Na megalópole que conhecemos como São Paulo capital, não temos somente trânsito parado, buzinas a todo momento e ternos desfilando nas calçadas e faixa de pedestres.
Na Avenida Paulista, lugar onde se mais frequentam meios de transporte e abrigam maior parte dos prédios comerciais da cidade que fazem um peso na taxa da economia do país, também podemos ver arte, cor e diversidade. Se a arte é definida como uma maneira de ser ou de agir, aqui encontramos desde adultos voltando à infância, a crianças sem medo e preocupação com a finitude da vida.
A intenção em fotografar a paulista foi registrar, em poucos retratos que, quando ampliados ou ao menos ganhando mais de um minuto de atenção, consegue descrever o que a própria capital é e nos proporciona: uma pluralidade de povo, cultura e dons. E porque não, admirar um lado "romantizado" da vida? Arte é sentimento. Não um só. Mas pode ser resumida em amor. Então, afinal, podemos colocar que "existe amor em SP".
A infância não devia acabar; a idade vem, mas antes brinca de tudo o que quer ser. E porque não continuar assim quando for grande? Um homem adulto formando uma enorme bolha de sabão brilhando com o sol, mas captura o reflexo da vida que é planejada para muitos: os prédios comerciais da grande São Paulo.
Foto: Beatriz AlencarSem medos bestas: sendo feliz com coisas tão pequenas | Foto: Beatriz AlencarSons que evocam a comunhão com a natureza; um chamar para o despertar. Da realidade, do preconceito, do processo da arte ancestral que vive | Foto: Beatriz AlencarEntre o antigo e o moderno, relíquias e cacarecos; toda a sorte de quem os guardou mas também a quem os comprou. Novos admiradores, novos donos, novas histórias, novos relíquias | Foto: Beatriz AlencarAs ruas que abrigam veículos fumacentos todos os dias a todo momento, abre alas para que o povo, sua curiosidade e seu lazer tomem conta; novo cenário: seres humanos no lugar das máquinas de transporte Foto: Beatriz Alencar Confecção, concentração e admiração: a criação ainda nas mãos de seu autor | Foto: Beatriz AlencarAntigamente a areia era alojada dentro de ampulhetas para marcar o tempo toda vez que era colocada de cabeça para baixo. Agora, está disposta em diferentes formas e cores, não para que marque o tempo. Como reinventado, utiliza-se das horas que antes marcada, para formar arte | Foto: Beatriz AlencarExistem boas ilusões? Apesar de todos termos uma em particular, ver a mágica ainda nos provoca a sensação de mistério. Com apenas uma mão falsa e um martelo, o artista cria um universo de fantasia | Foto: Beatriz AlencarCoreografadas ou não, a expressão artística do corpo vai para além da saúde física, é uma forma de divertimento para o coração | Foto: Beatriz AlencarPausas sem movimento, controle sobre o corpo: em meio a tantos deslocamentos, não lhe é preciso palavras para criar diversas emoções em seu veste branco como a paz | Foto: Beatriz AlencarDiscos em telas. Música em forma visual. Partituras que tocam no cérebro ao remeter a imagem do artista no que seria o responsável por tocá-las | Foto: Beatriz AlencarNão necessita de presença em grandes palcos para aclamar. Pela rua, o "Porquinho da Paulista", Jonathan Oliveira, canta transformando o caos em musical | Foto: Beatriz Alencar