O edifício tem percursos para além do concreto
por
Fernanda Pradella Travaglini
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13/05/2024 - 12h

A Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP) tem como edifício o que é considerado uma das obras-primas de João Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi. Concebido na década de 1960, os caminhos da FAU não são apenas feitos de concreto mas, também, pela exploração da luz (artificial e natural) que integra os percursos de quem caminha pelo espaço. 
 

FAU USP em preto e branco
Desenho de sombras. Imagem: Fernanda Travaglini.
Pavilhão principal - FAU USP.
Delimitando setores. Imagem: Fernanda Travaglini. 
Imagem do teto da FAU USP, borrada propositalmente.
Abstração – o borrão. Imagem: Fernanda Travaglini. 
Sala de estudos na FAU USP, com luz artificial e natural
Simetria. Imagem: Fernanda Travaglini. 
Vão livre na FAU USP
Imensidão, formas e luzes. Imagem: Fernanda Travaglini. 
Bloco de concreto (teto) e passarelas ao fundo
O percurso e a queda. Imagem: Fernanda Travaglini. 
Portas.
Cor e(é) luz. Imagem: Fernanda Travaglini. 
Sala de aula e corredor
Dois ambientes: luz contínua e difusa. Imagem: Fernanda Travaglini. 
Teto da FAU USP (2)
Linhas. Imagem: Fernanda Travaglini. 
Borrão amarelo (pessoa) na frente do vão da FAU USP
O sentido: o ser humano. Imagem: Fernanda Travaglini.

 

Próximo ao metrô Faria Lima, o mercado municipal é um passeio para além das compras
por
Julia Quartim Barbosa
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13/05/2024 - 12h

Por muitos anos, o espaço cumpriu apenas o papel de atender moradores dos arredores, atuando como um entreposto de produtores e compradores dos produtos de cidades vizinhas, sendo conhecido como "Mercado dos Caipiras". Após reinaugurado e revitalizado, o Mercado Municipal de Pinheiros conta hoje com diversos restaurantes e se tornou parte do roteiro de passeios da cidade.

Mesmo com 37 boxes a menos do que na época de sua inauguração, o espaço conta com floricultura no andar de baixo, uma peixaria e diversos empórios, quitandas, mercearias e açougues. De acordo com a Prefeitura Municipal de São Paulo, passam em média 800 pessoas por dia no Mercado de Pinheiros.
 

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Espelho no teto da peixaria reflete a bancada de trabalho dos funcionários. Foto: Julia Quartim Barbosa
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Imagem de uma santa, pequenas plantas e um controle remoto entregam vestígios da identidade do funcionário em sua quitanda. Foto: Julia Quartim Barbosa
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Frutas vistas de cima em uma quitanda do primeiro piso. Foto: Julia Quartim Barbosa
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Em um dos três açougues do mercado, um dos funcionários, de camisa polo e avental, pesa seu produto. Foto: Julia Quartim Barbosa
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Logo cedo e antes do início do maior fluxo de pessoas no mercado, trabalhador organiza sua bancada. Foto: Julia Quartim Barbosa
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Nos bancos em frente a floricultura do mercado, as pessoas se acomodam. O senhor da foto preenche um livro de palavras cruzadas. Foto: Julia Quartim Barbosa
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Mercado de Pinheiros tem movimento constante. Foto: Julia Quartim Barbosa
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 A peixaria do mercado ocupa o box 69 e, com uma pintura inconfundível nos azulejos, é facilmente identificada. Foto: Julia Quartim Barbosa
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Funcionário organiza e dispõe suas melhores verduras. Foto Julia Quartim Barbosa
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No início do expediente, funcionários organizam as frutas e limpam os letreiros para receberem os clientes em um sábado de manhã. Foto: Julia Quartim Barbosa

 

O parque, localizado na zona oeste, é um dos mais visitados da cidade de São Paulo
por
Gabriel Dalto Borelli
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06/05/2024 - 12h

 

Diante da selva de pedra que vê o número de arranha-céus aumentar ao passar dos anos, as áreas verdes tentam equilibrar essa relação inversamente proporcional de natureza com concreto. No bairro da Barra Funda, não é diferente, e nele está localizado o Parque Doutor Fernando Costa (Parque da Água Branca para os mais íntimos),  que evidencia o fato de que os parques trazem lazer em meio a conturbada vida dos paulistanos que ali frequentam, se abrigam, ou até mesmo o utilizam como forma para “cortar caminho”. 

O Parque da Água Branca é um ponto tradicional de São Paulo, e se consolida como um local de calmaria para os frequentadores com sua diversa flora, ambiente para exercícios físicos, feiras, e outras atrações nos seus mais de 136.000 metros quadrados.

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As árvores são os elementos mais presentes no Parque, com mais de 99 espécies diferentes, que são representadas por 35 famílias diferentes, e 2890 exemplares. Foto: Gabriel Borelli
 
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O ambiente calmo é um dos destaques do parque, que por sua vez atrai diversas famílias e pessoas em busca de lazer. Foto: Gabriel Borelli
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O Parque da água Branca possui uma área destinada a brinquedos de playground, para o divertimento de crianças e públicos mais jovens. Foto: Gabriel Borelli
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Áreas de exercício com aparelhos também são encontradas espalhadas pelo local. Foto: Gabriel Borelli
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Espaços de recreação, e estrutura para eventos se fazem presentes dentro do lugar. Foto: Gabriel Borelli
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A paisagem presente no local é um elemento de destaque. A presença do sol penetra as folhas e galhos das árvores, sendo um espetáculo natural. Foto: Gabriel Borelli
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O Parque Doutor Fernando Costa é um dos parques de São Paulo que mais tem aumentado o número de visitações, junto ao Parque Villa-Lobos e Parque Ecológico do Tietê. Segundo último levantamento de 2022 feito pela SEMIL (Secretaria de Meio Ambiente Logística e Infraestrutura), o Parque da Água Branca teve crescimento de 103,9% de visitas em relação a pesquisa realizada em 2019. Foto: Gabriel Borelli
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Frequentado por muitos moradores dos arredores da região, o parque foi inaugurado há 94 anos. Antes era uma escola dedicada às ações agrícolas, que permaneceu ativa por 7 anos, e teve suas atividades encerradas em 1911. Foto: Gabriel Borelli
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Justamente pelo fato de ter sido aberto há muito tempo, o parque apresenta alguns fatores que evidenciam a velhice do local. Frequentadores também alegam descuido por parte da concessionária responsável pelo patrimônio, que era público até meados de 2022. Foto: Gabriel Borelli

 

O Parque Ibirapuera, um dos mais famosos do país, se mantem sub o avanço imobiliario de São Paulo
por
Pedro Rossetti
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05/05/2024 - 12h

Inaugurado em 1954, o Parque Ibirapuera é tombado e considerado patrimônio histórico da capital. Localizado na zona sul, entre as avenidas Pedro Álvares Cabral, República do Líbano e IV Centenário, tem uma área de 158 hectares e conhecido mundialmente. Em 2017, foi o parque mais visitado da América Latina, com cerca de 14 milhões de visitas e é um dos locais mais fotografados do mundo. Seu desenho foi desenvolvido por Otávio Augusto Teixeira Mendes, juntamente com o renomado arquiteto Oscar Niemeyer, que planejou as construções dos museus, auditórios e marquises, que recebem eventos diariamente.

Situado em meio ao caos da cidade grande, a tranquilidade e paz do ambiente atrai centenas de pessoas todos os dias, normalmente para atividades físicas e encontros com familiares e amigos. O parque publico conta com quadras poliesportivas, bicicletas para locação, lagos e entre outras atividades que o tornam único. Com mais de quinhentas espécies de arvores, o Parque Ibirapuera tornou-se um verdadeiro jardim botânico, algo cada vez mais raro em meio ao transtorno da cidade grande, principalmente pelo ramo imobiliário, que vem crescendo e construindo prédios muito próximos ao parque, que é cercado por bairros elitizados de São Paulo.

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Grande área verde localizada em meio a dezenas de prédios "floresta de concreto".     Foto: Pedro Rossetti
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Sombra natural das copas das árvores refrescam o ambiente.     Foto: Pedro Rossetti
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No calor da capital, comerciantes vendem bebidas e comidas em seus pequenos carrinhos, dando acesso fácil aos frequentadores do parque.     Foto: Pedro Rossetti
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Os lagos por todo o parque contam com animais como patos e gansos, trazendo uma ambientação maior ao local.     Foto: Pedro Rossetti
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As centenas de espécies de árvores se misturam na paisagem e criam um ambiente natural, mesmo em meio a cidade.     Foto: Pedro Rossetti
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O parque é de livre circulação e conta com vários locais de socialização.     Foto: Pedro Rossetti
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Entre as mais de 500 espécies de arvores, estão as falsas-seringueiras, que preenchem o local.     Foto: Pedro Rossetti
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A densa vegetação se abre para o gramado, que é muito usado para atividades físicas, especialmente em esportes coletivos.     Foto: Pedro Rossetti
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As largas ruas garantem um grande movimento de pessoas e incentivam atividades em família.     Foto: Pedro Rossetti
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As árvores preenchem a paisagem e abafam o caos da metrópole.     Foto: Pedro Rossetti

Esporte serve como uma maneira de relaxar para os paulistanos
por
Gabriel Ferro Agostini
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07/05/2024 - 12h

Na caótica cidade de São Paulo, onde o ritmo frenético da vida urbana parece não dar trégua, o futebol surge como uma forma de entretenimento que une e emociona os habitantes. Em meio ao mar de concreto e arranha-céus que caracteriza a paisagem paulistana, os campos de futebol se destacam como pequenos oásis de lazer e diversão.

É nesse contexto que os encontros entre torcedores do Corinthians e do Palmeiras ganham vida, transformando-se em verdadeiros espetáculos de paixão e rivalidade. Em meio ao caos urbano, os estádios se tornam templos sagrados, onde milhares de vozes se unem em apoio aos seus times do coração.

Para os habitantes de São Paulo, o futebol é mais do que um mero entretenimento; é uma válvula de escape em meio à rotina estressante da cidade grande. É um momento de descontração e camaradagem, onde as diferenças são deixadas de lado em nome da paixão compartilhada pelo esporte. E assim, em meio ao caos e agitação de São Paulo, o futebol emerge como uma fonte de alegria e união, alimentando o espírito vibrante e resiliente dos paulistanos.

Ensaio por: Gabriel Ferro Agostini
Uma das maiores torcidas organizadas do mundo, a Gaviões da Fiel, apoia o Corinthians. O Timão conta com mais de 40 milhões de torcedores espalhados pelo Brasil e, por isso, é uma das torcidas mais influentes dentro e fora de campo.
Ensaio por: Gabriel Ferro Agostini
Ensaio por: Gabriel Ferro Agostini
Os torcedores levam o time como um estilo de vida, parte da cultura deles. Eles tratam seu clube com muito amor, carinho e respeito, moldando memórias e tradições que são passadas através das gerações.
Ensaio por: Gabriel Ferro Agostini
Os estádios são muito frequentados por famílias, que optam pelo esporte como forma de diversão. Normalmente, em jogos que acontecem num domingo, a presença dessas família é mais comum ainda.
Ensaio por: Gabriel Ferro Agostini
Apesar de servir como um lugar para “distrair” a cabeça, o estádio de futebol é o local onde um torcedor pode ver seus ídolos de perto e se conectar com eles.
Ensaio por: Gabriel Ferro Agostini
Além da torcida mandante, os visitantes também marcam presença. Esses torcedores viajam para outra cidade, ou até mesmo para outros países, exclusivamente para apoiar seu time de coração.
Ensaio por: Gabriel Ferro Agostini
As torcidas organizadas têm um papel crucial além dos gramados, influenciando positivamente comunidades, promovendo causas sociais e cultivando valores de união, solidariedade e cidadania.
Ensaio por: Gabriel Ferro Agostini
São verdadeiras forças transformadoras na sociedade, engajando-se em projetos de voluntariado, eventos beneficentes e ações que reverberam o amor pelo clube para além das arquibancadas.
Ensaio por: Gabriel Ferro Agostini
Gramado do Allianz Parque, estádio que pertence ao Palmeiras, é sintético. Por isso, a grama é cuidada diariamente, de uma forma específica.
Conheça a feira que funciona como escape para moradores de Barueri na grande São Paulo
por
Giulia Fontes Dadamo
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03/05/2024 - 12h

Viver em um local seguro com um conceito de urbanismo sustentável é algo desejado por muitos paulistanos, e é exatamente nisso que Yojiro Takaoka e Renato Albuquerque pensaram quando criaram Alphaville em 1973. O conceito que já se espalhou pelos quatro cantos do país atrai o público por sua conexão com a natureza combinada simultaneamente ao desenvolvimento econômico dos polos comerciais.

Um exemplo disso é a Feira de Artes, Decoração e Artesanato sediada das quartas-feiras aos sábados das 10h às 22h na Praça Oiapoque, localizada no coração da parte apelidado "industrial" do bairro. A feira representa uma oportunidade de passeio tranquilo às famílias, com opções de comida, doces, salgados e bebidas de alta qualidade. Atualmente ela reúne 80 tendas, 16 food trucks e brinquedos infláveis para as crianças.

barracas vazias
As barracas são montadas na noite anterior à feira. Foto: Giulia Dadamo
Carro send descarregado
Os pequenos empresários normalmente trazem seus produtos em carros próprios. Foto: Giulia Dadamo
Cadeiras empilhadas
A feira possui um local de alimentação para os clientes dos food trucks. Foto: Giulia Dadamo
Dois cachorros
A Praça Oiapoque é um destino perfeito para as famílias com pets. Foto: Giulia Dadamo
árvores vistas de baixo
O local possui temperatura amena pela sua arborização. Foto: Giulia Dadamo
mulher olhando roupas em uma barraca
As barracas possuem uma considerável variedade de produtos à venda. Foto: Giulia Dadamo
crianças em um pula-pula
Além de brinquedos infláveis, a praça também é próxima de um parquinho para crianças de todas as idades. Foto: Giulia Dadamo
Duas pessoas se abraçando
Os food trucks não acumulam filas e possuem rápido atendimento. Foto: Giulia Dadamo
Senhora comendo um pastel
Além de oferecer opções gourmet de comidas, a feira também oferece o clássico pastel de feira com caldo de cana. Foto: Giulia Dadamo
bebê dormindo no colo
A praça preza pela acessibilidade de todos os públicos e possui acesso com rampas. Foto: Giulia Dadamo
Mulheres dobrando lona
Toda a organização é feita pelos próprios comerciantes. Foto: Giulia Dadamo

 

Em meio à reformas, alimentos diversos e cores vibrantes, o Mercado Municipal segue sendo o coração de São Paulo.
por
Mohara Ogando Cherubin
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02/05/2024 - 12h

Para conhecer um pouco da história de São Paulo, basta ir ao Mercado Municipal da cidade. Localizado no centro da cidade e dividido em 18 portões, o "Mercadão" foi projetado pelo engenheiro Felisberto Ranzini e inaugurado em 25 de janeiro de 1933, também aniversário de São Paulo, tendo mais de oito décadas de história. O mercado é separado em dois andares e foi pensado, inicialmente, para ser um armazém de pólvora e munições, porém na atualidade funciona como um empório comercial de atacado e varejo, especializado na comercialização de uma variedade de produtos e alimentos aos seus clientes, como grãos, doces, frutas, comidas típicas e o famoso sanduíche de mortadela, marca registrada do mercado.

Cerca de 50 mil pessoas visitam o mercado semanalmente e hoje em dia, além de toda sua representação histórica, o "Mercadão" atua como importante polo cultural e turístico da cidade.

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Além da grande variedade de alimentos e produtos, a arquitetura do Mercado Municipal também cativa a atenção dos clientes. Ao entrar pelo portão 6, você se depara com esse lindo vitral e com o restaurante Petiscaria do Portuga, conhecido por seus pratos típicos portugueses que envolvem frutos do mar. Autor: Mohara Ogando Cherubin.

 

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Ainda no portão 6, em frente à Petiscaria do Portuga, os clientes encontram O Espanhol, restaurante que serve a sua famosa paella e pratos tradicionais com carne. Autor: Mohara Ogando Cherubin.

 

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O açougue do “Mercadão” é conhecido por oferecer carnes de qualidade e que tenham uma certa dificuldade de serem encontradas para venda. Os funcionários do mercado são simpáticos e solicitos, o que torna a venda dos produtos mais fácil e tranquila. Autor: Mohara Ogando Cherubin.

 

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Além da culinária diversa, o Mercado Municipal comercializa grãos e alimentos variados, como castanhas, amêndoas, nozes, queijos e frutas desidratadas. O preço dos produtos varia em relação à quantidade de gramas ou quilos que cliente desejar de determinado alimento. Autor: Mohara Ogando Cherubin.

 

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Tamanha é a variedade de produtos do mercado, que existem lojas que comercializam produtos diversos e que não tenham nenhuma semelhança entre si. Grãos, doces, damascos, alimentos enlatados, geleias e óleos de coco estavam sendo comercializados e foram fotografados em uma só loja. Autor: Mohara Ogando Cherubin.

 

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As frutas do Mercado Municipal são conhecidas por serem as mais saborosas da cidade. A mais nova novidade do mercado, na área da frutas, é a pitaya amarela, originária das regiões tropicais da América do Sul, como Colômbia e Peru. Todas as madrugadas, funcionários de todas as idades reabastecem as frutas do mercado, garantindo que elas sempre estejam frescas e que o cliente terá a melhor das experiências. Autor: Mohara Ogando Cherubin.

 

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O "Mercadão" tem mais de 13 mil metros quadrados e funciona das 6h às 18h de segunda à sábado, e até às 16h aos domingos, porém a concessionária do mercado tem planos de o manter aberto durante 24h semanalmente. Este é o Mercado Municipal visto do lado de fora, em meio a lojas no centro da cidade, carros de carga transportando alimentos e pedestres nas ruas. Autor: Mohara Ogando Cherubin.

 

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Em 2021 foi iniciada a reforma que visava a restauração do Mercado Municipal de São Paulo. A concessionária do mercado tinha planos de finalizar as obras em 2023, porém esse ano foi anunciado que o fim da reforma foi adiado para novembro de 2024. As mudanças da restauração envolvem a instalação de três geradores, AVCB, troca de pisos e expansão que resultará em dez novas lojas. A prefeitura de São Paulo espalhou placas pelo mercado com a mensagem "Estamos em obra para transformar a sua experiência! Vamos fazer isso juntos! Por favor, redobre a atenção ao caminhar pelas ruas do nosso Mercadão". Autor: Mohara Ogando Cherubin.

 

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É muito interessante visitar o “Mercadão” e subir as escadas para o seu segundo andar. Observando tudo de cima, o cliente passa a ter uma ideia da enorme variedade do mercado e da beleza de sua arquitetura. Além da bela vista, também pode-se comprar ou comer algo no segundo andar, tendo em vista que também existem alguns restaurantes na parte de cima do mercado. Autor: Mohara Ogando Cherubin.
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O famoso sanduíche de mortadela é a marca registrada do Mercado Municipal, chegando a se tornar um sinônimo do estabelecimento. O valor do lanche varia entre 40 e 50 reais, podendo acompanhar queijo quente, alface e tomate, e servindo tranquilamente duas pessoas. Autor: Mohara Ogando Cherubin

 

Memorial da Resistência relembra os 60 anos do Golpe Militar com exposições e oficinas temporárias
por
Rodrigo Ferreira
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02/05/2024 - 12h

Em memória às violências cometidas pela ditadura militar brasileira, o Memorial da Resistência, museu localizado no prédio onde se operou o DEOPS (1964-1985), iniciou em abril, em memória aos 60 anos do golpe militar, uma série de exposições e atividades culturais que buscavam de forma interativa, refletir sobre a memória da ditadura. 

 

A última exposição, ocorrida no sábado dia 27/04 abordou a atuação da Comissão da Verdade “Reitora Nadir Gouvêa Kfouri”, criada na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo em 2013, assim como a história de resistência da universidade. Junto com todas as instalações, a visita é imperdível para quem quer conhecer esse momento da história.

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Exposição “Resistências na PUC-SP” no Memorial da Resistência. Foto: Rodrigo Ferreira
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Exposição “Resistências na PUC-SP” no Memorial da Resistência. Foto: Rodrigo Ferreira
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Entrada interativa na exposição do Memorial da Resistência. Foto: Rodrigo Lozano
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Exposição fixa no Memorial da Resistência. Foto: Rodrigo Lozano
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Linha do tempo no Memorial da Resistência. Foto: Rodrigo Lozano
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Grades preservadas no banho de Sol do DEOPS no Memorial da Resistência. Foto: Rodrigo Ferreira
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Oficina de arte e memória no Memorial da Resistência. Foto: Rodrigo Ferreira
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Oficina de arte e memória no Memorial da Resistência. Foto: Rodrigo Ferreira
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Vista do terceiro andar no Memorial da Resistência. Foto: Rodrigo Ferreira
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Entrada na exposição temporária “Mulheres em Luta! Arquivos de memória política”. Foto Rodrigo Lozano
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Exposição no Memorial da Resistência. Foto: Rodrigo Lozano

 

A cidade de São Paulo é lar para seguidores de religiões diversas.
por
Isabelli Albuquerque
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03/05/2024 - 12h

Atualmente, a cidade de São Paulo é lar de 12,33 milhões de pessoas, sendo mais da metade delas cristãos. Porém, o resto da população se divide em diversas outras religiões, como o budismo, candomblé ou umbanda, islamismo, judaísmo entre outras.

A metrópole oferece um espaço em que esses crentes possam expressar sua fé, seja em rituais públicos ou na arquitetura da cidade, onde podemos observar torres detalhadas de templos ao lado dos prédios cinzas e minimalistas da capital.

Esse ensaio celebra essa diversidade, mostrando pessoas exercendo sua fé e a beleza de religiões distintas.

Fachada da Igreja Ortodoxa Russa de São Nicolau, localizada na Rua Tamandaré no bairro da Liberdade. Foto: Isabelli Albuquerque.
Cripta onde os ossos dos membros da comunidade são enterrados. Os cristãos ortodoxos acreditam que os falecidos devem ser honrados, orando por suas almas para que alcancem a paz eterna. Foto: Isabelli Albuquerque.
A Catedral de São Nicolau é a igreja ortodoxa mais antiga da capital, sendo consagrada no ano de 1928. Foto: Isabelli Albuquerque
Igreja Nossa Senhora da Boa Morte, localizada na Rua do Carmo no centro de São Paulo, construída no estilo barroco-colonial. Foto: Isabelli Albuquerque

 

A igreja foi inaugurada em 1810, tendo como princípio acolher pessoas de qualquer classe social. Foto: Isabelli Albuquerque.
Altar em homenagem à Nossa Senhora da Boa Morte. Foto: Isabelli Albuquerque.
A igreja era conhecida como "Igreja das Boas Notícias" já que anunciava a chega de visitantes á cidade de São Paulo. Foto: Isabelli Albuquerque.
Foi reformada entre 2006 e 2009. Durante a restauração detalhes da construção foram redescobertos, como a pintura no teto acima do altar, que estava abaixo de uma camada grossa de sujeira. Foto: Isabelli Albuquerque.
O templo budista Luz do Oriente segue os ensinamentos deixados por Meishu Sama, o Senhor da Luz. Foto: Isabelli Albuquerque.
O "johrei" é um método de canalização da Luz de Deus, durante esse processo, a pessoa recebendo a luz é curada de suas doenças e liberta de suas aflições. Foto: Isabelli Albuquerque.
O espaço conta com uma pequena galeria de arte de acesso público, onde pinturas, esculturas e peças de artesanato podem ser expostas. Foto: Isabelli Albuquerque.
O templo fica localizado no bairro de Perdizes em São Paulo. Foto: Isabelli Albuquerque.

 

Minhocão é descoberto pelas pessoas como um ambiente para relaxar ao ar livre no centro de São Paulo
por
Giuliana Barrios Zanin
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02/05/2024 - 12h

O Elevado Presidente Goulart foi construído em 1979 por iniciativa de Paulo Maluf como alternativa para o alto índice de tráfego e congestionamento. A via, que liga a Praça Roosevelt, no centro de São Paulo, ao Largo do padre Péricles, na zona oeste, foi construída em tempo recorde de onze meses, por quase mil operários, que faziam jornadas diárias de 16 horas. Custou 37 milhões de cruzeiros. Hoje, a via é fechada em alguns dias da semana e aberta para pedestres e ciclistas.

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O “Parque Minhocão” foi um projeto doado à prefeitura para tornar aquele via expressa um espaço para lazer. Ainda na gestão de Fernando Haddad, o projeto foi aceito e aplicado apenas aos domingos. Foto: Giuliana Barrios Zanin.
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Alguns prédios e casarões que circundam o Elevado foram prejudicados externamente pela poluição dos veículos. Outros também foram vítimas de abandono por causa do barulho e da violência denunciados pelos moradores e comerciantes. Foto: Giuliana Barrios Zanin.
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As janelas dos prédios são utilizadas por grupos de teatro apresentarem peças. Na pandemia, essa atividade reuniu espectadores para se entreterem à distância. Foto: Giuliana Barrios Zanin.
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Após tentativas de desativação do projeto ao longo dos anos, em fevereiro de 2023, a administração municipal investiu na infraestrutura do parque. Gramas sintéticas cobrem alguns metros do asfalto com cadeiras de sol e espreguiçadeiras, banheiros químicos e tabuleiros de xadrez grandes. Foto: Giuliana Barrios Zanin.
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Após o período mais crítico da pandemia da Covid-19, a preocupação com a saúde e novas formas de praticar atividade física ao ar livre começaram a fazer parte da nova rotina de grande parte dos brasileiros. Em 2022, o Brasil registrou 33 milhões de bicicletas e 7% das pessoas preferem o meio de transporte para se locomover nas grandes cidades. Foto: Giuliana Barrios Zanin.
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O Minhocão é aberto para pedestres de segunda à sexta das 20h às 22h e aos finais de semana das 7h às 22h. o espaço também acolhe eventos e exposições artísticas. Foto: Giuliana Barrios Zanin.
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Em abril aconteceu a primeira edição do “Cine Minhocão”, um festival de curtas apresentados no Elevado e premiados pelos espectadores. Esse projeto é fruto de uma iniciativa independente de artistas que começaram em 2019 com sessões mensais de 60 curtas dirigidos por pelo menos 20 países. Foto: Giuliana Barrios Zanin.
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Além da extensa paisagem de prédios, o Minhocão é popularmente reconhecido pelos grafites e desenhos expostos nos muros. A visão colorida dos prédios atrai turistas de todo o mundo a incluírem-no nessa visita à São Paulo. Foto: Giuliana Barrios Zanin.
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Uma alternativa para entreter as crianças fora dos aparelhos eletrônicos e proporcionar uma diversão fora das quatro paredes reúne milhares de famílias a passar o dia no parque de concreto. Foto: Giuliana Barrios Zanin.
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As fotos escolhidas em preto e branco destacam que o espaço escolhido como lazer aos finais de semana são refúgios para um mundo dentro de uma cidade centralizada pelo cinza do concreto e sufocante das cidades grandes. Foto: Giuliana Barrios Zanin.