Voltar para o litoral norte de São Paulo, após o desastre que ocorreu no carnaval deveria ser fácil. Estradas estão limpas e o céu aberto, sem previsão de chuva. Porém, não importa para onde se olhe, há lembretes nas ruas, nos morros e nas casas do trauma de fevereiro. Tal como uma ferida aberta que se recusa a fechar.
Assim, de que maneira é possível para os moradores, viverem com lembretes diários de que nada será como antes? Como não há uma escolha a não ser seguir em frente, os residentes continuam cada dia por vez. Até que um dia tudo não passe de uma lembrança ruim.