Memorial da Resistência relembra os 60 anos do Golpe Militar com exposições e oficinas temporárias
por
Rodrigo Ferreira
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02/05/2024 - 12h

Em memória às violências cometidas pela ditadura militar brasileira, o Memorial da Resistência, museu localizado no prédio onde se operou o DEOPS (1964-1985), iniciou em abril, em memória aos 60 anos do golpe militar, uma série de exposições e atividades culturais que buscavam de forma interativa, refletir sobre a memória da ditadura. 

 

A última exposição, ocorrida no sábado dia 27/04 abordou a atuação da Comissão da Verdade “Reitora Nadir Gouvêa Kfouri”, criada na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo em 2013, assim como a história de resistência da universidade. Junto com todas as instalações, a visita é imperdível para quem quer conhecer esse momento da história.

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Exposição “Resistências na PUC-SP” no Memorial da Resistência. Foto: Rodrigo Ferreira
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Exposição “Resistências na PUC-SP” no Memorial da Resistência. Foto: Rodrigo Ferreira
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Entrada interativa na exposição do Memorial da Resistência. Foto: Rodrigo Lozano
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Exposição fixa no Memorial da Resistência. Foto: Rodrigo Lozano
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Linha do tempo no Memorial da Resistência. Foto: Rodrigo Lozano
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Grades preservadas no banho de Sol do DEOPS no Memorial da Resistência. Foto: Rodrigo Ferreira
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Oficina de arte e memória no Memorial da Resistência. Foto: Rodrigo Ferreira
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Oficina de arte e memória no Memorial da Resistência. Foto: Rodrigo Ferreira
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Vista do terceiro andar no Memorial da Resistência. Foto: Rodrigo Ferreira
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Entrada na exposição temporária “Mulheres em Luta! Arquivos de memória política”. Foto Rodrigo Lozano
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Exposição no Memorial da Resistência. Foto: Rodrigo Lozano

 

Minhocão é descoberto pelas pessoas como um ambiente para relaxar ao ar livre no centro de São Paulo
por
Giuliana Barrios Zanin
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02/05/2024 - 12h

O Elevado Presidente Goulart foi construído em 1979 por iniciativa de Paulo Maluf como alternativa para o alto índice de tráfego e congestionamento. A via, que liga a Praça Roosevelt, no centro de São Paulo, ao Largo do padre Péricles, na zona oeste, foi construída em tempo recorde de onze meses, por quase mil operários, que faziam jornadas diárias de 16 horas. Custou 37 milhões de cruzeiros. Hoje, a via é fechada em alguns dias da semana e aberta para pedestres e ciclistas.

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O “Parque Minhocão” foi um projeto doado à prefeitura para tornar aquele via expressa um espaço para lazer. Ainda na gestão de Fernando Haddad, o projeto foi aceito e aplicado apenas aos domingos. Foto: Giuliana Barrios Zanin.
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Alguns prédios e casarões que circundam o Elevado foram prejudicados externamente pela poluição dos veículos. Outros também foram vítimas de abandono por causa do barulho e da violência denunciados pelos moradores e comerciantes. Foto: Giuliana Barrios Zanin.
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As janelas dos prédios são utilizadas por grupos de teatro apresentarem peças. Na pandemia, essa atividade reuniu espectadores para se entreterem à distância. Foto: Giuliana Barrios Zanin.
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Após tentativas de desativação do projeto ao longo dos anos, em fevereiro de 2023, a administração municipal investiu na infraestrutura do parque. Gramas sintéticas cobrem alguns metros do asfalto com cadeiras de sol e espreguiçadeiras, banheiros químicos e tabuleiros de xadrez grandes. Foto: Giuliana Barrios Zanin.
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Após o período mais crítico da pandemia da Covid-19, a preocupação com a saúde e novas formas de praticar atividade física ao ar livre começaram a fazer parte da nova rotina de grande parte dos brasileiros. Em 2022, o Brasil registrou 33 milhões de bicicletas e 7% das pessoas preferem o meio de transporte para se locomover nas grandes cidades. Foto: Giuliana Barrios Zanin.
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O Minhocão é aberto para pedestres de segunda à sexta das 20h às 22h e aos finais de semana das 7h às 22h. o espaço também acolhe eventos e exposições artísticas. Foto: Giuliana Barrios Zanin.
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Em abril aconteceu a primeira edição do “Cine Minhocão”, um festival de curtas apresentados no Elevado e premiados pelos espectadores. Esse projeto é fruto de uma iniciativa independente de artistas que começaram em 2019 com sessões mensais de 60 curtas dirigidos por pelo menos 20 países. Foto: Giuliana Barrios Zanin.
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Além da extensa paisagem de prédios, o Minhocão é popularmente reconhecido pelos grafites e desenhos expostos nos muros. A visão colorida dos prédios atrai turistas de todo o mundo a incluírem-no nessa visita à São Paulo. Foto: Giuliana Barrios Zanin.
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Uma alternativa para entreter as crianças fora dos aparelhos eletrônicos e proporcionar uma diversão fora das quatro paredes reúne milhares de famílias a passar o dia no parque de concreto. Foto: Giuliana Barrios Zanin.
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As fotos escolhidas em preto e branco destacam que o espaço escolhido como lazer aos finais de semana são refúgios para um mundo dentro de uma cidade centralizada pelo cinza do concreto e sufocante das cidades grandes. Foto: Giuliana Barrios Zanin.

 

Valorização de bairros da capital paulista altera a paisagem urbana
por
Vitória Nascimento
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02/05/2024 - 12h

Conhecida como uma cidade de arranha-céus, São Paulo sempre está ganhando novos prédios para fazerem parte de sua vista, mesmo que as vezes isso ocorra a custas das identidades dos bairros. A gentrificação é um clichê das grandes metrópoles, zonas que normalmente passaram por uma revitalização acabam sendo mais valorizadas, fazendo com que novos moradores e comércios busquem o local e acabem mudando o padrão financeiro e social do bairro, os antigos habitantes não conseguem acompanhar as mudanças e acabam se mudando.

Esse processo altera as zonas tanto socialmente quanto estruturalmente. Para conseguir abrigar a demanda de novos moradores, casas são demolidas para darem espaços a apartamentos. Na capital paulista, em bairros como Pinheiros ou Higienópolis ainda é possível encontrar casas resistindo em meio aos prédios e construções em andamento, embora estejam perdendo seus lugares, ainda se fazem presentes.

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Em São Paulo, a gentrificação tem ocorrido principalmente na área do centro expandido. Foto: Vitória Nascimento
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Bairros como Pinheiros, Vila Madalena e Vila Buarque aumentam constantemente suas verticalizações. Foto: Vitória Nascimento
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A especulação imobiliária aumenta o custo de vida na região. Foto: Vitória Nascimento
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Em 2020, o número de pessoas morando em prédios superou o de moradores de casas, segundo o Centro de Estudos da Metrópole da Fapesp. Foto: Vitória Nascimento
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A verticalização transforma a paisagem urbana. Foto: Vitória Nascimento
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Casas se tornam mais raras nos bairros gentrificados. Foto: Vitória Nascimento
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Segundo dados da Urbit, apenas 10% da população pode custear um imóvel acima de R$ 600 mil na capital paulista. Foto: Vitória Nascimento
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Esse processo socioespacial também impacta o meio ambiente com o aumento de áreas impermeabilizadas de solo. Foto: Vitória Nascimento
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As mudanças causadas pela gentrificação intensificam a criação de ilhas de calor e poluição do ar. Foto: Vitoria Nascimento
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A gentrificação agrava a segregação socioespacial de São Paulo. Foto: Vitória Nascimento
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O processo de gentrificação revela a falta de planejamento urbano da cidade. Foto: Vitória Nascimento

 

Conheça o local que guarda uma história mais negra do que japonesa
por
Raissa Santos Cerqueira
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30/04/2024 - 12h

Conhecido pelas luminárias que se divergem de todas as outras na cidade, suas feiras culturais e pelas lojas com enfoque na venda de produtos de origem oriental o bairro da Liberdade se consagrou como o bairro japonês no centro da capital paulistana. Porém a história do bairro começa muito antes da ocupação dos imigrantes quando o local ainda era ocupado por um pelourinho.

Antes da expansão do centro de São Paulo, o bairro era considerado uma região periférica da cidade e era ocupado majoritariamente pela população negra que de lá foi expulsa para abrir espaço para os japoneses.

 

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A igreja Santa Cruz das Almas dos Enforcados recebeu esse nome em homenagem aos negros que foram mortos no pelourinho que havia no lugar onde hoje é a Praça da Liberdade. Foto: Raissa Santos/AGEMT
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A capela Nossa Senhora dos Aflitos funcionou como cemitério entre os anos de 1775 e 1858 e hoje luta para manter viva a história negra do bairro. Foto: Raissa Santos/AGEMT
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A capela funciona como centro de adoração ao santo Francisco José das Chagas, Chaguinhas e hoje luta para salvar a história negra do bairro. Foto: Raissa Santos/AGEMT
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Deolinda Madre conhecida como Madrinha Eunice foi percursora do samba na cidade de São Paulo e em 1937 fundou a escola de samba Lavapés Pirata Negro. A primeira escola de samba da cidade. Foto: Raissa Santos/AGEMT 
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A estátua em homenagem a Madrinha Eunice tem menos de 1,65 de altura e está no meio da praça da liberdade. Foto: Raissa Santos/AGEMT
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A ocupação japonesa do bairro se iniciou na rua Conde de Sarzedas e se estendeu até a Rua Galvão Bueno onde hoje é o ponto de maior comércio do bairro. Foto: Raissa Santos/AGEMT
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O bairro da Liberdade hoje é tomado por caracterídstcas da cultura oriental e pouco se falta sobre a origem negra do lugar. Foto: Raissa Santos/AGEMT
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Existe um grande esforço para preservar as raízes orientais do bairro não somente com o coméricio ali presente, mas com a arquitetura e os nomes dados aos viadutos lá presentes. Foto: Raissa Santos/AGEMT
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O apreço aos imigrantes japoneses se estende por todo o bairro inclusive nos gradites ali presentes. Foto: Raissa Santos/AGEMT
Como o Ibira se tornou um dos refúgios da capital paulista
por |
29/04/2024 - 12h

Viver em uma metrópole como São Paulo não é nada fácil. Trânsito, stress e caos são componentes diários de uma vida na capital paulista. Prédios, poucas árvores e muito concreto. Mas o que fazer diante disso? 

Uma resposta muito comum está na procura pelo Parque do Ibirapuera. Composto por área verde, o Auditório, a Bienal, o Museu Afro-brasileiro, o Pavilhão Japonês, o Planetário e a Oca, está repleto de atividades culturais e artísticas. 

Trata-se de um lugar perfeito para descansar, passear e relaxar. Além disso tudo, é possível praticar esportes, como corrida, caminhada, futebol, "beach-tênis" e ciclismo.

 

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Lago do Ibirapuera. Foto: Ivo Leite

 

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Pista de Ciclismo. Foto: Ivo Leite
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Oca. Foto: Ivo Leite
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Bienal. Foto: Ivo Leite
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Árvores centenárias. Foto: Ivo Leite
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Praça da Paz. Foto: Ivo Leite
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Lago do Ibirapuera. Foto: Ivo Leite
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Praça Burle Marx. Foto: Ivo Leite
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Praça da Antiga Serraria. Foto: Ivo Leite
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Vista da Ponte Metálica. Foto: Ivo Leite
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Campos verdes são ótimos para repouso e leitura. Foto: Ivo Leite
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O oásis da metrópole. Foto: Ivo Leite

 

O bar, localizado no centro de São Paulo, é voltado ao público LGBTQIA+
por
Maria Elisa Tauil
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29/04/2024 - 12h

Em 2022, segundo o  dossiê do Observatório de Mortes e Violências contra LGBTQIA+ no Brasil, o Brasil registrou, em média, duas mortes de pessoas LGBTQIA+ a cada três dias, ou um óbito a cada 32 horas. Mesmo em meio a tanta violência e repressão, a comunidade encontra diferentes formas de acolhimento: sendo em lugares ou pessoasEsse é o caso do bar Encontro com os Amigos, localizado no coração da República, em São Paulo. Para Cleiton Rocha Oliveira, um dos responsáveis pelo estabelecimento, o local foi criado com a intenção de acolher o público LGBTQIA+. Segundo ele, o bar é um local de "Encontro com Amigos" e uma oportunidade para todas pessoas serem elas mesmas.

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O bar Encontro dos Amigos está localizado no centro de São Paulo. Foto: Maria Elisa Tauil/AGEMT
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Frequentadores do bar. Foto: Maria Elisa Tauil/AGEMT
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Através de alguns detalhes, é possível perceber o público alvo do local. Foto: Maria Elisa Tauil/AGEMT
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Todas bebidas ficam reunidas em um só lugar. Foto: Maria Elisa Tauil/AGEMT
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Detalhes das bebidas alcoólicas. Foto: Maria Elisa Tauil/AGEMT
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De acordo com frequentadores do estabelecimento, o relógio sempre está no horário errado. Foto: Maria Elisa Tauil/AGEMT
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Cerveja no balcão. Foto: Maria Elisa Tauil/AGEMT
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Bebendo na mesma. Foto: Maria Elisa Tauil/AGEMT
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Visão do espelho. Foto: Maria Elisa Tauil/AGEMT
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Maria Elisa Tauil/AGEMT
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Encontro. Foto: Maria Elisa Tauil/AGEMT
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Cleiton, um dos sócios do bar Encontro dos Amigos. Foto: Maria Elisa Tauil/AGEMT
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Segundo o dono, a caipirinha é o carro-chefe da casa. Foto: Maria Elisa Tauil/AGEMT
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A bebida é vendida por doze reais. Foto: Maria Elisa Tauil/AGEMT
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Visite o local. Foto: Maria Elisa Tauil/AGEMT

 

Uma jornada imersiva em meio à riqueza cultural presente aos domingos na Av. Paulista
por
João Pedro Stracieri Fareleiro
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26/04/2024 - 12h

A Avenida Paulista, coração pulsante de São Paulo, muitas vezes é retratada como um amontoado de concreto e pressa. Mas, em meio ao ritmo frenético da metrópole, existe uma vibrante cena artística que desafia essa narrativa, especialmente aos domingos.

Os rostos dos artistas, marcados pelas histórias das ruas, transbordam emoção enquanto eles entregam suas almas à performance. Suas vozes e seus movimentos contam histórias de luta, esperança e superação, inspirando quem os observa a seguir seus sonhos e acreditar no poder transformador da arte.

 

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Forró, baião, xote... a música nordestina conquista o coração dos paulistanos - Foto: João Pedro Stracieri

 

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Com uma barba branca e histórias pra contar, esse talentoso sanfoneiro mostra sua conexão com a música nordestina - Foto: João Pedro Stracieri

 

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A voz de um povo ressoando na avenida mais famosa de São Paulo, emocionando o público e nos convidando a celebrar a diversidade cultural - Foto: João Pedro Stracieri 

 

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"toca in the night (stand by me) para a aniversariante do outro lado da rua" gritou um rapaz que assistia ao espetáculo da cantora - Foto: João Pedro Stracieri

 

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As cordas da guitarra dourada vibram ao ritmo da melodia que expressa o rock nacional
- Foto tirada: João Pedro Stracieri

 

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O som do violão e da voz vibrante do vocalista, um retrato da paixão pela música - Foto: João Pedro Stracieri 

 

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De um lado, a tranquilidade do baixista e, do outro, a explosão do gaiteiro - Foto: João Pedro Stracieri

 

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Os dançarinos de street dance desafiam a gravidade com a sua sincronia perfeita, retratando força, disciplina e a arte do movimento urbano - Foto: João Pedro Stracieri

 

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O talento individual se transforma em um espetáculo coletivo
- Foto: João Pedro Stracieri

 

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A energia do hip hop é amplificada quando você e seu parceiro de dança conquistam a multidão juntos - Foto: João Pedro Stracieri

 

 

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Ao final do dia, vemos um senhor dançarino contemplando com admiração uma geração mais jovem - Foto: João Pedro Stracieri

 

 

Pessoas de todas as idades descobrem que seus limites mudam, mas não acabam quando se divertem
por
Nicole Domingos
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26/04/2024 - 12h

Quando se é uma criança dizem que tudo é possível, uma frase que dita várias vezes para alguém tão novo tornar-se uma verdade mais que absoluta, pequenos seres humanos que fazem tudo sem medo e com grandes expectativas do que vem a seguir. Mas no processo de crescimento o “tudo é possível” se torna “será mesmo que consigo?” e a vontade de saber o que acontece no futuro é transformada no temor de viver o presente.

Nessa sequência de fotos será possível ver como as crianças, os pré-adolescentes e os adultos lidam com os momentos de diversão da sua vida. As fotografias se passam no Museu do Ipiranga, o lugar onde muitas famílias se reúnem para passar o domingo e ensinar seus filhos a andar de bicicleta. Durante a sequência das imagens vai ser observado pessoas, idades e desafios diferentes, e como cada idade consegue se divertir e aprender no mesmo lugar.

 

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Vendo o museu de dentro do carrinho, conhecendo pessoas, novos lugares e ansioso para ir atrás da expectativa de disparar livre por esse mundo desconhecido. Foto: Nicole Domingos.
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Pequenas crianças que estão desvendando o que é correr com as próprias pernas e conhecendo uma amostra da liberdade. Foto: Nicole Domingos.
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Já um pouco maior vivendo a experiência de observar antes de sair andando de patinete por aí, até porque o perigo de se machucar já começou a fazer sentido. Foto: Nicole Domingos.
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Jovens meninas que estão aprendendo novas formas de locomoção e vendo que é mais fácil e divertido andar de bicicleta do que apenas se deslocar correndo pelo museu. Foto: Nicole Domingos.
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Crescendo e aprendendo que se machucar é ruim e mesmo com segurança ainda é possível se divertir. Foto: Nicole Domingos.
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Adolescentes se colocando à disposição para aprender a andar de skate mesmo que seja difícil e estejam com medo de se machucar, o processo de se tornar adulto faz com que tenham mais coragem até conseguirem novas manobras. Foto: Nicole Domingos.
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Um adulto que mesmo com suas preocupações ainda tem tempo para tentar e lembrar do seus tempos de que ainda era possível se arriscar. Foto: Nicole Domingos.
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Se preparando para levantar depois de cair, porque depois que cresce sabe que não é o fim do mundo. Foto: Nicole Domingos.
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Tentativa e erro é válido principalmente para adultos, quando se conquista a criança interior lembra-se de que é possível voar. Foto: Nicole Domingos.

 

Um domingo dedicado à vida de bairro, entre o mercado local de Santa Cecília e as pessoas do bairro de Vila Buarque
por
Roberta Rummolo
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26/04/2024 - 12h

Num mundo em que a rapidez é a ordem do dia, a necessidade de ter tudo imediatamente leva a um uso desmedido dos aplicativos para pedir e receber em casa, em poucos minutos, o que se deseja. Certamente conveniente e rápido, mas ao custo caro da quase total perda das interações humanas.

Convido você a passar um dia com os trabalhadores que animam o domingo, aqueles que esperam pacientemente e as pessoas, amigos e encontros casuais do meu bairro.

Muitas vezes, não vemos a pessoa diante de nós e damos por garantido que o serviço oferecido seja devido, perdendo assim de vista a humanidade do trabalhador ou da pessoa em questão. Meu convite é valorizar a pessoa diante de você, vê-la como ser humano, trocar um sorriso, uma gentileza e talvez até uma conversa. Não custa nada!

Você já teve um simples encontro ou um sorriso que mudou o rumo do seu dia?


Este senhor passa o domingo na saída do minhocão, à sombra de uma árvore verificando e esperando que alguém lhe peça informações. Encontrei-me com ele para pedir uma informação simples, conversamos por cerca de vinte minutos!
Este senhor passa o domingo na saída do minhocão, à sombra de uma árvore verificando e esperando que alguém lhe peça informações.
Encontrei-me com ele para pedir uma informação simples, conversamos por cerca de vinte minutos! - Foto: Roberta Rummolo

 

Joel trabalha dia sim, dia não no estacionamento perto da minha casa, sempre troca um sorriso e um desejo de bom dia
Joel trabalha dia sim, dia não no estacionamento perto da minha casa, sempre troca um sorriso e um desejo de bom dia. - Foto: Roberta Rummolo

 

Quando tudo está com pressa, é quase raro parar e aproveitar o tempo
Quando tudo está com pressa, é quase raro parar e aproveitar o tempo. - Foto: Roberta Rummolo

 

Assim que perguntei a este senhor se poderia fotografá-lo, ele sorriu e me disse apenas uma condição: exibir sua fruta.
Assim que perguntei a este senhor se poderia fotografá-lo, ele sorriu e me disse apenas uma condição: exibir sua fruta. - Foto: Roberta Rummolo

 

Geralmente tem sempre uma série de caras com ele conversando, saindo e esperando.
Geralmente tem sempre uma série de caras com ele conversando, saindo e esperando. - Foto: Roberta Rummolo

 

 

Gabi se dedica à sua loja cuidando de cada detalhe. Ela é sempre uma senhora tão gentil!
Gabi se dedica à sua loja cuidando de cada detalhe. Ela é sempre uma senhora tão gentil! - Foto: Roberta Rummolo

 

Ela é uma mulher externamente séria e sempre focada em seu trabalho. Assim que você a cumprimenta, ela se vira e sorri de uma forma extremamente doce.
Ela é uma mulher externamente séria e sempre focada em seu trabalho. Assim que você a cumprimenta, ela se vira e sorri de uma forma extremamente doce. - Foto: Roberta Rummolo

 

Miguel está sempre sentado no mesmo banquinho depois de um dia de trabalho, ouvindo música e conversando!
Miguel está sempre sentado no mesmo banquinho depois de um dia de trabalho, ouvindo música e conversando! - Foto: Roberta Rummolo

 

 

Enquanto eu tirava uma foto do Miguel, esses dois caras me chamaram e apenas sorriram!
Enquanto eu tirava uma foto do Miguel, esses dois caras me chamaram e apenas sorriram! - Foto: Roberta Rummolo
Farol Santander traz exposição nunca antes vista na américa do sul
por
Pedro Amancio Camargo Netto
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26/04/2024 - 12h

O farol Santander, em colaboração com o Ministério da Cultura, apresenta a exposição “Yoshitaka Amano – para além da imaginação”. Nascido no Japão em 1952, Amano é um artista múltiplo, atuando como designer, figurinista, ilustrador, ganhou evidência mundial por suas ilustrações de Vampire Hunter D, além de logos para serie de videogames, principalmente a série de jogos do Final Fantasy, além da inovadora e emblemática capa de revista de moda Vogue.

Seu trabalho é particular, colorido e preciso e tem forte influência dos movimentos art-nouveau, surrealismo e pop art, o que traz ao grande público um particular encantamento visual. Ganhador de inúmeros prêmios internacionais esta é sua primeira exposição na América do Sul.

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Vampire Huter D Dark Nocturne / Créditos: Pedro Amancio
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Heroes S-11 / Créditos: Pedro Amancio
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The Shape of the Water / Créditos: Pedro Amancio
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Superman / Créditos: Pedro Amancio
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Batman / Créditos: Pedro Amancio
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Candy Girl S-148, Candy Girl S-125, Candy Girl S-122, Candy Girl S-219, Candy Girl S-99 / Créditos: Pedro Amancio 
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Candy girl M-14 / Créditos: Pedro Amancio
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In the Forest / Créditos: Pedro Amancio