rodrigo Ferreira
Foto 8
Vista do terceiro andar no Memorial da Resistência. Foto: Rodrigo Ferreira
Foto 9
Entrada na exposição temporária “Mulheres em Luta! Arquivos de memória política”. Foto Rodrigo Lozano
Foto 10
Exposição no Memorial da Resistência. Foto: Rodrigo Lozano