O livre mercadinho não tem limites e continua a me impressionar a cada quatro anos… Antes eram simples bonés, camisetas, bolsinhas, copos, canecas, carteiras, óculos, shorts, cuecas, meias, lencinhos, marca páginas, capinhas de celular, carregadores, fones, cadernos, blusas de frio (embora as eleições marquem o início da primavera) e as mais impensáveis bugigangas como talheres, tocas, garrafas… já falei carteiras? Todas de todos os espectros políticos, claro - senão não seria o livre e mesclado mercado.
Mas sabe o que eu não tinha visto? Toalhas… sim, toalhas. De todos os tamanhos e de todos os candidatos e algumas com preços mais altos do que as intenções de voto até agora divulgadas - como é o caso da Simone Tebet: nunca vi toalha custar um real com margem de erro -, as toalhas políticas tomaram conta dos varais improvisados de vendinhas na grande São Paulo.
Sabe o que eu acho? Deve ser por causa da pandemia; agora nos importamos mais com a higiene, e nada mais convidativo para cuidar da higiene do que secar seu corpo com o rosto do seu presidenciável favorito.
Próximos passos? Higiene bucal, isso sim! Vão ter escovas de dentes, pastas e enxaguantes bucais - a indústria farmacêutica faz um imenso boom na política novamente! -, embora o que alguns candidatos e eleitores mais precisem seja sabão pra lavar a boca.