Marlon foi punido com dois jogos pelo STJD. (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
O Grêmio confirmou, nesta terça-feira (25), que dois jogadores e um dirigente do clube foram punidos pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por episódios ocorridos na derrota por 1 a 0 para o Red Bull Bragantino, em outubro, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. A decisão atinge o lateral Marlon, o zagueiro Kannemann e o diretor de futebol Guto Peixoto.
O caso teve origem em dois lances polêmicos. No fim do primeiro tempo da partida, o árbitro Lucas Casagrande interpretou como agressão uma disputa envolvendo Kannemann e expulsou o defensor aos 42 minutos. Já nos acréscimos da etapa final, o juiz marcou pênalti para o Bragantino após a bola tocar no braço de Marlon. O Grêmio alega que o braço do lateral estava colado ao corpo.
Após a partida, a divulgação dos áudios do VAR evidenciou uma comunicação desorganizada entre os integrantes da equipe de arbitragem. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) afastou o árbitro Lucas Casagrande, justificando que ele passará por “treinamento, aprimoramento e avaliação interna”. O árbitro de vídeo Gilberto Rodrigues Castro Junior também foi afastado pela entidade.
Marlon foi denunciado pelas declarações fortes que deu na saída de campo, quando afirmou que o Grêmio estava sendo “categoricamente roubado” pela arbitragem ao longo do campeonato. A fala acabou pesando no processo.
Os dois atletas foram inicialmente denunciados com base no artigo 243-F, que trata de ofensas à honra. No entanto, durante o julgamento, os auditores decidiram classificar novamente a acusação, mas dessa vez para o artigo 258, que aborda condutas contrárias à ética desportiva.
O diretor de futebol Guto Peixoto foi enquadrado no artigo 258, §2º, II, por desrespeitar membros da equipe de arbitragem ou reclamar de suas decisões de maneira considerada desrespeitosa.
No julgamento, Kannemann recebeu um jogo de suspensão, pena já cumprida automaticamente. Marlon foi punido com dois jogos e deve desfalcar o time nas últimas duas rodadas do Brasileirão contra Fluminense e Sport. Guto Peixoto foi suspenso por 15 dias a partir desta quarta-feira (26).
O técnico Mano Menezes não terá Marlon à disposição na reta final do Brasileirão. (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
O Grêmio também informou que o departamento jurídico recorrerá e solicitará efeito suspensivo para tentar minimizar as consequências das punições.
As eliminatórias da Copa do Mundo de 2026 chegaram à sua fase final. São jogos únicos ou semifinais diretas que acontecerão em março do ano que vem e decidirão as últimas vagas do Mundial, sem espaço para correção de rota. O formato cria um cenário de pressão para seleções acostumadas a grandes torneios e abre chance para países que buscam uma rara presença na copa.
Na Europa, 16 seleções disputam quatro vagas nos play offs de março, em confrontos já definidos. A Itália enfrenta a Irlanda do Norte e, se avançar, encara o vencedor de País de Gales e Bósnia. A Ucrânia joga contra a Suécia, enquanto Turquia e Romênia brigam por outra vaga. Dinamarca e Macedônia do Norte se enfrentam em um dos duelos mais equilibrados, e Polônia e Albânia fecham a lista de confrontos. As rotas são formadas por semifinais e finais em jogo único.
A Itália vive o ambiente mais tenso. Depois de duas ausências seguidas em Copas, o técnico Gennaro Gattuso disse que o país “não pode sumir outra vez” e precisa superar o peso dos últimos fracassos. O discurso reflete a cobrança sobre uma seleção com história, mas que ainda tenta se reorganizar após anos de instabilidade.
A repescagem mundial também está definida e reúne seis seleções na disputa por duas vagas na Copa de 2026. Os confrontos iniciais colocam Bolívia contra Suriname e Nova Caledônia disputando vaga com a Jamaica, em jogos únicos. Os vencedores avançam para enfrentar Iraque e República Democrática do Congo, que entram diretamente na fase final por melhor posição no ranking.
Os duelos serão disputados entre o dia 26 e 31 de março, em campo neutro, com decisão em partida única. A tabela cria caminhos diferentes: quem vencer entre Bolívia e Suriname enfrenta o Iraque, enquanto o ganhador da partida entre Nova Caledônia e Jamaica decide vaga contra a RD Congo. É uma etapa curta, mas decisiva, que encerra a corrida global por um lugar no Mundial.
A Copa do Mundo de 2026 começa em 11 de junho, no estádio Azteca, na Cidade do México, com jogo da seleção mexicana. A final está marcada para 19 de julho, no MetLife Stadium, em Nova Jersey, nos Estados Unidos. O sorteio dos grupos será realizado em 5 de dezembro deste ano, em Washington.
No último final de semana, aconteceu o GP de Las Vegas, realizado nas ruas da cidade. A corrida recolocou Max Verstappen (Red Bull Racing) na disputa direta pelo título da Fórmula 1. O piloto da Red Bull venceu com autoridade e viu a dupla da McLaren ser desclassificada após inspeção técnica identificar desgaste irregular na prancha dos carros — o que anulou a segunda e a quarta posições conquistadas por Lando Norris e Oscar Piastri, respectivamente, na pista. Com isso, o campeonato, que parecia encaminhado para Norris, volta a ficar totalmente aberto.
A largada foi agitada. O britânico Norris, que largou da pole position, tentou segurar Verstappen na primeira curva, mas perdeu a liderança logo no início, abrindo espaço para o tricampeão controlar o ritmo da prova do começo ao fim. Verstappen não foi ameaçado nas paradas e aproveitou bem o tráfego da pista urbana, enquanto a McLaren parecia confortável no top 5.
A corrida também marcou um momento delicado para o brasileiro Gabriel Bortoleto (Kick Sauber) que abandonou ainda na primeira curva após se envolver em um toque com Lance Stroll. (Aston Martin). O incidente jogou seu carro para fora da pista e encerrou sua participação imediatamente. Bortoleto reconheceu o erro após a prova e recebeu punição de cinco posições no grid do GP do Catar, a próxima etapa da temporada.
A punição da McLaren modifica diretamente a tabela: os pontos anulados diminuem a margem de Norris na liderança e aproximam Verstappen e Piastri, deixando os três com chances reais nas duas etapas finais da temporada. As contas agora são apertadas — restam apenas 58 pontos em jogo no Catar e em Abu Dhabi, tornando cada detalhe decisivo.
Com a temporada entrando na reta final, o GP de Las Vegas se consolida como uma das provas mais impactantes do ano — não apenas pela vitória de Verstappen, mas pela reviravolta provocada pelas punições e pelos erros decisivos. A Fórmula 1 agora segue para o Catar com o título ainda em aberto.
O Brasil está fora da final do Mundial Sub-17. A Seleção empatou por 0 a 0 com Portugal no tempo normal e foi derrotada por 6 a 5 nos pênaltis, nesta segunda-feira (24), no Aspire Zone, em Doha, no Catar. Com o resultado, os portugueses avançaram à decisão contra a Áustria. O Brasil enfrentará a Itália na disputa pelo terceiro lugar.
O jogo foi equilibrado nos primeiros minutos. A melhor chegada brasileira aconteceu aos 19 minutos, quando Dell ganhou uma dividida na área e finalizou duas vezes, mas a defesa portuguesa afastou em cima da linha. Portugal respondeu com mais presença no ataque, pressionando a saída de bola, mas sem criar grandes finalizações.
A segunda etapa teve menos chances. As duas seleções encontraram dificuldade para construir jogadas, e o confronto ficou mais físico. Brasil e Portugal pediram revisões de possíveis expulsões, mas o árbitro manteve as decisões de campo. No fim do tempo regulamentar, Zé Lucas acertou um voleio que passou perto do gol, mas o empate persistiu.
Nas cobranças de pênalti, Dell, Tiaguinho, Zé Lucas, Luis Pacheco e Gabriel Mec marcaram para o Brasil. Ruan Pablo acertou a trave nas cobranças regulares, e Ângelo mandou para fora na sétima cobrança. Do lado português, Tomás Soares, Chelmik, Santiago Verdi, Yoan Pereira, João Aragão e José Neto converteram, enquanto o goleiro Romário isolou a quinta tentativa. A falha brasileira nas cobranças alternadas decidiu a classificação.
Foi a terceira disputa por pênaltis do Brasil no torneio. A equipe já havia avançado contra Paraguai e França nas fases anteriores. Mas nas quartas, venceu a seleção de Marrocos por 2 a 1.
Com a suspensão cumprida, o zagueiro titular Luís Eduardo, que não atuou contra Portugal, volta a ficar disponível para o técnico Dudu Patetuci.
Brasil e Itália jogam pela terceiro colocação nesta quinta-feira (27), às 09h30 (horário de Brasília), novamente no Aspire Zone. A final entre Portugal e Áustria acontece no mesmo dia, às 13h00 (horário de Brasília).
O Brasileirão Série B 2025 se encerrou no último domingo (23) com emoção até a última rodada. Seja na luta pelo acesso ou na briga contra o rebaixamento, os jogos da 38ª rodada foram eletrizantes. O Coritiba, que já havia conquistado o acesso com antecedência, foi o campeão, conquistando o título da segunda divisão do Campeonato Brasileiro pela terceira vez em sua história.
A equipe comandada por Mozart confirmou a liderança mesmo longe de casa. O Coritiba foi até Manaus e venceu o Amazonas por 2 a 1 com gols de Sebastián Gómez e Iury Castilho. Luan Silva descontou para os donos da casa no Carlos Zamith. Com a vitória, o Coxa fechou o torneio na ponta da tabela, somando 68 pontos.
A briga pelo acesso também teve seus momentos de tensão: Athletico-PR, Chapecoense e Remo completaram o grupo dos times que subiram à Série A de 2026.
O Athletico Paranaense também carimbou seu retorno à elite. Com a Arena da Baixada lotada, o time conseguiu a quinta vitória seguida ao derrotar o América-MG por 1 a 0. O herói da noite foi o garoto João Cruz, revelado no próprio clube, que marcou o gol que selou o acesso e assegurou a equipe na segunda colocação, com 65 pontos.
A Chapecoense confirmou sua vaga com um triunfo magro, porém decisivo, diante do Atlético-GO: 1 a 0 na Arena Condá, em cobrança de pênalti convertida pelo paraguaio Walter Clar. Já o Remo contou com a força do Mangueirão para virar sobre o Goiás por 3 a 1. Willean Lepo até colocou os goianos em vantagem, mas Pedro Rocha empatou e João Pedro, com dois gols, comandou a reação azulina. Tanto a Chape quanto o Remo fecharam a competição com 62 pontos, na terceira e quarta colocação, respectivamente.
O Goiás, que chegou a liderar a Série B e permaneceu no G4 durante boa parte do campeonato, acabou ficando a um passo do retorno à elite. A derrota para o Remo deixou o time estacionado nos 61 pontos e fora da zona de acesso.
Quem também viu o sonho escapar foi o Criciúma. Após ter sido rebaixado na última temporada, a equipe catarinense chegou à rodada final com chances reais de voltar à primeira divisão, mas a derrota por 1 a 0 para o Cuiabá, na Arena Pantanal, encerrou qualquer possibilidade.
Na outra ponta da classificação, Paysandu, Volta Redonda, Amazonas e Ferroviária não conseguiram evitar o rebaixamento e disputarão a Série C na próxima temporada.
O Paysandu encerrou sua participação na Série B com uma derrota por 2 a 1 diante do Athletic. O resultado serviu para salvar o time mineiro do rebaixamento. Já o Amazonas caiu diante do campeão Coritiba, enquanto o Volta Redonda apenas empatou com o Vila Nova, em Goiânia.
A briga contra a queda também teve seus capítulos finais nesta rodada. A última vaga na zona de rebaixamento estava entre Athletic, Botafogo-SP e Ferroviária. E foi a equipe de Araraquara (SP) que acabou levando a pior: perdeu por 2 a 1 para o Operário-PR, em Ponta Grossa, e acabou confirmando o rebaixamento para a Série C. O Botafogo-SP, que empatou sem gols com o Avaí, conseguiu se manter por mais uma temporada na Série B.
No último domingo (01), o Internacional visitou o Juventude, no Alfredo Jaconi, e venceu por 3 a 1, com gols de Borré, Gabriel Carvalho e Bernabéi para o Inter, e Luís Oyama para o alviverde. O Colorado dominou a partida e, com um jogador a mais a partir do fim do primeiro tempo, tiveram total controle do jogo. Com três jogos a menos, o Inter é o 10º colocado, com 32 pontos. O Juventude está na 14ª colocação, apenas três pontos à frente do Corinthians, primeiro time no Z4.
O Inter foi completamente dominante. Aos 26 minutos, Rômulo deu um chutaço de fora da área, mas acertou a trave. No lance seguinte, Bruno Tabata recebeu uma bola mal afastada pela defesa do Juventude, cruzou e Borré cabeceou para abrir o placar.
Aos 33, Thiago Maia tabelou com Bernabei e passou na medida para Gabriel Carvalho, que só precisou empurrar a bola para ampliar a vantagem e marcar seu primeiro gol como profissional. No final da primeira etapa, Rodrigo Sam, do Juventude, foi expulso, após uma entrada forte com o pé acima da canela do jogador do Internacional.
Com um a mais em todo segundo tempo, o Colorado controlou a partida e chegou a mais um gol. Aos 13, a zaga do Juventude afastou mal a bola, que sobrou nos pés de Bernabei, que chutou cruzado e fez o terceiro do Inter. O time de Caxias do Sul conseguiu fazer seu gol de honra com Luís Oyama, já nos acréscimos, em um contra-ataque.
O Juventude volta aos gramados nesta quinta-feira (05), às 20h (horário de Brasília), contra o Cuiabá, em jogo atrasado pela 16ª rodada do Brasileirão. Apesar da pausa, o Internacional não disputará as partidas que lhe restam por conta da data FIFA. Borré, Enner Valencia e Rochet foram convocados para suas respectivas seleções.
Na manhã do último domingo (01), o Grêmio recebeu o Atlético Mineiro, em partida válida pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro. O duelo foi marcado pela volta do Imortal à Arena, que ficou quatro meses sem receber jogos, por conta das enchentes no Rio Grande do Sul. Em confronto recheado de reviravoltas, o Galo buscou a virada no final e venceu pelo placar de 3 a 2.
As equipes foram a campo com formações parecidas e poucas mudanças em relação a seus últimos compromissos. Renato Portaluppi alterou a dupla de zaga que venceu o Criciúma, entrando com Gustavo Martins e Kannemann. Por outro lado, Gabriel Milito abriu mão de seu esquema com três zagueiros, e poupou sua dupla de ataque, Paulinho e Hulk, que atuaram na vitória contra o São Paulo no meio de semana.
Antes da bola rolar, Alberto Guerra, presidente do Grêmio, entregou uma placa de agradecimento ao Atlético pelas ações que o clube realizou no Rio Grande do Sul, durante as enchentes. O clube também homenageou o ex-presidente Luis Carlos Silveira Martins, o Cacalo, que faleceu na última semana. Além disso, os jogadores dos dois times seguraram uma faixa com a frase "Fuerza, hermanos", em homenagem a Juan Izquierdo, jogador do Nacional que faleceu após passar mal em campo, no jogo contra o São Paulo na Libertadores.
O primeiro tempo da partida foi marcado por diversas chances para ambas as equipes, com finalizações defendidas e uma bola na trave de Bernard. Aos 20 minutos, Gustavo Martins foi expulso, por destruir chance clara de gol, ao puxar Deyverson pelo braço. A partir daí, o que poderia ser uma vantagem para o time visitante, tornou-se combustível para a equipe de Renato Gaúcho, que recuou Villasanti para a zaga e passou a jogar sem um meia fixo, com Cristaldo ajudando Dodi na faixa central, e Monsalve dando apoio para João Pedro do lado direito. Essa mudança surtiu efeito, e aos 32, Kannemann escorou para Braithwaite abrir o placar na Arena. Nove minutos depois, aos 41’, foi a vez de Cristaldo cabecear na trave e pegar o rebote para ampliar, 2 a 0.
Buscando voltar para o jogo, Milito tirou seus dois volantes, Fausto Vera e Otávio, que deram lugar para Palacios e Vargas, dando mais volume e opções de ataque para o Atlético. Os dois times continuaram tendo chances, com finalizações defendidas por Everson e Marchesín, além de uma cabeçada na trave do atacante dinamarquês do Grêmio. Renato resolveu mexer na zaga aos 15 minutos da etapa final, colocando Natã Felipe e o volante Edenilson. Mesmo com fôlego renovado, o jogo se tornou um ataque contra defesa, e não demorou muito para os visitantes diminuírem, com Scarpa convertendo pênalti sofrido por Palacios, aos 25’.
A fim de garantir o resultado, Renato arriscou e tirou Nathan Fernandes, que tinha entrado logo após o gol, para dar vaga a Geromel, fechando ainda mais o time. Ao mesmo tempo, Alan Kardec entrou na equipe do Galo, dando mais volume e estatura na busca do resultado, até que, já nos acréscimos, o atacante recebeu cruzamento e cabeceou no braço de João Pedro, pênalti e gol de Palacios, empate do Galo aos 49.
Um minuto depois, logo após a saída de bola, Arana fez tabela com Kardec e finalizou para defesa de Marchesín, porém, no rebote, Vargas completou de cabeça e garantiu a vitória do time mineiro, que chega a 33 pontos, na nona colocação. Já o Imortal, se mantém na briga pelo rebaixamento, ficando em 15°, com 27 pontos.
Em coletiva pós jogo, Renato Portaluppi parecia bastante frustrado com a derrota, repetindo inúmeras vezes sobre “erros infantis”, que culminaram para a virada do Atlético-MG: “É chato, o jogo estava controlado, tínhamos grande possibilidade de conseguir a vitória hoje, mesmo com um jogador a menos. Infelizmente hoje perdemos uma partida por erros nossos, todos erros infantis, não pode acontecer tantos erros infantis numa partida. A conta vai chegar, e infelizmente ela chegou”, concluiu.
A equipe gaúcha tem duas semanas de descanso, visando o jogo contra o RB Bragantino, no dia 15, no Nabi Abi Chedid, pelo Brasileirão. Já o time de Gabriel Milito, se prepara para o jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil, no dia 12, quando recebe o São Paulo, em Belo Horizonte.
Depois de terminar as últimas duas corridas na terceira colocação, neste domingo (01), Charles Leclerc (Ferrari) venceu o Grande Prêmio de Monza, na Itália. É a segunda vitória do monegasco no ano, e também neste GP clássico, considerada a casa da Scuderia Ferrari. Os tifosis – fãs da equipe italiana – lotaram as pistas do autódromo durante a premiação.
Em clima tenso, a dupla da McLaren, Oscar Piastri e Lando Norris, respectivamente, completaram o pódio.
Apesar da boa largada, a liderança de Lando Norris durou apenas meia volta, quando perdeu a ponta para seu companheiro de equipe, numa bela ultrapassagem; Leclerc também passou o britânico na ocasião. Piastri se manteve na ponta até a volta 39, quando parou no pit stop e entregou a posição para Leclerc.
Além da confusão pela primeira posição do grid, largado da quinta, George Russell (Mercedes) escapou da pista e atingiu uma barreira de proteção. O inglês continuou na corrida e precisou trocar o bico do carro, o que o fez cair para a 7a colocação, logo atrás de Sergio Pérez (Red Bull Racing).
No meio do pelotão, Nico Hulkenberg (Haas) atingiu o carro de Yuki Tsunoda (Racing Bulls), que precisou abandonar a corrida. Nos seus três anos na Fórmula 1, o japonês só conseguiu completar o circuito de Monza uma única vez.
Também na largada, Daniel Ricciardo (Racing Bulls) se envolveu em um acidente leve com Kevin Magnussen (Haas) e recebeu uma punição de cinco segundos por ter causado a colisão, porém a penalidade foi acrescida em 10 segundos quando um dos mecânicos acabou encostando no carro durante o cumprimento da pena – quando um piloto vai para os boxes pagar uma punição, ninguém pode encostar até que o tempo determinado passe.
O piloto da Haas também foi punido com 10 segundos por uma colisão com Gasly. Magnussen chegou a 12 pontos de punição na superlicença, documento necessário para dirigir na F1, e está oficialmente fora do próximo GP. A equipe ainda não confirmou seu substituto, mas é provável que seja o futuro piloto da equipe, Oliver Bearman.
A corrida se manteve estável até a 12a volta, quando Russell abriu a janela para os pit stops e iniciou a parte estratégica da prova. A partir daí, pararam Alonso e Norris, que ao ser chamado para o box, freiou em cima da linha e acertou um placa localizada na entrada do pit stop.
Apesar disso, o britânico conseguiu um undercut – estratégia de ultrapassagem nos boxes – em cima de Leclerc. A Ferrari também parou para tentar se defender das McLarens, mas sem sucesso. Hamilton e Piastri pararam logo em seguida.
Enquanto isso, a Red Bull, que tem a liderança do campeonato ameaçada por oito pontos, apostou em uma estratégia diferente para seus carros. A equipe demorou para chamar os pilotos para os boxes e, repetiram o tipo de pneu, obrigando Verstappen e Pérez realizarem mais uma parada obrigatória, já que era necessário o uso de pelo menos dois tipos diferentes de pneus – macio, médio ou duro.
Durante a troca de pneus do tricampeão, os mecânicos tiveram dificuldade para tirar o pneu traseiro direito do carro e o pit stop durou 6s2. Max voltou à pista no sexto lugar, mas ainda distante da liderança, por 23 segundos. Pérez parou na volta seguinte, sem intercorrências.
Já na metade para o final da corrida, a McLaren liberou a disputa pela primeira posição entre seus pilotos, o que acabou desgastando os pneus de ambos os carros e causou um desentendimento interno na equipe.
A McLaren seguiu com a estratégia de duas paradas para ambos os carros, enquanto a Ferrari conseguiu seguir com apenas uma. O monegasco aproveitou a parada da dupla adversária e disparou para a primeira posição. Leclerc terminou a prova com um conjunto de pneus duros usados por 37 voltas.
Após ultrapassar Norris e Carlos Sainz (Ferrari), Piastri estava a 11 segundos de Charles e restavam apenas seis voltas para a bandeirada quadriculada. A três giros do fim, Oscar tinha sete segundos de desvantagem em relação ao monegasco porém, não foi suficiente para o alcançar e o australiano e chegou a 2s6 de seu rival.
Sainz chegou logo depois em quarto lugar, em seguida Hamilton, Verstappen, Russell e Pérez. Marcando pontos importantes para o campeonato, Albon e Magnussen completaram os pontuadores dessa etapa.
Franco Colapinto, que substituiu Logan Sargent até o fim da temporada, fez uma boa corrida de estreia, largou em 18° e chegou na 12a colocação.
A Fórmula 1 retorna na sexta-feira (13), para o TL1 do Grande Prêmio de Baku, no Azerbaijão, para a 17a etapa da temporada.
No último domingo (01), o Fluminense recebeu o São Paulo, no Maracanã, pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro. Os cariocas venceram a partida por 2 a 0, com gols de Kauã Elias e Keno, e se salvaram da zona de rebaixamento.
PRIMEIRO TEMPO
A primeira etapa da partida começou com um grande volume do time visitante mas, a primeira oportunidade foi do Fluminense aos seis minutos, com Marcelo chutando de fora da área. O São Paulo continuou com sua superioridade, aos 20 minutos Lucas Moura subiu com velocidade ao ataque, tocando para William que invadiu a grande área e finalizou, mas a bola passou direto, por cima do travessão.
Aos 30 minutos, Kauã Elias
No restante do primeiro tempo, foi a vez do Fluminense mostrar superioridade. Em uma cobrança de escanteio de Jhon Arias, aos 43 minutos, Thiago Santos cabeceou em cima de Rafael. Aos 46, Arias subiu pela direita, cruzando na grande área onde Kevin Serna estava pronto para mandar a bola para o fundo do gol, mas Rafinha se colocou na frente da bola, evitando o que seria o segundo gol do Fluminense.
SEGUNDO TEMPO
Para a segunda etapa, o técnico do São Paulo, Luis Zubeldía, fez três substituições. Ferraresi entrou no lugar de Rafinha, Marcos Antônio substituiu Bobadilla, e Rato saiu para a entrada de Luciano. Já Mano Menezes, técnico do Fluminense, optou por não mexer no time.
Aos oito minutos do segundo tempo, em uma jogada de ataque do São Paulo, Lucas Moura tocou para Luiz Gustavo, que rapidamente viu William Gomes pela direita e fez um passe em profundidade para o atacante, que finalizou em cima do goleiro Fábio. Aos 19, no setor defensivo do São Paulo, Luciano tocou para Luiz Gustavo, o volante tomou um bote de Jhon Arias, que conduziu a bola até a entrada da área do tricolor paulista, finalizando sem muita força e facilitando para o goleiro Rafael.
Aos 34, Zubeldía tirou Lucas Moura para a entrada de Erick. Já do lado fluminense, Mano Menezes substituiu Kevin Serna por Keno. Logo em seguida, aos 36 minutos, no campo de defesa do São Paulo, Arias encontrou Keno livre pela esquerda, que chutou com desvio. A bola quase encobriu Rafael, que pulou e evitou o gol com uma ótima defesa. O segundo gol do Fluminense saiu no final do jogo. Aos 45 minutos, em uma troca de passes dos jogadores da equipe carioca, Keno recebeu um passe de Guga, cortou para dentro e finalizou em cima do Rafael, que acabou tomando o segundo gol.
PÓS-JOGO
Na coletiva pós-jogo, o técnico do Fluminense, Mano Menezes, falou sobre seu principal objetivo: “Era fazer a equipe voltar a vencer. Nós precisávamos muito dessas vitórias. Nós tínhamos só uma vitória quando eu cheguei aqui, tínhamos seis pontos na tabela. Hoje, estamos com 27, já estamos encostando no pessoal que está na nossa frente, colocando pressão neles, criando situações e com rendimento de equipe que está entre as melhores do segundo turno do campeonato. O time já está produzindo isso, não é uma casualidade, não é um jogo. Já é uma campanha muito mais cheia de méritos, e era isso que a gente queria.”, afirmou.
O treinador também contou como está sendo seu trabalho na reconstrução da equipe e sobre o comprometimento dos jogadores e citou o comando anterior, de Fernando Diniz. “A gente modificou algumas coisas, mas aproveitamos muitas coisas boas. Hoje, fizemos um ataque em que saímos no primeiro tempo aqui tocando a bola, que vocês sabem que isso é da equipe, da construção do trabalho anterior do Diniz com muitos méritos. O treinador tem que saber aproveitar as coisas boas quando começa um trabalho no meio, modificar aquelas que ele acha que não estão funcionando tão bem. O que me deixa mais contente é ver como os jogadores entenderam esse processo, aceitaram e se comprometeram com isso, porque isso que fizemos aqui hoje é a essência do comprometimento com uma ideia.”, finalizou.
PRÓXIMOS CONFRONTOS
O Tricolor Paulista volta a campo na quinta-feira (12), às 21h45 (horário de Brasília), contra o Atlético-MG, na Arena MRV, no jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil.
Pelo Brasileirão, pela 26a rodada, no próximo domingo (15), o São Paulo enfrentará o Cruzeiro às 18h30 (horário de Brasília), no Mineirão. Já o Fluminense jogará na mesma data, às 16h (horário de Brasília), contra o Juventude, no Estádio Alfredo Jaconi.
Em jogo válido pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro, no domingo (01), o Red Bull Bragantino venceu a equipe do Bahia por 2 a 1 no Estádio Nabi Chedid. Com o resultado, a equipe baiana caiu para a sétima colocação, enquanto o Bragantino se afastou da zona de rebaixamento, subindo para o 11° lugar.
A partida começou truncada, com os dois times errando muitos passes no terço final do campo. O primeiro lance de perigo veio somente aos nove minutos, em uma jogada individual, Helinho arriscou um chute de fora da área, que acertou o travessão do goleiro da equipe baiana.
Após a primeira chance, o Bragantino dominou as ações e até chegou a abrir o placar com Jadsom. O volante encontrou Eduardo Sasha, livre entre a zaga do Bahia, que correu pela direita e devolveu para o camisa 5 empurrar para o gol, mas o impedimento foi marcado.
O próximo lance de perigo ocorreu somente aos 40 minutos, quando Jean Lucas lançou para a área do Bragantino, e desviou, para a sobra de Everaldo, que protegeu, girou e chutou para uma bela defesa de Cleiton, que mandou para fora.
O segundo tempo começou diferente, com o Bahia indo para cima. Já aos seis minutos, após uma sobra na cobrança de escanteio, Luciano Juba cruzou de volta para a área, e Gabriel Xavier cabeceou para outra defesa do goleiro paulista.
Mesmo com o domínio das ações, o Bahia sofreu o primeiro gol da partida aos 18 minutos, quando Vitinho recebeu aberto e cruzou para Douglas Mendes cabecear livre de marcação e marcar o primeiro do Massa Bruta.
O gol não intimidou o Bahia, que empatou aos 26 minutos. Em um bate-rebate na defesa após cruzamento de Ademir, Juba pegou o rebote e, com um chute forte, igualou o placar. Logo na sequência, Rafael Ratão disparou pelo lado esquerdo, cortou e bateu no ângulo de Cleiton, que espalmou para fora.
A virada do Bragantino veio nos acréscimos, aos 50 minutos, quando Gustavinho recebeu fora da área, girou e mandou um belo chute no canto direito de Marcos Felipe.
Pós jogo
Em entrevista após o jogo, Rogério Ceni, técnico do Bahia, comentou sobre o gol levado no apagar das luzes: "Nós finalizamos até mais que o Bragantino, jogando fora de casa. Foram boas finalizações, exigindo defesas do Cleiton. Acho que o time finalizou, batalhou, mas a gente não pode entregar um ponto nesse momento e no último minuto de jogo. É muito importante você manter, e nós temos que ter mais atenção, não combina com o que temos trabalhado no dia a dia", avaliou o treinador.
Na coletiva, Pedro Caixinha, técnico do Massa Bruta, rebateu as vaias e críticas que a torcida fez em direção ao time e à comissão técnica antes mesmo do jogo terminar: "Respeitamos e aceitamos que digam qualquer coisa sobre a equipe no final do jogo. Contra o Corinthians (quando foram eliminados nos pênaltis pela Copa Sul-Americana), independente dos problemas que existam, a torcida apoia do início até o fim. Marcamos o segundo gol lá e eles apoiaram mais. Aqui eu vejo uma cambada de gente que não entende esta realidade e só quer vir aqui para xingar a mim e aos jogadores", afirmou Caixinha.
Próximo jogos
O Bragantino volta a campo no dia 15, em jogo contra o Grêmio, em casa, válido pela 26ª rodada do Brasileirão. Já o Bahia, viaja para o Rio de Janeiro para enfrentar o Flamengo na quinta-feira, dia 12, no jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil.