Após vencer o Campinas, equipe celeste conquista seu nono campeonato
por
Nathalia de Moura
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06/05/2025 - 12h

O Cruzeiro sagrou-se campeão da Superliga Masculina de Vôlei 2024/25 após vencer a equipe do Campinas por 3 sets a 1, de virada. Em final realizada no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, a equipe do técnico Filipe Ferraz venceu a partida com parciais de 18/25, 25/23, 25/23 e 25/21 e se isolou como a maior vencedora da competição, com nove títulos. O Minas vem em segundo, com oito troféus.

Era esperado um confronto equilibrado entre as equipes, mas no primeiro set o Campinas surpreendeu e ditou o ritmo do jogo. Os campineiros abriram uma larga vantagem e mesmo com o Cruzeiro tentando reagir, controlaram o placar e fecharam a parcial em 25 a 18, com ponto de Bruno Lima.

No segundo set, o panorama da partida mudou. A equipe mineira começou melhor e chegou a abrir seis pontos de vantagem, mas oscilou e viu o Campinas encostar no placar. Conduzido pelo oposto Welinton Oppenkoski e pelo ponteiro Gabriel Vaccari, que entraram na partida ainda na primeira parcial no lugar dos medalhistas olímpicos Douglas Souza e Wallace, o Cruzeiro conseguiu fechar o set por 25 a 23 e empatar o jogo.

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Cruzeiro venceu a Superliga pela nona vez. Foto: Agência i7/Sada Cruzeiro

O terceiro set foi marcado pelo que se esperava da partida: equilíbrio. Naquele momento, ninguém disparou no placar e a parcial foi decidida ponto a ponto. O Cruzeiro, além de contar com Vaccari e Oppenkoski, tinha seu central multicampeão, Lucão, inspirado e foi dele o ponto de ataque que deu a vitória no set e marcou a virada dos mineiros.

O quarto set era decisivo para o Campinas. A equipe do técnico argentino Horacio Dileo precisaria ser ainda mais contundente contra o embalado Cruzeiro. No início da parcial, o equilíbrio veio à tona novamente e os times trocavam pontos. Mas a equipe celeste aproveitou os bons saques e abriu 16 a 10 no placar. Os campineiros tentaram encostar com Bruno Lima, Maurício Borges e Adriano, mas o Cruzeiro se impôs, manteve o ritmo e a vantagem, e fechou o set em 25 a 21, dando números finais a partida e levantando o quinto troféu na temporada 2024/25. Além da Superliga, o Cruzeiro conquistou também a Supercopa do Brasil, o Campeonato Mineiro, o Sul-Americano e o Mundial de Clubes.

O central Lucão foi eleito o Jogador Mais Valioso (MVP) da competição, além de ser escolhido como melhor central e melhor atleta em quadra na final. O time mineiro compôs boa parte da seleção da Superliga Masculina. Veja a lista: 

MVP: Lucão (Cruzeiro)

Melhor levantador: Matheus Brasília (Cruzeiro)

Melhor oposto: Darlan (Sesi-Bauru)

Melhores ponteiros: Douglas Souza (Cruzeiro) e Adriano (Campinas)

Melhores centrais: Lucão (Cruzeiro) e Judson (Campinas)

Melhor líbero: Alê (Cruzeiro)

Melhor técnico: Filipe Ferraz (Cruzeiro)

Revelação: Léo Lukas (Guarulhos)

Ex-auxiliar de Tite tem contrato até dezembro de 2025 com o clube paulista
por
Enrico Peres
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30/04/2025 - 12h

 

Duas semanas depois da demissão de Pedro Caixinha, que aconteceu após a derrota para o Fluminense, no dia 14 de abril, e negociações falhas com Tite e Dorival Jr., o Santos finalmente achou seu novo treinador. Cléber Xavier, que trabalhou com Tite por 24 anos como auxiliar técnico, contando com a passagem pela seleção brasileira de 2016 até 2022 e o vitorioso trabalho nas duas passagens pelo Corinthians, foi anunciado na tarde desta terça-feira (29). 

 

 

O gaúcho de 61 anos contará com Matheus Bachi, filho de Tite, como auxiliar técnico. César Sampaio, que é membro fixo da comissão do Santos e comandou o clube interinamente nas últimas três partidas, também fará parte da comissão. Após 24 anos sendo auxiliar de Tite, essa será a primeira vez que Cléber Xavier assumirá o comando de uma equipe. 

Cleber Xavier realizou seu primeiro treino com o elenco do Santos. Foto: Divulgação/X/@SantosFC
Cleber Xavier realizou seu primeiro treino com o elenco do Santos. Foto: Divulgação/X/@SantosFC

Com contrato até dezembro de 2025, o técnico já comandou o treino da tarde desta quarta-feira (30). A apresentação oficial do gaúcho aconteceu às 12h30 (horário de Brasília). Com isso, ele está apto para estrear como novo técnico do alvinegro praiano na quinta-feira (01), contra o CRB, na Vila Belmiro. 

 

Galo fecha o primeiro turno da fase de grupos com uma vitória e dois empates
por
Guilherme Carvalho
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29/04/2025 - 12h

 

Em confronto válido pela terceira rodada da Copa Sul-Americana, Atlético-MG e Caracas empataram em 1 a 1, na noite de quarta-feira (23), no Estádio Olímpico de la UCV, na Venezuela. O resultado manteve o Galo na liderança do grupo H com 5 pontos, assim como o Caracas, por conta da superioridade do saldo de gols.

A primeira chance do jogo foi do time mandante. Aos nove minutos, o goleiro atleticano, Everson, teve que se esticar para defender um chute rasteiro de fora da área.

Porém, foi o time visitante que abriu o placar aos 23 minutos do primeiro tempo, com um gol contra. O jogador Bernard fez boa jogada individual e cruzou rasteiro para a área, Rony falhou ao tentar chutar de letra, mas a bola desviou em Vicente Rodríguez, capitão do Caracas, indo parar no fundo da rede.  

Ainda na etapa inicial, o Galo sofreu uma baixa importante: o volante Gabriel Menino sentiu dores no joelho e foi substituído pelo zagueiro Iván Román.

No segundo tempo, o Atlético-MG dominava a posse de bola e criava oportunidades, mas esbarrava nas boas defesas de Frankarlos Benítez. O primeiro lance da segunda etapa já mostrou esse cenário. Após um bate e rebate dentro da área da equipe venezuelana, a bola sobrou em boas condições para o meia Cuello, que tentou o gol mas foi defendido pelo goleiro adversário.

Aos 56 minutos, foi a vez do Rony, que tentou ampliar o placar ao ficar cara a cara com o goleiro, porém foi impedido novamente em defesa no canto esquerdo do gol. 

Já o Caracas, na sua primeira chance do segundo tempo, empatou o jogo aos 66 minutos. O venezuelano Echenique encontrou De Santis livre, que finalizou na saída do goleiro Everson, igualando o marcador.

O Galo continuou tentando o segundo gol, mas não conseguiu. Aos 73 minutos, quase houve gol contra novamente após Cuello ter cruzado a bola na área. Dois minutos depois, em novo cruzamento do meia argentino, o zagueiro Lyanco cabeceou por cima do gol na pequena área adversária.

Aos 85 minutos, o atleticano João Marcelo chegou a balançar as redes após receber um passe de cabeça do atacante Pedro Ataíde, porém o gol foi anulado por impedimento.

O próximo compromisso do Atlético-MG na Sul-Americana será na quinta-feira, 8 de maio, contra o Deportes Iquique, no Chile, válido pela quarta rodada da competição.

Com gol de Jules Koundé na prorrogação, os catalães conquistaram o segundo título da temporada
por
Guilbert Inácio
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29/04/2025 - 12h

O Barcelona venceu o Real Madrid por 3 a 2 no último sábado (26) e conquistou seu 32° título da Copa do Rei. A partida no Estádio de La Cartuja, em Sevilha, foi marcada pela pressão sobre a arbitragem e o poder de reação dos dois times.

A imagem mostra o elenco do Barcelona, em frente ao gol e a torcida comemorando com a taça, e réplicas menores, da Copa do Rei. Com o elenco, há bandeiras da Catulha.
Barcelona segue forte na busca da “quádrupla” coroa / Foto: German Parga/FC Barcelona

A final entre as equipes começou antes do apito inicial. Quando a comissão de arbitragem foi divulgada na quinta-feira (24), o Real publicou um vídeo em sua TV oficial criticando a escolha do árbitro Ricardo de Burgos Bengoetxea.

Na sexta-feira (25), o árbitro de campo e Pablo González Fuertes, responsável pelo VAR, participaram de uma coletiva de imprensa organizada pela Real Federação Espanhola de Futebol (RFFE), algo comum antes da final. Na entrevista, ambos foram perguntados sobre o vídeo dos merengues. Ricardo Bengoetxea se emocionou ao falar dos ataques que o filho recebe na escola devido às críticas ao pai. Já o árbitro do VAR falou dos perigos gerados pelos comunicados oficiais de clubes à comunidade de árbitros.

O Real não gostou das declarações e emitiu uma nota oficial solicitando a troca da arbitragem, pois, segundo eles, as entrevistas demonstram "clara e manifesta animosidade e hostilidade destes árbitros" contra o time de Madrid. Contudo, a RFFE manteve os juízes escalados.

O jogo

As equipes entraram em campo com mudanças na escalação. Pelo lado do Barcelona, Ferran Torres entrou no lugar de Lewandowski, lesionado, e no time de Madrid, Rodrygo ficou com a vaga de Mbappé, que começou no banco, pois não estava 100%. No início da primeira etapa, a equipe blaugrana manteve a posse de bola e pressionou o rival. 

Aos 18 minutos, Yamal cortou para dentro e finalizou, a bola passou triscando a trave à direita de Courtois. Dois minutos depois, Koundé subiu sozinho na área e cabeceou na meta adversária, mas o goleiro belga fez ótima defesa e mandou para escanteio. O Real se manteve recuado, sem conseguir avançar no campo.

Aos 27, Pedri lançou para Yamal na ponta direita. O camisa 19 entrou na área puxando toda a marcação para si, porém ele devolveu para Pedri que estava entrando sozinho na meia-lua. O camisa 8 bateu no ângulo, abrindo o placar. Aos 43, Asencio puxou Curbasí na área, mas a arbitragem não viu pênalti no lance.

Para o segundo tempo, o Real trocou Rodrygo por Mbappé, e o time inverteu o cenário da primeira etapa. Aos três minutos, Vinicius Jr. finalizou, Szczesny espalmou no pé do camisa 7 que chutou novamente, mas o goleiro mandou para escanteio. Aos dez minutos, Vini, dentro da área, driblou Curbasí e finalizou, porém Koundé cortou. Os merengues reclamaram de pênalti no lance, mas o árbitro seguiu o jogo.

Com a entrada de Modrić e Arda Güler, o Real Madrid dominou o rival. Aos 21, Mbappé deu uma caneta em Martínez e armou o chute, mas foi puxado por Frenkie de Jong. Os merengues foram para cima do árbitro pedindo a expulsão do camisa 21, mas o holandês só recebeu o amarelo.

A imagem mostra Vinicius Jr., Mbappé e Tchouaméni reclamando com o Juiz
Jogadores do Real reclamam com o árbitro durante a partida. Foto: Burak Akbulut/Anadolu via Getty Images

Mbappé bateu a falta no canto direito de Szczesny e empatou o jogo. Dez minutos depois, Tchouaméni subiu sozinho na área e cabeceou para a meta, virando o jogo para o time de Madrid.

A alegria durou sete minutos, quando Yamal recebeu no lado direito e lançou para Ferran. Cara a cara com o goleiro, ele driblou Courtois e empatou o jogo novamente. Nos acréscimos, Raphinha caiu na área e o árbitro marcou pênalti para o Barcelona, mas após revisão do VAR, a decisão foi anulada e o atacante brasileiro ainda recebeu cartão amarelo por simulação. Com o empate por 2 a 2 no tempo normal, as equipes foram para a prorrogação.

Mais 30 minutos de emoção

No tempo complementar, ambas as equipes demonstraram cansaço com muitos passes errados. Nos primeiros 15 minutos, apenas uma finalização para cada lado. Na segunda parte, Kounde interceptou o passe de Modrić e bateu de fora da área no canto direito do goleiro Courtois, colocando o Barça em vantagem.

A imagem mostra Jules Koundé comemorando o gol da vitória jundo com outros jogadores do Barcelona
Jules Koundé foi eleito o melhor jogador em campo / Foto: German Parga/FC Barcelona

Dois minutos depois, Mbappé caiu na área e o árbitro apontou pênalti, mas o bandeirinha já havia marcado posição irregular no início do lance. Nos minutos finais, o banco merengue se revoltou com falta marcada de Mbappé. Rüdiger, que arremessou um cubo de gelo em direção ao juiz, e Lucas Vázquez, que invadiu o campo, foram expulsos. Após o apito final, Bellinghan também foi expulso ao se dirigir à comissão de arbitragem para reclamar.

Com o placar de 3 a 2, o Barcelona se tornou, pela 32ª vez, campeão da Copa do Rei, competição em que é o maior ganhador. Já é o segundo título blaugrana na temporada e a terceira vitória em três jogos contra o rival no mesmo período.

O próximo confronto dos culés é na próxima quarta-feira (30), quando recebe a Inter de Milão, às 16h (horário de Brasília), pela ida das semifinais da Liga dos Campeões. Já o Real Madrid volta a campo no próximo domingo (04), quando recebe o Celta De Vigo, às 09h (horário de Brasília), pela 34ª rodada da La Liga, campeonato em que está quatro pontos atrás do Barça.

​Ícone da Narração Esportiva tem sua trajetória celebrada no Museu do Futebol, em São Paulo.
por
Maria Claudia B. Sampaio
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29/04/2025 - 12h

 

 

Futebol de mesa– Museu do Futebol  

​Imagem: Arquivo pessoal 

A arte de colocar emoção na voz é dominada por poucos e vai além do simples ato da fala. Assim como uma música traz lembranças de algo bom, sentimentos inesperados, ou até mesmo uma conexão com algo ou alguém, uma narração de futebol de determinado narrador pode causar o mesmo impacto ou até maior.  

No Museu do Futebol, em São Paulo, há uma exposição que celebra a história do futebol e sua chegada ao Brasil através de Charles Miller (esportista nascido na cidade que trouxe o futebol da Inglaterra). Celebra também, a trajetória de narradores de futebol ícones do nosso país. Através de uma linha do tempo interativa no formato de dial (painel que indica as frequências das emissoras e permite ajustar a sintonia), o visitante explora trechos das locuções que marcaram a história do futebol, além disso, evoca uma nostalgia das tardes de domingo, quando assistir ao futebol na TV era um ritual familiar. 

Entre os nomes mais emblemáticos desse dial, especificamente da década de 1970, encontram-se Fiori Gigliotti, Waldir Amaral, José Silvério e Osmar Santos, um dos narradores mais importantes da história da narração futebolística do nosso país. Osmar, era conhecido como “O Pai da Matéria” e se tornou um dos comentaristas esportivos de rádio e TV mais lendários. Conhecido por sua criatividade, irreverência e seu jeito inovador de transmitir as partidas de futebol, cativava e emocionava o torcedor de qualquer torcida. 

 

 

 

Imagem de vídeo game

O conteúdo gerado por IA pode estar incorreto. ​​Dial interativo – Museu do Futebol  

​Imagem: Arquivo pessoal 

​ ​“O que me chamou atenção, ou o que eu gostei bastante, foi a parte onde podemos escolher e escutar as narrações. Quando criança eu não tinha noção da importância da locução de futebol, mas através do meu pai e de vídeos na internet pude experienciar um dos locutores, que na minha opinião, transmitia a emoção como nenhum outro: Osmar Santos.”, diz Gabriel Moraes, estudante de inteligência artificial, na PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo). 

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​Osmar, foi influenciado por grandes nomes da literatura como: Carlos Drummond de Andrade, Camões e Eça de Queirós. Apaixonado por poesia, viu nela uma maneira de moldar sua abordagem narrativa e criativa na locução esportiva.   

​Com grande senso de humor, Osmar criava bordões com a mesma facilidade que narrava uma partida de futebol. Seus bordões, foram imortalizados e continuam ecoando nas memórias dos brasileiros que o admirava. Quem nunca ouviu o famoso bordão “Parou por quê? Por que parou?” e o “E que gooool”. Entre todos os seus bordões, os que eram mais conhecidos e viraram sucesso na boca do povo foram: “Ripa na chulipa” e “Pimba na gorduchinha”, comumente utilizados no momento crucial da partida: o tão esperado gol. 

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O Moleque Travesso foi derrotado em jogo contra o Velo Clube pela semifinal do Campeonato Paulista série A2 e não conseguiu subir para a elite do futebol paulista
por
Guilherme Lima Alavase
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09/04/2024 - 12h

Em jogo realizado no Estádio Benito Agnelo Castellano, conhecido como “Benitão”, o time da cidade de Rio Claro precisava apenas de um empate contra o Juventus no segundo jogo da semifinal do Campeonato Paulista da série A2. O Velo Clube garantiu a volta à elite do futebol paulista após 45 anos. 

Velo Clube venceu o Juventus na Rua Javari

Com o Estádio Rodolfo Crespi lotado, torcedores acompanham o duelo entre Juventus e Velo Clube pela semifinal do Campeonato Paulista série A2 – Foto: Ricardo Sana/C.A. Juventus

A vaga foi alcançada com a vitória por 1 a 0 no jogo de ida, na casa do Juventus. Com gol marcado pelo camisa 9, Caio Mancha, aos dois minutos do primeiro tempo após um erro na saída de bola da defesa juventina. 

Após o gol, o Velo Clube se fechou em sua defesa e com grandes intervenções do goleiro, Gabriel Félix, deu o primeiro passo na luta pelo acesso e pelo Campeonato. 

O Moleque Travesso precisava vencer o jogo na casa do adversário por um gol de diferença para levar a decisão para os pênaltis, ou fazer mais de dois gols de diferença para se classificar direto para a grande final. O presente esperado pelos juventinos, no ano de seu centenário, seria uma virada histórica que levaria o time de novo a disputar o principal Campeonato de São Paulo, após 16 anos amargando a segunda e terceira divisão. 

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O Velo Clube de Rio Claro precisava apenas de um empate contra o Juventus no jogo de volta – Foto Carol Custanari/@carol_custanari

 

O jogo de volta, trazia esperanças para as torcidas que lotaram o “Benitão”.  A partida começou centralizada no meio de campo, com os dois times nervosos, com medo de errar. Gradativamente os times foram controlando a ansiedade e após alguns minutos foram se soltando, e o jogo ficou mais movimentado, com oportunidades de gol de ambos os lados. Primeiro o Velo Clube desperdiçou duas chances de abrir o placar com lances em cruzamentos pelo alto. O Juventus chegava com jogadas de contra-ataque e por duas vezes levou perigo ao gol adversário. 

  

Para os torcedores da casa, o jogo ficou ainda mais tenso no final do primeiro tempo. Em jogada no meio de campo, o lateral Júlio Vaz deu uma entrada violenta e desnecessária em Thiago Rubim, atacante do Juventus. O VAR recomendou ao árbitro a revisão do lance. O zagueiro foi expulso, deixando os torcedores juventinos animados. 

  

A partir da expulsão, o time de Rio Claro se fechou ainda mais em sua defesa, fazendo duas linhas de 4 jogadores, deixando apenas o centroavante na frente disputando a bola com os zagueiros. O Juventus passou a controlar o jogo, avançando a sua zaga, forçando o adversário a recuar ainda mais. O Moleque Travesso trocava passes em seu meio de campo, sem conseguir encontrar um espaço na coesa defesa adversária. Quando, em bolas cruzadas, os atacantes juventinos conseguiam arrematar para o gol, o goleiro do Velo Clube garantia o resultado com boas defesas. 

 

A torcida do Juventus não desistia. Apoiava o time, incentivando os jogadores até o último minuto, cantando alto no estádio, porém o esforço dos jogadores e dos torcedores no estádio, não foi suficiente para garantir o tão sonhado presente no centenário do clube, que é voltar à elite do futebol paulista. 

  

Fim de jogo. Empate sem gols e o Velo Clube classificado para a final do Campeonato Paulista da série A2. Enfrentará o Noroeste de Bauru, que superou a Portuguesa Santista em disputa por pênaltis, após dois empates seguidos. Velo Clube de Rio Claro e Noroeste de Bauru carimbaram o passaporte para a elite do futebol paulista em 2025. 

 

Velo Clube 0 x 0 Juventus - Com sofrimento, Velo Clube volta à elite após  45 anos

Jogadores, dirigentes e comissão técnica do Velo Clube comemoram o retorno a elite do futebol paulista após 45 anos – Foto: Alexandre Battibugli/Ag. Paulistão

O clube basco derrotou o Mallorca nos pênaltis, por 4 a 2, e sagrou-se campeão do torneio que havia vencido pela última vez em 1984
por
Rodrigo Silva Marques
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08/04/2024 - 12h

Decisão nos pênaltis e 40 anos de espera, foi o que o Athletic Bilbao precisou para voltar a ser campeão. Após empate por 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação, o time de Ernesto Valverde bateu o Mallorca nos pênaltis e conquistou a Copa do Rei 2023/24, no Olímpico de La Cartuja, em Sevilha. Segundo maior vencedor, o tradicional clube basco ergueu sua 24ª taça da competição, ficando atrás apenas do Barcelona (31).

Depois de vencer a partida, a festa entre os torcedores do Bilbao foi tanta, que fizeram com que até mesmo as arquibancadas do estádio cedessem e caíssem, precisando que alguns fossem resgatados.

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Destaques do Athletic Bibao, os irmãos Nico e Iñaki Williams conquistam primeiro grande título pelo clube (imagem / via X) 

Mesmo não sendo tão popular quanto o Barça ou os dois grandes de Madrid (Real e Atlético), o Bilbao é um dos clubes mais tradicionais da Espanha. Além de ser um dos fundadores do atual modelo de campeonato (Laliga) é o terceiro clube mais vitorioso e um dos três únicos a nunca ter caído de divisão.

Mas apesar disso, o clube vinha de um longo jejum de títulos. Antes da conquista nesse final de semana, sua última copa havia sido na temporada 1983/84, quando derrotou um Barcelona que contava com Diego Maradona. Isso se deve a uma política centenária de não contratar atletas não nascidos, não desenvolvidos ou sem ascendência no País Basco, preservando a identidade basca no clube. Como consequência, com a globalização do futebol na Espanha, outras equipes se reforçaram com a contratação vários atletas ao redor do mundo, deixando o Athletic no ostracismo.

Curiosamente, depois do título de 84, das próximas seis finais que disputou, o clube perdeu cinco delas por gols de jogadores estrangeiros.

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O polêmico jogo ficou marcado pela briga entre Maradona e o zagueiro Andoni Goikoetxea (Imago / One Football)

Os clubes agora terão seus próximos compromissos pela 31ª rodada do Campeonato Espanhol. O Athletic Bilbao encara o Villarreal no próximo domingo, dia 14, às 13h30 (de Brasília), no estádio San Mames. Já o Mallorca não terá vida fácil pela frente: recebe o Real Madrid. A bola rola no sábado, dia 13, também a partir das 13h30, no Estadi Mallorca Son Moix.

 

 

 

Checo Perez, segundo piloto da Red Bull, completa a primeira fila
por
Aline Freitas
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08/04/2024 - 12h

Max Verstappen, piloto da Red Bull, conquistou o melhor tempo na qualy deste sábado (6), para o Grande Prêmio do Japão, em Suzuka. Com  a marca de 1:28.197, ele vai largar na primeira posição na corrida que acontece  na madrugada do domingo (7). 

Com o segundo lugar de Sérgio Perez, a Red Bull domina a primeira fila. Completando os cinco primeiros do grid estão a McLaren de Lando Norris, a Ferrari de Carlos Sainz e a Aston Martin de Fernando Alonso. Piastri, Hamilton, Leclerc, Russell e Tsunoda somam-se aos pilotos e formam o top 10.

Grid de largada para este domingo (7) Créditos: Reprodução/Band.com
Grid de largada para este domingo (7) Créditos: Reprodução/Band.com

A primeira colocação dá uma maior vantagem a Verstappen, que está na frente de Leclerc no Campeonato de Pilotos por apenas quatro pontos, após ter quebrado e abandonado na corrida passada em Melbourne, na Austrália. Essa é a quarta pole position do holandês em quatro fins de semana de corrida nessa temporada.

Apesar da sessão ter sido previsível com o piloto de número 1 levando a melhor, os fãs que foram acompanhar as primeiras etapas do GP do Japão se surpreenderam com um pedido de casamento direto do pódio. 

 

TL3

O último treino livre antes da classificação deu um spoiler do que seria a próxima sessão com Max e Checo, da Red Bull, nas duas primeiras posições. Já a Mercedes - que ficou em terceiro e quarto com Russell e Hamilton, respectivamente - não obteve o mesmo resultado favorável na qualy. 

Classificação dos pilotos no TL3 Créditos: Reprodução/Instagram


 

O que esperar do final de semana pós pontuação máxima da Ferrari e pódio sem Red Bull
por
Giulia Fontes Dadamo
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06/04/2024 - 12h
carros de corrida
4 pontos separam a Ferrari de se igualar a Red Bull no campeonato de construtores. Imagem: Motor Sports

 

Neste domingo (07) às 2h, os pilotos voltarão à Suzuka para uma das corridas favoritas do público, a do Grande Prêmio do Japão. Após um GP de dobradinha ferrarista na Austrália, surpreendentemente sem Max Verstappen no pódio, os fãs estão curiosos para ver se a Ferrari se manterá na competição com a Red Bull.

ONDE TUDO COMEÇOU

A pista foi construída após a Segunda Guerra Mundial quando Surigo Honda, o fundador da Honda Motors, decidiu que sua empresa precisava de seu próprio circuito de teste, já que o Japão não tinha muitas rodovias qualificadas para isso na época.

pista Suzuka
Traçado da icônica pista de Suzuka - Foto: Vladimir Rys/Bongarts/Getty Images

Apesar de ter sido construído nos anos 60, o track não teve sua primeira corrida até 1987. Mas mesmo com sua entrada tardia na Fórmula 1, o Circuito de Suzuka não desapontou. Em 1990, o famoso circuito sediou uma das disputas mais icônicas da Fórmula 1: Alain Prost versus Ayrton Senna.

Senna chegou em Suzuka com 9 pontos de vantagem de Prost. Se o francês ganhasse as duas corridas finais da temporada, ele teria o tetracampeonato. Ayrton, então, percebeu que precisava impedir a vitória dele em alguma das provas.

Senna e Prost
Senna bateu em Prost logo após a largada, em 1990. - Foto: Reprodução/Getty Images

 

Em Suzuka, uma pista de ultrapassagens difíceis, havia a sensação de que quem fizesse a pole position e completasse a primeira curva na frente, ganharia a prova. Então Senna, na penúltima corrida da temporada, bateu em Prost logo após a largada e conquistou o seu bicampeonato mundial. 

EM 2024...

A previsão, porém, não está muito boa para os ferraristas, já que no TL1 foi liderado por dobradinha da Red Bull, com Max Verstappen na liderança. Mas a adversidade pode causar uma mudança nos resultados esperados, como vimos no TL2. A chuva deixou o top 3 liderado por Oscar Piastri (McLaren), seguido por Lewis Hamilton e por Charles Leclerc (Ferrari).

Os tricampeões aplicam um sonoro 3x0 e garantem uma vaga na final da chave superior
por
Maria Elisa Tauil
Pedro Premero
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04/04/2024 - 12h

No quarto dia de playoffs do Campeonato Brasileiro de League of Legends (CBLOL) 2024, a LOUD superou a RED Canids Kalunga por 3x0, se juntando a paiN Gaming na final da chave superior dos playoffs. No geral, a Verduxa fez jogos rápidos e sem grandes complicações. Confira mais detalhes dos jogos:

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LOUD enfrentará a paiN Gaming no próximo domingo, 7 de abril. Foto: Maria Elisa Tauil/AGEMT

JOGO 1 - Voce tomou gap do LOUD Route

O Route (Lucian) foi o grande destaque dessa primeira partida, apresentando uma fase de rotas muito dominante. Croc (Maokai) conseguiu dar muito espaço e recurso para seu adc, que passou por cima dos adversários. A RED chegou a fazer três dragões, mas devido à grande diferença de ouro, foi questão de tempo para a LOUD vencer.

MVP: Route (Lucian)

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Números da primeira partida entre Loud e RED Canids Kalunga. Foto: Reprodução/ X CBLOL

JOGO 2 - Uma equipe que pune muito bem

Na segunda partida da série, a RED conseguiu controlar o começo do jogo, entregando pouca vantagem e respondendo bem às jogadas da LOUD. Porém, a partida começou a desandar para a Matilha após alguns abates em cima do Grevthar (Orianna), que estava constantemente fora de posição, e uma luta errada no mid, que cedeu Barão e alma para o adversário.

Com todo esse recurso, a Verduxa não teve dificuldade para finalizar a partida e ficar a um passo da vitória.

MVP: Tinowns (Taliyah)

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Números da segunda partida entre Loud e RED Canids Kalunga. Foto: Reprodução/ X CBLOL

JOGO 3 - Tá fora de posição, Brance!

No último jogo da série, tudo indicava mais um atropelo da LOUD, principalmente após a luta pelo terceiro dragão. No entanto, a Matilha conseguiu respirar depois de alguns abates em engages no mid e a partida esfriou.

A Verduxa começou a se impor no jogo com um pickoff em cima do Brance (Ashe), dando espaço para a execução do barão. O buff ajudou a equipe a abrir e controlar o mapa.

Em uma bela ultimate de Tinowns, a LOUD fechou a série e despachou a RED da chave superior.

MVP: Tinowns (Aurelion Sol)

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Números da primeira partida entre Loud e RED Canids Kalunga. Foto: Reprodução/ X CBLOL

FOTOS

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Torcedora da LOUD. Foto: Maria Elisa Tauil/AGEMT
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Torcedores da LOUD. Foto: Maria Elisa Tauil/AGEMT
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Torcedores da RED Canids Kalunga. Foto: Maria Elisa Tauil/AGEMT
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Jogadores da Red Canids Kalunga durante o jogo. Foto: Maria Elisa Tauil/AGEMT
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Torcedoras da RED Canids Kalunga. Foto: Maria Elisa Tauil/AGEMT
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Torcedor da LOUD. Foto: Maria Elisa Tauil/AGEMT
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Torcedora da RED Canids Kalunga. Foto: Maria Elisa Tauil/AGEMT

PRÓXIMOS JOGOS

A LOUD fará, mais uma vez, a reedição das últimas três finais do CBLOL contra a paiN Gaming, na final da chave superior no próximo domingo, dia 7 de abril. Já a RED, joga por sua sobrevivência contra a KaBuM!, pela chave inferior na sexta-feira, dia 5 de abril.