Os Estados Unidos, localizados na América do Norte, são uma das maiores potências globais. O país exerce influência em áreas como política, economia e cultura em todo o planeta. O território é um dos mais visitados no mundo e seus 50 estados apresentam grande diversidade natural e cultural.
Os americanos são conhecidos, principalmente, pela exportação das grandes produções cinematográficas de Hollywood e pela prática de esportes, como o futebol americano, baseball e o basquete – um dos esportes mais populares do país.
VELHAS CONHECIDAS
Essa é a oitava participação da seleção americana, que esteve presente em todas as edições da Copa do Mundo FIFA. As estadunidenses estão acostumadas, não só com o formato da competição, mas também a vencer o torneio.
A seleção norte-americana foi campeã quatro vezes, em 1991 – em sua primeira edição –, 1999, 2015 e 2019, sendo a seleção que mais vezes conquistou títulos mundiais no futebol feminino. Além disso, estiveram presentes no pódio em todas as edições que participaram, com um vice e três terceiros lugares.
Em todas as participações, as americanas venceram 40 partidas, das 50 que disputaram em Copas do Mundo – e perderam apenas 4 jogos. Nesses confrontos, os Estados Unidos marcaram 138 gols, mais do que qualquer outro país no torneio.
O triunfo em 2023 significaria algo inédito na história das Copas. A seleção dos Estados Unidos está em busca do tricampeonato consecutivo, nenhuma seleção – nem masculina, nem feminina – foi capaz de realizar tal feito.
Além da dominância nos mundiais, as norte-americanas também tem quatro medalhas de ouro olímpicas (1996, 2004, 2008 e 2012), nas sete edições do campeonato e venceram 9 vezes o campeonato continental organizado pela CONCACAF, três de forma consecutiva. As americanas também assumiram o primeiro lugar no ranking mais recente da FIFA, divulgado em março desse ano, passando a Alemanha.
O TRABALHO DE VLATKO
Assumindo a seleção depois da saída de Jill Ellis, ao final da Copa do Mundo de 2019, Vlatko Andonoviski vai para o seu segundo desafio internacional de grande porte. Depois da medalha de bronze nas Olímpiadas de Tóquio, em 2020. Na ocasião, as americanas perderam, na estreia contra a Suécia, uma sequência de 44 jogos de invencibilidade.
Com um elenco renovado, Vlatko mescla a experiência das veteranas com o poder de ataque das jogadoras mais jovens para montar um sistema ofensivo que desafia a defesa das adversárias. O estilo de jogo do treinador, foi descrito por ele mesmo como agressivo e atrativo.
Mesmo com alguns desfalques importantes para o time, na última data FIFA as americanas conseguiram ser dominantes em dois jogos amistosos contra a Irlanda, com duas vitórias.
É BOM FICAR DE OLHO!
As lesões de nomes valiosos, como Catarina Macario, a capitã Becky Sauerbrunn, Mallory Swanson e Sam Mewis causaram impacto na convocação de Andonoviski. Ainda assim, a seleção dos Estados Unidos conseguiu reunir grandes talentos para a disputa da Copa do Mundo, que acontecerá na Oceania.
A habilidosa atacante Sophia Smith, de 22 anos, deve ficar no radar do torcedor. Campeã da NWSL com o Portland Thorns FC, Smith foi considerada a melhor jogadora da final da competição e da temporada de 2022, além de ser nomeada a jogadora norte-americana do ano – a mais jovem desde Mia Hamm.
Atualmente no San Diego Wave, a veterana Alex Morgan, que tem 121 gols pela equipe, continua sendo um dos pilares do time de Andonoviski. Presente nas duas últimas edições, a bicampeã mundial é uma das principais atacantes da dominante seleção americana.
Outros nomes como a atacante de 21 anos Trinity Rodman, a meia-atacante Lindsay Horan do Lyon, – a única convocada que joga fora da liga norte-americana – e a volta da volante Julie Ertz ao time valem a atenção do espectador.
Em grupo com Holanda, Portugal e Vietnã, os Estados Unidos terão pela frente alguns desafios. De forma inquestionável, quando se trata de Copa do Mundo, a seleção figura entre as favoritas. Apesar de uma tímida medalha de bronze nas Olimpíadas, a seleção se fortaleceu ainda mais e assimilou mudanças implementadas pelo novo treinador.
O desafio das estadunidenses será mostrar domínio diante de seleções que investiram e se estruturaram ao longo dos últimos anos como a própria Holanda, rival do grupo, e outras seleções como Inglaterra, França, Alemanha e até mesmo o Brasil.