Na madrugada deste sábado (23), Max Verstappen e Red Bull provaram, novamente, que a Fórmula 1 tem dono em 2024. O tricampeão desbancou a concorrência pela terceira vez consecutiva na temporada e também largará na frente em Melbourne.
O início das atividades na Austrália deu mostras de que os fãs poderiam testemunhar um resultado diferente do usual. A Ferrari imprimiu um ritmo forte desde o primeiro treino livre no circuito de Albert Park, se consolidando como uma ameaça real ao domínio da equipe austríaca.

Carlos Sainz, recuperado da cirurgia que o tirou do último Grande Prêmio, colocou a escuderia italiana na liderança da tabela, tanto no Q1, quanto no Q2. Entretanto, toda a expectativa criada não se concretizou na parte final do treino classificatório. Isso porque Verstappen apresentou suas credenciais no Q3, registrando a marca de 1min15s915.
O espanhol da Ferrari completa a primeira fila. Lando Norris (McLaren), Charles Leclerc (Ferrari) e Oscar Piastri (McLaren) fecham o top-5, após Sérgio Perez (Red Bull) receber uma punição de 3 posições no grid - o mexicano havia marcado o terceiro melhor tempo.
TROCA DO MOTOR SURTIU EFEITO
Embora o consultor da RBR, Helmut Marko, tenha dito que a equipe austríaca não rodou com a configuração mais potente de seu motor durante os treinos livres, o tricampeão não estava satisfeito na sexta-feira. Por vezes, o holandês reclamou do balanço do RB20 e da instabilidade dos freios. A fim de reduzir a distância para Sainz e Leclerc, a Red Bull promoveu mudanças no acerto para o sábado.
Além disso, a equipe optou por trocar todos os componentes da unidade de potência do carro de número 1, após Verstappen atacar demais uma zebra no primeiro treino livre. Ao que tudo indica, as modificações surtiram o efeito desejado.
DECEPÇÃO LOCAL NO Q1
Quem ficou acordado para acompanhar a classificação, se surpreendeu logo de cara. Apenas 19 pilotos participaram da disputa pela pole position, uma vez que Alexander Albon cometeu um erro na saída da curva 6 ainda no TL1 e chocou-se violentamente contra o muro.
Devido a extensão dos danos no assoalho do carro do tailandês e a falta de peças de reposição, a Williams correu apenas com um representante. Para o jovem, Logan Sargeant, não restou alternativa senão ceder seu assento para o companheiro de equipe mais experiente.
No mais, o destaque negativo na primeira parte do treino classificatório foi Daniel Ricciardo (Racing Bulls). O piloto da casa não conseguiu fazer jus ao apoio local e teve um desempenho bem aquém do que era necessário para avançar para o Q2. Além do australiano, ficaram no Q1: Nico Hulkenberg (Haas); Pierre Gasly (Alpine) e Zhou Guanyu (Sauber).
MULTICAMPEÃO FORA DA DISPUTA PELA POLE
Maior detentor de poles em Albert Park, Lewis Hamilton segue vivendo uma das piores temporadas da sua carreira desde a estreia na categoria, em 2007. O heptacampeão – que já anunciou sua transferência para a Ferrari para o próximo ano – não conseguiu avançar para o Q3.
Seu ex-companheiro de Mercedes, Valtteri Bottas (Sauber), foi mais um que ficou de fora da disputa pela pole, assim como Kevin Magnussen (Haas), Esteban Ocon (Alpine) e Albon (Williams).
MAX, O 'SUPER MAX'
Enfim, na hora que mais importava, o leão saiu da jaula. Logo em sua primeira tentativa rápida, Verstappen anotou o melhor tempo do fim de semana, com 1min16s048, abrindo pouco mais de dois décimos de vantagem para a Ferrari de Sainz.
Todavia, na última saída, quase com o cronômetro zerado o holandês baixou ainda mais o tempo da pole: 1min15s915, sendo o único a adentrar a casa de 1min15s. O espanhol nada pode fazer, se contentando com o 2º lugar. Seu companheiro de Ferrari, Charles Leclerc vinha em volta promissora, porém, cometeu um erro no último setor da pista e recolheu o carro nº16 para os boxes.
QUALIFYING CLASSIFICATION
— Formula 1 (@F1) March 23, 2024
A superb effort from Carlos Sainz in his comeback weekend following surgery#F1 #AusGP pic.twitter.com/w0h0rfpjxR
Algumas horas após a bandeirada final, a FIA aplicou uma punição de 3 posições no grid de largada para Sérgio Perez. O mexicano foi penalizado por bloqueio ilegal, no Q1 – partindo da 6ª colocação amanhã.
As luzes vermelhas se apagam para a largada do Grande Prêmio da Austrália à 01h da manhã deste domingo (24).
Na noite de quinta-feira, 22 de março, a Polícia Federal de Santos executou a decisão do STJ que decidiu, por 9 votos a 2, autorizar o cumprimento da pena de Robson de Souza, o "Robinho". O caso ocorreu no dia 22 de janeiro de 2013, na boate Sio Cafe, em Milão, na Itália, na época o atacante atuava pelo Milan. O jogador e mais cinco amigos foram denunciados por crime de estupro por uma mulher albanesa de 22 anos
A Defesa do atacante teve o pedido de Habeas Corpus negado por Luiz Fux. Robinho só passou a primeira noite na Penitenciária de Tremembé, no Vale do Paraíba
Segue a nota á imprensa pela Policia Federal:
Santos/SP- A Polícia Federal na noite desta quinta-feira, 21/3 cumpriu mandado de prisão, emitido pela 5ª vara Federal de Santos, em desfavor de Robson de Souza.
O preso passará por exame no IML, por audiência de custódia e será encaminhado ao sistema prisional.
Comunicação Social da Delegacia de Polícia Federal em Santos.
Leila Pereira, Chefe de Delegação da CBF nesta Data FIFA e também presidente do Palmeiras cobra punições severas para casos como os de Robinho.
“É um absurdo você cometer um crime, ser condenado, não estamos falando de um processo, mas de uma condenação. Não acredito que você combata a criminalidade sem a punição — e severa. Todos os crimes devem ser punidos de maneira severa, mas principalmente contra as mulheres”
A empresária também reitera a situação recente do caso de Daniel Alves, em que com o pagamento de 1 milhão de euros, o ex-jogador teria liberdade provisória.
“O caso do Daniel Alves, volto a repetir, é um tapa na cara de todas nós mulheres. Se acontecer realmente o que estão noticiando, porque não conheço o processo, não sei se realmente pagando um valor ele vai ficar livre. Isto é um absurdo”

Nesta terça-feira (19), aconteceu o 3º dia do PGL CS2 Major Copenhagen - Opening Stage, com a classificação da paiN Gaming, e decisões para as outras equipes brasileiras. Além de mais equipes classificadas para o Main Stage e outras dando adeus à competição.
O dia começou com o confronto asiático valendo a vida na competição, com os chineses da Lynn Vision contra os mongóis da The Mongolz. O duelo teve ampla dominância da equipe da Mongólia, eliminando o time chinês por 2x0. No mesmo horário, os turcos da Eternal Fire garantiram uma bela virada para cima da GamerLegion, fechando a série pelo placar de 2x1.

Na sequência, os brasileiros da Legacy jogaram uma melhor de três contra a APEKS valendo a sobrevivência na competição. Contrariando estatísticas e probabilidades, a equipe do Brasil não tomou conhecimento dos europeus e venceu com tranquilidade por 2x0. Simultaneamente, a paiN Gaming disputava a classificação para a próxima fase contra os portugueses da SAW. Sem dificuldades, o time brasileiro passou por cima do adversário e garantiu a vaga para o Main Stage. Após a vitória, Lucas “nqz” Soares se derreteu de amores com a organização:
“Entrar na paiN foi a melhor decisão de toda minha vida”.

Foto: theMAKKU/HLTV.org
Duas equipes brasileiras lutavam por diferentes objetivos. A FURIA entrou em campo pressionada pelas duas derrotas no início da competição. Porém, o que se viu foi um time dominante do início ao fim, eliminando a favorita ENCE e sobrevivendo no Opening Stage. Já a Imperial jogava para avançar à próxima fase, no entanto, foi parada pela ECSTATIC, que se aproveitou dos erros dos brasileiros e venceu a série por 2x1.

Agora, as três equipes brasileiras restantes: Legacy, FURIA e Imperial, jogam valendo a classificação para a próxima fase, enfrentando respectivamente: The Mongolz, SAW e GamerLegion. Caso aconteça de mais dois times brasileiros avançarem, será o recorde de participantes do país na história dos mundiais de Counter-Strike.
Por fim, assim ficou a tabela após o encerramento do 3º dia do PGL CS2 Major Copenhagen:

Nesse final de semana, ocorrerá o terceiro Grande Prêmio da temporada de 2024 da Fórmula 1, sediado na Austrália.
O CIRCUITO
A etapa do país da Oceania, acontece no Albert Park Circuit, que fica localizado perto da cidade de Melbourne, capital do estado de Vitória. Este é um circuito de rua, que geralmente traz um aspecto mais emocionante para a corrida, além de proporcionar uma vista cheia de verde, sendo uma das poucas pistas na qual se pode ver água por perto.

A pista contém uma grande quantidade de curvas e retas rápidas. É considerado um circuito médio rápido, e não possui muitos pontos de ultrapassagem para os pilotos, o que torna a etapa classificatória um ponto fundamental para esse GP.
Após a pandemia da Covid-19, o circuito foi alterado. O setor dois da pista, virou uma seção de alta velocidade, onde antes possuía a curva 9 e 10 em chicane, ou seja, em formato de “S”. Essa mudança cria uma maior dificuldade de ultrapassar, o que não agradou alguns pilotos. Além disso, a pista foi alargada em alguns pontos.
Para deixar o final de semana mais animado, a classificatória pode ser a primeira da temporada com chuva. A previsão diz que para a corrida o clima seco, com a temperatura variando em torno de 21ºC e 22ºC.
DURANTE A SEMANA…
Sainz 2 x 0 Apendicite
No GP da Arábia Saudita, em Jeddah, Carlos Sainz Jr, da Scuderia Ferrari, não participou da corrida. O piloto teve que passar por uma cirurgia de emergência para tratar uma crise de apendicite.
O espanhol esteve presente no paddock logo após a cirurgia, e anunciou nas redes socais que estava tudo bem, através de uma foto, na qual estava ele e seu pai no hospital e brinca” Sainz 2 x apendicite 0”, fazendo referência a cirurgia prévia do seu pai, que teve o mesmo problema.
Em seu lugar, o piloto reserva da equipe, Oliver Bearman, – que atualmente está disputando a Fórmula 2 – fez sua estreia na categoria principal. O britânico obteve uma ótima colocação, e terminou a corrida em P7. No entanto, a Ferrari anunciou oficialmente a volta de Sainz para a corrida na Austrália.
Caso Horner
Para quem acompanha a F1, um assunto que se mantém em evidência desde o começo do ano, é o caso de Christian Horner, chefe da RBR, que foi acusado por uma funcionária de assédio sexual. As investigações sobre o caso foram feitas internamente por uma empresa contratada pela própria Red Bull, e no começo desse mês o diretor da equipe foi inocentado, e a funcionária suspensa da equipe.
Essa semana, sua equipe de mídia confirmou que ela procedeu com o caso, fazendo uma queixa formal para o Comitê de Ética da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Ainda não se sabe quando o caso será julgado.
Na coletiva de imprensa da quinta-feira (21), Lewis Hamilton (Mercedes) soltou alguns comentários sobre o caso, quando questionado. Ele principalmente reforçou sobre a importância de um gestor para uma equipe: “Um líder é super importante. Ele define o tom, garante que a equipe siga os valores centrais do esporte, como integridade. É claro que todas as pessoas na hierarquia são importantes, mas o líder é essencial para alcançar o objetivo final”.
Max Verstappen (Red Bull) também comentou sobre o assunto, e disse que sua prioridade é manter a equipe unida, pois isso seria uma das características que ele considera importante para vencer. O holandês comentou: “Estou feliz na equipe. É crucial mantermos os jogadores-chave aqui por um longo período. Afinal, é disso que depende o desempenho. E no fim das contas, esse é um negócio baseado em performance. É a mesma coisa comigo: se eu não performace, não estaria aqui. Eu sei como funciona.”
Mesmo o atual campeão não comentando abertamente sobre as coisas que estão internamente na equipe, seu pai já se demonstrou descontente com a permanência de Horner no time. Jos Verstappen disse à imprensa que o diretor não deveria continuar na equipe, pois esse caso está trazendo um foco negativo para a Red Bull, e que deveriam estar atentos na corrida.
Investigação de Mohammed Ben Sulayem
O presidente da FIA estava sendo investigado por possíveis interferências em duas situações diferentes no ano passado.
Sulayem foi acusado de interferir na decisão de reverter uma penalidade e de ter tentado interferir no processo de homologação do circuito de Las Vegas.
Ontem (21), foi divulgado que a investigação, realizada pela própria organização, concluiu que Sulayem é inocente.
HORÁRIOS DA SEMANA
Quinta-feira – 21/03
22h30 às 23h30 – Treino Livre 1
Sexta-feira – 22/03
2h às 3h – Treino Livre 2
22h30 às 23h30 – Treino Livre 3
Sábado – 23/03
2h às 3h – Qualificação
Domingo – 24/03:
1h – Corrida
Nesta segunda-feira (18), aconteceu o 2º dia do PGL CS2 Major Copenhagen - Opening Stage, trazendo ótimas performances dos brasileiros e com favoritos sendo desbancados, além do início das disputas melhores de 3 em confrontos classificatórios e eliminatórios.
Nas primeiras partidas do dia, as brasileiras paiN Gaming e Imperial deram um show na Dinamarca. A começar pela paiN, que venceu com facilidade os europeus da ENCE, pelo placar de 13x3. Destaque do dia e capitão, Rodrigo “biguzera” Bittencourt, revelou em entrevista para o canal Gaules que os adversários esnobaram a escolha de mapa dos brasileiros, e, de acordo com ele:
“Todo mundo comemorou na minha frente. Aí quando acabou o jogo eu falei ‘ri agora seus m*****”.

No mesmo horário, a Imperial não tomou conhecimento de outro time europeu. Dessa vez da APEKS, vencendo pelo placar de 13x7 em uma atuação de gala de João “felps” Vasconcellos. Agora, ambas as equipes brasileiras estão perto da classificação para o Main Stage, com duas vitórias na competição.
Porém, para o Brasil, nem tudo são flores: a Legacy não entrou no servidor, e viu a GamerLegion dominá-los por completo e vencer por 13x4. A equipe de “coldzera” jogará pela vida na competição. Nos jogos seguintes, os donos da casa da ECSTATIC não tiveram dificuldades contra a Lynn Vision, e garantiram a vitória por 2x1.

Em duelo eliminatório, a AMKAL não teve chances frente a The Mongolz e foi eliminada por 2x1 na série. Os estreantes europeus deixaram a competição com nenhuma vitória, enquanto a equipe da Mongólia sobrevive no Major. Simultaneamente, a representante da casa, Heroic, e a Eternal Fire protagonizaram um belo jogo, mas foram os dinamarqueses que garantiram a vaga para o Main Stage, pelo placar de 2x0.
Mais tarde, valendo a vaga para a próxima fase, os portugueses da SAW fizeram jogo duro, mas não conseguiram segurar o ímpeto da Cloud9, que fechou a série em um 2x0. No mesmo horário, os brasileiros da FURIA jogavam valendo a sobrevivência na competição. E, enfim, o time de “FalleN” mostrou para o que veio e não deu chances para a KOI, vencendo o duelo por 2x0, com grande atuação de Yuri “yuurih” Boian.

Com dois classificados (Cloud9 e Heroic) e dois eliminados (AMKAL e KOI), a tabela do PGL CS2 Major Copenhagen ficou assim:
