Quinta-feira, 8 de setembro de 2022, veja os destaques do Resumo AGEMT:
- Atentado a vice-presidente da Argentina foi planejado, segundo documento judicial divulgado;
- Rainha Elizabeth II, a monarca mais longeva do Reino Unido, morre aos 96 anos;
- Sessão solene no Congresso, em comemoração ao Bicentenário da Independência, reúne presidentes do Senado, Câmara e STF, mas sem a presença de Bolsonaro;
- Eleições 2022: Bolsonaro faz campanha durante as comemorações do Bicentenário da Independência; candidatos reagem e acionam o TSE;
- Média móvel de óbitos por covid-19 nos últimos 7 dias diminui para 82.
Reinado de 90 anos
Morreu nesta quinta-feira (8) aos 96 anos, a Rainha Elizabeth II. A monarca faleceu no castelo de Balmoral, na Escócia.
A Rainha havia sido colocada em observação médica pela manhã, e seus quatro filhos e neto William foram imediatamente para o local.
O reinado da monarca foi o mais longevo da história do Reino Unido, durando 70 anos. Elizabeth II vinha sofrendo de problemas de saúde, em outubro do ano passado ela passou uma noite no hospital e em fevereiro deste ano foi diagnosticada com Covid-19, meses depois ela afirmou que ficou “muito cansada” após contrair o vírus.
Seu primogênito Charles, torna-se o rei e é o mais velho a assumir o trono. Ele será conhecido com Charles III e sua esposa Camilla torna-se rainha consorte.
Intimação
O atentado contra a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi planejado pelo brasileiro Fernando Andrés Sabag Montiel e sua namorada, de acordo com documento judicial divulgado.
Na terça-feira (6), Montiel foi intimado a dar mais detalhes sobre o depoimento dado na sexta-feira passada, contudo, nas duas audiências ele se negou a depor e disse que sua namorada “não teve nada a ver” com a tentativa de homicídio.
O indiciamento da juíza é provisório, e ela tem agora dez dias para decidir se processa ou não os acusados.
Presidente ausente
Nesta quinta-feira (8) uma sessão solene para celebrar o bicentenário da independência foi realizada no plenário da Câmara dos Deputados.
A cerimônia aconteceu após o tradicional desfile de 7 de setembro na Esplanada dos Ministérios. Apesar de ter confirmado a presença com antecedência, o presidente Jair Bolsonaro (PL) não compareceu.
Personalidades como Rodrigo Pacheco e Arthur Lira, presidentes do Senado e Câmara, respectivamente, compareceram ao evento o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux.
Além deles, o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo, e de Cabo Verde, José Maria Neves, também estiveram presentes.
Campanha velada
Nesta quarta-feira (7) os três candidatos melhor colocados nas pesquisas de intenção de voto juntos ao presidente Jair Bolsonaro (PL) repudiaram o mandatário por sua conduta nos atos relacionados ao dia da independência do Brasil, onde misturou os eventos cívicos com sua campanha eleitoral.
Pela manhã, durante discurso em Brasília, Bolsonaro repetiu ameaças veladas ao Judiciário, defendeu ações de seu governo, disse palavras de cunho machista e pediu votos. Mais tarde, no Rio de Janeiro, o presidente pediu votos novamente e atacou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Seu comportamento foi criticado por Simone Tebet (MDB), Ciro Gomes (PDT) e Lula.
"O presidente, ao invés de discutir os problemas do Brasil, tentar falar pro povo brasileiro como ele vai resolver os problemas da educação, da saúde, do salário mínimo, ele tenta falar de política e tenta me atacar", alegou Lula.
Já Ciro Gomes, afirmou que Bolsonaro transformou o evento cívico em um comício com verba pública.
Tebet, por sua vez, disse que "Brasil precisa de paz para poder olhar claramente para os problemas" e que o presidente cria "crises artificiais todos os dias".
O União Brasil, PDT, Rede Sustentabilidade e a Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) acionaram o Tribunal Superior Eleitoral contra o uso partidário feito pelo Chefe do Executivo no 7 de setembro.
Pandemia
De acordo com dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) o Brasil registrou 4.206 novos casos de COVID-19, e 85 mortes em decorrência da doença nas últimas 24 horas. A média móvel de óbitos nos últimos sete dias é de 82. No total, o país acumula 34.504.29 casos confirmados, e 684.722 óbitos por COVID-19.