A equipe sueca tirou o favoritismo do Japão e eliminou a seleção, que até o momento era destaque nesta edição da Copa do Mundo, na madrugada desta sexta-feira (11). A equipe europeia fez 2 a 1, Amanda Ilestedt e Filippa Angeldhal marcaram para as suecas, e Honoka Hayashi diminuiu para as japonesas já no fim da partida. Agora a Suécia segue rumo ao primeiro título da competição, junto às demais seleções vivas no torneio. Com a eliminação das asiáticas, é confirmado que teremos uma campeã inédita, já que restaram apenas as seleções que nunca levantaram o troféu.
Sabia-se que o confronto contra as japonesas não seria nada fácil, mas as suecas começaram firme e foram as que mais criaram chances na primeira etapa. Enquanto a Suécia aproveitou das bolas paradas, as asiáticas mantiveram a bola no pé para administrar a partida e acelerar o ritmo do jogo, a fim de quebrar as linhas da defesa sueca. Apesar do Japão ter feito isso em outras partidas nesta Copa, o começo deste jogo foi diferente.
A Suécia pressionou o Japão muitas vezes e manteve a defesa sólida em todo o primeiro tempo. Com um futebol forte e inteligente, as suecas ficaram boa parte do tempo no campo adversário e chegaram ao gol pela primeira vez aos 24 minutos, após passe açucarado da lateral Bjorn para atacante Blackstenius, que ficou cara a cara com a goleira e de direita, chutou para fora, mas isso não desanimou.
Aos 31 minutos saiu o primeiro gol de uma jogada de bola parada. Depois de cobrança de falta na área, a goleira Yamashita espalmou, mas a sobra ficou com as suecas, que aproveitaram o bate e rebate dentro da pequena área até que a bola caiu nos pés de Ilestedt, que chutou forte para o fundo da rede. As suecas tiveram chance de ampliar o placar ainda no primeiro tempo, com uma bola na trave da capitã e artilheira da seleção, Kosovare Asllani, aos 41 minutos. Fim de primeiro tempo, 1 a 0.
Na segunda etapa, a Suécia continuou pressionando as japonesas e criou jogadas de perigo, principalmente nos cruzamentos característicos das suecas. Logo no início, após esse cruzamento venenoso, a bola bateu na mão de Fuka Nagano e, após revisão no VAR, a árbitra assinalou penalidade máxima, que acabou sendo convertida por Filippa Angeldal.
O jogo continuou com as duas seleções pressionando, a Suécia tentando matar a partida e o Japão tentando descontar para buscar o empate. Até que aos 73 minutos, Hinata Miyazawa foi derrubada na área pela sueca Madelen Janogy e foi marcado pênalti para as japonesas. Miyazawa foi para a cobrança e a bola explodiu no travessão. Aos 86 minutos, em cobrança de falta, Fujino acertou o travessão e a bola bateu nas costas da goleira Musovic, caindo milimetricamente na linha, salvando a Suécia de tomar um gol. Logo em seguida, num bate rebate na área, Hayashi marcou o gol japonês, porém já era tarde demais para buscar a reação. Fim de jogo, 2 a 1 e classificação sueca para as semifinais.
A seleção japonesa exibiu um desempenho esforçado, porém insuficiente para superar suas adversárias. A equipe japonesa demonstrou sua conhecida habilidade em controlar a posse de bola e construir jogadas através de toques precisos, refletindo sua abordagem de jogo caracteristicamente técnica. No entanto, a defesa japonesa enfrentou dificuldades em conter os avanços agressivos das jogadoras suecas, resultando em dois gols.
A capacidade de resposta das japonesas foi evidente quando conseguiram marcar um gol. Embora tenham mostrado momentos de brilho, a falta de eficácia na finalização e a vulnerabilidade defensiva acabaram por custar a eliminação da equipe japonesa do torneio.
As suecas novamente derrubaram mais uma forte seleção e mostraram que não vieram para passear nessa copa do mundo. Classificaram-se para as semifinais e se colocaram mais ainda como fortes candidatas ao título e com grandes condições de se tornarem campeãs, porém será necessário trabalhar o psicológico para não cometer os mesmos erros que foram cometidos em outras edições de Copa e em outros torneios importantes.
A Suécia irá jogar as semifinais contra a outra candidata ao título: a Espanha, que eliminou a forte seleção da Holanda.