A aldeia e suas reflexões diáriasRio poluído pelo lamaçal do progressoNativa recolhendo lixo do desenvolvimentoTradicional banho de rio indígenaA indefinição da serraO terreiro e a dúvida pela manhãA cultura imortalizada "O futuro é o espelho do passado"
Nas profundezas da terra, onde o eco do tempo ressoa, a mineração emerge, e o rio Doce,
amargo se torna. Mas, na aldeia Krenak, existe uma serra,
Takukrak, onde dela, A lama, triste testemunha, da terra se desvela.
Em rios que já foram puros, agora corre um lamento,
A terra da mineração, um sinistro tormento.
Se espalha como sombras num crepúsculo sem fim,
Engolindo a pureza, rompendo a vida, apagando o brilho.
E a visão do terreiro, que sempre foi termômetro
Sobre o futuro ser bom ou mau
Infelizmente, a resposta é indefinida
Pela certeza do progresso sem uma busca pelo final.