Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato a governador de São Paulo e líder no primeiro turno, acompanhou a apuração das urnas na casa de seu chefe de campanha, o ex-vice-governador Guilherme Afif Domingos, na Zona Oeste da capital.
Durante a coletiva de imprensa, Tarcísio agradeceu ao eleitorado paulista; “sempre fomos bem recebidos e vimos um entusiasmo com o projeto” e apontou que as projeções das pesquisas eleitorais foram contestadas e a realidade apresentou uma grande vitória da candidatura do atual presidente. Afirmou também que nunca havia criticado as urnas eletrônicas e que o resultado de Bolsonaro em São Paulo foi “extraordinário”.
Sobre o segundo turno, a campanha do candidato pelo partido Republicanos pretende atuar com prefeitos e trazer para esses a “garantia de que nenhum projeto vai ser descontinuado”; adicionou que, durante sua atuação no Ministério da Infraestrutura, buscou concluir obras que estavam inacabadas e conclui que “é essa a tranquilidade que queremos passar [para os prefeitos]”.
Quanto à sua candidatura ter superado o PSDB (Partido da Social Democracia do Brasil) dentro de São Paulo, o ex-ministro diz que “a população percebeu um esgotamento, há muito tempo o PSDB está no poder, isso cansa”, além de afirmar que sua campanha traz a novidade e a modernidade a São Paulo.
“A gente percebeu a força do presidente”, diz Tarcísio sobre o cenário no Senado após a conclusão das apurações, o que acabou “desfazendo algumas previsões que eram bem ruins para ele”. No Senado, o Partido Liberal de Bolsonaro elegeu 13 cadeiras, enquanto na Câmara, 99. O Republicanos de Tarcísio elegeu 41 cadeiras na Câmara dos Deputados.
Seu oponente, Fernando Haddad do PT (Partido dos Trabalhadores), analisou que a situação do voto útil é uma migração já concluída durante este primeiro turno e que não ocorrerá no segundo. O líder na corrida pelo Palácio dos Bandeirantes, entre risos de seus apoiadores, afirmou que “cada um acredita no que quer, eu acho que não é assim que vai funcionar”.