Relações amorosas se consolidam na pandemia, mesmo à distância

Casais que começaram a se relacionar durante a pandemia ultrapassam perrengues e consolidam namora em tempos de isolamento
por
Kiara Elias
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05/05/2021 - 12h

Por mais que alguns relacionamentos amorosos tenham se encerrado, outros se consolidaram, como conta a estudante Maria Eduarda Sbrana que começou a namorar com João Moreno durante a pandemia.

Os dois se conheceram em Ubatuba, onde Sbrana passa as férias, por meio de amigos em comum, em novembro de 2020 acabaram ficando, mas de primeira não deu muito certo “de primeira nenhum dos dois gostou, só que aí nos encontramos de novo e acabamos ficando mais uma vez e dessa vez deu certo”, em janeiro o relacionamento ficou sério.

Sbrana mora em Santos e Moreno estuda e trabalha em São Paulo então os dois só se encontram em Ubatuba, quando não estão juntos fisicamente eles mantêm o contato diário “sinto falta dele quando estou em Santos, mas nos ligamos todo dia de noite quando ele volta do trabalho”.

Mesmo não gostando dessa distância entre ela e o namorado Sbrana diz que não se verem todo dia é bom, pois assim não tem como o namoro esfriar ou cair na rotina.

Outro caso é o relacionamento de Gabriela Tuzzolo e Vinicius Pierre que conseguiu se manter durante esse período de isolamento. Os dois se conheceram no colégio e começaram a ficar no 1º colegial, mas nada sério, no meio do ensino médio Tuzzolo fez um intercambio e quando retornou o casal voltou a ficar junto, o namoro só se firmou no 3º ano do colegial (2020).

Para Tuzzolo a parte mais difícil de namorar durante uma pandemia foi o fato de que por conta do momento ela não pôde viver o relacionamento que idealizou “eu sempre imaginei eu e meu namorado saindo pra comer, indo ao cinema, viajando juntos e a gente não poder fazer nada disso por conta da pandemia me frustrou”.

Em março desse ano o casal fez um ano de namoro, Tuzzolo confessa que eles achavam que depois de um ano as coisas já estariam melhores, porém, tiveram que comemorar a data em casa “jurava que um ano depois já estaríamos livres da covid, que iriamos fazer algo especial, mas não, a gente pediu comida e viu um filme, foi como um dia comum”.

Por outro lado, a parte boa, de acordo com a estudante, é ter sempre alguém que ela pode ligar caso esteja mal “eu acabei me afastando de muita gente, então ele acaba me ajudando muito a não surtar (risos)”. O casal se encontra pessoalmente apenas três vezes por mês, aos finais de semana, com a evolução da pandemia eles esperam poder se encontra mais vezes.

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