Localizada no norte da Europa, a Suécia, que é considerado um país escandinavo participara novamente da Copa do Mundo feminina de 2023. Sua capital é Estocolmo e a população total é de aproximadamente 10 milhões de habitantes.
A Suécia é um país cheio de curiosidades interessantes, como por exemplo ser a nação com a maior expectativa de vida do mundo, com mulheres sendo 84 anos e homens 80,7, também se tem um dos países com o maior tempo de licença maternidade, ou seja, os pais podem tirar até 480 dias de afastamento após o nascimento do filho.
O país tem sete vencedores de prêmio nobel, incluindo a primeira mulher ganhadora da história em 1909, Selma Lagerlöf, escritora de vários livros como "A saga de Gösta Berling" e "Jerusalém e A Maravilhosa Viagem de Nils Holgersson". Lagerlöf também se tornou a primeira mulher a ser membro da academia sueca, em 1914.
Veterana
A seleção sueca participou de todas as Copas do Mundo desde a criação, em 1991. No entanto, a Suécia ainda busca o seu primeiro título. Em 2003, bateu na trave em ao perder para a Alemanha por 2 a 1 na final. Também acabou conquistando por duas vezes a terceira colocação, em 1991 e 2011. A seleção acabou se classificando para a copa do mundo após liderar o seu grupo nas eliminatórias sem maiores preocupações, com uma campanha de 8 jogos, 7 vitórias e 1 empate, com 32 gols marcados e somente 2 sofridos.
Trupp do Peter Gerhardsson
As Blãgult, são comandadas por Peter Gerhardsson que faz um trabalho consolidado à frente da seleção sueca que desde 2017 comanda o time, com 55 jogos, 38 vitórias, 8 derrotas e 8 empates. As suecas costumam ser escaladas em um 4-4-2, porém, na fase ofensiva o esquema muda para um 3-5-2 e na defensiva para um 4-5-1.
A variação tática executada pelas Blãgult tem dois objetivos definidos. Na defesa, a mudança significa mais consistência na última linha. Já no ataque, as suecas se utilizam de jogadoras velozes e com bom passe, o que resulta em uma rápida transição entre defesa e ataque. O meio-campo sueco costuma não dar espaços ao adversário, impondo um ritmo de jogo bastante físico e de intensidade.
Olho nelas!
Um dos principais jogadoras da seleção é a zagueira Magdalena Eriksson, que atuava no Chelsea até o final da última temporada e está de transferência para o Bayern de Munique. A defensora tem 68 jogos e 8 gols pela seleção. Outro grande destaque é a atacante Stina Blackstenius, do Arsenal. Aos 27 anos, a atacante soma 90 jogos e 28 gols com a camisa da Suécia.
O ataque sueco promete incomodar as seleções adversárias. Com 144 jogos e 23 gols, a atacante Sofia Jakobsson, atacante do San Diego Wave FC, vai preocupar a marcação adversária. Ainda no ataque, a jogadora Fridolina Rolfö, do Barcelona, acumula 77 jogos pela seleção e marcou 25 gols. Aos 33 anos, Kosovare Asllani, do Milan, soma 170 jogos e 44 gols pela Suécia.
Com uma seleção forte fisicamente, técnica e com jogadoras acostumadas a grandes jogos nas principais ligas da Europa, a Suécia chega com o peso de ser a atual número 3 no ranking da FIFA de futebol feminino. No grupo G grupo contra África do Sul, Argentina e Itália, as suecas buscam confirmar o favortisimo em busca do título mundial na Oceania.