Tecnologias ajudam a fortalecer relações afetivas

Para estudante de jornalismo, o ano do COVID-19 foi um exercício de diálogo renovando seu relacionamento
por
Beatriz Vasconcelos
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07/05/2021 - 12h

“A pandemia realmente melhorou a nossa comunicação, principalmente online”, confessou a aluna de jornalismo Bruna Damin. Em um relacionamento há um ano e quatro meses, Damin diz que a pandemia mudou a relação com o seu parceiro: “no começo da pandemia a gente se via muito e agora isso diminuiu".

A aluna compartilhou que seu namorado vai se mudar para o Rio de Janeiro à trabalho, tornando a situação um pouco diferente. Ela vê o relacionamento a distância como uma maturidade proporcionada pela pandemia e enxerga esse impasse como um desafio, não como algo desesperador. O relacionamento íntimo do casal, também sofre com o isolamento “Mudanças são inevitáveis, então o que nos resta fazer é se adaptar, mesmo que seja difícil”.

Maria Eduarda a direita e seu namorado Caio a esquerda sentados juntos no sofá
Maria Eduarda e seu namorado Caio Mesquita em fevereiro de 2021

  A estudante de arquitetura Maria Eduarda Boratto e seu namorado já consideraram o fim da relação em tempos mais difíceis da quarentena em que eles quase não se viam, pois passavam longos períodos apenas com os familiares, mas com o tempo a ideia foi se dissipando.

O namoro de Boratto começou no fim de 2019, perto do início da pandemia, o que obviamente gerou mudanças na interação dos dois muito cedo na relação. O casal, que tinha o costume de sair e ir em festas com amigos, agora precisar limitar os encontros apenas aos dois dentro de casa, se divertindo com filmes e comida.

“Eu não comprava tanta comida antes da pandemia”, comentou Boratto em um tom brincalhão. Segundo ela, "com um pouco de esforço e comunicação é possível ter um relacionamento com esperanças de que dure até o fim da pandemia".

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