Equipe vence o MInas e amplia a liderança no basquete brasileiro por mais um ano
por
Rafael Jorge
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26/06/2025 - 12h

 

A equipe do Sesi Franca conquistou na última quarta-feira (18) o tetracampeonato consecutivo do Novo Basquete Brasil (NBB) , principal competição do país, o que confirmou de vez sua hegemonia no cenário nacional. O time da “capital do basquete”, como é conhecida a cidade paulista no meio esportivo, conquistou o título jogando em casa contra o Minas Tênis Clube por 86 x 73.

Franca liderava a série por 2x1, e teve a oportunidade de fechá-la no Pedrocão, seu ginásio. O jogo foi marcado por algumas trocas no placar, porém, um último quarto dominante vencido por 21 x 4 pelos mandantes decidiu a partida. O americano David Jackson foi o destaque do elenco com 15 pontos e um arremesso decisivo com poucos minutos para o fim. Além disso, o ala Didi foi eleito o MVP das finais.

Jogadores comemorando no ginásio
Comemoração do título em quadra. Foto: João Pires/ LNB.

Helinho Garcia, técnico do time, comemorou o tetra: “É talvez uma das maiores alegrias da minha vida. Não tenho palavras para descrever tudo o que nós vivenciamos nesse tetracampeonato”, também declarou que a equipe poderia ter desistido depois de uma temporada com diversas lesões que atrapalharam o planejamento e ressaltou os valores e disciplina do plantel.

O comandante fez uma homenagem a duas figuras históricas do basquete francano: Pedro Morilla Fuentes, o Pedroca, precursor do basquete na cidade, além de ter sido o primeiro treinador da equipe e Hélio Rubens, seu pai, vitorioso como jogador e técnico em Franca. “O nosso maior desafio, do técnico, dos jogadores, é não abrir mão dos valores que temos como grupo. Isso foi um legado que eu recebi do meu pai e do Pedroca, que leva o nome desse ginásio”, afirma Helinho.

Técnico tirando foto com a taça
Helinho no media day da conquista. Foto: João Pires/ LNB.

É a primeira vez que o time do interior paulista é quatro vezes campeão de forma consecutiva. Nos anos 1990, quando o torneio nacional era organizado pela Confederação Brasileira de Basquete (CBB) , os francanos chegaram a conquistar um tricampeonato seguido (1997,1998,1999) mas não conseguiram o tetra. Agora, a torcida comemora mais um feito na história do clube.

Apesar do sucesso recente, a tradicional equipe do interior ficou próxima de fechar as portas em 2015, com dívidas e a falta de patrocinadores fortes. A paixão pelo clube, no entanto, não permitiu o encerramento das atividades, torcedores fizeram vaquinhas e empresas da cidade se engajaram no projeto para reerguer o basquete, a principal delas foi a Magazine Luíza, que se tornou fundamental para manter o time. O Franca hoje conta com mais de 60 anos ininterruptos no basquete, algo incomum da modalidade no Brasil.

Após alguns anos de sofrimento, as dívidas foram controladas e investimentos aconteceram para fortalecer o elenco. O SESI, um dos principais parceiros do projeto até hoje, também foi essencial para melhorar a estrutura do clube, que hoje é de primeira linha, um marco dessa parceria foi a construção de um CT para o time, que leva o nome de um de seus principais ídolos, Hélio Rubens Garcia.

Jovem Hélio Rubens com Helinho criança
Hélio Rubens como jogador com seu filho Helinho, atual treinador do Franca. Foto: Antônio Lúcio/ Estadão.

A cidade de Franca voltou a se acostumar com títulos e glórias. O munícipio que tem o basquete como principal esporte viu a equipe conquistar diversas taças nos últimos anos, dentre elas, 5 campeonatos paulistas (2018,2019,2020,2022 e 2024), 4 títulos do NBB (2022, 2023, 2024, 2025), 2 Copas Super 8 (2020 e 2023), uma Liga Sul-Americana (2018), uma Basketball Champions League Américas (2023) e mais um título mundial (2023). 

Anúncio foi feito por Dana White, presidente do UFC
por
Caio Moreira
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25/06/2025 - 12h

O lutador americano Jon Bones Jones, de 37 anos e ex-campeão da categoria peso-pesado do Ultimate Fighting Championship (UFC), confirmou sua aposentadoria do Mixed Martial Arts (MMA). Dana White, atual presidente do UFC, anunciou neste sábado (21), em coletiva após o evento da organização. No domingo (22), Bones se pronunciou em suas redes sociais. Ele agradeceu aos fãs pelo apoio, ao UFC e seus organizadores, sua família e aos companheiros de equipe.

O mundo do MMA se chocou com a confirmação da sua aposentadoria, pois o lutador estava prestes a marcar a luta que unificaria o cinturão do peso-pesado com Tom Aspinall, inglês que detinha o cinturão interino da divisão. Dana deixou claro que a luta já estava fechada, com o Madison Square Garden como possível palco da decisão, até o americano mudar os planos. 

jones e dana
Jon Jones e Dana White em entrevista coletiva do UFC 309. Foto: Josh Hedges/Zuffa LLC/Getty Images

Muitos lutadores reagiram à notícia. Anderson Silva, ex-campeão do peso-médio e Hall da Fama do UFC, fez questão de exaltar Jones em suas redes sociais. “Meu irmão, obrigado por todos os momentos mágicos. Seu domínio dentro do cage é inigualável, e isso marca o fim de outra era lendária”. Já Renato Moicano, brasileiro lutador do peso-leve do UFC, teve uma opinião contrária à lenda dos médios. Em seu canal no Youtube, ele esclareceu que o americano manchou sua carreira. “O Jon Jones, foi um monstro na categoria 93kg, mas subiu com adversários escolhidos a dedo. Esperou o Francis Ngannou se aposentar, lutou com o Ciryl Gane, depois lutou com o Stipe Miocic e agora ficou dois anos sentado no cinturão, dizendo que iria lutar”. Moicano reforça sua ideia, mas explica que sua crítica não é sobre o aspecto técnico do ex-campeão, e sim pelo fato dele ter “cozinhado a categoria”. O brasileiro finaliza ressaltando que Jones caiu no doping e isso manchou o legado dele. 

Ao longo do anos, Bones empilhou polêmicas e grandes performances. Sua ascensão iniciou quando venceu Brandon Vera, Vladimir Matyushenko e Ryan Bader antes de receber a chance de enfrentar Mauricio Shogun pelo cinturão do meio-pesado no UFC 128, em março de 2011, após a lesão de Rashad Evans. O americano venceu por nocaute técnico a 2:37 do terceiro round e consagrou o título da categoria meio-pesado. Na sequência desses triunfos, ele  defendeu seu cinturão com sucesso contra Quinton Rampage Jackson, Lyoto Machida, Rashad Evans, Vitor Belfort, Chael Sonnen, Alexander Gustafsson e Glover Teixeira. 

jones
Jon Jones com seu primeiro cinturão. Foto: Al Bello/Zuffa LLC / Getty Images

A primeira grande polêmica dá início com seu maior rival na organização, Daniel Cormier. Durante um evento promocional, os dois fizeram uma encarada que resultou em socos e empurrões, a confusão terminou com Jon sendo punido em U$50 mil, e cumprindo 40 horas de serviço comunitário. As suspensões geraram mais um tumulto na sua carreira, a primeira foi causada após estar envolvido com um acidente onde bateu o carro e fugiu sem prestar assistência a uma mulher grávida, resultando em 6 meses de suspensão. As outras duas suspensões foram motivadas por uso de substâncias não permitidas pela USADA (Agência Antidoping dos Estados Unidos), foram elas clomifeno, letrozol e turinabol.

Campeão em duas divisões diferentes, no meio-pesado e no pesado, Jon Bones Jones encerrou sua carreira como um dos melhores de todos os tempos. Ele se despede com o cartel de 28 vitórias, uma luta sem decisão e nenhuma derrota. O americano é o lutador com mais defesas de cinturão na história (12). Além disso, é o campeão mais jovem do UFC, vencendo o título do meio-pesado em 19 de março de 2011, com 23 anos e 243 dias, quebrando o recorde do brasileiro José Aldo, campeão do peso pena aos 24 anos e 72 dias.




 

Camisas em homenagem a artistas e movimentos viram tendência no mercado mundial
por
Yan Gutterres Ricardi
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25/06/2025 - 12h

 

No dia 11 de Maio, em partida válida pelo Campeonato Espanhol, o Barcelona entrou em campo para o clássico contra o Real Madrid com uma novidade em seu uniforme: ao invés da logo do seu patrocinador, o serviço de streaming de música Spotify, o time espanhol estampou a marca da Cactus Jack, gravadora do rapper americano Travis Scott. A parceria, que também contou com uma linha de roupas e um show intimista para os fãs, fez parte de uma estratégia de colaboração entre o clube e seu patrocinador, divulgando diversos artistas de renome, já que além de Travis, nomes como Rolling Stones, Coldplay, Drake e Rosalía já estamparam o uniforme da equipe, cada um trazendo sua identidade para o esporte.

 

Raphinha, atacante brasileiro do Barcelona, comemorando gol com os braços levantados
Raphinha, atacante brasileiro do Barcelona, comemorando gol contra o Real Madrid; na camisa, patrocínio da Cactus Jack. Foto: Albert Gea/Reuters

 

Essa, porém, não foi a primeira vez que o futebol e a música se encontraram por meio dos uniformes. Ao longo dos últimos anos, diversos clubes ao redor do mundo lançaram camisas em homenagem a artistas e a movimentos culturais, como forma de celebrar raízes, e fortalecer laços com sua comunidade. Marcelo Coleto, produtor de conteúdo e colecionador de camisas, relata como essas ações ajudam a fortalecer esse vínculo e contribuem para a chegada de um novo público: “Essa mistura estampada nas camisas, atrelado ao uso no bom sentido da moda, atrai novos públicos, bem como torna essa ligação ainda mais crível. O fã de música quer ter a camisa por causa do artista e o torcedor por se identificar com o time que torce”

No Brasil, esses lançamentos vêm se tornando cada vez mais comuns. Em 2022, o Santos lançou uma coleção em homenagem à banda Charlie Brown Jr, que ganhou o Brasil após fazer sucesso na cidade, especialmente nos anos 1990 e 2000. Chorão, que morreu em 2013 e era vocalista da banda, era santista declarado. O músico, inclusive, estrelou um show na Vila Belmiro em 2010, durante apresentação do atacante Robinho, que chegou de helicóptero ao lado de Pelé. A linha contava com camisas parecidas com o uniforme 1 do Santos, branco, além de casacos e regatas. Quase todas as peças tinham a marca do Charlie Brown Jr. estampada no espaço principal do uniforme, como um patrocinador master.

 

Coleção de camisas do Santos em homenagem ao Charlie Brown jr, com camisas em um vestiário
Coleção do Santos em homenagem ao Charlie Brown Jr. Foto: Divulgação

Em 2023, foi a vez do Fluminense lançar uma camisa em homenagem à um notável torcedor. Com as cores verde e rosa, a equipe carioca homenageou o sambista Cartola, ilustre torcedor do clube, além da Estação Primeira de Mangueira, uma das mais tradicionais escolas de samba do Rio de Janeiro, da qual Cartola foi um dos fundadores. A camisa trazia em toda a parte frontal e nas costas a letra completa de “Corra e olhe o céu”, samba clássico do artista em parceria com Dalmo Castello, em 1974. E a fonte escolhida para estampar o poema no uniforme foi inspirada na caligrafia do próprio Cartola.

A relação do sambista com o Fluminense começou ainda na infância. Nascido em 1908, no bairro do Catete, Cartola cresceu frequentando as Laranjeiras com o pai, torcedor fanático do clube, e era espectador assíduo dos treinos do time profissional - que já era tricampeão carioca de 1917/ 18/ 19. Na mesma época em que jogava bola em um terreno próximo ao clube, Cartola precisou se mudar para o Morro da Mangueira, onde mais tarde fundaria a Mangueira e escolheria as cores da escola em homenagem ao clube de coração. Em 1969, já consagrado como artista, foi convidado pelo então presidente tricolor Francisco Laport para um almoço em sua homenagem, com toda a diretoria do Fluminense.

Jogadores posando para divulgação da camisa do Fluminense em homenagem ao sambista Cartola
Uniforme do Fluminense em homenagem ao sambista Cartola e à Mangueira. Foto: Divulgação

 

A moda no exterior

Fora do Brasil, dois rivais da mesma cidade já fizeram homenagens a movimentos culturais. O Manchester United lançou uma coleção inspirada no cenário musical e cultural de Manchester no início dos anos 1990, que ficou conhecido como ‘Madchester’, movimento do rock alternativo e fenômeno cultural que projetou Manchester para o mundo. Uma das influências mais marcantes desse período na cidade foi a banda The Stone Roses, e a peça central da coleção é a camisa Manchester United x Stone Roses Originals Icon, uma homenagem para a capa do álbum de estreia homônimo da banda, lançado em 1989. Para Marcelo, esse tipo de lançamento vem fazendo com que a indústria de uniformes enxergue cada vez mais o torcedor como um consumidor cultural, além do âmbito esportivo apenas: “As marcas esportivas têm trazido cada vez mais conceitos e culturas para as camisas por entender que, além do time ou uma torcida, elas podem representar outros valores. Através de uma camisa de futebol hoje é possível conhecer inúmeros tipos de culturas.” 

Já no lado azul da cidade, o Manchester City lançou no ano passado uma camisa em homenagem a banda Oasis, principal representante do ‘Britpop’, movimento cultural e musical do Reino Unido que surgiu também na década de 1990, visando celebrar a cultura britânica e colocar a música do país de volta no topo das paradas mundiais, em resposta ao grunge e ao rock alternativo norte-americano da época. Batizado de “Definitely City”, em referência ao álbum de estreia da banda inglesa, lançado em 1994, a peça foi criada em colaboração com Noel Gallagher, vocalista e guitarrista da banda, e torcedor fanático do City. A “magia” do lançamento da camisa se dá pelo fato da parceria entre o clube e a banda para comemorar os 30 anos do lançamento do primeiro álbum, mas também por coincidir com o retorno do Oasis aos palcos, após 15 anos de hiato. 

Jogadores do Manchester City e do Manchester United posando para divulgação de camisas
Equipes de Manchester e suas camisas; City com homenagem para o Oasis e o britpop e United relembrando o Madchester e o Stone Roses, banda que inspirou o próprio Oasis. Foto: Divulgação

Esses lançamentos mostram como o futebol está cada vez mais aberto a conexões que vão além das quatro linhas. Seja ao homenagear ídolos, ou ao se unir a grandes nomes da música internacional, os clubes reforçam sua identidade, aproximam-se dos torcedores e ampliam seu alcance cultural, se tornando um símbolo de memória afetiva e expressão artística. Sobre planos futuros, Marcelo comenta: “Pensando em música, tivemos movimentos como a Tropicália que foi significativo em seu tempo, ou a MPB que é atemporal, e até mesmo o sertanejo raiz dos anos 1980 e 90 são estilos que poderiam ser temas de camisas e coleções dos times. Acho que uma outra vertente, por exemplo, poderia ser a parceria entre times e marcas esportivas com eventos nascidos no Brasil. Pensando na recente parceria entre Adidas e Glastonbury [festival de música realizado na Inglaterra]. Por que não algo pensado entre uma marca esportiva e o Rock In Rio?”

Uma breve análise do desempenho dos atletas estreantes da F1 2025
por
Felipe Achoa
Anderson Santos
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25/06/2025 - 12h

Este ano trouxe novos ares para a principal divisão automobilística do planeta até agora. Com seis novos rookies (calouros) que têm chamado atenção nas pistas em meio a resultados expressivos, entre desempenhos deslumbrantes e algumas decepções, a categoria parece respirar com lampejos de renovação. 

A conquista do terceiro lugar de Andrea Kimi Antonelli na última edição do GP do Canadá, o que o coloca como terceiro atleta mais jovem da história a atingir um pódio de F1, reacendeu a discussão à respeito do desempenho dos atletas estreantes, principalmente com o meio da temporada se aproximando.

A Fórmula 1 de 2025 já ficou marcada como a sessão de novatos. Nunca antes na história recente, tantos pilotos juntos estrearam na categoria, em especial pelas características da modalidade em si; até o ano corrente são 20 assentos com rotatividade baixíssima e que partem do pressuposto de que não existe rebaixamento, nem de equipes, nem de pilotos. Esta é uma divisão esportiva de acessibilidade reduzida. 

Dentro do intervalo de 2020 - 2024, de todos os atletas que estrearam na categoria, apenas o atual líder do campeonato, Oscar Piastri, segue como titular.

Ainda assim, essa nova classe de pilotos que acaba de entrar demonstra um futuro muito promissor, com atletas que, inclusive, já desempenharam bem na Formula 1 como substitutos.

Para iniciar,  o golden boy da Ferrari, Oliver Bearman. O piloto britânico se destacou ao demonstrar grande talento durante o início da temporada da Formula 2 no ano de 2023.

Com batalhas incríveis contra o “tubarãozinho” Enzo Fittipaldi e o campeão da temporada, Theo Pourchair, Bearman garantiu seu futuro na equipe rossonera, encerrando o ano com 5 pódios. 

Apesar do pouco destaque na sua segunda passagem pela F2, o destino o premiou com duas  oportunidades em que correu na F1, em substituição aos pilotos Carlos Sainz (Ferrari) e Kevin Magnussen (Haas/Ferrari); o jovem entregou muito mais do que as equipes esperavam, com pontos em ambas as rodadas. 

Os resultados relevantes garantiram o acesso expresso à categoria principal na equipe Haas. Mesmo com um carro limitado e uma equipe menor, o britânico tem evoluído bem, demonstra, cada vez mais, confiança e já finalizou dentro da zona de pontuação em quatro corridas, incluindo o GP de abertura, no Azerbaijão.

 

Oliver Bearman em substituição a Carlos Sainz no GP da Arábia Saudita de F1 em 2024  Foto por: David Davies/PA Images
Oliver Bearman em substituição a Carlos Sainz no GP da Arábia Saudita de F1 em 2024 
Foto por: David Davies/PA Images 

 

A nova estrutura da equipe, a “Super” Haas/Toyota Gazoo Racing, que ainda tem como principal parceiro a Ferrari, também tem se mostrado um caminho benéfico para a evolução de Ollie, que precisa de tempo para se adaptar às novas condições de corrida e às diferentes pistas do calendário.

A expectativa no paddock é que com, aproximadamente, dois anos de maturação, o piloto já esteja apto para assumir um possível assento na Escuderia Ferrari.

Dentre os estreantes de melhor desempenho no ano corrente, está Isack Hadjar. O vice campeão da F2 no ano passado chegou a maior categoria automobilística do planeta repleto de contestações. Mesmo com resultados positivos nas categorias de base, a inconstância apresentada pelo jovem gerava dúvidas, não apenas com o público geral, mas entre os principais mandantes da RedBull. 

Ainda assim, com um cartel de opções limitado, Helmut Marko e companhia apostaram no francês que está desempenhando extremamente bem em circuitos mundo afora.

Hadjar é o único entre os estreantes que foi para todos os Q3 (fase final da classificação que contém apenas os 10 mais velozes) e inegavelmente é o que mais tem superado expectativas, uma vez que conta com um carro limitado, tem finalizado melhor que ambos os companheiros que teve até o momento e é o piloto em atuação pela matriz da RedBull em melhor fase, depois de Max Verstappen, o que o coloca na posição de um possível assento na equipe principal em um futuro não tão distante.

Outro que briga pelo título de melhor atleta ingressante em 2025 é Andrea Kimi Antonelli. Estreante pela Mercedes, a pressão por resultados já se tornou vívida desde o início; mesmo com o infortúnio, o bom carro e estrutura fornecidos pela equipe, aliados à performance inacreditável do jovem, têm não só trazido resultados à fabricante, como ao piloto. 

O Italiano, que tem uma passagem muito breve e vitoriosa pelas categorias de base do automobilismo, teve acesso prematuro dado seu enorme talento. 

Antonelli é uma aposta da Mercedes em criar um novo Max Verstappen. Não literalmente, mas criar um novo fenômeno que seria capaz de virar o jogo para a montadora, que não vive as mesmas glórias do passado.
 

Andrea Kimi Antonelli no GP da Itália de F1 em 2024  Foto por: Bryn Lennon - Formula 1
Andrea Kimi Antonelli no GP da Itália de F1 em 2024 
Foto por: Bryn Lennon - Formula 1

 
A aposta tem se provado um acerto, uma vez que Kimi tem conseguido posições expressivas em pistas importantes, pontos constantes e, recentemente, no Grande Prêmio do Canadá, se tornou o terceiro atleta mais jovem da história a conquistar uma das três primeiras posições em um circuito de Formula 1. A expectativa é alta para o futuro do emiliano-romagnolo e a Mercedes espera que o jovem traga muito sucesso à equipe.

Membro da academia de pilotos da Red Bull desde 2019, Liam Lawson foi promovido à equipe no começo deste ano, substituindo Sergio Pérez.

O piloto neozelandês competiu em seis etapas do campeonato do ano passado pela equipe Racing Bulls, pontuando em duas ocasiões. O seu estilo de pilotagem agressivo e rápida adaptação a categoria impressionaram a direção da Red Bull, principalmente o chefe da equipe, Christian Horner.

Neste ano, Lawson teve muitas dificuldades em adaptar-se ao carro da equipe, que foi projetado para o estilo de pilotagem de Max Verstappen. E após somente duas etapas, onde não conseguiu ter bons desempenhos, foi substituído por Yuki Tsunoda e voltou para a Racing Bulls.

Por outro lado, Jack Doohan foi contratado pela Alpine em agosto do ano passado, após o anúncio da saída de Esteban Ocon para a Haas.

O australiano entrou na academia de pilotos da equipe francesa em fevereiro de 2022, cinco meses após ser vice-campeão da Fórmula 3 do ano anterior.

Depois de uma passagem sólida pela Fórmula 2, mas sem grandes conquistas, Doohan recebeu a oportunidade de realizar seis etapas na Fórmula 1, começando no Grande Prêmio da Austrália, em seu país natal.

Já sabendo que dependia de boas performances para seguir na equipe após receber um ultimato de seu chefe, Flavio Briatore, o piloto não conseguiu adquirir confiança e ter boas performances. 

Depois de abandonar o Grande Prêmio de Miami por conta de um acidente na primeira volta, Doohan foi comunicado por Briatore que seria substituído por Franco Colapinto para a sequência da temporada. Ele segue na Alpine como piloto reserva e de testes.

 

Jack Doohan (esquerda) seguirá como piloto reserva, com a dupla titular: Colapinto e Gasly (Foto: RevistaHG)
Jack Doohan (esquerda) seguirá como piloto reserva, com a dupla titular: Colapinto e Gasly (Foto: RevistaHG)

 

Colapinto, assim como o seu antecessor, correrá seis etapas no segundo carro da Alpine. Após esse período, sua performance será avaliada por Flavio Briatore, que definirá o seu futuro na Fórmula 1.

O argentino fez a sua estreia na Fórmula 1 no ano passado, correndo a segunda metade da temporada pela Williams, onde conseguiu um impressionante oitavo lugar no Grande Prêmio do Azerbaijão.

Mas apesar do ótimo resultado, Franco mostrou sinais de inconsistência na parte final do campeonato, abandonando três das últimas quatro corridas do ano. No entanto, o garoto ainda tem muita experiência a ganhar e também apresentou velocidade, ainda que de forma inconstante, com bons desempenhos e posições próximas à zona de pontuação no ano de 2025.

Por fim, o maior destaque recente das categorias de base, Gabriel Bortoleto fecha o grid dos calouros. Principal destaque da F3 2023, campeão em seu primeiro ano de participação e campeão da F2 logo no ano seguinte, também em sua primeira passagem pela categoria, o brasileiro se provou o grande talento de sua geração e assinou com Stake Kick Sauber.

A equipe, que tem a atual menor estrutura do Grid, vive um processo de reconstrução para em 2026 se tornar Audi F1 Team. 

Com um carro fraco e predominância no fundo do Grid, o time tem sido um bom caminho para que Gabriel conquiste experiência, mas uma experiência difícil para alguém acostumado a vencer.

 Ainda assim, a clara prioridade à Nico Hulkenberg e as falhas estratégicas do time influenciaram no desempenho pouco animador do brasileiro, que ainda não conta com ponto algum.

A jovem promessa tem demonstrado maturidade e é constantemente elogiada pelo time e outros pilotos. O estilo seguro de Bortoleto, aliado à sua velocidade, com ultrapassagens inteligentes, trazem a esperança de futuros pontos para o brasileiro, que tem desempenhado um ótimo trabalho.

 

Gabriel Bortoleto no GP de Miami de F1  Foto por: Chandan Khanna / AFP
Gabriel Bortoleto no GP de Miami de F1 
Foto por: Chandan Khanna / AFP

 

Muito cedo para cravar o futuro de qualquer um, mas um ótimo momento para analisar o desempenho destes jovens, fica evidente que a categoria tem se renovado e novos nomes devem assumir posições do alto escalão da Formula 1 logo.

Organização venceu seu primeiro título na modalidade
por
Pedro Premero
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24/06/2025 - 12h
Jogadores da FURIA levantam a taça após derrotarem a paiN - Foto: LTA Sul/flickr
Jogadores da FURIA levantam a taça após derrotarem a paiN - Foto: LTA Sul/flickr

 

Neste domingo (15) a FURIA se consagrou como a primeira equipe a vencer a LTA Sul, após o fim do CBLOL, com um 3 a 0 em cima da paiN Gaming. Os panteras entraram no cenário de League of Legends em 2020, mas nunca conseguiram alcançar grandes resultados. Depois de cinco anos e muitos projetos que bateram na trave, eles enfim conquistaram o título. Confira mais detalhes da série:

 

Jogo 1 - Virada Furiosa

O early game foi bem movimentado, com um foco da FURIA de jogar pelo lado superior do mapa para abater o Wizer (Sion), deixar o Guigo (Camille) com vantagem e a paiN respondendo a essas jogadas. A partida começou a ganhar forma para os Tradicionais após um bom controle dos objetivos e utilização do Arauto para levar as torres da rota inferior.

Com boas lutas, a paiN se manteve na liderança do jogo, apesar de perder alguns objetivos, alcançando 6k de gold na frente de seus adversários. Porém, aos 36 minutos de partida, Os Panteras deram um pickoff no Wizer, que desencadeou em uma team fight na qual a FURIA saiu vitoriosa. Com apenas uma luta, eles conseguiram virar a partida e abrir o placar da final.

 

Jogo 2 - A um passo da história

A segunda partida da final pareceu um replay da primeira, as duas equipes movimentaram o mapa com muitos abates e disputas de objetivos. O jogo estava muito parelho e era muito difícil definir quem venceria, já que nenhum dos times conseguiu uma vantagem expressiva. 

A partida foi definida em mais uma luta imprevisível, que foi decidida no por Ayu (Senna) atirador da FURIA. Como no jogo anterior, os Panteras precisaram de apenas uma team fight para ganhar e buscar o match point.

 

Jogo 3 - HOJE É DIA DE FURIA

Diferente dos outros dois jogos, a FURIA não deu chances para paiN no terceiro e último jogo da final. Os Panteras dominaram do começo ao fim. Eles puniram bem os tradicionais nas rotas laterais e obtiveram muitos abates por lá. Além disso, a FURIA buscou lutas nos objetivos, respondendo a jogadas da paiN e evitando que eles se recuperassem na partida. Com isso, eles chegaram a uma vantagem de mais de 12k de ouro e foi só questão de tempo para conquistarem seu primeiro troféu na modalidade. 

 

MVP da Final: Guigo

 

Coletiva

Conquistando um título pela segunda vez na carreira, Tutsz contou o sentimento de voltar ao topo do cenário após cinco anos:

“O sentimento é muito bom. É gratificante saber que, se eu estiver trabalhando com as pessoas certas, com a comissão certa, eu consigo ser um dos melhores”

Tutsz foi campeão no 1º split de 2020, em sua primeira temporada da carreira - Foto: LTA Sul/flickr
Tutsz foi campeão no 1º split de 2020, em sua primeira temporada da carreira - Foto: LTA Sul/flickr

 

O midlaner também agradeceu a confiança que a organização deu a ele desde sua chegada:

“Quando eles me contrataram, me trouxeram do Academy (Tier 2). Então desde sempre foi uma relação de confiança muito grande da FURIA comigo e queria agradecer esse laço que foi criado”, finalizou.

 

Glossário

Team fights: Lutas em equipe

TF: Abreviação de team fight

Early game: começo de jogo

MVP: Sigla de Most Valuable Player, que indica o melhor jogador da partida

Ouro: dinheiro do jogo

pickoff: Abater um adversário que está fora de posição

Objetivos: Monstros neutros em que as equipes podem abater para conseguir melhorias, ouro e experiência.

Midlaner: Jogador que atua pela rota do meio

Rotas laterais: rota que estão na extremidade do mapa, o top (rota superior) e bot (rota inferior)

Enquanto o CBLOL se transforma, fãs brasileiros encontram uma conexão mais próxima e autêntica com o jogo
por
Bruna Zanella Caramelo Damin
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03/12/2024 - 12h

Damage, Titan, Robô, Tinowns, Ranger e Bruce posam durante a fase presencial do CBOLÃO 2023. Reprodução: Twitter.

Damage, Titan, Robô, Tinowns, Ranger e Bruce posam durante a fase presencial do CBOLÃO 2023. Reprodução: Twitter.

 

Se o Campeonato Brasileiro de League of Legends, o CBLOL, dá adeus ao seu formato tradicional em 2025, – com a criação da Liga das Américas – os fãs do jogo no Brasil não precisam se preocupar: o CBOLÃO segue firme como a maior celebração amadora de LOL no país. Criado pelo influenciador e ex-jogador profissional Gustavo "Baiano" Gomes, o torneio é mais do que uma competição; é um evento comunitário que une diversão, rivalidade e solidariedade.

 

Um torneio feito para a comunidade

Desde sua primeira edição, o CBOLÃO se destacou por aproximar jogadores, fãs e criadores de conteúdo em uma experiência autêntica e descontraída. Em 2024, o torneio mantém sua essência e promete ainda mais emoção. Dividido em duas fases, a competição começa com o CBOLÃO League, uma etapa online que definirá os quatro times que disputarão o CBOLÃO Legends, a fase presencial, na CCXP 2024, entre 5 e 8 de dezembro.

A seleção dos oito times participantes foi cuidadosamente pensada para equilibrar diversão e competitividade. "Todas as equipes e jogadores têm chance de estar presentes no palco principal em dezembro. Tenho certeza de que a comunidade de League of Legends vai gostar muito do que estamos fazendo nesta edição", comentou Baiano sobre os participantes em entrevista ao site Mais Esports, que incluem nomes como Primos e Exodia Hot Dog.

Baiano, um dos maiores streamers do mundo, celebra o troféu do Cbolão 2023. Foto: Reprodução/Instagram @baianolol.

Baiano, um dos maiores streamers do mundo, celebra o troféu do Cbolão 2023. Foto: Reprodução/Instagram @baianolol.

 

Formato inovador e calendário recheado

O CBOLÃO League adota o formato de Double Elimination, conhecido por proporcionar mais oportunidades aos times antes de eliminá-los do torneio, já que precisam perder dois confrontos para saírem da competição de fato. As partidas começam no dia 23 de novembro e culminam em uma grande final no dia 1º de dezembro. Os jogos serão transmitidos pelos canais oficiais de Baiano no Twitch e YouTube, garantindo que a comunidade acompanhe cada jogada.

Já no CBOLÃO Legends, o formato presencial na CCXP dá um tom épico ao campeonato. Além de reunir os melhores times da etapa inicial, o evento é um espetáculo para os fãs que participam da maior convenção de cultura pop do Brasil.

 

Objetivo que transpassa o entretenimento

O CBOLÃO não é apenas sobre o competitivo, ele também tem um lado solidário. Desde sua criação, o evento arrecadou mais de R$ 1 milhão para instituições filantrópicas, como o Médicos sem Fronteiras e o Hospital de Amor. Este compromisso com a solidariedade reforça a importância do torneio para a comunidade de League of Legends e para a sociedade em geral.

Durante a Comic Con, em São Paulo, o CBLOLão estará presente com atrações especiais entre os dias 1 e 3 de dezembro. Foto: Divulgação/CCXP.

Durante a Comic Con, em São Paulo, o CBLOLão estará presente com atrações especiais entre os dias 1 e 3 de dezembro. Foto: Divulgação/CCXP.

 

O futuro do cenário nacional de LoL

Com a chegada da Liga das Américas em 2025, muitos fãs temem que a identidade brasileira no competitivo de League of Legends seja diluída. Nesse contexto, o CBOLÃO surge como uma alternativa que mantém viva a paixão nacional pelo jogo. Organizado para a comunidade e não pela Riot Games, o torneio resgata o espírito leve e divertido que conquistou tantos jogadores ao longo dos anos.

Enquanto o CBLOL evolui para atender ao cenário internacional, o CBOLÃO 2024 mostra que ainda há espaço para eventos que celebram a essência da comunidade. Se você é fã de League of Legends, prepare-se para acompanhar este espetáculo único e torcer por suas equipes favoritas. Afinal, no CBOLÃO, o espírito do summoner's rift está mais vivo do que nunca.

Mesmo empatados em pontos, Verdão leva a melhor no número de vitórias
por
Victória Miranda
Chloé Dana
Daniel Dias
Isabella Santos
Pedro Rossetti
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29/11/2024 - 12h

A 35ª rodada do Brasileirão contou com mudança na liderança do campeonato, invencibilidade de Corinthians e Internacional mantidas, e disputas de vagas para a Libertadores e para fugir da zona de rebaixamento acirradas. Confira como foram os jogos:

JUVENTUDE 1 X 1 CUIABÁ

No sábado (23), Juventude e Cuiabá empataram em 1 a 1, no Alfredo Jaconi. As equipes, que estão na parte de baixo da tabela, entraram com seus times titulares e batalharam por pontos importantes para a sobrevivência na primeira divisão. O primeiro tempo teve chances para ambas as partes, com bolas na trave de Jadson e Clayton, porém, com domínio total da equipe da casa, que pouco aproveitou as oportunidades.

A etapa final tornou-se um ataque contra defesa, com o Jaconero avançando as linhas, mas novamente esbarrou em erros de ataque, com isso, aos 30 minutos do segundo tempo, em uma das poucas chegadas do Cuiabá, Clayson cruzou rasteiro para Matheus Alexandre abrir o placar: 1 a 0. Os últimos minutos foram de desespero em Caxias do Sul (RS), com pressão em busca do gol de empate, até que no último lance do jogo, Nenê, com seus 43 anos, finalizou após cruzamento de Erick Farias, empatando a partida em 1 a 1.

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Nenê comemorando seu gol de empate contra o Cuiabá. Foto: Nathan Bizotto/ECJ

O resultado foi ruim para os dois times, com o Cuiabá praticamente rebaixado, na 19ª colocação com 30 pontos, e o Juve, que segue na briga contra o rebaixamento, ficando na 16ª posição, com 39 pontos.

Na 36ª rodada, o Juventude encara o Atlético-MG na terça-feira (26), em Minas Gerais, às 21h30 (horário de Brasília), enquanto o Dourado recebe o Bahia no sábado (30), na Arena Pantanal, às 19h30 (horário de Brasília).

BOTAFOGO 1 X 1 VITÓRIA

Botafogo e Vitória se enfrentaram no Nilton Santos e empataram em 1 a 1, no sábado (23). Com o resultado, o time da casa caiu para a segunda colocação, enquanto o time baiano se distancia ainda mais da zona de rebaixamento.

Precisando dos três pontos para se manter no topo, o Botafogo tentava tomar conta do jogo, mas o time visitante trabalhava em cima dos contra-ataques, sendo consistente no primeiro tempo. Aos 19 minutos, Alerrandro aproveitou sobra da zaga e finalizou cruzado para abrir o placar. A sequência da primeira etapa foi do Glorioso abusando dos cruzamentos e Savarino criando oportunidades, porém apenas aos 39 minutos houve uma grande chance aos botafoguenses com Igor Jesus, que parou em Lucas Arcanjo.

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Tiquinho e Eduardo comemoram o gol de empate do Botafogo. Foto: Vítor Silva/Botafogo

Já com algumas mexidas em relação ao time titular, Artur Jorge trocou três peças no intervalo, dando mais presença de área com Tiquinho Soares e mais criatividade com Eduardo. O volume de jogo aumentou, o time da casa criou muitas chances, com 20 finalizações, porém o gol do empate só saiu aos 37 minutos da segunda etapa, com cabeçada de Tiquinho, que desviou em Wagner Leonardo. As investidas do Botafogo não passaram pelo goleiro do Leão da Barra, que fez grandes intervenções. Ainda nos acréscimos, Tiquinho Soares foi expulso por reclamação. O empate em 1 a 1 permaneceu e cada equipe somou um ponto na tabela.

Com vaias da torcida e discussão no banco de reserva, o clube carioca saiu de campo sem a liderança e tem a frente dois dos jogos mais importantes do ano, uma “final antecipada” contra o Palmeiras e a final da Libertadores contra o Atlético-MG. Com o empate, ficam em segundo lugar, com 70 pontos. Já o Vitória, respira na 12ª colocação, com 42 pontos.

Na rodada 36, o Botafogo viaja para São Paulo e enfrenta o time de Abel Ferreira na terça-feira (26), às 21h30 (horário de Brasília), enquanto o time de Thiago Carpini recebe o Fortaleza no próximo domingo (01), às 18h30 (horário de Brasília), no Barradão.

ATLÉTICO-GO 0 X 1 PALMEIRAS

A partida entre Palmeiras e Atlético Goianiense também ocorreu no sábado (23), no Antônio Accioly, em Goiânia (GO). O jogo foi decidido com gol de Raphael Veiga, que levou o Palmeiras à liderança após empate do Botafogo no Rio de Janeiro.

No primeiro tempo o Verdão dominou o lanterna, com boas jogadas e boas chances de gol, mas foi aos 19 minutos, após jogada individual de Estêvão pela direita e cruzamento para Veiga, que o primeiro e único gol da partida saiu. Apesar do esforço e do aumento de posse de bola para o Atlético ao final do primeiro tempo, não foi suficiente para marcar.

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Disputa de bola entre Vanderlan, do Palmeiras, e Joel Campbell, do Atlético-GO. Foto: Cesar Greco/Palmeiras
 

Já na segunda etapa, o Palmeiras voltou com menos intensidade devido a chuva forte e o gramado pesado. O segundo tempo foi morno e sem grandes jogadas, o primeiro perigo de gol apareceu só aos 22 minutos, com gol perdido de Gabriel Menino após chutar rente à trave direita. Com o resultado, o Palmeiras assumiu a liderança do campeonato após tropeço do Botafogo na rodada. O Atlético, por sua vez, até tentou escapar da série B, mas após a derrota foi oficialmente o primeiro clube rebaixado no Brasileirão 2024.

Na próxima rodada, o Palmeiras enfrenta o Botafogo na terça-feira (26), às 21h30 (horário de Brasília), no Allianz Parque, em confronto direto. Já o Atlético-GO, entra em campo no sábado (30), contra o Vasco em São Januário, às 21h30 (horário de Brasília).

SÃO PAULO 2 X 2 ATLÉTICO-MG

São Paulo e Atlético-MG empataram no Morumbis na noite de sábado (23). Em um jogo disputado e com gol relâmpago, o Galo não segurou a vantagem contra o time paulista. O resultado garantiu ao Tricolor a classificação para a Conmebol Libertadores de 2025.

A primeira etapa foi bem disputada com chance dos dois lados, mas foi o Atlético-MG que abriu o placar. Logo aos 34 segundos, Paulinho aproveitou o rebote de um chute de fora da área de Hulk e marcou o gol mais rápido desta edição do Brasileirão. O lance foi revisado pelo VAR e, posteriormente, validado.

Após o gol, o Tricolor começou a criar chances com jogadas de Lucas Moura e Luiz Gustavo que pararam na defesa mineira. Porém foi o Atlético que balançou a rede novamente. Aos 18 minutos, Paulinho marcou mais um gol para o Galo, desta vez de cabeça.

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Paulinho, o quinto maior goleador do Galo do século. Foto: Pedro Souza/Atlético MG

Aos 26 minutos, após cobrança de escanteio de Igor Vinícius, a bola foi desviada pelo volante Fausto Vera, que marcou um gol contra e diminuiu a vantagem do Atlético. Aos 45, o atacante André Silva recebeu um passe certeiro de Lucas Moura e marcou o gol de empate. Antes do intervalo, Luiz Gustavo ainda teve a chance de virar o jogo para os são-paulinos, mas a bola foi no travessão do goleiro Everson.

A segunda etapa foi menos intensa do que a primeira, as equipes não tiveram muitas chances de levar perigo aos goleiros adversários. André Silva até tentou aos 20 minutos, mas parou no goleiro atleticano. Com a pouca efetividade, o empate permaneceu.

Com o resultado, o Tricolor segue na sexta colocação, com 59 pontos, mas já está garantido na pré-Libertadores de 2025. O Galo, por sua vez, subiu para a décima colocação, com 44 pontos.

O próximo compromisso do São Paulo será fora de casa, no domingo (01), às 16h (horário de Brasília) contra o Grêmio, em Porto Alegre (RS). Já o Atlético-MG enfrentará na Arena Independência o Juventude na próxima terça-feira (26), às 21h30 (horário de Brasília).

CORINTHIANS 3 X 1 VASCO

No domingo (24), Corinthians e Vasco se enfrentaram na Neo Química Arena. O Timão venceu a partida por 3 a 1 com protagonismo de Rodrigo Garro e aumentou o sonho pela Libertadores. 

O primeiro tempo foi um atropelo da equipe corinthiana, que demonstrou superioridade desde o início. Aos 11 minutos, Gustavo Henrique marcou o primeiro gol da partida após cobrança de escanteio de Rodrigo Garro. O Corinthians seguiu pressionando e aos 15 minutos, Romero tocou e Garro, de primeira, ampliou para o time da casa. Em uma tarde inspirada, o camisa 10 apareceu novamente e marcou mais um aos 24 minutos, em chute de fora da área. Enquanto isso, o técnico do Vasco, Rafael Paiva, estava focado em fortalecer e organizar sua defesa.

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Talles Magno, Garro, André Ramalho e Matheus Bidu comemoram. Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

No segundo tempo a partida ficou mais equilibrada entre as duas equipes. O Corinthians teve mais chances de ampliar o placar, mas parou no goleiro Léo Jardim e Talles Magno, aos 19 minutos, viu a bola passar rente a trave em mais uma tentativa. Aos 31 minutos, Puma Rodríguez descontou para a equipe carioca, porém não foi suficiente para evitar a vitória corinthiana.

Com a sexta vitória consecutiva, o Timão chegou aos 47 pontos e ocupa a nona posição na tabela. O Vasco perdeu pela quarta vez seguida e permaneceu com 43 pontos, na 11ª colocação.

O Corinthians entra em campo no sábado (30) contra o Criciúma, às 19h30 (horário de Brasília), no Estádio Heriberto Hulse. No mesmo dia, o Vasco joga contra o Atlético-GO em casa, às 21h30 (horário de Brasília).

INTERNACIONAL 4 X 1 RB BRAGANTINO

O confronto entre Internacional e Red Bull Bragantino aconteceu na tarde de domingo (24), no Beira Rio, em Porto Alegre (RS). O Massa Bruta precisava vencer para sair do Z4, mas a equipe Colorada não facilitou e ganhou por 4 a 1, mantendo a invencibilidade de três meses no Brasileirão.

Na primeira chegada do Inter na área, com um minuto de jogo, Borré foi derrubado e a arbitragem marcou pênalti. Alan Patrick bateu e converteu, marcando o primeiro gol da partida. O Bragantino não se intimidou e aos 20 minutos, empatou com Juninho Capixaba, que aproveitou cobrança de escanteio de Lincoln para cabecear no gol de Rochet. Após o gol, o Massa Bruta continuou pressionando na tentativa de virar o jogo, mas a equipe gaúcha resistiu e oito minutos depois, Borré marcou o segundo para deixar o Colorado na frente novamente.

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Borré vibra junto com a torcida após o segundo gol. Foto: Ricardo Duarte/Internacional

Mesmo com a vantagem do primeiro tempo, os donos da casa seguiram atacando com Wesley e Borré. Nos minutos seguintes, o equilíbrio prevaleceu e o jogo foi mais disputado no meio de campo. Aos 29 minutos, Enner Valencia recebeu cruzamento de Wesley e, sozinho, cabeceou na trave de Cleiton. Logo após, em novo ataque do Inter, Wesley fez boa jogada individual, mas também parou na trave.

Até que aos 41 minutos, após algumas chances desperdiçadas, o Internacional ampliou o placar com Wesley, que aproveitou um escanteio cobrado na primeira trave e desviou de cabeça para marcar o terceiro gol. O lance desestabilizou o Bragantino, que acabou sofrendo mais um gol apenas dois minutos depois, desta vez com Wanderson, selando a goleada.

O resultado final fez o Internacional alcançar 65 pontos e subir para o terceiro lugar da tabela. Já o RB Bragantino segue em uma situação complicada e permanece no 18° lugar, com 37 pontos.

O Colorado volta a campo no domingo (01), às 16h (horário de Brasília), para enfrentar o Flamengo no Maracanã. Já o Bragantino jogará contra o Cruzeiro no mesmo dia, às 18h30 (horário de Brasília), no Nabi Abi Chedid.

BAHIA 1 X 1 ATHLETICO-PR

Bahia e Athletico-PR empataram por 1 a 1 na Arena Fonte Nova, em Salvador (BA). Com o resultado, o Bahia manteve a oitava posição na tabela, com 47 pontos, mas viu o Corinthians encostar na briga por uma vaga na Pré-Libertadores após vencer o Vasco. O empate também ampliou a série negativa dos Tricolores, que agora chegam a sete partidas sem triunfar na competição, já o Athletico respira aliviado na briga contra o rebaixamento.

A partida começou equilibrada, com ambas as equipes criando chances na etapa inicial. Aos nove minutos, o Athletico assustou com Zapelli, que finalizou fraco após boa jogada de Cuello e viu Adriel defender. Na sequência, aos dez, Ademir quase abriu o placar para o Bahia em um chute cruzado que Maycon espalmou antes da zaga afastar.

O Tricolor voltou a assustar aos 18 minutos. Após cruzamento de Gilberto e corte da defesa do Furacão, Jean Lucas bateu de primeira, mas a bola saiu pela linha de fundo. Pouco depois, aos 28, Cauly fez ótima jogada pela esquerda e rolou para Everton Ribeiro, que finalizou sem força e facilitou a defesa de Maycon.

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Cauly tenta superar o defensor do Athletico-PR. Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

O placar foi aberto somente aos 16 minutos da segunda etapa, quando Cuello recebeu lançamento preciso de Felipinho, avançou pela esquerda e cruzou rasteiro para Nikão, que não desperdiçou. O Bahia quase empatou aos 20, quando Luciano Rodríguez, cara a cara com Maycon, finalizou fraco, facilitando a defesa.

A pressão baiana aumentou nos minutos finais. Aos 30, Gabriel Xavier cabeceou após cobrança de escanteio, mas Leo Godoy salvou em cima da linha. O empate veio apenas aos 48 minutos, no apagar das luzes. Gamarra afastou mal uma cobrança de escanteio, e Everaldo aproveitou para chutar cruzado. Na sobra, Biel empurrou para as redes, garantindo um ponto para o Esquadrão.

O próximo desafio do Bahia será no sábado (30), às 19h30 (horário de Brasília), contra o Cuiabá, na Arena Pantanal, pela 36ª rodada do Brasileirão. Enquanto o Furacão volta a campo no domingo (01) às 18h30 (horário de Brasília), contra o Fluminense, em casa.

FLUMINENSE 0 X 0 CRICIÚMA

O Fluminense recebeu o Criciúma nesta terça-feira (26), no Maracanã. O empate sem gols e outros resultados da rodada deixaram o Tricolor na 16ª colocação com 39 pontos, enquanto o Tigre alcançou os 38 pontos, mas permanece na zona de rebaixamento, em 17º. 

Os donos da casa ditaram o ritmo no primeiro tempo e começaram com mais chances e posses de bola. O Tricolor explorou seu ataque com o atacante Keno, que aos 14 minutos teve uma grande chance após receber passe de Arias na grande área, mas sua jogada bateu em Dudu, lateral do Tigre, e saiu para escanteio. Já nos acréscimos da primeira etapa, o colombiano arriscou um chute de fora da área, defendido pelo goleiro Gustavo. Por outro lado, o Criciúma teve pouca posse de bola, chegou ao campo ofensivo e teve apenas uma finalização.

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Confronto entre Fluminense e Criciúma no Maracanã. Foto: Lucas Merçon/Fluminense

No segundo tempo, o jogo continuou parecido. O Fluminense controlou a posse de bola e foi mais presente no campo de ataque. Porém, o Criciúma foi mais objetivo em suas jogadas e ficou muito perto do gol da vitória. Aos 16 minutos, o Tigre chegou perto de marcar seu primeiro gol. Após cobrança de escanteio, a bola sobrou para Barreto que finalizou no travessão e na segunda tentativa, o goleiro Fábio defendeu. No rebote, a bola ficou com Felipe Vizeu, que finalizou da pequena área e a bola parou novamente na trave do Tricolor.

O Fluminense ainda tentou abrir o placar aos 32 minutos com Renato Augusto, mas a bola passou com perigo por cima do gol do goleiro Gustavo. Nos acréscimos, mais uma bola no travessão, desta vez em ataque do Tricolor: Serna cruzou na área para Marquinhos, que subiu mais alto que o zagueiro adversário e cabeceou no travessão. O jogo permaneceu empatado e cada equipe saiu com um ponto.

O Fluminense volta a campo no próximo domingo (01), quando visita o Athletico-PR, às 18h30 (horário de Brasília), pela 36ª rodada do Brasileirão. No próximo sábado (30), o Criciúma recebe o Corinthians no Heriberto Hülse, às 19h30 (horário de Brasília), pela mesma rodada.

FORTALEZA 0 X 0 FLAMENGO

Também na terça-feira (26), o Fortaleza recebeu o Flamengo na Arena Castelão. Com resultado de 0 a 0, o Fortaleza ficou em quarto, com 65 pontos, e o Flamengo em quinto, com 63. O placar também tirou as chances de título do Rubro-Negro.

O Flamengo dominou o primeiro tempo, mantendo a posse de bola no meio do ataque. Apesar do maior controle de bola, o time encontrou dificuldades ao jogar na defesa adversária. O time de Filipe Luís entrou em campo com quatro atacantes, mas sem um meio-campista de origem e por isso, sofreu na saída de bola e fez maior uso dos pontas. Nas chegadas, erros de passe frequentes atrapalhavam a continuidade. Mas, aos 12 minutos, Bruno Henrique cabeceou na trave após cruzamento de Pulgar.

Já o Fortaleza, teve menos posse de bola e explorou mais a defesa, utilizando três zagueiros e com o atacante, Marinho, atuando como ala pela direita. O time apostou também nos contra-ataques, mas não teve tantas oportunidades claras no primeiro tempo.

O árbitro Anderson Daronco foi motivo de reclamação dos dois times na primeira etapa. Aos 26 minutos, o Leão reclamou de pênalti não marcado após Moisés cair ao ir para cima da marcação de Léo Pereira. Já nos minutos finais, o árbitro gaúcho marcou pênalti para o Flamengo após toque de mão na bola dentro da área de Marinho. Porém, Daronco foi chamado ao monitor do VAR e, após revisão, voltou atrás e cancelou a penalidade.

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Bruno Henrique no ataque pelo Flamengo. Foto: Gilvan Souza/CRF

Na volta do intervalo, um cruzamento de Marinho quase resultou em gol, nos primeiros minutos do segundo tempo. Em contrapartida, o Flamengo tentou em um lance de fora da área de Gerson, que forçou o goleiro João Ricardo a fazer uma grande defesa. O Fortaleza passou a tomar o controle do jogo e foi para cima. O Flamengo passou a se defender mais, e o treinador tirou um atacante para ter mais um zagueiro. Aos 21 minutos, o volante Pulgar, que já tinha amarelo, fez uma falta em Marinho e foi expulso, e o Rubro-Negro teve que se ajustar com dez jogadores. Ao final da partida, o Fortaleza foi pra cima e fechou o contra-ataque do Flamengo, mas não conseguiu reverter em gols.

No próximo domingo (01), o Fortaleza visita o Vitória, às 18h30 (horário de Brasília), no Barradão, pela 36ª rodada do Brasileirão. No mesmo dia e pela mesma rodada, o Flamengo recebe o Internacional às 16h (horário de Brasília) no Maracanã.

CRUZEIRO 1 X 1 GRÊMIO

Cruzeiro e Grêmio empataram por 1 a 1 no Mineirão, no jogo que encerrou a 35ª rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado foi ruim para ambas as equipes. A Raposa, que acabou de perder a final da Copa Sul-Americana para o Racing e busca uma vaga na Libertadores de 2025, estacionou na sétima colocação com 48 pontos. Já o Grêmio, que luta para se afastar da zona de rebaixamento, segue em 14º lugar, com 41 pontos, a três do Criciúma, primeiro time no Z4.

O Cruzeiro começou pressionando, tentando provar para a torcida que o vice-campeonato da Copa Sul-Americana não afetou o time. A equipe quase abriu o placar aos sete minutos, quando William cruzou para Lautaro Díaz, que acertou o travessão, porém foi o Grêmio que aproveitou sua primeira grande chance. Aos 19 minutos, João Pedro cruzou rasteiro e Braithwaite, com um toque de letra, mandou para o fundo das redes.

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Fernando Diniz deixou o campo sob vaias e sem garantia de sequência no trabalho. Foto: Fernando Moreno/AGIF

A resposta celeste veio logo em seguida. Barreal finalizou com perigo, mas a bola passou rente à trave de Marchesín. O Grêmio teve a chance de ampliar aos 34 minutos, em um contra-ataque rápido, mas Dodi, cara a cara com o gol, desperdiçou a oportunidade. O castigo veio pouco antes do intervalo, aos 41 minutos, quando Matheus Pereira aproveitou um passe preciso de Gabriel Veron e bateu de primeira para empatar o jogo.

Na volta do intervalo, o Cruzeiro tentou impor seu ritmo, mas encontrou dificuldades para superar o sistema defensivo gremista. A principal chance veio com Lautaro Díaz, que cabeceou para fora aos 16 minutos. A partida perdeu intensidade e ficou concentrada no meio-campo, com poucas oportunidades claras para os dois lados.

Após o apito final, a torcida do Cruzeiro demonstrou insatisfação, vaiando os jogadores e criticando o técnico Fernando Diniz, cuja permanência segue sendo questionada.

O Cruzeiro enfrentará o RB Bragantino no próximo domingo (01), às 18h30 (horário de Brasília), no Nabi Abi Chedid. No mesmo dia, o Grêmio enfrenta o São Paulo, em casa, às 16h (horário de Brasília).

Os botafoguenses irão ao Monumental de Nuñez em busca de seu título inédito, enquanto o Galo quer o bicampeonato.
por
Theo Ortiz Fratucci
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28/11/2024 - 12h



Neste sábado (30), as 17h (horário de Brasília), ocorrerá a grande final da CONMEBOL Copa Libertadores 2024, partida que proporcionará um confronto inédito na história da competição, entre Atlético-MG e Botafogo. A bola rola em terras argentinas, em Buenos Aires, no estádio Monumental de Núñez, casa do River Plate e de jogos da seleção da Argentina.

O Fogão, em sua sexta participação no campeonato, já faz a melhor campanha de sua história – uma vez que o clube nunca havia chegado em uma final anteriormente, parando nas semis em 1963 e 1973. O Galo, completando sua 14ª participação, vai em busca da sua segunda conquista, a primeira em 2013, quando bateu o Olimpia, do Paraguai nos pênaltis, por 4 a 3.

As equipes tiveram campanhas quase que completamente opostas. O Botafogo veio da Pré-Libertadores, onde eliminou Aurora, da Bolívia, com o agregado de 7 a 1, e RB Bragantino, num placar de 3 a 2. Na fase de grupos, o alvinegro carioca passou em segundo lugar, com 10 pontos, na chave D e disputou um lugar na fase eliminatória com Junior, da Colômbia; LDU, do Equador; e Universitario, do Peru. Na fase de mata-mata o Glorioso, mesmo desacreditado, superou adversários fortíssimos como o Palmeiras – que buscava sua quinta semifinal seguida – nas oitavas de final, no agregado de 4 a 3. Além de times tradicionais na competição, como o tricampeão São Paulo, e o pentacampeão uruguaio, Peñarol, também ficaram pelo caminho, nas quartas e na semifinal, respectivamente.

Do lado atleticano, uma trajetória mais tranquila. O Galo teve a segunda melhor campanha da fase de grupos e foi líder do Grupo G, com 15 pontos. Nas oitavas de final superou o San Lorenzo-ARG, em um agregado de 2 a 1. Já nas quartas, eliminou o atual campeão Fluminense com o mesmo placar da fase anterior. O confronto mais desafiador veio nas semifinais, enfrentando o tetracampeão da competição e um dos favoritos da edição, River Plate. Porém, o clube mineiro não tomou conhecimento da grandeza do adversário no primeiro jogo, aplicando um 3 a 0 avassalador na Arena MRV e apenas segurando um empate sem gols no jogo de volta no Monumental.

O Glorioso conta com o artilheiro da competição, Junior Santos, que tem nove gols e outros protagonistas, dentre eles, os atletas destaque da seleção brasileira: Luiz Henrique e Igor Jesus, como esperança para a decisão. Já a massa atleticana tem o vice-artilheiro Paulinho com sete gols, um dos grandes nomes do campeonato, e Deyverson, que é o grande protagonista no mata-mata para o Atlético e fez o gol do título do Palmeiras em 2021, além de um dos grandes ídolos do clube, Hulk, para a final.

Galo empata com Botafogo no Brasileiro. Foto: Reprodução/Clube Atlético Mineiro
Galo empata com Botafogo no Brasileiro. Foto: Reprodução/Clube Atlético Mineiro


As equipes se enfrentaram pela última vez antes da decisão na quarta-feira (20), em partida válida pela 34ª rodada do Brasileirão. O jogo terminou sem gols e foi marcado por declarações polêmicas, três expulsões – uma delas sendo Rubens, do Atlético, no primeiro tempo – e uma grande confusão envolvendo jogadores, comissões técnicas e seguranças ao final da partida, o que certamente aumentou o clima de tensão para o encontro na Argentina.

Com o resultado, Leão da Barra se afasta do Z4; Colorado chega a 15 jogos de invencibilidade
por
Ana Clara Souza
Júlia Polito
Pedro Premero
Phillipe Mor
Tamara Ferreira
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25/11/2024 - 12h

A rodada 34 do Campeonato Brasileiro embolou ainda mais a disputa pelo título, por vagas nas competições intercontinentais e para saber quem se salvará do rebaixamento. Confira como foram os jogos:

 

CORINTHIANS 2 X 1 CRUZEIRO

Na manhã da última quarta-feira (20), Corinthians e Cruzeiro se enfrentaram na abertura da 34ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2024. A partida ocorreu na Neo Química Arena, em São Paulo, e terminou com o placar de 2 a 1 a favor dos mandantes. Com o triunfo, o Timão chegou a cinco vitórias consecutivas na temporada e se distanciou de vez da luta pelo rebaixamento. Por outro lado, a Raposa, após mais um revés no torneio, se prepara para encarar o Racing na final da Copa Sul-Americana, no sábado (23).

Memphis Depay em comemoração do gol diante do Cruzeiro.
Memphis Depay em comemoração do gol diante do Cruzeiro. Foto: Vinicius Nunes/Agência F8/Gazeta Press

No Dia da Consciência Negra, Corinthians e Cruzeiro protagonizaram uma abertura agitada de rodada no Brasileirão. Embalados pela sequência de vitórias e com o apoio da torcida, o Timão começou com tudo e logo cedo abriu o placar. Memphis Depay da entrada da área, limpou a jogada e de perna direita soltou um foguete para balançar as redes cruzeirenses aos dez minutos de jogo. Logo na sequência, aos 16, Yuri Alberto, servido pelo zagueiro André Ramalho, ampliou o marcador: 2 a 0 para o time do povo e festa nas arquibancadas.

A equipe celeste, apesar de atordoada nos 20 minutos iniciais de embate, reagiu. Aos 34 minutos, Kaiki finalizou de longe, a bola desviou e encobriu o goleiro corinthiano Hugo Souza, que pouco pôde fazer. Assim, os números finais da primeira etapa terminaram em 2 a 1 a favor dos mandantes.

Após a volta dos vestiários, o panorama do jogo seguiu intenso. Apesar da luta do Cruzeiro em estragar a festa e prejudicar os planos do Corinthians na partida, eles não conseguiram. Graças ao triunfo, o time comandado pelo técnico argentino Ramón Díaz chegou a sua quinta vitória seguida no Brasileirão 2024 e afastou o fantasma da “zona da degola”. Como nos 45 iniciais, o jogo foi decretado em 2 a 1 para o Timão.

Na próxima rodada, o Corinthians recebe o Vasco da Gama em casa, no domingo às 16h (horário de Brasília). Já o Cruzeiro vai até o Paraguai disputar a final da Sul-Americana, onde enfrenta o Racing da Argentina. O embate ocorre às 17h (horário de Brasília). Pelo Campeonato Brasileiro, os mineiros enfrentam o Grêmio na quarta-feira (27), às 21h (horário de Brasília), no Mineirão.

RB BRAGANTINO 1 X 1 SÃO PAULO

Na quarta-feira (20) de feriado, o RB Bragantino recebeu o São Paulo no Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista (SP). O jogo terminou empatado e ambas equipes somaram apenas um ponto na tabela.

No primeiro tempo a equipe da casa comandou as ações e abriu o placar aos 15 minutos. Jhon Jhon recebeu passe na área e cruzou para Sasha balançar as redes. O Tricolor Paulista não demorou para reagir e aos 25 minutos Lucas Moura empatou o jogo. O camisa 7 foi para cima do defensor e quase levou a pior, mas recuperou a bola e bateu para o gol, recolocando a equipe São-Paulina no jogo. A jogada se originou de uma falha defensiva do Massa Bruta.

Disputa de bola entre Ferreira, do São Paulo, e Andrés Hurtado, do RB Bragantino.
Disputa de bola entre Ferreira, do São Paulo, e Andrés Hurtado, do RB Bragantino. Foto: Rubens Chiri/São Paulo FC

 

A segunda etapa não contou com muitas emoções e o ritmo da partida caiu. Em geral, o RB Bragantino teve mais oportunidades ao longo da partida, mas não conseguiu converter. A falta de chances claras fez o jogo esfriar e terminar empatado. Com esse resultado, o RB Bragantino somou nove jogos sem vitória e seguiu na zona de rebaixamento com 37 pontos, na 18ª posição. Já o São Paulo segue na luta por uma vaga classificatória na Libertadores de 2025, mas permaneceu em sexto lugar, com 58 pontos. 

O Bragantino volta a campo no domingo (24) e enfrenta o Internacional no Beira Rio, às 16h (horário de Brasília). Já o São Paulo recebe no Morumbis o Atlético-MG, no sábado (23), às 21h30 (horário de Brasília). 

ATHLETICO-PR 2 X 0 ATLÉTICO-GO

Também na tarde de quarta (20, o Furacão recebeu o Dragão na Ligga Arena e venceu por 2 a 0 com gols marcados de fora da área por Cuello e Nikão.

O jogo começou intenso, com oportunidades para os dois lados. Aos dez minutos, Shaylon arrancou pela direita e abriu para Bruno Tubarão, que cruzou. Mycael saiu errado, e a bola sobrou para Luiz Fernando, que cabeceou. Lucas Belezi apareceu em cima da linha e salvou o Athletico. Aos 19 minutos, o VAR chamou o árbitro para checar um possível pênalti cometido pelo zagueiro Adriano Martins em cima de Di Yorio. Na cobrança, que só foi realizada aos 22 minutos, Di Yorio bateu no canto esquerdo, e o goleiro Ronaldo se esticou todo, realizando a defesa; em seguida, a bola ainda bateu na trave. 

Após o lance, o jogo ficou tenso, com o Atlético-GO tendo mais chances de abrir o placar do que os donos da casa. Mas, ainda nos acréscimos do primeiro tempo, aos 49, Cuello fez uma excelente jogada individual, saiu da marcação e chutou de fora da área para abrir o placar: 1 a 0 para o Athletico-PR.

Cuello comemora seu gol.
Cuello comemora seu gol. Foto: José Tramontin

A etapa final seguiu intensa, com oportunidades para ambas as equipes. Mesmo atrás no placar, o Dragão buscou mais o empate do que o Furacão a ampliação. No entanto, foi o Athletico que ampliou. O segundo gol saiu aos 20 minutos do segundo tempo: Nikão recebeu na meia-lua e bateu cruzado para pulsar a Ligga Arena. Aos 28, o Athletico ficou com um homem a menos em campo. Thiago Heleno cometeu falta em Janderson e, após revisão do lance, o árbitro retirou o amarelo e aplicou o cartão vermelho. Mesmo com um homem a mais, o Atlético-GO não conseguiu furar a defesa do Furacão.

Com a vitória, o Athletico subiu para a 14ª posição, com 40 pontos, abrindo três de vantagem em relação à zona de rebaixamento. Já o Atlético-GO permanece na lanterna da competição, com 26 pontos.

Na próxima rodada, o Atlético-GO recebe o Palmeiras no sábado (23), às 19h30 (horário de Brasília), no Antônio Accioly, em Goiânia (GO). Já o Athletico-PR enfrenta o Bahia no domingo (24), às 16h (horário de Brasília), na Arena Fonte Nova, em Salvador (BA).

CRICIÚMA 0 X 1 VITÓRIA

O Vitória venceu o Criciúma por 1 a 0 no confronto direto contra o rebaixamento e se afastou das últimas colocações da tabela. O Leão da Barra está no 12º lugar com 41 pontos, já o Tigre é a primeira equipe no Z4, com 37 pontos.

Em casa, o Criciúma começou com uma pressão logo nos minutos iniciais. Aos 11 minutos, Bolasie cabeceou o cruzamento de Claudinho e obrigou Lucas Arcanjo a fazer uma bela defesa. Porém, o time catarinense ficou com um a menos na partida aos 26 minutos após Claudinho derrubar Carlos Eduardo em um contra-ataque.

Jogadores do Vitória comemoram gol. F
Jogadores do Vitória comemoram gol. Foto: Leonardo Hubbe/AGIF

 

Apesar da expulsão o Criciúma continuou a criar boas chances de gol, mas não levou perigo. O gol do Vitória saiu aos 22 minutos do segundo tempo em escanteio cobrado por Matheuzinho e desviado por Janderson para o gol. 

Pela 35ª rodada, o Vitória vai ao Estádio Nilton Santos enfrentar o líder Botafogo no sábado (23), às 19h30 (horário de Brasília). Já o Criciúma visita o Fluminense no Maracanã, na terça-feira (26), às 19h (horário de Brasília).

BAHIA 1 X 2 PALMEIRAS

O Palmeiras visitou o Bahia na Arena Fonte Nova e venceu de virada pelo placar de 2 a 1. Com a essa vitória e o empate do Botafogo, o Verdão volta a depender apenas de si para ser campeão. A equipe paulista continua na segunda colocação com 67 pontos, dois pontos atrás do líder. Já o Bahia segue seis jogos sem vitória e está na oitava posição, com 46 pontos.

O Bahia foi melhor no primeiro tempo, sem dar espaço para o Palmeiras. O time baiano controlou o jogo durante quase toda a primeira metade. O placar foi aberto aos 26 minutos por Luciano Rodríguez que, com passe de Gilberto, finalizou no canto esquerdo do gol. Apesar de estar mal na partida, o Verdão chegou ao empate após um golaço de falta de Raphael Veiga aos 40 minutos, o que deixou os atuais campeões vivos na disputa pelo título.

Com seu gol contra o Bahia, Veiga fez sete gols nas últimas sete partidas.
Com seu gol contra o Bahia, Veiga fez sete gols nas últimas sete partidas. Foto: Cesar Greco/Palmeiras

 

O segundo tempo foi bem parecido com o primeiro, o Bahia teve o domínio do jogo. Eles chegaram a desempatar com Tiago, mas a bola desviou em Jean Lucas, que estava impedido e o gol foi anulado. Após grandes chances desperdiçadas pelos nordestinos, o Palmeiras foi mais eficiente e chegou ao gol da vitória aos 43 minutos da segunda etapa. Vanderlan cruzou e Flaco López cabeceou no travessão, a bola pingou dentro do gol e voltou para o campo, o VAR entrou em ação e confirmou o gol.

Pela 35ª rodada, o Palmeiras, na busca pela liderança, enfrenta o rebaixado Atlético-GO no sábado (23), às 19h30 (horário de Brasília), em Goiânia (GO). O Bahia, que tenta se reencontrar com os triunfos, recebe o Athletico-PR no domingo (24), às 16h (horário de Brasília), em Salvador (BA).

GRÊMIO 2 X 2 JUVENTUDE

Já na noite de quarta-feira (20), o Grêmio recebeu o Juventude na Arena do Grêmio. Com emoção até o fim, o duelo terminou empatado em 2 a 2.

Os donos da casa iniciaram a partida de forma ofensiva, buscando abrir o placar, e foi isso que aconteceu. Aos dois minutos, Edenilson lançou Diego Costa, que escorou para Braithwaite balançar as redes do Juventude. Após o gol, o jogo deu uma leve esfriada. Os times tiveram chances de marcar, mas não estavam sendo efetivos no último terço. No entanto, aos 50 minutos, em cobrança de falta, Ewerthon cruzou para a área, e Mandaca cabeceou forte para empatar o placar.

Os times voltaram para a etapa final com mais vontade de conquistar a vitória. Aos seis minutos, o Juventude trabalhava no campo do Grêmio até que a bola sobrou para Lucas Barbosa, que fez o corta-luz no goleiro Marchesín e ampliou o placar para o Jaconero.

Três minutos depois, Reinaldo derrubou Jadson, e o árbitro marcou o pênalti. Na cobrança, Gabriel Taliari bateu no canto direito, mas Marchesín defendeu e evitou o terceiro gol do Juventude.

Cristaldo comemora gol contra que garantiu o empate ao Grêmio.
Cristaldo comemora gol contra que garantiu o empate ao Grêmio. Foto: Lucas Uebel/Gremio FBPA

 

O Tricolor Gaúcho buscava o empate, então o técnico Renato Gaúcho resolveu tirar o zagueiro Pedro Geromel e colocar em campo o atacante Soteldo, o que deixou o time mais efetivo. Porém, o último terço ainda era o problema. Apesar disso, o Grêmio chegou ao empate com um gol contra nos acréscimos do segundo tempo. Aos 48 minutos, Cristaldo bateu uma falta, e João Lucas desviou para o gol de Gabriel, empatando o jogo.

Com o resultado, os dois times continuam na briga contra o Z4 da competição. O Grêmio chega aos 40 pontos e ocupa a 13ª posição do campeonato. Já o Juventude, com 38 pontos, ficou na 16ª colocação.

Na próxima rodada, o Juventude recebe o Cuiabá no sábado (23), às 19h30 (horário de Brasília), no Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul (RS). Já o Grêmio volta a campo na próxima quarta-feira (27), quando encara o Cruzeiro, às 21h (horário de Brasília), no Mineirão, em Belo Horizonte (MG).

CUIABÁ 1 X 2 FLAMENGO

Longe de seus domínios, o Flamengo visitou o Cuiabá na Arena Pantanal e apesar de muitos desfalques, o Rubro-Negro conquistou a vitória por 2 a 1 e voltou a figurar na briga pelo título da competição. Os gols do confronto foram marcados por Guilherme e Matheus Gonçalves para o time da Gávea, enquanto Derik Lacerda anotou para os mandantes.

Carlos Alcaraz, do Flamengo, e Derik Lacerda, do Cuiabá, em disputa de bola.
Carlos Alcaraz, do Flamengo, e Derik Lacerda, do Cuiabá, em disputa de bola. Foto: AssCom Dourado

 

Apesar do placar zerado na etapa inicial, chances não faltaram. Ambos os times criaram oportunidades claras para abrir o marcador, mas a falta de eficiência nas finalizações falou mais alto. Por outro lado, na segunda etapa o que não faltou foram gols e emoção. Aos 13 minutos, Derik aproveitou bola enfiada de Clayson e em uma batida cruzada, abriu a contagem no duelo. A alegria por parte do Cuiabá durou pouco. Apenas três minutos depois, Bruno Henrique, pelo Flamengo, roubou a bola no ataque e serviu Guilherme que chutou sem chances de defesa para o goleiro Walter.

Os times seguiram no acúmulo de oportunidades, mas parecia que o empate iria permanecer até o apito final. No entanto, no apagar das luzes, Michael arrancou pela esquerda e cruzou para a pequena área, a bola bateu em Matheus Gonçalves e estufou as redes rivais para dar números finais ao jogo: 2 a 1 Flamengo.

Na próxima rodada, no sábado (23), às 19h30 (horário de Brasília), o Cuiabá visita o Juventude, em Caxias do Sul (RS). Enquanto o Flamengo na terça-feira (26) visita o Fortaleza, às 20h (horário de Brasília).

ATLÉTICO-MG 0 X 0 BOTAFOGO

Na quarta-feira (20), o Atlético Mineiro empatou em 0 a 0 contra o Botafogo na Arena Independência e não contou com o apoio da torcida atleticana. A ausência do público está relacionada à punição que o Galo levou após os incidentes no jogo da final da Copa do Brasil, o que também gerou a interdição da Arena MRV. 

O primeiro tempo foi morno, o Galo começou melhor, mas ao decorrer do jogo a equipe carioca tomou conta das ações. O meio campista Almada teve duas chances, uma aos dez minutos, que contou com defesa de Everson, e outra aos 24, numa cobrança de falta para fora. Aos 40 minutos, o meio de campo do Galo ficou desfalcado após a expulsão de Rubens. O jogador chegou atrasado na disputa de bola com Luiz Henrique e levou seu segundo amarelo.

Disputa de bola de entre Paulinho, do Atlético-MG, e Gregore, do Botafogo.
 Disputa de bola de entre Paulinho, do Atlético-MG, e Gregore, do Botafogo. Foto: Vítor Silva/BFR

 

A volta do intervalo não foi diferente. O Atlético precisou se defender melhor por ter um jogador a menos, então cometeu muitas faltas. O Botafogo foi para cima, pois precisava garantir a vitória para chegar mais perto de conquistar o campeonato, mas não concretizou suas oportunidades.

No final do jogo, já nos acréscimos, Alexander Barbosa, zagueiro botafoguense, foi expulso pois recebeu seu segundo amarelo após confusão com Igor Rabello. Depois do apito final, uma confusão entre seguranças e jogadores do Botafogo e seguranças do estádio iniciou perto dos vestiários. Com a ajuda do VAR, o árbitro Luiz Flávio de Oliveira ainda expulsou o atacante do Glorioso, Luiz Henrique, que atirou um objeto no meio da briga. 

Com o empate, o Botafogo está com 69 pontos, apenas dois de vantagem para o vice-líder Palmeiras. Já o Galo caiu para a 11ª colocação, com 43 pontos.

O Atlético-MG volta a campo no sábado (23), para jogar contra o São Paulo no Morumbis, às 21h30 (horário de Brasília). No mesmo dia, o Botafogo enfrenta o Vitória, no Estádio Nilton Santos, às 19h30 (horário de Brasília).

VASCO 0 X 1 INTERNACIONAL

O Internacional venceu o Vasco por 1 a 0, na noite de quinta-feira (21), em São Januário. O único gol do jogo foi marcado por Wesley, consolidando a sequência de 15 jogos de invencibilidade do Colorado. Com o resultado, o Vasco segue na 10ª posição, com 43 pontos, enquanto o Inter alcança 62 pontos, permanecendo na quinta colocação e confirmando sua grande recuperação sob o comando de Roger Machado.

O Vasco começou melhor e tentou pressionar o adversário no primeiro tempo, mas criou poucas oportunidades claras de gol. A melhor chance veio aos 30 minutos, quando Mateus Carvalho recebeu passe de Payet e chutou com desvio na zaga. A bola quase entrou, mas Renê salvou em cima da linha, frustrando a torcida vascaína. Apesar da posse de bola, faltou criatividade ao time carioca para transformar o domínio em gols.

O Internacional está há três meses sem perder no Brasileirão.
O Internacional está há três meses sem perder no Brasileirão. Foto: Ricardo Duarte/Internacional

 

No segundo tempo, o Internacional cresceu na partida e passou a comandar as ações ofensivas. Aos 11 minutos, Borré ficou cara a cara com Léo Jardim, que fez uma defesa espetacular para manter o placar zerado. No entanto, aos 19 minutos, após um erro de Emerson Rodríguez, a bola sobrou para Wesley, que acertou um chute de fora da área no canto direito, sem chances para o goleiro cruz-maltino. O Vasco até tentou reagir, mas esbarrou na forte defesa do Inter e na falta de efetividade no ataque.

Na próxima rodada, o Vasco viaja a São Paulo para enfrentar o Corinthians, no domingo (24), às 16h (horário de Brasília), na Neo Química Arena, buscando se aproximar do G7. No mesmo dia e horário, o Internacional recebe o RB Bragantino, no Beira-Rio, de olho nas primeiras posições do Brasileirão.

FLUMINENSE 2 X 2 FORTALEZA

O Fluminense empatou por 2 a 2 com o Fortaleza, nesta sexta-feira (22), no Maracanã, no encerramento da 34ª rodada do Campeonato Brasileiro. Os gols do Flu foram marcados por Lima e Cano, enquanto Moisés e Marinho balançaram as redes a favor do Leão.

Na primeira etapa, o time carioca abriu o placar com Lima, aos 11 minutos, após jogada individual de Keno. O atacante cruzou rasteiro para o meio da área e o meio campista chutou de primeira. No entanto, os visitantes reagiram rapidamente e empataram com Moisés, aproveitando um erro de Martinelli para contra-atacar. Antes do intervalo, aos 42 minutos, o Fortaleza virou o jogo com Marinho, que finalizou após aparecer livre pelo lado direito.

Fluminense, na luta para escapar da zona de rebaixamento, e Fortaleza, na disputa pelo título, empatam na 34ª rodada do Brasileirão.
Fluminense, na luta para escapar da zona de rebaixamento, e Fortaleza, na disputa pelo título, empatam na 34ª rodada do Brasileirão. Foto: Lucas Merçon/Fluminense FC

 

No segundo tempo, o Leão começou com mais intensidade, mas os donos da casa cresceram na partida com as mudanças feitas por     Mano Menezes. Arias teve a melhor chance do Tricolor, mas João Ricardo fez uma grande defesa, mantendo o Fortaleza à frente. O jogo estava lá e cá, mas faltando poucos minutos para o fim da partida, Germán Cano apareceu para salvar o Fluminense. Após cruzamento de Samuel Xavier, Renato Augusto escorou para o artilheiro cabecear para dentro do gol e deixar tudo igual no placar. 

Pelas circunstâncias do jogo, o empate foi importante para o Tricolor, que soma 38 pontos na 16ª colocação e permanece na luta para se distanciar das últimas posições da tabela. Já o Fortaleza lamentou a perda de dois pontos, mas segue sólido no terceiro lugar do campeonato, com 64 pontos.

Na próxima rodada, o Fluminense enfrenta o Criciúma, na terça-feira (26), às 19h (horário de Brasília), no Maracanã, em um confronto direto na luta contra o rebaixamento. No mesmo dia, às 20h (horário de Brasília), o Fortaleza recebe o Flamengo no Castelão, em um duelo entre integrantes do G4 que promete ser decisivo para a parte de cima da tabela.

Augusto Melo terá oportunidade de apresentar sua defesa antes da decisão dos conselheiros sobre o impeachment
por
Marcelo Victorio
João Pedro Lindolfo
|
23/11/2024 - 12h

 

augusto melo no dia de sua eleição para presidência do corinthians
Augusto Melo no dia em que foi eleito presidente do Corinthians (Foto: Divulgação/Agência Corinthians)

O presidente do conselho, Romeu Tuma Jr, oficializou nesta quinta-feira (21) a data de votação para o impeachment do presidente do clube, Augusto Melo. Tuma oficializou por meio de um ofício como que a votação, apresentação de argumentos e defesa acontecerá no mesmo dia, 28 de novembro às 18h, no Parque São Jorge.

Tendo tomado posse no início deste ano, o mandato de Augusto Melo vai até 2026. A decisão do impeachment vem, no entanto, por uma investigação em cima da comissão de ética do clube em relação ao contrato assinado esse ano com a casa de apostas VaideBet.

Na votação, o presidente do Conselho abrirá a reunião explicando os motivos para a convocação da votação, destacando a importância do tema em discussão. Em seguida, os conselheiros farão uma avaliação inicial sobre o assunto, compartilhando suas opiniões e considerações. Haverá espaço para a manifestação dos representantes, incluindo a defesa do pedido de impeachment pela Comissão de Justiça ou pelos conselheiros requerentes. O relatório da Comissão de Ética e Disciplina será apresentado, acompanhado da defesa do parecer. Também será reservado um momento para que Augusto Melo ou seu representante possa apresentar sua defesa. Por fim, ocorrerá a votação secreta, que decidirá pela permanência ou destituição do presidente.

Romeu Tuma Jr., autor do pedido de impeachment
 Romeu Tuma Jr., presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians. Foto: GE

A aprovação do impeachment depende da maioria entre os conselheiros presentes. Caso isso ocorra, Augusto Melo será afastado preventivamente, e o Conselho terá cinco dias para organizar uma Assembleia Geral, onde os sócios do clube terão a palavra final. Na Assembleia, os sócios decidirão, também por maioria, se confirmam ou não o afastamento. Durante esse período, o 1º vice-presidente, Osmar Stábile, assumirá o comando temporariamente e terá 30 dias para convocar uma eleição indireta, destinada a conselheiros vitalícios ou com, no mínimo, dois mandatos.