A Itália é um país localizado na Europa Ocidental e que possui pouco mais de 60 milhões de habitantes, fazendo com que seja a 5º nação mais populosa do continente. Tratando-se da economia, o norte do país é a região mais desenvolvida e industrializada de toda a Itália na qual há o domínio de empresas privadas, e é também onde está a capital, Milão, centro econômico da nação. Em contrapartida, o sul é menos desenvolvido e sua dependência financeira está majoritariamente concentrada na agricultura e em subsídios públicos. O alto número de desempregos também é uma característica marcante da região.
Até a Segunda Guerra Mundial, o país era predominantemente agrícola, mas, após a guerra, a Itália passou por grandes mudanças e acabou se tornando uma nação primariamente industrial. Em relação à cultura italiana, a culinária é um dos pontos mais conhecidos mundialmente, muito por conta das massas e da pizza, além do vinho, que é bastante tradicional na região. Na música, os italianos são sempre lembrados por conta da Ópera, que surgiu em meados do século XVI, e fora isso, os monumentos como o Coliseu e a Torre de Pisa também são mundialmente conhecidos.
A Itália nas Copas
Sem contar a participação deste ano, a seleção italiana acumula três participações, a primeira delas, na primeira edição das Copas do Mundo Feminina em 1991, quando avançou até as quartas e caiu para a Noruega. Quatro anos depois, as italianas não conseguiram repetir o feito e acabaram nem se classificando para a competição, mas quando se classificaram novamente em 1999, foram eliminadas na fase de grupos. Depois disso foram 20 anos sem ao menos participar do torneio, e em 2019, já com uma nova treinadora visando uma reformulação na equipe toda, a seleção voltou a disputar uma Copa, e sendo despachada novamente nas quartas de finais.

Classificação sem sustos
Nas eliminatórias da Copa, a Itália se classificou como líder de seu grupo, que tinha outras cinco seleções, e terminou os 10 jogos somando 9 vitórias e 40 gols marcados, além de apenas 2 sofridos. A artilheira da equipe nessas partidas foi Cristina Girelli, que também já havia sido destaque na Copa de 2019, quando marcou 3 gols na competição e foi artilheira da Itália.
Destaques da Squadra Azzurra
Os destaques da seleção italiana se concentram muito no setor ofensivo do campo, a principal jogadora do plantel neste ano, é a mesma do último torneio, Cristina Girelli é atacante da Juventus e agora chega com mais experiência para essa competição por já ter uma Copa jogada em seu currículo. Mas ela não brilha somente com o uniforme azul, pelo clube ela foi vice-artilheira da liga nacional, marcando 15 gols em 23 partidas.

Outra atacante que merece a menção como destaque é Valentina Giacinti, principal jogadora de sua equipe, Roma, ela ficou em 2º lugar na artilharia da Champions League e em 3º da Serie A. Além de ter feito 7 gols em 8 jogos pela própria seleção italiana nas eliminatórias. É válido lembrar também de sua companheira de equipe, a meio-campista Manuela Giugliano, as duas jogadoras formam uma boa dupla no clube, e na Liga dos Campeões por exemplo, ela marcou 3 gols e distribuiu 4 assistências.
Recuando um pouco as posições, outra jogadora de confiança da treinadora Bertolini, é a goleira Laura Giuliani, atleta do Milan, que já foi titular na última Copa do Mundo e é uma das principais responsáveis pela sólida defesa italiana nas eliminatórias. Os quatro destaques apontados, representam três times, Juventus, Roma e Milan, justamente o pódio da liga nacional, e é interessante perceber que a base da seleção é composta por jogadoras dessas equipe.
Na prancheta de Bertolini
A treinadora, que chegou no cargo em 2017 após boa passagem no Brescia, conseguiu levar novamente a Azzurra a uma Copa após 20 anos. Milena Bertolini gosta de escalar o time de várias formas diferentes e muda bastante o esquema conforme o adversário, mas suas formações preferidas, as mais utilizadas nas últimas partidas que antecederam a competição, são 4-3-3 e 4-2-2.

Ainda que mude bastante o esquema tático, a equipe de Milena mantém um certo padrão nas armações das jogadas ofensivas. Seu time ataca bastante pelas as pontas do campo, usando suas laterais para pressionar e afundar as adversárias no seu campo de defesa, praticamente dentro da grande área. Quando avançam ao ataque, as jogadoras das alas correm justamente para encurtar o espaço da outra equipe dominando bem o último terço do campo.