O Japão é um país do continente asiático e, apesar de não estar entre os maiores países do mundo em extensão geográfica, está entre os mais populosos. Apenas a região metropolitana de Tóquio, capital do país, conta com mais de 13 milhões de pessoas, já o país como todo, contabiliza mais de 120 milhões.
O Japão utiliza o sistema parlamentarista, e o primeiro-ministro é Yoshihide Suga. Ele assumiu o cargo em setembro de 2020, sucedendo Shinzo Abe. Como líder do Partido Liberal Democrático (PLD), Suga exerce o papel de chefe de governo e é responsável por liderar o Japão em questões políticas, econômicas e sociais, além de representar o país em negociações internacionais.
A cultura do país é muito rica e diversificada, marcada pela variedade culinária, tanto que a ONU (Organização das Nações Unidas) a reconhece como um Patrimônio Imaterial Cultural. Fora isso, o país também é marcado por apresentar um forte desenvolvimento em educação, tendo um dos maiores índices de educação do mundo com 99% da população alfabetizada, segundo dados do Census Bureau.
Histórico em Copas do Mundo
A seleção japonesa, também apelidada de as "nadeshiko" - derivado do termo "yamato nadeshiko", que significa o protótipo de beleza feminina japonesa -, participou de todas as edições da Copa do Mundo desde o início da competição, em 1991. Em 2011, as nipônicas tiveram a sua melhor campanha, ao conquistar o título de campeãs diante da forte seleção dos Estados Unidos em uma emocionante disputa de pênaltis. Naquela edição, a equipe japonesa integrou o grupo B junto a Inglaterra, México e Nova Zelândia, e se classificou como segundo colocado, tendo duas vitórias e uma derrota. A primeira colocada do grupo foi a Inglaterra, com duas vitórias e um empate.
Na fase eliminatória, a seleção venceu a Alemanha pelo placar de 1 a 0. Nas semifinais saíram com a vitória por 3 a 1 diante da seleção da Suécia. No duelo da grande final, contra os Estado Unidos, com um empate no tempo regular, foram campeãs após se sairem melhor na disputa de pênaltis por 3 a 1.
O título se tornou algo marcante e emblemático para o país, já que meses antes o país tinha sido assolado por um desastre natural sem precedentes. Em 11 de março daquele ano, ocorreu o Grande Terremoto do Japão Oriental, o pior desastre natural já visto em sua história. O terremoto causou enormes danos, destruiu lares e famílias, deixando uma profunda cicatriz no país. O Japão enfrentou a difícil tarefa de reconstruir a região afetada, lidar com usinas nucleares danificadas e enfrentar a crise energética resultante da tragédia.
Pelas circunstâncias, as jogadoras japonesas chegaram a pensar sobre a não participação na Copa do Mundo. Destemidas, as atletas estiveram à altura do desafio e decidiram entregar tudo que tinham para alcançar a melhor atuação e fazer por merecer o título, em homenagem as pessoas que foram afetadas pelo desastre.
Eliminatórias da Copa
A seleção foi uma das primeiras equipes a conquistar vaga na Copa. A equipe conquistou o feito em janeiro de 2022, em partida válida pela Copa da Ásia. O Japão garantiu vaga ao golear a Tailândia por 7 a 0, com destaque para Yuika Sagasawa, autora de quatro gols. Miyazawa, Sumida e Ueki fecharam o placar. Pelo torneio, a seleção avançou até as semifinais, sendo derrotada para a China, que mais tarde se tornou campeã diante da Coreia do Sul.
Estilo de jogo e os destaques da equipe
O time comandado pela treinadora Asako Takakura, joga tradicionalmente em um 5-4-1 ou também em um 5-3-2 em vista dos jogos mais recentes da equipe, como foi utilizado nas últimas competições como a She Believes Cup e a Copa da Ásia.