O astro da música americana, B.B. King, completaria 98 anos no dia 16 de setembro, e para comemorar a data, o Museu da Imagem e Som (MIS) apresenta ao público uma exposição sensorial com curadoria do atual diretor do MIS, André Sturm, e Cacau Ras, músico, produtor e professor.
O nome exposição faz referência ao álbum de 1981, "B.B. King: There Must Be a Better World Somewhere™", e aborda questões de segregação e racismo, oferecendo uma experiência imersiva aos visitantes. É uma oportunidade para mergulhar na história e herança desse ícone do blues e compreender a importância de sua música na luta por igualdade e justiça racial nos Estados Unidos.
Cor e música acompanham o visitante durante toda a exposição. E a história do músico é contada com o apoio de diversas fotos, disponibilizadas pelo "LB.B. King Museum", que ilustram sua ascendência no meio cultural, e ajudam a entender sua influencia e importância dentre outros grandes músicos e personalidades famosas mundialmente.
Duas Lucille, que era como B.B. King chamava todas as suas guitarras, estão expostas. Uma delas autografada depois de um show em São Paulo, em 2012. Além de itens particulares, como documentos, partituras e prêmios que ajudam a compor o acervo curado para a exposição.
Além da trajetória e carreira do artista, a exposição “B.B. King: um lugar melhor em algum lugar” também destaca movimentos de combate à segregação e o racismo ao redor do mundo que se interligam com a vida e obra do Rei do Blues.
A combinação de música, beleza e informação sobre lutas sociais é o coração da mais nova exposição do MIS, que promete envolver todos os amantes de blues, história e arte em uma experiência única.